CIDADE INOVADORA

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União da Vitória tem uma lei que trata especificamente de Inovação. A Lei Municipal 4885/ 18 de agosto de 2020, mais conhecida como Lei da Inovação de União da Vitória busca estabelecer políticas públicas de incentivo e apoio às ações de inovação, além de estimular a instalação, o desenvolvimento, a competitividade e o aumento de produtividade das empresas e organizações.
Para isso a Lei facilita o fortalecimento e a ampliação da base técnico-científica e inovadora existente no Município, com o objetivo de criar novos empregos e renda, mediante o aumento e a diversificação das atividades econômicas que tenham por base a geração de inovação e aplicação de conhecimento técnico e científico.
Hoje a Lei já permite que o município contrate empresas para assessorar, treinar, promover consultoria, além de firmar convênios com outras instituições de cunho tecnológico para fomentar o surgimento, fixação e desenvolvimento de empresas de base tecnológica (EBT) e Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTI) em União da Vitória.
A criação do Conselho Municipal de Apoio à Inovação e Tecnologia (CMAIT), órgão colegiado, composto por representantes do Poder Público Municipal, das Comunidades Científica e Tecnológica, das Classes Empresariais e das Entidades Civis, é o primeiro passo para a atribuição de orientar e controlar a atuação do município em favor do desenvolvimento das atividades de inovação, inclusive a tecnológica.
Para o Conselho foram convidados pelo município as seguintes entidades:
ACEUV, CDL, ATEMA, SEBRAE, COMITÊ TERRITÓRIO IGUAÇU, OBSERVATÓRIO SOCIAL, SENAC, SENAI, SINDICATO PATRONAL DO COMÉRCIO, SINDICOUNIÃO, IFPR, UNIUV, UNESPAR e UNIGUAÇU.
Como já escrevi nesta coluna, este trabalho de fomento à inovação é um trabalho ‘formiguinha’, que começou lá atrás e vem amadurecendo mesmo apesar da pandemia. É preciso agora que outros setores da nossa sociedade e principalmente a classe política de toda a região, abracem este trabalho, abram portas, ofereçam apoio para que possamos fazer em cinco, no máximo 10 anos, aquilo que outras regiões demoraram mais de 25 anos para alcançar.
Gente capacitada para isso temos.

R$ 120 BI
O Paraná atraiu em três anos mais de R$ 120 bilhões em investimentos privados no setor industrial. O problema é que aqui na nossa região não chegou quase nada… Entre as 32 indústrias que se instalaram no Estado no período estão a maior maltaria (Ponta Grossa) e a maior fábrica de queijos do País (São Jorge D’Oeste), a maior fábrica de salsichas e empanados do mundo (Rolândia), o maior frigorífico da América Latina (Assis Chateaubriand) e ampliações nas plantas de empresas multinacionais, como Klabin, Volkswagen, Renault, Gazin, Boticário, além da expansão de cooperativas agrícolas. Falta força política pelo jeito…

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