O que fazer quando um evento inesperado põe em risco a segurança de dados ou a continuidade do trabalho de uma instituição? Desastres naturais, falta de energia elétrica, entre outros acontecimentos podem pôr em risco os serviços oferecidos. Para que isso não aconteça, o IFSC criou o seu Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios (SGCN), um conjunto de normas e estratégias para garantir a continuidade de serviços essenciais.
Em dezembro de 2018, foi publicado, no site do IFSC, o documento “Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios de Tecnologia da Informação e Comunicação (SGCN – TIC)”, que contém todas as normas e orientações sobre como agir em caso de interrupção de serviços de TI, bem como garantir a segurança dos dados.
O documento é ainda dividido em quatro planos menores, que são o Plano de Contingência, o Plano de Continuidade Operacional, o Plano de Recuperação de Desastres e o Plano de Administração de Crises. Cada um deles prevê as condições de ativação do plano, responsabilidades, ações, entre outros, a serem realizados em casos de desastre.
Segundo o coordenador de Governança de TIC, Farleir Minozzo, o IFSC é um dos primeiros IFs a implantar esse sistema, uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU) para os órgãos públicos. Para isso, a equipe de Tecnologia de Informação e Comunicação do IFSC passou por diversos treinamentos.
No final do ano passado, a equipe de TIC da Reitoria visitou as Coordenadorias de TIC de todos os câmpus. “Encerramos um ciclo de visitas às CTICs dos câmpus em quatro regiões, com o objetivo de alinhar estratégias para elaboração do PDTI e também apresentar algumas iniciativas da Coordenação de Governança de TI implantada este ano”, destaca Farleir. A apresentação do SGCN – TIC também fez parte da pauta dos encontros.
Além disso, na passagem por Chapecó, a equipe visitou a UnoChapecó e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) para conhecer iniciativas de software, hardware e data center.