Stephen William Hawking, físico e pesquisador britânico, morreu aos 76 anos nesta quarta-feira , 14, em sua casa na Inglaterra. Hawking se tornou um dos cientistas mais conhecidos do mundo ao abordar temas como a natureza da gravidade e a origem do universo. Também foi um exemplo de determinação por resistir muitos anos à esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa.
A morte foi comunicada por sua família à imprensa inglesa. “Estamos profundamente tristes pela morte do nosso pai hoje”, disseram seus filhos Lucy, Robert e Tim. “Era um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos”, afirmaram em um comunicado. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Em 2014, sua história de vida foi contada no filme “A teoria de tudo”, que rendeu o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayner, que interpretou o físico no cinema.
O físico também se destacou por ser portador da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e ter sobrevivido à doença por décadas, seguindo com sua carreira. Por causa da ELA, em certo ponto, Hawking só conseguia mover um dedo e os olhos voluntariamente.
A cadeira de rodas e a crescente dificuldade para se comunicar não o impediram, no entanto, de continuar com suas pesquisas, já que sua capacidade intelectual permaneceu intacta.
Hawking usava um sintetizador eletrônico para falar. A voz robótica produzida pelo aparelho para expressar suas ideias acabou se tornando não só uma de suas marcas registradas como foi constantemente ouvida e respeitada no mundo todo.
Para produzir sua “fala”, o físico formava as palavras em uma tela com o movimento dos olhos, também usado para movimentar sua cadeira de rodas.