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Porto União e União da Vitória- Pág 64

As notícias locais de Porto União e União da Vitória.

Política, economia, novidades, enfim, as principais notícias que envolvem as duas cidades. Apesar de estarem em estados diferentes, formam um grande núcleo populacional com quase 100 mil habitantes.

PROCESSO 034 PREGÃO 003 – INFORMÁTICA – AVISO

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2020 PROCESSO 034 PREGÃO 003 – INFORMÁTICA – AVISO

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Fonte: Câmara de Porto União

END POLIO NOW

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No dia do Combate contra a Pólio, o Rotary International comemora a erradicação da doença em quase todo o planeta, organização foi uma das responsáveis por acabar com essa moléstia

                A campanha End Polio Now, promovida pela organização Rotary Internacional, foi fundamental no marco histórico que se comemora nesse sábado, 24. No dia Internacional de Combate à Poliomielite, o Rotary anuncia que a doença pode ser considerada eliminada de 99% do planeta Terra graças ao avanço da ciência preventiva e dos esforços de diversos países e organizações que se aliaram ao Rotary Internacional, com o objetivo de acabar com essa enfermidade.

                Em 25 de agosto de 2020, comemorou-se a erradicação oficial da poliomielite no continente africano. A partir dessa data, 99% do Planeta é considerado livre da doença, graças aos esforços de organizações como o Rotary, que promoveu a campanha End Polio Now com o objetivo de erradicar a pólio. O último caso no continente africano foi registrado na Nigéria, em 2016. Após um período de 4 anos sem infecção, uma doença pode ser considerada erradicada. Por isso, os países da África se tornaram oficialmente livres do vírus selvagem da pólio. Agora, os únicos países em que a doença não é considerada erradicada são Afeganistão e Paquistão, que ainda registram poucos casos. 

O Rotary International e a Pólio

O combate à Poliomielite sempre foi uma das principais lutas do Rotary International. A campanha End Polio Now já protegeu mais de 2,5 bilhões de crianças em mais de 120 países, acarretando na redução de 99,9% no número de casos mundiais. Os rotarianos já doaram mais de 2 bilhões de dólares, inúmeras horas de trabalho, além do levantamento de mais de 10 bilhões de dólares entre governos para o combate da pólio. Juntamente com a OMS, a ONU e a UNESCO, o objetivo da campanha é erradicar para sempre essa doença e todo o planeta nos próximos anos.

Porém, os esforços do Rotary International em acabar com a pólio não são recentes. Essa luta data desde 1979, quando diversos Rotary Clubs compraram a vacina antipólio e a distribuíram para mais de 6 milhões de crianças nas Filipinas.


“James Bomar Jr, presidente do Rotary International, pingava as primeiras gotas da vacina antipólio na boca de uma criança, dando início a um esforço de imunização global que protegeu mais de 2,5 bilhões de crianças da poliomielite”

Alguns anos depois, a organização criou o Pólio Plus, um esforço para arrecadar 120 milhões de dólares para o combate à pólio. Em 1988, juntamente com a Organização Mundial da Saúde, o Rotary International lança oficialmente a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio. Após muitos anos de investimento e trabalho duro, em 1994, a pólio é considerada erradicada das Américas. No ano seguinte, em apenas uma semana de esforços, agentes de saúde e voluntários imunizaram mais de 165 milhões de crianças na China e na Índia. Em 2003, são arrecadados quase 120 milhões de dólares, investidos na continuidade da luta contra a pólio, que já estava restrita a poucos países. Já em 2004, uma campanha de vacinação histórica conseguiu vacinar 80 milhões de crianças em 23 diferentes países no continente africano. As contribuições totais do Rotary para o fim da pólio ultrapassaram 1 bilhão de dólares em 2011, com uma campanha envolvendo celebridades e artistas. Por fim, em 2014 a Índia é considerada livre da pólio, seguida pelos países africanos em 2020.

O Rotary Internacional

                Fundado em 1905 na cidade de Chicago pelo advogado Paul Harris, o primeiro Rotary Club deu início ao que seria uma organização internacional humanitária. Com o objetivo de promover serviços sociais e valores éticos, o clube foi expandido para uma associação nacional. Em 1912, quando fundaram um Rotary Club fora dos Estados Unidos da América, a organização mudou seu nome para Rotary International. O nome, assim como os princípios éticos e caráter altruísta, não mudou até hoje. Já são 115 anos de histórias, 34 mil clubes ao longo do globo, 1,3 milhões de membros e incontáveis vidas transformadas pelas ações que a organização promove.

O Rotary no Vale do Iguaçu

         O Clube Rotary Porto União – União da Vitória já conta com mais de 70 anos de ações sociais nas gêmeas do Iguaçu, tendo sido fundado em setembro de 1949. O primeiro presidente foi Euclides Ribas, e os fundadores foram cidadãos notáveis como Anibal Khury, Eurico Cleto, Carlos Unterstell, Ari Milis, entre outros. Conversamos com Renata Topolski, rotariana de Porto União, que nos contou um pouco mais sobre sua experiência na organização, “Nesses quatro anos que me tornei Rotariana, tive um grande crescimento nos meus valores pessoais e sociais, aperfeiçoando sempre a minha personalidade. A oportunidade de servir a humanidade mudou a minha forma de ver o mundo a fora, conheci pessoas que querem fazer o bem para a comunidade antes de pensar em si e isso basta. Essa conexão do Rotary é o que move o bem no mundo”, relatou.

A Poliomielite

                A poliomielite, conhecida também como pólio ou paralisia infantil é uma doença viral causada pelo poliovírus que pode afetar os nervos e causar paralisia parcial ou total, ela não tem cura, mas pode ser prevenida. Apesar de afetar predominantemente crianças, pode também ocorrer em adultos. A infecção ocorre pelo contato com pessoas, fezes, catarro, muco contaminado ou pelo consumo de água e alimentos infectados. Quando o vírus entra no organismo, através da boca ou nariz, se multiplica na garganta e trato intestinal, de onde alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Se atacar o sistema nervoso, pode causar paralisia nos membros inferiores pela destruição de neurônios, havendo risco de morte. O período entre a infecção e a demonstração dos sintomas é de cerca de uma a duas semanas.

                No Brasil, a doença foi erradicada há décadas, com o último caso registrado em 1989. A cobertura vacinal brasileira contra a pólio é de cerca de 95%, um exemplo para o mundo. Esse êxito ocorreu pois o governo incluiu na caderneta obrigatória de vacinas a “gotinha” antipólio, que já salvou milhões de crianças da paralisia infantil.

A importância das vacinas

                Na era pré-vacinas, estima-se que até 10% das crianças morriam até os cinco anos de idade no Brasil. Hoje em dia, a cada mil nascimentos ocorrem cerca de 16 mortes, número que diminuiu drasticamente devido aos programas de vacinação promovidos nas últimas décadas. A expectativa de vida entre os anos 1900 e 2000 dobraram, e especialistas creditam essa melhora ao fenômeno da vacina, que também erradicou inúmeras doenças.

            Por esses e muitos outros motivos, é de suma importância o cumprimento da caderneta de vacinação infantil. Compareça ao posto de saúde da sua região com seu cartão de vacinação para conferir se você ou seus filhos estão imunizados.

https://youtu.be/9RthEZiijVo

Policiamento na Praça Coronel Amazonas localiza vândalo agilmente e soluciona caso de agressão

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No último fim de semana outro caso de vandalismo ocorreu na Coronel Amazonas. No entanto, dessa vez, graças ao policiamento colocado em prática nas proximidades da praça, o caso foi solucionado rapidamente. No total, foram autuados 2 jovens que se envolveram numa briga. Prefeito parabenizou Polícia Militar por garantir a segurança da comunidade.

            Outro caso de vandalismo acometeu a praça Coronel Amazonas no sábado, 17 de outubro. Além da depredação do patrimônio público, também ocorreu um caso de desrespeito às leis normativas que restringem o consumo de álcool em locais públicos. Às 17 horas e 22 minutos uma equipe patrulhava a área próxima à praça, quando resolveu abordar um grupo de pessoas reunidas, que fugiu. A polícia conseguiu abordar apenas uma das pessoas, um adolescente que havia descartado um pedaço de madeira em via pública alguns minutos antes. Ele relatou aos policiais que se envolveu em uma briga, e usou aquele pedaço de madeira para se proteger dos socos e chutes. Então, descreveu as características do agressor que o havia machucado. A polícia o encontrou nas redondezas, segurando uma garrafa de bebida alcóolica. Após admitir que participou da briga, a Polícia Militar levou ambos para a delegacia.

            O sujeito abordado com a garrafa irá responder por quebrar a Lei Ordinária nº 4746/2018, que restringe o consumo de bebidas alcóolicas em locais públicos. Já o outro abordado, menor de idade, confessou ter cometido um ato de vandalismo na praça ao danificar uma placa, e indicou onde jogou a placa, que foi levada até a delegacia e posteriormente para a prefeitura de União da Vitória, para que se realize a manutenção. Seguindo as normas do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), os responsáveis do menor de idade foram acionados e as medidas cabíveis foram tomadas.

Durante o final de semana, Santin Roveda, prefeito de União da Vitória, se pronunciou sobre as ações da Polícia Militar. Afirmou que “A Polícia Militar em União da Vitória e do Paraná tem todo meu respeito, eu tenho orgulho da presença deles. Como cidadão, sou orgulhoso de ter em União da Vitória uma Polícia tão presente”, disse. O prefeito continuou, relatando que a situação dos espaços públicos em União da Vitória já foi deplorável, “Canchas, praças esportivas em situação terrível, de abandono. Hoje, nós vemos uma União da Vitória revitalizada”, afirmou. Ele ainda recomendou um exercício, de relembrar como era a praça antes, 4 anos atrás. “A tristeza que era aquela praça, a degradação da praça Coronel Amazonas. Nós a deixamos como uma das praças mais bonitas do Brasil”, relatou. Ainda disse que a presença da Polícia Militar se tornará ainda mais forte, com a instalação em um dos quiosques, próximo ao Serapião, e a tolerância para atos ofensivos à família será zero. “Nós temos uma lei em União da Vitória. É lei! Não pode beber em espaço público. Tem uma lei de União da Vitória que passou pela câmara dos vereadores, e a polícia militar está agindo nesse sentido para que União da Vitória continue pacata, segura, agradável”, completou o prefeito.

            A praça Coronel Amazonas já tinha sofrido com vandalismo algumas semanas após a sua reinauguração, no dia 7 de setembro. Um banner colocado pela prefeitura, anunciando as regras estabelecidas no local, foi arrancado e jogado no chão, além de uma lixeira ter sido quebrada, e o bebedouro danificado. Espera-se que com o aumento do policiamento na área e instalação da Polícia Militar ao lado de um dos quiosques, a frequência dos atos de depredação diminua.

O cidadão tem o direito cívico de denunciar atos de vandalismo, protegendo o patrimônio público de pessoas mal intencionadas. Ligue 190 para denunciar atos de vandalismo e depredação ou acesse 181.pr.gov.br.

Veja como foi a 43ª Sessão Virtual com efeito de Extraordinária

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Fonte: Câmara de Porto União

Acompanhe como foi a 42ª Sessão Virtual

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Fonte: Câmara de Porto União

Veja a pauta da 43ª Sessão virtual com efeito de Extraordinária

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43ª SESSÃO VIRTUAL COM EFEITO DE EXTRAORDINÁRIA

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Fonte: Câmara de Porto União

STF confirma não ser obrigatório portar título de eleitor para votar

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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por unanimidade, que o eleitor não pode ser impedido de votar caso não tenha em mãos o título de eleitor, sendo obrigatória somente a apresentação de documento oficial com foto.

Com a decisão, os ministros do Supremo tornaram definitiva uma decisão liminar concedida pelo plenário às vésperas da eleição geral de 2010, a pedido do PT. O julgamento de mérito foi encerrado NA segunda-feira, 19, à noite no plenário virtual, ambiente digital em que os ministros têm um prazo, em geral, de uma semana, para votar por escrito.

Em uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI), o PT havia questionado a validade de dispositivos da minirreforma eleitoral de 2009 (Lei 12.034), que introduziu na Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) a exigência de apresentação do título de eleitor como condição para votar.

Os ministros entenderam, agora de modo definitivo, que exigir que o eleitor carregue o título de eleitor como condição para votar não tem efeito prático para evitar fraudes, uma vez que o documento não tem foto, e constitui “óbice desnecessário ao exercício do voto pelo eleitor, direito fundamental estruturante da democracia”, conforme escreveu em seu voto a relatora ministra Rosa Weber.

A ministra acrescentou que a utilização da identificação por biometria, que vem sendo implementada nos últimos anos pela Justiça Eleitoral, reduziu o risco de fraudes, embora a identificação por documento com foto ainda seja necessária como segundo recurso.

Ela destacou também que, desde 2018, o eleitor tem também a opção de atrelar uma foto a seu registro eleitoral no aplicativo e-Título, e utilizar a ferramenta para identificar-se na hora de votar, o que esvaziou ainda mais a utilidade de se exigir o título de eleitor em papel.

“O enfoque deve ser direcionado, portanto, ao eleitor como protagonista do processo eleitoral e verdadeiro detentor do poder democrático, de modo que a ele não devem, em princípio, ser impostas limitações senão aquelas estritamente necessárias a assegurar a autenticidade do voto”, escreveu Rosa Weber, que foi acompanhada integralmente pelos demais ministros.

Orientações no dia da votação

Os eleitores brasileiros vão retornar às urnas em novembro para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores e devem tomar os cuidados necessários para evitar a contaminação pela covid-19. O TSE elaborou uma série de medidas que devem ser respeitadas nos dias do pleito.

Os eleitores só poderão entrar nos locais de votação se estiverem usando máscaras. O uso deverá ser feito em todo o percurso, até chegar à seção eleitoral. Não será permitido se alimentar, beber ou realizar qualquer ato que exija a retirada da máscara.

As mãos deverão ser higienizadas com álcool em gel antes e depois de votar. O produto será disponibilizado nos locais de votação. O TSE recomenda que o eleitor leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação.

A distância de um metro entre as demais pessoas que estivem na sala também deverá ser mantida. Serão feitas marcações no chão com adesivos para indicar o distanciamento correto. O processo de identificação por biometria não será usado nas eleições deste ano para evitar a contaminação.

A Justiça Eleitoral recomenda que os eleitores que estiverem com sintomas de covid-19 não devem comparecer ao local de votação. A justificativa de falta não será feita presencialmente para evitar aglomerações. Pelo aplicativo e-Título, que pode ser usado em qualquer smartphone, será possível fazer a justificativa sem sair de casa.

Horário de votação

Devido à pandemia de covid-19, o Congresso promulgou emenda constitucional que adiou o primeiro turno das eleições deste ano de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro.

O tempo da votação foi ampliado em uma hora neste ano. As seções ficarão abertas das 7h às 17h. Das 7h às 10h será mantido um horário preferencial para que pessoas com mais de 60 anos possam votar. Nas eleições passadas. a votação começava às 8h e terminava às 17h.

Dia da votação

O TSE elaborou um passo a passo sobre a movimentação que deve ser feita pelo eleitor dentro da seção de votação. O fluxo será orientado pelos mesários.

1 – O eleitor entrará na seção eleitoral e deverá se posicionar na frente do mesário, seguindo o distanciamento de um metro, conforme marcação no chão;

2 – Sem contato com o mesário, o eleitor vai erguer o braço e mostrar seu documento oficial com foto;

3 – O mesário vai ler o nome do eleitor em voz alta e pedir que ele confirme se a identificação está correta;

4 – O eleitor deve guardar seu documento;

5 – O eleitor deverá higienizar as mãos com álcool em gel que será disponibilizado;

6 – Em seguida, deverá assinar o caderno de votação com sua própria caneta.

7 – Neste momento, o eleitor receberá seu comprovante de votação;

8 – O eleitor será autorizado pelo mesário para ir até a cabine de votação;

9 – O eleitor deverá digitar o número de seus candidatos na urna eletrônica e apertar a tecla confirma após cada voto para encerrar a votação.

10 – O eleitor deverá higienizar as mãos novamente com álcool em gel e deverá se retirar da seção eleitoral.

No Brasil, apesar do comparecimento ao local de votação nas eleições ser obrigatório, a menos que seja justificado, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que pode votar nulo ou branco. Mas qual é a diferença entre essas opções?

De acordo com o Glossário Eleitoral do TSE, o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, a tecla “confirma”. Já o nulo é aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto. Para isso, precisa digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.

Antigamente como o voto branco era considerado válido, ele era contabilizado para o candidato vencedor. Na prática, era tido como voto de conformismo, como se o eleitor se mostrasse satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto o nulo – considerado inválido pela Justiça Eleitoral – era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou políticos em geral.

Votos válidos

Atualmente, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições, vale o princípio da maioria absoluta de votos válidos, que são os dados a candidatos ou a legendas. Votos em branco e nulos são desconsiderados e acabam sendo apenas um direito de manifestação de descontentamento do eleitor, que não interfere no pleito eleitoral. Por isso, mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição.

Cidades registram diminuição acentuada de casos de Covid-19

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O Paraná tem mais 1.135 diagnósticos confirmados de Covid-19 e 14 mortes em decorrência da doença, segundo informe da Secretaria de Estado da Saúde divulgado na segunda-feira (19). Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma 198.578 casos e 4.889 óbitos pela infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajuste de caso confirmado detalhado ao final do texto.

Segundo o boletim, 643 pacientes com diagnóstico de Covid-19 estão internados nesta segunda-feira. São 532 pacientes em leitos SUS (268 em UTI e 264 em enfermaria) e 111 em leitos da rede particular (38 em UTI e 73 em enfermaria).

Há outros 894 pacientes internados, 398 em leitos UTI e 496 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

Os 14 pacientes que tiveram óbito relatado neste informe estavam internados. São seis mulheres e oito homens, com idades que variam de 42 a 92 anos. Os óbitos ocorreram entre 02 e 19 de outubro.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (3), Francisco Beltrão (3), Castro (2), Foz do Iguaçu (2).  Também foi confirmado um óbito em cada um dos municípios de Almirante Tamandaré, Curiúva, Palmital e Tijucas do Sul. O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 2.090 casos de residentes de fora, sendo que 48 pessoas foram a óbito. Um caso confirmado no dia 25/09 em Londrina foi excluído por duplicidade de notificação.

Já em União da Vitória teve o seu último caso de Covid-19 confirmado segundo o boletim da prefeitura no dia 11 de outubro. Desde esse dia nenhum caso novo foi registrado, mas isso não quer dizer que não se deve mais usar máscara e ter os cuidados necessários de higienização. Porto União continuou a ter casos nesses dias, foram poucos, mas os casos não pararam. Até o último boletim divulgado nesta segunda-feira, 19, haviam apenas dois casos ativos no município, que permanece ainda na região como status de grave de contágio, o segundo maior, segundo o governo do estado. Os níveis de risco são calculados a partir da combinação de 8 indicadores em 4 dimensões de prioridade de atuação local, que são Isolamento Social, Investigação, testagem e isolamento de casos, Reorganização de fluxos assistenciais e Ampliação de leitos. Em 30/09/2020, os parâmetros da matriz foram reavaliados, e as dimensões consideradas são Evento Sentinela, Transmissibilidade, Monitoramento e a Capacidade de atenção.

Conforme o Risco Potencial para saúde de cada Região de Saúde, um conjunto de medidas é apresentado ao final. O monitoramento é semanal, e a divulgação da classificação das regiões ocorre às quartas-feiras.

O Prefeito de União da Vitória, Santin Roveda, que na oportunidade destaca a expectativa para que em breve a população tenha a sua disposição a vacina contra o Coronavírus (Covid-19). O chefe do poder executivo também fala sobre a importância de todas fazerem a sua parte contra a Covid-19, utilizando máscara, mantendo distanciamentos e evitar aglomeração e não esquecer de sempre lavar as mãos e fazer o uso do álcool em gel.

Santin, em pronunciamento pediu as pessoas que continuassem a ter os cuidados contra o Covid-19. “A expectativa é que em dezembro, se Deus quiser, que teremos a vacina e com isso possamos entrar em 2021 com o pé direito e com muita saúde, mas agora infelizmente não é o momento de relaxar. Vamos continuar nos cuidando bastante. E eu entendo que tudo mundo quer curtir os locais de nossas cidades como a praça Coronel Amazonas, uma praça nova, que agora só fica atrás do morro do cristo em visitação, mas precisamos nos manter firme nos cuidados. Precisamos olhar para frente com a cooperação de todos”, disse.  

O setor de comunicação da prefeitura informou que diariamente a Secretaria Municipal de Saúde de União da Vitória, através do Setor faz a divulgação das informações da Covid-19 no município. Se a população tiver dúvidas sobre o Coronavírus, pode ligar para o telefone (42) 3522 71 34. Em caso de suspeitas de Covid-19, o morador deve ir até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24 horas), localizada na rua Prudente de Morais, na área central de União da Vitória.

Santa Catarina

Santa Catarina registrou 236.224 pacientes com teste positivo para Covid-19, sendo que 225.280 se recuperaram e 7.968 estão em acompanhamento. O número foi divulgado nesta segunda-feira, 19. A doença respiratória causou 2.976 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,26%.

As 295 cidades catarinenses já têm casos confirmados, e 231 registraram ao menos um óbito. O local com a maior quantidade de casos é Joinville, que registra 23.650 casos. Em seguida, estão Florianópolis (16.409), Blumenau (12.787), São José (9.854), Itajaí (8.316), Criciúma (7.556), Balneário Camboriú (7.500), Chapecó (7.245), Palhoça (7.081) e Brusque (5.961).

Há 1.512 leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 857 estão ocupados, sendo 184 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A taxa de ocupação geral é de 56,7% e há 655 leitos vagos atualmente.

Sintomas prolongados

Mais da metade dos pacientes internados com covid-19 que receberam alta hospitalar ainda tiveram sintomas como falta de ar, fadiga, ansiedade e depressão por três meses após a infecção inicial. As conclusões são de um estudo feito no Reino Unido.

A pesquisa, liderada por cientistas na Universidade de Oxford, analisou o impacto de longo prazo da covid-19 em 58 pacientes internados por causa da doença.

O estudo mostrou que alguns pacientes tiveram anormalidades em múltiplos órgãos, depois de serem infectados pelo novo coronavírus e que a inflamação persistente causou problemas para alguns por meses. O estudo não foi revisado por outros cientistas, mas foi publicado antes dessa revisão no site MedRxiv.

“Essas descobertas enfatizam a necessidade de se explorar mais os processos fisiológicos associados à covid-19 e desenvolver um modelo holístico, integrado, de atendimento clínico para nossos pacientes depois que eles têm alta do hospital”, disse Betty Raman, médica do Departamento Radcliffe de Medicina, de Oxford, que coliderou o estudo.

Um relatório inicial do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde britânico, publicado na semana passada, mostrou que doenças remanescentes após a infecção pela covid-19, algumas vezes chamada de “covid longa”, pode envolver ampla gama de sintomas que afetam todas as partes da mente e do corpo.

Os resultados do estudo de Oxford mostraram que dois a três meses após o início da covid-19, 64% dos pacientes sofreram com falta de ar persistente e 55% relataram fadiga significativa.

Exames mostraram ainda anomalias nos pulmões de 60% dos pacientes, nos rins de 29%, no coração de 26% e no fígado de 10%.

Estados Unidos pedem uso obrigatório de máscara em aviões e trens

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta segunda-feira, 19 “forte recomendação” para que passageiros e funcionários em aviões, trens, metrôs, ônibus, táxis e veículos de carona compartilhada utilizem máscaras para prevenir a propagação da covid-19.

A orientação provisória também pede a utilização das proteções faciais em hubs de transporte, como aeroportos e estações de trem.

“A utilização ampla e rotineira de máscaras nos sistemas de transportes vai proteger norte-americanos e oferecer confiança para que se possa novamente viajar com segurança mesmo durante a pandemia”, afirmou o CDC.

Companhias aéreas, o sistema de trens Amtrak e a maioria dos sistemas públicos de trens e aeroportos norte-americanos já exigem que todos os passageiros e trabalhadores cubram seus rostos, assim como as empresas Uber e Lyft.

Mas, em julho, a Casa Branca foi contrária a um projeto que tornaria obrigatório o uso de máscaras por todos os funcionários e passageiros de companhias aéreas, trens e sistemas de transporte público. A Casa Branca não comentou imediatamente a recomendação do CDC.

O gabinete de Administração e Orçamentos da Casa Branca disse na época que o projeto de lei que obrigava o uso de máscaras era “restritivo demais”, e acrescentou que essas decisões deveriam ficar com os estados, governos locais, sistemas de transporte e autoridades de saúde pública.

Segundo o CDC,  os operadores de transportes deveriam garantir que todos os passageiros e funcionários utilizassem máscaras durante toda a viagem, e que deveriam oferecer informações para pessoas que estão comprando ou reservando viagens e/ou transporte sobre a necessidade de uso de máscaras, assim como, onde fosse possível, disponibilizar essa proteção.

União da Vitória fará Consulta Pública para o Plano Municipal de Saneamento Básico e da elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

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A Prefeitura de União da Vitória está disponibilizando em seu site: (www.uniaodavitoria.pr.gov.br) o link para que a população participe da Consulta Pública em relação ao Plano Municipal de Saneamento Básico e o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Os Planos estão sendo elaborados pela -Fundação da Universidade Federal do Paraná (FUNPAR), por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA).

A consulta pública faz parte de uma das etapas de coleta de dados oficiais, por parte da sociedade, para um diagnóstico geral do município em relação a saneamento básico e aos resíduos sólidos.

Está ação possui importante papel em todas as etapas de elaboração dos planos, além de ser obrigatória, conforme a legislação vigente.

A Consulta quer ouvir os moradores da área central, bairros e do interior de União da Vitória, pois o Poder Público tem conhecimento que muitas ações ainda não estão em todas as comunidades e com essa ação em parceria com a coletividade os serviços básicos poderão ser aplicados o mais rápido possível.

A elaboração e revisão dos planos é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso, a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana, ao manejo de resíduos sólidos e ao saneamento, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.

O prefeito de União da Vitória, Santin Roveda, enfatiza a importância de a sociedade contribuir com essas informações para o desenvolvimento de União da Vitória. “União da Vitória, tem um diferencial desde o ano de 2017, quando terminei de fazer o meu discurso de posse e eu disse: ‘União da Vitória, nós te escutamos’ e agora estamos num período de quando a população entra no site da Prefeitura nós temos uma pesquisa, uma Consulta Pública, é para as pessoas, os moradores que apreciam as ações de União da Vitória, venham dar a sua opinião sobre o saneamento básico e a coleta do lixo. Deixo o meu convite para que cada morador entre no site e deixe a sua contribuição para uma União da Vitória, mais bonita de se morar”, destacou Santin Roveda.

Tecpar

Com a aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico (14.026/20) — que prevê a universalização do fornecimento de água e coleta de esgoto no Brasil até 2033 — a demanda por serviços nesse segmento tende a crescer. Segundo o Ministério da Economia, a ampliação da rede deve movimentar mais de R$ 700 bilhões em investimentos.

Há mais de quarenta anos o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) faz a inspeção técnica em produtos como tubulações em PVC, fibra de vidro e ferro fundido. O serviço prestado busca garantir que os materiais empregados sejam rigorosamente inspecionados e aprovados conforme as especificações das normas técnicas vigentes. Esta avaliação é uma das determinações previstas na nova lei.

O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, salienta que por sua longa experiência em inspeções técnicas, o instituto tem muito a contribuir nesta fase de modernização dos sistemas de saneamento, que vai levar mais saúde e qualidade de vida à população.

Uma das novidades do Marco Legal do Saneamento Básico é permissão da participação da iniciativa privada nas obras de saneamento, por meio de licitação. Para isso, será obrigatório que uma empresa idônea fiscalize os ensaios realizados com os produtos, para garantir ao comprador que estejam com a qualidade requerida.

No Paraná, uma das empresas que já solicitou a inspeção realizada pelo Tecpar é Plastilit, indústria de conexões, tubos e acessórios de PVC instalada em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Devido à questão logística, a inspeção é realizada diretamente nas instalações do fabricante, onde os inspetores do Tecpar acompanham os ensaios feitos por amostragem. Os materiais são expostos para serem avaliados em simulações de situações diversas, como calor, pressão e resistência ao impacto. O objetivo é identificar se em determinadas condições as tubulações podem ser danificadas ou até rompidas.

Outro ensaio importante é o de efeito sobre a água, realizado em tubos e conexões de PVC e CPVC. Esta análise identifica a quantidade de metais que podem migrar para a água e para a rede de abastecimento, causando danos à saúde da população. Com a conclusão dos ensaios, os materiais aprovados retornam para seus estoques e aqueles que não atendem aos requisitos precisam ser reprocessados.

Recomendação

Organismos internacionais recomendam a criação de pacotes de assistência financeira para a implementação de planos de contingência e recuperação dos provedores de água e esgoto no Brasil. De acordo com dados apresentados na nota técnica O Papel Fundamental do Saneamento e da Promoção da Higiene na Resposta à Covid-19 no Brasil, divulgada recentemente, essas empresas chegaram a perder 70% das receitas nas primeiras semanas de pandemia do novo coronavírus.  Atualmente, em 94% das cidades brasileiras o serviço de saneamento é prestado por empresas estatais. As empresas privadas administram o serviço em apenas 6% das cidades.

De acordo com a nota técnica, elaborada pelo Banco Mundial, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Instituto Internacional de Águas de Estocolmo (Siwi), a perda de receita se deu pelo “rápido aumento de suas responsabilidades, deixando pouco espaço para que preservem os padrões dos serviços prestados à população”.

As organizações internacionais ressaltam que é necessário, no Brasil, maior comprometimento político para oferecer apoio ao setor de saneamento em todos os níveis de governo, além de recursos financeiros adicionais. Esse setor, segundo a nota, é importante tanto para combater os efeitos imediatos da pandemia, quanto a médio e longo prazo, para superar os impactos da crise. Segundo o documento, o apoio às concessionárias “pode ser condicionado a metas de desempenho tangíveis, transparentes, verificáveis que estejam sob o controle das próprias prestadoras”.

Nova lei

O governo sancionou o Marco Legal do Saneamento Básico, que prevê a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033 e viabiliza a injeção de mais investimentos privados nos serviços de saneamento. A nova lei também criou o Comitê Interministerial de Saneamento Básico, que será presidido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, para assegurar a implementação da política. A pasta deverá elaborar o novo Plano Nacional de Saneamento Básico, com as ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do novo marco.

O atual plano visa a ampliar a cobertura e atingir 99% de acesso ao abastecimento de água e 92% à rede de esgotos até 2033. A nota técnica diz que, para isso, ainda é necessário financiamento adequado. O plano estima que o Brasil precisaria de investimentos de cerca de R$ 26 bilhões ao ano, nos próximos 13 anos. “No entanto, nas últimas duas décadas, o país investiu apenas R$ 12 bilhões por ano, menos da metade do necessário. Além disso, o investimento é desigual e se concentra principalmente nas regiões Sudeste e Sul”, diz o texto.

Falta de acesso

De acordo com dados do Programa Conjunto de Monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Unicef para saneamento e higiene, 15 milhões de brasileiros residentes em áreas urbanas não têm acesso à água gerenciada de forma segura. Em áreas rurais, 25 milhões não têm acesso a um nível básico de oferta desses serviços, e 2,3 milhões usam fontes de água não seguras para consumo humano e para realizar sua higiene pessoal e doméstica. Mais de 100 milhões de pessoas não têm acesso ao esgotamento sanitário seguro.

“A falta de acesso é especialmente acentuada nos segmentos de baixa renda, nas aldeias indígenas e nas periferias urbanas, assentamentos informais e favelas, onde vivem aproximadamente 13 milhões de brasileiros”, diz a nota. Por isso, a recomendação das organizações internacionais é que haja políticas públicas voltadas para soluções e pacotes financeiros aos grupos mais pobres, vulneráveis e marginalizados, “para garantir seu acesso a serviços seguros e acessíveis de saneamento nos níveis domiciliar e comunitário”.

Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação termina no dia 30 em União da Vitória

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Termina no dia 30 de outubro, a Campanha Nacional de Vacinação de Poliomielite e Multivacinação que teve início no dia 28 de setembro, no Estado do Paraná, e que tem como principal objetivo manter crianças e adolescentes em dia com as suas doses vacinais e mantendo o território brasileiro livre de doenças.

Em União da Vitória, a Secretaria Municipal de Saúde, está com as Unidades Básicas de Saúde (UBS) abertas para receber todas as crianças e adolescentes para regularizar a sua situação. Lembrando que ao ir na UBS do seu bairro, não esqueça de levar o seu Registro Geral (RG), Cartão dos Sistema Único de Saúde (SUS) e a Carteira de Vacinação.

Poliomielite

O objetivo da vacinação contra a poliomielite é reduzir o risco de reintrodução da doença no Brasil e aumentar as coberturas vacinais. O grupo-alvo são as crianças menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias). O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável, aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida da criança, e a oral, aplicada aos 15 meses e aos quatro anos.

Multivacinação

A Multivacinação atualiza a situação vacinal da população até 15 anos, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. O objetivo é, além de aumentar as coberturas vacinais, diminuir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis como tétano, sarampo e febre amarela.

“Em que pese o mês Outubro Rosa, quando se dá ênfase ao Câncer de Mama, sempre orientamos as mulheres que vão as Unidades de Saúde, para fazer a coleta do preventivo para se cuidar. Mas neste momento chamamos a atenção que em União da Vitória teve início no dia 28 de setembro e termina na sexta-feira, 30 de outubro, a vacinação da Poliomielite e Multivacinação. O Ministério da Saúde colocou uma meta, mas sabemos que esse resultado não será fácil de alcanças, mas deixamos o convite para os pais levarem seus filhos crianças e adolescentes até as Unidades de Saúde para se vacinar”, destacou o secretário Municipal de Saúde de União da Vitória, Ary Carneiro Júnior.

A meta segundo o Ministério da saúde durante a Campanha Nacional de Vacinação de Poliomielite é vacinar 95% das crianças de um a cinco anos de idade com a dose D. Na Multivacinação, considerando que a estratégia consiste em atualização de esquemas em atraso, a avaliação será realizada a partir das doses aplicadas e registradas nos sistemas de informação no período.

PARANÁ

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná recebeu 95 mil doses extras da vacina pentavalente. O lote dos insumos foi enviado para regularizar a quantidade reduzida de doses em períodos anteriores. A penta protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenza tipo B.

A pentavalente é uma das vacinas que constam na Campanha de Multivacinação do Governo Federal, que segue até o dia 30 de outubro. Além da penta, a campanha prevê a regularização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes e também incentiva a vacinação contra o sarampo e a poliomielite.

O secretário da Saúde, Beto Preto, reforça a necessidade da vacinação em grande escala. “Estamos vivendo uma pandemia que pode ser resolvida por meio de vacinas, que infelizmente ainda não temos. Portanto, esse insumo é uma solução para diversos problemas e precisamos aproveitar as vacinas que o SUS disponibiliza”.

O Ministério da Saúde tem sido parceiro do Paraná em soluções que envolvem otimização de insumos e produtos, inclusive durante a pandemia pelo novo coronavírus. O secretário Beto Preto reiterou a demanda pelas doses de pólio ao Paraná ao secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, do MS. “Recebemos esse quantitativo da pentavalente e em breve teremos mais um lote extra para reabastecer as quantidades que estavam baixas por outros períodos. Agradecemos a prontidão e o diálogo aberto como secretário Arnaldo, do Ministério, que nos atendeu neste sentido”, explica o secretário estadual.

“Todos os municípios estão abastecidos das vacinas e os profissionais preparados para receber o público de 12 meses a menores de 15 anos de idade”, disse o secretário da Saúde Beto Preto.

A campanha de vacinação contra a poliomielite tem como público alvo as crianças a partir de 12 meses a menores de 5 anos.  A campanha de Multivacinação oferta 14 tipos de vacinas para crianças e adolescentes. São vacinas contra: sarampo, meningite, rubéola, caxumba, difteria, tétano, pneumonia e diarreia, entre outras.

SANTA CATARINA

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) informou que em Santa Catarina encerrou a campanha de vacinação no dia 14 de setembro.

A Campanha que começou no dia 6 de agosto no estado, e a média de cobertura alcançada por Santa Catarina foi mais de 103%. O percentual é baseado numa estimativa populacional do Ministério da Saúde.

Dedica Municipal presta homenagens aos educadores, pelo dia do Professor

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O VII Dedica Municipal de União da Vitória, nesta terça-feira (13/10), teve como temática ‘A Fundamental Importância do Professor na Rede Pública de Ensino’. Marcado por homenagem e falas em torno da valorização dos professores, sendo o ‘mais especial de todos os eventos do ano’, por conta da comemoração do dia do Professor (15 de outubro) e ‘sustentado na indiscutível importância do papel’ de cada educador.

A atividade teve uma mesa redonda virtual, numa live transmitida pela Escola da Magistratura (EMAP), com o juiz da Vara da Infância e Juventude (e coordenador do CEJUSC), Carlos Mattioli, promotor de Justiça, Júlio Ribeiro de Campos Neto, e secretário Municipal de Educação, Ricardo Brugnago. O sistema visa formação continuada e controla frequência para inscritos, permitindo a geração de certificados.

Com mensagem positiva, incentivo à força interior, renovação e apresentações culturais, o VII Dedica abordou a professora e o professor e alcance de objetivos pela persistência, ‘sendo um campeão’ de acordo com a mensagem. Para o secretário municipal de Educação, Ricardo Brugnago, nenhuma professora ou professor recebeu instrução para ministrar aulas online, mas se superou e a educação em plataforma virtual foi mantida.

Os dados do Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) foi destacado por ele. “Temos um trabalho de excelência sendo feito e temos uma gratidão”, citou mencionando o papel dos educadores e a efetividade de um trabalho. Segundo ele, de maneira singela, a secretaria, o juizado e promotoria resolveram prestar a homenagem aos professores do município em reconhecimento ao trabalho educacional.

O juiz da Vara da Família, Carlos Mattioli, frisou de que sua fala seria breve, mas a mais importante do ano, pela homenagem aos educadores. “A fala mais especial e a mais importante, deste Dedica de 2020, porque é a homenagem aos nossos educadores e educadoras”, afirmou. Citando o quanto fica sensibilizado ao lado dos professores no trabalho em conjunto e a importância do projeto de combate à evasão escolar, existente há 12 anos na região.

Ainda, ele fez questão de destacar a prioridade da educação na Vara da Família, Tribunal de Justiça e Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC).  Falando em nome da promotoria da Infância, Júlio Ribeiro de Campos Neto apontou a necessidade da formação para um futuro melhor. Citando a importância do professor, de ‘obviedade gritante’ que muitas vezes sequer é valorizada. “De indiscutível importância”, segundo ele.

Justamente num momento delicado de dificuldades, com necessidade de adaptação à nova sistemática de vida e ensino. Mas a distância social não foi barreira e nem adversidade para manter a qualidade. Sendo chamado para muitas tarefas, o papel do professor passa da função de apenas educar. Suprindo a ausência dos pais e responsáveis em alguns quesitos. Fato que, com a pandemia, fez as famílias assimilarem ao ato de educar.

De acordo com o promotor, isso fez as famílias darem mais valor ao papel do professor. A educação passa a ser acompanhada pelos pais. Citando o exemplo da própria filha, Júlio Ribeiro reafirmou a intensidade da vida escolar e empenho dos professores. “Vocês saem muito mais fortes e valorizados deste momento”, disse. Pela ausência física é que se deu a referida valorização, ainda maior, de cada educador segundo ele.

Fizeram parte das homenagens, músicas, apresentações, mensagens de incentivo e um vídeo, produzido pela secretaria de Educação, com alguns componentes do sistema educacional de União da Vitória. Essa iniciativa visou celebrar o momento, com as professores e professores, mesmo que de forma virtual em reconhecimento ao dia dedicado aos educadores. “Celebrar a importância da [o] professora [o]”, completou Carlos Mattioli. (Com informações e imagens CEJUSC)

Mudança na forma de dar aula

Sete meses após a adoção de medidas de distanciamento social e da interrupção das aulas por causa da emergência sanitária, os professores continuam se reinventando. Nesse período, eles foram obrigados a refazer todas as aulas, passar novos exercícios, escrever apostilas, gravar em vídeo os conteúdos das disciplinas, criar canais próprios em redes sociais, mudar avaliações, fazer busca ativa de alunos e se aproximar das famílias dos estudantes.

O suporte da mudança foi a internet, mas o episódio não se restringiu a uma revolução digital. Houve uma transformação comportamental dos professores para não perder a conexão com os alunos e manter a aprendizagem.

Aprender, em tempo recorde, a usar ferramentas digitais para ensinar foi o primeiro desafio dos professores. O trabalho de mobilizar as famílias feito pelos professores para manter a rotina de acordar cedo, tomar banho, tomar o café e vestir o uniforme do colégio.

Sem acesso

A dedicação dos professores, o amor dos pais, o computador em casa e o sinal de internet permitiram que muitos alunos conseguissem acompanhar as aulas.

Mas essa não é uma realidade para todos os alunos da rede pública que, em geral, não têm acesso facilitado à internet ou um computador à disposição. Isso fez com que os professores se reinventassem para o conhecimento chegar aos alunos. Nesses casos, alguns professores têm optado por criar apostilas impressas e fazer as cópias na escola. Os pais ou os alunos têm que buscar toda semana o novo material e deixar na escola os exercícios feitos da apostila passada – o que faz parte da avaliação e das notas dos alunos.

Mas o whatsapp virou mais uma ferramenta que os professores passaram a usar para trocar vídeos com os estudantes. Ela traz a teoria, contextualiza o assunto e passa exercícios práticos, que devem ser gravados pelos estudantes e enviados de volta.

Apoio aos professores

O ano de 2020 reservou muitos desafios para a educação. A continuidade da aprendizagem, entretanto, não pode depender exclusivamente dos esforços individuais dos professores.

É necessário engajamento de toda a rede de ensino e das unidades federativas para que o ensino seja garantido aos estudantes.

Com a perspectiva de que o ensino remoto se estenda para o próximo ano letivo, será preciso oferecer formação aos profissionais.

Em todo o mundo, de acordo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mais de 180 países determinaram o fechamento de escolas e universidades, afetando 1,5 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a cerca de 90% de todos os estudantes no mundo. Aos poucos as atividades vão sendo retomadas. Os dados mais recentes mostram que cerca de um terço dos estudantes do mundo seguem sendo impactados pela pandemia. 

Uso irreversível

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia, avalia que ainda está em tempo de se adotar uma política de articulação nacional de ação emergencial para garantir as atividades escolares em meio à covid-19, atender quem deixou de aprender, capacitar professores e preparar a acolhida dos alunos quando a pandemia passar.

Ele pondera que, mais do que possível, a ação é necessária, uma vez que o uso de tecnologias para lecionar “é irreversível”.

Já a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães, afirma que há recursos públicos disponíveis para equipar escolas e apoiar professores e alunos.

Segundo ela, cerca de R$ 30 bilhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), criado em 2000, podem ser usados com essa finalidade.

Para Maria Helena Guimarães, a pandemia fez com que a educação básica vivesse um novo momento, não só no Brasil. Ela acredita que haverá aprofundamento das mudanças após o retorno do funcionamento dos colégios e aposta na adoção do ensino híbrido, no incremento de atividades complementares nas escolas e de ensino por projetos e em mais atividade de pesquisa para os alunos.

Ela alerta, no entanto, que há risco de “acirramento das desigualdades” entre as escolas da rede privada e da rede pública, e que os alunos de colégios particulares devem sair na frente.

Praticantes de Skate e BMX realizam protesto pacífico após Prefeitura proibir a prática desses esportes na Praça Coronel Amazonas

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Com a reinauguração da Praça Coronel Amazonas em setembro desse ano, um projeto que custou milhões aos cofres públicos, surgiram críticas ao planejamento da obra e às regras impostas no local público que excluem skatistas e praticantes de BMX a realizarem atividades no local. Em resposta às diretrizes que proíbem o uso dos skateboards e bicicletas, praticantes dessas modalidades se reuniram num protesto pacífico, que contou com o apoio da organização Batalha da Fonte U.V.A, e gerou polêmica ao ser realizado sem distanciamento social ou máscaras.

            O projeto da nova Praça Coronel Amazonas foi desenhado para atender as necessidades da comunidade que frequenta o local, como os estudantes da Unespar e as crianças que brincam no parquinho, mas a prática de esportes foi deixada de lado. No dia 2 de outubro foram anunciadas num banner uma série de regras criadas pela prefeitura para preservar a praça, pois nas poucas semanas desde a reinauguração, alguns grupos incomodaram os moradores com som alto e abuso de substâncias no local. As regras determinam que não se pode andar de skate, bicicleta, patins ou patinete no perímetro da Coronel Amazonas, assim como fica vedado o consumo de bebidas alcoólicas, jogos de esportes coletivos, reprodução de músicas com volume alto ou jogar lixo no chão. Segundo a administração, a quem interessar praticar algum dos esportes não permitidos na Coronel Amazonas, existem espaços como a Praça dos Expedicionários, o Parque Ambiental ou o Estádio Antíocho Pereira, onde tais atividades são permitidas.

            Todavia, o novo regulamento não foi bem recebido por todos. Na madrugada do domingo quatro de outubro, o banner que anunciava as regras foi vandalizado, e encontrado no chão na manhã seguinte. Após esse acontecimento, diversos participantes da comunidade do skate e BMX se pronunciaram alegando que o ato de vandalismo não representa a postura dos esportistas como um todo. Também ocorreu um protesto pacífico, no qual praticantes dos esportes e simpatizantes contaram com a ajuda da organização Batalha da Fonte U.V.A, que promove batalhas de rap, para contestar as determinações da prefeitura. Um grupo de jovens se reuniu na praça para a ocasião, onde quebraram as regras estabelecidas, andando de skate e BMX, e trouxeram ainda mais atenção à situação. Aglomerados, diversos participantes do ato não usaram máscaras, levantando questionamentos sobre segurança. Houve inúmeras discussões acerca do protesto nas redes sociais, com algumas pessoas justificando a aglomeração promovida, e outras a criticando, alegando que os organizadores deveriam ter sido mais responsáveis com a saúde dos participantes ao exigir o uso de máscara. 

            A prefeitura de União da Vitória emitiu um comunicado oficial, onde afirmou que “Menos de um mês depois de inaugurada, a Praça Coronel Amazonas já vem sendo alvo de vandalismo. O uso inapropriado do local  já fez com que os bebedouros precisassem ser trocados e que alguns pontos da praça sofressem diversos outros danos, como é o caso dos bancos e muretas […] inclusive com denúncias de tráfico de drogas. Estes fatos, aliados ao uso da praça para práticas não apropriadas ao local, fizeram com que a administração municipal precisasse intervir e proibir as ações”. Então, informam a instalação do banner que estabelece as regras e o vandalismo que a prosseguiu, “Mas ainda assim, os atos de vandalismo se repetiram na madrugada deste domingo, 04, quando os banners que orientam sobre a proibição foram arrancados do local”, constatam. Por fim, determinam que as pessoas interessadas na prática de esportes como BMX, skate e esportes coletivos utilizem a Praça dos Expedicionários, onde existe a infraestrutura para a prática dessas modalidades.

Na página do Facebook do Jornal O Iguassú, a maioria dos leitores do jornal afirmou apoiar as proibições feitas pela prefeitura. “A praça já está toda marcada pelos pneus e rodinhas dos skates”, afirmou um usuário chamado Felipe, que disse que os interessados nesses esportes podem praticá-los nos locais públicos próprios para isso. Outra usuária chamada Kamilla pediu que a praça seja destinada para “a família caminhar com tranquilidade. Ficou linda a praça. Vamos cuidar, pois ela é nossa”, disse. Leonardo afirmou que as calçadas devem ser apenas para pedestres, “quer ir de ‘bike’ ou skate, leva empurrando ou debaixo do braço. Nada contra a prática, mas existe praça própria para isso”, completou. Para Jhosy, a praça “está linda assim, com a prática de esportes é inevitável que acabem acelerando os sinais de uso”, afirmou. Outro comentário é categórico ao demandar a necessidade de uma guarda municipal, “coloquem guardas municipais nessa praça. Senão, infelizmente, já sabem o que vai acontecer”, disse Valter.

            Também conversamos com a página oficial da Batalha da Fonte U.V.A, uma das organizadoras do protesto pacífico que demandou a liberação da prática dos esportes na praça. Sobre o protesto, eles nos informaram que “O motivo principal foi a indignação com o prefeito por ter tomado uma decisão sem dialogar com os jovens, usando a repressão como resposta. Em resposta ao ato de sábado, o prefeito disse que ajudou a pensar em cada canto no projeto da nova praça, mas infelizmente ele esqueceu de ouvir os jovens para buscar atender as reais demandas”, disseram. Para eles, a praça deve ser um espaço para uso coletivo, tanto para lazer quanto a prática de esporte e cultura, “Entendemos a preocupação em relação à infraestrutura, mas há maneiras de evitar os danos. Lembrando que o skate e BMX tem várias vertentes, e uma delas é o ‘street’, onde as manobras são feitas diretamente no chão ou na arquitetura urbana. Em nenhum momento foi utilizado bancos ou lixeiras para isso”, afirmaram. Também ressaltaram que algumas mídias da cidade e a prefeitura culparam os jovens que praticam esportes pelo vandalismo ao banner que instituía as regras, algo que não condiz com a prática esportiva e não tem relação com esses atletas. Explicaram que a Batalha da Fonte é um movimento de hip hop que também “busca garantir o direito ao acesso à cidade para nossa juventude que na maioria das vezes é criminalizada”. Sobre os cuidados com o contágio do coronavírus no protesto, fomos informados que “houve a preocupação do uso de máscara e álcool em gel, tivemos a infelicidade de na hora das fotos uma porcentagem estar sem máscara”, esclareceram. Ainda ressaltaram o fato de que a maioria das pessoas que frequentam a praça não fazem uso da máscara, assim como as festividades e bares estão tendo um grande número de pessoas sem máscara. Vale lembrar que a praça sempre foi frequentada pelos praticantes do skate e BMX muito antes da reforma, sem nenhuma restrição.

A importância do incentivo ao esporte e cultura urbana

            A Batalha da Fonte U.V.A esclareceu à redação qual a importância do incentivo ao esporte e cultura urbana por parte da prefeitura, dizendo que “A importância é imensurável, pois o esporte e a cultura são ferramentas que mantem nossos jovens fora do mundo das drogas. Infelizmente as ultimas gestões não tiveram tanta preocupação com o incentivo, já que temos alguns jovens de nossa cidade que estão para fora representando outras cidades no skate e no BMX, na cultura isso não é diferente. A gestão que antecedeu a atual pecou ao encerrar as atividades da Companhia de Teatro Estação. Desde então o apoio e incentivo aos nossos jovens artistas é muito fraco, no esporte não é diferente visto que a prioridade das gestões sempre foi futebol e basquete, deixando de lado o skate, visto que é um dos esportes que mais cresce no mundo e hoje faz parte como modalidade esportiva oficial das olimpíadas mundiais”, afirmaram.

Opinião pública

            Questionados na página do Facebook do Jornal O Iguassú, a maioria dos internautas afirmaram concordar com as proibições impostas pela prefeitura, que determinou que não se se pode andar de skate, bicicleta, patins ou patinete no perímetro da Coronel Amazonas.

            -Guy: que usem a pista de skate do parque linear.

            -Waldemar: Com certeza [apoio as proibições], existe local destinado para a prática do esporte.

            -Rosani: Sim, apoio totalmente. Tem uma pista de skate na Praça Expedicionário.

            -Ana Paula: Apoio [as proibições], já tem lugar para isso.

            Enquanto isso, outro usuário chama a atenção para a falta de conscientização sobre o uso correto dos espaços públicos:

            -Ruan: Tem que conscientizar sobre a prática de atividades nos locais corretos! Não só proibir, tem que conscientizar!

Governo autoriza o retorno de atividades extracurriculares no Paraná

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O Paraná já liberou algumas escolas públicas estaduais a retornarem a grade de atividades presenciais extracurriculares na rede estadual de Educação a partir do dia 19 de outubro, com um plano piloto.

Em um primeiro momento União da Vitória fazia parte desse plano piloto de volta as aulas presenciais, mas foi retirado do plano. Havia uma informação falsa de que as aulas voltariam em toda rede pública estadual, o que foi desmentido pela secretaria estadual de educação (SEED).

Em nota a SEED afirma que é falsa a informação de que toda a rede estadual de ensino, composta por 2.132 instituições, retornará totalmente às aulas presenciais em 19 de outubro. O que existe é um estudo para retorno de apenas 2% da rede, com consulta da comunidade escolar, unicamente em localidades seguras, indicadas pela Secretaria da Saúde, mantendo-se 98% da rede exclusivamente com aulas não presenciais.

A medida também abrange as escolas municipais e privadas para turmas do Infantil (a partir de 5 anos), Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio. As aulas curriculares presenciais seguem suspensas.

A presidente interina do sindicato do Magistério Municipal de União da Vitória, professora Solange Garcia Behrens, em sua rede social questionou as discussões para o retorno. “Qual a finalidade de discutir o retorno das aulas presenciais faltando 2 meses para o fim do ano? (…) Deveriam estar discutindo o retorno para o ano que vem, adequar as escolas/Neis. Vários questionamentos eu teria para fazer em relação a essa irresponsabilidade, mas vou resumir. O que será feito se uma criança tossir? Quando os professores serão submetidos a um teste? Todos os dias? Às vezes? E se adoecem”, escreveu.

Porto União já realizou uma reunião para definir alguns critérios, mas depende do aval do governo do estado para retornar as aulas presenciais.

A decisão foi tomada com base em dados das secretarias estaduais da Saúde e da Educação e Esporte, e leva em conta a redução do risco epidemiológico, com queda de contágio, redução nos números de mortes e da ocupação dos leitos em hospitais. A proposta é oferecer reforço escolar e nivelamento, além de atividades de educação física, idiomas e artes, sempre seguindo rígidos protocolos de sanitários.

“Temos é um grupo de trabalho que está estudando a maneira de voltar a abrir as escolas, prioritariamente naquelas cidades em que a circulação do vírus já está mais baixa. Se caso o professor, a diretora e aluno e os pais entenderem que a criança precisa de reforço, a escola estará à disposição para dar essa atenção”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, informa que o retorno será facultativo à adesão das famílias, devendo os pais ou responsáveis autorizar a presença dos filhos nas atividades extracurriculares. Com base nas autorizações dos pais, serão definidas a logística da reabertura tanto para as escolas estaduais, municipais e privadas.

Feder acrescenta que na rede estadual continuam as aulas remotas no Aula Paraná, que hoje atende 1,07 milhão de alunos. “Manteremos as aulas, com atividades escolares, meetings entre os professores e alunos e todas as atividades que continuam no Aula Paraná”, disse.

São consideradas atividades extracurriculares recursos escolar e nivelamento; aprofundamento da aprendizagem; atendimento educacional especializado; atendimento pedagógico individualizado; cursos de idiomas; experimentação e iniciação científica; cultura e arte, esporte e lazer; tecnologias da informação, da comunicação e uso de mídias; meio ambiente; direitos humanos; promoção da saúde; e mundo do trabalho e geração de rendas.

A Secretaria da Saúde orientou a equipe de educação do Estado que a retomada das atividades seja feita de forma segura. Entre as regras estabelecidas entre as secretarias, por meio do Comitê ‘Volta às Aulas’, constam orientações sobre monitoramento de temperatura corporal na entrada das escolas; higienização dos espaços de aula; distanciamento físico mínimo entre indivíduos e escalonamento de corpo docente para o ensino presencial, entre outros pontos.

O uso de máscaras, por exemplo, será obrigatório para todas as pessoas que frequentarem as escolas, em todos os espaços de uso coletivo – inclusive no interior das salas de aula. Haverá álcool em gel nas salas abertas aos alunos, salas de professores em espaços comuns da escola.

Estudantes e profissionais da educação que sejam comprovadamente parte do grupo de risco não deverão voltar às atividades presenciais. “Tenho sido enfático que só poderemos retornar com as aulas presenciais com a queda sustentada de casos. Quem vai dizer se podemos retornar ou não é o comportamento da pandemia”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Segundo ele, o Estado tem observado há algumas semanas a queda no número de casos e óbitos, mas ainda é necessário cautela. “Temos uma estrutura hospitalar robusta, que nos dá segurança e retaguarda, e uma estratégia de testagem que deu certo. Todos estes elementos nos permitem esse movimento agora. No entanto, insisto que os protocolos devem ser seguidos, mesmo que não tenhamos aulas presenciais”, ressaltou o secretário Beto Preto.

Santa Catarina também está planejando o retorno das atividades escolares presenciais.

As Secretarias de Estado da Saúde e de Educação publicaram a portaria nº 778 que regulamenta o retorno às atividades presenciais nas escolas públicas e privadas em Santa Catarina. A retomada vem sendo debatida entre as pastas de Saúde, Educação, Defesa Civil e entidades que integram o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES).

Pela determinação, as atividades presenciais só poderão retornar em regiões que se encontram com risco Moderado (Cor Azul) ou Alto (Cor Amarela), na Matriz de Avaliação de Risco Potencial, e que tenham obtido a homologação do Plano de Contingência Escolar (PlanCon) junto ao Comitê Municipal de Gerenciamento da Pandemia de Covid-19, conforme estabelecido na Portaria Conjunta SED/SES/DCSC nº 750, de 25 de setembro de 2020. Em regiões classificadas como estado Gravíssimo (Cor Vermelha), o retorno não está permitido.

Já nas regiões classificadas como Grave (Cor Laranja), Porto União está nessa classificação, estarão autorizadas, neste momento, as atividades de reforço pedagógico individualizado, sendo exigido, da mesma forma, que se tenha o Plano de Contingência homologado. No Estado, 11 das 16 regiões de saúde estão classificadas nessa faixa de risco. As recomendações para cada região seguem o previsto no PlanCon e as recomendações sanitárias para cada região são regulamentadas pela portaria 658.

O retorno das atividades escolares deve ser de forma gradativa, com intervalos mínimos de sete dias entre os grupos regressantes, em cada estabelecimento, com o monitoramento da evolução do contágio da Covid-19. Será priorizado o retorno das atividades presenciais aos estudantes de final de nível e aos alunos que não tiveram acesso às atividades escolares no regime de atividades não presenciais.

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, destaca que a questão foi amplamente debatida e voltou a destacar o plano executado pela pasta de Educação. “É uma retomada gradual e com responsabilidade e regramentos, como temos feito com todas as atividades até aqui”, completou.

Para o secretário de Estado da Educação de Santa Catarina, Natalino Uggioni, “essa portaria é um passo importante para a educação no Estado, uma vez que aponta o regramento a ser seguido pelas escolas para que as atividades escolares possam ser retomadas com total segurança e que, por meio da educação, possamos contribuir para que Santa Catarina continue tendo bons números na gestão da pandemia”.

Perguntas e respostas elaboradas pela secretaria de educação do PR:

1. Qual será o procedimento para entrar na escola?

Profissionais e estudantes passarão por verificação de temperatura antes da entrada. A triagem de temperatura será realizada diariamente por meio de termômetros infravermelhos sem contato direto com a pele. Pessoas com temperatura maior ou igual a 37,1°C não serão admitidas.

2. É obrigatório o uso de máscara?

Sim, o uso de máscaras é obrigatório por todas as pessoas que frequentarem o estabelecimento de ensino, inclusive no interior das salas de aula e demais locais de uso coletivo, conforme lei estadual n.º 20.189/20.

3. Como será a organização dos espaços dentro da escola?

As instituições vão ter marcações para o distanciamento físico recomendado, de no mínimo 1,5 metro, principalmente nos locais de fácil aglomeração de pessoas, como pontos de entrada e saída, fila para a aferição da temperatura, refeitório, banheiro, entre outros.

4. E na sala de aula?

Mesma coisa. Também será respeitado o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as carteiras. As carteiras que não podem ser utilizadas serão demarcadas com “X”.

5. Existe mais alguma medida nesse sentido?

Sim, os estabelecimentos de ensino vão instalar barreiras físicas de acrílico ou acetato em balcões de atendimento ao público, bem como fornecer protetores faciais aos trabalhadores que têm maior interação com o público.

6. Mais locais terão acesso restrito?

Sim, locais de uso coletivo como biblioteca, laboratórios de informática, laboratório de ciências, entre outros, devem ser frequentados apenas quando necessário e por quantidade reduzida de estudantes. Em caso de uso, serão desinfectados, principalmente em locais mais tocados, como cadeiras, tampos de mesa, teclados de computador, interruptores de energia, entre outros. Brinquedotecas e piscinas seguirão fechadas até segunda ordem.

7. Como vai funcionar o atendimento ao público?

O atendimento ao público será feito de forma online ou via telefone. Caso seja necessário atendimento presencial, este deverá ser previamente agendado.

8. Como será a higienização das salas?

A limpeza e desinfecção das salas de aula será realizada com maior intensidade e frequência ou no máximo a cada troca de turno. Sugere-se desinfecção de superfícies com álcool 70%, enquanto nos pisos e paredes pode ser utilizada a água sanitária, cuja diluição deve respeitar a indicação do rótulo do produto.

9. Haverá álcool gel na escola?

Sim, as escolas devem disponibilizar dispensadores com álcool gel 70% nos mais diferentes pontos, desde a entrada da escola, interior das salas de aula, pátio de recreação, banheiros, refeitórios, entre outros. Os professores podem estimular os alunos para que mantenham sempre um frasco de álcool gel 70% em suas mochilas ou bolsos do uniforme a fim de incentivá-los à adesão desta prática.

10. Objetos poderão ser compartilhados?

Não. Está proibido o compartilhamento de qualquer objeto (canetas, lápis, borracha, livros, cadernos, dentre outros). Recomenda-se especial atenção para o não compartilhamento de demais produtos pessoais como maquiagem e celulares.

Artista cria miniaturas de prédios das cidades

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Ao ver as casas e prédios em miniaturas em uma maquete feita pelo artista e ferroviário aposentado Luiz Jorge Ulinik, é difícil de acreditar que todo o trabalho é realizado com papelão, conhecido como cartonagem, artesanato realizado através de diferentes tipos de papéis ou papelão. Os prédios e casas, em sua maioria locais antigos das cidades, mostra a habilidade do artista em ver os imóveis em Porto União e União da Vitória e criar miniaturas perfeitas.

Ulinik conta que após a sua aposentadoria na Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), passou mais de uma década com trabalhos voluntários como maquinista ferroviário em trens de turismo em Piratuba (SC) até completar o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no curso de bacharelado em turismo ferroviário. “Regressei a Porto União atuando voluntariamente no trem turístico junto a Associação Amigos do Trem (AAT). Nesse tempo de voluntariado fui coletando dados e informações sobre a vida ferroviária e através de um trabalho artesanal esculpidos na madeira, retratei mais de cento e cinquenta anos de história através da arte, incluindo trens, estações, carros de passageiros e equipamentos. Conjugando a isso, confeccionei outros itens, como automóveis, barcos, aviões, imóveis, bicicletas, motos, instrumentos musicais e curiosidades (pode se ver no Facebook Artes Esculpida na Madeira ulinikiarts”, explica.

Mas as artes em madeira foram paralisadas após problemas de saúde, para não ficar parado e aproveitar a sua habilidade com a criação de miniaturas foi buscar mais informações sobre a arte em papelão ondulado. Há três anos Ulinik cria miniaturas de imóveis importante historicamente em nossas cidades. “O objetivo é resgatar e valorizar nossa história através da arte”, completa.

Segundo ele para fazer as miniaturas foram várias pesquisas de como se deve trabalhar e preparar o papelão ondulado, depois fez cursinhos sobre arquitetura e sobre pinturas. “O propósito é o aproveitamento do tempo, se manter ativo e poder mostrar algo diferente e representativo nas minhas páginas sociais. Meus trabalhos não têm cunho comercial, porém a pedidos, sempre escapa algum do meu acervo cultural particular. Essa arte é demorada, porque se tem que estudar o imóvel, reduzir em escalas, escolher o papelão apropriado e demanda de tempo bom, com sol, para melhor secagem”, esclarece.

Dentre as que Ulinik já fez, há imóveis hoje inexistente, como a livraria Gisa, Casa Falk, Clube Recreativo Operário, Hotel Paraná, Casa Ipiranga entre outros. A busca desses locais acontece através da internet e de alguns imóveis que tenham fundo histórico, para agregar ao seu acervo.

Mas quem quer ver essas artes é só pela página do artista no facebook, pois não há como ir visitar o seu acervo. “Não recebo visitas porque quando tinha minha exposição em madeira, minha residência foi arrombada duas vezes, então achei por bem expor somente via internet”, comenta.

Entre os Imóveis atuais confeccionados estão: antiga escola Serapião em Porto União, atualmente sede do Escoteiro Iguaçu; a atual sede da escola Serapião em União da Vitória; imóvel Kroetz – primeira fábrica de macarrão de Porto União; algumas casas da ferrovia, igrejas; outras casas regionais. “Isso tornou se para mim um hobby, sempre buscando aperfeiçoamento e novas técnicas. Gosto de guardar os registros das minhas atuações, principalmente as impressas para agregar ao meu currículo. Quando me canso numa atividade, dou um tempo e vou para outra, como lidar com o pomar, fotografar pássaros e lidar com a vida de campo. Nossa vida é um aprendizado e só tiramos proveito de fazer alguma coisa útil”, afirma.

A cartonagem

A cartonagem é um trabalho manual que envolve a utilização de papel e papelão combinado com cola e tecidos. Sabe-se que a sua origem é muito antiga e que essas artes está presente na cultura de diversos povos. Porém existe uma controvérsia sobre o seu local exato! Sobre a história e o surgimento da cartonagem, encontramos relatos distintos falando do seu real surgimento.

Há quem diga que ela começou no antigo Egito. O termo Cartonagem se refere à fibra da planta papiro ou do próprio papiro em forma já de papel unificados. Quando molhados, eles eram usados pelas funerárias para envolver os corpos já mumificados, criando uma superfície uniforme que permitia a pintura e decoração com mais facilidade. O método era usado nas oficinas funerárias para produzir invólucros, máscaras ou painéis, os quais cobriam todo ou parte do corpo já mumificado e envolvido nas bandagens.

Apesar da técnica de usar o papel revestido com tecidos ou pintado tenha aparecido pela primeira vez no antigo Egito, tem quem diga que a origem da cartonagem é francesa. Inclusive, muitas pessoas não chamam a técnica apenas por cartonagem; mas sim por “Cartonagem Francesa”, reforçando ainda mais essa ideia de que ela teve a sua origem na Europa. Talvez, enquanto artesanato, seja mesmo!

Foi antes da revolução francesa que os primeiros trabalhos em cartonagem surgiram do modo que conhecemos atualmente. O artesão conhecia todas as etapas para a confecção do produto, era dono das ferramentas e tinha acesso as matérias primas necessárias, ou seja, ele detinha os meios necessários e o conhecimento em relação a todas as etapas de produção.

No século XV, desenvolveu-se o sistema doméstico: o artesão recebia encomendas de homens de negócio para produzir certas peças. Esses empresários forneciam a matéria-prima, pagavam o artesão e revendiam o produto final. Nessa época eram produzidos, principalmente, caixas de papel forradas com tecidos.

Como surgiu o artesanato

A história aponta que o artesanato surgiu na Pré-História, mais precisamente no período neolítico (6000 a.C). Foi nesse período que o homem aprendeu a polir a pedra, fabricar cerâmica, tecer fibras animais e vegetais, etc.

Foi da necessidade de produzir itens de uso do dia-a-dia para sua sobrevivência; ou mesmo da criação de alguns adornos, que começaram a expressar a capacidade criativa e produtiva como forma de trabalho. As pessoas dessa época usavam as peças que faziam manualmente para caçar, confeccionar roupas e até mesmo pequenas estátuas e pinturas.

O trabalho tinha um caráter familiar, muitas vezes todos os integrantes costuravam, cortavam, poliam ou seja produziam as peças juntos.. Começou como uma forma de produção de produtos para sobrevivência da família; mas com o passar dos anos se tornou uma forma de sustento e renda.

A Revolução Industrial

A partir da Revolução Industrial, que iniciou na Inglaterra durante o período de 1760, o artesanato foi fortemente desvalorizado. Essa forma de trabalho deixou de ser tão importante, já que neste período capitalista o trabalho foi dividido colocando determinadas pessoas para realizarem funções específicas. Essas pessoas passaram a trabalhar dentro de fábricas e por esse motivo deixaram de participar de todo o processo da fabricação familiar.

Além disso, os artesãos que restaram passaram a submetidos à péssimas condições de trabalho e baixa remuneração. Uma vez que precisavam competir com um mercado de produção industrial. Muito mais rápido do que o tempo que o artesão levava para montar as suas peças. Porém felizmente, o artesanato voltou a ser valorizado e ter um grande prestígio na sociedade; ainda usa elementos naturais em suas peças e pode ser encontrado e qualquer região do mundo. O artesanato se manifesta de várias formas e é por isso que é uma das partes mais essenciais para a valorização de uma cultura.

Dia das Crianças deve movimentar comércio local

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O cenário de incertezas trazido pela pandemia da Covid-19 não deverá atrapalhar o Dia das Crianças deste ano. Mesmo em meio a um cenário econômico desafiador, 72% dos consumidores devem ir às compras. É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Offer Wise em todas as capitais. A expectativa é de que o varejo movimente aproximadamente R$ 10,87 bilhões.

Mesmo com os efeitos da pandemia se fazendo presentes na rotina e nas finanças da grande maioria dos brasileiros, o percentual daqueles que irão realizar compras na data não mostrou diferença significativa em comparação ao ano passado (73,3%). Depois do resultado alcançado no ano passado (quando o comércio registrou o melhor Dia da Criança, desde 2013), as expectativas dos empresários para esse ano permanecem positivas. A boa expectativa do setor se justifica. Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) mostram que, com o isolamento social, cresceu a procura por jogos de tabuleiros, quebra-cabeças e outros brinquedos. A estimativa dos fabricantes, em 2020, é manter um ritmo de crescimento de pelo menos 3% em relação ao ano passado, quando a alta registrada foi de 6%.

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca que o Dia das Crianças é uma importante data para o comércio, que possibilita entender as tendências das compras de final de ano. “Os dados de intenção de compra servem de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal. Além disso, o varejista, que esteve boa parte do ano de portas fechadas, conta com as vendas do Dia das Crianças neste momento de retomada econômica”, afirma Costa.

No contexto da pandemia, onde os pais estão tendo de manter seus filhos em isolamento por mais de seis meses, o cuidado com a saúde mental e o estado emocional das crianças assumiu uma importância tão significativa quanto a própria prevenção da Covid-19. Assim, as empresas dos setores de comércio e serviço acreditam que as famílias devem buscar oferecer às crianças, nesse dia, uma experiência que contribua para aliviar o estresse causado pela pandemia.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de União da Vitória e Porto União, destacou que apesar de estarmos vivendo um cenário de incertezas devido a pandemia do Covid-19, o comércio tem expectativa positiva para as vendas em torno de 8% em relação a 2019. De acordo com a entidade as vendas este mês será uma referência para o que esperar do Natal este ano. Os produtos mais procurados serão vestuários, calçados, eletrônicos e brinquedos nas lojas das cidades. “Informamos também que dia 10 é o Sábado Mais, campanha promovida pela CDL com horário estendido para que os clientes possam fazer as compras com mais tempo. Lembramos que para quem sair às compras, o uso da máscara é obrigatório, além de todas as medidas de segurança estabelecidas pelos órgãos de saúde para conter a COVID-19”, orientou o CDL.

Na pesquisa, é possível notar o reflexo das adversidades atuais do cenário econômico quando a maior parte daqueles que não vão adquirir presentes alega que está sem dinheiro (25%). Além desses, 24% não possuem nenhuma criança entre o círculo familiar ou de amigos que queiram presentear e 14% afirmam estar desempregados. Entre aqueles que deixarão de presentear por não ter dinheiro, estar desempregado ou não poder encontrar o filho na data, 71% citam os impactos da pandemia da Covid-19.

Embora os indicadores oficiais demonstrem uma queda no desemprego e sinais de  início da retomada econômica do país, o cenário ainda é muito ruim quando comparado com o ano anterior, e a pesquisa indica que a maior parte dos entrevistados, mesmo comprando presentes, tem intenção de moderar as despesas neste Dia das Crianças. Dessa forma, a maioria garante que pretende gastar menos ou o mesmo valor do ano passado: 36% querem gastar menos, 32% pretendem gastar a mesma quantia, e apenas 17% dizem que irão gastar mais.

Para os que desejam diminuir as despesas, as principais justificativas passam pelo orçamento apertado/situação financeira difícil (54%), pelo desejo de economizar (43%), o aumento da inflação (24%), o fato de estar desempregado (22%) e o desejo de priorizar o pagamento de dívidas em atraso (21%). Por outro lado, a maior parte dos que vão ampliar os gastos garantem querer comprar um presente melhor (55%), enquanto 49% afirmam que os preços estão mais altos.

Tendo em vista a quantidade de itens que devem ser comprados, três em cada dez entrevistados vão adquirir dois presentes (31%), enquanto 27% pretendem comprar somente um presente, e 18%, três presentes. Em média, os consumidores vão adquirir 2,3 presentes. O gasto médio deve ser de R$ 209,33 com todos os presentes na data, valor bastante parecido à intenção de compras da pesquisa de 2019 (R$ 198,79).

Considerando as formas de pagamento que deverão ser mais utilizadas, 82% garantem que pretendem pagar à vista, especialmente em dinheiro (49%) e no cartão de débito (31%). Ao mesmo tempo, 36% optarão pelo parcelamento, sobretudo no cartão de crédito (32%). A média será de 4,0 parcelas, o que significa que essas pessoas estarão pagando pelos presentes até o início de 2021.

“Uma vez que há maior propensão dos consumidores para o pagamento à vista, vale a pena o empresário buscar recursos para incentivar clientes a pagarem suas compras nesta modalidade, o que irá gerar maior fluxo de caixa, além de economia com taxas de cartão e antecipação bancária”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.

De acordo com a pesquisa, 83% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preço antes das compras, sendo que 76% pretendem pesquisar os preços pela internet, principalmente em sites e aplicativos (65%). Já 70% vão pesquisar preços sem o auxílio da internet, principalmente nas lojas de rua (38%) e de shopping (36%).

Os produtos mais visados neste Dia das Crianças serão as roupas e calçados (38%), bonecos/bonecas (33%) e os jogos de tabuleiro/educativos (28%). A grande maioria dos consumidores que pretende realizar compras para a data optará pela primeira semana de outubro (45%), enquanto 21% o farão ainda em setembro e 14% irão às lojas na véspera do evento.

Os locais de compra mais citados pelos entrevistados são a internet/lojas virtuais (34%), o shopping-center (31%) e as lojas de rua/bairro (24%). Considerando aqueles que realizarão suas compras na internet, 79% vão utilizar sites, 54% os aplicativos e 20% o Whatsapp.

Na opinião dos entrevistados, os fatores que mais pesam na hora de escolher onde realizar as compras do Dia das Crianças são o preço (52%), as promoções e descontos (41%), a qualidade (31%) e os procedimentos de segurança com relação ao coronavírus (26%).

O presidente da CNDL destaca a importância de os varejistas adaptarem seus atendimentos e vendas aos canais virtuais, mesmo aqueles que não possuem e-commerce.

“Estratégias de abordagem multicanais – como lojas físicas que utilizam recursos de vendas on-line – que adotem divulgação por meio de redes sociais e envio de ofertas ao consumidor via whatsapp, quando aliadas a um sistema de entrega eficiente, podem ser grandes forças no aumento das vendas das lojas de bairro e shoppings, sobretudo do pequeno e médio varejo. Vale ainda trabalhar o uso de imagens e ofertas exclusivas para atrair atenção do consumidor”, afirma o presidente da CNDL.

Nove em cada dez entrevistados acreditam que a publicidade infantil influencia a pedir presentes (89%). Ainda sobre possíveis fatores de interferência na escolha dos presentes, 84% mencionam a influência de outras crianças, sendo que 45% pensam ser pequena e 39% pensam ser grande.

Por fim, quatro em cada dez admitem que há pressão da criança para adquirir o presente que ela quer (39%), sendo que 16% não cedem e 23% acabam comprando o item. Por outro lado, 60% garantem que não há essa pressão. Considerando o momento da compra, 35% dizem que foram ou irão acompanhados da criança.

Tendências

Para o gerente de Atendimento ao Cliente do Sebrae, Enio Pinto, algumas tendências que já eram percebidas desde o ano passado, ganharam ainda mais força nesse período de pandemia. “Os filhos da Geração Millennial (a chamada Geração Alpha – crianças nascidas a partir de 2010), valorizam a experiência muito mais que a posse de um bem. Ao contrário das gerações passadas, onde o fim ou resultado era mais importante que a jornada, as crianças e adolescentes estão em busca dessa vivência personalizada. Construir o próprio brinquedo a partir de um kit ou montar em casa o próprio hambúrguer, são exemplos desse novo modelo de consumo”, comenta Enio. “Seja qual for o produto ou serviço que a empresa vai entregar, o peso da experiência será cada vez maior”, conclui.

A sondagem da Fecomércio PR também revela crescimento significativo nas vendas pela internet, que saíram de singelos 4,4% no ano passado para 21,7% em 2020. No entanto, a preferência continua sendo pelas lojas presenciais, que devem receber 55,7% do movimento de consumidores, ante os 90,8% verificados em 2019. As lojas do centro da cidade devem concentrar 28,3% das compras, contra 44,2% em 2019. As lojas de shopping terão decréscimo nos negócios, caindo de 21,8% para 15,0%, bem como as lojas de bairro, que baixaram de 24,8% para 12,4% na preferência dos compradores este ano.

Cuidados

O Procon de Santa Catarina e o Instituto de Metrologia de Santa Catarina (Imetro-SC), vinculados à Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável, orientam sobre a necessidade de observar alguns detalhes na hora de ir às compras. Uma das dicas é escolher o brinquedo compatível com a idade da criança, verificar a segurança e não esquecer de pedir a nota fiscal, que é o comprovante válido da aquisição.

“É preciso ter atenção redobrada na hora de adquirir produtos para as crianças. Os pais e responsáveis devem estar bem atentos para as instruções na embalagem, se é adequado para a idade da criança e como manuseá-lo. E até mesmo onde comprar, para garantir seu direito de consumidor caso precise fazer a troca ou uma reclamação”, explica o diretor do Procon/SC, Tiago Silva.

O órgão lembra ainda que quem realiza compras pela internet tem o direito de arrependimento pelo prazo de sete dias, a partir do recebimento do produto. Além disso, é necessário guardar notas fiscais para realizar a troca. Conforme o Procon/SC, as lojas não são obrigadas a trocar produtos que não apresentem defeitos. A prática é uma cortesia e deve ser informada ao cliente no momento da compra.

De olho na certificação

A certificação de brinquedos é obrigatória no Brasil. Seja nacional ou importado, o brinquedo para crianças de até 14 anos deve conter o Selo de Identificação da Conformidade. No Estado, o órgão responsável pela fiscalização é o Imetro-SC.

“O selo Inmetro é a evidência de que o produto passou por diversos ensaios de segurança exigidos pelo regulamento. Ele deve possuir informações, como a faixa etária, alerta sobre composição e riscos como bordas cortantes e partes pequenas que podem ser engolidas ou inaladas”, destaca o presidente do Imetro-SC, Rudinei Floriano.

Os testes feitos em laboratórios avaliam os principais itens de segurança, como: impacto e queda (pontas cortantes e agudas); mordida (partes pequenas que podem ser levadas à boca); composição química (metais nocivos à saúde); inflamabilidade (risco de combustão em contato com o fogo), e ruído (níveis acima dos limites estabelecidos pela legislação). Por isso, o selo do Inmetro é a garantia de segurança.

Além dos brinquedos, o Inmetro regulamenta diversos itens voltados ao público infantil. Cadeirinhas de automóvel, mamadeiras, chupetas, carrinhos de bebê, cadeira alta para alimentação e berços são alguns produtos já certificados, e que só podem ser comercializados com selo de identificação da conformidade.