Felicidade não é a ausência de conflitos. Mas a habilidade de lidar com eles

340 views
5 mins leitura

A felicidade, se definida em seus verdadeiros termos, é na verdade um estado de escolha. Depende de nós mesmos se queremos trabalhar duro e alcançar nossos objetivos e, eventualmente, ajudar-nos a nos sentirmos melhores ou apenas nos deixarmos entregues ao nosso destino, na tentativa de sobrevivermos à tempestade.

Não devemos ter medo dos nossos problemas, aceitando uma vida pacífica. A realidade é muito dura e complicada daquilo que realmente entendemos que seja. É importante saber que nunca devemos estagnar o padrão de pensamento excessivo por causa de fracasso ou decepção. Os fracassos são os trampolins do sucesso. Eles não apenas nos tornam sábios, mas também nos fornecem as táticas básicas de sobrevivência. Devemos reconhecer os nossos problemas e tentar sempre descobrir como lidar com eles de forma eficaz e no menor tempo possível. Devemos também coletar informações do nosso passado e dos nossos erros. Isso nos dará uma melhor compreensão do presente e também ajudará as coisas a nos favorecerem. Diz que a tristeza não é o oposto da felicidade, mas na verdade a ausência dela. As pessoas deveriam ter coragem e fé em si mesmas…

Quanto a lidarmos com conflitos; muitos de nós aprendemos que “vencer é tudo”. Às vezes, a resposta mais inteligente para um problema é, de fato, ignorá-lo. Ou deixar a outra pessoa fazer o que quer. Se o problema não é significativo, por que considerá-lo? Você não precisa necessariamente defender sua posição (ou mesmo assumir uma) em tudo.

Às vezes, nossa resposta natural durante uma discussão é deixar que emoções como raiva e frustração assumam o controle, mas isso raramente resulta em uma resolução. Seu tom de voz é muito importante em uma conversa, por isso é importante manter a calma ao resolver um conflito. Embora possa ser difícil manter o equilíbrio durante um desentendimento, é necessário para não agravar o problema.

É uma boa ideia esperar findar e aguardar um determinado tempo da discussão inicial antes de iniciar outra conversa. No calor do momento, é fácil que suas emoções assumam o controle e digam coisas que você não quer dizer e que certamente se arrependerá. Em vez disso, reserve algum tempo para que suas emoções passem antes de pular imediatamente para a resolução do conflito. Dessa forma, você e a outra parte podem reservar um tempo para refletir sobre o desacordo e pensar criticamente sobre o que aconteceu e por quê. Você deve se sentir calmo e sereno ao entrar na resolução de conflitos e certificar-se de organizar seus pensamentos com antecedência para saber exatamente o que dizer e como dizê-lo.

 

CarlosAir
É Autor do best-seller “Rico Pobre A Diferença Não é o Dinheiro”. Obra doada para as escolas púb
Autor da obra; “Empreender – Não é Sobre Quem Tem Mais Talento, é Sobre Quem Tem Mais Fome”. Livro doado para a Secretaria de Educação e Secretaria de Indústria e Comércio de Paranaguá/PR, para distribuição gratuita, assim contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico da região. E autor da mais recente obra; “Para Conquistar o SIM, Elimine o Não – O Game da Barganha”. É também Colunista de Finanças Pessoais e Empreendedorismo doAmigos do HC – no programa CEDIVIDA.

Quando menos é mais

483 views
7 mins leitura

Você já parou para pensar em como os impostos afetam o nosso dia a dia? Seja no preço do pãozinho na padaria ou no valor daquele smartphone novo, os tributos estão sempre lá, muitas vezes escondidos, mas impactando diretamente o nosso bolso. Mas será que aumentar os impostos sempre significa mais dinheiro entrando nos cofres do governo? Acredite ou não, a resposta pode ser não!

É aqui que entra a famosa Curva de Laffer, um conceito econômico que pode parecer complicado à primeira vista, mas que vamos explicar de maneira bem tranquila. Imagine uma curva em forma de sino que mostra a relação entre a taxa de impostos e a arrecadação do governo. No início, ao aumentar a taxa de impostos, a arrecadação também aumenta. Até aí, tudo bem. Mas chega um ponto em que, se o governo continuar aumentando os impostos, a arrecadação começa a cair. Estranho, né?

Isso acontece porque taxas muito altas desestimulam as pessoas e empresas a trabalharem ou investirem, ou até as incentivam a buscar alternativas para pagar menos impostos, como a sonegação ou a informalidade. Ou seja, o governo acaba dando um tiro no pé: ao tentar arrecadar mais, acaba arrecadando menos.

 

Estados Unidos na era Reagan

Nos Estados Unidos, na década de 1980, o presidente Ronald Reagan implementou uma série de cortes significativos nas alíquotas de impostos, especialmente nas faixas mais altas de renda. As taxas máximas de imposto de renda caíram de 70% para 28%. A ideia era simples: reduzir os impostos para estimular a economia, aumentar a produção, o emprego e, consequentemente, a arrecadação.

E o que aconteceu? A economia americana experimentou um período de forte crescimento, conhecido como “Reaganomics”. A arrecadação total do governo federal aumentou de cerca de **517 bilhões de dólares em 1980 para mais de 1 trilhão de dólares em 1990**. No entanto, é importante notar que, apesar do aumento na arrecadação, o déficit orçamentário também cresceu significativamente devido ao aumento nos gastos públicos, especialmente em defesa.

Rússia e a taxa única de imposto

Outro caso interessante é o da Rússia. Em 2001, o país enfrentava problemas sérios de evasão fiscal e baixa arrecadação. A solução? Implementar uma taxa única de imposto de renda de 13%, simplificando o sistema tributário e reduzindo as alíquotas. Muita gente achou arriscado, mas os resultados foram surpreendentes.

A arrecadação de impostos aumentou significativamente nos anos seguintes. Em 2004, apenas três anos depois, a receita fiscal quase dobrou em relação a 2000. A simplificação do sistema e a redução das alíquotas incentivaram os contribuintes a declararem seus rendimentos corretamente, diminuindo a evasão fiscal e aumentando a base tributária.

Reino Unido e a redução de impostos

Vamos adicionar mais um exemplo à nossa lista: o Reino Unido na década de 1980, sob o governo de Margaret Thatcher. Conhecida por suas políticas econômicas liberais, Thatcher reduziu a taxa máxima de imposto de renda de 83% para 60% em 1979, e posteriormente para 40% em 1988.

Essas mudanças visavam incentivar o investimento e a produtividade. O resultado? O Reino Unido experimentou um período de crescimento econômico e a arrecadação tributária aumentou em termos reais. Além disso, houve uma queda na taxa de desemprego e uma revitalização de setores importantes da economia britânica.

E o Brasil nessa história?

Aqui no nosso querido Brasil, a carga tributária é tema constante de debates e, muitas vezes, de dor de cabeça para os cidadãos e empresas. Com uma das cargas mais altas entre os países emergentes e um sistema considerado complexo, não é raro ouvirmos falar sobre a alta informalidade e a sonegação fiscal.

Será que estamos no ponto da Curva de Laffer em que aumentar impostos não traz mais benefícios? Alguns especialistas acreditam que sim. A complexidade do sistema tributário brasileiro e as altas alíquotas podem estar desestimulando investimentos e o crescimento econômico.

Recentemente, discussões sobre reforma tributária têm ganhado força. A ideia é simplificar o sistema, talvez até reduzir algumas alíquotas, na esperança de estimular a economia e, quem sabe, aumentar a arrecadação no longo prazo. Um sistema tributário mais simples e justo pode incentivar empresas e indivíduos a cumprirem suas obrigações fiscais, reduzindo a informalidade e a evasão.

A Curva de Laffer nos mostra que, em se tratando de impostos, nem sempre mais é mais. Encontrar o equilíbrio é um desafio e tanto, mas essencial para garantir que o governo tenha recursos sem sufocar a economia. Enquanto isso, seguimos acompanhando e torcendo para que as mudanças tributárias no Brasil tragam um pouco de alívio para o nosso bolso e um impulso para o país crescer.

 

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
4traderinvest.com.br
41 9 9890 9119

Churrasco mais caro: preços das carnes devem disparar até o final do ano

395 views
3 mins leitura

Os preços da carne bovina no Brasil devem sofrer disparada até o final do ano em todo o país. Em setembro, o preço da proteína subiu 2,97%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi impulsionada por fatores como o clima seco, a falta de chuvas e queimadas em diversas regiões, que afetam diretamente a oferta de carne no país.

No atacado, os preços já estão pesando no bolso do consumidor, e essa pressão deverá alcançar em breve o varejo, alterando inevitavelmente os padrões de consumo da população brasileira. O contra-filé foi o corte com maior elevação no mês passado, subindo 3,79%, seguido por carne de porco, patinho e costela, que tiveram aumentos de cerca de 3%.

A arroba do boi gordo, que estava em R$ 249,65 no inicío do ano , fechou setembro em R$ 255,45, um aumento de 2,32%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A tendência de alta, observada com mais intensidade em outubro, afeta diferentes regiões do Brasil e deve continuar pressionando o mercado.

Além disso, as exportações de carne bovina in natura estão aquecidas. De janeiro a setembro, o volume exportado cresceu 30% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea. O cenário contribui para a manutenção da alta dos preços no mercado interno, agravado pela baixa oferta de animais prontos para o abate, uma consequência do tempo seco e da falta de pasto.

Com a virada de ciclo do boi gordo, a expectativa é de um menor abate de bovinos, o que vai resultar em uma disponibilidade reduzida de carne bovina no mercado brasileiro. Logo, os preços devem seguir em alta e com tendência de novos reajustes.

A redução na oferta de carne bovina pode fazer com que consumidores, sem outras alternativas, busquem ofertas mais acessíveis, como ovos, carne de frango e suína. Ainda assim, uma demanda maior por essas opções também pode provocar elevações nos preços dessas proteínas.

V CONGRESSO BRASILEIRO DA GUERRA DO CONTESTADO

758 views
1 min leitura

Com organização do #IFPRUnião e da @unesparuvoficial, será realizado, dos dias 23 a 26 de outubro, o V Congresso Brasileiro da Guerra do Contestado, com o tema “110 anos da Guerra Insepulta do Brasil – Dos “Mandamentos da Natureza” da sociedade sertanejo-cabocla, a relação espaço-tempo na Geografia”.
O evento contará com exposição artística, palestra, mesa-redonda e apresentação de trabalhos.
A abertura do congresso, marcada para às 16h da quarta-feira (23), será realizada na inauguração da exposição com fotografias e objetos da Guerra do Contestado, com o tema “Contestado: 110 anos do massacre insepulto: frações e imagens do sertão caboclo”, no #IFPRUnião

ASSEMBLEIA APROVA PROJETO DE LEI QUE PROPÕE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM FIBROMIALGIA

252 views
2 mins leitura

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o projeto de lei 546/2021 que propõe a criação da Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia. A medida foi aprovada em primeira discussão na sessão plenária desta quarta-feira (16) e representa um importante avanço para o reconhecimento e apoio aos portadores dessa condição de saúde.
“Defender os direitos das pessoas com fibromialgia é essencial para garantir dignidade, respeito e qualidade de vida. Os portadores dessa doença, em sua maioria mulheres de 30 a 55 anos, enfrentam desafios diários. Nosso compromisso é assegurar que essas limitações sejam reconhecidas em todas as esferas”, afirmou a deputada Cristina Silvestri (PP), que assina a proposição ao lado da deputada Marcia Huçulak (PSD) e dos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Bazana (PSD). A fibromialgia, reconhecida no Catálogo Internacional de Doenças desde 2004, sob o código CID-10 M79.7, é uma doença crônica e multifatorial que causa dores generalizadas.
Se o projeto se tornar lei, as pessoas com fibromialgia terão direito a fila prioritária em órgãos públicos e privados e a vagas preferenciais de estacionamentos. A proposta também permite que o Poder Executivo crie centros de referência para tratamento multidisciplinar dos fibromiálgicos.
As diretrizes da Política Estadual ainda incluem atendimento multidisciplinar, participação da comunidade na formulação de políticas públicas, disseminação de informações relativas à doença, incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados e estímulo à inserção da pessoa com fibromialgia no mercado de trabalho. Além disso, a medida busca fomentar a pesquisa científica sobre o tema.

Panorama de Mercado

261 views
7 mins leitura

Brasil prepara pacote de medidas para revisar despesas ainda em 2023

O governo federal está finalizando um pacote de medidas destinado à revisão de gastos públicos, com previsão de apresentação ainda neste ano. Conforme informações veiculadas na imprensa, o plano poderá incluir alterações em programas como seguro-desemprego, abono salarial, Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) e benefícios temporários da previdência social. Também está em pauta o fim dos supersalários no setor público.

Embora não haja uma data definida para o anúncio oficial, a intenção é encaminhar as medidas ao Congresso Nacional após as eleições municipais. A revisão das despesas obrigatórias é considerada essencial para manter o limite de gastos estabelecido pelo arcabouço fiscal. O crescimento acelerado dessas despesas pode reduzir o espaço para gastos discricionários de custeio e investimento, comprometendo a manutenção das regras fiscais em vigor.

Cenário Internacional

Economia dos EUA demonstra resiliência e mercado ajusta expectativas para taxa de juros

Nos Estados Unidos, as vendas no varejo registraram um aumento de 0,4% em setembro em relação a agosto, superando as expectativas e indicando a resiliência do consumo das famílias. Por outro lado, a produção industrial decepcionou ao apresentar uma contração de 0,3% na comparação mensal, resultado influenciado por questões climáticas e greves no setor aeronáutico. No mercado de trabalho, os pedidos de seguro-desemprego totalizaram 242 mil na semana passada, abaixo do esperado, após uma surpresa negativa na leitura anterior.

Diante desse conjunto de indicadores, o mercado passou a majoritariamente esperar uma manutenção ou possível aumento na taxa de juros na próxima reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), marcada para novembro, alinhando-se às projeções de diversos analistas.

China apresenta baixa inflação e crescimento econômico moderado

Na China, a inflação ao consumidor recuou de 0,6% em agosto para 0,4% em setembro na variação acumulada em 12 meses, ligeiramente abaixo das previsões. A inflação ao produtor também diminuiu, passando de -1,8% para -2,8%, o nível mais baixo desde março.

Em relação à atividade econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre de 2023. Na comparação com o mesmo período de 2022, a economia chinesa expandiu 4,6%, ainda abaixo da meta anual de crescimento de 5%. No entanto, os dados de setembro superaram levemente as expectativas. As vendas no varejo aumentaram 3,2% em relação a setembro de 2022 (expectativa: 2,5%), enquanto a produção industrial cresceu 5,4% (expectativa: 4,6%). No acumulado do ano até setembro, os investimentos em ativos urbanos cresceram 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de desemprego também recuou, passando de 5,3% em agosto para 5,1% em setembro. Por outro lado, conforme já antecipado pelo mercado, os investimentos imobiliários caíram mais de 10% no acumulado do ano.

Em síntese, esses resultados confirmam um cenário de demanda doméstica relativamente fraca e riscos crescentes de deflação, apesar dos esforços contínuos do governo chinês para reverter essa tendência. O mercado aguarda detalhes adicionais sobre o pacote de estímulos recentemente anunciado para ajustar suas projeções de crescimento nos próximos trimestres. A expectativa é de uma aceleração da atividade econômica no curto prazo.

Mercado de Ações

Nesta semana, o Ibovespa registrou alta de 0,4% em reais, mas caiu 0,4% em dólares, fechando aos 130.499 pontos. As atenções dos investidores permaneceram voltadas para o cenário fiscal. No início da semana, o mercado reagiu positivamente à possibilidade de uma revisão de despesas por parte do governo. Porém, os ativos sofreram pressão após a notícia de uma proposta para um novo tratamento de empresas estatais dependentes da União, o que poderia abrir espaço para o limite de gastos.

A China divulgou uma série de dados de atividade econômica que, em geral, superaram as expectativas, embora o PIB ainda esteja abaixo da meta de 5%. Nos Estados Unidos, os resultados do terceiro trimestre de 2023 têm sido sólidos até o momento. Das 72 empresas do S&P 500 que já divulgaram seus balanços, 76% superaram as estimativas de lucro por ação, com uma surpresa positiva de 6,2%, segundo dados da Bloomberg.

O principal destaque positivo da semana foi a Marfrig (MRFG3), que registrou alta de 14,6%, impulsionada por expectativas favoráveis em relação aos resultados do terceiro trimestre de 2023 para o setor de frigoríficos e após receber recomendação de compra de um banco de investimentos. No lado negativo, a PetroReconcavo (RECV3) caiu 6,0%, refletindo a queda de 7,4% no preço do petróleo Brent ao longo da semana.

FONTE: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-semanal-da-bolsa-ibovespa-sobe-04-na-semana-ainda-pressionado-por-preocupacoes-fiscais/ https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-estimulos-adicionais-na-china-e-corte-de-juros-na-europa/

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
4traderinvest.com.br
41 9 9890 9119

ALANIS MORISSETTE CONFIRMA SHOW EM CURITIBA. CONFIRA QUANDO E ONDE SERÁ

122 views
2 mins leitura

Nesta segunda (21), a cantora e compositora Alanis Morissette, sete vezes vencedora do GRAMMY®, anunciou a sua turnê mundial de 2025 e Curitiba está na rota. Esta série de shows pelo Reino Unido, Europa e América do Sul, segue a bem-sucedida Triple Moon Tour com 35 datas na América do Norte neste verão, que vendeu mais de meio milhão de ingressos e lotou todos os locais. A artista se apresenta em Curitiba, no dia 30 de março de 2025, na Pedreira Paulo Leminski.
Nesta quarta (23), clientes Santander Select e Private, portadores dos cartões Unique Infinite; Santander Unlimited Infinite; Decolar Santander Infinite; GOL Smiles Santander Infinite; American Express®️ Gold Card Santander; American Express®️ Platinum Card Santander; American Express®️ Centurion Card Santander; Santander Unique Black; Santander Unlimited Black; Santander / AAdvantage®️ Black, poderão comprar os ingressos em pré-venda exclusiva, com parcelamento em até 5 vezes sem juros. Já a pré-venda para os demais clientes do banco acontece no dia 24 de outubro. Neste caso, todos os cartões são elegíveis, exceto os de viagens e PJ.
O público geral poderá comprar a partir de 25 de outubro e parcelar com cartão em até 3 vezes sem juros ou de 4 vezes a 8 vezes com juros.
Tanto na pré-venda quanto na venda geral os ingressos estarão disponíveis a partir das 10h pelo site www.ticketmaster.com.br e a partir das 11h nas bilheterias oficiais (sem taxa de serviço). Será permitido comprar até seis ingressos por CPF, limitados a duas meias-entradas.
VIP: A turnê também oferecerá uma variedade de pacotes VIP e experiências diferentes para os fãs levarem sua experiência de show para o próximo nível. Para mais informações, visite alanis.com.
A turnê no Brasil é apresentada pelo Santander Brasil; tem Heineken como patrocinadora oficial e apoio do Esfera; A realização é da Live Nation Brasil. Para obter mais informações, visite www.livenation.lat.

Crescimento Econômico Patrocinado

437 views
7 mins leitura

O crescimento econômico nem sempre é sinônimo de saúde fiscal ou prosperidade duradoura. Em diversas ocasiões, economias florescem rapidamente, impulsionadas por políticas públicas expansionistas, com o aumento dos gastos governamentais. Contudo, essas fases de crescimento podem ser o prenúncio de grandes crises, especialmente quando baseadas em desequilíbrios fiscais. Um exemplo clássico desse cenário foi o colapso econômico da Grécia na década de 2010, e um paralelo importante pode ser traçado com o que ocorreu no Brasil durante o governo Dilma Rousseff (2011-2016) e as políticas adotadas no cenário brasileiro atual.

 Caso Grego: Crescimento Insustentável e Colapso

Nos anos 2000, a Grécia experimentou um período de crescimento econômico robusto após sua entrada na Zona do Euro. Com a adesão à moeda comum, o país teve acesso a crédito barato, facilitando a ampliação dos gastos públicos e investimentos em infraestrutura. No entanto, os desequilíbrios fiscais se agravaram, com sucessivos déficits e uma dívida pública crescente. A crise financeira global de 2008 expôs a fragilidade do modelo de crescimento grego, levando o país à beira da insolvência em 2010. Com a impossibilidade de rolar suas dívidas, a Grécia teve que recorrer a resgates internacionais, implementando políticas de austeridade que resultaram em severas contrações econômicas e sociais.

O Governo Dilma e o Crescimento Insustentável no Brasil

No Brasil, uma situação semelhante pode ser observada durante o governo Dilma Rousseff. No início de seu mandato, o país ainda colhia os frutos de uma década de crescimento econômico impulsionado pelo boom das commodities e políticas de expansão do crédito. Contudo, em resposta à desaceleração da economia mundial e ao esgotamento desse ciclo de crescimento, o governo adotou uma série de medidas intervencionistas para estimular a economia.

Essas políticas, que ficaram conhecidas como “Nova Matriz Econômica”, incluíram a ampliação dos gastos públicos, controle de preços de energia e combustíveis, desonerações fiscais e crédito subsidiado. Embora essas ações tenham mantido a atividade econômica em crescimento no curto prazo, elas ampliaram significativamente o déficit fiscal e a dívida pública. Em 2014, o crescimento econômico estagnou, e o Brasil mergulhou em uma recessão profunda a partir de 2015. A deterioração fiscal foi acompanhada pela perda do grau de investimento, inflação crescente e aumento da dívida pública.

Comparações com a Grécia e o Cenário Atual

Os paralelos entre a Grécia e o governo Dilma são evidentes. Ambos os países buscaram manter o crescimento econômico por meio do aumento dos gastos públicos e políticas de estímulo, sem considerar a sustentabilidade fiscal de longo prazo. No caso grego, o resultado foi a falência e um longo período de austeridade. No Brasil, o final do governo Dilma foi marcado pela recessão mais severa em décadas e pela necessidade de reformas urgentes para estabilizar as contas públicas.

Atualmente, o Brasil enfrenta um desafio semelhante. Após a crise provocada pela pandemia de COVID-19, o governo federal adotou políticas de estímulo econômico, como o auxílio emergencial e o aumento dos investimentos públicos. Isso ajudou a mitigar os impactos mais profundos da recessão, mas a situação fiscal permanece delicada. O déficit primário persiste, e a dívida pública já ultrapassa 75% do PIB, um nível preocupante para uma economia emergente.

Assim como ocorreu na Grécia e no governo Dilma, o risco de um “crescimento patrocinado” está novamente presente. Embora seja compreensível a necessidade de estímulos para acelerar a recuperação econômica, a falta de um plano sustentável para as contas públicas pode colocar o Brasil em uma trajetória de instabilidade. O governo atual precisa equilibrar os gastos públicos com a responsabilidade fiscal para evitar que o país entre em uma nova crise econômica.

A Necessidade de Pensar no Longo Prazo

A lição da Grécia e do governo Dilma é clara: crescimento econômico sem sustentabilidade fiscal é uma armadilha. O Brasil deve evitar os erros do passado, que focaram em resultados de curto prazo às custas da saúde fiscal de longo prazo. Isso significa promover reformas estruturais, como a reforma administrativa e tributária, e garantir que o crescimento seja impulsionado por investimentos produtivos e não por políticas de expansão fiscal que apenas postergam problemas maiores.

A recuperação econômica é importante, mas o caminho deve ser traçado com visão de longo prazo, para que o crescimento seja duradouro e não apenas uma ilusão temporária. O desafio é claro: é necessário encontrar um equilíbrio entre a retomada da economia e a preservação da responsabilidade fiscal. Caso contrário, o Brasil corre o risco de repetir a história, vivendo ciclos de crescimento seguidos por crises profundas e dolorosas.

 

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
4traderinvest.com.br
41 9 9890 9119

Sucesso Sempre Deixa Pistas

481 views
3 mins leitura

Acredito que não houve outra geração tão acelerada e atacada com uma enxurrada de informações como a atual.
Se você não tiver um autocontrole, capaz o suficiente para saber o momento de parar, de guardar o celular no bolso ou na bolsa e realmente viver, você está apenas sendo mais um número capturado por um algoritmo.
Mal sabemos que a passagem por aqui é muito breve e que viver e ser feliz depende de tudo aquilo que temos feito.
Mais triste é que a maioria não vive no momento presente; planejando sempre um futuro inserto e sabotando o agora. É raro ter uma conversa genuína, sem que a outra parte ou você mesmo não esteja com o celular na mão ou atento nele…
Fazer, transformar, muitas vezes depende de tão pouco, mas talvez um pouco com muita qualidade.
Experimente chegar hoje em sua casa e procurar ouvir atentamente, captar as miúças daquilo que seu cônjuge, seus filhos ou netos estão falando. Processe tudo que foi realmente ouvido e dê a sua opinião, seu parecer à partir disso. Acredite, criando este hábito, coisas surpreendentes passarão a acontecer, e você estará transformando o mundo. Você se tornará uma pessoa mais interessada e consequentemente mais interessante, e é neste momento que você começa a contribuir efetivamente no meio em que vive, passando a se sentir mais importante, feliz e capaz.
Sucesso é fundamentalmente ter a capacidade de deixar marcas positivas por onde passa, seja pela empatia, pela cordialidade, solidariedade e principalmente fazendo aquilo que a maioria negligencia, que é estar presente, estar interessado. Se soubéssemos que depende de tão pouco para transformarmos esta nossa sutil passagem, começaríamos já…

 

CarlosAir
É Autor do best-seller “Rico Pobre A Diferença Não é o Dinheiro”. Obra doada para as escolas púb
Autor da obra; “Empreender – Não é Sobre Quem Tem Mais Talento, é Sobre Quem Tem Mais Fome”. Livro doado para a Secretaria de Educação e Secretaria de Indústria e Comércio de Paranaguá/PR, para distribuição gratuita, assim contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico da região. E autor da mais recente obra; “Para Conquistar o SIM, Elimine o Não – O Game da Barganha”. É também Colunista de Finanças Pessoais e Empreendedorismo doAmigos do HC – no programa CEDIVIDA.

 

CANABIDIOL: SAIBA COMO TER ACESSO GRATUITO NO PARANÁ À MEDICAÇÃO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLA

300 views
3 mins leitura

Os portadores de esclerose múltipla que moram no Paraná poderão ter acesso à medicação à base de canabidiol (CBD) e tetraidrocanabidiol (THC). O estado a iniciou a distribuição do primeiro medicamento à base CBD e (THC) voltado para o tratamento da esclerose múltipla permitido no Brasil. O Paraná foi um dos primeiros estados a ter a iniciativa de forma gratuita.
A doença autoimune afeta o sistema nervoso central e causa sintomas como espasticidade muscular.
Para ter acesso ao tratamento, é necessário cumprir uma série de requisitos.
A nova medicação é uma alternativa para pacientes que sofrem de espasticidade moderada a grave e não encontram alívio em terapias convencionais.
Registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Mevatyl é o primeiro medicamento à base de cannabis sativa aprovado no país. Ele é fornecido em spray de 10 ml, com o valor de R$ 859,92.
O governo estadual distribuirá o medicamento nas farmácias das 22 Regionais de Saúde. Ele será gratuito para quem cumprir os requisitos e fazer o pedido formalmente.

Como ter acesso?

O tratamento é destinado a adultos com esclerose múltipla e espasticidade moderada ou grave, que já tentaram outros tratamentos sem sucesso.
“É necessário apresentar laudos e relatórios médicos, além de passar por avaliações com certa frequência. A regulamentação desse tipo de tratamento foi concluída em 2 de setembro, com a publicação de uma resolução que detalha os requisitos para solicitação. A primeira renovação do pedido ocorre após seis semanas de tratamento, e, posteriormente, a cada seis meses, com a comprovação de resultados” – explica a advogada especialista em direito na saúde, Nilza Sacoman.
Entre os documentos exigidos estão: prescrição médica de neurologista, laudo de solicitação de medicamentos e preenchimento de um relatório específico pelo neurologista. “A distribuição do medicamento é garantida pela Lei Pétala, promulgada em fevereiro de 2023.
O monitoramento dos pacientes será contínuo. Após seis semanas de uso, a Secretaria de Saúde avaliará os resultados do tratamento”, relata a especialista.
Para manter o tratamento, uma avaliação é feita, em que caso apresente melhora de pelo menos 20% na espasticidade, o tratamento é mantido

DOIS TOQUES

902 views
4 mins leitura

ACOMPANHE DIARIAMENTE O PROGRAMA ESPORTE TOTAL NA 101.9 FM AS 13H05M

 

MAIS UMA DERROTA

A equipe sub 20 do Iguaçu não faz boa campanha na Copa Paraná, sub 20. Em quatro rodadas foram três derrotas, um empate e nenhuma vitória. Se a ideia é renovar a base e preparar um elenco para o campeonato paranaense da segunda divisão do ano que vem, muitas correções deverão ser feitas. Principalmente levando-se em consideração que os adversários do nosso representante não são do primeiro escalão do futebol paranaense . Nessa fase enfrentamos Andraus, São Joseense e Pinheiral.  NO último sábado, jogando em Campo Largo, o time do Iguaçu foi derrotado pelo Andraus, 1 x 0 placar final.

 

TERCEIRA DIVISÃO

A Terceira divisão de profissionais do Paraná definiu os confrontos da oitava de final . Arapongas x Iraty, Verê x Toledo, Batel x Oeste e Rolândia x Hope.  Os jogos são de ida e volta, e já começam neste próximo final de semana. Lembrando que duas equipes sobem para a divisão de acesso e serão adversárias do Iguaçu no ano que vem .

 

CURITIBA OPEN DE JIU JITSU

O Jovem Atleta Gustavo Ebron Martins conseguiu boa classificação e desempenho no evento realizado em Curitiba, neste final de semana. A Medalha de bronze e um lugar no pódio foi comemorado pelos amigos e principalmente pelos pais do Gustavo,  Adriano e Marciane, que não medem esforços para manter o filho nos treinamentos e competições. Parabéns a família.

 

FUTSAL DA LIGA VARZEANA

Prosseguiu o campeonato municipal de futsal, promovido pela Liga Varzeana de São Cristóvão. A competição disputada no ginásio Benedito Albino, apresentou os seguintes resultados :

Categoria Sub 15

São João “A”  5 x 0 Real .

Silk Uniformes 1 x 1 Sfinge “A”.

Real Madrix 3 x 3 Sfinge “B”.

Categoria Livre

Sfinge 2 x 0 Fortaleza .

Juventus 2 x 4 Ajax Moleques da Vila.

Fortaleza Sub 20  0 x 5 Eletrocar/.

Santa Rosa 5 x 3 Real Balada.

Nacional  3 x 4 JDC Mineração

 

PORTO ESTÁ A UMA VITÓRIA DO ACESSO

O Futebol Clube do Porto perdeu neste final de semana, jogando em Joinville. A derrota foi para o já classificado Fluminense ,  3 x 1. Agora toda concentração fica reservada para a última rodada do campeonato, quando o Porto recebe no estádio Armando Sartim em Santa Rosa, o time do Jaraguá. A partida vale uma vaga para a divisão de acesso do ano que vem . O Porto precisa da vitória, o empate favorece o time visitante. O Presidente Israel Trancoso , o Alemão, espera um bom público para incentivar o time. O técnico Tuta também está otimista , “estamos com um time jovem mas bem consciente da importância da vitória”.

MEIA MARATONA INTERNACIONAL

Foi disputada neste final de semana na tríplice fronteira, a meia maratona internacional, com percurso nos 3 países (Paraguai, Argentina e Brasil) . União da Vitória estava representada por diversos atletas e em especial pela delegação da ACORVALI (Associação de Corredores de Rua do Vale do Iguaçu), com aproximadamente 50 atletas.

BAÚ DO BELGA

Ziquita em tarde histórica na Baixada. Em menos de 15 minutos ele fez quatro gols contra o Colorado.
Jogo inesquecível.

Panorama de Mercado

286 views
7 mins leitura

Preços das carnes e de energia elétrica elevam inflação em setembro

A inflação medida pelo IPCA registrou alta de 0,44% em setembro de 2024, levando o acumulado de 12 meses para 4,42%, em linha com as expectativas do mercado. A maior parte desse aumento foi impulsionada pelos preços da energia elétrica, que subiram 5,4% após a mudança da bandeira tarifária de “verde” para “vermelha 1”. Além disso, os preços das carnes continuaram pressionando a inflação, elevando o custo de alimentação no domicílio.

Apesar da desaceleração pontual em alguns itens, as pressões inflacionárias devem persistir nos próximos meses. Problemas climáticos podem impactar ainda mais os preços dos alimentos e da energia, e o comportamento dos preços das proteínas tem surpreendido o mercado. A expectativa é que o IPCA feche o ano com uma alta de 4,6%, acima do limite de tolerância da meta do Banco Central.

Galípolo será o novo presidente do Banco Central

O Senado aprovou a indicação de Gabriel Galípolo como o próximo presidente do Banco Central, a partir de 2025. Atualmente, ele ocupa o cargo de Diretor de Política Monetária da instituição. Galípolo substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro deste ano. A votação no Senado foi unânime, com 26 votos a favor e nenhum contra, após uma sabatina de quatro horas.

Governo estuda reforma do Imposto de Renda para isentar quem ganha até R$ 5 mil

O Ministério da Fazenda está considerando elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem recebe até R$ 5 mil mensais, uma mudança significativa em relação ao patamar atual de R$ 2.824. O impacto fiscal previsto com essa alteração varia entre R$ 28 bilhões e R$ 35 bilhões. Para compensar essa perda de receita, o governo avalia a criação de um imposto mínimo para pessoas de alta renda, com alíquotas entre 12% e 15%. A medida visa manter a neutralidade do ponto de vista arrecadatório.

Vendas no varejo e serviços indicam moderação na economia

As vendas no varejo ampliado recuaram 0,8% em agosto na comparação com o mês anterior, sinalizando uma desaceleração do consumo. Esse recuo foi observado em diversas categorias, confirmando a expectativa de uma moderação no crescimento do consumo de bens no segundo semestre, após um desempenho forte na primeira metade do ano. No entanto, quando comparado ao mesmo período do ano passado, o setor apresentou crescimento.

No setor de serviços, as receitas caíram 0,4% em agosto frente a julho, um resultado que também ficou abaixo das expectativas. Ainda assim, na comparação anual, o crescimento foi de 1,7%. A análise do setor requer cautela, devido à revisão de dados no grupo de “Serviços Técnico-Profissionais”. No geral, esses indicadores reforçam a expectativa de crescimento moderado para o PIB de 2024, com uma projeção mantida em 3,1%.

Cenário internacional: inflação nos EUA e política monetária

Nos Estados Unidos, a inflação ao consumidor subiu 0,2% em setembro, ligeiramente acima das previsões. No acumulado de 12 meses, a inflação desacelerou de 2,5% para 2,4%, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2021. O núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também veio acima das expectativas, impulsionado por tarifas aéreas e seguros de automóveis. O índice de preços ao produtor (PPI) permaneceu estável em setembro, após uma alta de 0,2% em agosto.

A ata da última reunião do Federal Reserve mostrou uma divisão entre os membros do comitê sobre o ritmo de cortes de juros. Embora a maioria tenha apoiado uma redução de 0,50 pontos percentuais, alguns membros preferiam cortes mais graduais, de 0,25 p.p.. Espera-se que o Fed adote uma postura mais cautelosa nas próximas reuniões, com previsões de cortes menores, de 0,25 p.p. em novembro e dezembro.

Ibovespa cai com preocupações fiscais e alta no dólar

O Ibovespa fechou a semana em queda de 1,4% em reais e 4,4% em dólares, aos 129.992 pontos. O principal fator de pressão foi a preocupação com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, que gerou incertezas fiscais. O dólar superou os R$ 5,60, enquanto os juros futuros atingiram os níveis mais altos do ano.

No cenário global, os índices americanos registraram novas máximas (S&P 500 +1,1%; Nasdaq +1,2%) impulsionados pelo início da temporada de resultados corporativos do terceiro trimestre. Em destaque positivo no Brasil, as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) subiram 15,5%, enquanto o lado negativo foi liderado por Minerva (BEEF3), que caiu 13,2% devido à alta no preço do boi gordo e preocupações com a alavancagem da empresa

 

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
4traderinvest.com.br
41 9 9890 9119

Panorama de Mercado

865 views
6 mins leitura

 

Moody’s eleva classificação de crédito do Brasil e setor de petróleo impulsiona a bolsa

A agência de classificação de risco Moody’s aumentou a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, aproximando o país do grau de investimento. A mudança é fruto de melhorias na economia, com maior crescimento do que o previsto anteriormente e um histórico recente de reformas fiscais e econômicas que reforçam a resiliência do Brasil. No entanto, a agência destacou que o arcabouço fiscal brasileiro ainda carece de credibilidade total, refletido nos elevados custos da dívida pública.

A perspectiva positiva para a nota de crédito sugere que, com o cumprimento das regras fiscais, o Brasil poderá ver uma redução mais acentuada no custo dos empréstimos e uma maior credibilidade institucional. Apesar disso, a Moody’s alertou que, para estabilizar a dívida pública em 82% do PIB, seria necessário um superávit primário de 1,2%, algo difícil de alcançar nas condições fiscais atuais.

Projeções para inflação e crescimento

A inflação projetada para 2024 foi ajustada para 4,6%, acima do limite da meta do Banco Central. Mesmo assim, o crescimento do PIB em 2024 segue projetado em 3,1%, e para 2025 a expectativa é de 1,8%. A volatilidade no câmbio persiste, com a previsão da taxa de câmbio fixada em R$ 5,40 por dólar. Quanto à Selic, aponta uma elevação para 12% até o fim de 2024, com um aumento de 0,50 p.p. na próxima reunião do Copom.

Medidas fiscais e desafios no curto prazo

O governo lançou as Medidas Provisórias 1261 e 1262 para melhorar a arrecadação. A primeira prorroga para 2026 o prazo para dedução de perdas com inadimplência, enquanto a segunda impõe tributos sobre multinacionais com faturamento superior a €750 milhões, que devem gerar mais receitas a partir de 2026. O impacto no curto prazo, entretanto, é limitado.

Produção industrial e déficit público

A produção industrial apresentou uma leve alta de 0,1% em agosto, mas o acumulado trimestral até o mês mostrou um avanço de 2,2%, confirmando a recuperação do setor em 2024. A expectativa é que a produção industrial cresça cerca de 3,5% até o fim do ano. Enquanto isso, o setor público consolidado registrou um déficit de R$ 21,4 bilhões em agosto, com o governo central acumulando a maior parte desse déficit. No acumulado de 12 meses, o governo central tem um déficit de R$ 265,1 bilhões (2,3% do PIB).

Impacto internacional e mercado de petróleo

Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho continua surpreendendo com a criação de 254 mil empregos formais em setembro, superando as expectativas. Isso fortalece a visão de que o Federal Reserve deve cortar os juros em 0,25 p.p. nas duas reuniões restantes deste ano.

O petróleo, por sua vez, registrou um forte aumento, saltando de US$ 72 para US$ 78 por barril em poucos dias, em meio à escalada de tensões no Oriente Médio. Esse movimento impulsionou o setor de Petróleo e Gás na Bolsa, com Petrobras (PETR4) subindo 4,8% na semana, acompanhando a alta do preço do Brent, que avançou 8,8%. Essa valorização trouxe um impacto positivo para a balança comercial brasileira, já que o petróleo é uma das principais commodities exportadas pelo país.

Desempenho do Ibovespa

Apesar das notícias positivas para o setor de petróleo, o Ibovespa recuou 0,7% em reais e 1,3% em dólares, fechando a semana aos 131.792 pontos. O principal fator de pressão foi o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que aumentaram a aversão ao risco no mercado global. Por outro lado, o forte relatório de empregos dos EUA ajudou a impulsionar os mercados no final da semana, com o S&P 500 e Nasdaq registrando altas de 1,4% e 1,7%, respectivamente.

No Brasil, além de Petrobras, outro destaque foi Azul (AZUL4), que registrou alta de 6,3% após a companhia anunciar negociações com arrendadores para melhorar sua estrutura de capital. Na ponta negativa, a Assaí (ASAI3) caiu 14,2% após receber um termo de arrolamento da Receita Federal, com um valor devido de R$ 1,3 bilhão.

Em resumo, o cenário econômico do Brasil segue positivo, com o reconhecimento da Moody’s reforçando a trajetória de crescimento e reformas. Entretanto, os desafios fiscais ainda impõem obstáculos, especialmente para a estabilização da dívida pública e o controle das contas.

FONTE: https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-moodys-eleva-nota-de-credito-soberano-do-brasil/

https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-semanal-da-bolsa-ibovespa-comeca-outubro-em-queda-indice-cai-07-na-semana/

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
4traderinvest.com.br
41 9 9890 9119

Vamos falar de juros, de novo….

1061 views
8 mins leitura

Vamos falar de juros, de novo….

A política monetária no Brasil é frequentemente discutida nos meios econômicos e financeiros, especialmente em tempos de alta inflação ou dificuldades econômicas. Um tema central nessas discussões é a taxa Selic, que é utilizada pelo Banco Central para influenciar o comportamento da economia. Mas como exatamente a Selic, a meta para essa taxa, os juros de longo prazo e o custo do crédito interagem entre si? E por que forçar a queda dos juros via meta da Selic pode ser uma estratégia ineficaz?

O que é a meta da taxa Selic?

A meta da taxa Selic é aquela definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. É dela que ouvimos falar quando o presidente reclama que os juros estão altos por culpa do banco central. Porém ela representa, apenas, o objetivo que a autoridade monetária estabelece para a taxa básica de juros da economia, não é de fato a taxa selic. O intuito dessa meta é influenciar o nível geral dos juros na economia e, consequentemente, controlar a inflação. O Copom ajusta a meta da Selic com base em suas expectativas sobre a inflação futura e a atividade econômica. Se a inflação estiver alta, o Banco Central pode aumentar a meta da Selic para conter o consumo e o crédito, o que ajuda a reduzir a pressão sobre os preços.

Então o que é a taxa Selic de fato?

A taxa Selic propriamente dita é a taxa de juros efetivamente praticada no mercado para operações de curtíssimo prazo lastreadas em títulos públicos federais. Essa taxa também é utilizada como indexador de diversos investimentos, e formas de crédito ou financiamento. Ela flutua diariamente, mas tende a seguir a meta estabelecida pelo Copom. Esse mecanismo de ajuste ocorre por meio de operações de mercado aberto conduzidas pelo Banco Central, onde os bancos e o tesouro nacional compram ou vendem títulos públicos para manter a taxa próxima da meta.

Juros de Longo Prazo

Os juros de longo prazo refletem as expectativas do mercado em relação à economia no futuro. Eles são influenciados não apenas pela taxa Selic, mas também por fatores como o risco fiscal, a percepção de inflação futura, a credibilidade das políticas econômicas e as condições internacionais. Enquanto a Selic influencia o custo do dinheiro no curto prazo, os juros de longo prazo capturam as incertezas e riscos que o país enfrenta em horizontes mais amplos.

Quando o governo tem uma política fiscal descontrolada ou há incerteza sobre o futuro da economia, os investidores exigem prêmios maiores (juros) para emprestar dinheiro por prazos mais longos, o que eleva os juros de longo prazo. Portanto, mesmo que a Selic esteja baixa, se os juros de longo prazo continuarem altos, os financiamentos de longo prazo, como imobiliário e investimentos empresariais, permanecem caros.

O custo do crédito no Brasil

O custo do crédito é o quanto as empresas e consumidores pagam para obter empréstimos e financiamentos. No Brasil, ele tende a ser significativamente mais alto do que em outros países, devido a uma combinação de fatores. Além da taxa Selic, outros componentes como spread bancário (a diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos e o que cobram ao conceder crédito), risco de inadimplência, impostos, e custos operacionais influenciam o valor final pago pelo tomador de crédito.

Por que a meta da Selic não basta para reduzir os juros?

É comum ouvir o clamor por uma redução da meta da Selic como forma de forçar a queda dos juros. No entanto, essa medida isolada é ineficaz por vários motivos:

  1. Expectativas do mercado: A queda da meta da Selic pode ser vista com ceticismo se os agentes econômicos não acreditarem na sustentabilidade da política fiscal. Se houver incertezas sobre o controle da inflação no futuro, os investidores exigirão taxas de juros mais altas em prazos mais longos, mantendo elevado o custo do crédito para empresas e consumidores.
  2. Risco país: O risco fiscal e a percepção de instabilidade econômica podem aumentar os juros de longo prazo. Mesmo que a Selic caia, se o governo não demonstrar comprometimento com políticas fiscais sólidas, os investidores irão precificar um prêmio de risco adicional, mantendo os juros de longo prazo elevados.
  3. Inércia inflacionária: Em muitos casos, a inflação está enraizada em expectativas e contratos de longo prazo. Reduzir a meta da Selic artificialmente pode aumentar a inflação futura se os agentes econômicos interpretarem a medida como sinal de relaxamento no combate à inflação. Com isso, os juros de longo prazo podem subir, em vez de cair.
  4. Spread bancário elevado: No Brasil, o spread bancário é alto devido a fatores como inadimplência, regulação, e a própria estrutura do sistema bancário. Assim, mesmo que a Selic seja reduzida, o custo do crédito pode não cair proporcionalmente, pois os bancos mantêm margens elevadas para compensar os riscos de crédito e operacionais.

No fim das contas

Reduzir a meta da Selic pode ser uma ferramenta útil em determinadas condições econômicas, mas forçar a queda dos juros apenas por meio dessa política sem uma base sólida — como controle da dívida pública, melhora na confiança do mercado e na eficiência do sistema financeiro — é ineficaz. O custo do crédito e os juros de longo prazo são fortemente influenciados por fatores como risco fiscal, expectativas inflacionárias e a eficiência do sistema financeiro. Portanto, uma abordagem ampla, que combine política monetária responsável, controle fiscal e reformas estruturais, é essencial para reduzir o custo de financiamento de forma sustentável no Brasil.

 

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
4traderinvest.com.br
41 9 9890 9119

DOIS TOQUES

1423 views
4 mins leitura

IGUAÇU VAI VIRAR SAF ?

A Associação Atlética Iguaçu poderá se transformar em SAF . De forma preliminar , é bom esclarecer o tema: a SAF, ou Sociedade Anônima do Futebol, é a constituição de uma empresa voltada para a gestão do futebol, regida pela Lei no 14.193, de 6 de agosto de 2021. Atualmente, de modo geral, os clubes de futebol no Brasil adotam o sistema “Sem fins Lucrativos”, com eleições e ações determinadas em seus estatutos. Com a transformação em SAF, em formato de empresa, possibilita novos investimentos, surgindo a figura do proprietário . De modo geral o clube passa a ter um dono.

No Paraná, o caso de SAF mais conhecido e divulgado é do Coritiba, A transformação milionária, até o momento não apresentou resultados dentro do campo, muito pelo contrário.

Mas voltemos ao Iguaçu, na próxima semana, atendendo Convocação da Diretoria, o Conselho Deliberativo do clube vai analisar e votar a aprovação de uma INTENÇÃO  formal de mudança para SAF. Em sendo aprovada a intenção, a diretoria, com acompanhamento do departamento jurídico, poderão iniciar estudos de propostas de investidores. O processo deverá observar algumas etapas, sempre com acompanhamento Jurídico e do Conselho Deliberativo. Sem dúvida, uma situação nova, prevista em lei , ainda com muitas dúvidas. Vamos ficar atentos aos detalhes desse processo.

 

COPA PARANÁ SUB 20
A Associação Atlética Iguaçu começa neste final de semana a disputa da Copa Paraná , categoria Sub 20. O campeonato é patrocinado e organizado pela Federação Paranaense de Futebol . A Pantera estreia contra o São Joseense, jogando neste sábado, no estádio do Pinhão, região metropolitana de Curitiba . O Técnico Bugrão está bem otimista com o time que vem treinando há mais de 30 dias. O segundo Jogo do Iguaçu será no Antiocho Pereira, no próximo sábado, 28, contra o Andraus.

 

PORTO PRECISA DA AJUDA DA TORCIDA
O Futebol Clube do Porto fez sua estreia no campeonato catarinense da terceira divisão,  domingo passado, jogando no estádio João Marcato, contra o Jaraguá. Conquistou um belo resultado, empate 0 x 0. Neste domingo, 15 horas, o confronto será contra o Fluminense de Joinville, no estádio Armando Sarti, bairro Santa Rosa. Uma vitória colocará o representante de Porto União em excelentes condições de buscar o acesso a segunda divisão de profissionais. O técnico Tuta ressalta a importância da torcida nesse jogo: “contamos com apoio e incentivo da torcida pra buscar a vitória em casa”.

 

COPA UGV

Começou a Copa UGV de futebol 7 , edição 2024. Na disputa estão 14 times masculinos e seis times femininos. O evento. já tradicional, envolve todos os cursos da instituição e promove a integração esportiva dos acadêmicos e acadêmicas. Os jogos estão sendo disputados, sempre aos sábados a tarde, no CEU (Centro Esportivo UGV) na Bento Munhoz e é aberto a comunidade.

 

BAÚ DO BELGA
Quem lembra dessas feras? Sicupira e Zé Roberto, tive a honra de jogar contra, jogos memoráveis quando o Iguaçu batia de frente com os grandes da capital.