Com Curitiba em 1º, dez cidades do Paraná estão entre as mais inteligentes e conectadas do País e União da Vitória a 1ª em Educação

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Curitiba conquistou, mais uma vez, o título de Cidade Mais Inteligente e Conectada do Brasil. Com dez municípios presentes no ranking Connected Smart Cities 2022, incluindo a Capital, o Paraná é o primeiro da região Sul e o segundo estado brasileiro com o maior número de cidades entre as 100 mais inteligentes do País, atrás apenas de São Paulo.

Também aparecem no ranking geral, divulgado nesta terça-feira, 4, pela plataforma Connected Smart Cities e pela Urban Systems, os municípios de Maringá (20º), Londrina (24º), Foz do Iguaçu (35°), Cascavel (50º), Apucarana (51º), Ponta Grossa (60º), Pinhais (62º), Pato Branco (77º) e Guarapuava (84º).

“Nos últimos quatro anos, trabalhamos muito para tornar o Paraná um estado cada vez mais moderno, inovador e sustentável. O bom posicionamento das cidades paranaenses no ranking Connected Smart Cities demonstra que estamos no caminho correto”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O estudo do Connected Smart Cities 2022 avalia os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, abrangendo 680 cidades. O objetivo é mapear aquelas com maior potencial de desenvolvimento no Brasil.

O ranking é composto por 75 indicadores, divididos em 11 eixos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança. Dezoito estados brasileiros e o Distrito Federal possuem cidades na lista.

Além de estar na liderança como a Cidade Mais Inteligente e Conectada do Brasil, posição que já tinha ocupado em 2018, Curitiba também ficou em primeiro lugar no recorte de Empreendedorismo, em segundo em Tecnologia e Inovação, terceiro em Urbanismo, na oitava posição em Meio Ambiente e na nona em Governança.

Segundo a avaliação, a capital paranaense colhe os frutos dos investimentos em empreendedorismo, tecnologia e inovação. Com quatro polos tecnológicos e 12 incubadoras de empresas, a cidade registrou, no período analisado, crescimento de 2,44% no número de empresas de tecnologia e de 17,3% entre as microempresas individuais.

“Voltamos ao primeiro lugar com números expressivos em empreendedorismo, urbanismo, tecnologia e inovação, setores fundamentais para o crescimento contínuo da cidade na nova economia e no novo mundo conectado ao 5G”, destacou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca. “A cidade que abre uma empresa em seis horas, e que gera empregos ainda mais rapidamente, é sustentável, humana e inteligente”.

Em Urbanismo, o estudo destaca as revisões do Plano Diretor e da Lei de Uso e Ocupação do Solo da cidade, além do investimento de R$ 578 por habitante em Infraestrutura e Mobilidade e a disponibilização ao cidadão do cadastro imobiliário.

Os índices de saneamento na Capital, que contam com participação da Sanepar, foram os destaques no eixo de Meio Ambiente. O ranking salienta que Curitiba atingiu a universalização dos domicílios urbanos do abastecimento de água, do atendimento de esgoto sanitário e da coleta de resíduos residenciais. A cidade conta ainda com monitoramento eletrônico de áreas de risco e índice de recuperação de materiais recicláveis de 2,49%, com aumento em relação ao ano anterior.

Já na área de Inovação e Tecnologia, os destaques incluem a cobertura de 100% da tecnologia 4G, densidade de 36,05 acessos de banda larga para cada 100 habitantes, sistema de agendamento de consulta da rede pública de saúde e nota 9,6 na Escala Brasil de Transparência.

Além disso, Curitiba foi a primeira cidade do mundo a testar luminária inteligente com antena 5G integrada, que transforma as lâmpadas de iluminação pública em antenas de celular que espalham como wi-fi o sinal do 5G.

Educação

União da Vitória ficou em primeiro lugar na categoria educação – cidades de 50 a 100 mil  habitantes – seguida por Telêmaco Borba e Pato Branco e em 75ª posição no geral.

O recorte de Educação do Ranking Connected Smart Cities é composto por 12 indicadores, sendo 11 concebidos para o próprio eixo de educação e 1 para o eixo de tecnologia e inovação. A nota máxima neste recorte é de 12 pontos, composto pelos seguintes pesos 1,0 ponto para cada indicador.

Das 20 cidades mais bem posicionadas no recorte de educação, 14 estão na região Sudeste. 19 estados e o Distrito Federal contam com cidades entre as cem mais bem posicionadas do eixo de Educação

 

MEIO AMBIENTE

O Paraná conta com quatro municípios entre os 10 melhores colocados na categoria Meio Ambiente. Francisco Beltrão, no Sudoeste, ficou na quarta posição. Em sexto, sétimo e oitavo lugar estão Pato Branco (Sudoeste), Umuarama (Noroeste) e Curitiba, respectivamente.

Na avaliação do Connected Smart Cities 2022, Francisco Beltrão é a cidade mais bem posicionada entre as de menor porte, com destaque para 100% da população urbana atendida pelo sistema de abastecimento de água, 99,8% de cobertura do serviço de coleta de resíduos domiciliar e índice de 14,01% de recuperação de materiais recicláveis.

Além disso, Foz do Iguaçu, na região Oeste, ficou na sétima posição no recorte de Saúde do ranking.

O Ranking

O resultado do Ranking Connected Smart Cities 2022, estudo elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, foi apresentado durante a Cerimônia de Abertura do evento para autoridades, empresários e especialistas nacionais e internacionais, nesta terça-feira, 04.

A edição 2022 do estudo conta com 75 indicadores que atestam serviços inteligentes nas cidades, segmentado ainda em 11 eixos temáticos.

Durante 13 encontros temáticos realizados em 2022, sobre os 11 eixos do estudo (mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia), que contou com a participação de especialistas nesses indicadores, secretários de diversos setores e representantes do poder público, se entendeu a necessidade de que os indicadores (ano 2021) fossem mantidos, para que fosse possível medir o estágio de evolução dos municípios.

O resultado é apresentado em 4 frentes: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional. O estudo é composto pelos 11 indicadores citados, que são eixos temáticos discutidos no evento nacional do Connected Smart Cities & Mobility.

Serviço: Para acessar todo o estudo basta acessar o link: https://www.urbansystems.com.br/rankingconnectedsmartcities

DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE!

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Você é nosso convidado para a IX Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
As inscrições podem ser feitas até o dia 07 de outubro, diretamente na Secretaria de Assistência Social ou pelo (42) 3522-9442.

Venha você também fazer parte dessa luta que é de todos nós!

Outubro Rosa: União da Vitória terá dois sábados com atendimentos voltado para as mulheres

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A Secretaria de Saúde de União da Vitória realizará durante todo o mês de outubro ações direcionadas para a saúde da mulher em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização e à importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer de colo de útero.

“Nossas equipes já fazem durante todo o ano os exames de colo de útero e mamografia de rastreamento para as pacientes que procuram as Unidades Básicas de Saúde, mas no Outubro Rosa reforçamos a importância desse cuidado que pode salvar vidas”, afirmou o secretário de Saúde, Diego Train.

Para facilitar o acesso das mulheres para esse atendimento a secretaria realizará dois dias de atendimento voltado para as mulheres. No dia 15 de outubro e no dia 05 de novembro, todas as Unidades Básicas de Saúde estarão abertas das 08h às 15h para fazer a coleta do exame preventivo e solicitação de mamografias para mulheres acima de 40 anos, além da realização de testes rápidos e orientação sobre a importância da realização do auto exame da mama.

Nesses dois dias de atendimento não será necessário fazer o agendamento para o atendimento, mas a mulher deve seguir algumas orientações: Não estar menstruada; Não estar usando pomada e cremes vaginais; Não ter relação sexual dois dias antes do exame; Não realizar ducha higiênica no dia da coleta.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de União da Vitória e Porto União promove hoje uma caminhada de conscientização com a concentração a partir das 9 horas em frente à Casa Bebel e segue pelas principais ruas das cidades.

 

Governo do Paraná aumenta oferta de exames e reforça atenção à mulher durante o Outubro Rosa

O Governo do Estado retoma neste mês de outubro a campanha Outubro Rosa, que confirma o compromisso com a saúde da mulher, chama a atenção para a prevenção dos cânceres de mama e do colo do útero e busca conscientizar sobre a importância do tratamento precoce.

A Secretaria estadual da Saúde estima que neste ano, no Paraná, devam ser registrados mais 3.470 novos casos de câncer de mama e 990 novos diagnósticos de câncer do colo do útero. O câncer de mama é um dos mais comuns em mulheres e é causado pela multiplicação anormal de células, que formam um tumor, podendo ainda invadir outros órgãos. O de colo do útero é o terceiro tipo mais frequente (exceto o câncer de pele não melanoma) e corresponde à quarta causa de mortes pela doença no Brasil.

“Quando detectado precocemente, as chances de sucesso no tratamento aumentam. A principal estratégia recomendada é a realização da mamografia. É importante que a mulher esteja sempre atenta e procure os serviços de saúde para os exames de rotina ou caso detecte algum sinal da doença”, diz o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A redução no número de casos pode chegar a até 30% com prevenção e bons hábitos, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes. “Dentre estes hábitos estão a alimentação saudável, prática de atividades físicas, manutenção do peso corporal adequado, amamentar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar e evitar o tabagismo passivo”, enfatiza.

Desde 2019, o governo estadual promove a campanha do Outubro Rosa, que dissemina a conscientização sobre a necessidade do controle do câncer de mama. O objetivo é motivar a prevenção, também, do câncer do colo de útero em todo o Estado, envolvendo os municípios, a fim de contribuir ainda mais com o movimento internacional que acontece ao longo do mês.

Para reforçar ainda mais os cuidados, a Secretaria da Saúde elaborou uma Nota Técnica com orientações sobre a doença e ações a serem desenvolvidas pelos municípios. O documento, direcionado aos gestores e profissionais da Rede de Atenção à Saúde, busca a mobilização, o compartilhamento de informações e rastreamento para exames periódicos das mulheres.

O documento, direcionado aos gestores e profissionais da Rede de Atenção à Saúde, busca a mobilização, o compartilhamento de informações e rastreamento para a realização de exames periódicos das mulheres. A Nota pede especial atenção para que sejam identificadas em seus territórios, mulheres negras, quilombolas, indígenas, migrantes, rurais, pescadoras, ribeirinhas, ilhéus, caiçaras, faxinalenses, privadas de liberdade, ciganas, acampadas e assentadas, em situação de rua, caminhoneiras, dentre outras, conforme a faixa etária alvo e periodicidade dos exames citados.

O Governo do Estado disponibiliza mais 1,2 milhão de exames citopatológicos do colo do útero durante o ano, realizando uma média de 100 mil exames por mês, em todo o Paraná. Durante o Outubro Rosa a oferta de exames triplica, chegando a 300 mil.

A Secretaria da Saúde promove também a busca ativa de mulheres dentro da faixa etária para que façam os exames de rastreamento e orienta os municípios para a importância da vacina do HPV, uma estratégia de proteção contra o câncer do colo do útero, além de incentivar o atendimento ampliado, em horários alternativos, durante a semana.

A recomendação é que os exames da mama ocorram a cada dois anos para mulheres entre 50 a 69 anos e o exame citopatológico do colo uterino (Papanicolau) a cada três anos em mulheres de 25 a 64 anos, se os resultados estiverem normais. Ele pode ser feito em qualquer unidade de saúde.

CÂNCER DE MAMA

De acordo com o Painel de Oncologia do Ministério da Saúde, em 2019 foram diagnosticados 3.687 casos de câncer de mama em mulheres residentes no Paraná. Em 2020 o Estado registrou 3.313 ocorrências, uma queda de 11%. Em 2021 os números voltaram a crescer, passando para 3.541, o que representa um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Em 2022 já são 1.988.

Há um aumento expressivo nos casos desde 2014. Foram 25.258 nos últimos 9 anos. Os números de 2020 podem estar associados à pandemia, com consequente subnotificação.

Dados do Sistema de Informação do Câncer (Siscan) mostram que houve 347.319 mamografias em 2019 no Paraná. Em 2020, por conta da Covid-19, o número caiu para 191.048 exames, uma redução de 45%. Com o cenário mais favorável e a vacinação da população, 2021 fechou com 239.963 mamografias, o que demonstra um aumento gradativo do número de exames. Em 2022, até setembro, foram 199.050 exames.

COLO DO ÚTERO

O câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos de HPV (papilomavírus humano). Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2019 foram 1.389 casos de câncer de útero no Paraná. Em 2020 o número foi um pouco menor, com registro de 1.335 ocorrências. Já em 2021, foram 1.497 diagnósticos positivos. Os resultados de 2020 também podem ter sofrido impacto da pandemia, principalmente em relação à subnotificação.

No ano passado foram realizados 483.672 exames citopatológicos de rastreamento – 33% a mais do que em 2020, que registrou 362.728 exames.

 

Outubro Rosa é importante, mas instituições que atuam na prevenção do câncer de mama trabalham de janeiro a janeiro

O programa “Assembleia Entrevista”, da TV Assembleia do Paraná, recebeu a presidente do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (Humsol), ONG que existe desde 2009 e atua em Curitiba, Região Metropolitana e em outras cidades paranaenses na prevenção, levando informação, orientação, conscientização e acolhimento para as pacientes em tratamento contra o câncer. “Nosso trabalho é bem abrangente e dura o ano todo, apesar de ser reforçado no período do Outubro Rosa. Doamos perucas, lenços, a chamada bolsa da autoestima, além de oferecermos assistência social, jurídica e psicológica a pacientes e familiares”, conta Simone Beck Ribeiro.

Durante a entrevista, ela disse que, de acordo com o hospital Erasto Gaetner, referência no tratamento do câncer no estado, devido à pandemia, milhares de mulheres deixaram de realizar os exames preventivos, o que contribuiu para uma alta expressiva nos números. 30% a mais de novos diagnósticos em 2022.

Autoexame, exame de mamografia e ecografia e a legislação em torno do tema estiveram no centro da conversa. “Nas palestras que faço, já oriento as mulheres. Marquem no calendário a data do preventivo, da mamografia, que são oferecidos de graça pelo SUS para mulheres entre 50 e 69 anos. É como se fosse uma data de aniversário mesmo. Já o autoexame, é necessário que seja feito uma vez por mês”, esclarece.

Simone também contou que, em casos menos frequentes, mas não raros, o câncer de mama tem acometido cada vez mais mulheres jovens, em torno de 19 a 25 anos. “Isso é preocupante e está relacionado aos hábitos de vida e à má alimentação, com o aumento no consumo de alimentos industrializados; falta de atividade física; acarretando a obesidade; e ingestão de fumo e álcool”. Outro alerta feito por ela foi para os homens. Segundo Simone, 85% das mulheres que têm câncer de mama são abandonadas por seus parceiros. Muitas, com os filhos. “Que os homens sejam parceiros de suas esposas, namoradas, noivas. Lembrando que essa é uma fase em que elas precisam muito desse apoio. E, na maioria dos casos, graças à prevenção, aos avanços da medicina e a legislação, as chances de cura são muito altas. Temos voluntárias na Humsol que tiveram câncer há dez, 20, 30 anos e se recuperaram. São vitoriosas”, reforça.

Legislação

Em conjunto com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), que congrega mais de 70 unidades, a Humsol atua ainda para melhorar e criar legislações que beneficiem os pacientes de câncer.  “Nós sugerimos projetos de lei para vereadores, prefeitos, deputados, para que os direitos dos pacientes de câncer sejam respeitados e reforçados do ponto de vista legal. Por exemplo, em caso de suspeita da doença, o prazo para que a biópsia seja feita não pode ultrapassar os 30 dias, afinal, quanto mais rápido o diagnóstico, mais chances de cura esse paciente tem. Isso só foi possível graças a leis que foram criadas”, lembra.

O próprio Outubro Rosa surgiu a partir de uma legislação. No Paraná, o mês dedicado às ações preventivas à integridade da saúde da mulher, como o câncer de mama e de colo do útero, foi criado pela lei 16.935/2011, a partir da aprovação de um projeto na Assembleia Legislativa.

Simone também falou do lema da instituição e da campanha do Outubro Rosa: “Três perguntas que salvam: Já fez seu preventivo, sua mamografia? Você tem controlado seu peso? Você tem feito atividade física?”  Mais informações sobre a entidade, em www.humsol.com.br

 

Hussein se reelege deputado estadual com votação expressiva e Ratinho Junior é reeleito governador no 1º turno

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) foi reeleito neste domingo, 2, para um novo mandato à frente do Governo do Paraná com o apoio de mais de 4 milhões de paranaenses, o que representa 69,6% dos votos válidos. Eleito em 2018 com 59,99% dos votos válidos (3.210.712), ele recebeu mais uma votação histórica, dez pontos percentuais acima do pleito anterior ou1 milhão de votos a mais.

Foram 4.243.292 de votos, quase três vezes mais do que o segundo colocado, Roberto Requião (PT), que ficou com 26,2% dos votos. Até as 21h30, 99,81% das urnas estavam apuradas.

Aos 41 anos, Ratinho Junior foi o primeiro governador eleito do País neste domingo e o segundo com a maior votação proporcional do País (apenas Helder Barbalho, do Pará, com 70,4%, ficou na frente, uma diferença de menos de um ponto percentual). Ele também é o mais jovem reeleito da história democrática do Paraná.

Ratinho Junior despontava como favorito nas pesquisas durante a campanha e manteve aprovação alta no Estado durante os quatro anos de gestão. A coligação vencedora, com Darci Piana (PSD) como vice-governador, contou com PSD, Republicanos, MDB, Solidariedade, PL, UNIÃO, PMB, PP, AGIR, PROS e PTB.

“Obrigado, Paraná, por mais uma vez acreditar em um pé vermelho sonhador. Tenho orgulho de continuar a trabalhar nessa transformação”, disse Ratinho Junior logo após a confirmação do resultado.

Ele dará continuidade a um grande projeto iniciado em janeiro de 2019. Durante o seu primeiro mandato, entre 2019 e 2022, o Paraná se tornou um exemplo global de sustentabilidade reconhecido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), teve as menores taxas de desemprego e os melhores indicadores de segurança pública em uma década, e conquistou mais de R$ 120 bilhões em investimentos privados.

Também enfrentou grandes desafios na área da infraestrutura, com o objetivo de transformar o Paraná na central logística da América Latina. Foi assim com a construção da segunda ponte Brasil-Paraguai, em Foz do Iguaçu; a pavimentação da Estrada da Boiadeira, em Umuarama; a construção do Trevo Cataratas, em Cascavel; a duplicação da Rodovia dos Minérios, da Região Metropolitana de Curitiba; a recuperação da Orla de Matinhos e a licitação e os estudos da Ponte de Guaratuba, no Litoral; e a nova concessão rodoviária.

Outro foco da nova gestão será na geração de emprego e na manutenção dos grandes programas sociais. Durante seu primeiro mandato mais de 360 mil vagas com carteira assinada foram abertas. Ao longo da campanha, ele também defendeu a ampliação de investimentos em habitação e na agricultura familiar, manter a modernização da máquina pública e as grandes políticas de descentralização dos atendimentos em saúde e evolução da rede estadual de educação, e tornar o Estado cada vez mais protagonista no cenário nacional.

VICE-GOVERNADOR

O novo mandato também marca o retorno da dobradinha com o empresário Darci Piana, reeleito vice-governador. Ele é economista e Cidadão Honorário do Estado do Paraná. Nasceu em Carazinho (RS) e reside no Paraná há vários anos. É presidente licenciado da Fecomércio e já presidiu o Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios no Estado do Paraná (Sincopeças) e o Paraná Clube. Tem 80 anos.

 

Assembleia do Paraná

Dos 54 deputados da atual legislatura, 30 foram reeleitos, três conquistaram vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília. Com isso, a Assembleia Legislativa do Paraná terá uma renovação de 44,5% para a legislatura 2023-2026. Em 2018, a renovação foi de 39%.

Os novos deputados serão 24, mas nem todos estarão na Assembleia Legislativa pela primeira vez, como é o caso dos deputados Hussein Bakri (PSD), Ney Leprevost (União), Marcelo Rangel (PSD), Luis Corti (PSB), Gugu Bueno (PSD), Do Carmo (União Brasil) e Alisson Wandscheer (PROS).

Um dos candidatos de União da Vitória a Alep, Hussein Bakri (PSD) fez uma votação expressiva de 97.681 votos, conquistando uma cadeira na assembleia e sendo um dos mais votados do partido.

O atual vereador Emerson “Fx” Lourenço (AGIR) obteve 949. O ex-vereador Sérgio Andrekowicz (MDB), também se candidatou a uma vaga na Alep e obteve 1.234 votos. Pelo PDT, Nelson Pedroso obteve 1.076 votos. O advogado Ernani Filho do PT conseguiu 1.427 votos.

 

Composição

As bancadas para a próxima legislatura serão formadas pelos seguintes partidos ou federações: PSD – 15; Federação PT/PV/PCdoB – 7; União Brasil – 7; Progressistas – 5; PL – 5; Republicanos – 3; Federação PSDB/Cidadania – 3; MDB – 2; PROS – 2; Podemos – 2; Solidariedade 1; PDT – 1; e PSB – 1.

Santa Catarina

Dos 40 deputados eleitos no domingo, 2, para a Assembleia Legislativa, 16 deles conquistaram seu primeiro mandato. Os outros 24 foram reeleitos para mais um mandato.

Dos 16 novatos, dois já exerceram mandato como suplentes na Alesc: Carlos Humberto (PL), por 60 dias em 2020, e Pepê Collaço (PP), que esteve na Assembleia também por 60 dias neste ano.

Os outros 14 estarão pela primeira vez no Parlamento estadual. Quatro deles nunca tiveram outro cargo eletivo, ou seja, estarão pela primeira vez no exercício de um mandato: Mario Motta (PSD), Egídio Ferrari (PTB), Matheus Cadorin (Novo) e Sérgio Guimarães (União).

Partidos

Treze partidos conquistaram vaga para a Assembleia em 2023. Este número é recorde na história do Parlamento estadual, e supera a marca anterior, que era de 12, registrada nas eleições de 2018.

O PL terá a maior bancada, com 11 cadeiras. É a primeira vez na história da Alesc que o PL elege o maior número de deputados, posição que, desde 1982, foi ocupada apenas por MDB e PP.

O MDB elegeu o segundo maior número de deputados: seis, ao todo. O PT conquistou quatro vagas e terá a terceira maior bancada.

Psol e Novo elegeram, pela primeira vez, deputados para a Alesc. Os dois partidos já tiveram parlamentares na Casa, mas eles foram eleitos por outros partidos e, já no exercício do mandato, migraram para Psol e Novo.

 

 

 

BOX 1

Deputados estaduais do Paraná eleitos

PSD

Alexandre Curi

Marcio Nunes

Ademar Traiano

Tiago Amaral

Luiz Claudio Romanelli

Hussein Bakri

Marcia Huçulak

Artagão Júnior

Cobra Repórter

Gugu Bueno

Marcelo Rangel

Adão Litro

Tercílio Turini

Evandro Araújo

Cloara Pinheiro

Federação PT/PV/PCdoB

Professor Lemos

Requião Filho

Arilson Chiorato

Renato Freitas

Ana Júlia

Luciana Rafagnin

Dr. Antenor

União Brasil

Ney Leprevost

Delegado Tito Barichello

Luiz Fernando Guerra

Do Carmo

Thiago Bührer

Mauro Moraes

Flávia Francischini

Progressistas

Paulo Gomes

Maria Victoria

Soldado Adriano José

Matheus Vermelho

César Mello

PL

Marcel Micheletto

Ricardo Arruda

Delegado Jacovós

Gilson de Souza

Gilberto Ribeiro

Republicanos

Alexandre Amaro

Cantora Mara Lima

Marcio Pacheco

Federação PSDB/Cidadania

Mabel Canto

Cristina Silvestri

Douglas Fabrício

MDB

Anibelli Neto

Batatinha

PROS

Alisson Wandscheer

Samuel Dantas

Podemos

Fabio Oliveira

Denian Couto

PDT

Goura

Solidariedade

Marli Paulino

PSB

Luis Corti

 

Deputados federais

Dos seis deputados estaduais que se candidataram a deputado federal, três foram eleitos e a partir de 2023 representarão o estado na Câmara dos Deputados, em Brasília: Paulo Litro (PSD), Tadeu Veneri (PT) e Tião Medeiros (PP).

União da Vitória teve o Santin Roveda (União Brasil), como candidato a Câmara Federal, obtendo 37.430 votos, ficando assim como 2º suplente do seu partido. Outras candidaturas da cidade foram de Sigley Narcizo (PROS) que obteve 695 votos e a atual vereadora do PT, Thays Bieberbach com 4.593 votos. O professor Iran Wolf (PTB), conseguiu 224 votos.

Brasil

No primeiro turno das eleições ocorrido no domingo, 2, Lula obteve 57.257.473 (48,43% dos votos válidos) e Bolsonaro alcançou 51.071.106 (43,20%) dos votos, respectivamente. Com 99,99% das urnas apuradas até a manhã desta segunda-feira, 3, dados dos resultados mostram que os votos válidos no primeiro turno alcançaram 118.226.172 (95,59%). Foram registrados 1.964.761 votos em branco (1,59%) e 3.487.835 votos nulos (2,82%). A abstenção chegou a 20,95%. Simone Tebet (MDB) aparece em terceiro, com 4,22%. Ciro Gomes (PDT) está em quarto, com 3,05%.

Mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores aptos a votar irão retornar às urnas eletrônicas em 30 de outubro para escolher o presidente da República, no segundo turno das eleições, entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL). Além disso, em 12 unidades da Federação a disputa para governador também será definida no segundo turno.

 

 

Lista dos eleitos:

Podemos

Deltan Dallagnol

PT

Gleisi

Carol Dartora

Zeca Dirceu

Enio Verri

Tadeu Veneri

PL

Filipe Barros

Giacobo

Vermelho

PSD

Beto Preto

Sandro Alex

Sargento Fahur

Paulo Litro

Leandre

Luísa Canziani

Luiz Nishimori

União Brasil

Felipe Francischini

Delegado Matheus Laiola

Geraldo Mendes

Padovani

PP

Tião Medeiros

Pedro Lupion

Ricardo Barros

Dilceu Sperafico

MDB

Sérgio Souza

PSB

Luciano Ducci

PV

Aliel Machado

PSDB

Beto Richa (assumiu a vaga de Jocelito Canto, que teve a candidatura impugnada)

PROS

Toninho Wandscheer 74.262 – reeleito

Republicanos

Diego Garcia

 

BOX 2

Partidos que elegeram deputados para a próxima legislatura da Assembleia de SC:

PL

Ana Campagnolo

Sargento Lima

Mauricio Eskudlark

Jessé Lopes

Carlos Humberto

Ivan Naatz

Nilso Berlanda

Marcius Machado

Edilson Massocco

Oscar Gutz

Estener Soratto Jr.

MDB

Antídio Lunelli

Mauro de Nadal

Jerry Comper

Fernando Krelling

Volnei Weber

Tiago Zilli

PT

Luciane Carminatti

Neodi Saretta

Fabiano da Luz

Padre Pedro Baldiserra

Podemos

Paulinha

Camilo Martins

Lucas Neves

PP

José Milton Scheffer

Altair Silva

Pepê Collaço

PSD

Mario Motta

Julio Garcia

Napoleão Bernardes

União Brasil

Jair Miotto

Marcos da Rosa

Sérgio Guimarães

PSDB

Marcos Vieira

Dr. Vicente Caropreso

Novo

Matheus  Cadorin

PDT

Rodrigo Minotto

PSOL

Marcos José Abreu

PTB

Delegado Egídio Ferrari

Republicanos

Sérgio Motta

CDL divulga pesquisa intenção de compras para o dia das crianças

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O Dia das Crianças deve movimentar R$ 13,68 bilhões no comércio. De acordo com levantamento da CNDL/SPC Brasil, em média, os consumidores pretendem comprar 2,2 presentes e gastar cerca de R$241,60 na compra – aumento de R$ 42 em relação a 2021, informou a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto União e União da Vitória. Segundo os dados coletados 73% dos consumidores planejam ir às compras no Dia das Crianças.

O comércio já se prepara para uma das datas mais importantes para o varejo. O Dia das Crianças de 2022 deve movimentar R$ 13,68 bilhões no comércio (o valor estimado é maior do que o ano passado, que foi de 10,93 bilhões). É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. De acordo com o levantamento, 73% dos consumidores brasileiros devem ir às compras para presentear as crianças.

Em média, os consumidores pretendem comprar 2,2 presentes e gastar cerca de R$241,60 na compra (com aumento de R$ 42 em relação a 2021. De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, mais de um terço (44%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 17% têm a intenção de gastar menos. Já 29% pretendem gastar mais do que no Dia das Crianças de 2021.

A maioria pagará os produtos à vista (79%) e 43% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: cartão de crédito parcelado (39%), PIX (35%), cartão de débito (34%) e dinheiro (34%). Entre os que irão parcelar o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 3,8 prestações.

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a importância de o consumidor tentar priorizar o pagamento à vista “Vivemos um momento delicado do país em relação ao endividamento das famílias. O pagamento integral no momento da compra pode ser importante para o orçamento, principalmente diante de um desemprego elevado e um cenário onde consumidor deve evitar compromissos financeiros de longo prazo”, afirma.

A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano.

“Existe sempre uma expectativa por parte do comércio em relação ao Dia das Crianças, uma vez que a data sinaliza tendências dos consumidores e preferências de compras. O setor passou por dois anos duros e agora conta com as vendas da data para compensar as perdas dos últimos tempos”, explica o presidente da CNDL.

 

Economizar é razão para 49% dos que vão frear gastos na data

De acordo com a pesquisa, as dificuldades impostas pela crise são as principais razões para aqueles que se planejam para desembolsar menos. Entre os que pretendem gastar menos este ano, 49% pretendem economizar, 39% citam o aumento da inflação e 34% estão com o orçamento apertado.

A pesquisa aponta ainda que entre os que não pretendem dar presentes, 36% não possuem crianças na família ou no círculo de amigos que queiram presentear, 20% não têm dinheiro e 15% vão priorizar o pagamento de dívidas. 71% consideram que os produtos estão mais caros este ano, se comparados ao ano passado.

 

De acordo com o levantamento, 76% dos consumidores pretendem pagar todos os presentes sozinhos, enquanto 20% pretendem dividir o valor com outra(s) pessoa(s).  Os principais motivos para dividir a compra dos presentes são: reduzir os gastos (46%), o aumento dos preços dos presentes (28%) e o fato de estar com o orçamento apertado (26%). 62% pretendem dividir o pagamento das compras com o cônjuge, 21% com o pai/mãe da criança e 20% com outros familiares.

“Dividir o valor do presente com outros familiares é uma excelente opção para o consumidor presentear sem pesar no orçamento. Nesse momento de aperto financeiro, vale usar a criatividade. Já os comerciantes precisam investir em divulgação e boas ofertas para atrair a clientela”, destaca Costa.

Roupas, bonecas e jogos serão os presentes mais procurados. Lojas físicas serão os principais locais de compra

De acordo com os consumidores entrevistados, os presentes mais procurados são: roupas e/ou calçados (44%), bonecas/bonecos (40%), jogos de tabuleiro/educativos (28%) e avião/carrinho de brinquedo (20%).

Os principais locais de compra dos presentes estão concentrados nas lojas físicas (83%), sobretudo, Shopping Center (43%), shopping popular (32%) e lojas de rua/bairro (29%). 47% das compras serão pela internet, sendo que dessas 69% devem ser via aplicativos, 66% em sites e 18% pelo Instagram.

Os fatores que mais influenciam na escolha do estabelecimento que pretendem comprar são: preço (52%), promoções e descontos (43%), a qualidade dos produtos (41%) e frete grátis (34%).

“Apesar de as lojas físicas concentrarem a maior parte das compras dos consumidores, a internet acumula quase metade das vendas. Isso mostra a importância de os comerciantes estarem presentes também no ambiente virtual. Mesmo o pequeno lojista, que não tem um site na internet, pode utilizar as redes sociais e o WhatsApp para aumentar as vendas e atender os clientes”, acrescenta José César da Costa.

 

31% dos consumidores pretendem comprar mesmo com contas em atraso

A pesquisa revela ainda que muitos dos compradores estão com orçamento apertado. De acordo com os entrevistados, 27% costumam gastar mais do que podem com as compras do Dia das Crianças.

Entre os que vão presentear nesta data, 10% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar o(s) presente(s) e 31% estão atualmente com alguma conta em atraso, sendo que 71% destes estão com o nome sujo.

Ainda que esse comportamento impulsivo seja bastante presente, a maioria (79%) pretende fazer pesquisa de preço antes de comprar o(s) presente(s). O principal local de pesquisa será a internet (80%), sobretudo nos sites/aplicativos (68%), enquanto 65% farão pesquisa de preço offline, principalmente nas lojas de shopping (42%) e lojas de rua (34%). Entre os que vão utilizar sites e aplicativos para pesquisar preços, 73% citam os sites e aplicativos de varejistas, 63% os sites de busca e 34% os sites de comparação de preços. 46% planejam comemorar a data em casa.

 

Box

Golpes com cartões

Para orientar o consumidor brasileiro sobre os principais tipos de golpes com cartões, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), que representa o setor de meios eletrônicos de pagamentos, lançou uma campanha com cinco videoaulas. Os vídeos apresentam situações corriqueiras e explicam como funcionam alguns tipos de golpe envolvendo cartões de crédito e de débito e o que fazer para se proteger deles.

As videoaulas foram disponibilizadas gratuitamente na plataforma do YouTube. O objetivo dessas aulas, informou a associação, é prevenir as fraudes, principalmente com a aproximação de datas tradicionais de consumo como o Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Os vídeos são curtos e duram, em média, um minuto.

Um dos vídeos aborda, por exemplo, o golpe da maquininha e como o consumidor deve proceder para evitar cair nessa cilada. Há também um vídeo alertando sobre golpes com links suspeitos enviados em e-mails e outro sobre o golpe do telefone, aquele em que o criminoso liga para o consumidor e diz ser funcionário do banco para obter informações pessoais e do cartão.

Entre os alertas feitos pela associação está o de que o cliente sempre confira o valor que consta na máquina antes de autenticar a compra. Também é importante tomar cuidado ao digitar a senha e verificar se o cartão devolvido era o correto. Outra dica feita pela associação é para que o consumidor nunca clique em links estranhos que chegam pelo e-mail ou pelo celular.

Covid-19: número de crianças internadas supera o de idosos

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O sucesso da vacinação contra a covid-19 entre os idosos e a baixa cobertura das crianças menores de 5 anos causou uma inversão nos dados de internação pela doença, segundo um estudo do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz. Ambas as faixas etárias tiveram queda nos números de hospitalizações, mas, entre 14 de agosto e 10 de setembro, o número de crianças internadas representava quase o dobro do de idosos.

O estudo se baseia em dados dos Boletins Epidemiológicos Especiais: Covid-19 (SVS/Ministério da Saúde), e aponta que, no período, 678 bebês e crianças com menos de 5 anos foram hospitalizadas por covid-19 no Brasil, enquanto as internações de idosos com mais de 60 anos somaram 387.

Os idosos são considerados grupo de risco para agravamento e hospitalização por covid-19, e o Observa Infância lembra que, de janeiro a junho de 2022, houve 90 mil internações de maiores de 60 anos, contra 7,8 mil internações de bebês e crianças menores de 5 anos.

Os pesquisadores afirmam que, com o avanço da vacinação entre adolescentes, adultos e idosos, as taxas de hospitalização e mortalidade caíram em todas as faixas etárias, mas entre as crianças menores de 5 anos, a queda é mais lenta. Enquanto entre os idosos houve houve redução de 325% na média diária de óbitos por covid-19, para os menores de 5 anos essa queda foi de 250%.

Esse cenário fez com que crianças menores de 5 anos passassem a responder por duas de cada cinco internações por covid-19 no Brasil, a partir de julho de 2022.

A vacinação de crianças de 3 e 4 anos por orientação do Ministério da Saúde só pode ser feita com a CoronaVac, a partir da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concedida em 13 de julho, para o uso emergencial da vacina. Até 23 de setembro, somente 2,5% da população com essa faixa etária havia recebido a vacina, e, segundo o Vacinômetro do Ministério da Saúde, o número de doses aplicadas nessas crianças não chega a 1 milhão. Para bebês de 6 meses a 2 anos, a Anvisa aprovou o uso da Pfizer pediátrica em 16 de setembro, mas a vacinação ainda não começou.

“A cada dia que passamos sem vacinas aplicadas nessa faixa etária, mais de uma criança morre por covid-19 no Brasil”, afirma Cristiano Boccolini, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz.

 

Anvisa aprova vacina da Pfizer para crianças de 6 meses a 4 anos

A Anvisa aprovou, dia 16 de setembro, a ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra covid-19. A aprovação permite o início do uso da vacina no Brasil para esta faixa etária. A partir de agora, cabe ao Ministério da Saúde a decisão sobre a incorporação da vacina no plano de imunização, com o estabelecimento do calendário para as faixas etárias específicas.

Segundo a Anvisa, a avaliação teve início em 1º de agosto e contou com análise criteriosa da área técnica com a celeridade solicitada. Para vacina registradas, a decisão da ampliação de indicação de uso ou faixa etária é da área técnica. Somente produtos em uso emergencial precisam de deliberação das diretorias.

Para a avaliação da ampliação da faixa etária dessa vacina, a agência contou com a consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, que teve acesso aos dados dos estudos e resultados apresentados pelo laboratório. “O olhar de especialistas externos foi um cuidado adicional adotado pela Anvisa para que o uso da vacina por crianças fosse aprovado dentro dos mais rigorosos critérios, considerando, para isso, o conhecimento de profissionais médicos que atuam no dia a dia com crianças e imunização”, ressaltou a Anvisa.

Na lista de especialistas que participaram da avaliaram a ampliação do uso da vacina estão a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), além da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.

 

Diferenças

A vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas). As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

“A vacina tem 12 meses de validade, quando armazenada a temperatura entre -90 °C e -60 °C.  Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2 °C e 8 °C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade original”, explicou a Anvisa em nota.

 

 

Butantan entrega 1 milhão de doses da CoronaVac para vacinar crianças

O Instituto Butantan entregou, na semana passada, ao Ministério da Saúde 1 milhão de novas doses da vacina CoronaVac/Butantan/Sinovac. A informação foi divulgada pelo próprio instituto e confirmada pelo Ministério da Saúde. De acordo com o ministério, as doses vão passar agora por trâmites logísticos e por controle de qualidade para, então, serem distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal.

O Butantan informou que as vacinas foram produzidas em São Paulo com o insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da empresa chinesa Sinovac. As novas doses serão usadas para vacinação de crianças de 3 a 5 anos de idade contra a covid-19. A vacinação dessa faixa etária com o imunizante CoronaVac recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho deste ano.

“A entrega desse novo lote pelo Butantan permitirá ampliar o número de crianças brasileiras entre 3 e 5 anos que serão protegidas contra formas graves da covid-19, evitando internações e óbitos”, disse, em nota, o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, infectologista David Uip, por meio de nota.

Com o lote entregue, o Butantan soma 111 milhões de vacinas encaminhadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o que vem ocorrendo desde janeiro do ano passado.

Segundo o instituto, ainda em setembro, mais 2,5 milhões de doses do imunizante estarão disponíveis para aplicação.

União da Vitória capacita rede de atendimento para identificar situações de violência doméstica

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Com o objetivo de preparar os profissionais que atuam na rede de atendimento de União da Vitória a fim de identificar possíveis situações de violência, a Secretária de Assistência Social, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) realizou uma série de capacitações com as equipes do Conselho Tutelar, Agentes Comunitários de Saúde, Cuidadores de Acolhimento e Estagiários.

A capacitação foi realizada em uma parceria entre a prefeitura de União da Vitória e o Senac, e foram abordados diversos temas, afim de preparar alguns dos profissionais da Assistência Social e da Saúde, para saberem reconhecer e lidar com as situações de violência doméstica.

O curso foi realizado pela advogada Danielle Feijó, e entre os temas da capacitação estavam o Fortalecimento da rede de atendimento às vítimas de violência, Estudos de caso, Impactos da violência doméstica e Violência doméstica.

O encerramento dos cursos aconteceu na tarde da sexta-feira, 23, na sede do CREAS e teve a participação do prefeito Bachir Abbas, de representantes da Vara da Família de União da Vitória e da coordenadora do CREAS, Rose Paskoski.

 

Lei Maria da Penha completou 16 anos em agosto

A Lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para enfrentar e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completou em agosto 16 anos. O canal de denúncias da Central de Atendimento à Mulher é o 180.

A ministra Cristiane Britto chamou a atenção que todas as formas de violências devem ser denunciadas, sejam físicas, psicológicas, morais, patrimoniais, sexuais ou políticas. “A campanha enfatiza que enquanto você está no elevador, oito mulheres são agredidas no Brasil. Toda a população deve ficar atenta aos sinais, escutar, acolher, denunciar. O ministério disponibiliza o canal gratuito Ligue 180, que pode ser acionado por qualquer pessoa para salvar uma mulher”, advertiu a ministra.

O Ligue 180 recebe denúncias de violências, inclusive de cunho político contra a mulher, além de compartilhar informações sobre a rede de atendimento e acolhimento à mulher e orientar sobre direitos e legislação vigente. O canal pode ser acionado por meio de ligação gratuita, ‘site’ da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), aplicativo Direitos Humanos, Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e WhatsApp (61-99656-5008). O atendimento está disponível 24h por dia, inclusive nos sábados, domingos e feriados.

De acordo com o ministério, violência doméstica e familiar é aquela que mata, agride ou lesa física, psicológica, sexual, moral ou financeiramente a mulher. É cometida por qualquer pessoa, inclusive mulher, que tenha uma relação familiar ou afetiva com a vítima, ou seja, more na mesma casa (pai, mãe, tia, filho, marido) ou tenha algum outro tipo de relacionamento. Nem sempre é o marido ou companheiro.

Formulário

Ao longo desses 16 anos, a Lei Maria da Penha passou por alterações que serviram para seu fortalecimento. Uma delas foi a Lei nº 14.149/21, que instituiu o Formulário Nacional de Avaliação de Risco. Segundo a Secretária Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH), Ana Muñoz Reis, a ferramenta é essencial para prevenir feminicídios e orientar a atuação da órgãos de segurança pública. O formulário, informou, engloba 27 questões que mapeiam a situação da mulher em situação de violência, do agressor e o histórico de violência na relação entre os dois. “O objetivo da aplicação do formulário é unificar a avaliação de casos com potencial risco de violência nas relações domésticas”, explicou a secretária.

O formulário deve ser aplicado, preferencialmente, pela Polícia Civil no momento de registro da ocorrência ou, em sua impossibilidade, pelo Ministério Público ou pelo Poder Judiciário, por ocasião do primeiro atendimento à mulher vítima de violência doméstica e familiar. Nesse questionário, o risco é classificado como baixo, médio e elevado, a partir da avaliação das condições das vítimas. O formulário indica também o risco de nova agressão ou de feminicídio, além de ajudar na elaboração de um plano de segurança e de apoio.

Tipos de violência

O MMFDH esclareceu sobre os tipos de violências praticadas contra a mulher: a violência física, por exemplo, é qualquer ação que ofenda a integridade ou a saúde do corpo, como bater ou espancar; empurrar, atirar objetos na direção da mulher; sacudir, chutar, apertar; queimar, cortar, ferir. Já as violações sexuais consistem em qualquer ação que force a mulher a fazer, manter ou presenciar ato sexual sem que ela queira, por meio de força, ameaça ou constrangimento físico ou moral. Entre os exemplos estão obrigar a fazer sexo com outras pessoas; forçar a ver imagens pornográficas; induzir ou obrigar o aborto, o matrimônio ou a prostituição.

Já a violência psicológica, conforme informa a Lei nº 13.772/18, é “qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima, prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir, ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”.

As violações psicológicas também incluem xingar; humilhar; ameaçar e amedrontar; tirar liberdade de escolha ou ação; controlar o que faz; vigiar e inspecionar celular e computador da mulher ou seus e-mails e redes sociais; isolar de amigos e de familiares; impedir que trabalhe, estude ou saia de casa; fazer com que acredite que está louca.

No âmbito patrimonial, a violência consiste em qualquer ação que envolva retirar o dinheiro conquistado pela mulher com seu próprio trabalho, assim como destruir qualquer patrimônio, bem pessoal ou instrumento profissional. Entre as ações, estão incluídos destruir material profissional para impedir que a mulher trabalhe; controlar o dinheiro gasto, obrigando-a a fazer prestação de contas, mesmo quando ela trabalhe fora; queimar, rasgar fotos ou documentos pessoais.

Caracteriza a violência moral qualquer ação que desonre a mulher diante da sociedade com mentiras ou ofensas. É também acusá-la publicamente de ter praticado crime. Os exemplos incluem xingar diante dos amigos; acusar de algo que não fez; falar coisas que não são verdadeiras sobre ela para os outros.

Aprovou

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou esta semana projeto de lei que autoriza o monitoramento por tornozeleira eletrônica de acusados de violência doméstica.

O Projeto de Lei 1781/22 altera a Lei Maria da Penha para permitir que o juiz submeta o acusado de violência doméstica e familiar à monitoração eletrônica e conceda à vítima o acesso à sua localização em tempo real. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

A proposta permite ainda que o juiz requisite, a qualquer momento, auxílio da polícia para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, voltadas para proteger as vítimas de violência doméstica e familiar.

O projeto é do deputado Fábio Trad (PSD-MS). Ele avalia que o monitoramento eletrônico é um recurso eficiente para assegurar o cumprimento da Lei Maria da Penha.

“Ao dispor da localização, em tempo real, as vítimas poderão se sentir mais seguras e acionar, antecipadamente, as forças de segurança pública para a sua proteção”, disse Trad.

Tramitação

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Juiz eleitoral de União da Vitória fala obre as eleições de domingo

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O juiz eleitoral Dr. Carlos Matiolli concedeu nos últimos dias entrevistas para as rádios das cidades, orientando, esclarecendo e explicando como será o processo eleitoral que acontece neste domingo, 02 em todo o País.

Dr. Matiolli orienta aos eleitores para que já confiram o local de votação, caso não encontre o titulo eleitoral basta acessar o site ou o aplicativo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “para saber o local de votação, basta baixar o aplicativo que é muito fácil encontrar na loja de aplicativos do TER/TSE para fazer a conferência do local de votação. Tem gente que não lembra o local de votação ou teve alteração. Então é legal conferir antes no aplicativo você olha a zona eleitoral a seção eleitoral. Se não achou o título de eleitor já é bom pesquisar com antecedência também dá para baixar o título de eleitor no aplicativo no e-título. Também é possível conferir no site do TRE que tem os locais de votação”, orienta. Ele também sugestiona levar os números dos seus candidatos, uma colinha própria ou pode anotar um pedaço de papel, pois são vários candidatos para votar. “Primeiro é para deputado federal, em seguida deputado estadual, senador, governador e por fim Presidente. São vários números para memorizar”, falou.

O juiz destaca a importância do voto “por mais que as pessoas falam que é só depois pagar uma multa, não é bem assim. Além da multa se não justificar e essa justificativa não for aceita pelo juiz, o eleitor pode ter vários problemas, principalmente para tirar documentações entre outros problemas”, comenta.

Sobre as denúncias eleitorais o Juiz Matiolli explica que hoje em dia é mais fácil e rápido fazer a denúncia já que quase todo mundo tem um celular para registrar o crime eleitoral. “O melhor canal para denúncia é o aplicativo Pardal, rapidamente a pessoa de maneira bastante intuitiva faz a denúncia. Também pode ser enviado através do e-mail que no caso de União da Vitória é da 33ª zona eleitoral (zona03@tre-pr.jus.br)”, explica. As denúncias também podem fazer no horário de expediente das 12 às 18 horas através do telefone do Fórum Eleitoral (3522 4921), mas a pessoa vai ter que mandar um anexo de algum formato. O juiz falou também que no dia da eleição os fiscais do Fórum estarão circulando.

 

Eleitores não podem ser presos a partir desta terça-feira

A partir de ontem, 27, e até 48 horas depois do primeiro turno de votação, no próximo domingo, 2, nenhum eleitor poderá ser preso por qualquer autoridade, a não ser que seja pego em flagrante delito ou condenado por crime inafiançável.

A outra exceção é se a pessoa impedir o salvo conduto (direito de transitar) de outro cidadão, prejudicando assim o livre exercício do voto. Quem for pego praticando o delito poderá ser preso pela autoridade policial.

A regra e as exceções constam no Artigo 236 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965). A lógica do dispositivo, herdado de normas eleitorais antigas, é impedir que alguma autoridade utilize seu poder de prisão para interferir no resultado das eleições. O artigo é o mesmo que veda a prisão de candidatos, fiscais eleitorais, mesários e delegados de partidos nos 15 dias que antecedem o pleito.

A vedação não se aplica a quem for pego cometendo crime, ou logo depois de cometê-lo. Isso inclui crimes eleitorais. No dia da votação, por exemplo, poderá ser detido quem desrespeitar algumas proibições, como fazer propaganda de boca de urna, tentar arregimentar eleitores, usar equipamento de som na rua e promover comícios, entre outros.

Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu proibir a presença de armas de fogo num raio de 100 metros de qualquer seção eleitoral. As poucas exceções incluem apenas agentes de segurança. A regra vale mesmo para quem possui permissão para o porte e vigora nas 48 horas que antecedem o pleito até as 24 horas que o sucedem.

A polícia também não está impedida de prender quem já tenha sido condenado por crime hediondo – por exemplo, tráfico, homicídio qualificado, estupro, roubo a mão armada, entre outros (Lei 8.072/1990). A proibição de prisões também só atinge quem for eleitor, ou seja, quem tiver gozo do direito político de votar.

No caso de qualquer prisão, a partir de terça-feira a previsão é que o detido seja levado à presença de um juiz para que seja verificada a legalidade do ato. Caso seja constatada alguma ilegalidade, o responsável pela prisão pode ser responsabilizado. A pena prevista é de quatro anos de reclusão.

 

Saiba como encontrar seu local de votação para o dia das eleições

No dia 2 de outubro, primeiro turno das eleições, mais de 156 milhões de eleitores estarão aptos a comparecer às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais.

O eleitor pode consultar com antecedência o local de votação e evitar eventuais transtornos. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o cidadão pode fazer a busca, devendo informar o número do CPF ou do título de eleitor, a data de nascimento e o nome da mãe. O resultado indicará os números da zona eleitoral, da seção eleitoral e o endereço do local de votação. A mesma busca também pode ser feita nos sites dos tribunais regionais eleitorais.

Pelo aplicativo e-título, além de saber o local de votação, o eleitor também pode ativar a localização do celular e ser guiado até sua zona eleitoral por meio de um mapa virtual.

Para o eleitor que tem sua biometria cadastrada, o e-título também serve como documento de identificação para votar, substituindo o título de papel ou outro documento de identificação com foto. Segundo o TSE, cerca de 118 milhões de pessoas, número correspondente a 75% do eleitorado, estão cadastradas pela biometria.

Quem tiver interesse pode baixar gratuitamente a ferramenta, que está disponível nas lojas de aplicativos dos sistemas operacionais Apple e Android.

Em 1° de outubro, dia anterior ao primeiro turno, o download do aplicativo será suspenso e liberado somente no dia seguinte ao pleito. No segundo turno, será possível baixar o aplicativo somente até 29 de outubro, data anterior ao segundo turno.

A última opção para consultar o local de votação é utilizar o Chatbot do TSE. Para acessar o assistente virtual, o eleitor pode salvar o número +55 61 9637-1078 na lista de contatos do WhatsApp e iniciar a conversa virtual com o aplicativo.

 

 

TSE detalha a diferença entre voto majoritário e voto proporcional

No próximo dia 2 de outubro, os brasileiros irão às urnas para escolher seus representantes em âmbito estadual e federal. Serão cinco votos: para deputado estadual/distrital, deputado federal, senador, governador e presidente da República. O TSE destaca que, embora a forma de votar seja a mesma, a forma de calcular o voto é distinta. Isso porque existem dois sistemas diferentes, o majoritário e o proporcional.

No sistema majoritário, a conta é simples: vence quem tem mais votos. Por meio desse sistema, serão eleitos governadores, senadores e o (a) presidente da República. Para os cargos de governador e presidente, o candidato só será eleito em primeiro turno, encerrando a disputa, se tiver mais votos do que a soma de todos os concorrentes (50% + 1 de votos válidos).

Já no sistema proporcional, válido para os cargos de deputado federal, estadual e distrital, pode ser que uma pessoa que tenha mais votos não seja necessariamente eleita. Nesse sistema, o voto do eleitor vai para o partido, já que a proposta é que o partido tenha mais força do que o candidato em si. Aqui, o mandato é do partido.

E por que, então, cada candidato tem um número e pode receber votos individualmente? Isso acontece porque quem ocupa as vagas que o partido conquistou são exatamente os candidatos mais votados dentro daquele partido. Mas o número de vagas destinadas a cada candidato na Câmara dos Deputados e nas Casas Legislativas será definido pela quantidade de votos totais recebidos pelo partido. Ou seja, o número de vagas do partido será proporcional ao número de votos que ele recebeu.

 

Voto em legenda

O sistema proporcional permite ao eleitor votar apenas na legenda, sem destinar seu voto a nenhum candidato em específico. Nos cargos de deputado estadual/distrital e federal, ele pode votar dessa maneira digitando na urna apenas os dois primeiros números – referentes ao partido – e confirmando no botão verde. Assim, o voto será computado ao partido e incluído na conta que elegerá os candidatos mais votados daquele partido.

 

Candidaturas coletivas e federações: novidades nas Eleições 2022

Nas eleições deste ano, os eleitores, ao escolherem seus candidatos, vão se deparar com duas novidades. A primeira delas é a criação das federações partidárias, uma espécie de substitutas das antigas coligações. A segunda é a existência de candidaturas coletivas para deputado estadual.

As federações partidárias foram aprovadas no ano passado pelo Congresso Nacional e passaram a valer a partir deste ano. Foi uma alternativa encontrada ao fim das coligações partidárias para as eleições proporcionais (deputados e vereadores), em vigor desde o pleito de 2020.

Nas federações, dois ou mais partidos se unem para disputar a eleição. Só que diferentemente das coligações, que se desfaziam assim que a campanha acabava, os partidos federados têm que permanecer unidos por, no mínimo, quatro anos.

Isso significa que os deputados eleitos por uma federação vão atuar de forma conjunta durante o mandato, formando uma espécie de bloco parlamentar. A distribuição das vagas nas comissões permanentes, por exemplo, será com base na federação e não nos partidos que a integram.

Caso haja rompimento da federação, os partidos que a integram estarão sujeitos a punições. Elas vão desde a proibição de formar novas federações por duas eleições, além de restrições de acesso ao fundo partidário.

Há mais diferenças entre as federações e as antigas coligações. As federações têm abrangência nacional, ou seja, valem para as eleições federais, estaduais e municipais. As coligações podiam ter composições diferentes nos estados e municípios, respeitando as particularidades regionais dos partidos políticos.

Nas federações, há a necessidade de uma afinidade ideológica entre os partidos federados. No caso das coligações, os partidos, em especial os pequenos, não precisavam, necessariamente, ser do mesmo espectro ideológico, pois o objetivo principal era somar forças para ter mais chances de conquistar ao menos uma cadeira nos legislativos.

Para a eleição deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o registro de três federações: Brasil da Esperança (formada por PT-PV-PCdoB), PSDB-Cidadania e Psol-Rede.

 

Coletivo

Diferentemente das federações, que têm previsão legal e são reconhecidas pelo TSE, as candidaturas coletivas não contam com legislação específica. Porém, elas são proibidas pela Justiça Eleitoral.

A candidatura coletiva consiste na união de duas ou mais pessoas, que vão compartilhar o mandato legislativo, caso sejam eleitas. O objetivo é que quaisquer decisões referentes ao mandato, como o posicionamento sobre um projeto de lei, uma manifestação na tribuna, ocorram em consenso entre os integrantes do coletivo.

Não há um limite para o número de integrantes de uma candidatura coletiva. No ano passado, o TSE editou uma resolução que estabelece critérios para esse tipo de candidatura. É proibido o uso do nome do coletivo na urna. No entanto, o candidato responsável pelo grupo poderá usar o seu nome, acrescido da identificação do grupo. Toda candidatura coletiva também deve ter um titular, alguém que vai responder pela candidatura perante a Justiça Eleitoral.

Na eleição para a Assembleia Legislativa, são nove candidaturas coletivas, a maioria vinculadas a partidos de centro-esquerda e esquerda. Há coletivos ligados a temas como população LGBT+, educação, motoboys, população negra, feminismo, entre outros.

A importância de vacina para prevenção da raiva

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Assim como outras doenças que foram erradicadas e dependem de altas coberturas vacinais para continuar longe dos brasileiros, entre elas a paralisia infantil, a raiva humana é enfermidade causada por vírus e controlada pela imunização, mas que requer vigilância constante para não voltar ao ambiente urbano. Na próxima quarta-feira, 28, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Raiva Humana e, para marcar a data, pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil destacam os principais pontos para se proteger dessa doença, que quase sempre leva à morte.

Criado em 1973, o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) motivou a vacinação contra a doença a cães e gatos de todo o país. O programa levou cerca de 30 anos para conseguir fazer com que a raiva deixasse de circular entre animais das cidades, reduzindo o número de mortes. Segundo o Ministério da Saúde, a raiva humana registrou 240 casos de 1986 a 1990, enquanto; de 2010 a 2022, houve 45 notificações.

Antes de a vacinação ter sucesso, era comum relacionar a raiva a animais domésticos. Cães babando ou com comportamento agressivo fazem parte do imaginário popular como os grandes transmissores da doença. A própria cadela mais famosa da literatura brasileira, Baleia, é sacrificada na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, por suspeita de raiva.

Com a vacina isso mudou, explica o presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Nélio Batista. “O ciclo silvestre da doença, envolvendo morcegos, primatas não humanos, raposas, entre outros animais, passou a ocupar lugar de destaque no cenário epidemiológico, que antes era do cão”.

Apesar disso, somente a vacinação mantém os animais domésticos protegidos da doença. O veterinário explica que em áreas próximas a matas ou rurais, é comum que cachorros tenham contato com cães do mato ou raposas, e que gatos sejam atacados por morcegos. Toda vez que animais silvestres contaminados brigam ou atacam animais domésticos sem a vacina, a doença ganha nova chance de chegar às áreas urbanas.

“Precisamos resgatar o conhecimento, a divulgação e a sensibilização da população e a participação dessa população em continuar vacinando cães e gatos. Porque, se há o vírus silvestre, há o risco de contaminar cães e gatos e reintroduzir a raiva urbana no Brasil, o que seria um desastre para todos nós”, afirma. “São cenários a que temos que estar atentos, porque foi uma conquista árdua, mas, para voltarmos à estaca zero, é apenas questão de 12 meses, 24 meses, para recrudescer um problema já vencido”.

O veterinário destaca que o equilíbrio ambiental é essencial para que a raiva e outras doenças transmitidas por animais silvestres permaneçam sob controle, já que três em cada quatro doenças emergentes no mundo atualmente passam de animais para humanos.

“Quando se degrada uma área ambiental, uma cadeia animal é afetada, e quando ela é afetada, uma determinada população diminui e outra população animal prospera intensamente. Tudo faz parte de um ciclo”, explica. “É nesse momento que os patógenos que estão latentes no ambiente silvestre tomam força, passam a infectar outras espécies e a causar doenças novas e doenças que estavam contidas apenas nesse ambiente”.

Transmissão e sintomas

O Ministério da Saúde explica que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo passar também por meio de arranhões ou lambidas desses animais em mucosas ou feridas.

O período de incubação varia entre as espécies, mas nos seres humanos a média é de 45 dias após a contaminação, podendo ser mais curto em crianças. Alguns fatores reduzem a incubação, como a carga viral inoculada e a facilidade de o vírus chegar ao cérebro a partir do local do ferimento.

Após a incubação, o paciente passa por um período de dois a dez dias com mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, dor de cabeça, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

Depois disso, a doença passa para um quadro mais grave, causando ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares generalizados e convulsões. Esses espasmos evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e prisão de ventre grave. Esse agravamento pode durar até sete dias, e o quadro terminal é antecedido por um período de alucinações, até que o paciente entre em coma e morra.

Doença letal

Ainda que seja uma velha conhecida da ciência, a raiva raramente tem cura, e mesmo os tratamentos mais atuais dificilmente têm sucesso. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre em tempo oportuno e a doença se instala, o protocolo de tratamento da raiva humana inclui a indução de coma profundo, o uso de antivirais e outros medicamentos específicos, mas a letalidade permanece de quase 100%. Em toda a série histórica da doença no país, somente duas pessoas sobreviveram.

“A raiva ainda é a doença mais temida do planeta, pelo seu desenlace quase sempre fatal. Os casos de cura são raros”, alerta Nélio Batista.

De janeiro até o início de agosto de 2022, foram confirmados cinco casos de raiva humana no Brasil, e todos terminaram em morte. Quatro deles foram em uma aldeia indígena no município de Bertópolis-MG (sendo dois adolescentes de 12 anos e duas crianças de 4 e 5 anos), e um no Distrito Federal-DF (adolescente entre 15 e 19 anos). Os casos em Minas Gerais foram transmitidos por morcego, e o caso do DF, por um gato.

O veterinário alerta que, além de vacinar os animais, é importante observar comportamentos estranhos que podem ser fruto de doenças neurológicas em animais domésticos.

“Os sinais da raiva não mudaram. O animal muda de comportamento, e o dono sabe melhor do que ninguém o comportamento do seu animal. Ele procura locais escuros, tem latido diferente do normal, dilatação pupilar muito clara e uma tendência a atacar objetos, pessoas e, inclusive, seu próprio dono”, explica Nélio Batista, que recomenda que os donos desses animais devem buscar centros de controle de zoonoses.

No caso de animais silvestres, fica mais difícil perceber esses sinais, mas o veterinário alerta que mordidas ou arranhadas de morcegos, micos, saguis, cães do mato e raposas do mato sempre devem ser tratados com seriedade. “Se for atacado por um animal silvestre, é soro e vacina imediatamente”, diz o pesquisador, que acrescenta que morcegos voando durante o dia ou caídos no chão têm grande probabilidade de estar contaminados.

Vacina eficaz

Se, por um lado, a raiva é praticamente incurável quando se instala no organismo, por outro, o protocolo pós-exposição é eficaz, gratuito e seguro. O epidemiologista José Geraldo, professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, explica que a vacina antirrábica contém o vírus morto e é capaz de salvar a vida de uma pessoa contaminada se ela buscar uma unidade de saúde nos primeiros dias depois do ferimento.

“A vacina da raiva no passado apresentava eventos adversos que não existem mais com esse produto nova. A gente lamenta muito quando ocorre algum caso de raiva humana, porque se você for atendido em um prazo adequado, a doença é plenamente prevenível”.

Em 2018, um surto deixou dez mortos na cidade de Melgaço, no Pará, sendo nove menores de idade que não foram submetidos à profilaxia antirrábica. O epidemiologista explica que, após uma mordida ou arranhadura, deve-se lavar imediatamente o ferimento com água corrente e abundante, retirando quaisquer resíduos que possam ter sido deixados pelo animal.

“Imediatamente, deve-se procurar a unidade de saúde, porque, dependendo do local da agressão e do tipo de animal que fez a agressão, existe um protocolo diferente”, afirma o médico. “Quanto mais rápido a vacina e o soro forem feitos, mais eficazes serão”.

A gravidade da contaminação por raiva responde a alguns fatores, como o risco de contaminação do animal, que é maior em morcegos, animais silvestres e outros com sintomas; ferimentos no rosto, pescoço, mãos e pés, onde há mais conexões nervosas; profundidade da dilaceração e quantidade de mordidas e arranhões. Quanto mais agravantes, maior é a chance de o protocolo incluir também o soro antirrábico, que já contém anticorpos prontos para a defesa do organismo no curto prazo, enquanto a vacina estimulará o sistema imunológico nos dias seguintes.

A procura por uma unidade de saúde é importante para que o médico avalie o ferimento e decida que ações adotar, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde. No caso de cães e gatos que não têm sintomas e podem ser observados pelos próximos dez dias, o protocolo prevê o acompanhamento do animal e a adoção da vacina somente se ele apresentar sintomas, morrer ou desaparecer.

Em alguns casos, o risco de exposição faz com que a vacina seja usada antes mesmo de qualquer ferimento ocorrer. É a chamada profilaxia pré-exposição, prevista no Brasil para profissionais como médicos veterinários, biólogos, profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva, estudantes de veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins.

“Para esses profissionais de mais risco, o ideal é vacinar durante a formação, porque os veterinários já lidam com os animais durante o curso. O ideal é que seja feita a vacinação durante a faculdade”, diz o epidemiologista.

CDL comemora seus 50 anos nas cidades

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Completar 50 anos de história é um marco muito importante. Para a entidade Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de União da Vitória e Porto União há 50 anos vem se dedicando com muito empenho e excelentes resultados ao comércio do Vale do Iguaçu. A história do comércio também conta a história da CDL.

Para comemorar no dia 16, a CDL Porto União da Vitória celebrou um marco em sua história. o Jantar Festivo dos 50 anos da instituição foi marcado por momentos emocionantes que resgataram memórias e reforçaram o compromisso da CDL com o comércio das cidades.

Na ocasião, o atual Presidente Artibano Nhoatto fez o uso da palavra destacando o trabalho realizado até o momento e também sobre os próximos passos que virão. Também foram homenageados os ex-presidentes que construíram esta trajetória junto ao comércio local. “É uma alegria imensa para nós fazer parte das ações, estudos, estratégias para o desenvolvimento de nossos municípios. Desde 1972, estamos crescendo e contando com o apoio de nossos lojistas! É com imenso orgulho poder olhar para trás e ver tudo o que foi construído até aqui. Muito obrigado a todos que estão conosco, acompanhando a nossa evolução e nos motivando todos os dias a oferecer o melhor do nosso trabalho”.

No dia 30 de outubro de 1961, reuniram-se alguns lojistas das cidades, com o objetivo de concretizar a ideia que já vinha sendo colocada em prática: o controle de vendas efetuadas à crédito, a partir do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Formou-se então um órgão da Associação Comercial e Industrial de União da Vitória que teve como sua primeira Diretoria eleita os seguintes lojistas: Presidente, Boleslau Iwanko; Secretário; Alceu de Andrade Martins; Presidente do Conselho Fiscal, Ruy Mathias Jacobs e 1º Vice-presidente do Conselho Fiscal, Casemiro Swierk.

Durante onze anos esse Serviço funcionou como órgão da Associação, e então no dia 5 de setembro de 1972, foi constituído o Clube de Diretores Lojistas, que teve como sua primeira Diretoria eleita por aclamação, os senhores: Presidente, Rudolf Woeltje; Secretária, Elba Ayres Pacheco; Conselheiros, Ruy Mathias Jacobs e Adolfo Mendes.

Foi decidido que o SPC, até então órgão da Associação Comercial, fosse incorporado como departamento do Clube de Diretores Lojistas. Com essa mudança foi então procedida a eleição da nova Diretoria do SPC, agora como órgão do CDL, sendo sua primeira diretoria: Presidente, Arnaldo Wengerkiewicz; Secretário, Eduardo de Carvalho Martins; Tesoureiro, Guilherme Neumann; Conselho Fiscal, Boleslau Iwanko; Afonso Sohn e Bráulio Nicolau Schmidt.

Em suas primeiras instalações o SPC tinha sua sede na Avenida Getúlio Vargas, e posteriormente na Avenida Manoel Ribas. Porém o desejo de seus associados era possuir uma sede própria e então no dia 15 de abril de 1982, em reunião extraordinária, reuniram-se os associados do CDL, decidindo os detalhes sobre a compra de um imóvel na Rua Professora Amazília, os associados presentes por unanimidade autorizaram a Diretoria do CDL a efetivarem a compra do imóvel.

Após sofrer algumas reformas, aos dez dias do mês de julho de 1982, finalmente a CDL/SPC, passou a funcionar em sua sede própria. Com isso realizou-se a primeira etapa. A próxima etapa foi a construção de sua nova, e atual, sede, inaugurada no dia 05 de julho de 1986. Em 1992 a CDL/SPC foi informatizada, trazendo diversas vantagens aos seus associados, e a cada dia procura melhorar os benefícios oferecidos.

A missão da entidade é contribuir no desenvolvimento econômico e social, servindo, representando e fortalecendo o comércio regional.

Campanhas

A CDL realizou e realiza várias campanhas em benefício da população rotineiramente.

Uma delas é a compra de equipamentos para entidades diversas das cidades, como a Polícia Militar que já recebeu no decorrer dos anos equipamentos e armamentos adquiridos através de parcerias, contribuindo para a segurança pública municipal.

Sábado +

O Programa Sábado + que é o atendimento prolongado aos sábados foi resgatado pelo CDL, após ter feito sucesso há alguns anos. O sábado mais acontece a cada segundo sábado de cada mês, onde as lojas associadas ao CDL ficam abertas até às 16 horas para que as pessoas que não tem tempo de realizar suas compras e pesquisa de preço possa fazer tranquilamente nesses dias, onde o comércio local deixas as portas abertas por mais tempo e assim movimentar o comércio local. As datas escolhidas são as mais próximas do dia de pagamento da população.

Chegada do Papai Noel

A chegada do Papai Noel é uma das atrações das cidades, onde além de prêmios distribuídos aos consumidores também premia os alunos da rede pública das cidades. A carreata realizada levas centenas de famílias para as ruas das cidades acompanhar a passagem e a chegada do bom velhinho.

 

Confederação

A CDL é filiada a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), que surgiu em 1955, também fruto do idealismo de empresários lojistas, com o surgimento da primeira Câmara de Dirigentes Lojistas, esforçavam-se pela criação de uma entidade de classe de nível nacional, a CNDL foi fundada em 21 de outubro de 1960 e tem como objetivo básico representar o segmento nacionalmente, em todas as áreas que estejam ao seu alcance.

CNDL teve início com a formação de um pequeno grupo de empresários, os quais fundaram primeiramente a CDL com o objetivo de defender os interesses dos comerciantes, comprometidos com o associativismo. E com o tempo, essa formação se expandiu no país inteiro e deu origem a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

E foi assim, que com capilaridade, representatividade e atuação permanente que a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas se tornou protagonista de transformações importantes para varejo e vem estabelecendo bases sólidas para a economia nacional, sempre seguindo os princípios da ética, do associativismo e do comprometimento com o Brasil

A CNDL, representante do varejo brasileiro, está compromissada em congregar a representação institucional do Sistema CNDL e através do SPC Brasil, desenvolver serviços de proteção ao crédito, buscando constantemente a qualidade e a melhoria contínua de seus processos, primando pelo associativismo e buscando a satisfação dos seus associados.

A CNDL integra-se às autoridades governamentais, buscando a obtenção de meios que permitam o fortalecimento da livre iniciativa, a diminuição da burocracia, a redução da carga tributária, a defesa das reivindicações de interesse dos lojistas e, sobretudo, contribui para o crescimento e desenvolvimento de nosso país. Assim é a CNDL, a maior entidade representativa do comércio lojista.