Estou endividado, o que devo fazer para mudar minha realidade?

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Há algumas semanas, aguardando o meu voo em uma sala de espera, conheci um rapaz que ocupa um cargo de gestão em uma grande empresa no Brasil, certamente sua remuneração não é baixa. Após um bom tempo de conversa, após lhe responder com o que trabalho – citando assim meus livros, ele acabou me confidenciando seu endividamento. Não demorou muito para ele me fazer a pergunta que escuto com uma certa frequência; Estou endividado, o que devo fazer para mudar minha realidade?

Dado ao número de vezes que já me fizeram este mesmo questionamento, tentei democratizar o máximo da minha resposta, na tentativa das informações serem efetivamente consideradas e aplicadas, gerando assim o resultado esperado. Dito isso, também é preciso considerar que não existe mágicas, é preciso sim fazer sacrifícios, fazendo o dever de casa bem feito.

Como discorro todos detalhes e miúças deste caminho em meu livro “Rico Pobre – A Diferença Não é o Dinheiro”, vou apresentar aqui algumas ações que deverão ser fundamentalmente realizadas e aplicadas nesta primeira etapa;

Toda família deverá estar envolvida nesta causa, do contrário certamente não haverá resultados reais. É preciso mapear, registrar, relacionar toda e qualquer dívida, despesa, conta, também registrar todos os ganhos; salários, dinheiro que entra na família ou para família. Se você não quiser fazer isso em um aplicativo de celular, não há impedimento para fazer estes registros em um caderno, podendo dividir em colunas. Colunas de ganhos e colunas de despesas. À partir desta etapa, lembre-se de registrar sempre todos os gastos.

Caso a família esteja endividada, é preciso identificar as contas com as maiores incidências de juros, aquelas contas com maiores juros. São estas contas que você precisará eliminar ou negociar o mais breve possível. Nesta ordem de juros – do maior para o menor, inicie as negociações para pagamento, considerando também o grau de importância de cada uma delas.

Após liquidar suas dívidas, é necessário fazer um orçamento familiar. Como? Pegando a somatória dos ganhos da família e dividindo por cada categoria de gastos, exemplos; qual valor será destinado ao financiamento (seja de um carro ou outro bem), mercado, luz, água, gasolina, lazer, etc. Uma regra seria algo em torno de 70% para despesas mensais, 20% lazer e 10% guardar (aplicar).

Sim, eu sei, você vai me dizer que a conta não fecha já na divisão do orçamento para cada fim! O que fazer? Mudar seu padrão de vida. Mas isso geralmente é o que a maioria não se submete, dado à isso que a maioria encontrasse endividada.

É preciso sacrifícios, sem isso, não haverá resultados. É preciso mudar crenças e hábitos. Em meu livro digo que ser rico é mais sobre ser do que sobre ter. Ser mais determinado, disciplinado, ser mais comprometido, pontual, organizado, focado. E assim, consequentemente você terá mais…

Após organizarmos nossas contas, compreendermos o nosso custo mensal de vida e iniciarmos um orçamento familiar com objetivo de limitar e seguir o determinado, precisamos juntar o equivalente a um ano de despesa mensal. Somente após esta fase, será possível seguirmos para as próximas etapas que nos guiarão para a real riqueza. Todo este passo à passo detalho em meu livro.

CarlosAir
É Autor do best-seller “Rico Pobre A Diferença Não é o Dinheiro”. Obra doada para as escolas púb
Autor da obra; “Empreender – Não é Sobre Quem Tem Mais Talento, é Sobre Quem Tem Mais Fome”. Livro doado para a Secretaria de Educação e Secretaria de Indústria e Comércio de Paranaguá/PR, para distribuição gratuita, assim contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico da região. E autor da mais recente obra; “Para Conquistar o SIM, Elimine o Não – O Game da Barganha”. É também Colunista de Finanças Pessoais e Empreendedorismo doAmigos do HC – no programa CEDIVIDA.

 

 

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