Em época de desinformação e inversão de valores, o Cineclube é uma formiguinha fazendo um trabalho honesto e sutil. Em um ambiente hostil e caótico em que vive a situação cultural tupiniquim o Agulheiro 310 enfrenta com hombridade a fúria da locomotiva desgovernada. Em meio aos assassinos com facas e o assassinado desprotegido, o julgamento é o reflexo da moribunda inteligência tupiniquim.
Ainda que o bandido transfigurado em falso herói que comanda uma multidão de marionetes seja mais importante do que a expressão angelical da Bela Janet Gaynor com que “Aurora (1927)” nos presenteou, ainda que um crápula encarcerado emocione mais do que o amor do Quasimodo (Corcunda De Notre Dame 1939), é triste ver um tirano Sacarface (1932) arrancando a dignidade de milhões de pessoas e ser carregado nos braços por uma dezena de Nosferatu (1922). O cinema vive febril com a doença panfletária do desejo mórbido de morar em Alphaville (1965).
Para outros o importante é denegrir e mentir garantindo assim os louros universal da boçalidade como condição necessária para ingressar no círculo da “Intelligentsia” tupiniquim. Para alguns o Cineclube Agulheiro é o anti-héroi contra toda essa parafernalha “cultural” que emana da miseria humana.
O Cineclube Agulheiro, como uma formiguinha esforçada e que acredita na cultura sem a maquiagem maquiávelica que tantos “Vampiros de Alma (1956)” utilizam para panfletar em prol de interesses do “Drácula (1931)” acorrentado na cela gélida e escura, vem trabalhando duro no cenário cultural de Porto União da Vitória fazendo a Cultura acontecer quinzenalmente.
E nesse sábado, 27, às 20h, o Cineclube Agulheiro apresenta Halloween (1978) clássico do cinema de horror, precursor dos filmes com serial killers, introduzindo e imortalizando mais um psicopata no cinema. John Carperter nos leva para outra dimensão, que por poucas horas, vamos viver e correr os riscos junto com outros personagens.
Sou a Karine Lima, gostei muito do seu artigo tem muito
conteúdo de valor parabéns nota 10 gostei muito.