Panorama de Mercado
Inflação em Alta: Uma Visão Geral dos Recentes Indicadores Econômicos
Os indicadores econômicos recentes apontam para um aumento nas pressões inflacionárias, tanto no Brasil quanto no cenário internacional. De ajustes nas políticas monetárias a preocupações com a dívida pública, o panorama econômico global está em transformação.
IPCA-15 de Outubro Indica Aceleração da Inflação no Brasil
O IPCA-15 de outubro, que serve como prévia da inflação mensal, registrou um aumento de 0,54% em relação a setembro. Nos últimos 12 meses, a inflação acelerou de 4,12% em setembro para 4,47% em outubro. Um fator significativo foi a ativação da bandeira vermelha nível 2 nas tarifas de energia elétrica, resultando em uma alta de 5,3% nos preços de energia entre setembro e outubro. Além disso, o índice de serviços subjacentes, que exclui os preços mais voláteis, superou as expectativas. Tendências semelhantes foram observadas nos custos de alimentação fora do domicílio, refletindo os recentes aumentos nos preços dos alimentos.
Esses dados sugerem uma possível deterioração adicional no setor de serviços nos próximos meses, impulsionada pela forte demanda interna, mercado de trabalho aquecido e expectativas de inflação acima da meta. Com a inflação no Brasil em trajetória ascendente, nossa previsão anterior de IPCA em 4,6% para 2024 pode necessitar de revisão para cima.
Autoridades do Banco Central Manifestam Preocupação com Projeções Inflacionárias
Em um recente evento organizado pelo Fundo Monetário Internacional, que reuniu líderes globais, ministros, presidentes de bancos centrais e instituições financeiras de destaque, diretores do Banco Central do Brasil expressaram suas preocupações. Paulo Picchetti destacou inquietações sobre as expectativas de inflação para 2024 e 2025 permanecerem acima da meta de 3%, indicando um possível descolamento. Ele enfatizou que as futuras decisões de política monetária dependerão dos dados disponíveis. Na mesma linha, Diogo Guilen reafirmou o compromisso do Banco Central em conduzir a inflação de volta aos patamares desejados, ressaltando a importância da análise de dados para as próximas decisões. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ecoou esses sentimentos, observando que, no cenário atual, fornecer orientações futuras sobre os passos da política monetária pode não ser vantajoso.
Prevemos que o ciclo atual de aumento de juros elevará a taxa Selic para 12,00% até janeiro de 2025. Essa taxa deve ser suficiente para manter o IPCA dentro da faixa alvo ao longo do tempo, com expectativas de inflação em torno de 3,0%. No entanto, é crucial reconhecer que o ambiente macroeconômico pode apresentar riscos que exijam uma Selic ainda mais alta.
Arrecadação Federal Forte, mas Meta Fiscal Ainda em Risco
Em setembro, a arrecadação de impostos federais alcançou R$ 203,2 bilhões, representando um aumento real de 11,6% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, as receitas tributárias cresceram 9,7% em termos reais, totalizando R$ 1,934 trilhão. Embora as medidas para aumento de receita ainda estejam surtindo efeito, a forte atividade econômica e o mercado de trabalho robusto têm apoiado significativamente a arrecadação na segunda metade do ano. Destaca-se que o crescimento das receitas foi generalizado entre as diferentes bases tributárias e setores, especialmente aqueles mais ligados à atividade econômica.
Apesar dessa tendência positiva, acreditamos que ela pode não ser suficiente para atingir a meta fiscal primária, que dependerá de receitas não tributárias, como dividendos de estatais e a apropriação de depósitos judiciais.
Cenário Internacional
Dirigentes do Fed Defendem Redução Gradual dos Juros nos EUA
Alguns membros do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, reiteraram a importância de avançar com cautela na redução das taxas de juros. Essa abordagem permite uma avaliação cuidadosa das incertezas relacionadas ao mercado de trabalho e à inflação. Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, afirmou não ter pressa em baixar os juros e enfatizou que as taxas devem permanecer restritivas para garantir o controle inflacionário. Lorie Logan, presidente do Fed de Dallas, sugeriu que as taxas cairão “gradualmente”, destacando que, embora a economia esteja “forte e estável”, persistem “incertezas significativas” nas projeções econômicas.
No mês passado, o Fed reduziu os juros em 0,5 ponto percentual—o primeiro corte em mais de quatro anos. A próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto está agendada para os dias 6 e 7 de novembro. Nossa perspectiva antecipa cortes mais moderados de 0,25 ponto percentual nas próximas reuniões. Projetamos um cenário de “pouso suave”, em que a inflação desacelera sem provocar recessão, alinhado com reduções graduais até uma taxa terminal de 3,50% em 2025.
FMI Mantém Projeções de Crescimento Global, mas Alerta sobre Dívida Pública
No mais recente relatório “Perspectivas da Economia Mundial”, o Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve a projeção de crescimento do PIB global em 3,2% para 2024 e 2025. Para os cinco anos subsequentes, a estimativa é de um crescimento de 3,1%, ligeiramente abaixo das tendências observadas antes da pandemia. Para 2024, o FMI ajustou para cima a projeção de crescimento dos EUA em 0,2 ponto percentual, chegando a 2,8%, principalmente devido ao consumo mais forte do que o esperado. A previsão de crescimento do Brasil também foi elevada em 0,9 ponto percentual, atingindo 3,0%, impulsionada pelo aumento do consumo privado e dos investimentos—marcando o terceiro ano consecutivo de crescimento nesse patamar. Em contrapartida, a estimativa para o crescimento da China em 2024 foi revisada para baixo em 0,2 ponto percentual, para 4,8%, atribuída em grande parte à fraqueza do setor imobiliário e à baixa confiança do consumidor.
No entanto, o FMI expressou preocupações sobre a trajetória da dívida pública global, sugerindo que a situação pode ser mais grave do que o previsto. O relatório destaca os crescentes déficits fiscais nos EUA e na China, estimando que a dívida pública mundial ultrapassará US$ 100 trilhões até o final de 2024. Até o fim da década, a relação dívida/PIB global pode atingir 100%. Os EUA e a China são responsáveis por uma parcela significativa desse aumento; excluindo esses países, a relação dívida/PIB global seria aproximadamente 20% menor, segundo o FMI.
Em relação ao Brasil, o FMI revisou suas projeções para a dívida pública bruta do país, prevendo que esta alcançará 97,6% do PIB em 2029, com superávits primários não esperados antes de 2027. É importante salientar que os métodos de cálculo do FMI diferem dos adotados pelo governo brasileiro. Os níveis de endividamento bruto são indicadores cruciais da solvência de uma nação e são monitorados de perto por analistas e investidores.
Banco Central Chinês Reduz Juros para Mínimos Históricos
O Banco Popular da China (PBoC) cortou suas taxas de juros de referência para novos patamares históricos, em um esforço para estimular uma economia em desaceleração. A Taxa Preferencial de Empréstimo (LPR) de um ano, referência para a maioria dos empréstimos corporativos e pessoais, foi reduzida em 0,25 ponto percentual, para 3,1%. Da mesma forma, a LPR de cinco anos, que influencia as taxas hipotecárias, foi diminuída em igual medida, para 3,6%.
Nos últimos meses, o PBoC e o Ministério da Habitação implementaram diversas medidas visando aliviar os encargos financeiros dos proprietários e restaurar a confiança do consumidor. Em setembro, o banco central iniciou seus esforços de estímulo mais agressivos desde a pandemia, focando em apoiar o debilitado setor imobiliário e impulsionar o consumo. Embora esperemos alguma melhoria na atividade econômica a curto prazo, a recuperação geral permanece lenta.
Otimismo no Banco Central Europeu Diante de Queda na Inflação
Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), expressou otimismo em relação às recentes tendências inflacionárias na Zona do Euro. Ela indicou que a inflação está diminuindo e pode alcançar a meta de 2% mais rapidamente do que o previsto anteriormente, fortalecendo o argumento para novos cortes nos juros. “Estou absolutamente confiante de que atingiremos esse objetivo de forma sustentável ao longo de 2025”, afirmou Lagarde. Ela enfatizou que, embora a direção da política monetária esteja “clara”, o ritmo dos futuros cortes na taxa de depósito, atualmente em 3,25%, dependerá dos dados econômicos que surgirem.
O BCE iniciou a redução das taxas de juros da Zona do Euro em 0,25 ponto percentual a cada duas reuniões. No entanto, cortes consecutivos estão se tornando mais prováveis à luz de números de inflação mais fracos.
Atualização do Mercado de Ações
Nesta semana, o índice Ibovespa recuou 0,5% em reais e 0,8% em dólares, fechando aos 129.893 pontos.
No cenário global, a semana foi marcada pela temporada de resultados do terceiro trimestre. Foi um período movimentado para as empresas americanas, com 183 companhias do S&P 500 divulgando seus resultados. Destas, 76% superaram as estimativas de lucros, com uma surpresa média de 6%, segundo dados da Bloomberg.
No âmbito doméstico, declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a política fiscal e o comprometimento com a meta de inflação levaram a uma redução na percepção de risco, resultando em uma queda significativa nas taxas de juros ao longo da semana. Em relação aos dados econômicos, o destaque foi o IPCA-15 de outubro, que veio acima das expectativas, reforçando preocupações sobre a deterioração inflacionária no Brasil.
Entre os principais destaques positivos, a Usiminas (USIM5) registrou alta de 8,5% após divulgar resultados do terceiro trimestre acima do esperado. Por outro lado, a Azul (AZUL4) foi o principal destaque negativo da semana, com queda de 9,6% após ter seu preço-alvo reduzido por um banco de investimentos.
FONTE: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-semanal-da-bolsa-ibovespa-cai-em-semana-fraca-para-os-mercados-globais/
https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-fmi-eleva-projecao-do-pib-do-brasil-para-30/
Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
4traderinvest.com.br
41 9 9890 9119
Felicidade não é a ausência de conflitos. Mas a habilidade de lidar com eles
A felicidade, se definida em seus verdadeiros termos, é na verdade um estado de escolha. Depende de nós mesmos se queremos trabalhar duro e alcançar nossos objetivos e, eventualmente, ajudar-nos a nos sentirmos melhores ou apenas nos deixarmos entregues ao nosso destino, na tentativa de sobrevivermos à tempestade.
Não devemos ter medo dos nossos problemas, aceitando uma vida pacífica. A realidade é muito dura e complicada daquilo que realmente entendemos que seja. É importante saber que nunca devemos estagnar o padrão de pensamento excessivo por causa de fracasso ou decepção. Os fracassos são os trampolins do sucesso. Eles não apenas nos tornam sábios, mas também nos fornecem as táticas básicas de sobrevivência. Devemos reconhecer os nossos problemas e tentar sempre descobrir como lidar com eles de forma eficaz e no menor tempo possível. Devemos também coletar informações do nosso passado e dos nossos erros. Isso nos dará uma melhor compreensão do presente e também ajudará as coisas a nos favorecerem. Diz que a tristeza não é o oposto da felicidade, mas na verdade a ausência dela. As pessoas deveriam ter coragem e fé em si mesmas…
Quanto a lidarmos com conflitos; muitos de nós aprendemos que “vencer é tudo”. Às vezes, a resposta mais inteligente para um problema é, de fato, ignorá-lo. Ou deixar a outra pessoa fazer o que quer. Se o problema não é significativo, por que considerá-lo? Você não precisa necessariamente defender sua posição (ou mesmo assumir uma) em tudo.
Às vezes, nossa resposta natural durante uma discussão é deixar que emoções como raiva e frustração assumam o controle, mas isso raramente resulta em uma resolução. Seu tom de voz é muito importante em uma conversa, por isso é importante manter a calma ao resolver um conflito. Embora possa ser difícil manter o equilíbrio durante um desentendimento, é necessário para não agravar o problema.
É uma boa ideia esperar findar e aguardar um determinado tempo da discussão inicial antes de iniciar outra conversa. No calor do momento, é fácil que suas emoções assumam o controle e digam coisas que você não quer dizer e que certamente se arrependerá. Em vez disso, reserve algum tempo para que suas emoções passem antes de pular imediatamente para a resolução do conflito. Dessa forma, você e a outra parte podem reservar um tempo para refletir sobre o desacordo e pensar criticamente sobre o que aconteceu e por quê. Você deve se sentir calmo e sereno ao entrar na resolução de conflitos e certificar-se de organizar seus pensamentos com antecedência para saber exatamente o que dizer e como dizê-lo.
CarlosAir
É Autor do best-seller “Rico Pobre A Diferença Não é o Dinheiro”. Obra doada para as escolas púb
Autor da obra; “Empreender – Não é Sobre Quem Tem Mais Talento, é Sobre Quem Tem Mais Fome”. Livro doado para a Secretaria de Educação e Secretaria de Indústria e Comércio de Paranaguá/PR, para distribuição gratuita, assim contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico da região. E autor da mais recente obra; “Para Conquistar o SIM, Elimine o Não – O Game da Barganha”. É também Colunista de Finanças Pessoais e Empreendedorismo doAmigos do HC – no programa CEDIVIDA.
Quando menos é mais
Você já parou para pensar em como os impostos afetam o nosso dia a dia? Seja no preço do pãozinho na padaria ou no valor daquele smartphone novo, os tributos estão sempre lá, muitas vezes escondidos, mas impactando diretamente o nosso bolso. Mas será que aumentar os impostos sempre significa mais dinheiro entrando nos cofres do governo? Acredite ou não, a resposta pode ser não!
É aqui que entra a famosa Curva de Laffer, um conceito econômico que pode parecer complicado à primeira vista, mas que vamos explicar de maneira bem tranquila. Imagine uma curva em forma de sino que mostra a relação entre a taxa de impostos e a arrecadação do governo. No início, ao aumentar a taxa de impostos, a arrecadação também aumenta. Até aí, tudo bem. Mas chega um ponto em que, se o governo continuar aumentando os impostos, a arrecadação começa a cair. Estranho, né?
Isso acontece porque taxas muito altas desestimulam as pessoas e empresas a trabalharem ou investirem, ou até as incentivam a buscar alternativas para pagar menos impostos, como a sonegação ou a informalidade. Ou seja, o governo acaba dando um tiro no pé: ao tentar arrecadar mais, acaba arrecadando menos.
Estados Unidos na era Reagan
Nos Estados Unidos, na década de 1980, o presidente Ronald Reagan implementou uma série de cortes significativos nas alíquotas de impostos, especialmente nas faixas mais altas de renda. As taxas máximas de imposto de renda caíram de 70% para 28%. A ideia era simples: reduzir os impostos para estimular a economia, aumentar a produção, o emprego e, consequentemente, a arrecadação.
E o que aconteceu? A economia americana experimentou um período de forte crescimento, conhecido como “Reaganomics”. A arrecadação total do governo federal aumentou de cerca de **517 bilhões de dólares em 1980 para mais de 1 trilhão de dólares em 1990**. No entanto, é importante notar que, apesar do aumento na arrecadação, o déficit orçamentário também cresceu significativamente devido ao aumento nos gastos públicos, especialmente em defesa.
Rússia e a taxa única de imposto
Outro caso interessante é o da Rússia. Em 2001, o país enfrentava problemas sérios de evasão fiscal e baixa arrecadação. A solução? Implementar uma taxa única de imposto de renda de 13%, simplificando o sistema tributário e reduzindo as alíquotas. Muita gente achou arriscado, mas os resultados foram surpreendentes.
A arrecadação de impostos aumentou significativamente nos anos seguintes. Em 2004, apenas três anos depois, a receita fiscal quase dobrou em relação a 2000. A simplificação do sistema e a redução das alíquotas incentivaram os contribuintes a declararem seus rendimentos corretamente, diminuindo a evasão fiscal e aumentando a base tributária.
Reino Unido e a redução de impostos
Vamos adicionar mais um exemplo à nossa lista: o Reino Unido na década de 1980, sob o governo de Margaret Thatcher. Conhecida por suas políticas econômicas liberais, Thatcher reduziu a taxa máxima de imposto de renda de 83% para 60% em 1979, e posteriormente para 40% em 1988.
Essas mudanças visavam incentivar o investimento e a produtividade. O resultado? O Reino Unido experimentou um período de crescimento econômico e a arrecadação tributária aumentou em termos reais. Além disso, houve uma queda na taxa de desemprego e uma revitalização de setores importantes da economia britânica.
E o Brasil nessa história?
Aqui no nosso querido Brasil, a carga tributária é tema constante de debates e, muitas vezes, de dor de cabeça para os cidadãos e empresas. Com uma das cargas mais altas entre os países emergentes e um sistema considerado complexo, não é raro ouvirmos falar sobre a alta informalidade e a sonegação fiscal.
Será que estamos no ponto da Curva de Laffer em que aumentar impostos não traz mais benefícios? Alguns especialistas acreditam que sim. A complexidade do sistema tributário brasileiro e as altas alíquotas podem estar desestimulando investimentos e o crescimento econômico.
Recentemente, discussões sobre reforma tributária têm ganhado força. A ideia é simplificar o sistema, talvez até reduzir algumas alíquotas, na esperança de estimular a economia e, quem sabe, aumentar a arrecadação no longo prazo. Um sistema tributário mais simples e justo pode incentivar empresas e indivíduos a cumprirem suas obrigações fiscais, reduzindo a informalidade e a evasão.
A Curva de Laffer nos mostra que, em se tratando de impostos, nem sempre mais é mais. Encontrar o equilíbrio é um desafio e tanto, mas essencial para garantir que o governo tenha recursos sem sufocar a economia. Enquanto isso, seguimos acompanhando e torcendo para que as mudanças tributárias no Brasil tragam um pouco de alívio para o nosso bolso e um impulso para o país crescer.
Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
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Churrasco mais caro: preços das carnes devem disparar até o final do ano
Os preços da carne bovina no Brasil devem sofrer disparada até o final do ano em todo o país. Em setembro, o preço da proteína subiu 2,97%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi impulsionada por fatores como o clima seco, a falta de chuvas e queimadas em diversas regiões, que afetam diretamente a oferta de carne no país.
No atacado, os preços já estão pesando no bolso do consumidor, e essa pressão deverá alcançar em breve o varejo, alterando inevitavelmente os padrões de consumo da população brasileira. O contra-filé foi o corte com maior elevação no mês passado, subindo 3,79%, seguido por carne de porco, patinho e costela, que tiveram aumentos de cerca de 3%.
A arroba do boi gordo, que estava em R$ 249,65 no inicío do ano , fechou setembro em R$ 255,45, um aumento de 2,32%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A tendência de alta, observada com mais intensidade em outubro, afeta diferentes regiões do Brasil e deve continuar pressionando o mercado.
Além disso, as exportações de carne bovina in natura estão aquecidas. De janeiro a setembro, o volume exportado cresceu 30% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea. O cenário contribui para a manutenção da alta dos preços no mercado interno, agravado pela baixa oferta de animais prontos para o abate, uma consequência do tempo seco e da falta de pasto.
Com a virada de ciclo do boi gordo, a expectativa é de um menor abate de bovinos, o que vai resultar em uma disponibilidade reduzida de carne bovina no mercado brasileiro. Logo, os preços devem seguir em alta e com tendência de novos reajustes.
A redução na oferta de carne bovina pode fazer com que consumidores, sem outras alternativas, busquem ofertas mais acessíveis, como ovos, carne de frango e suína. Ainda assim, uma demanda maior por essas opções também pode provocar elevações nos preços dessas proteínas.
V CONGRESSO BRASILEIRO DA GUERRA DO CONTESTADO
Com organização do #IFPRUnião e da @unesparuvoficial, será realizado, dos dias 23 a 26 de outubro, o V Congresso Brasileiro da Guerra do Contestado, com o tema “110 anos da Guerra Insepulta do Brasil – Dos “Mandamentos da Natureza” da sociedade sertanejo-cabocla, a relação espaço-tempo na Geografia”.
O evento contará com exposição artística, palestra, mesa-redonda e apresentação de trabalhos.
A abertura do congresso, marcada para às 16h da quarta-feira (23), será realizada na inauguração da exposição com fotografias e objetos da Guerra do Contestado, com o tema “Contestado: 110 anos do massacre insepulto: frações e imagens do sertão caboclo”, no #IFPRUnião
ASSEMBLEIA APROVA PROJETO DE LEI QUE PROPÕE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM FIBROMIALGIA
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o projeto de lei 546/2021 que propõe a criação da Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia. A medida foi aprovada em primeira discussão na sessão plenária desta quarta-feira (16) e representa um importante avanço para o reconhecimento e apoio aos portadores dessa condição de saúde.
“Defender os direitos das pessoas com fibromialgia é essencial para garantir dignidade, respeito e qualidade de vida. Os portadores dessa doença, em sua maioria mulheres de 30 a 55 anos, enfrentam desafios diários. Nosso compromisso é assegurar que essas limitações sejam reconhecidas em todas as esferas”, afirmou a deputada Cristina Silvestri (PP), que assina a proposição ao lado da deputada Marcia Huçulak (PSD) e dos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Bazana (PSD). A fibromialgia, reconhecida no Catálogo Internacional de Doenças desde 2004, sob o código CID-10 M79.7, é uma doença crônica e multifatorial que causa dores generalizadas.
Se o projeto se tornar lei, as pessoas com fibromialgia terão direito a fila prioritária em órgãos públicos e privados e a vagas preferenciais de estacionamentos. A proposta também permite que o Poder Executivo crie centros de referência para tratamento multidisciplinar dos fibromiálgicos.
As diretrizes da Política Estadual ainda incluem atendimento multidisciplinar, participação da comunidade na formulação de políticas públicas, disseminação de informações relativas à doença, incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados e estímulo à inserção da pessoa com fibromialgia no mercado de trabalho. Além disso, a medida busca fomentar a pesquisa científica sobre o tema.
Panorama de Mercado
Brasil prepara pacote de medidas para revisar despesas ainda em 2023
O governo federal está finalizando um pacote de medidas destinado à revisão de gastos públicos, com previsão de apresentação ainda neste ano. Conforme informações veiculadas na imprensa, o plano poderá incluir alterações em programas como seguro-desemprego, abono salarial, Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) e benefícios temporários da previdência social. Também está em pauta o fim dos supersalários no setor público.
Embora não haja uma data definida para o anúncio oficial, a intenção é encaminhar as medidas ao Congresso Nacional após as eleições municipais. A revisão das despesas obrigatórias é considerada essencial para manter o limite de gastos estabelecido pelo arcabouço fiscal. O crescimento acelerado dessas despesas pode reduzir o espaço para gastos discricionários de custeio e investimento, comprometendo a manutenção das regras fiscais em vigor.
Cenário Internacional
Economia dos EUA demonstra resiliência e mercado ajusta expectativas para taxa de juros
Nos Estados Unidos, as vendas no varejo registraram um aumento de 0,4% em setembro em relação a agosto, superando as expectativas e indicando a resiliência do consumo das famílias. Por outro lado, a produção industrial decepcionou ao apresentar uma contração de 0,3% na comparação mensal, resultado influenciado por questões climáticas e greves no setor aeronáutico. No mercado de trabalho, os pedidos de seguro-desemprego totalizaram 242 mil na semana passada, abaixo do esperado, após uma surpresa negativa na leitura anterior.
Diante desse conjunto de indicadores, o mercado passou a majoritariamente esperar uma manutenção ou possível aumento na taxa de juros na próxima reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), marcada para novembro, alinhando-se às projeções de diversos analistas.
China apresenta baixa inflação e crescimento econômico moderado
Na China, a inflação ao consumidor recuou de 0,6% em agosto para 0,4% em setembro na variação acumulada em 12 meses, ligeiramente abaixo das previsões. A inflação ao produtor também diminuiu, passando de -1,8% para -2,8%, o nível mais baixo desde março.
Em relação à atividade econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre de 2023. Na comparação com o mesmo período de 2022, a economia chinesa expandiu 4,6%, ainda abaixo da meta anual de crescimento de 5%. No entanto, os dados de setembro superaram levemente as expectativas. As vendas no varejo aumentaram 3,2% em relação a setembro de 2022 (expectativa: 2,5%), enquanto a produção industrial cresceu 5,4% (expectativa: 4,6%). No acumulado do ano até setembro, os investimentos em ativos urbanos cresceram 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de desemprego também recuou, passando de 5,3% em agosto para 5,1% em setembro. Por outro lado, conforme já antecipado pelo mercado, os investimentos imobiliários caíram mais de 10% no acumulado do ano.
Em síntese, esses resultados confirmam um cenário de demanda doméstica relativamente fraca e riscos crescentes de deflação, apesar dos esforços contínuos do governo chinês para reverter essa tendência. O mercado aguarda detalhes adicionais sobre o pacote de estímulos recentemente anunciado para ajustar suas projeções de crescimento nos próximos trimestres. A expectativa é de uma aceleração da atividade econômica no curto prazo.
Mercado de Ações
Nesta semana, o Ibovespa registrou alta de 0,4% em reais, mas caiu 0,4% em dólares, fechando aos 130.499 pontos. As atenções dos investidores permaneceram voltadas para o cenário fiscal. No início da semana, o mercado reagiu positivamente à possibilidade de uma revisão de despesas por parte do governo. Porém, os ativos sofreram pressão após a notícia de uma proposta para um novo tratamento de empresas estatais dependentes da União, o que poderia abrir espaço para o limite de gastos.
A China divulgou uma série de dados de atividade econômica que, em geral, superaram as expectativas, embora o PIB ainda esteja abaixo da meta de 5%. Nos Estados Unidos, os resultados do terceiro trimestre de 2023 têm sido sólidos até o momento. Das 72 empresas do S&P 500 que já divulgaram seus balanços, 76% superaram as estimativas de lucro por ação, com uma surpresa positiva de 6,2%, segundo dados da Bloomberg.
O principal destaque positivo da semana foi a Marfrig (MRFG3), que registrou alta de 14,6%, impulsionada por expectativas favoráveis em relação aos resultados do terceiro trimestre de 2023 para o setor de frigoríficos e após receber recomendação de compra de um banco de investimentos. No lado negativo, a PetroReconcavo (RECV3) caiu 6,0%, refletindo a queda de 7,4% no preço do petróleo Brent ao longo da semana.
FONTE: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-semanal-da-bolsa-ibovespa-sobe-04-na-semana-ainda-pressionado-por-preocupacoes-fiscais/ https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-estimulos-adicionais-na-china-e-corte-de-juros-na-europa/
Mateus H. Passero
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ALANIS MORISSETTE CONFIRMA SHOW EM CURITIBA. CONFIRA QUANDO E ONDE SERÁ
Nesta segunda (21), a cantora e compositora Alanis Morissette, sete vezes vencedora do GRAMMY®, anunciou a sua turnê mundial de 2025 e Curitiba está na rota. Esta série de shows pelo Reino Unido, Europa e América do Sul, segue a bem-sucedida Triple Moon Tour com 35 datas na América do Norte neste verão, que vendeu mais de meio milhão de ingressos e lotou todos os locais. A artista se apresenta em Curitiba, no dia 30 de março de 2025, na Pedreira Paulo Leminski.
Nesta quarta (23), clientes Santander Select e Private, portadores dos cartões Unique Infinite; Santander Unlimited Infinite; Decolar Santander Infinite; GOL Smiles Santander Infinite; American Express®️ Gold Card Santander; American Express®️ Platinum Card Santander; American Express®️ Centurion Card Santander; Santander Unique Black; Santander Unlimited Black; Santander / AAdvantage®️ Black, poderão comprar os ingressos em pré-venda exclusiva, com parcelamento em até 5 vezes sem juros. Já a pré-venda para os demais clientes do banco acontece no dia 24 de outubro. Neste caso, todos os cartões são elegíveis, exceto os de viagens e PJ.
O público geral poderá comprar a partir de 25 de outubro e parcelar com cartão em até 3 vezes sem juros ou de 4 vezes a 8 vezes com juros.
Tanto na pré-venda quanto na venda geral os ingressos estarão disponíveis a partir das 10h pelo site www.ticketmaster.com.br e a partir das 11h nas bilheterias oficiais (sem taxa de serviço). Será permitido comprar até seis ingressos por CPF, limitados a duas meias-entradas.
VIP: A turnê também oferecerá uma variedade de pacotes VIP e experiências diferentes para os fãs levarem sua experiência de show para o próximo nível. Para mais informações, visite alanis.com.
A turnê no Brasil é apresentada pelo Santander Brasil; tem Heineken como patrocinadora oficial e apoio do Esfera; A realização é da Live Nation Brasil. Para obter mais informações, visite www.livenation.lat.
Crescimento Econômico Patrocinado
O crescimento econômico nem sempre é sinônimo de saúde fiscal ou prosperidade duradoura. Em diversas ocasiões, economias florescem rapidamente, impulsionadas por políticas públicas expansionistas, com o aumento dos gastos governamentais. Contudo, essas fases de crescimento podem ser o prenúncio de grandes crises, especialmente quando baseadas em desequilíbrios fiscais. Um exemplo clássico desse cenário foi o colapso econômico da Grécia na década de 2010, e um paralelo importante pode ser traçado com o que ocorreu no Brasil durante o governo Dilma Rousseff (2011-2016) e as políticas adotadas no cenário brasileiro atual.
Caso Grego: Crescimento Insustentável e Colapso
Nos anos 2000, a Grécia experimentou um período de crescimento econômico robusto após sua entrada na Zona do Euro. Com a adesão à moeda comum, o país teve acesso a crédito barato, facilitando a ampliação dos gastos públicos e investimentos em infraestrutura. No entanto, os desequilíbrios fiscais se agravaram, com sucessivos déficits e uma dívida pública crescente. A crise financeira global de 2008 expôs a fragilidade do modelo de crescimento grego, levando o país à beira da insolvência em 2010. Com a impossibilidade de rolar suas dívidas, a Grécia teve que recorrer a resgates internacionais, implementando políticas de austeridade que resultaram em severas contrações econômicas e sociais.
O Governo Dilma e o Crescimento Insustentável no Brasil
No Brasil, uma situação semelhante pode ser observada durante o governo Dilma Rousseff. No início de seu mandato, o país ainda colhia os frutos de uma década de crescimento econômico impulsionado pelo boom das commodities e políticas de expansão do crédito. Contudo, em resposta à desaceleração da economia mundial e ao esgotamento desse ciclo de crescimento, o governo adotou uma série de medidas intervencionistas para estimular a economia.
Essas políticas, que ficaram conhecidas como “Nova Matriz Econômica”, incluíram a ampliação dos gastos públicos, controle de preços de energia e combustíveis, desonerações fiscais e crédito subsidiado. Embora essas ações tenham mantido a atividade econômica em crescimento no curto prazo, elas ampliaram significativamente o déficit fiscal e a dívida pública. Em 2014, o crescimento econômico estagnou, e o Brasil mergulhou em uma recessão profunda a partir de 2015. A deterioração fiscal foi acompanhada pela perda do grau de investimento, inflação crescente e aumento da dívida pública.
Comparações com a Grécia e o Cenário Atual
Os paralelos entre a Grécia e o governo Dilma são evidentes. Ambos os países buscaram manter o crescimento econômico por meio do aumento dos gastos públicos e políticas de estímulo, sem considerar a sustentabilidade fiscal de longo prazo. No caso grego, o resultado foi a falência e um longo período de austeridade. No Brasil, o final do governo Dilma foi marcado pela recessão mais severa em décadas e pela necessidade de reformas urgentes para estabilizar as contas públicas.
Atualmente, o Brasil enfrenta um desafio semelhante. Após a crise provocada pela pandemia de COVID-19, o governo federal adotou políticas de estímulo econômico, como o auxílio emergencial e o aumento dos investimentos públicos. Isso ajudou a mitigar os impactos mais profundos da recessão, mas a situação fiscal permanece delicada. O déficit primário persiste, e a dívida pública já ultrapassa 75% do PIB, um nível preocupante para uma economia emergente.
Assim como ocorreu na Grécia e no governo Dilma, o risco de um “crescimento patrocinado” está novamente presente. Embora seja compreensível a necessidade de estímulos para acelerar a recuperação econômica, a falta de um plano sustentável para as contas públicas pode colocar o Brasil em uma trajetória de instabilidade. O governo atual precisa equilibrar os gastos públicos com a responsabilidade fiscal para evitar que o país entre em uma nova crise econômica.
A Necessidade de Pensar no Longo Prazo
A lição da Grécia e do governo Dilma é clara: crescimento econômico sem sustentabilidade fiscal é uma armadilha. O Brasil deve evitar os erros do passado, que focaram em resultados de curto prazo às custas da saúde fiscal de longo prazo. Isso significa promover reformas estruturais, como a reforma administrativa e tributária, e garantir que o crescimento seja impulsionado por investimentos produtivos e não por políticas de expansão fiscal que apenas postergam problemas maiores.
A recuperação econômica é importante, mas o caminho deve ser traçado com visão de longo prazo, para que o crescimento seja duradouro e não apenas uma ilusão temporária. O desafio é claro: é necessário encontrar um equilíbrio entre a retomada da economia e a preservação da responsabilidade fiscal. Caso contrário, o Brasil corre o risco de repetir a história, vivendo ciclos de crescimento seguidos por crises profundas e dolorosas.
Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
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Sucesso Sempre Deixa Pistas
Acredito que não houve outra geração tão acelerada e atacada com uma enxurrada de informações como a atual.
Se você não tiver um autocontrole, capaz o suficiente para saber o momento de parar, de guardar o celular no bolso ou na bolsa e realmente viver, você está apenas sendo mais um número capturado por um algoritmo.
Mal sabemos que a passagem por aqui é muito breve e que viver e ser feliz depende de tudo aquilo que temos feito.
Mais triste é que a maioria não vive no momento presente; planejando sempre um futuro inserto e sabotando o agora. É raro ter uma conversa genuína, sem que a outra parte ou você mesmo não esteja com o celular na mão ou atento nele…
Fazer, transformar, muitas vezes depende de tão pouco, mas talvez um pouco com muita qualidade.
Experimente chegar hoje em sua casa e procurar ouvir atentamente, captar as miúças daquilo que seu cônjuge, seus filhos ou netos estão falando. Processe tudo que foi realmente ouvido e dê a sua opinião, seu parecer à partir disso. Acredite, criando este hábito, coisas surpreendentes passarão a acontecer, e você estará transformando o mundo. Você se tornará uma pessoa mais interessada e consequentemente mais interessante, e é neste momento que você começa a contribuir efetivamente no meio em que vive, passando a se sentir mais importante, feliz e capaz.
Sucesso é fundamentalmente ter a capacidade de deixar marcas positivas por onde passa, seja pela empatia, pela cordialidade, solidariedade e principalmente fazendo aquilo que a maioria negligencia, que é estar presente, estar interessado. Se soubéssemos que depende de tão pouco para transformarmos esta nossa sutil passagem, começaríamos já…
CarlosAir
É Autor do best-seller “Rico Pobre A Diferença Não é o Dinheiro”. Obra doada para as escolas púb
Autor da obra; “Empreender – Não é Sobre Quem Tem Mais Talento, é Sobre Quem Tem Mais Fome”. Livro doado para a Secretaria de Educação e Secretaria de Indústria e Comércio de Paranaguá/PR, para distribuição gratuita, assim contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico da região. E autor da mais recente obra; “Para Conquistar o SIM, Elimine o Não – O Game da Barganha”. É também Colunista de Finanças Pessoais e Empreendedorismo doAmigos do HC – no programa CEDIVIDA.
CANABIDIOL: SAIBA COMO TER ACESSO GRATUITO NO PARANÁ À MEDICAÇÃO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLA
Os portadores de esclerose múltipla que moram no Paraná poderão ter acesso à medicação à base de canabidiol (CBD) e tetraidrocanabidiol (THC). O estado a iniciou a distribuição do primeiro medicamento à base CBD e (THC) voltado para o tratamento da esclerose múltipla permitido no Brasil. O Paraná foi um dos primeiros estados a ter a iniciativa de forma gratuita.
A doença autoimune afeta o sistema nervoso central e causa sintomas como espasticidade muscular.
Para ter acesso ao tratamento, é necessário cumprir uma série de requisitos.
A nova medicação é uma alternativa para pacientes que sofrem de espasticidade moderada a grave e não encontram alívio em terapias convencionais.
Registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Mevatyl é o primeiro medicamento à base de cannabis sativa aprovado no país. Ele é fornecido em spray de 10 ml, com o valor de R$ 859,92.
O governo estadual distribuirá o medicamento nas farmácias das 22 Regionais de Saúde. Ele será gratuito para quem cumprir os requisitos e fazer o pedido formalmente.
Como ter acesso?
O tratamento é destinado a adultos com esclerose múltipla e espasticidade moderada ou grave, que já tentaram outros tratamentos sem sucesso.
“É necessário apresentar laudos e relatórios médicos, além de passar por avaliações com certa frequência. A regulamentação desse tipo de tratamento foi concluída em 2 de setembro, com a publicação de uma resolução que detalha os requisitos para solicitação. A primeira renovação do pedido ocorre após seis semanas de tratamento, e, posteriormente, a cada seis meses, com a comprovação de resultados” – explica a advogada especialista em direito na saúde, Nilza Sacoman.
Entre os documentos exigidos estão: prescrição médica de neurologista, laudo de solicitação de medicamentos e preenchimento de um relatório específico pelo neurologista. “A distribuição do medicamento é garantida pela Lei Pétala, promulgada em fevereiro de 2023.
O monitoramento dos pacientes será contínuo. Após seis semanas de uso, a Secretaria de Saúde avaliará os resultados do tratamento”, relata a especialista.
Para manter o tratamento, uma avaliação é feita, em que caso apresente melhora de pelo menos 20% na espasticidade, o tratamento é mantido
DOIS TOQUES
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MAIS UMA DERROTA
A equipe sub 20 do Iguaçu não faz boa campanha na Copa Paraná, sub 20. Em quatro rodadas foram três derrotas, um empate e nenhuma vitória. Se a ideia é renovar a base e preparar um elenco para o campeonato paranaense da segunda divisão do ano que vem, muitas correções deverão ser feitas. Principalmente levando-se em consideração que os adversários do nosso representante não são do primeiro escalão do futebol paranaense . Nessa fase enfrentamos Andraus, São Joseense e Pinheiral. NO último sábado, jogando em Campo Largo, o time do Iguaçu foi derrotado pelo Andraus, 1 x 0 placar final.
TERCEIRA DIVISÃO
A Terceira divisão de profissionais do Paraná definiu os confrontos da oitava de final . Arapongas x Iraty, Verê x Toledo, Batel x Oeste e Rolândia x Hope. Os jogos são de ida e volta, e já começam neste próximo final de semana. Lembrando que duas equipes sobem para a divisão de acesso e serão adversárias do Iguaçu no ano que vem .
CURITIBA OPEN DE JIU JITSU
O Jovem Atleta Gustavo Ebron Martins conseguiu boa classificação e desempenho no evento realizado em Curitiba, neste final de semana. A Medalha de bronze e um lugar no pódio foi comemorado pelos amigos e principalmente pelos pais do Gustavo, Adriano e Marciane, que não medem esforços para manter o filho nos treinamentos e competições. Parabéns a família.
FUTSAL DA LIGA VARZEANA
Prosseguiu o campeonato municipal de futsal, promovido pela Liga Varzeana de São Cristóvão. A competição disputada no ginásio Benedito Albino, apresentou os seguintes resultados :
Categoria Sub 15
São João “A” 5 x 0 Real .
Silk Uniformes 1 x 1 Sfinge “A”.
Real Madrix 3 x 3 Sfinge “B”.
Categoria Livre
Sfinge 2 x 0 Fortaleza .
Juventus 2 x 4 Ajax Moleques da Vila.
Fortaleza Sub 20 0 x 5 Eletrocar/.
Santa Rosa 5 x 3 Real Balada.
Nacional 3 x 4 JDC Mineração
PORTO ESTÁ A UMA VITÓRIA DO ACESSO
O Futebol Clube do Porto perdeu neste final de semana, jogando em Joinville. A derrota foi para o já classificado Fluminense , 3 x 1. Agora toda concentração fica reservada para a última rodada do campeonato, quando o Porto recebe no estádio Armando Sartim em Santa Rosa, o time do Jaraguá. A partida vale uma vaga para a divisão de acesso do ano que vem . O Porto precisa da vitória, o empate favorece o time visitante. O Presidente Israel Trancoso , o Alemão, espera um bom público para incentivar o time. O técnico Tuta também está otimista , “estamos com um time jovem mas bem consciente da importância da vitória”.
MEIA MARATONA INTERNACIONAL
Foi disputada neste final de semana na tríplice fronteira, a meia maratona internacional, com percurso nos 3 países (Paraguai, Argentina e Brasil) . União da Vitória estava representada por diversos atletas e em especial pela delegação da ACORVALI (Associação de Corredores de Rua do Vale do Iguaçu), com aproximadamente 50 atletas.
BAÚ DO BELGA
Ziquita em tarde histórica na Baixada. Em menos de 15 minutos ele fez quatro gols contra o Colorado.
Jogo inesquecível.
Panorama de Mercado
Preços das carnes e de energia elétrica elevam inflação em setembro
A inflação medida pelo IPCA registrou alta de 0,44% em setembro de 2024, levando o acumulado de 12 meses para 4,42%, em linha com as expectativas do mercado. A maior parte desse aumento foi impulsionada pelos preços da energia elétrica, que subiram 5,4% após a mudança da bandeira tarifária de “verde” para “vermelha 1”. Além disso, os preços das carnes continuaram pressionando a inflação, elevando o custo de alimentação no domicílio.
Apesar da desaceleração pontual em alguns itens, as pressões inflacionárias devem persistir nos próximos meses. Problemas climáticos podem impactar ainda mais os preços dos alimentos e da energia, e o comportamento dos preços das proteínas tem surpreendido o mercado. A expectativa é que o IPCA feche o ano com uma alta de 4,6%, acima do limite de tolerância da meta do Banco Central.
Galípolo será o novo presidente do Banco Central
O Senado aprovou a indicação de Gabriel Galípolo como o próximo presidente do Banco Central, a partir de 2025. Atualmente, ele ocupa o cargo de Diretor de Política Monetária da instituição. Galípolo substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro deste ano. A votação no Senado foi unânime, com 26 votos a favor e nenhum contra, após uma sabatina de quatro horas.
Governo estuda reforma do Imposto de Renda para isentar quem ganha até R$ 5 mil
O Ministério da Fazenda está considerando elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem recebe até R$ 5 mil mensais, uma mudança significativa em relação ao patamar atual de R$ 2.824. O impacto fiscal previsto com essa alteração varia entre R$ 28 bilhões e R$ 35 bilhões. Para compensar essa perda de receita, o governo avalia a criação de um imposto mínimo para pessoas de alta renda, com alíquotas entre 12% e 15%. A medida visa manter a neutralidade do ponto de vista arrecadatório.
Vendas no varejo e serviços indicam moderação na economia
As vendas no varejo ampliado recuaram 0,8% em agosto na comparação com o mês anterior, sinalizando uma desaceleração do consumo. Esse recuo foi observado em diversas categorias, confirmando a expectativa de uma moderação no crescimento do consumo de bens no segundo semestre, após um desempenho forte na primeira metade do ano. No entanto, quando comparado ao mesmo período do ano passado, o setor apresentou crescimento.
No setor de serviços, as receitas caíram 0,4% em agosto frente a julho, um resultado que também ficou abaixo das expectativas. Ainda assim, na comparação anual, o crescimento foi de 1,7%. A análise do setor requer cautela, devido à revisão de dados no grupo de “Serviços Técnico-Profissionais”. No geral, esses indicadores reforçam a expectativa de crescimento moderado para o PIB de 2024, com uma projeção mantida em 3,1%.
Cenário internacional: inflação nos EUA e política monetária
Nos Estados Unidos, a inflação ao consumidor subiu 0,2% em setembro, ligeiramente acima das previsões. No acumulado de 12 meses, a inflação desacelerou de 2,5% para 2,4%, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2021. O núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também veio acima das expectativas, impulsionado por tarifas aéreas e seguros de automóveis. O índice de preços ao produtor (PPI) permaneceu estável em setembro, após uma alta de 0,2% em agosto.
A ata da última reunião do Federal Reserve mostrou uma divisão entre os membros do comitê sobre o ritmo de cortes de juros. Embora a maioria tenha apoiado uma redução de 0,50 pontos percentuais, alguns membros preferiam cortes mais graduais, de 0,25 p.p.. Espera-se que o Fed adote uma postura mais cautelosa nas próximas reuniões, com previsões de cortes menores, de 0,25 p.p. em novembro e dezembro.
Ibovespa cai com preocupações fiscais e alta no dólar
O Ibovespa fechou a semana em queda de 1,4% em reais e 4,4% em dólares, aos 129.992 pontos. O principal fator de pressão foi a preocupação com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, que gerou incertezas fiscais. O dólar superou os R$ 5,60, enquanto os juros futuros atingiram os níveis mais altos do ano.
No cenário global, os índices americanos registraram novas máximas (S&P 500 +1,1%; Nasdaq +1,2%) impulsionados pelo início da temporada de resultados corporativos do terceiro trimestre. Em destaque positivo no Brasil, as ações do Pão de Açúcar (PCAR3) subiram 15,5%, enquanto o lado negativo foi liderado por Minerva (BEEF3), que caiu 13,2% devido à alta no preço do boi gordo e preocupações com a alavancagem da empresa
Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
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Panorama de Mercado
Moody’s eleva classificação de crédito do Brasil e setor de petróleo impulsiona a bolsa
A agência de classificação de risco Moody’s aumentou a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, aproximando o país do grau de investimento. A mudança é fruto de melhorias na economia, com maior crescimento do que o previsto anteriormente e um histórico recente de reformas fiscais e econômicas que reforçam a resiliência do Brasil. No entanto, a agência destacou que o arcabouço fiscal brasileiro ainda carece de credibilidade total, refletido nos elevados custos da dívida pública.
A perspectiva positiva para a nota de crédito sugere que, com o cumprimento das regras fiscais, o Brasil poderá ver uma redução mais acentuada no custo dos empréstimos e uma maior credibilidade institucional. Apesar disso, a Moody’s alertou que, para estabilizar a dívida pública em 82% do PIB, seria necessário um superávit primário de 1,2%, algo difícil de alcançar nas condições fiscais atuais.
Projeções para inflação e crescimento
A inflação projetada para 2024 foi ajustada para 4,6%, acima do limite da meta do Banco Central. Mesmo assim, o crescimento do PIB em 2024 segue projetado em 3,1%, e para 2025 a expectativa é de 1,8%. A volatilidade no câmbio persiste, com a previsão da taxa de câmbio fixada em R$ 5,40 por dólar. Quanto à Selic, aponta uma elevação para 12% até o fim de 2024, com um aumento de 0,50 p.p. na próxima reunião do Copom.
Medidas fiscais e desafios no curto prazo
O governo lançou as Medidas Provisórias 1261 e 1262 para melhorar a arrecadação. A primeira prorroga para 2026 o prazo para dedução de perdas com inadimplência, enquanto a segunda impõe tributos sobre multinacionais com faturamento superior a €750 milhões, que devem gerar mais receitas a partir de 2026. O impacto no curto prazo, entretanto, é limitado.
Produção industrial e déficit público
A produção industrial apresentou uma leve alta de 0,1% em agosto, mas o acumulado trimestral até o mês mostrou um avanço de 2,2%, confirmando a recuperação do setor em 2024. A expectativa é que a produção industrial cresça cerca de 3,5% até o fim do ano. Enquanto isso, o setor público consolidado registrou um déficit de R$ 21,4 bilhões em agosto, com o governo central acumulando a maior parte desse déficit. No acumulado de 12 meses, o governo central tem um déficit de R$ 265,1 bilhões (2,3% do PIB).
Impacto internacional e mercado de petróleo
Nos Estados Unidos, o mercado de trabalho continua surpreendendo com a criação de 254 mil empregos formais em setembro, superando as expectativas. Isso fortalece a visão de que o Federal Reserve deve cortar os juros em 0,25 p.p. nas duas reuniões restantes deste ano.
O petróleo, por sua vez, registrou um forte aumento, saltando de US$ 72 para US$ 78 por barril em poucos dias, em meio à escalada de tensões no Oriente Médio. Esse movimento impulsionou o setor de Petróleo e Gás na Bolsa, com Petrobras (PETR4) subindo 4,8% na semana, acompanhando a alta do preço do Brent, que avançou 8,8%. Essa valorização trouxe um impacto positivo para a balança comercial brasileira, já que o petróleo é uma das principais commodities exportadas pelo país.
Desempenho do Ibovespa
Apesar das notícias positivas para o setor de petróleo, o Ibovespa recuou 0,7% em reais e 1,3% em dólares, fechando a semana aos 131.792 pontos. O principal fator de pressão foi o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que aumentaram a aversão ao risco no mercado global. Por outro lado, o forte relatório de empregos dos EUA ajudou a impulsionar os mercados no final da semana, com o S&P 500 e Nasdaq registrando altas de 1,4% e 1,7%, respectivamente.
No Brasil, além de Petrobras, outro destaque foi Azul (AZUL4), que registrou alta de 6,3% após a companhia anunciar negociações com arrendadores para melhorar sua estrutura de capital. Na ponta negativa, a Assaí (ASAI3) caiu 14,2% após receber um termo de arrolamento da Receita Federal, com um valor devido de R$ 1,3 bilhão.
Em resumo, o cenário econômico do Brasil segue positivo, com o reconhecimento da Moody’s reforçando a trajetória de crescimento e reformas. Entretanto, os desafios fiscais ainda impõem obstáculos, especialmente para a estabilização da dívida pública e o controle das contas.
Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
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