Os tempos mudaram e o mundo evoluiu. Não somente a tecnologia e a automação nos surpreendem com novas descobertas, mas também o ser humano ascendeu, ficando mais exigente e conhecedor de muitas coisas que, num passado não muito distante, não se imaginava que fossem assim.
Nesses idos, era muito comum os clientes abrirem contas que eram anotadas em uma caderneta, pois eram pessoas conhecidas e fiéis. Conheciam-se as suas famílias, seu modo de viver, suas dores e até os chás que tomavam.
Nesses idos, era bom ser cliente e melhor ainda, ser vendedor. Mas, sabemos que, com a evolução, os clientes foram perdendo seus nomes e tornando-se números nas estatísticas de vendas de hipermercados, magazines e outros segmentos. Hoje, “A Dona Maria” só é chamada pelo nome quando o caixa da empresa solicita o cartão ou o talão de cheques para garantir o pagamento.
Foi então que, em menos de trinta anos, Os seres humanos, entrou num surto de nostalgia por grandes organizações, tentando resgatar o que, no passado, eram hábitos saudáveis de tratar os clientes como verdadeiros seres humanos. Porém, a caderneta de anotações, hoje, é substituída por cartões magnéticos, numa forma moderna e inteligente de facilitar as compras e a vida dos clientes.
A tecnologia, num primeiro momento, parecia ter condenado o esquecimento, a velha cordialidade que os antigos tinham como hábito. Entramos numa nova era em que os controles tecnológicos, nos permitem encantar as pessoas, em seus gostos e desejos, podendo, um cliente, ser atendido de forma rápida e sem os stress das filas, para isso basta um celular e uma conexão com a internet.
Um exemplo claro disso é de um cliente que se hospedou em um hotel com dores na coluna e solicitou um quarto no qual tivesse uma cama com colchão ortopédico. O hotel atendeu seu pedido, deixando o cliente satisfeito. Passados três anos, este cliente retornou ao hotel e, ao chegar na recepção e solicitar um quarto, foi surpreendido pelo atendente, que perguntou: “Você prefere uma cama com colchão ortopédico? ”
Vejamos que, se compararmos os antigos armazéns com os ultramodernos magazines de hoje mais a internet em nossos celulares. Muitos seres humanos ainda permanecem com a velha máxima dos velhos armazéns.
Até a próxima.