Há cerca de dois anos, o morador da localidade de Rio Vermelho, Nivaldo Martins, descobriu ser portador de catarata, doença caracterizada pela perda de transparência do cristalino e que pode levar à cegueira. A gravidade do problema ainda não era perceptível, mas tempos depois impediu o aposentado de renovar a carteira de habilitação. Com o diagnóstico do oftalmologista, seu Nivaldo decidiu procurar a Secretaria de Saúde de Irineópolis para marcar a cirurgia. Hoje, alguns dias após o procedimento, ele e outros sete pacientes retornaram ao hospital Rio do Testo, em Pomerode, para avaliar os resultados na reconsulta.
Esta já é a terceira vez que Irineópolis zera a fila de cirurgias da catarata. A ação foi possível graças ao empenho da equipe da secretaria de saúde e ao mutirão de Cirurgias Eletivas do governo do estado, que viabiliza a realização de consulta pré-operatória, exames, cirurgia e colírios para pacientes do Sistema Único de Saúde (Sus). “Fui bem atendido aqui e no hospital. Não tenho do que me queixar da saúde, quando minha mulher tirou a pedra da vesícula também foi bem atendida”, comenta seu Nivaldo, que comemora a melhoria na visão e aguarda ansiosamente para poder dirigir pelas ruas de Irineópolis.
Doença que interfere no cristalino dos olhos e torna a visão opaca e turva, a catarata tem uma evolução lenta e pode afetar primeiro um dos olhos e mais tarde o outro. Conviver com a doença não é algo fácil, pois os pacientes geralmente vêem as coisas de forma nublada, dificultando a realização de ações do cotidiano como dirigir, ler ou interpretar as expressões faciais das pessoas.