Irineópolis alcançou 100% do público-alvo imunizado com a primeira dose da vacina contra Covid-19
Ruas de São Mateus já estão decoradas para o natal
Defesa Civil de São Mateus do Sul participa de capacitação
Secretaria de Educação e Cultura de Cruz Machado realiza reunião com candidatos a Direção das Escolas Municipais
Na manhã de quinta-feira (18), na sala de reuniões da Prefeitura Municipal, ocorreu uma reunião com os candidatos a Direção das Escolas Municipais.
Neste ano acontecerá um fato histórico, pela primeira vez, as eleições para Direção das escolas Prefeito Boleslau Sobota, Professor Bronislau Kapusniak, Dr. Lauro Muller Soares e Professora Milene da Silva Barczak acontecerão juntas, ou seja, no mesmo dia.
Nesta reunião foram tratados assuntos pertinentes a essa eleição e os candidatos tiraram suas dúvidas e maiores esclarecimentos que se fizeram necessários. Essa reunião se faz necessária, para que todo esse processo de eleições se transcorra na mais perfeita harmonia.
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura deseja a todos os candidatos boa sorte e comunica a toda a comunidade que a eleição será no dia 30 de novembro de 2021, em cada uma das escolas abaixo citadas.
CANDIDATOS, POR ORDEM DE INSCRIÇÃO
Escola Municipal Prefeito Boleslau Sobota
– Silvana Walczak
Escola Municipal Professor Bronislau Kapusniak
– Rodrigo Majolo
– Angelina Koczila
Escola Municipal do Campo Dr. Lauro Muller Soares
– Silvio Czarnos
– Claudia Dziurza Cordeiro
– Jociane Elizete Sabai
Escola Municipal do Campo Professor Milene da Silva Barzcak
– Gerson Smychniuk
Secretaria Municipal de Agricultura busca parcerias para viabilizar Estudo Piloto para verificar a Viabilidade econômica e estoque de carbono de sistemas de produção de erva-mate
Buscando elucidar o ponto de equilíbrio entre o retorno financeiro para o produtor e o serviço ambiental gerado pela cultura da erva-mate, a Secretaria Municipal de Agricultura, da Gestão Cruz Machado para Todos, junto com a Casa Familiar Rural de Cruz Machado, em parceria com a Solidaridad Brasil e a Embrapa Florestas, no âmbito do projeto Mate Brasil financiado pela Coca-Cola e Leão Alimentos e Bebidas, realizou entre os dias 18 à 22 de outubro de 2021, nos municípios de Cruz Machado e Bituruna/PR um estudo piloto em dois sistemas de produção de erva-mate (adensado na vegetação nativa e pleno sol).
Este estudo tem como objetivo avaliar a viabilidade econômica da cultura para as famílias produtoras e a sua contribuição para agenda climática do planeta, uma vez demonstrando seu potencial como um sumidouro de carbono, a partir do sequestro de gases causadores do efeito estufa. Este pequeno passo almeja contribuir para o desenvolvimento do setor ervateiro dentro de perspectivas de agendas globais, sob a óptica do desenvolvimento da agricultura familiar no sul do Brasil.
Os nossos agradecimentos à Casa Familiar Rural de Cruz Machado, as famílias de José Soares, Leopoldo Semelmann e Lauro Naumiuk por estarem contribuindo com esta importante pesquisa, inédita na cultura da erva-mate no Brasil.
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Com apoio do Governo Ratinho Junior, Sul do Paraná retoma caminho do desenvolvimento
O Sul do Paraná teve papel decisivo no processo de emancipação e de industrialização do Paraná, cujo grande salto
inicial de desenvolvimento se deu atrelado à erva-mate. Ao longo dos anos, porém, esse destaque foi se perdendo e é mais do que tempo de resgatar a nossa região em todos os sentidos.Não tenho dúvidas em afirmar que isso vem ocorrendo desde janeiro de 2019 pelas mãos do Governo Ratinho Junior, que tenho a honra de liderar na Assembleia Legislativa. O volume de recursos, obras e investimentos nos municípios da Amsulpar é o maior de toda a história e, a cada dia, vem se refletindo em melhoria na qualidade de vida dos quase 180 mil habitantes da nossa região.
Uma das diversas demonstrações de que o Estado está atento ao Sul do Paraná se deu com a passagem do Chefe da Casa Civil, Guto Silva, por União da Vitória. Prefeitos, vereadores e lideranças políticas de mais de 20 cidades se fizeram presentes para debater as principais demandas locais e os investimentos que já estão em andamento. Além disso, com empresários, discutimos a retomada econômica no pós-pandemia, que vem sendo possível graças à boa relação entre setor produtivo e poder público no nosso Estado.
Numa agenda voltada à educação, entregamos kits de robótica a escolas estaduais, numa iniciativa inovadora que vai oferecer aos alunos novas habilidades e conhecimentos para as profissões do futuro. Ainda nos reunimos com diretores dos 53 colégios abrangidos pelo Núcleo Regional de Educação, quando pudemos trocar impressões e ouvir quem está no dia a dia das escolas e sabe como ninguém as principais necessidades de professores e estudantes.
E as notícias positivas para a região não pararam por aí. Nesta semana, foi confirmada a retomada no ano que vem dos voos entre Curitiba e União da Vitória dentro do Voe Paraná. Maior programa de aviação regional do Brasil, ele havia sido paralisado em virtude da pandemia e agora voltará com ainda mais força, totalizando 20 cidades do Paraná atendidas pela Azul. Certamente, União da Vitória estará entre os destinos mais procurados, a exemplo dos primeiros meses após o lançamento do programa em 2019, numa medida fundamental para promover atração e ampliação de negócios e a geração de emprego e renda.
Não poderia deixar de citar ainda a participação do Paraná na Expo Dubai 2020, na qual fomos o primeiro Estado do Brasil a mostrar para o mundo as nossas potencialidades. Além do turismo, a erva-mate sombreada foi um dos destaques do Sul do Paraná no evento pela sua qualidade e seu sabor diferenciado, abrindo um leque enorme de novas oportunidades de negócios.
Meu papel em todo esse processo é seguir trabalhando com cada vez mais afinco e dedicação para honrar a confiança da região que me permitiu chegar a um posto tão importante dentro do Estado. O governador Ratinho Junior tem um carinho enorme pelo Sul do Paraná e vem sendo um grande parceiro em todas as nossas conquistas. Muitas outras ainda virão!
Hussein Bakri é Deputado Estadual e Líder do Governo Ratinho Junior na Assembleia Legislativa
Cautelar suspende licitação de São Mateus do Sul para serviços de limpeza
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) expediu medida cautelar que suspende licitação do Município de São Mateus do Sul para contratar empresa para a prestação de serviços de limpeza e higienização nas instalações das secretarias municipais de Educação, Cultura e Turismo, pelo valor máximo de R$ 3.066.813,60.
Os motivos foram a inobservância, pela vencedora da licitação, dos critérios para formação de preço e do regime tributário estabelecido pelo edital do certame. A cautelar foi concedida por despacho do conselheiro Ivens Linhares, em 24 de setembro, e homologada na sessão ordinária nº 33/21 do Tribunal Pleno, realizada nesta quarta-feira (13 de outubro) por videoconferência.
O TCE-PR acatou Representação da Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos) formulada por empresa em face do Pregão Eletrônico nº 25/21 da Prefeitura de São Mateus do Sul. A licitante afirmou que, em relação à proposta vencedora do certame, foi utilizada metodologia inadequada para a obtenção do preço por dia, com a cotação de valores superiores aos estipulados no edital; e inconsistência dos provisionamentos tributários da Planilha de Custos e Formação de Preço.
Ao expedir a medida cautelar, Linhares afirmou que a suposta falta de atendimento às exigências do edital para a formação do preço, além de configurar violação ao instrumento convocatório, fere a isonomia entre as licitantes. Isso porque, ao considerar as horas e dias efetivamente trabalhados para efeito do cálculo, os valores propostos pelas outras empresas foram superiores.
O conselheiro também destacou que há indícios de irregularidade em relação à falta de indicação do regime tributário da licitante vencedora, o que resultou na inconsistência nos provisionamentos tributários na planilha de custos.
O relator lembrou que o edital da licitação estabeleceu que a proposta deveria conter a indicação do regime tributário da empresa: Simples, lucro presumido ou lucro real. Ele frisou que a proposta vencedora não atendeu essa exigência, pois a partir de suas informações não é possível concluir a qual regime tributário ela se submete.
Finalmente, Linhares determinou a citação do município para ciência e cumprimento da cautelar; e para que apresente defesa no prazo de 15 dias. Os efeitos da cautelar perduram até que seja tomada decisão de mérito no processo, a não ser que a medida seja revogada antes disso.
Operação Mata Atlântica em Pé foi realizada na região
Ao final de dez dias de ações de fiscalização em 17 estados da Federação, a quarta edição nacional da Operação Mata Atlântica em Pé foi concluída com a identificação de 8.189 hectares de vegetação suprimida ilegalmente – um aumento de 30% em relação à área identificada em 2020. O montante de multas aplicadas aos infratores chegou a R$ 55.531.184,19 (valor 70% superior aos R$ 32.554.818,29 do último ano). Ao todo, foram fiscalizados 649 polígonos. O balanço foi apresentado pelo Ministério Público do Paraná, que coordena nacionalmente a iniciativa, na tarde desta quinta-feira, 30 de setembro.
A ampliação das ações de fiscalização foi destacada pelo promotor de Justiça Alexandre Gaio, coordenador nacional da Operação. “A união de esforços entre as várias instituições tem trazido, a cada ano, ainda mais efetividade à iniciativa, que tem como propósito deixar claro à sociedade que os crimes ambientais não ficarão impunes. Não pouparemos esforços nesse sentido”, afirmou.
Na edição deste ano, a quinta no estado do Paraná, a Operação foi ampliada em relação ao ano anterior, sendo vistoriados 174 polígonos (contra 135 em 2020, um aumento de 28,89%). A área total desmatada ilegalmente totalizou 2.200 hectares, o que representou um incremento de 61,56% em comparação a 2020, quando a área chegou a 1.361 hectares. O montante de multas aplicadas também aumentou 37,03% em relação ao último ano, atingindo R$ 15,6 milhões em notificações realizadas pelos diversos órgãos ambientais envolvidos.
Participaram das fiscalizações no estado o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Água e Terra (IAT) e, pela primeira vez, a Polícia Científica do Paraná. “O objetivo é aprimorarmos a busca pela efetiva responsabilização criminal dos infratores, que muitas vezes é dificultada em razão de não possuirmos laudos técnicos precisos, o que pretendemos corrigir com a participação da Polícia Científica”, destacou o promotor de Justiça Alexandre Gaio.
Nos últimos dez dias, os municípios do estado que receberam equipes de fiscalização da Operação foram: Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Ariranha do Ivaí, Astorga, Barbosa Ferraz, Bituruna, Bocaiúva do Sul, Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Castelo Branco, Cândido de Abreu, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruz Machado, Espigão Alto do Iguaçu, Faxinal, Goioxim, Guaratuba, Guarapuava, Honório Serpa, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Ivaí, Quedas do Iguaçu, Lapa, Laranjal, Leópolis, Londrina, Marquinho, Mato Rico, Mangueirinha, Morretes, Nova Laranjeiras, Ortigueira, Palmital, Palmas, Peabiru, Pinhão, Ponta Grossa, Prudentópolis, Reserva, Rio Bom, Rio Bonito do Iguaçu, São Jerônimo da Serra, São José dos Pinhais, Sapopema, Tamarana, Tijucas do Sul, União da Vitória e Virmond.
Em cada estado, a Operação foi executada pelo Ministério Público local, com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), das respectivas Polícias Ambientais e órgãos ambientais estaduais e, em alguns casos, municipais. Nacionalmente, foram parceiros na realização da Operação a Fundação SOS Mata Atlântica, a plataforma MapBiomas – iniciativa multi-institucional que une universidades, empresas de tecnologia e organizações não governamentais que realizam o mapeamento anual da cobertura e do uso do solo no Brasil – e a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa).
Números nacionais
Conforme balanço nacional, a Operação Mata Atlântica do Mata Atlântica ocupa área equivalente a 13% do território nacional e é um dos biomas mais devastados pela ação humana. Na última operação, foram aplicados R$ 32,5 milhões em multas aos infratores. O montante é 29% superior ao registrado em 2019.
O planejamento da operação é feito com base em dados do Atlas da Mata Atlântica, desenvolvido desde 1989 pela organização não governamental (ONG) Fundação SOS Pro-Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entidade vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde 2019, está sendo usada também a Plataforma MapBiomas Alerta, um programa de alertas que adota tecnologias de monitoramento e tratamento de dados desenvolvidas em parceria com universidades, empresas de tecnologia e ONGs. Essa ferramenta permite o acesso a imagens de satélite em alta resolução.
“Cerca de 70% da população brasileira vive em território antes coberto por ela – daí a importância da preservação do que ainda resta do bioma, fundamental para questões como a qualidade do abastecimento de água nas cidades. Estima-se que perto de 12% da vegetação original esteja preservada, 80% disso mantidos em propriedades particulares. É um dos biomas que apresentam a maior diversidade de espécies de fauna e flora – tanto que alguns trechos da floresta são declarados Patrimônio Natural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura [Unesco]”, informa nota divulgada pelos MPs.
Conforme dados de maio deste ano, divulgados no Atlas da Mata Atlântica, o bioma sofreu redução de 13.053 hectares em 2019 e 2020 no Brasil. O levantamento mostra ainda que, em dez dos 17 estados que abrigam o bioma, o desmatamento se intensificou.
No total geral, houve decréscimo de 9% em comparação com o período anterior (2018-2019). Mas os números superam em 14% os do período 2017-2018, quando foi observado o menor valor da série histórica. “Diante da drástica redução da vegetação nativa observada ano a ano, os especialistas alertam para a necessidade de não apenas zerar o desmatamento, mas também tornar a restauração do bioma uma prioridade na agenda ambiental e climática”, acrescenta a nota dos MPs.
Segundo os dados, houve aumento de aproximadamente 400% em São Paulo e no Espírito Santo e superior a 100% no Rio de Janeiro e em Mato Grosso do Sul. Os três estados que lideraram o ranking do desmatamento em 2019 e 2020 foram Minas Gerais, com 4.701 hectares, Bahia, com 3.230 hectares, e Paraná, com 2.151 hectares.
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Hussein Bakri garante 10km de pavimentação poliédrica rural para São João do Triunfo
O deputado Hussein Bakri, o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, e o prefeito Abimael do Valle assinaram convênio de 10km de pavimentação poliédrica rural para São João do Triunfo.
Com R$ 3 milhões de emenda parlamentar indicada por Bakri e R$ 1 milhão de contrapartida do município, serão pavimentadas as estradas da Colônia Bromado, Vila Palmira e Guaiaca.
Além de facilitar o deslocamento de 1 mil famílias bem como o transporte escolar, o investimento vai otimizar o escoamento da produção agropecuária e, consequentemente, reduzir custos para os produtores locais.
Também haverá benefícios para a conservação do solo e para o turismo, uma vez que nessa região do município há rotas de cicloturismo, o Parque Municipal às margens do Rio Iguaçu e o Museu dos Imigrantes Poloneses.
“Esse é um investimento que vai garantir mais qualidade de vida às comunidades rurais e levar desenvolvimento ao agronegócio e ao turismo local. O Governo Ratinho Junior segue firme no propósito de apoiar os municípios do Paraná”, ressaltou Hussein Bakri.
Planalto Norte na luta pelo Gás natural novamente
Representantes de empresas do Planalto Norte, SCGÁS e o Deputado Valdir Cobalchini reuniram-se na tarde da quarta-feira, 25, com a Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC) para buscar soluções para viabilizar a implantação da rede isolada de gás natural na região. A rede irá atender, principalmente, indústrias do segmento de papel e celulose, com investimentos de cerca R$ 12 milhões, de 2021 até 2023.
A necessidade de uma nova matriz energética com o gás natural, para motivar novos investimentos na região e reduzir custos de produção nas plantas industriais já é uma reinvindicação antiga da região. O ex-deputado estadual Antonio Aguiar em 2011 já fazia esse pedido ao governo do Estado. Havia planos de uma construção de um gasoduto que sairia de Araucária (PR) e chegaria a Mafra, tendo ramificações em São Mateus do Sul e Porto União.
Agora devido à necessidade de adaptação da regulação existente, a SCGÁS solicitou à ARESC revisões em resoluções para viabilização do projeto, em especial pedindo desvinculação de prazo para que a rede isolada alcance a rede principal de distribuição. A rede isolada é um projeto inovador no Brasil e consiste em levar Gás Natural Comprimido (GNC) ou Gás Natural Liquefeito (GNL) por meio de caminhões, para antecipar a oferta de gás natural ao mercado até a chegada da rede principal. A SCGÁS implantou o modelo no ano passado em Lages, onde a rede local está em fase de ampliação para atender quatro indústrias, postos de combustível e comércios da região. O ofício enviado a ARESC também pede o balanceamento dos custos operacionais nas redes de distribuição.
A implantação da rede isolada poderá antecipar o atendimento a indústrias nas cidades de Três Barras, Canoinhas e Mafra, fomentando investimentos e a geração de emprego na região. A construção do Terminal de Gás Sul na Baía da Babitonga também ajudará na viabilização do insumo, por meio de um novo modal de fornecimento de combustível, que poderá alcançar novos mercados através do GNL. Porto União ainda continua fora desse modelo.
Edital
A SCGÁS lançou, na última semana, edital para acolhimento de propostas para o Projeto Piloto de Geração de Energia Elétrica a Gás Natural. O Chamamento Público vai selecionar um cliente do segmento comercial para receber, em regime de comodato, um gerador de energia elétrica a gás natural, com o objetivo de formatar um modelo de uso de Gerador de Energia Elétrica a Gás Natural.
O cliente contemplado terá economia na aquisição do gerador de energia elétrica a gás natural, pois ele será fornecido pela SCGÁS em regime de comodato durante cinco anos. Além disso, o cliente também economizará no consumo de energia elétrica no horário em que o Kwh (Quilowatt-hora) é mais caro, entre 18h30 e 21h30, além da garantia de fornecimento de energia elétrica em caso de falta de suprimento por parte da concessionária de energia elétrica.
“Atualmente, mais de 650 clientes do segmento comercial utilizam gás natural em Santa Catarina. Com este projeto, poderemos formatar um case de uso de geração de energia elétrica a gás natural e agregar conhecimento técnico, possibilitando a SCGAS prestar o apoio necessário aos clientes que buscam uma solução energética segura, limpa e econômica para seus empreendimentos”, comentou Andre Tavares, engenheiro do mercado urbano da SCGÁS.
Biodiesel em Mafra
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) concedeu a Licença Ambiental de Operação (LAO) para que a JBS Biodiesel, por meio da Seara Alimentos, opere no município de Mafra. Com o investimento de R$ 180 milhões, a maior fábrica de biodiesel de Santa Catarina vai gerar cerca de 100 vagas de empregos, além de outras 300 novas vagas de trabalho indiretas contribuindo para o desenvolvimento social e econômico da região.
Vale destacar que a produção de biodiesel da companhia utiliza, em sua maior parte, gorduras animais derivadas da cadeia produtiva da JBS. Ao destinar corretamente esses resíduos e transformá-los em biocombustível, a companhia agrega valor a este subproduto e promove a sustentabilidade na sua operação.
“Trata-se de um empreendimento comprometido com as ações de controle ambiental dentro da sua operação, que além de gerar oportunidade e renda para a região, executará programas ambientais fundamentais para preservação do meio ambiente”, destaca o presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto.
O município de Mafra está localizado em uma região estratégica para o setor de biocombustível nacional. Além de contar com uma logística eficiente de embarque e desembarque pelos modais ferroviário e rodoviário, está a 120 quilômetros de distância de Araucária (PR), onde está instalada a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), uma das principais unidades de mistura e distribuição de diesel do país.
“O biodiesel é um combustível renovável que pode substituir ou reduzir a necessidade do óleo diesel. Assim, os automóveis que hoje rodam com diesel poderão aderir a um combustível mais amigável ao planeta. Isto é desenvolvimento sustentável. Investimos no fortalecimento da economia, geramos mais empregos e contribuímos com o meio ambiente”, ressalta o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.
A JBS mantém mais de 30 operações da Seara em 18 municípios do estado, entre unidades produtivas de aves, suínos, industrializados, fábricas de ração, centros de incubação, terminais logísticos e centros de distribuição. Além disso, em Santa Catarina, a Companhia conta com mais de 20 mil colaboradores e uma rede de mais de 2 mil produtores integrados.
O que é biodiesel
O biodiesel é um combustível renovável obtido a partir de um processo químico denominado transesterificação. Por meio desse processo, os triglicerídeos presentes nos óleos e gordura animal reagem com um álcool primário, metanol ou etanol, gerando dois produtos: o éster e a glicerina. O primeiro somente pode ser comercializado como biodiesel, após passar por processos de purificação para adequação à especificação da qualidade, sendo destinado principalmente à aplicação em motores de ignição por compressão (ciclo Diesel).
O que é GNC
O GNC é o Gás Natural comprimido e armazenado a uma pressão de 250 bar, transportado e distribuído para regiões não-atendidas pelos gasodutos convencionais.
O produto é transportado em carretas especiais, o Gasoduto Móvel, e cestas de cilindros especialmente desenvolvidas para as demandas de indústrias, postos e plantas de processamento, num raio de até 300 Km da unidade de compressão.
O que é GNL?
Já o gás natural liquefeito (GNL) é o gás natural (GN) no estado líquido. A liquefação (mudança física do estado gasoso para o estado líquido) ocorre após o resfriamento do gás natural à temperatura de 162º C negativos. Nessas circunstâncias, o GN tem seu volume reduzido em cerca de 600 vezes, o que facilita o transporte para grandes distâncias.
Caso de hantavirose é registrado em Cruz Machado
Após o registro de dois casos positivos e dois casos suspeitos de Hantavirose no município de Cruz Machado, a secretaria municipal de saúde está com as atenções voltadas para esta doença que, em anos anteriores, já vitimou sete pessoas no município. Dos casos positivos, um foi na linha Encantilado e o outro na linha Rio da Areia. Os casos suspeitos estão localizados na linha Palmital e em outro ponto da linha Rio da Areia. O primeiro caso positivo do município em 2021 foi também o primeiro caso da doença registrado no Paraná neste ano, o que ligou o sinal de alerta.
Tendo em vista a prevenção e tratamento a possíveis casos da doença, na terça-feira, 17, foi realizada uma capacitação em União da Vitória, com a participação de representantes 4ª Regional de Saúde de Irati, divisão de zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, (SESA-PR) e representantes de todos os municípios que compõe a 6ª Regional de Saúde de União da Vitória, com o tema “Hantavirose, inspeção do local provável de inspeção e aplicação do roteiro de investigação”. Cruz Machado esteve participando com Felipe Siepko, Felício Suski Júnior, Daniel Lipinski, Rose Ferch, Sandro José Krawczyk, Dr. Helton Choman e Dr. Lázaro Daniel Pacheco.
Já na quarta-feira, 18, ocorreu pela manhã a parte prática da capacitação, com a realização de um trabalho a campo na linha Rio da Areia, com representantes de todos os municípios da 6ª Regional e técnicos da 4ª Regional de Saúde. A equipe da divisão de zoonoses da Sesa continuou durante a semana passada em Cruz Machado, realizando o monitoramento dos casos suspeitos. Na sexta-feira, 27, a equipe da 6ª Regional de Saúde estará novamente em Cruz Machado, desta vez realizando uma capacitação com os agentes comunitários de saúde.
Histórico da doença no Paraná
Em 1998, a hantavirose apareceu no Paraná no município de Bituruna, pertencente a 6ª Regional de Saúde de União da Vitória. No mês de setembro de 1998, dois pacientes, marido e mulher, adoeceram e faleceram ao mesmo tempo, com quadro de insuficiência respiratória aguda.
Tal fato chamou a atenção dos profissionais da 6ª Regional de Saúde, levando-os a pensar em hantavírus. Todavia, como ambos os pacientes já haviam falecido quando a notificação foi realizada, não foi possível a coleta de amostras e consequente confirmação laboratorial. Por isso, foram considerados “suspeitos” de hantavirose. A partir desses dois casos, todo paciente com quadro clínico similar passou por uma investigação mais profunda, tentando caracteriza-la. Eles foram os dois únicos casos suspeitos em 1998. No ano de 1999, em janeiro, no município de Honório Serpa, pertencente a 7ª Regional de Saúde de Pato Branco, ocorreu um caso suspeito de leptospirose, cuja sorologia resultou negativa. O paciente, após queda do leito no hospital onde esteve internado, fez fratura de crânio, vindo a falecer no dia 20/01/99. O Laboratório Central do Estado guardou parte do soro utilizado para o diagnóstico de leptospirose e, com a confirmação do primeiro caso de hantavírus em outubro/99, enviou o mencionado soro para diagnóstico de hantavírus, que resultou positivo para o vírus Sin Nombre, sendo este, portanto, o primeiro caso confirmado laboratorialmente no Estado do Paraná, mas não o caso índice, já que só ficou conhecido em novembro.
No mês de agosto de 1999, em Cruz Machado, uma trabalhadora na área rural, apresentou quadro de insuficiência respiratória aguda e evoluiu para óbito. Os profissionais que a atenderam no Hospital Regional de União da Vitória suspeitaram de hantavirose e coletaram amostra para exame laboratorial.
Em outubro de 1999, o Instituto Adolfo Lutz de São Paulo confirmou a positividade para hantavírus Sin Nombre. Este caso se constitui no “caso índice”, uma vez que foi o primeiro caso confirmado da doença. Logo após a confirmação do primeiro caso em Cruz Machado em outubro/99 profissionais do nível central do CSA se deslocaram até a residência da vítima para a análise epidemiológica do caso, quando se constatou a presença de inúmeros locais ou fatores de risco do meio ambiente, como presença de roedores, paióis com depósito de milho, feijão, ou outros alimentos, não sendo possível estabelecer o local ou a maneira de transmissão.
No ano de 2000, novos casos apareceram, a partir de agosto, todos envolvidos com corte de Pinus, no município de General Carneiro.
Em Santa Catarina
A doença ocorre em todas as regiões do estado, embora a frequência seja maior no Oeste, Meio Oeste e Vale do Itajaí. Os casos são registrados durante todo o ano e estão relacionados, principalmente, às atividades de produção em área rural, bem como pesca e acampamentos. Em 2020, (última informação sobre o assunto no site da Secretaria de saúde e da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), mostra a semana epidemiológica 28 (11/07) onde foram registrados 08 casos, entre estes, três evoluíram para óbito. Em decorrência da pandemia de Covid-19, em que os quadros clínicos, afetando o sistema respiratório, podem ser semelhantes, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos a possibilidade de hantavirose, realizando a suspeição e o manejo clínico indicado. (Com informações com as agências de Notícias dos governos do Paraná e Santa Catarina)
O QUE É HANTAVIROSE?
É uma doença perigosa, que pode levar à morte. Ela é causada por um vírus presente na urina, fezes e saliva dos ratos que vivem no mato (rato do arroz, rato da taquara).
COMO SE PEGA A DOENÇA?
Pela respiração de poeiras contaminadas com o vírus, principalmente em locais fechados. O contágio também é possível pela mordida do rato do mato.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS
No começo, parece uma gripe. A pessoa sente febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, tosse seca e falta de ar. Também podem ocorrer náuseas, vômitos e diarreias.
QUEM TEM MAIS CHANCES DE PEGAR HANTAVIROSE?
As pessoas que podem ter contato com os ratos do mato, como agricultores; pescadores; trabalhadores das áreas de reflorestamento; quem vive ou trabalha no campo; quem varre ou dorme em locais fechados há muito tempo, como galpões, paióis, armazéns, casas rurais, casas de campo, dentre outros.
Como a hantavirose é transmitida?
A infecção humana por hantavirose ocorre mais frequentemente pela inalação de aerossóis, formados a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados. As outras formas de transmissão, para a espécie humana, são:
percutânea, por meio de escoriações cutâneas ou mordedura de roedores;
contato do vírus com mucosa (conjuntival, da boca ou do nariz), por meio de mãos contaminadas com excretas de roedores;
transmissão pessoa a pessoa, relatada, de forma esporádica, na Argentina e Chile, sempre associada ao hantavírus Andes.
O período de transmissibilidade do hantavírus no homem é desconhecido. Estudos sugerem que o período de maior viremia seria alguns dias que antecedem o aparecimento dos sinais/sintomas. Já o período de incubação do vírus, ou seja, o período que os primeiros sintomas começam a aparecer a partir da infecção, é, em média, de 1 a 5 semanas, com variação de 3 a 60 dias.
Fatores ambientais
Diversos fatores ambientais estão associados com o aumento no registro de casos de hantavirose, e estão ligados ao aumento da população de roedores silvestres como, o desmatamento desordenado, a expansão das cidades para áreas rurais e as áreas de grande plantio, favorecendo a interação entre homense roedores silvestres.
“A região do Planalto Norte clama por atenção”, afirma deputado Ricardo Alba
Esquecida pelo governo do Estado e vários políticos, a região do Planalto Norte, que após as eleições de 2018 ficou sem nenhum representante na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), foi defendida muito bem pelo deputado estadual Ricardo Alba (PSL), que representa a região de Blumenau.
Após uma visita na região, ele pode conversar com autoridades e representantes da população para saber as necessidades da região. E apesar de sempre cobrar do governo do Estado mais atenção para a região, nenhum ‘representante” da região fez um discurso tão contundente como Alba fez há algumas semanas na tribuna da Alesc.
Alba se mostrou conhecedor da história da região que foi o palco da maior guerra civil do século XX no País, a Guerra do Contestado (veja a baixo).
Em seu discurso ele conta que passou pelas cidades de Rio Negrinho; Mafra; Major Vieira; Bela Vista do Toldo; Três Barras; Canoinhas e Porto União. “Fiz esse roteiro e digo aqui, uma região esquecida pelo governo do estado e não é de agora e não é uma crítica pontual a essa administração. É uma constatação histórica, o governo do estado não se faz presente no Planalto Norte. Qual a última vez em que o governador ou secretário de saúde ou secretário de educação ou de infraestrutura foi a Canoinhas foi à Mafra ou pisou em Porto União no Planalto Norte. Todos esses municípios com divisa no Paraná uma região abandonada pelo Governo do Estado. Em muitos municípios eu ouvi de vereadores e prefeitos – até que enfim um deputado na nossa região por que o governo do estado não aparece. Em Porto União uma bela cidade, de aproximadamente 35.000 habitantes que Santa Catarina lutou para ter na Guerra do Contestado. Travou uma guerra com Paraná, para que o município de Porto União fosse catarinense. E aí eu vou no município e o poder público fala que a energia elétrica é fornecida pela Copel do Paraná; o saneamento é da Sanepar do Paraná. Pelo amor de Deus quando é que o Estado de Santa Catarina vai botar os pés na Amplanorte (associação dos Município do Planalto Norte Catarinense) no Planalto Norte?”, questionou.
Alba lembrou que a maior reclamação em Porto União é com a energia elétrica que é da Celesc, que atende o interior e o distrito Industrial e é insuficiente “ou seja a Celesc tem que olhar para o Planalto Norte, tem que colocar uma subestação em Porto União para que as empresas possam se instalar e gerar empregos e a cidade possa ter energia de qualidade. Como é que a empresa vai se instalar, uma empresa de grande porte vai se instalar em Porto União se não tem fornecimento de energia de qualidade pela Celesc. Se faz urgente a revisão da infraestrutura de energia elétrica e a ampliação do fortalecimento e a criação de uma subestação de energia elétrica no Planalto Norte e digo aqui no município de Porto União, para que as empresas possam ter energia e se instalar e gerar emprego, riqueza e desenvolvimento”, cobrou.
O deputado de Blumenau também cobrou melhorias na malha rodoviária mais especificamente na SC-120 e 477. Segundo ele as estradas estão horríveis. “Tem que atravessar essa ponte e começar conhecer o Estado de Santa Catarina ir para o Planalto Norte e ver lá que existe no município de Porto União que existe o município de Bela Vista do Toldo, Major Vieira. Tem catarinense morando lá. No Contestado a gente lutou para ter aquela região, vamos lutar para o estado estar presente e levar serviço de qualidade. Então fica aqui o nosso apelo para uma subestação de energia elétrica no município de Porto União para fortalecer e ampliar a presença do estado de Santa Catarina na Amplanorte, porque lá existe vários municípios que gera riqueza e orgulho à Santa Catarina”, completou.
Este ano o fim da Guerra do Contestado completa 105 anos
Quando nos 100 anos do fim da Guerra do Contestado, o Senado Federal fez uma sessão especial para lembrar o acontecimento. O texto a seguir foi confeccionado na época, contando um pouco sobre a Guerra.
Adeodato Ramos havia passado boa parte do gelado inverno catarinense de 1916 embrenhado na mata, fugindo de seus perseguidores. Depois de uma noite de geada, o último líder rebelde da Guerra do Contestado estava exausto. Ao sair da mata e sentar-se à beira da estrada para se aquecer ao sol, foi flagrado por uma patrulha. O “temido facínora”, o “sanguinário chefe dos fanáticos”, o “flagelo de Deus”, como o descreviam os jornais da época, entregou-se sem nem sequer esboçar resistência.
A captura dele, na virada de julho para agosto, marcaria o fim da guerra, que se arrastou por quatro anos e transformou a região do Contestado (área disputada por Santa Catarina e Paraná) no palco da revolta mais sangrenta do século 20 no Brasil.
Os rebeldes chegaram a se espalhar por uma área equivalente ao tamanho de Alagoas. Entre 1912 e 1916, eles enfrentaram as forças policiais e militares dos dois estados e do Exército. Os insurgentes eram movidos por motivos que iam do messianismo à luta pela terra. Eram contra o poder público e os coronéis locais. Reagiam ao impacto da construção de uma estrada de ferro, que os expulsou da terra onde viviam.
Estima-se que pelo menos 10 mil pessoas pereceram na região do Contestado, tanto nos combates quanto de fome e de doenças como o tifo, que se alastrou pelas “cidades santas” erguidas pelos revoltosos. Entre os mortos, milhares de mulheres e crianças.
A guerra mobilizou metade do efetivo do Exército: mais de 7 mil soldados, nos momentos de luta mais intensa.
Messianismo
A indefinição dos limites territoriais entre Santa Catarina e Paraná vinha desde o Império, e até a Argentina pleiteava a posse de áreas dos dois estados. O Supremo Tribunal Federal deu ganho de causa aos catarinenses em 1904 e reafirmou sua decisão nos anos seguintes, mas a sentença era ignorada pelo governo paranaense. Nesse cenário de conflito, a revolta prosperou.
A guerra começou pequena, com um grupo reduzido de sertanejos (moradores desses campos do Sul, chamados de sertão na época) que em 1912 reuniu-se em torno de um curandeiro. José Maria seguia a tradição de outros dois curandeiros que haviam passado por lá anos antes e eram considerados “monges” pelos sertanejos. Ele também fazia profecias: anunciava uma monarquia celestial em que todos viveriam em comunhão, dividindo bens.
Dos seguidores do novo monge, muitos eram posseiros, sitiantes e pequenos lavradores que haviam sido expulsos das terras em que viviam pelo grupo americano responsável pela construção da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, do megaempresário Percival Farquhar.
Além da concessão, Farquhar ganhou do governo brasileiro as terras situadas às margens da ferrovia, uma vasta faixa de 15 quilômetros de cada lado.
Depois da construção da estrada de ferro, a região, coberta de matas de árvores nobres como a araucária, começou a ser desmatada. O empresário ergueu lá a maior madeireira da América do Sul na época e uma companhia colonizadora que, depois do desmate, venderia as terras a imigrantes europeus. Famílias que viviam no local foram expulsas por milícias armadas da empresa, com apoio das autoridades brasileiras.
Primeira batalha
O monge José Maria e os fiéis se instalaram em Taquaruçu, nos arredores de Curitibanos (SC). Temendo que o grupo fosse usado por inimigos políticos, um poderoso coronel da cidade pediu ao governo catarinense tropas para dispersar um “ajuntamento de fanáticos” que supostamente queria proclamar a Monarquia no Sul do Brasil.
Ao saber que a força policial havia sido chamada, os fiéis fugiram para Irani (SC), localidade que na época estava na área do Contestado.
A chegada do grupo foi vista pelo Paraná como uma investida de Santa Catarina para forçar a posse do território contestado. Em resposta, o Paraná enviou um destacamento policial para expulsar os supostos invasores. Em outubro de 1912, a ação terminou de forma trágica, com 21 mortos. Entre eles, o monge José Maria e o comandante das forças de segurança do Paraná, coronel João Gualberto.
Documentos históricos guardados no Arquivo do Senado mostram a reação dos senadores ao conflito. Dois dias depois da batalha, a morte do comandante foi anunciada no Plenário do Senado, sediado no Palácio Conde dos Arcos, no Rio.
O senador paranaense Generoso Marques falou aos colegas sobre a “horda de bandidos e fanáticos” que havia invadido o Paraná e leu um telegrama enviado pelo governador do Paraná, Carlos Cavalcanti, ao Congresso. O governador comunicava que o estado havia pedido ao presidente da República, Hermes da Fonseca, a intervenção de forças federais.
O senador catarinense Abdon Batista apoiou o colega: — Esse acontecimento, ao mesmo tempo em que nos cobre de pesado luto, nos anima e nos incita na obrigação de secundar as forças do estado vizinho para que, de uma vez, sejam extirpados os elementos maus que procuram perturbar nossa vida de trabalho e progresso.
Ao longo do conflito, os dois estados trocariam acusações de incentivar os revoltosos e até de fornecer-lhes armas.
Exército encantado
Depois da morte do monge, os devotos se dispersaram. O messianismo, porém, permaneceu. No ano seguinte, difundiu-se a crença de que José Maria voltaria do céu, acompanhado do “Exército Encantado de São Sebastião”. Uma criança de 11 anos dizia ver o monge em sonhos pedindo aos fiéis que se preparassem para uma guerra santa. O grupo rebelde voltou a se reunir em Taquaruçu.
Agora não eram apenas os antigos seguidores do monge José Maria que se prepararam para a luta. Somaram-se a eles descontentes em geral: mais colonos expulsos, fazendeiros que se opunham aos coronéis, tropeiros sem trabalho, desempregados da obra da ferrovia e até ex-combatentes da Revolução Federalista (1893–1895), que tinham experiência com armas e contestavam a República.
“Novo Canudos”
Na época, porém, a visão predominante na imprensa, refletida no Congresso Nacional, ignorava os problemas que motivaram a insurreição sertaneja. Em setembro de 1914, o senador Abdon Batista desqualificou no Plenário denúncias do deputado federal Maurício de Lacerda, do Rio de Janeiro, que afirmava que a usurpação de terras era a principal causa do conflito: — É uma lenda. Essa gente não tem terras nessas zonas, o que querem é viver sem trabalhar.
Uma das poucas vozes dissonantes no Congresso, Lacerda disse à imprensa que o Contestado era “um novo Canudos” e defendia os revoltosos, “brasileiros donos de suas terras e que foram usurpados por uma empresa estrangeira”.
— As vítimas, como era natural, defenderam-se. O que se devia esperar? Que o Estado fosse em socorro daqueles homens, mas verificou-se o contrário — declarou aos jornalistas.
O deputado denunciava que dois influentes políticos paranaenses, “protetores da empresa estrangeira que havia se apoderado à força das terras dos sertanejos”, conseguiram que o governo mandasse forças para “defender os ladrões e matar brasileiros que licitamente defendiam suas propriedades”. Esses políticos eram o senador Alencar Guimarães (que havia governado o Paraná) e o vice-governador Affonso Camargo.
Guimarães defendeu-se no Plenário do Senado. — Nunca fui homem de negócios, jamais advoguei interesses de qualquer companhia nacional ou estrangeira que colidissem com interesse do Estado.
Acordo de limites
Com a captura de Adeodato Ramos, o último e mais temido líder dos rebelados, a guerra foi encerrada de vez, naquele inverno de 1916. Logo em seguida, em outubro, finalmente veio a assinatura do acordo de limites entre Santa Catarina e Paraná. Pressionados pelo presidente Wenceslau Braz, cada um dos dois estados teve que ceder um pouco. A partilha, porém, foi vista como favorável aos catarinenses, que ficaram com 28 mil dos 48 mil quilômetros quadrados da área contestada.
Na assinatura do acordo, no Palácio do Catete, no Rio, o governador de Santa Catarina, Felipe Schmidt, comemorou a paz, encerrando um “passado amargo” que fazia os dois estados se olharem com desconfiança, como “dois povos estranhos que aguardassem, de arma em punho, a hora da peleja”.
O governador do Paraná, Affonso Camargo, também exaltou a paz, mas deixou claro o ressentimento com um desfecho que considerava injusto. Ele justificou sua decisão de assinar o acordo mesmo assim citando a necessidade urgente de encerrar uma “luta fratricida sem precedentes”: — Ali caíram sem vida oficiais do Exército, bravos soldados das forças nacionais e estaduais e milhares de sertanejos, na sua maioria laboriosos, em uma confusão desumana que dolorosamente impressionou todo o país.
Ao citar os sertanejos “em sua maioria laboriosos”, o governador reconhecia que o movimento, hoje visto como uma das maiores revoltas camponesas do Brasil, era mais que uma combinação de fanatismo e banditismo.
Essa consciência se ampliaria a partir dos anos 1970, explica o historiador Paulo Pinheiro Machado. Com a redemocratização do país, criou-se um ambiente favorável para a retomada da memória e dos estudos sobre a Guerra do Contestado.
No Senado, essa releitura histórica ficou patente numa sessão especial realizada em agosto de 2009 para lembrar a guerra. No Plenário, os senadores ressaltaram o caráter de revolta social do movimento, as injustiças cometidas contra a população pobre do Contestado e a ausência do Estado.
“Quando o Estado falta, não cumpre com seu dever, se omite, o resultado é este: as pessoas reagem”, disse á época o senador Raimundo Colombo, que governou Santa Catarina anos mais tarde. O senador Flavio Arns, do Paraná, afirmou que o governo desconsiderou uma população pobre para privilegiar empresários e fazendeiros.
Na época da guerra, uma rara visão lúcida do conflito veio justamente de um comandante do Exército, o jovem capitão Mattos Costa. Idealista, ele defendia uma solução pacífica e morreu em combate, em 1914. Ficou registrada em relatos militares sua concepção da guerra:
“A revolta do Contestado é apenas uma insurreição de sertanejos espoliados nas suas terras, nos seus direitos e na sua segurança. A questão do Contestado se desfaz com um pouco de instrução e o suficiente de justiça, como um duplo produto que ela é da violência que revolta e da ignorância que não sabe outro meio de defender o seu direito”. Adeodato foi morto em 1923, numa suposta tentativa de fuga da prisão. (Fonte: Agência Senado)
União da Vitória fará parte da primeira fase do programa Paraná Produtivo
Criado pelo Governo Estadual para identificar potenciais e carências das regiões e planejar um desenvolvimento produtivo integrado entre os municípios, o Programa Parada Produtivo iniciará os trabalhos em União da Vitória no mês de maio.
“A intenção é contribuir para a geração de emprego e renda e a diminuição das desigualdades regionais”, afirma o Secretário de Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge, “A ideia é fortalecer o que há de melhor na região e estimular o protagonismo e o desenvolvimento planejado”, completa.
Tendo como eixos prioritários: pessoas, sistemas produtivos e infraestrutura, o Programa contará com investimentos na infraestrutura local, capacitação de pessoas e fortalecimento dos sistemas produtivos, como pavimentação de estradas rurais, retomada do turismo, apoio ao pequeno produtor, apoio ao cooperativismo e energias renováveis. Além disso, um quarto enfoque, voltado à governança e gestão, permitirá o acompanhamento dos resultados e a busca pela auto-sustentação dos planos ao longo do tempo, por meio do envolvimento de instituições governamentais e não governamentais e da própria sociedade. Os investimentos do governo estadual também serão direcionados de forma integrada, otimizando ações e recursos para o desenvolvimento de projetos estruturantes para essas regiões.
Inicialmente serão realizadas oficinas reunindo prefeitos, secretários municipais e lideranças do setor produtivo com o objetivo de elaborar diagnósticos da região e elencar oportunidades. Em um segundo momento a priorização das ações e, finalizando com a entrega do plano de ação a ser desenvolvido no terceiro trimestre deste ano.
“O Programa Paraná Produtivo vem de encontro ao que buscamos para nosso município, com a priorização da geração de emprego e renda, o fortalecimento de nosso setor produtivo e a melhora na infraestrutura, principalmente do interior e de nossos atrativos turísticos. Recebemos com muita satisfação a notícia que faremos parte da primeira fase do Programa”, ressalta Bachir Abbas Prefeito de União da Vitória, “Agradecemos as lideranças estaduais, que vem fazendo um importante trabalho para nossa cidade, pela inclusão de União da Vitória no Programa, o Líder do Governo Deputado Hussein Bakri tem atendido todas as demandas que levamos, junto ao Governador Ratinho Júnior, bem como, os Deputados Estaduais Alexandre Curi e Emerson Bacil que representam nossa região. O momento é de união, e temos que trabalhar em prol do desenvolvimento e crescimento de União da Vitória”, completa.
O trabalho vai envolver atores locais, o setor produtivo, universidades e governo, e as decisões serão tomadas com base na análise de indicadores, selecionando as ações que melhor atendem a necessidade da região. Os investimentos do Governo Estadual serão direcionados de acordo com projetos elencados pelo plano de ação desenvolvido, otimizando ações e recursos.
O primeiro passo será a realização de oficinas reunindo prefeitos, secretários municipais e lideranças do setor produtivo para elaborar diagnósticos das regiões, elencar oportunidades e priorizar ações.
O Serviço Social Autônomo Paraná Projetos e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) são parceiros no desenvolvimento do programa e, para orientar as ações, foi criada uma base de informações territoriais que vai auxiliar na visualização dos pontos fortes e oportunidades de cada região.
Os indicadores prioritários serão analisados e debatidos de maneira conjunta nas oficinas que acontecerão ao longo do ano., com consequente apontamento das oportunidades disponíveis e que convergem a estas necessidades identificadas.
Os investimentos do governo estadual também serão direcionados de forma integrada, otimizando ações e recursos para o desenvolvimento de projetos estruturantes para essas regiões.
Por causa da pandemia, inicialmente as oficinas serão virtuais. Em todas as fases, a ideia é integrar políticas públicas municipais e estaduais, sincronizando-as com ações desenvolvidas por entidades representativas e pelos setores empresariais e acadêmicos.
PRIMEIRA FASE
Na primeira fase do programa serão envolvidas oito regiões, fortalecendo a economia de 202 municípios. Eles concentram 30% da população paranaense e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Em uma segunda etapa, a intenção é contribuir, também, para os planos de desenvolvimento já existentes nas demais regiões, oferecendo apoio à implantação de módulos de governança e gestão que buscam potencializar os resultados já alcançados.
A previsão é de que todas as regiões do Estado possam contar com uma plataforma de gestão territorial, que reunirá informações, dados e estatísticas em diversas áreas, possibilitando acompanhar os resultados das ações ao longo do tempo.
“A ideia é fortalecer o que há de melhor em cada uma das regiões selecionadas e estimular o protagonismo e o desenvolvimento planejado”, explica o secretário do Planejamento.
Segundo ele, o trabalho vai envolver atores locais, o setor produtivo, universidades e governo, e as decisões serão tomadas com base na análise de indicadores, selecionando as ações que melhor atendam às necessidades de cada região.
O Serviço Social Autônomo Paraná Projetos e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) são parceiros no desenvolvimento do programa e, para orientar as ações, foi criada uma base de informações territoriais que vai auxiliar na visualização dos pontos fortes e oportunidades de cada região.
Os indicadores prioritários serão analisados e debatidos de maneira conjunta nas oficinas que acontecerão ao longo do ano., com consequente apontamento das oportunidades disponíveis e que convergem a estas necessidades identificadas.
CESTAS DE PROGRAMAS
Para a implementação de ações, o Paraná Produtivo contará com uma cesta de programas formada por itens que deverão atender aos eixos de infraestrutura, capacitação de pessoas e fortalecimento dos sistemas produtivos, como pavimentação de estradas rurais, retomada do turismo, apoio ao pequeno produtor, apoio ao cooperativismo e energias renováveis.
Foi feito o mapeamento dos programas, ações e obras que serão realizados pelo Governo e sua inter-relação com as necessidades das regiões que fazem parte do Paraná Produtivo.
Porto União inicia vacinação contra o Covid-19 para pacientes com comorbidades
A nova etapa da vacinação deve iniciar na cidade na próxima semana. Porto União já está “convocando” para a terceira etapa da vacinação contra COVID-19, seguindo o Plano Nacional de Imunização. Essa etapa prevê a vacinação das pessoas com idade inferior aos 60 anos e que apresentam comorbidades. A Secretaria Municipal de Saúde de Porto União está em processo de elaboração das listas de pacientes com comorbidades que têm prioridade na vacinação., por esse motivo, é preciso que o cadastro do SUS esteja atualizado com dados pessoais e situação de saúde. Quem ainda não fez seu cadastro ou tem suas informações desatualizadas, deve entrar em contato com a agente comunitária de saúde da sua microrregião.
Segundo informou a secretaria de saúde de Porto União para entrar na fila da vacinação por critério de comorbidade, é necessário apresentar laudo médico indicando a condição. Casos mais graves ou pacientes com comorbidades associadas serão vacinados primeiro. A imunização está ocorrendo em domicílio para maior conforto e comodidade dos munícipes. Poucas pessoas não foram imunizadas por divergências de cadastro ou por não estarem em casa no momento da visita. Estas devem entrar em contato com agente de saúde da rua microrregião.
“Entretanto, todo o esforço dos profissionais da saúde no cadastro e atualização dos dados dos munícipes está condicionado à disponibilidade de vacinas, ou seja, a vacinação só será concluída quando as doses suficientes forem enviadas ao município. A aplicação da segunda dose continua acontecendo em domicílio e conforme há disponibilidade. Além da vacinação contra a COVID-19, também está acontecendo a Campanha Nacional de Imunização contra a Gripe H1N1. Crianças maiores de 6 meses e menores de 6 anos, gestantes e puérperas devem procurar os postos de saúde onde são atendidas para que a imunização seja concluída”, informou a secretaria de saúde Porto União.
Mais Vacinas
Santa Catarina recebeu nesta segunda-feira, 3, nova remessa com mais 250.300 doses da vacina contra a Covid-19. Destas, 232.750 são do laboratório AstraZeneca/Fiocruz e 17.550 da Pfizer. As doses chegaram ao aeroporto, em Florianópolis, às 13h45, e foram encaminhadas à Central Estadual de Rede de Frio para organização da logística de distribuição para as 17 centrais regionais do estado.
“Santa Catarina já aplicou mais de 1,6 milhão de doses contra Covid-19. Nosso esforço continua para que as vacinas cheguem de forma célere aos municípios. Também estamos atuando na busca ativa dos catarinenses dos grupos prioritários para que não deixem de receber as doses necessárias para a proteção completa”, reforçou a governadora Daniela Reinehr.
As 17.550 doses da vacina Pfizer serão distribuídas aos municípios de Florianópolis e São José ainda nesta segunda, 3. Serão 10.530 doses para Florianópolis e 7.020 para São José. “Neste primeiro momento, a decisão de enviar doses da Pfizer somente para esses dois municípios foi com o objetivo de avaliar a logística de distribuição, tendo em vista que as doses desta vacina exigem maior atenção. Em um segundo momento, outros municípios também vão receber as doses, sendo que serão capacitados para isso”, explica o diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck.
“Com essas doses que estão chegando vamos permitir a conclusão de toda população com 60 anos ou mais, trabalhadores da área da saúde e, assim dar início à vacinação na população com comorbidades. Nos próximos dias, também estaremos recebendo mais uma remessa de vacinas para aplicação da dose 2 em Santa Catarina”, ressalta Carmen Zanotto, Secretária de Estado da Saúde.
As doses da vacina do laboratório AstraZeneca/Fiocruz também serão utilizadas para dar continuidade à vacinação dos profissionais das forças de segurança e salvamento e iniciar a vacinação de um novo grupo prioritário, o de pessoas com comorbidades, deficiência permanente, gestantes e puérperas.
Já no Paraná, chegaram nesta sexta-feira, 6, mais 242 mil doses da vacina Covishield, da parceria AstraZeneca/Oxford, para vacinar gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente. Elas são parte da 18ª pauta de distribuição do governo federal e pertencem ao lote enviado pelo consórcio Covax Facility ao País no último domingo, 2. Todas são D1.
Essa pauta também será composta de 67.774 doses do imunizante Pfizer/Comirnaty/BioNtech, todas voltadas a gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente. O governo federal recebeu mais 628.290 doses do imunizante nesta quarta. De acordo com o Ministério da Saúde, para o mês de maio estão previstas 2,5 milhões de doses da vacina da Pfizer, que requer acondicionamento em baixíssimas temperaturas. Ainda não foi confirmada a data do envio desses imunizantes.
A pauta também será composta por novas doses da Coronavac, da parceira Sinovac/Butantan, segundo a pasta federal. Nesse caso, ainda não foi divulgado o quantitativo, o público-alvo e a data de envio.
Elas vão possibilitar o início da imunização em novos grupos do plano estadual, como gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente, além de trabalhadores da educação, segundo orientação do Governo do Estado para vacinação em paralelo ao retorno gradual às aulas híbridas.
O Paraná já recebeu e distribuiu mais de 3 milhões de doses. Segundo o Vacinômetro, 1,8 milhão de paranaenses já receberam a primeira dose e 1,035 milhão já completaram a imunização com as duas doses. Mais de 85% do que foi distribuído foi aplicado.
O Estado já começou a imunizar 14 grupos prioritários: indígenas; idosos em Instituições de Longa Permanência; pessoas com deficiência institucionalizadas; trabalhadores da saúde; trabalhadores da segurança pública; forças de salvamento; Forças Armadas; quilombolas; e sete faixas etárias entre a população idosa, dos 60 a 64 aos mais de 90 anos.