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Porto União e União da Vitória- Pág 55

As notícias locais de Porto União e União da Vitória.

Política, economia, novidades, enfim, as principais notícias que envolvem as duas cidades. Apesar de estarem em estados diferentes, formam um grande núcleo populacional com quase 100 mil habitantes.

Comércio não essencial em União da Vitória e Porto União devem ficar fechados no final de semana

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No final da tarde desta quarta-feira, 10, o Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, usou as redes sociais da Prefeitura, para anunciar novo decreto sobre a Pandemia do Covid-19. No mesmo dia, acabou o decreto do Paraná de lockdown e o município através de conversas com várias entidades decidiu publicar novas diretrizes.

“Estivemos reunidos com a sociedade civil Organizada, CDL e diversas entidades, principalmente com o intuito de preservação da vida e de preservação da nossa economia. Estamos no dia de hoje fazendo um novo decreto municipal que tenha validade de uma semana. Esse decreto determina que o comércio funcione de segunda a sexta feira das 9h às 17h. No sábado e domingo o comércio estará fechado, atendendo só as atividades essenciais que serão determinadas por esse decreto, somente as atividades extremamente essenciais”, anunciou o prefeito.

Segundo ele além da fiscalização atuar coibindo as festas particulares, “os estabelecimentos que já foram notificado e até o momento não entenderam a gravidade do momento que o nosso Brasil, que a nossa cidade passa não serão mais notificados, sofrerão multas, porque nós já fizemos esse trabalho uma, duas, três, quatro, cinco vezes e as pessoas não entendem que o momento é de muita gravidade. Peço encarecidamente o auxílio de cada um de vocês, não é uma assinatura do Prefeito, não é uma assinatura do Governador e que vai resolver a situação, é conscientização de cada um de vocês que nos escuta, de cuidar da sua vida, de cuidar da vida do próximo. Conto com a colaboração de cada cidadão de União da Vitória”, finalizou Bachir.

O novo decreto do Paraná também proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo das 20h às 5h, terá duração de sete dias, ou seja até o dia 17. Esse decreto determina ainda a suspensão dos serviços e atividades não essenciais em todo o território aos finais de semana.

A peça jurídica traz mudanças importantes como forma de equilibrar as atividades sanitárias e econômicas, mantendo o foco no controle à circulação da doença no Estado.

O texto mantém a restrição de circulação nos fins de noite e madrugada, com o horário entre 20 horas e 5 horas. Segue proibida também a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo no mesmo recorte de tempo atual, das 20h às 5h. 

Determina também a suspensão dos serviços e atividades não essenciais em todo o território nos finais de semana, como medida obrigatória de enfrentamento da emergência em saúde pública. Já aquelas consideradas essenciais podem funcionar durante todos os dias da semana, sem limitação de horário, inclusive aos finais de semana. A lista de atividades essenciais é a mesma do decreto anterior.

As atividades comerciais em geral e prestação de serviços considerados não essenciais, por sua vez, poderão funcionar em horários específicos. Somente de segunda a sexta-feira, a partir do dia 10. Há regras específicas para alguns comércios.

Restaurantes, bares e lanchonetes, por exemplo, podem funcionar das 10h às 20h com 50% de ocupação. Fora desse horário fica restrito apenas à modalidade delivery, que pode operar 24 horas por dia. Não será permitido take away.

Durante os fins de semana fica vedado o consumo no local, permitindo apenas por meio das modalidades de entrega. Nos estabelecimentos localizados em rodovias fica autorizado o consumo no local por motoristas profissionais que estão viajando.

Em Santa Catarina o Governo do Estado publicou um novo decreto prorrogando medidas sanitárias e de fiscalização já existentes. As regras passam a valer a partir desta sexta-feira, 12. Além de suspender o funcionamento dos serviços não essenciais no próximo fim de semana, a proposta também estabelece medidas mais restritivas nos dias de semana entre 12 e 19 de março para conter o agravamento da pandemia de Covid-19. O texto foi publicado no Diário Oficial do Estado na noite desta quarta-feira, 10.

Entre as determinações do Decreto 1200/2021, que foram debatidas pelo governador Carlos Moisés com autoridades e gestores municipais de todo Estado nesta manhã, fica limitado o funcionamento de várias atividades a partir desta sexta-feira, 12, até a próxima sexta, 19, por uma semana – ressalvado o fim de semana – por limite de ocupação até 25% e atendimento ao público das 6h até às 23h59.

O efetivo de 500 policiais permanecerá atuando na fiscalização das medidas sanitárias previstas pelo decreto em todo estado e a venda de bebidas alcoólicas para consumo no local estará proibida das 21h às 6h.

O governador Carlos Moisés destaca a importância da união de Estado e municípios neste momento difícil de agravamento da pandemia. “Precisamos nos unir ainda mais para frear o avanço da doença, fortalecer nossa rede hospitalar e ampliar a capacidade de vacinação em todas as regiões. A realidade é muito grave e é fundamental que o Governo do Estado tome medidas ainda mais duras para preservar a vida dos catarinenses”, disse.

As ações do Governo do Estado para realizar a ampliação da rede de atenção aos pacientes de coronavírus não param em Santa Catarina. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, nos últimos dias já foram pactuados 546 novos leitos clínicos e 313 leitos de UTI em hospitais e unidades de saúde catarinenses. Santa Catarina tinha 546 leitos de UTI adulto no início da pandemia – número que já foi praticamente triplicado neste período de enfrentamento à doença.

“Enquanto não tivermos a capacidade de vacinação para toda a população, todo o cuidado será necessário”, reforça o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro. “Estamos no período mais crítico da pandemia e a conscientização de cada um é muito importante para conter a contaminação. A população também precisa colaborar e entender a gravidade do momento, não descuidando das regras sanitárias como uso de máscara, limpeza frequente das mãos e distanciamento social”, afirmou.

Confira os principais destaques do decreto de SC:

Nos dias de semana entre 12 e 19 de março várias atividades não poderão funcionar, como, por exemplo, casas noturnas, shows e espetáculos.

Fica proibido o fornecimento com consumo no local de bebidas alcoólicas das 21h até as 6h.

Nenhum estabelecimento poderá abrir entre as 23h59 e 6h com exceção de farmácias, hospitais, clínicas médicas, serviços funerários, agropecuários, veterinários e de assistência social e atendimento à população.

O transporte coletivo urbano poderá funcionar com limite de ocupação de 50%.

Atividades como parques temáticos, cinemas e teatros, circos e museus além das igrejas e templos religiosos têm permissão para as atividades com limite de ocupação de 25%.

Eventos sociais, congressos, seminários, feiras, exposições e bares terão permissão para funcionar entre 6h e 23h59 com 25% da capacidade.

Academias, piscinas de uso coletivo, clubes sociais, shoppings centers, restaurantes e bares, além de utilização de parques, praças e balneários estão permitidos entre 6h e 23h59.

Fim de semana

Entre as 23h desta sexta-feira, 12 de março, até as 6h de segunda-feira, 15, todos os serviços não essenciais, como comércio de rua, shoppings, academias de ginásticas, salões de beleza, casas noturnas, parques temáticos, entre outros deverão permanecer fechados. Também não podem ser realizados leilões, feiras, exposições e inaugurações, além de congressos, palestras e seminários.

A utilização de piscinas de uso coletivo, clubes sociais e quadras esportivas não está permitida. O funcionamento de casas noturnas, realização de shows, além de qualquer tipo de aglomeração de pessoas, continua vedado.

Está autorizada a comercialização de alimentos e bebidas somente no sistema tele-entrega ou retirada no estabelecimento. Fica proibido o fornecimento com consumo no local de bebidas alcoólicas das 21h até as 6h.

Promotoria de Justiça da área da saúde e DPE ajuízam ação para Estado de SC estender as restrições

Promotoria de Justiça da área da saúde e DPE ajuízam ação para Estado estender as restrições adotadas nos finais de semana por pelo menos 14 dias contínuos como forma de conter o avanço da covid-19

A ACP foi ajuizada em razão do atual quadro de colapso do sistema de saúde. São mais de 400 pacientes na fila por um leito de UTI e uma média de óbitos por leito de UTI de 64%. Dentre outras medidas, a ação busca que o Estado apresente em 48 horas um plano econômico de socorro emergencial e compensatório aos segmentos e pessoas físicas diretamente afetados pelas restrições de funcionamento.

Diante do atual cenário de colapso do sistema de saúde, com filas de mais de 400 pacientes por leitos de UTI, com diversos hospitais fechando seus pronto-atendimentos e uma média de óbitos por leito de UTI de 64%, a Promotoria de Justiça da saúde com atuação estadual e a Defensoria Pública do Estado ajuizaram, na noite desta quarta-feira (10/3), ação civil pública com pedido de tutela de urgência para que o Estado estenda as restrições dos finais de semana por 14 dias contínuos, sem prejuízo de outras restrições de atividades que entenda possíveis e necessárias à maior eficiência da medida, em especial com relação a atividades industriais.

Cientes de que essa medida, pontual e extremamente necessária no momento, trará consequências para os setores econômicos, a ACP, protocolada na 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, busca, também, que o Estado apresente plano econômico de socorro emergencial e compensatório para minimizar o impacto aos segmentos e pessoas físicas diretamente afetados pelas restrições de funcionamento, principalmente às microempresas, empresas de pequeno porte e profissionais autônomos e liberais.

Recomendação dos técnicos e especialistas é de que precisamos de restrições que durem pelo menos 14 dias para quebrar o ciclo de transmissão do vírus. Por isso, é essencial que o Estado, segundo a ação requer, tenha em 48 horas um plano de ação de fiscalização das medidas de restrição de circulação que serão implementadas, envolvendo a atuação dos órgãos identificados nos arts. 3º e 5º do Decreto Estadual n. 1.172/2021.

Comandante da PM de Porto União faz balanço das atividades na Câmara de Vereadores

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A convite do Presidente do Legislativo, Gildo Luiz Masselai – PSDB – o comandante da 1ª Companhia de Polícia Militar de Porto União, Capitão Paulo Ricardo Galle, mostrou no telão da casa de leis o balanço das atividades da 1ª Cia no ano de 2020 comprados aos últimos anos.

“Como é tradição a Cia de Porto União apresentar a comunidade, uma análise estatística de tudo que aconteceu no ano interior, estabelecendo os parâmetros estatístico de 3 anos para acompanhar a incidência dos crimes. E devido a pandemia não podemos fazer esse balanço de forma presencial em um espaço falando diretamente para as pessoas, por isso a câmara com a transmissão via internet seria o local melhor para fazer isso”, iniciou a sua fala.

O comandante enfatizou os baixos índices de criminalidade e as ações estratégicas que tomou desde o primeiro dia que assumiu a Companhia.

Foi ressaltada a implementação dos programas e projetos e como isso impacta na sensação de segurança e faz com que a comunidade participe de forma proativa na resolução dos problemas.

Foi explanado sobre a abrangência dos programas que hoje atingem cerca de 1.500 famílias no município e dos projetos educacionais que alcançam todas as faixas etárias. Isso vem de encontro a nossa filosofia de polícia comunitária onde o cidadão não apenas participa como auxilia ativamente nas decisões a serem tomadas, pois identificam de forma eficaz as necessidades apresentadas em seu cotidiano, nos proporcionando de forma colaborativa em prestar uma segurança pública de excelência.

Segundo os dados apresentados pelo comandante foram efetuadas 309 operações de ostensividades; 250 operações de varreduras; 47 operações de comando de trânsito; 30 operações de barreira policial; 21 operação de ronda e segurança bancária; 9 operações de lei seca; entre outras operações.

As ocorrências registradas caíram em 2020 (1918 ocorrências), comparado com 2019 (2404) e 2018 (1945). Os crimes de roubo e furtos registrados nos últimos três anos caíram também.

O número de apreensão de posse de drogas aumentou comparados aos outros anos, mas caiu a prisão de tráfico, segundo o comandante. “Diminuiu a apreensão de drogas, mas aumentou a quantidade de drogas”, explica. Foram apreendidos 416,100 gramas de maconha; dois pés de maconha; 161 gramas de cocaína, 15 gramas de crack e outras drogas como ecstasy e LSD.

A violência doméstica também diminuiu, de 123 casos em 2019 para 109 em 2020. Outros tipos de violências também em sua maioria diminuíram os registros no município.

Capitão Galle também falou sobre os programas e projetos desenvolvidos pela Cia, como Rede Assistencial, que é um projeto que tem o intuito de aproximar a Polícia Militar, órgãos públicos, e demais instituições, formando assim, a ideia de “Rede Assistencial” em favor dos munícipes de Porto União e região – pautado na filosofia de Polícia Comunitária que visa o desenvolvimento da cidadania – por meio da construção de modelos ancorados no princípio do bem estar humano.

O projeto oferece atendimento a pessoas de todo o município de Porto União e região, em situação de vulnerabilidade social, por meio do assessoramento e da doação e empréstimos de benefícios como camas especiais, cadeiras de rodas, muletas, andadores, fraldas descartáveis, malhas compressivas e enxovais de bebê, roupas em geral, kits de higiene, cestas básicas, brinquedos, colchões e ração para animais em situação de maus tratos.

O benefício tem prioridade para pessoas de baixa renda, idosos, crianças, gestantes e pessoas com deficiência, desde que atendam aos requisitos de cada benefício e disponibilidade em estoque. Lembrando que o benefício é gratuito.

Veja alguns dos outros projetos desenvolvidos pela 1ª Cia

PÁSCOA SOLIDÁRIA

A Polícia Militar de Porto União iniciou esta semana a arrecadação de doces e brinquedos. A campanha tem por intuito levar um pouco de acalento as crianças no período da Páscoa. Para participar basta levar doces e brinquedos até a sede da Polícia Militar de Porto União. A distribuição seguirá rigorosamente todos os protocolos sanitários exigentes em virtude da pandemia.

PROERD

As atividades do Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD) já faz parte do calendário escolar e devido a pandemia, às aulas de 2020 foram interrompidas. Em 2021os policias retornaram as escolas com intuito de aplicar o programa e auxiliar a comunidade nos cuidados indispensáveis a segurança. Todos os cuidados sanitários recomendados estão sendo seguidos. São atendidas 17 escolas anualmente no município, totalizando 25 turmas do 5º ano.

REDE ESTUDANTE

Projeto desenvolvido no Núcleo Educacional João Fernando Sobral com 130 alunos de 1º ao 5º ano, que visa restaurar a consciência patriótica e humanista; valorizar as boas ações comportamentais, que os destacam como um bom cidadão e realizar uma premiação simbólica como forma de reconhecimento e incentivo; aproximar os professores, equipe pedagógica, comunidade, família e Polícia Militar, por meio de ações cívicas e demais atos e projetos educacionais. A Polícia Militar, por meio dessas ações, busca uma maior interação com a comunidade, em prol de uma sociedade mais sadia, justa e responsável.

PROJETO AME

Projeto Atitudes Moldam Emoções (Ame) desenvolvido na Escola Estadual Cel Cid Gonzaga com 210 alunos do ensino médio. O projeto pretende demonstrar a importância que as atitudes positivas em relação ao cuidado com o próximo refletem para a construção de um cidadão de bem, embasado nas leis, regulamentos, normas e condutas de respeito e ética, sendo direcionado especialmente para o amparo às mulheres.

UNIDOS PELA TRANSFORMAÇÃO 

Projeto tem o objetivo de aproximar a Polícia, Empresas e a Comunidade, fazendo com que haja uma reflexão sobre a importância de instigar e promover um bom clima organizacional, satisfatório e seguro, valorizando as histórias e aspectos de vida de cada funcionário, preocupando- se com seu bem estar físico, mental e social.

REDE VIZINHOS

A Rede de Vizinhos da PMSC é uma estratégia de policiamento, em que uma rede organizada entre comunidade e Polícia Militar, pautada na filosofia de polícia comunitária, reúne vizinhos de uma determinada localidade para atuarem em cooperação e se associarem com o intento de fomentar parcerias e fortalecer as relações interpessoais e a cidadania ativa do bairro, bem como de melhorar a relação entre a polícia e a comunidade e de aumentar a vigilância natural a fim de prevenir e restaurar problemas de ordem pública, garantindo a incolumidade física das pessoas e do patrimônio. Em Porto União existem 11 células ativas

PROJETO LABIRINTO

Esse programa foi desenvolvido aqui na 1ª Cia que visa mapear todas as estradas rurais do município, e exportá-las para um aplicativo onde o policial militar poderá ter acesso via smartphone ou tablet para que possa ter um deslocamento mais rápido pelas inúmeras estradas do interior. É uma iniciativa da PM de Porto União para que seja possível o auxílio a comunidade, seja com a arrecadação de alimentos para famílias necessitadas, até o empréstimo de equipamentos destinados a pessoas com deficiência.

(Com informações da PM/Sd Ariatti e assessorias)

Câmaras municipais aprovam compra de vacinas pelas prefeituras

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As Câmaras de Vereadores de Porto União e União da Vitória aprovaram os projetos do executivo para a aquisição de vacinas contra o Covid-19.

Na sessão de segunda-feira, 08, a Câmara de Vereadores de União da Vitória aprovou o projeto para aquisição da vacina pelo município, o qual faz parte de alguns consórcios com outros município para a compra da vacina. A Sessão foi presidida pela Vice-Presidente Alandra Roveda em virtude ao Dia Internacional da Mulher e contou com a presença da Enfermeira Chefe que está na linha de frente em combate ao Covid 19, Diulie Graziela Felipe Cavassim.

O uso da Tribuna e da Palavra Livre foi bastante utilizado na, tendo como temas principais a dedicação da Equipe em relação ao funcionamento e apoio ao Comércio, a aplicação das verbas para a Saúde e combate ao Covid-19 e a importância da união de todos os Vereadores neste momento delicado de pandemia. O Presidente Cordovan de Melo Neto salientou a participação de todos os vereadores colocando -se à disposição de toda Equipe.

Ao final, em Sessão Extraordinária foram votados os projetos de Lei para compra de dois leitos de UTI e consórcio que possibilita a compra de vacinas, ambos votados de forma favorável por unanimidade.

Em Porto União a leitura do projeto foi realizada na sessão ordinária de segunda-feira, sendo aprovado por todos os vereadores e para discutir e votar o projeto, o presidente do Legislativo, Gildo Masselai (PSDB), convocou uma Sessão Extraordinária para essa terça-feira, 11, (sem ônus aos cofres públicos) para discutir e votar o projeto. O projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores presentes e encaminhado para sanção do prefeito.

O Prefeito Eliseu Mibach em pronunciamento nas rádios falou sobre a aprovação do projeto. “Hoje temos a grata satisfação de anunciar a toda população do município de Porto União que o projeto de lei, que autoriza o município a ingressar no consórcio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) está autorizado. Portanto, estamos aptos a fazer frente a esta associação e aptos a comprar as vacinas para o combate a pandemia. Um trabalho importante, uma parceria importante também entre o poder executivo e o poder legislativo. Eu creio que Porto União será um dos primeiros municípios a adquirir as vacinas. Estamos integrando a outras associações inclusive a da Amsulpar (Associação dos Municípios do Sul do Paraná), da Federação Catarinense dos Municípios (FECAM) e da FNP a primeira que viabilizar vacina estaremos comprando”, falou. Segundo o executivo, num primeiro momento será comprado cerca de 35 mil doses, número que poderia vacinas toda a população de Porto União com a primeira dose.

Dos municípios que fazem parte da Amsulpar, além de União da Vitória, segundo a lista da FNP, mostraram interesse na compra os municípios de Bituruna; Cruz Machado; General Carneiro; Paula Freitas; São Mateus do Sul.

Já do lado catarinense, os municípios que fazem parte da Associação dos Municípios do Planalto Norte (Amplanorte), além de Porto União mostraram interesse no consórcio da FNP, os municípios de Irineópolis e Papanduva.

O Consórcio da FNP

Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras, iniciativa liderada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), já conta com 2,1 mil municípios interessados, sendo 25 capitais. A proposta do consórcio é complementar ao Plano Nacional de Imunização (PNI) caso não consiga suprir a demanda nacional. Até sexta-feira, 5, a lista tinha 1.703 municípios e 125 milhões de brasileiros alcançados com a ação. Agora, são mais de 142 milhões a população dessas cidades.

O presidente da FNP, Jonas Donizette, reforça alguns pontos importantes. “Vamos divulgar, a partir dessa segunda-feira, 8, uma lista atualizada para que você, prefeito e prefeita, possa ver o nome do seu município. Mas é importante que vocês mandem o projeto de lei, que está no nosso site, para a câmara legislativa. Vamos todos unidos trabalhar pela vacinação dos brasileiros.”

Todos os municípios que manifestarem interesse necessitam obrigatoriamente de projeto de lei aprovado até o dia 19 de março pelas respectivas câmaras. Esse trâmite é obrigatório para que possam participar da Assembleia Geral de instalação do CONECTAR, que será no dia 22 de março.

CONECTAR

A proposta de constituir um consórcio público para aquisição de vacinas, medicamentos, insumos e equipamentos ligados à saúde está fundamentada na Lei nº. 11.107/2005. De acordo com o PNI, em vigência desde 1973, a obrigação de adquirir imunizantes para a população é do governo federal. No entanto, diante da situação de extrema urgência em vacinar brasileiros e brasileiras para a retomada segura das atividades e da economia, o consórcio público, amparado na segurança jurídica oferecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), torna-se uma possibilidade de acelerar esse processo.

Semana é marcada pelo Dia Internacional da Mulher

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Ser mulher é enfrentar um desafio diferente todos os dias. É superar barreiras, muitas vezes, invisíveis. Apesar de serem a maioria da população brasileira (51,8%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE), elas ainda enfrentam cenários desiguais, seja na divisão das tarefas domésticas ou nos ganhos no mercado de trabalho. Muitas vezes, elas assumem tripla jornada. Saem para trabalhar, cuidam da casa, dos filhos. Em vários lares, elas são arrimo e sustentam sozinhas suas famílias. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), em 2018, 45% dos domicílios brasileiros eram comandados por mulheres.

Mas, apesar de liderarem casas e assumirem as contas, as mulheres ainda têm de lidar com a discriminação. Estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que 90% da população mundial ainda tem algum tipo de preconceito na questão da igualdade de gênero em áreas como política, economia, educação e violência doméstica.

Segundo o estudo, que analisou dados de 75 países, cerca de metade da população considera que os homens são melhores líderes políticos do que as mulheres, e mais de 40% acham que os homens são melhores diretores de empresas. Além disso, 28% dos consultados consideram justificado que um homem bata na sua esposa. Apesar da longa jornada enfrentada por elas ao longo da história, os números mostram que ainda há muito a caminhar.

Para a juíza Martha Halfeld, primeira mulher a ocupar a presidência do Tribunal de Apelações da Organização das Nações Unidas, não há mais espaço para a ideia de “concessão masculina”. Tudo o que as mulheres conseguiram, ao longo da história, foi com base em muito trabalho, dedicação e suor. Na visão da juíza, o 8 de março deve ir muito além de flores ou presentes.

“Oferecer a rosa, pode ser visto como: eu te concedo uma assistência. Eu, homem, te concedo aquilo. Hoje, não existe mais espaço para eu concedo. Não, nós conquistamos. E nós conquistamos com muito trabalho um espaço de perfeita igualdade em termos intelectuais, pelo menos. Temos tanta capacidade intelectual quanto qualquer homem”, afirma Halfeld que permanece na presidência da Corte até janeiro de 2022 e segue na ONU até 2023.

Igualdade de direitos, combate à violência doméstica e discussão sobre relações profissionais são temas importantes o ano inteiro. No entanto, o Dia Internacional da Mulher é a oportunidade para acentuar e amplificar os debates relacionados à cidadania feminina durante a semana e este mês.

Pesquisas apontam que sete em cada dez pessoas acreditam que as mulheres correm mais risco de sofrer violência dentro da própria casa. “Os números nos permitem dizer que temos violência doméstica em perto de 40% dos lares”, afirmou a diretora do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo, em entrevista ao programa Caminhos da Reportagem em setembro do ano passado.

Ação em SC

Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP), a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a Operação Resguardo, maior ação de combate a crimes de violência contra a mulher do Brasil. A Operação Resguardo ocorreu ontem, 08, nos 26 estados e no Distrito Federal.

A ação integrada teve início no dia 1º de janeiro de 2021 em todo o país. Desde então, a Polícia Civil de Santa Catarina já realizou 5.880 atendimentos, 2.881 procedimentos policiais e fez 300 prisões/apreensões. Também cumpriu 1.624 mandados, a grande maioria de medidas protetivas (1.520), além de buscas e prisões em todo o Estado.

Fiscalizações de medidas

Na segunda-feira, foram realizadas fiscalizações de medidas protetivas pelo Estado com as vítimas. Os procedimentos ocorrerão inicialmente por telefone em razão das medidas sanitárias da pandemia. Mais informações serão divulgadas ao longo do dia.

Livro em SC

Lançado ontem, 8, o livro “Você Mulher Ainda Melhor – memórias de quem faz história para inspirar sua próxima vitória”, da autora Ana Lavratti, retrata a trajetória de 30 mulheres que são destaque em suas áreas de atuação em Santa Catarina. Sendo a primeira mulher na história a assumir um cargo de comando no Executivo estadual, a vice-governadora Daniela Reinehr é uma das personagens que compõem a obra.

“Daniela Reinehr solidifica uma trajetória com autenticidade, pioneirismo e grande capacidade de adaptação. Da mobilização contra a corrupção, em que foi às ruas por um Brasil mais produtivo, até ser a primeira vice-governadora e primeira mulher a governar o Estado, ela conta no livro sobre o que a encorajou, as grandes mudanças que a função impôs à própria vida e a abertura de caminhos para mais mulheres em posição de decisão”, apresentou a autora.

A vice-governadora Daniela Reinehr conta que durante os encontros realizados no segundo semestre de 2020, a escritora conseguiu captar emoções revividas, lições, dificuldades e triunfos, cuidados com a saúde e o espírito. Daniela também fala sobre as conquistas da posição de liderança, das ações encampadas e da contribuição para o estado.

“Recebi com muita satisfação o convite para que minha biografia integre esta obra, diante da proposta de que os exemplos são uma grande motivação às pessoas pela transformação. Espero que minha história compartilhada leve uma contribuição à vida das mulheres. Que elas acreditem, a partir do modo como enfrento minhas batalhas, que é possível realizar planos, viver a maternidade, ter sonhos e comprometer-se com as causas em que se acredita. Este é um de meus objetivos em minha missão como governante.” 

Marco histórico

Considerado marco histórico na luta das mulheres por mais oportunidades e reconhecimento, o 8 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher, pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975.

Muitos historiadores relacionam a data a um incêndio ocorrido, em 1911, em Nova York, no qual 125 mulheres morreram em uma fábrica têxtil. A partir daí, protestos sobre as más condições enfrentadas pelas mulheres trabalhadoras começaram a ganhar espaço.

Na Câmara

Com assento permanente no Colégio de Líderes, a bancada feminina da Câmara dos Deputados tem selecionado projetos para serem incluídos na pauta do Plenário. Coordenadora da bancada, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) destaca que, nos últimos dois anos, foram 50 propostas votadas.

“Para além do simbolismo do mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, semanalmente selecionamos pelo menos dois projetos para a pauta”, esclarece.

Entre as prioridades para este mês, Dorinha destaca os seguintes projetos de lei:

PL 6298/19, que determina que as delegacias de polícia, os centros de referência, os serviços de saúde, as promotorias de Justiça e as defensorias públicas apliquem o Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida (Frida) durante o atendimento à mulher vítima de violência doméstica;

PL 1267/20, que visa ampliar a divulgação do Disque 180 enquanto durar a pandemia do novo coronavírus; e

PL 2442/20, que prevê que pedidos médicos para exames de pré-natal serão válidos pelo menos enquanto perdurar as medidas de isolamento para contenção da Covid-19 e poderão se dar de forma eletrônica.

Seminário de Arte Estudantil apresenta talentos regionais pela internet

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Promovido pela UMESUVA, o Seminário ocorrerá nas redes sociais

O Circus Umesuva, Circuito de Cultura Secundarista da UMESUVA (, em parceria com o IFPR, a UNESPAR e a Secretaria de Cultura de União da Vitória, estará promovendo durante três semanas, do dia 07/03 até 03/04, o 1º Seminário de Cultura Secundarista de União da Vitória. O projeto divulgará através das plataformas sociais a arte de diversos estudantes do Vale do Iguaçu. O conteúdo que será exposto conta com desenhos, pinturas, contos e poemas, e foi totalmente produzido por estudantes secundaristas das cidades de União da Vitória e Porto União.

Entrevista com lideranças da UMESUVA

Para compreender como funcionará o Seminário, conversamos com o Diretor de Comunicações da UMESUVA, Lucas Zapotoczny. Ele explicou que o processo de idealização do Seminário “começou a partir de um dado momento em 2020, em que percebemos, de forma muito clara, que existem muitos jovens nas cidades gêmeas com potencial e dedicação para a arte muito grandes, que possuem a capacidade de evoluir e de se construírem como artistas confiantes e seguros de sua arte e suas contribuições ao mundo, mas que não possuíam, dentre diversas coisas, apoio suficiente ou pessoas que pudessem confiar nesses jovens artistas e oferecer a eles uma plataforma coletiva para se apoiarem e seguirem seus sonhos. Nós nos avaliamos como capazes de começar a construir essa mencionada plataforma, e então demos início ao desenvolvimento tanto do CIRCUS quanto do Seminário”, afirmou.

Desafios e obstáculos

Segundo Lucas, que também é fotógrafo, o maior desafio para a realização do seminário foi a falta de apoio e confiança nos jovens: “Sempre houve esse estigma de que jovens, por serem novos, consequentemente não possuem experiência e não sabem do que estão falando. Então, por conta desse estigma, às vezes é complicado para nós desenvolvermos projetos, pois sempre há uma força constante que tenta nos empurrar para baixo, muitas vezes de forma inconsciente. Além disso, construir um seminário de forma horizontal e coletiva juntamente da UNESPAR, do NAC do IFPR e da Secretaria de Cultura, tudo isso de forma online, durante uma pandemia, nos impôs barreiras de comunicação e atrasos. Nossa semana inicial de divulgação, além dos vídeos temáticos que seriam gravados, por exemplo, tiveram ambos que ser cancelados por conta do lockdown estadual decretado”, relatou Lucas. Ele também afirmou que iniciativas de valorização da arte regional são “essenciais e indispensáveis que possamos proporcionar aos jovens todo espaço necessário para que os mesmos desenvolvam livremente e em seu tempo as competências que julgam melhor, e para que dessa forma encontrem-se no mundo da arte ao longo da vida, se for o caso. O seminário é a nossa materialização desse pensamento. Com ele, procuramos proporcionar aos jovens que estão participando do Circuito de Cultura Secundarista de União da Vitória (CIRCUS) não só um espaço de apoio e irmandade, mas que também possa gerar reconhecimento e suporte, estes também vindos da sociedade. Para além do seminário, procuramos deixar um legado de que é possível e viável criar políticas eficientes de apoio a arte na juventude, na esperança de que possamos receber mais apoio e visibilidade, e de que mais iniciativas como a nossa possam surgir”, afirma.

Oportunidade de divulgação

Para Lucas, o seminário irá proporcionar, para muitos artistas, suas primeiras oportunidades de divulgação ampla nas redes sociais. “Procuramos encontrar na forma de parcerias (com a UNESPAR, o IFPR e a Secretaria de Cultura) a ampliação da capacidade de visibilizar os jovens que estarão apresentando durante o seminário. O público dessas entidades, juntamente com o da UMESUVA, constitui uma grande base que gerará reconhecimento para os artistas para incentivar os mesmos a continuarem buscando e desenvolvendo seus campos artísticos. Além disso, após o término do seminário, divulgaremos um portfólio com as manifestações artísticas que foram expostas durante o evento, para que os artistas possam sentir que suas artes são importantes, estão visíveis, e estão sendo valorizadas”, contou. Ele completa que o objetivo do Seminário é trazer essa visibilidade para os estudantes artistas das gêmeas do Iguaçu. “Com o seminário, também, pretendemos estabelecer e consolidar o CIRCUS como um programa da UMESUVA para fomento da cultura jovem na cidade, pois é através do CIRCUS que o Seminário se torna uma realidade. Queremos construir, juntamente com a juventude, um espaço seguro no qual eles possam ser quem quiserem, produzindo o que quiserem, da forma que quiserem. Em última instância, o Seminário, através do CIRCUS, busca construir uma sociedade mais justa, crítica, sensível e igualitária, através do apoio ao desenvolvimento artístico daqueles que são o futuro da nossa nação”, concluiu Lucas.

Opinião dos artistas

A reportagem do Jornal O Iguassú com três artistas que terão suas artes expostas no Seminário, para entender a importância da iniciativa na vida dos jovens.

Gabrielly Koczyla Lisboa, de 17 anos, é uma desenhista focada em arte realista a lápis. Para ela, o Seminário “tem uma importância absurda para a valorização da arte regional, é incrível acompanhar o trabalho do povo, assim como divulgar a arte deles. Nós artistas geralmente estamos esquecidos, apagados e seminários como esses nos dão incentivo e ajudam a alcançarmos um público que se interessa pela nossa arte”, declarou. Segundo a estudante, a sociedade poderia valorizar os artistas regionais com atos simples: ”um simples compartilhamento em suas redes sociais ajuda, um comentário, um repost nos stories, enfim, mostrar que você gosta da arte que você vê é um grande incentivo para o artista que a produziu. Todos os artistas gostam de receber um bom feedback do seu trabalho, porém nem sempre as pessoas param para dar atenção para a arte”, concluiu. Uma das obras de Gabrielly será exposta no seminário.

Outra estudante que terá sua arte divulgada no Seminário é Gabriele Mitzco Glaab, 18 anos, que canta. “Eu acredito que a importância esteja em criar oportunidades de divulgação para os artistas regionais, pois muitas vezes não conhecemos os talentos que estão mais próximos a nós. Dessa maneira, eles recebem incentivo e uma chance de mostrar seu trabalho para a sua região, que por sua vez pode conhecer e apoiar os seus artistas”, disse ela, sobre a importância do Seminário. Segundo Gabriele, uma maneira de incentivar as artes para a nova geração seria “oficinas nas escolas para incentivar a arte para os jovens. Além disso, a divulgação da arte para as crianças e jovens desde cedo por parte de todos os cidadãos ajuda a aumentar o interesse da nova geração por atividades artísticas”, afirmou.

Como o leitor pode acompanhar o Seminário?

“O leitor poderá acompanhar tanto a exposição das manifestações artísticas, durante a semana, quanto as lives que faremos com professores renomados e artistas conhecidos na região, durante os finais de semana, através das redes sociais da UMESUVA, a saber: Facebook, Instagram, Youtube”. –Lucas Zapotoczny, Diretor de Comunicações da UMESUVA.

Câmara Federal aprova projeto que autoriza estados, municípios e setor privado a comprar vacinas

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A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira, 2, o Projeto de Lei 534/21, do Senado Federal, que autoriza os estados, os municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a Covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil. A matéria será enviada à sanção presidencial.

No caso do setor privado, as doses deverão ser integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto estiver em curso a vacinação dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. Após a conclusão dessa etapa, o setor privado poderá ficar com metade das vacinas que comprar, e estas deverão ser aplicadas gratuitamente. A outra metade deverá ser remetida ao SUS.

A proposta também autoriza a União, os estados e os municípios a assumirem a responsabilidade de indenizar os cidadãos por eventuais efeitos colaterais provocados pelas vacinas.

Com isso tanto Porto União e União da Vitória assinaram o protocolo de interesse em adquirir as vacinas. O município catarinense está inscrito no consórcio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e também na da Federação Catarinense dos Municípios (FECAM) que estão viabilizando a compra das vacinas. O Presidente da FECAM, Clenilton Pereira (Prefeito de Araquari), reiterou hoje (02) em reunião virtual com mais de 100 prefeitos e prefeitas catarinenses a posição da entidade para viabilizar a aquisição de vacinas pelos municípios. A pauta tem sido levantada em função da incapacidade do Ministério da Saúde fornecer atualmente a quantidade de doses necessárias para que o processo de imunização seja robusto e salve vidas.

Considerando as dúvidas sobre o tema que causam insegurança aos gestores públicos, após manifestação do STF (Supremo Tribunal Federal) que sinalizou pela liberação caso o Ministério da Saúde não esteja cumprindo com sua função, a FECAM vai emitir um parecer para garantir respaldo jurídico às prefeituras que tiverem interesse em adquirir vacinas por conta própria.

“Não podemos esperar a boa vontade do Governo Federal ou de quem quer que seja, a cada dia que passa mais pessoas estão morrendo. Precisamos dar o primeiro passo, a única solução é a vacina. A FECAM quer contribuir, de forma transparente e dentro da legalidade, para que nossos municípios possam salvar vidas”, declarou Clenilton.

Já em União da Vitória, o prefeito Bachir Abbas protocolou junto a FNP interesse na adesão ao Consórcio Público a ser instituído para a aquisição de vacinas para enfrentamento à Pandemia da Covid-19.

Esse Consórcio Público além da aquisição de imunizantes também, servirá para a aquisição de medicamentos, equipamentos e outros insumos de interesse do município, para o enfrentamento a Pandemia.

“É muito importante neste momento tão difícil que estamos passando, o pior de toda Pandemia, onde vemos em diversos municípios o Sistema de Saúde em colapso – e sabemos que no Estado do Paraná a situação também não é diferente – todos nos unirmos e nos esforçarmos para a aquisição de imunizantes, equipamentos, medicamentos e outros insumos no combate a esta Pandemia”, afirma Bachir.

Amparado pela Lei Federal nº 11107 de 06 de abril de 2005 e pelo Decreto Federal nº 6017 de 17 de janeiro de 2007, a manifestação de interesse de adesão ao consórcio público será submetida a votação do Legislativo Municipal, e após isso, o protocolo de intenções será convertido em contrato de consórcio público.

Junto com esse anúncio Bachir anunciou a publicação de um decreto, prorrogando os impostos, taxas, prazos, para amenizar essa situação que o comércio passa com o fechamento decretado pelo estado. “Estamos também, em conversa direta com lideranças estaduais, procurando formas de ajudar nossos comerciantes. O momento é de União! Pode ter certeza que estamos procurando alternativas para amenizar essa situação”, completou.

Porto União deve receber nos próximos dias mais 186 doses de vacina enviado pelo governo do Estado, que serão usadas na população de 80 a 84 anos. Já em União da Vitória, a Secretaria Municipal de Saúde  recebeu da 6ª Regional de Saúde mais 570 doses da vacina contra o Covid-19. A vacinação teve início na segunda-feira, 01, e estão destinadas para os idosos acima de 85 anos. No momento em que todos os idosos desta faixa etária estiverem vacinados, a vacina será aplicada para os idosos acima de 80 anos.

O Secretário de Saúde de União da Vitória, Fernando Ferecz, enfatiza a necessidade dos idosos que pertencem a estas faixas etárias que entrem em contato com a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa, ou que vão até ela, para a regularização do cadastro, caso ainda não tenham feito, “Para quem não tem o cadastro, é importante levar o RG, CPF e comprovante de residência até a Unidade de Saúde mais próxima, para que possa realiza-lo. Pois só assim conseguiremos realizar a vacinação em todos os idosos destas faixas etárias em União da Vitória”, completa.  De acordo com o plano de imunização estadual, estas doses serão destinadas apenas para os idosos das faixas etárias citadas, e neste momento, nenhuma das doses recebidas será destinada aos trabalhadores da saúde que ainda não foram imunizados.

óbitos

As duas cidades essa semana registraram uma morte por dia em decorrência do Covid-19. De segunda-feira até a quinta-feira foram quatro óbitos, sendo dois em cada cidade.

O Projeto aprovado

Para o relator do projeto, deputado Igor Timo (Pode-MG), a aprovação da proposta “é a esperança da maior parte da população brasileira”, por isso ele recomendou a adoção do texto enviado pelo Senado sem mudanças.

“A proposição tem o objetivo de ampliar o acesso aos imunizantes, com a participação de todos os entes federados e com a contribuição solidária das pessoas jurídicas que queiram participar da campanha de vacinação”, disse o relator.

Todas as medidas previstas no projeto se aplicam apenas às vacinas com uso autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o setor privado deverá fornecer ao Ministério da Saúde todas as informações sobre a compra, a doação e a aplicação das vacinas contra a Covid-19.

Em 48 horas, o ministério deverá atualizar os painéis de informação sobre a aquisição e aplicação dessas vacinas com os dados repassados.

Responsabilidade civil

A responsabilidade civil por possíveis efeitos colaterais da vacina é uma exigência feita por alguns laboratórios, como Pfizer/BioNTech e Janssen, cujas vacinas ainda não chegaram ao Brasil. Para cobrir esses riscos, a administração pública poderá constituir garantias ou contratar seguro privado nacional ou internacional.

“Ao permitir que União, estados, municípios e o Distrito Federal assumam a responsabilidade pelos danos que porventura possam ser causados pelas vacinas, conforme exigido pelos laboratórios produtores, poderá ocorrer uma ampliação nos possíveis fornecedores. Com isso, maior número de doses de imunizantes poderá ser adquirido em um tempo menor, ampliando-se a velocidade do processo de vacinação”, afirmou Igor Timo.

Atualmente, o País só tem duas vacinas à disposição (a CoronaVac e a Oxford-AstraZeneca). A Pfizer já recebeu aval da Anvisa, mas as negociações para a compra ainda não foram concluídas.

Plano nacional

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), é o autor do projeto aprovado. Segundo ele, o texto foi elaborado após consulta ao Ministério da Saúde.

Pelo projeto, a compra por estados e municípios fica autorizada para os casos em que o governo federal não cumpra o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, ou quando a cobertura imunológica prevista pela União não for “suficiente ou tempestiva”. Nessas situações, a compra será com recursos próprios.

A regra se apoia em decisão proferida recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou constitucional a iniciativa dos entes da Federação nessas mesmas hipóteses.

Quando a compra for em caráter suplementar, o relator incluiu emenda de redação para especificar que estados e municípios poderão usar “recursos oriundos” da União em vez de recursos federais. Isso permitiria a interpretação de que o dinheiro a ser usado pode ser o de repasses constitucionais, por exemplo.

Veto

Na recente sanção da Medida Provisória 1003/20, o presidente Jair Bolsonaro vetou dispositivo semelhante que previa, no caso de omissão ou de coordenação inadequada das ações de imunização pelo Ministério da Saúde, a compra por estados e municípios com posterior ressarcimento da União.

Na justificativa do veto, foi usado o argumento de que o texto feria o pacto federativo ao prever responsabilidade da União por despesas realizadas unilateralmente por outros entes federados, além de questionamentos sobre a falta de parâmetros para avaliar o que seria a omissão ou coordenação inadequada.

Grupos prioritários

O plano divide a população prioritária em 27 categorias, começando com pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas (em asilos, por exemplo); pessoas com deficiência institucionalizadas; povos indígenas vivendo em terras indígenas; trabalhadores de saúde; pessoas de 80 anos ou mais; e assim sucessivamente. A população prioritária estimada é de cerca de 77 milhões de pessoas.

O Ministério da Saúde alerta, por outro lado, que a lógica tripartite do SUS concede autonomia a estados e municípios para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada região e doses liberadas.

No dia 26 de fevereiro, o STF decidiu por unanimidade que o governo deve informar de maneira detalhada a ordem de preferência entre os grupos prioritários segundo critérios técnico-científicos. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

Cruz Machado

Em Cruz Machado prefeitura pede auxilio do exército para montar tenda de triagem para casos de Covid-19. Segundo o anúncio da administração, dia após dia cada vez mais casos positivos são confirmados no município. Na quarta-feira, 03, foram 15 casos do vírus registrados que, juntando com os demais, chegam à marca de 60 casos ativos, o maior número de ativos em um mesmo dia desde o primeiro infectado.

A situação é bastante crítica, com as UTI cheias em todo o estado, muitos pacientes. Nosso Hospital da cidade praticamente todos os leitos estão sendo utilizados, dos quais, segundo o boletim epidemiológico, cinco são por pessoas com Covid-19, sendo que, há pacientes aguardando o resultado que necessitaram de internamento e não entram nesta estatística.

Para agilizar o atendimento no Centro de Saúde Dr. Carlos Renato Passos, a Prefeitura de Cruz Machado recebeu o apoio do Exército Brasileiro que, através do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado estiveram fazendo a instalação de duas tentas que auxiliarão no atendimento aos casos suspeitos de coronavírus, da forma que os suspeitos não adentrarão ao Centro de Saúde para receberem o primeiro acolhimento. Ali serão realizadas as triagens e a consulta das pessoas sintomáticas para a Covid-19, mantendo a qualidade do atendimento e os protocolos que já vinham sendo seguidos.

Consórcio para compra de vacinas tem adesão de Porto União e outras 648 prefeituras

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O consórcio de municípios para compra de vacinas contra a covid-19 já teve manifestação de interesse de 649 prefeituras, segundo a lista divulgada hoje (3) pela Federação Nacional de Prefeitos (FNP). A iniciativa foi lançada na segunda-feira (1º) em uma reunião com cerca de 300 prefeitos. Além de Porto União, todas as outras Prefeituras do Planalto Norte fazem parte do consórcio.

As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até sexta-feira (5). A previsão é que a associação seja efetivamente instalada até o dia 22 de março. Deve ser ainda elaborado um modelo de projeto de lei para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades participem das compras. 

A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda. “O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explicou o presidente da FNP, Jonas Donizette, durante a reunião de lançamento da iniciativa. 

Estão sendo avaliadas formas de financiar a aquisição dos imunizantes. Há três possibilidades principais: recursos do governo federal; financiamento por organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.

A lista de prefeituras que demonstraram intenção de aderir ao consórcio está disponível na página da FNP.

Fonte: Agência Brasil

Comércio não essencial continua fechado em União da Vitória

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Uma liminar no final da tarde desta segunda-feira, 01, causou muita confusão e dúvida sobre o decreto estadual do Paraná 6983/2021, que estabelece o fechamento do comércio não essencial em União da Vitória.

Num vídeo de um vereador de União da Vitória, havia a afirmação de que o comércio poderia abrir normalmente nesta terça-feira, pois um mandado de segurança havia derrubado por liminar, o decreto municipal. Mas o decreto que fechou o comércio é estadual e a liminar não tinha efeito nele, apenas suspendeu que o município realizasse apoio para a fiscalização, que está a cargo da Polícia Militar.

Para desfazer a confusão, o Prefeito Bachir Abbas através de um vídeo nas redes sociais e a polícia Militar através de seus canais de comunicação, explicaram toda a situação.

“Muitas pessoas tem acompanhado a situação que a saúde passa em todo o estado do Paraná, e em todo o País. Situação caótica, com a ocupação dos leitos de UTI, passando cem por cento. E a nossa cidade não é diferente. Recebemos agora no final da tarde uma decisão do juiz de direito caçando o decreto municipal. Me causou estranheza, nós temos que respeitar sempre a decisão judicial, mas me causou estranheza, porque o município de União da Vitória não tem nenhum decreto falando no fechamento do comércio, mas o decreto estadual continua em vigência. O que que muda? que muda é que essa fiscalização já estava acontecendo através da Polícia Militar do Paraná com o apoio da fiscalização do município. A partir do dia de amanhã, (terça-feira), respeitando essa decisão judicial, a fiscalização do município não atuará mais. A fiscalização do Governo provavelmente continuará, isso é uma decisão a nível de Governo do Estado, mas quero reafirmar principalmente, o compromisso com a vida, compromisso com a vida de cada cidadão de União da Vitória, que hoje tem dificuldade de encontrar um leito de UTI”, disse.

A Polícia Militar de União da Vitória através do grupo de comunicação com a imprensa, garantiu, “pelo decreto e regulamentação da PMPR já estávamos fiscalizando. Fica tudo igual, só abrem comércio considerados essenciais.  Demais continuam fechados. O descumprimento tipifica crime e Responsável será enquadrado penalmente”, alertou

Apesar de ter anunciado em coletiva de imprensa que se o governador de Santa Catarina,  Carlos Moisés, não fizesse decreto para o fechamento do comércio esta semana, igualmente o Paraná e Rio Grande do Sul, a prefeitura de Porto União iria fazer um decreto igual ao do Paraná. Mas Mibach não cumpriu o acordo com o Prefeito de União da Vitória e acatou o decreto do estado com o fechamento somente no final de semana.

Os hospitais, tanto de União da Vitória como de Porto União divulgaram vídeos, mostrando a lotação das UTIs dos hospitais lotadas e a situação de superlotação para casos de covid-19 nos locais, tentando conscientizar a população para que siga as orientações dos decretos e dos órgãos sanitários municipais, estaduais e federal.

Mais vacinas

A Secretaria Municipal de Saúde de União da Vitória, recebeu da 6ª Regional de Saúde mais 570 doses da vacina contra o Covid-19. A vacinação teve início na segunda-feira, 01, e estão destinadas para os idosos acima de 85 anos. No momento em que todos os idosos desta faixa etária estiverem vacinados, a vacina será aplicada para os idosos acima de 80 anos.

O Secretário de Saúde de União da Vitória, Fernando Ferecz, enfatiza a necessidade dos idosos que pertencem a estas faixas etárias que entrem em contato com a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa, ou que vão até ela, para a regularização do cadastro, caso ainda não tenham feito, “Para quem não tem o cadastro, é importante levar o RG, CPF e comprovante de residência até a Unidade de Saúde mais próxima, para que possa realiza-lo. Pois só assim conseguiremos realizar a vacinação em todos os idosos destas faixas etárias em União da Vitória”, completa.

De acordo com o plano de imunização estadual, estas doses serão destinadas apenas para os idosos das faixas etárias citadas, e neste momento, nenhuma das doses recebidas será destinada aos trabalhadores da saúde que ainda não foram imunizados.

Porto União informou através de sua rede social que não recebeu o número de vacinas suficientes para todo o grupo dos 80+. “Portanto a vacinação obedecerá ao critério de idade, iniciando pelos mais velhos. A imunização do grupo dos idosos 85+ foi concluída não sendo vacinados apenas os que optaram por não serem imunizados. Reforçamos que a vacina precisa de duas doses e que o organismo leva um tempo para desenvolver a imunidade, portanto, mesmo vacinado, os cuidados com a segurança sanitária devem permanecer”, escreveu.

Outra postagem também informou que o consórcio para compra de vacinas contra a Covid por municípios tem prazo até sexta e Porto União já assinou o protocolo de intenções.  O movimento liderado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) espera contar com recursos federais para compra de imunizantes, mas não descarta investimento dos municípios; com pressão por aumento de casos, presidente da FNP orienta prefeitos e prefeitas a lançarem ‘mão de todos os instrumentos para evitar colapso da saúde’.

Disse não

E em Santa Catarina, após o pedido de fechamento de 14 dias feito por diversas entidades Moises se reuniu com o procurador-geral de Justiça do Ministério Público (MPSC), Fernando Comin, o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Marcelo Goss Neves, o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Fábio de Oliveira, o defensor público geral de Santa Catarina, Renan Soares de Sousa, e o defensor público da União em Santa Catarina, Gustavo de Oliveira Quandt. As instituições haviam recomendado um lockdown por 14 dias na última semana, medida que não foi aceita pelo governo estadual.  “Todos nós queremos a mesma coisa. O Estado trabalha em duas vertentes, que é a habilitação de novos leitos e, quando necessário, o regramento e a restrição das atividades. Não estamos medindo esforços para que possamos vencer essa guerra. E contamos com as contribuições dos órgãos de controle para aperfeiçoar este processo”, destacou o governador.

O Governo do Estado publicou o Decreto 1.172 na sexta-feira, 26, suspendendo o funcionamento de serviços não essenciais das 23h desta sexta-feira, 26 de fevereiro, até as 06h de segunda-feira, 1º de março. Os protocolos de saúde, previstos na publicação, têm o objetivo de desacelerar a curva de contágio da doença em um momento de alta taxa de ocupação dos leitos clínicos e de UTI no Estado. O decreto também estabelece o fechamento de atividades não essenciais no próximo fim de semana, entre as 23h de 5 de março e 06h de 8 de março.

Forças policiais vão intensificar fiscalização para cumprimento de medidas restritivas no Paraná

O Governo do Estado vai intensificar a fiscalização em torno de abusos que buscam burlar as medidas de combate à circulação do coronavírus determinadas pelo Decreto 6983/2021. As estratégias foram definidas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em reunião, no Palácio Iguaçu, com a cúpula das forças de segurança do Paraná.

O pedido é para agir com rigor contra iniciativas que causem aglomerações, como festas clandestinas. O documento elaborado pela Casa Civil prevê, entre outras ações, a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades considerados não essenciais em todo o Estado e a ampliação na restrição de circulação das pessoas, que passa a vigorar entre 20 horas e 5 horas.

“A fila de espera por leitos, que no início da pandemia era de 40, em média, passou para 450 de dias para cá. E atualmente está em 578. Houve relaxamento da população até pelo efeito psicológico de a vacina ter começado a ser aplicada. Por tudo isso vamos precisar de reforço policial, ser mais rigorosos com a fiscalização. Aplicar multa e, se necessário, prender quem não entender a gravidade do momento”, afirmou Ratinho Junior.

Após processo de restauração, Cine Luz é reintroduzido à sociedade

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Reinauguração do espaço ocorreu na segunda-feira, dia 22. Projeto foi realizado pela Uniuv

Após uma restauração intensa que deixou o Cine Luz em sua forma original, a reitoria do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv) promoveu a apresentação do espaço na segunda-feira (22) para grupo de convidados. Em 6 de outubro 2021 o prédio histórico completará 60 anos.

Com novas cadeiras são 670 lugares confortáveis para o público, foi reservado espaço, no mezanino superior, para algumas poltronas antigas, de forma a manter a história de seis décadas. Para concluir os trabalhos ainda falta a climatização central, iluminação na frente do palco e sonorização. “Mas já está em condições de pleno uso”, disse o reitor Alysson Frantz, acompanhado pelo vice-reitor, Lúcio Passos, sinalizando que o Cineteatro Luz retorna para o uso da sociedade.

A apresentação do espaço

Na reinauguração a reitoria explicou que todo o trabalho foi executado por estudantes e coordenado por professores. Com o intuito de promover o aprendizado e aperfeiçoamento dos acadêmicos na prática, sendo a formação parte destes requisitos planejados pela Uniuv, tendo o acompanhamento contínuo da Coordenação Estadual do Patrimônio Histórico em todo o processo, por ser um bem tombado.

Com um investimento de R$ 1,6 milhão, sendo R$ 200 mil do Governo Estadual, o Cine Luz fica à disposição de União da Vitória e Porto União. A tramitação deste projeto teve o aval do Governo Estadual na época (2016), por intermédio do então secretário-chefe da Casa Civil Valdir Rossoni. No caso de União da Vitória, em parceria com atual prefeito, então secretário de Cultura, Bachir Abbas, foram reutilizadas poltronas antigas em estabelecimentos de ensino no município.

Próximas passos

A parceria da Uniuv com o Governo Estadual segue. Agora para instalar a climatização, sonorização e iluminação na frente do palco. O líder do governador Carlos Massa Ratinho Júnior, deputado Hussein Bakri, fez diligência para liberar recursos visando a execução destes aparatos que irão concluir os serviços de restauração do Cineteatro Luz de União da Vitória.

Aluna de União da Vitória é aprovada em programa Ganhando o Mundo e fará intercâmbio estudantil

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A estudante, de 15 anos, participará de um intercâmbio na Nova Zelândia

O programa Ganhando o Mundo, promovido pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná, é uma iniciativa inédita que levará 100 estudantes da rede pública de ensino para um intercâmbio estudantil na Nova Zelândia. A estudante de 15 anos Lara Elena Oliveira Bona, do colégio Túlio de França, em União da Vitória, foi uma das escolhidas para representar o estado no outro lado do planeta no segundo semestre de 2021.

Para conhecer mais sobre sua trajetória e o projeto Ganhando O Mundo, O Iguassú conversou com Lara. Ela relatou que ficou ansiosa ao fazer a inscrição, “fiquei muito ansiosa e esperançosa, ao mesmo tempo em que tive medo de não conseguir. Ao saber que me classifiquei na primeira etapa, a felicidade foi tão grande que saí pulando pela rua”, contou. Segundo Lara, quando a classificação final foi revelada, disse não ter acreditado em ser escolhida “Até agora não caiu a ficha. Não consigo acreditar que mesmo sendo tão jovem, vou viajar o mundo, conhecer uma cultura totalmente diferente, falar em inglês diariamente, conhecer pessoas totalmente diferentes e morar, por 6 meses, nesse país tão desenvolvido que é a Nova Zelândia”, disse a jovem.

Lara relatou que, desde que foi selecionada, tem feito muitas pesquisas sobre a Nova Zelândia, “já sei que eles são o 6° melhor país em qualidade de vida, o 3° mais pacífico e empatam com a Dinamarca em 1° lugar nos menores índices de corrupção”. A estudante afirmou que já entrou em contato com outros alunos selecionados pelo programa, “Já fiz amizade com algumas pessoas que vão para o intercâmbio comigo, cada uma de uma cidade diferente do Paraná. Todos nós estamos muito ansiosos e aguardamos mais informações por parte da SEED. O que sabemos, até então, é que vamos para lá no segundo semestre desse ano, e ao final dele, retornamos. Antes do embarque, seremos preparados com um curso de inglês de 240 horas para treinarmos nossa fluência. O resto das dúvidas ainda não foram esclarecidas, mas a SEED vai nos informar sobre tudo logo”, disse.

Em conclusão, Lara afirmou sua gratidão pela oportunidade. “Me sentirei eternamente grata por essa oportunidade e tentarei fazer o melhor possível dela”, concluiu.

O programa

O Ganhando o Mundo tem como objetivo ampliar o repertório cultural durante a experiência de morar em outro país, além de possibilitar o desenvolvimento da autonomia e aperfeiçoamento da língua inglesa na formação acadêmica em instituições de ensino estrangeiras. Lançado no fim de 2019, o programa não aconteceu em 2020 devido à pandemia de Covid-19.

O processo de seleção

As inscrições abriram no dia 14 de dezembro e se estenderam até 15 de janeiro. Estavam aptos a participar estudantes matriculados no 9° ano do Ensino Fundamental em 2020, e que em 2021 ingressam no Ensino Médio. Era preciso já estar matriculado na rede estadual para o ano de 2021. Também foi necessário ter cursado os anos finais do Fundamental (6º ao 9º ano) na rede pública do Paraná e ter entre 14 e 17 anos e meio na data de embarque.

A seleção dos intercambistas ocorreu baseada na média de notas e frequência. O estudante devia ter média maior ou igual a sete (7,0) em todas as matérias e frequência maior ou igual a 85%. Para chegar a pontuação final, foram somadas as médias de todas as disciplinas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) cursada em 2020 no 9º ano.

Ocorreram duas etapas de seleção. A primeira para selecionar o melhor estudante de cada município do Paraná, chegando a 399 classificados. Na segunda etapa, então, foram escolhidos os melhores 100 entre todos os selecionados.

Nova Zelândia

Dividido em duas ilhas principais e outras menores no Oceano Pacífico, o país é um dos mais desenvolvidos e industrializados do mundo, com excelente índice de desenvolvimento humano e diversos outros indicadores entre os melhores do planeta, incluindo o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), no qual a nação figura entre as 15 primeiras.

Com quase 5 milhões de habitantes, menos da metade da população do Paraná, o terceiro maior país da Oceania tem o inglês como um de seus idiomas oficiais. Os outros são a Língua de Sinais Neozelandesa e o Maori, referente ao povo que já habitava a região antes da chegada dos europeus no século XVII.

“Estou muito ansiosa para saber em que cidade vou ficar, como será a família que vai me acolher, como é estudar no Ensino Médio na Nova Zelândia, quais são as paisagens que poderei visitar, como funciona cada detalhe da vida cotidiana, e muitas outras coisas que ainda não sei. O que sei, é que será uma experiência única, que definitivamente me transformará para sempre”, -Lara, aluna união-vitoriense selecionada para participar do programa Ganhando O Mundo.

Fatos Policiais

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Nádegas a declarar: Equipe da PM abordou um homem de 20 anos em patrulhamento, e durante busca pessoal foi localizado dentro de sua cueca uma porção de substância análoga à maconha, pesando 59 gramas.

Caçando briga: Solicitante acionou polícia e informou que na frente de sua casa, uma pessoa em estado alterado começou a gritar com as pessoas presentes e até arremessou uma pedra contra uma janela da casa, quebrando-a. Porém, a solicitante não conhecia a pessoa. Já dizia Anne Frank, você só conhece uma pessoa depois de uma briga.

Esconde-esconde termina em visita do Conselho Tutelar: Equipe foi alertada por duas meninas, que relataram que estavam responsáveis de cuidar de seu irmão, mas haviam o perdido. O conselho tutelar foi acionado em sequência, e chegando na residência da família, não havia ninguém em casa. Alguns minutos depois o padrasto e a mãe das crianças chegaram, e constataram que o menino não havia sido perdido, mas estava ignorando suas irmãs, escondido embaixo da cama.

Não quero seu esterco: A solicitante relatou à polícia que tem um sítio, e que o sítio vizinho faz uso de uma esterqueira. A limpeza da mesma é realizada próximo ao sítio da solicitante, e o resíduo acaba indo parar em seu terreno. Na data, ela havia plantado erva-mate, porém o capataz do sítio vizinho havia jogado grande quantidade de esterco em suas ervas, danificando aproximadamente 20 pés. Segundo o dono do sítio vizinho, teria sido a chuva que levou o esterco até as ervas.

Paraná e Santa Catarina fazem lockdown

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Nesta sexta-feira, 26, os governos do Paraná e Santa Catarina divulgaram novos decretos para coibir a circulação de pessoas e aberturas de locais onde ocorrem maiores aglomerações.

O Governo do Paraná preparou uma força-tarefa de emergência para conter a disseminação do novo coronavírus no estado. Devido à súbita elevação dos índices relacionados à doença, com a proximidade de um estrangulamento no sistema público de saúde, o governador Carlos Massa Ratinho Junior determinou, entre outras ações, a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades não essenciais em todo o Estado e a ampliação na restrição de circulação das pessoas, que passa a ser entre as 20 horas e às 5 horas.

O decreto número 6.983/2021 entra em vigor à 0h de hoje, 27, e tem validade até as 5 horas do dia 08 de março, podendo ser prorrogado ou não, a depender do comportamento da pandemia no território paranaense durante o período. “É um momento delicado, em que precisamos tomar medidas mais duras para conter a contaminação da Covid-19. Precisamos do apoio de todos os municípios para vencermos mais essa batalha, em nome da saúde dos paranaenses”, afirmou Ratinho Junior.

O governador destacou ainda que a Secretaria de Estado da Saúde prevê a ampliação da capacidade hospitalar com a inclusão de 252 novos leitos até segunda-feira, 01, processo que começou a ser implementado nesta semana. Estão sendo acrescentadas à rede 99 unidades de terapia intensiva (UTI) e 153 de enfermarias como resposta à alta taxa de ocupação. De acordo com a secretaria, o índice no Estado bateu em 94% em UTIs na quinta-feira, 25, a rede já contava com 3.400 leitos. Atualmente, há 578 pessoas esperando por uma vaga em hospital na Central de Leitos do Estado.

“Mas precisamos da compreensão das pessoas porque a estrutura é finita. Sem contar a questão dos profissionais da saúde, cada vez mais sobrecarregados e cansados em virtude de uma pandemia que já dura um ano. Serão dias turbulentos e, mais do que nunca, precisamos que quem puder fique em casa”, disse Ratinho Junior.

Ele reforçou que a fiscalização para quem descumprir as medidas contidas no decreto será intensificada por parte da Secretaria de Estado da Segurança Pública, com a possibilidade de aplicação de multas e até de prisão. “É um freio de arrumação, para que a situação volte aos trilhos nesse período de pouco mais de uma semana. As avaliações serão diárias em torno da linha que a pandemia seguirá no Estado. A curva só vai diminuir com a participação de todos”, avaliou o governador.

Também para evitar o colapso do sistema, uma resolução da Secretaria de Estado da Saúde suspende, inicialmente por 30 dias, a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos hospitalares com demanda de terapia intensiva no pós-operatório, em âmbito público e privado, em toda a rede hospitalar do Paraná. A medida não se aplica aos procedimentos de cardiologia, oncologia e nefrologia.

O texto contempla ainda outras ações restritivas, com foco na diminuição da circulação e aglomeração de pessoas. No período das 20 horas às 5 horas, diariamente, fica estabelecida a restrição provisória de circulação em espaços e vias públicas, excetuando pessoas e veículos em razão de serviços e atividades essenciais.

O mesmo vale para a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo, estendendo-se a vedação para quaisquer estabelecimentos comerciais. “Queremos a ajuda de todos para não chegar o momento de o profissional da saúde precisar escolher quem vai sobreviver. É preciso deixar claro que o índice de mortalidade desta doença é alto. De cada 10 pessoas internadas em UTI, quatro infelizmente falecem”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos que comercializam refeições podem funcionar nos sistemas de delivery, drive-thru e take away (retirada no balcão), com respeito às normas para evitar a disseminação do coronavírus.

EDUCAÇÃO – Também como forma de conter a proliferação do vírus, o decreto estabelece a suspensão das aulas presenciais em escolas estaduais públicas e privadas, inclusive nas entidades conveniadas com o Estado, cursos técnicos e em universidades públicas e privadas.

Santa Catarina o lockdown será apenas no final de semana, segundo anunciou o Governo do Estado na quinta-feira, 25, suspendendo o funcionamento de serviços não essenciais das 23h de sexta-feira, 26 de fevereiro, até as 06h de segunda-feira, 1º de março. A decisão é mais uma medida do Executivo estadual para reforçar o enfrentamento ao coronavírus em um momento de agravamento da situação sanitária em Santa Catarina. O texto, foi publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira, 26, prevê ainda a reedição das medidas com fechamento de atividades não essenciais no próximo fim de semana, entre as 23h de 5 de março e 06h de 8 de março.

“Porto União da Vitória”

Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, 26, na prefeitura de União da Vitória com os prefeitos das cidades Eliseu Mibach (Porto União) e Bachir Abbas (União da Vitória) afirmaram que as ações nas cidades serão realizadas em conjunto. Mibach afirmou que apesar do decreto de SC ser apenas para o final de semana não faz sentido realizar uma ação numa cidade e outra ação noutra cidade. “”Não adianta União da Vitória fechar tudo e Porto União se manter aberta. Somos uma só cidade neste momento, somos Porto União da Vitória e se o governo do estado até a noite de domingo não alterar o decreto, com certeza vamos acompanhar as ações de União da Vitória realizando um trabalho em conjunto”, afirmou Mibach.

Bachir lembrou que o comércio será prejudicado, mas conversarão com lideranças estaduais para tentar ajudar os comerciantes. Ocorrerá uma reunião com o CDL e representantes estaduais para minimizar danos. “É necessário tomar atitudes drásticas, pois vidas humanas estão em risco. O sistema está no máximo da operação. Tudo que foi possível foi feito, mas não se encontra mais profissionais. Chegou no limite, por isso é necessário fazer o lockdown”, completa.

O prefeito de União da Vitória ainda cobrou bom senso de todos, “Estamos há um ano avisando as pessoas para não aglomerarem, para não chegar nessa situação. A partir de agora vão ser tomadas medidas mais drásticas, principalmente com festas particulares. A fiscalização não vai ser mais instrutiva, como estava sendo há mais de um ano, mas sim punitiva”.

O Comandante da Polícia Militar de Porto União, Capitão Paulo Ricardo Galle, destacou como será feito a fiscalização no município. “Esse decreto ele coloca o território catarinense em regime de quarentena até às 6h de segunda-feira, 01. O mesmo acontece no próximo final de semana, esse regime de quarentena ele torna explícito o funcionamento regular apenas de atividades essenciais. Ele se assemelha em muito com o que nós vivemos no início da pandemia no ano passado. Então, tudo aquilo que não for essencial, fecha no período do final de semana. Lembrando que em relação aos estabelecimentos comerciais do ramo de alimentação do tipo restaurante e outros assemelhados, continua permitido o serviço de delivery, ou seja, de tele-entrega, podendo inclusive ser feita a retirada no balcão do estabelecimento. Nos demais casos, para atendimento presencial aos clientes desses ramos de alimentação, está proibido, como as feiras que nós temos por tradição aqui em Porto União, de alimentos orgânicos ou não e no interior do município também estão proibidas de acontecer”, afirma.

De acordo com o comandante as praças e as academias ao ar livre não devem ser utilizadas durante esse período de final de semana. Qualquer concentração de pessoas já era proibida, mas agora vai ser sobremaneira fiscalizada. A PM vai tá fiscalizando, orientando, notificando e se necessário interditando estabelecimentos. “Quando proprietário do estabelecimento insistir em descumprir as medidas da quarentena que foi determinada pelo decreto, a Polícia Militar tem poder de polícia e poder sanitário para interditar o estabelecimento”, lembra.

O governador Carlos Moisés destacou os esforços contínuos das equipes de Estado desde o início da pandemia em ampliar a capacidade da rede hospitalar, garantir a distribuição de vacinas e assegurar a fiscalização das atividades.

Porém, lembrou, nenhuma medida será suficiente se a população não colaborar e entender a gravidade do momento. “Não medimos esforços para proteger a vida dos catarinenses. Fizemos e continuamos fazendo tudo ao nosso alcance. O novo quadro que se apresenta é extremamente grave, e por isso, é fundamental que o Governo do Estado tome medidas ainda mais duras, pois o que importa é preservar a vida dos catarinenses”, afirmou Carlos Moisés.

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, avaliou as novas medidas como fundamentais para conter o avanço da doença. “Estamos no momento mais crítico da pandemia em Santa Catarina. Precisamos que todos entendam e façam a sua parte evitando aglomerações e seguindo os protocolos sanitários. Os municípios, entendendo a peculiaridade local, podem adotar medidas até mais restritivas, para reforçar este movimento do Estado”, afirmou.

A decisão foi tomada após reunião na noite desta quinta-feira com membros do Grupo Gestor do Estado, que engloba a Casa Civil, Secretaria de Estado da Administração, Secretaria de Estado da Fazenda e Procuradoria Geral do Estado, além do Gabinete do Governador. A decisão foi compartilhada com os prefeitos das maiores cidades de Santa Catarina.

Confira a íntegra decreto do Paraná

ATIVIDADES ESSENCIAIS – De acordo com o decreto, são consideradas atividades essenciais:

I – captação, tratamento e distribuição de água;

II – assistência médica e hospitalar;

III – assistência veterinária;

IV – produção, distribuição e comercialização de medicamentos para uso humano e veterinário e produtos odonto-médico-hospitalares, inclusive na modalidade de entrega delivery e similares;

V – produção, distribuição e comercialização de alimentos para uso humano e animal, lojas de conveniência e similares, ainda que localizados em rodovias;

a) veda o consumo nos estabelecimentos previstos no inciso V, ficando permitido o funcionamento apenas por meio das modalidades de entrega ou retirada.

VI – agropecuários para manter o abastecimento de insumos e alimentos necessários à manutenção da vida animal;

VII – funerários;

VIII – transporte coletivo, inclusive serviços de táxi e transporte remunerado privado individual de passageiros;

IX – fretamento para transporte de funcionários de empresas e indústrias cuja atividade esteja autorizada ao funcionamento;

X – transporte de profissionais dos serviços essenciais à saúde e à coleta de lixo;

XI – captação e tratamento de esgoto e lixo;

XII – telecomunicações;

XIII – guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;

XIV – processamento de dados ligados a serviços essenciais;

XV – imprensa;

XVI – segurança privada;

XVII – transporte e entrega de cargas em geral;

XVIII – serviço postal e o correio aéreo nacional;

XIX – controle de tráfego aéreo e navegação aérea;

XX – serviços de pagamento, de crédito e de saque e aporte prestados pelas instituições supervisionadas pelo Banco Central do Brasil, inclusive unidades lotéricas;

XXI – atividades médico-periciais relacionadas com a seguridade social, compreendidas no art. 194 da Constituição Federal;

XXII – atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa com deficiência, por meio da integração de equipes multiprofissionais e interdisciplinares, para fins de reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);

XXIII – outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico, indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade;

XXIV – setores industrial e da construção civil, em geral;

XXV – geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, incluído o fornecimento de suprimentos para o funcionamento e a manutenção das centrais geradoras e dos sistemas de transmissão e distribuição de energia, além de produção, transporte e distribuição de gás natural;

XXVI – iluminação pública;

XXVII – produção de petróleo e produção, distribuição e comercialização de combustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo;

XXVIII – vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias;

XXIX – prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais;

XXX – inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal;

XXXI – vigilância agropecuária;

XXXII – produção e distribuição de numerário à população e manutenção da infraestrutura tecnológica do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro;

XXXIII – serviços de manutenção, assistência e comercialização de peças de veículo automotor terrestre ou bicicleta;

XXXIV – serviços de crédito e renegociação de crédito dos agentes financeiros integrantes do Sistema Paranaense de Fomento de que trata o Decreto nº 2.570, de 08 de outubro de 2015, alterado pelo Decreto nº 2.855, de 24 de setembro de 2019;

XXXV – fiscalização do trabalho;

XXXVI – atividades de pesquisa, científicas, laboratoriais ou similares relacionadas com a pandemia de que trata este Decreto;

XXXVII – atividades religiosas de qualquer natureza, obedecidas as determinações da Secretaria de Estado da Saúde – SESA e do Ministério da Saúde;

XXXVIII – produção, distribuição e comercialização de produtos de higiene pessoal e de ambientes;

XXXIX – serviços de lavanderia hospitalar e industrial;

XL – serviços de fisioterapia e terapia ocupacional.

Veja quais são os serviços que não podem operar neste e no próximo fim de semana em Santa Catarina:

– Comércio de rua, excetuado o comércio essencial;

– Shopping centers, centros comerciais, galerias;

– Academias, centros de treinamento, salões de beleza, barbearias, cinemas e teatros;

– Shows e espetáculos;

– Bares, pubs, beach clubs, cafés, pizzarias, casas de chás, casas de sucos, lanchonetes e restaurantes;

– Parques temáticos, parques aquáticos e zoológicos;

– Circos e museus;

– Feiras, exposições e inaugurações;

– Congressos, palestras e seminários;

– Utilização de piscinas de uso coletivo, clubes sociais e esportivos e quadras esportivas;

– Agências bancárias, correspondentes bancários, lotéricas 
e cooperativas de crédito;

– Os eventos, inclusive na modalidade drive-in, e as reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídos excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos;

– Os serviços públicos considerados não essenciais, em âmbito municipal, estadual ou federal, que não puderem ser realizados por meio digital 
ou mediante trabalho remoto;

– A concentração, a circulação e a permanência de pessoas em parques, praças e praias;

– O calendário de eventos esportivos organizados pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte);

– Salões de festas e demais espaços de uso coletivo em condomínios e prédios privados.

Fica proibida ainda a aglomeração de pessoas em qualquer ambiente, seja interno ou externo, em cumprimento às regras sanitárias emitidas pela Secretaria 
de Estado da Saúde (SES).

Tele-entrega

A comercialização de alimentos e bebidas por bares, cafés, restaurantes e similares somente pode funcionar no sistema de tele-entrega ou retirada no estabelecimento. As atividades econômicas que não estão englobadas no decreto, como indústrias, podem funcionar, seguindo todos os protocolos sanitários estabelecidos.

Vale destacar que os municípios catarinenses poderão estabelecer medidas específicas de enfrentamento mais restritivas do que as previstas no Decreto, a fim de conter a contaminação e a propagação do Covid-19 em seus territórios.

Operação Maserati é realizada também em Porto União e União da Vitória

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Operação ocorre em diversos estados e efetuaram mais de 100 prisões nesta quinta-feira

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), a Polícia Rodoviária Federal e as forças de segurança de seis estados deflagraram megaoperação contra facção criminosa. A ação foi realizada em 45 cidades e em seis Estados da Federação (São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina). Foram cumpridos mais de 284 mandados – 142 de prisões e 142 de busca e apreensão, tendo êxito mais de 100 prisões. Foram mobilizados mais de 400 Policiais – Rodoviários Federais Civis e Militares -, servidores do Instituto Geral de Perícias e Agentes do Departamento de Administração Prisional.

O GAECO identificou que a facção criminosa tinha como objetivo primordial a expansão da atuação no Estado de Santa Catarina, com foco na região de fronteira entre as cidades de São Miguel do Oeste, Chapecó e Dionísio Cerqueira. Assim como na região de Joinville em razão da proximidade dos Portos de Santa Catarina e Paraná.

As forças de segurança de Porto União e União da Vitória como polícias militares e civis prestaram apoio ao Gaeco. Em Porto União, segundo divulgou o delgado regional da Polícia Civil, Dr. Nilson Luis de Oliveira Cesar informou que na manhã os policiais civis e militares de Porto União, apoiaram o GAECO na operação onde aprenderam droga (maconha) e prenderam um homem em flagrante. De acordo com o delegado durante a operação policial, além da prisão em flagrante, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva. Após os procedimentos, os presos foram encaminhamos ao sistema prisional aonde permanecem a disposição do Poder Judiciário.

Já em União da Vitória o 27ª Batalhão da polícia Militar em União da Vitória junto a equipe da ROTAM, GAECO e SOE fizeram uma operação na carceragem da delegacia de União da Vitória, onde foram apreendidos quatro celulares; 10 stocks e cadernos com anotações.  

No Paraná, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Curitiba, Piraquara, Fazenda Rio Grande, Araucária, Foz do Iguaçu, Medianeira, Guaíra, Francisco Beltrão, Guarapuava e União da Vitória, bem como quatro mandados de prisão preventiva e 11 de prisão temporária nas residências dos investigados e nas Penitenciárias Estaduais de Piraquara e Francisco Beltrão e nas Cadeias Públicas de Guaíra e Guarapuava, onde alguns deles já se encontram presos.

É investigado o envolvimento de supostos membros da organização criminosa em tráfico de drogas, homicídios, roubos e venda de armas em todo o território nacional. Os mandados foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de São Miguel do Oeste (SC).

Às 15h30 os líderes de cada órgão de segurança realizaram uma coletiva de imprensa via internet colocando o resultado parcial da ação, segundo informaram terá mais desdobramentos. “A operação Maserati demonstra que atuação conjunta dos órgãos de segurança é uma realidade e o único caminho para combater à criminalidade” Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin durante a coletiva sobre a operação

“O modelo que nós temos em SC é diferenciado, temos 7 unidades mais uma coordenação estadual, e esse modelo é fundamental e indispensável para alcançarmos resultados como hoje, para combater facções criminosas”, disse na entrevista o Coordenador-geral do GAECO de SC Procurador de Justiça Fábio Trajano.

Maserati

Ainda durante as investigações, foi apurado que o grupo adotava códigos para se referir aos Estados onde tem atuação, relacionando-os à marca de automóveis. O nome da operação se refere ao nome utilizado pela facção para se referir ao Estado de Santa Catarina, que é Maserati.

Primeiro Comando da Capital

O Primeiro Comando da Capital é uma das maiores organizações criminosas do Brasil. A facção atua principalmente em São Paulo, mas também está presente em todos os estados brasileiros, além de países próximos como Paraguai, Bolívia, Colômbia e Venezuela. Possui cerca de 30 mil membros, sendo 8 mil apenas no estado de São Paulo.

A organização é financiada principalmente pelo tráfico de maconha e cocaína, mas roubos de cargas, assaltos a bancos e sequestros também são fontes de faturamento. O grupo está presente em 90% dos presídios paulistas, os negócios particulares dos líderes e da própria facção têm um faturamento estimado pela inteligência policial em, no mínimo, R$ 400 milhões por ano. Alguns policiais e promotores acreditam que esse número pode chegar a cerca de R$ 800 milhões.

O grupo surgiu em 31 de agosto de 1993 no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, no Vale do Paraíba Paulista, a 130 km da capital paulista, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades, e calcula-se que hoje tenha cerca de seis mil integrantes dentro do sistema penitenciário e outros 2,6 mil em liberdade, apenas no estado de São Paulo.[8] O PCC também é identificado pelos números 15.3.3, pelo fato de a letra “p” ser a 15ª letra do alfabeto português na época[10] e a letra “c”, a terceira.

Vários dos ex-líderes da organização estão presos, como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho (vulgo Marcola), que cumpriu sentença de 44 anos, principalmente por assalto a bancos, no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Venceslau, onde estava presa toda a cúpula da facção e foi transferido juntos com outros 21 criminosos do PCC para os presídios federais de segurança máxima de Porto Velho, Rondônia e Mossoró, Rio Grande do Norte no dia 13 de fevereiro de 2019.

Funcionamento

Com o objetivo de conseguir mais dinheiro para financiar o grupo, os membros do PCC exigem que os “irmãos” (os sócios) paguem uma taxa mensal de cinquenta reais, se estiverem detidos, e de mil reais, se estiverem em liberdade. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar ações de resgate de presos ligados ao grupo.

Para se tornar membro do PCC, o criminoso precisa ser apresentado por um outro que já faça parte da organização e ser “batizado” tendo como padrinho 3 “irmãos”. Um “irmão” só pode batizar outro membro 120 dias após ele próprio ter sido batizado, e o novo “irmão” tem de cumprir um estatuto de dezesseis itens, redigido pelos fundadores e atualizado por Marcos Camacho.

Estatuto

O estatuto do Primeiro Comando da Capital foi divulgado em jornais brasileiros no ano de 2001. É uma lista de princípios da organização. O item 7 do documento prevê que os membros “estruturados” e livres devem contribuir com os demais membros presos sob a pena de “serem condenados à morte, sem perdão”. (Fonte internet)

Deputados do Paraná aprovam Educação como atividade essencial e priorização da vacinação de professores

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A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou em terceira discussão e em redação final o projeto de lei 4/2021, de autoria do Poder Executivo, que estabelece as atividades educacionais como essenciais em todo o Estado. A proposta que tramitava em regime de urgência foi aprovada em sessões ordinária e extraordinária nesta segunda-feira, 22, e agora segue para sanção do governador Carlos Massa Ratinho Junior. A medida permite o retorno das aulas presenciais em todo o Paraná, priorizando a vacinação de professores durante períodos de epidemias ou pandemias.

A proposta avançou em terceira discussão com a aprovação de duas emendas de plenário, com 45 votos favoráveis e seis contrários. A redação final foi aprovada em votação simbólica, com seis votos contrários. Uma das emendas, assinada pelo deputado Do Carmo (PSL), estabelece que para o exercício da atividade e serviços educacionais ficará garantido aos profissionais a priorização para o recebimento de vacinas, conforme o plano estadual de vacinação, destinadas à imunização durante os períodos em que houver epidemias ou pandemias.

A outra emenda, de autoria do deputado Homero Marchese (PROS), altera o artigo 1º do texto original, que passa vigorar com a seguinte redação: “Considera de natureza essencial as atividades e serviços educacionais prestados no âmbito do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, inclusive na forma presencial”.

De acordo com o Governo, o projeto tem como objetivo estabelecer as atividades educacionais como serviços de caráter essencial no âmbito das unidades de ensino das redes públicas e privada do estado do Paraná. Ainda segundo o texto, as restrições ao direito de exercício dessas atividades, determinadas pelo Poder Público, deverão ser precedidas de decisão administrativa do chefe do Executivo, que indicará a extensão, os motivos, critérios técnicos e científicos. O Executivo afirma que as atividades educacionais devem ser consideradas essenciais “por terem papel fundamental no desenvolvimento da cultura nacional e na constituição, manutenção e evolução da sociedade”.

O líder do governo na Alep, deputado Hussein Bakri (PSD) destacou a aprovação dessa lei, “a medida é importante pois garante respaldo e segurança jurídica para o retorno às aulas. Uma emenda aprovada ao texto assegura aos servidores da educação prioridade na vacinação contra o coronavírus, dentro do Plano Estadual de Imunização. O retorno presencial dos alunos está previsto para o dia 1º de março de forma híbrida, com parte dos estudantes dentro das salas de aula e os demais de casa, acompanhando as aulas virtualmente. A presença dos alunos nas escolas é de livre escolha dos pais, será limitada a no máximo 50% das turmas e seguirá todos os protocolos médicos e sanitários. Além da retomada do desenvolvimento pedagógico dos alunos após um ano, a reabertura das escolas vai garantir uma alimentação de qualidade aos estudantes e amenizar o problema de pais que não tinham com quem deixar os filhos para poder trabalhar”, explicou.

Em Santa Catarina já está em vigor a lei que trata das atividades essenciais nos períodos de situação de emergência ou de calamidade pública em Santa Catarina. A norma foi sancionada parcialmente pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL) na semana passada, na forma da Lei 18.032/2020.

A legislação é fruto de projeto de lei de autoria do deputado Coronel Mocellin (PSL) aprovado pela maioria dos deputados no dia 2 deste mês. A proposta recebeu uma subemenda do deputado Bruno Souza (Nova) para incluir no texto original as atividades presenciais educacionais como essenciais

Entre as atividades colocados como essenciais estão as atividades educacionais, aulas presenciais, nas unidades das redes pública e privada de ensino, municipal, estadual e federal, relacionadas à educação infantil, ensino fundamental, nível médio, educação de jovens e adultos (EJA), ensino técnico, ensino superior e afins, apenas durante a pandemia da Covid-19.

Apesar de serem consideradas essenciais, a mesma lei possibilita que essas atividades sofram restrições, desde que precedidas de decisão administrativa fundamentada da autoridade competente. Tal decisão deve indicar os motivos para as restrições, que devem ter embasamento técnico e científico.

No entanto, o Executivo vetou a proibição da suspensão e ou interrupção das atividades educacionais presenciais, conforme estava previsto no texto da subemenda aprovada pelos deputados. Na justificativa do veto, o governo argumentou que o texto tinha vício de iniciativa, sendo de competência exclusiva do Executivo.

Segundo a APP Sindicato, até quinta-feira passada, a direção estadual da APP-Sindicato identificou, somente na região de Maringá – noroeste do Estado – ao menos 9 escolas que passarão os próximos 14 dias fechadas em quarentena porque educadores foram contaminados pelo Covíd-19 após a realização dos encontros da Semana Pedagógica de forma presencial. “É lamentável. É um atentado à vida. Se isso aconteceu desta forma com a presença de professores e funcionários, imagina quando estiverem os estudantes circulando?”, questiona o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão

Greve no Paraná

A APP Sindicato aprovou uma greve, que deve iniciar a partir do dia 1 de março, data do início da aplicação da modalidade hibrida de volta as aulas. Para nortear as ações dos educadores na luta pela vida e saúde, a APP-Sindicato organizou orientações com ações que deverão ser aplicadas durante a greve.

Segundo a direção estadual da APP-Sindicato, as orientações contém instruções para o monitoramento e denúncias da falta de condições estruturais e de pessoal para cumprir o protocolo de biossegurança, os casos confirmados ou suspeitos de Covid-19 nas unidades escolares, além do diálogo com estudantes, pais, mães e comunidade escolar. “Entendemos que não temos condições de retornar com as atividades presenciais neste momento em que a pandemia ceifa tantas vidas. Nossas escolas não têm estrutura ou profissionais suficientes para cumprir o protocolo da Secretaria de Saúde e isso pode gerar mais contaminação ainda”, explica a secretária de Finanças, Professora Walkiria Olegario Mazeto.

A secretária destaca ainda que é importante que os Educadores façam denúncias das condições das suas escolas tanto no formulário elaborado pela APP-Sindicato, quanto no Ministério Público Estadual, para que as aulas presenciais sejam canceladas até que existam condições adequadas para o retorno. “Precisamos verificar as condições de biossegurança das escolas públicas e denunciar, seja pela falta de condições estruturais ou pela falta de profissionais que possam aplicar os protocolos de segurança. Estamos recebendo denúncias no site da APP-Sindicato, que estão sendo compilados para formalizar uma denúncia. É importante também denunciar aos MP-PR, para que possamos derrubar de uma vez por todas essa proposta nefasta e genocida”, completa Walkiria Mazeto.

Porto União terá parques eólicos

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O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) emitiu a Licença Ambiental Prévia (LAP) do Complexo Eólico Calmon, com investimentos estimados em aproximadamente R$ 1 bilhão. O empreendimento é projetado para instalação nos municípios catarinenses de Calmon, Caçador, Timbó Grande e Porto União, sendo composto por 11 parques eólicos. 

De responsabilidade da empresa Eólicas de Calmon LTDA, a implantação do Complexo pretende concentrar vários aerogeradores destinados à transformação de energia eólica em energia elétrica. O empreendimento deve gerar quase dois mil empregos diretos e indiretos na fase de instalação e 146 empregos fixos na etapa de operação.

O Complexo Eólico de Calmon foi projetado com área total de aproximadamente 9,6 mil hectares e potência total de 256,5 MW com 95 aerogeradores de 2,7 MW cada. A localização das instalações dos aerogeradores foi definida de forma preliminar, considerando os dados de vento, topografia do terreno, dados meteorológicos, rugosidade do terreno e a curva de potência. O modelo e o posicionamento definitivo dos aerogeradores serão estabelecidos no Projeto Executivo do empreendimento, a ser elaborado na fase de instalação.

A LAP é a primeira de três licenças ambientais (Prévia, de Instalação e de Operação) que são necessárias para o início do funcionamento do empreendimento. O tempo estimado para a instalação do Complexo Eólico de Calmon é de 34 meses. A reportagem entrou em contato com a empresa e com o Ima para mais informações sobre o projeto, mas obteve reposta até o fechamento desta edição.

A empresa que fará o projeto é RDS Energias Renováveis Ltda, uma desenvolvedora de projetos de energia, cujo objetivo fundamental é produzir energia proveniente das fontes renováveis. A RDS posicionando-a de forma estratégica para a captação de novos potenciais renováveis desde a fase “zero” (greenfield). A especialidades da RDS é energia eólica.

A RDS Energia é um dos mais importantes players no setor eólico nacional, sobretudo no sul do país. A empresa quer procura desenvolvimento de projetos de energia eólica no Sul do Brasil e agregar experiência na construção e operação de usinas geradoras de energia eólica e solar.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Brasil tem um potencial de geração de energia eólica estimado em cerca de 500 gigawatts (GM), o suficiente para atender o triplo da demanda atual de energia do país. Este número é mais de três vezes superior à produção de energia elétrica provinda de outras fontes, como a hidrelétrica, biomassa, gás natural, óleo, carvão e nuclear. A energia gerada com a força dos ventos ocupa o quarto lugar na matriz de energia elétrica nacional.

Cidades, estados e países em todo o mundo estão se comprometendo com economias baseadas em energia limpa de grande escala – até mesmo 100% de energia renovável. Só no estado de Nova Iorque, 4 emendas diferentes apresentam metas de 50% a 100% de fontes renováveis até 2040 ou antes.

Sua geração final de energia depende tanto do clima quanto de ciclos diários e sazonais. Mas estas fontes precisam ser “firmes” – ou seja, capazes de suprir energia de acordo com a demanda – para conseguirem substituir os recursos fósseis.

Associação Brasileira de Energia Eólica

A Associação Brasileira de Energia Eólica publicou, em seu site, o estudo “Impactos Socioeconômicos e Ambientais da Geração de Energia Eólica no Brasil”, realizado pela consultoria GO Associados que quantifica os já conhecidos impactos positivos da energia eólica. O trabalho analisa, por exemplo, os efeitos multiplicadores dos investimentos realizados pelas empresas, assim como o impacto dos valores pagos para arrendamentos de terras para colocação de aerogeradores. O estudo também fez uma comparação entre um grupo de municípios que recebeu parques eólicos e outro que não tem energia eólica, para avaliar o impacto da chegada dos parques no Índice de Desenvolvimento Humano – IDHM e no PIB municipal.

“No que se refere ao IDHM e PIB Municipal, os municípios que têm parques eólicos tiveram uma performance 20,19% e 21,15% melhor, respectivamente, para estes dois indicadores. Este é um resultado que mostra que não há dúvidas: a energia eólica chega e seus efeitos positivos multiplicadores impactam nos indicadores do município”, avalia Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica.

O estudo também estimou os efeitos multiplicadores do pagamento de arrendamento. “Este é um ponto importantíssimo do estudo, porque os arrendamentos são uma injeção de renda direta na região. Importante explicar que quando um pequeno proprietário arrenda um pedaço da sua terra para colocação de um aerogerador, ele pode continuar com suas plantações ou criação de gado. O pagamento de arrendamento se torna, então, um valor fixo para os proprietários que podem investir em sua própria terra e ampliar sua produção”, explica Elbia. (Com informações da Agência Estado e Associação Brasileira de Energia Eólica)

Energia eólica

Os ventos geram energia cinética no rotor da turbina eólica que a transforma em energia elétrica. A energia eólica pode ser produzida de maneira centralizada, os denominados Parques Eólicos, ou pode ser produzida de forma distribuída, para o suprimento de energia local ao consumidor residencial ou industrial.

A energia eólica é a solução sustentável de energia para um planeta em depreciação, é a preferência brasileira para o suprimento da demanda de energia, enquanto as usinas hidroelétricas se esgotam ou são ambientalmente inviáveis. Isto dá ao nosso país a segurança de um futuro energético limpo.

O nascimento da eólica no Brasil

Em 1992, no arquipélago de Fernando de Noronha, entrou em operação o primeiro aerogerador instalado no Brasil, resultado de uma parceria entre o Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE) e a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), com financiamento do instituto de pesquisas dinamarquês Folkecenter. Durante os dez anos seguintes, a energia eólica pouco cresceu, em parte pela falta de políticas, mas principalmente pelo alto custo da tecnologia.

Durante a crise energética de 2001, houve a tentativa de incentivar a contratação de empreendimentos de geração de energia eólica no país. Criou-se então, o Programa Emergencial de Energia Eólica (PROEÓLICA). Esse programa tinha como objetivo a contratação de 1.050 MW de projetos de energia eólica até dezembro de 2003. Já se falava, então, da complementaridade sazonal do regime de ventos com os fluxos hidrológicos nos reservatórios hidrelétricos. Esse programa, no entanto, não obteve resultados e foi substituído pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o PROINFA. Além de incentivar o desenvolvimento das fontes renováveis na matriz energética, o PROINFA abriu caminho para a fixação da indústria de componentes e turbinas eólicas no Brasil com exigências de conteúdo nacional para os aerogeradores fruto desse programa.

No nascimento do PROINFA, a tecnologia de geração de energia eólica ainda era muito cara e o desenvolvimento em leilões competitivos só viria mais tarde. No final de 2009, ocorreu o primeiro leilão de comercialização de energia voltado exclusivamente para a fonte eólica. Este leilão, denominado Leilão de Energia de Reserva (LER), foi um sucesso com a contratação de 1,8 GW e abriu portas para novos leilões que ocorreram nos anos seguintes. O 2º LER ocorreu em dezembro de 2009 e contratou usinas eólicas com início do suprimento em 2012 e cujo prazo dos contratos era de 20 anos.

Na curva de desenvolvimento e instalação da fonte eólica ao longo dos anos, é possível visualizar a trajetória supracitada e como a fonte eólica começa seu efetivo crescimento a partir do leilão ocorrido em 2009, sendo que as instalações começaram a se intensificar a partir de 2011. Esse gráfico denominado “Evolução da Capacidade Instalada” é encontrado no InfoVento, o infográfico da ABEEólica que reúne as principais informações atualizadas do setor.