Fiquei pensando no que escrever hoje nesta coluna e me deparei com um tema interessante que acredito que interessa a todos.
Todo mundo está prestando atenção na reta final da campanha política deste ano e o Brasil seguiu rumo à deriva…
Fez um pouco de água, dólar subiu, combustíveis, pãozinho, entre outros subiram juntos, e agora que o barco deu uma equilibrada outra vez, pessoal da Petrobrás nem pensa em baixar o combustível, muito menos o pão baixou nas padarias.
O que quero dizer é que não haverá mudança se não houver comprometimento, responsabilidade, fiscalização e principalmente atitude por parte da população, que aceita tudo de boa.
Olhem o que aconteceu na argentina esta semana. Greve geral, motivos parecidos com os que temos aqui, mas o problema é que hoje ninguém mais convoca uma greve aqui, ou na Argentina, que não seja para atender seus próprios interesses.
A América Latina não é mais a mesma.
Então enquanto não houver uma preocupação coletiva à frente dos movimentos que cobram mudanças, não alcançaremos nada melhor do que temos hoje.
Quero dizer, o país inteiro está preocupado com a polarização da campanha eleitoral para presidente, mas ninguém se preocupa em buscar uma alternativa para que o coletivo ganhe. Ninguém está preocupado com o rombo da previdência. Ninguém está interessado na segurança pública. Muito menos na melhoria dos índices da educação. E quem dirá na qualidade do atendimento de saúde que recebemos.
Os discursos bonitos, montados por marqueteiros, dão a entender que o candidato sabe exatamente o que fazer, mas os últimos governos deixaram o país tão amarrado, mas tão amarrado, que vai demorar mais uns 20 anos para alguém conseguir desatar estes nós. Se conseguir, é claro!!!