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Pela 1ª vez na Câmara de Paula Freitas, Juiz Mattioli fala sobre violências contra crianças
São 17 anos de trabalho e, de forma inédita, o magistrado palestrou na Casa de Leis se dirigindo aos parlamentares do município. Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes e Violência Doméstica tangenciaram sua abordagem, após convite feito pela vereadora Karina Souza Rosa e acatado pela mesa diretora. Carlos Mattioli mencionou ações desenvolvidas na Vara da Família e se colocou à disposição de Paula Freitas.
O juiz destacou que o objetivo atual da Justiça, por meio do Conselho Nacional, é de ser “essencialmente preventivo”, evitando o agravamento das situações. Buscando também meios alternativos à sentença, tentando promover o diálogo antes de sentenciar o réu envolvido numa tratativa judicial. Esse é o foco do seu trabalho, puxado por sua gestão junto à equipe e pautado em assuntos de cidadania e bem-estar social.
O projeto de Combate à Evasão Escolar, em curso há mais de 14 anos, é um dos diferenciais entre os 38 existentes na Vara da Família e CEJUSC, coordenados por Mattioli. Ação essa desenvolvida em conjunto com o Núcleo Regional de Educação (NRE) e Ministério Público (MP). No caso, as abordagens visam identificar violências e demais assuntos que levam crianças e adolescentes em não estarem na escola.
Carlos Mattioli, falando do tema proposto, citou a existência de 87% dos casos de violência contra crianças e adolescentes têm vínculos familiares. “O índice de práticas de tais crimes é assustador”, frisou. Emendando a questão aos casos de violência contra a mulher, em altos índices e com dificuldades de a vítima buscar por Justiça ou então se afastar de uma relação agressiva e abusiva contra si.
A compreensão dessas práticas criminosas, em especial contra crianças e adolescentes, é difícil de detectar até pela inocência. “Elas não chegando até a Câmara gatinhando, com suas chupetas, pedido por justiça”, ilustrou. Disso a necessidade da rede de proteção, em funcionamento na Comarca, para a detecção desses casos. Sustentado também no seu trabalho de criar vínculos por meio de palestras do magistrado e redes sociais.
Os mecanismos de escuta “de estender de mão” puxados pelo juiz, proporciona esse acesso para receber esses casos de violências, bem como, esse assunto é previsto em lei, proteção de crianças e adolescentes como prioridade. Carlos Mattioli se colocou à disposição para abordagens públicas e para atender as pessoas pelas redes sociais. Numa amplitude de trabalhar em conjunto para promover esses espaços de escuta.
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Operação apreende mercadorias com notas fiscais falsas no Centro-Sul do Estado
Nas ações da 5ª Delegacia Regional da Receita Estadual, de Guarapuava, foram lavrados 48 autos de infração e apreendidos mercadorias e bens na ordem de R$ 1,7 milhão. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (16).
A 5ª Delegacia Regional da Receita Estadual, de Guarapuava, realizou operações de fiscalização de mercadorias em trânsito com notas fiscais irregulares e o uso de nota com informações falsas. As ações ocorreram nos municípios de Guarapuava, União da Vitória, Cruz Machado, General Carneiro, Bituruna e Espigão Alto do Iguaçu, Laranjeiras do Sul e Candói, na semana passada.
Foram lavrados 48 autos de infração e apreendidos mercadorias e bens na ordem de R$ 1,7 milhão. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (16).
Uma das cargas com situação fiscal irregular identificada foi a de 19,5 toneladas de milho. A equipe da Receita Estadual analisou os dados do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, utilizado para acompanhar o trânsito da mercadoria, e identificou que a nota emitida em São Paulo com destino a Santa Catarina continha dados falsos.
Na abordagem, o motorista confessou que o milho foi retirado em Campo Mourão (PR) e o documento emitido e enviado por e-mail estava irregular, o que configura processo administrativo e penal. Ele foi autuado e assinou o Termo Circunstanciado. A carga foi liberada e o dono veículo será notificado.
ação contou com apoio da Polícia Militar do Paraná e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Inscrições ao 19º prêmio Helena Kolody estão abertas
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura da Gestão Cruz Machado para Todos promove neste ano de 2022 a 19ª edição do Prêmio Helena Kolody – Professor Nota 10. O período de inscrição para todas as categorias será de 16 a 20 de maio. As inscrições dos projetos devem ser feitas exclusivamente na instituição de ensino em que o professor atua.
Os participantes deverão preencher a ficha de inscrição previamente enviada pela Secretaria Municipal de Cultura, com todos os dados solicitados. As inscrições são individuais e cada participante poderá inscrever somente um (01) trabalho.
Este prêmio visa identificar, valorizar e divulgar experiências de ensino/aprendizagem. O concurso é aberto a todos os professores da rede municipal de ensino: Educação Infantil, Educação Especial e Ensino Fundamental (séries/anos iniciais) do município.
Os trabalhos deverão ser entregues na Secretaria Municipal de Educação e Cultura no período de 05 à 09 de setembro de 2022. Os projetos que atenderem os requisitos estabelecidos no regulamento do concurso serão encaminhados à comissão julgadora, composta por membros indicados pela Secretaria Municipal de Educação.
Serão premiados os primeiros lugares de cada categoria e receberão como prêmio uma (01) TV 32”. Os trabalhos inscritos receberão certificado de 120 (cento e vinte) horas e uma camiseta, desde que, cumpram todos os requisitos do regulamento.
As inscrições estão abertas nas seguintes modalidades:
Categoria I – Educação Infantil (compreendendo Berçário e infantil I, II e III);
Categoria II – Educação Infantil (compreendendo Infantil IV e V)
Categoria III – 1º Ano do Ensino Fundamental;
Categoria IV – 2º Ano do Ensino Fundamental;
Categoria V – 3º Ano do Ensino Fundamental;
Categoria VI – 4º Ano do Ensino Fundamental;
Categoria VII – 5º Ano do Ensino Fundamental;
Categoria VIII – Escolas Multisseriadas (sendo Educação Infantil 1° ano, 2º
ano, 3º ano, 4º ano e 5º ano);
Categoria IX – Educação Especial e Sala de Recurso;
Categoria X – Educação Física, aula de leitura e outras atividades
desenvolvidas na escola de maneira interdisciplinar.
“Não falem de violência sexual só no dia 18 de maio”, alerta juiz Mattioli
“Esse tema tem de ser debatido sempre”, frisou o juiz Carlos Mattioli na palestra em Paulo Frontin, nesta quarta-feira (11/05). O magistrado de União da Vitória, e responsável pela Vara da Família e CEJUSC, foi convidado pela Rede Municipal de Proteção & Enfrentamento às Violência para abordar a temática, visto que dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
Nessa linha foi a abordagem do magistrado dentro da perspectiva da Campanha ‘Faça Bonito. Esquecer é Permitir, Lembrar é Combater. Proteja Nossas Crianças e Adolescentes.’ Tendo o dia 18 de maio como data relativa ao assunto que, na visão do juiz, precisam ser tratados diariamente no cotidiano de vida. Tanto na escola, quanto na sociedade como um todo. Disso a importância de colocar o assunto em evidência.
Andréa Soraia Blaskievicz, assistente social e vereadora, é a articuladora da Rede de Proteção em Paulo Frontin. O convite para Mattioli palestrar partiu da parlamentar que organizou o encontro. As secretárias de Assistência Social e Família, Salete Rosa de França, de Saúde, Bruna Cristina Markevicz, e de Educação, Cultura e Desporto, Michelle Regina Potuk; e também o delegado de Polícia Civil de Mallet, Rafael dos Santos Pereira, participaram da reunião na Câmara de Vereadores.
Carlos Mattioli exemplificou ações desenvolvidas no trabalho rotineiro do Fórum e do CEJUSC, bem como, as iniciativas da sua gestão por meio de parcerias. Disso a orientação para que os profissionais da Rede Municipal de Proteção de Paulo Frontin estejam preparados para fomentar a prevenção e agir no sentido de combater toda e qualquer forma de violência, especialmente contra crianças e adolescentes.
Ao longo da palestra, o juiz trouxe elementos com fulcro de levar à reflexão dos componentes da Rede de Proteção, no sentido de trabalhar uma visão positiva sobre as ações do dia a dia. “São com pequenas condutas cotidianas que podemos proporcionar mudanças na sociedade”, observou. Segundo ele, evitando pré-julgamentos, mas tendo visão humana, de compaixão e alteridade. “Pensando sempre em fazer algo a mais em prol daqueles que nos procuram.”