Dengue aponta mais 90 casos no Paraná

117 views
8 mins leitura

O Boletim Semanal da Dengue divulgado nesta terça-feira, 18, pela secretaria estadual da Saúde registra 90 novos casos. O período epidemiológico, que teve início em agosto, soma até agora 1.160 casos confirmados, além de 3.478 que seguem em investigação.

O Paraná tem 12.636 notificações para a dengue distribuídas em 299 municípios das 22 Regionais de Saúde do Estado. O boletim não traz novos óbitos confirmados. O Estado permanece com duas mortes registradas neste período, uma no município de Foz do Iguaçu (9ª RS) e outra em Maripá (20ªRS).

ALERTA – “Estamos passando por um longo período de chuvas e sabemos que isso traz uma condição favorável para aumentar a proliferação do mosquito. Então, neste momento devemos redobrar o alerta contra a dengue com a eliminação dos focos e criadouros do mosquito transmissor da doença”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A 6ª Regional de Saúde em União da Vitória, conta com um caso em investigação de dengue que é na sede da regional e outros dois casos de Chikungunya foram descartados.

 

Santa Catarina

No período de 02 de janeiro a 05 de outubro de 2022, foram identificados 57.756 focos

do mosquito Aedes aegypti em 232 municípios. Comparando ao mesmo período de 2021,

quando foram identificados 49.536 focos em 220 municípios, observa-se um aumento de

16,6% no número de focos detectados no Estado.

Em relação à situação entomológica, até 05 de outubro de 2022, 133 municípios foram

considerados infestados, o que representa um incremento 12,7% em relação ao mesmo

período de 2021, que registrou 118 municípios nessa condição. Porto União e União da Vitória são considerados infetados do mosquito, mas não registra nenhum caso até o momento.

A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos

focos. No período de 02 de janeiro a 05 de outubro de 2022, foram notificados 133.338 casos

suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 82.944 foram confirmados, 46.821 foram descartados, 2.985 inconclusivos (classificação utilizada no SINAN para os casos que, após 60 dias da data de notificação, ainda não tiveram sua investigação encerrada) e 588 permanecem como casos suspeitos. Na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram confirmados 19.092 casos de dengue no estado, observa-se um aumento de 334% no número de casos confirmados, considerando que até o momento há o registro de 82.944 casos de dengue em Santa Catarina.

Em relação aos casos autóctones, foram processadas 6.041 amostras para pesquisa viral pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) do Estado. Foram isolados dois sorotipos, sendo que em 93,6% das amostras (5.653/6.041) foi identificado o DENV1, e em 6,4% (388/6.041) o DENV2.

 

Brasil ultrapassa 500 mortes por dengue no primeiro semestre de 2022

O Brasil registrou 504 mortes por dengue, no primeiro semestre de 2022. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação.

Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460).

A Região Centro-Oeste do país lidera a taxa de incidência, com a marca de 1.544,2 casos a cada 100 mil habitantes, mais alta que a média brasileira. É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689.

Chikungunya e Zika

De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 deles foram registrados no estado do Ceará. Outros 40 óbitos estão em investigação.

Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022.

Sintomas

Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo mosquito e seus sintomas são semelhantes: em geral, elas provocam febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Mas alguns poucos sintomas as diferenciam. No caso da dengue costuma haver uma dor atrás dos olhos. Já a chikungunya pode provocar dor e inchaço nas articulações. A zika, por sua vez, pode causar febre baixa e vermelhidão nos olhos.

Para combater o mosquito transmissor dessas três doenças, as pessoas devem manter os ambientes e recipientes limpos e sem acúmulo de água, que favorecem a sua proliferação. As principais medidas de prevenção são: deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; e eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso.

Bombeiros do 9º BBM se destacam no Senabom

127 views
4 mins leitura

A delegação de bombeiros militares da região do Planalto Norte retorna nesta quinta-feira, 20, de São Paulo (SP) onde participou do 20º Seminário Nacional dos Bombeiros (Senabom), desde terça-feira, 18.

Segundo o Tenente-coronel Atila Medeiros SARTE, Comandante do 9º Batalhão de Bombeiros Militar, as atividades são importantes para o crescimento profissional de cada bombeiro e também para a integração entre outros profissionais. “Retornamos a Santa Catarina muito mais preparados para atuar no dia a dia, com muito conhecimento para melhor atender a nossa comunidade”, afirma o comandante Sarte.

Da região participaram 26 militares de várias unidades incluindo Porto União, Canoinhas, Irineópolis, Rio Negrinho, Três Barras, São Bento do Sul, Mafra, Matos Costa e Monte Castelo.

Paralelo ao seminário ocorreram algumas atividades como competições esportivas. Da região, o destaque na prova Bombeiro de Aço, foi o segundo lugar no geral do Cabo André Gurzinski,de Rio Negrinho.

 

O Senabom é o maior evento de Bombeiros Militares da América Latina, movimentando um grande número de bombeiros do país inteiro e também de outras nacionalidades. O evento contou com uma ampla programação de Workshops, Palestras, Competição do Bombeiro Mais Resistente, 1º Workshop Nacional de Multimarcas sobre Atendimento de Emergências Envolvendo Veículos Elétricos e Híbridos e Sistemas eCall, Coquetel de Abertura, Reunião dos Comandantes, Rodada de Negócios, Jantar dos Comandantes, entre outras atividades.

O objetivo é apresentar novas tecnologias nas áreas de prevenção e combate a incêndios, busca e salvamento, defesa civil, resgate e atendimento pré-hospitalar.

O evento também teve na programação atividades da 23ª FISP – Feira Internacional de Segurança e Proteção, e a 14ª Fire Show – International Fire Fair.

A equipe do 9º BBM foi formada pelos seguintes militares:

Canoinhas

1. TC BM Atila Medeiros SARTE

2. Maj BM Nauro Ricardo Mück

3. Maj BM Maicon Éder Motelievicz

4. Cb BM Murilo Marinhuk

5. Cb BM Guilherme Eduardo Comnisky

6. Cb BM Aline Zella

7. Cb BM Ricardo José Krzesinski

8. Cb BM Nelson Marcel Drosdoski

9. BC Marco Aurélio

 

São Bento do Sul

10. Maj BM EDMILSON Duffeck

11. 3 Sgt BM Tiago Rodrigo BUCH

12. 3 Sgt BM Claimir BONASSI de Paula

 

 

Rio Negrinho

13. 1 Ten BM JOÃO RICARDO Prochmann

14. Cb BM Maicon André GURZINSKI

15. Sd BM Rafael SEIDEL

 

 

Porto União

16. Sgt Jeferson

17. 1ºSgt BM Alvir Muller

18. 2ºSgt BM Adamar Zatorski

19. 3ºSgt BM Sérgio Konkel

20. Cb Fernando

 

 

Mafra

21. Cb BM Robinson Luis Carlim

22. Cb BM Douglas Maidl

 

 

Três Barras

23. Sd Eduardo

 

 

Matos Costa

24. 2ºSgt BM Osmar Kieutika

 

 

Irineópolis

25. 2º Sgt BM Marcelo Ritzmann

 

 

Monte Castelo

26. Sd Kreusberg

Fonte: Portal da Cidade União da Vitória

Descarte correto de resíduos é o tema central de atividades em Porto União

177 views
1 min leitura

A movimentação alusiva ao Dia da Árvore, comemorada em 21 de setembro, foi remarcada e ocorreu nesta quarta-feira, 19, na Praça Hercílio Luz, em Porto União. As atividades tiveram por objetivo recolher eletroeletrônicos, pilhas e baterias inservíveis e também a distribuição de mudas de árvores frutíferas.

As atividades foram organizadas pela Secretaria do Meio Ambiente e pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente. A ação foi concluída no final do dia e o veículo disponibilizado para receber o material estava praticamente cheio de produtos deixados pela população.

Segundo o secretário Carlos Santos atividades como essa ocorrem pelo menos duas vezes ao ano para incentivar a população a fazer o descarte correto de resíduos e preservar o meio ambiente.

Fonte: Portal da Cidade União da Vitória

Secretaria de Desenvolvimento econômico sustentável e Meio ambiente de Porto União realiza evento alusivo ao dia da árvore

230 views
1 min leitura
Foi realizado na Praça Hercílio Luz, na área central de Porto União, atividades alusivas ao dia da árvore. Evento ocorreu nesta quarta-feira (19), tendo em vista as condições climáticas que prorrogaram o calendário.
As pessoas que prestigiaram as atividades puderam levar mudas de árvores frutíferas, além de receber orientações e cartilhas de como preservar o meio ambiente. Um ponto de coleta de lixo eletrônico recolheu uma grande quantidade de material, que será realizado o descarte correto por intermédio de empresas parceiras do município.
O evento foi organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Meio Ambiente de Porto União, sob gestão de Carlos Santos

Inadimplência cresce e atinge 63,71 milhões de brasileiros, aponta CNDL/SPC Brasil

120 views
10 mins leitura

Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (39,41%) estavam negativados em agosto de 2022 – o equivalente a 63,71 milhões de pessoas. No último mês, o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 10,13% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com base nos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em agosto deste ano ficou acima da observada no mês anterior. Na passagem de julho para agosto, o número de devedores cresceu 0,78%

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca que a melhora de alguns índices do país e a aproximação do período de contratações de trabalhadores temporários para o final do ano podem trazer um cenário mais positivo.

“Alguns índices no cenário macroeconômico tiveram melhora, como aumento do PIB, diminuição do desemprego e liberação de retroativos de auxílio emergencial, mas a inflação alta, especialmente com relação aos alimentos, continua impactando no orçamento das famílias. Por outro lado, estamos próximos das contratações de final de ano e do pagamento do 13º dos trabalhadores, o que geralmente traz alívio para o bolso dos endividados”, diz Costa.

O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 91 dias a 1 ano (34,90%).

O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em junho está na faixa etária de 30 a 39 anos (24,03%), são 15,83 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores. Tal montante equivale a 46,29% do total deste grupo etário. A quantidade segue bem distribuído entre os sexos: 50,88% de mulheres e 49,12% de homens.

Cada negativado deve, em média, R$ 3.630,64. Bancos são os principais locais de dívidas dos inadimplentes. Em agosto de 2022, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 3.630,64 na soma de todas as dívidas. Cada inadimplente devia, em média, para 1,94 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

Quase quatro em cada dez consumidores (34,41%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 49,24% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Em relação ao aumento do endividamento no Brasil, o indicador mostra que em agosto de 2022 houve crescimento de 19,20% em relação ao mesmo período de 2021. O dado observado em agosto deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior.

Na passagem de julho para agosto, o número de dívidas apresentou alta de 1,72%.

Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 33,98%, seguido de Água e Luz (10,00%). Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comunicação (‐10,48%) e Comércio (‐2,12%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

 

Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 60,50% do total. Na sequência, aparece Comércio (13,13%), o setor de Água e Luz com 10,60% e Comunicação com 8,72% do total de dívidas.

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, alerta para importância de os consumidores buscarem o máximo de informações a respeito das linhas de crédito oferecidas pelos bancos antes da contratação de um empréstimo.

“Os bancos oferecem diversas linhas de crédito, mas aquelas de mais fácil acesso costumam ser também as mais caras. Por isso, quando as contas não estiverem mais cabendo no orçamento, a orientação é procurar linhas de crédito mais baratas, ainda que isso signifique se deslocar até uma agência bancária ou falar com o gerente da conta. No final, esse movimento pode significar uma boa economia e pode evitar uma bola de neve nas dívidas do consumidor”, destaca Pellizzaro.

A especialista em finanças da CNDL, Merula Borges, aponta a necessidade de se ter uma reserva financeira, mesmo que pequena, para os momentos de crise ou emergência. “Nosso indicador de reincidência mostra que em agosto, do total de negativações, 82,65% foram de devedores reincidentes. Além disso, o tempo médio para pagamento da dívida é superior a 10 meses, ou seja, muitos entram na inadimplência, levam muito tempo para sair e em pouco tempo acabam retornando a essa situação. Mais que um desajuste pontual ou caso isolado, este fato retrata a existência de problemas mais sérios. Renda baixa, inflação e desemprego altos, crise econômica mundial, falta de educação financeira são pontos que ajudam a explicar essa situação. Mesmo com uma renda menor, é fundamental se organizar para ter uma reserva e conseguir acomodar gastos urgentes em períodos difíceis”, destaca a especialista em finanças.

Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

 

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O percentual de famílias inadimplentes, aquelas com dívidas em atraso, atingiu 30% em setembro. É a primeira vez que o índice chega a esse percentual e, portanto, é o valor mais alto da série histórica da pesquisa iniciada em 2010 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em agosto, o número de inadimplentes subiu para 29,6%. Na comparação com setembro de 2021, o indicador cresceu 4,5 pontos percentuais, já que o percentual era de 25,5% na ocasião.

A parcela de famílias endividadas, ou seja, com qualquer dívida (em atraso ou não) também bateu recorde no país em setembro: 79,3%. Em agosto, o percentual era de 79%. Em setembro do ano passado, 74%.

O endividamento das famílias mais pobres, ou seja, aquelas que ganham menos de dez salários mínimos, chegou a 80,3%. É a primeira vez que a parcela supera os 80%. “Embora os atrasos tenham crescido no mês e no ano entre os consumidores nas duas faixas de renda, as dificuldades de pagamento de todos os compromissos do mês são mais latentes entre as famílias de menor renda”, disse a economista da CNC Izis Ferreira.

Entre as mulheres, o percentual de endividamento é maior (80,9%) do que entre os homens (78,2%). As famílias que não têm condições de pagar suas dívidas ficaram em 10,7%, abaixo dos 10,8% de agosto, mas acima dos 10,3% de setembro do ano passado.

Entre os tipos de dívida que mais cresceram em relação a setembro do ano passado estão cartões de crédito (que subiu de 84,6% para 85,6% do total de dívidas), carnês de loja (de 18,8% para 19,4%) e cheque especial (de 4,6% para 5,2%).

 

 

 

GRÁFICO – NÚMERO DE PESSOAS INADIMPLENTES POR VALOR TOTAL DAS DÍVIDAS

Recorde: tempo médio de abertura de empresas no Brasil cai para 23 horas

92 views
4 mins leitura

O tempo médio para a abertura de uma empresa no Brasil caiu para 23 horas ao final do segundo quadrimestre de 2022, ou seja, o período de maio a agosto. Trata-se do menor prazo médio já registrado. O atual patamar corresponde a uma redução de 17 horas em relação ao final do primeiro quadrimestre deste ano.

O Brasil registrou mais de 1,3 milhão de empresas abertas no segundo quadrimestre de 2022, o que corresponde a uma elevação de 2% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano. Os dados constam no Painel Mapa de Empresas, divulgados pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia.

O especialista em contabilidade Wilson Pimentel considera que a importância de se reduzir o tempo médio de abertura de uma empresa no Brasil vai desde a desburocratização nos serviços até a satisfação do empresário, que deseja iniciar as atividades o quanto antes.

“O que leva à redução do tempo de abertura das empresas no Brasil é a implantação de tecnologias pelo governo e contadores, bem como pelos órgãos públicos. Vale salientar que os sistemas estão bem mais sincronizados. A burocracia é um processo natural, até porque o governo precisa ter controles. Mas está cada vez melhor a sistemática de abertura de empresas no país. A cada ano, diminuem os papéis, que são documentos físicos, e permanecem sistemas em plataformas digitais”, destaca.

Plataforma 100% automatizada oferece crédito para agricultores familiares

Chuva e mercado externo reduzem a oferta e fazem disparar o preço de hortifrutis

Setor de serviços cresce pelo quarto mês seguido e opera acima do nível pré-pandemia

No mês de julho, o tempo médio de abertura de empresas no país foi reduzido para um dia e duas horas, uma queda de cinco horas na comparação com o mês imediatamente anterior, quando era de um dia e sete horas.

A empresária Thais Melo tem 22 anos e mora em Brasília. Para ela, a redução é vista como algo positivo, uma vez que também serve de motivação para abertura de novas empresas, e tornar sonhos reais.

“Até recentemente, em 2018, havia muita burocracia. Levava-se dois meses para abrir uma empresa, e cerca de nove meses para se conseguir licenças e alvarás. Isso era algo que prendia muito, porque o interessado ficava à mercê disso, criava expectativas sem saber se daria certo ou não. Com isso, muitas pessoas desistiam”, relata.

A redução no tempo médio necessário para se abrir uma empresa é ainda maior quando notada a evolução da série histórica. Quando a comparação é feita com o início de 2019, a diminuição foi de quatro dias e 10 horas.

As informações acerca do tempo médio contemplam o período médio de consulta prévia de viabilidade, assim como o tempo médio de registro da companhia. Vale destacar que o atual tempo médio alcança a meta prevista para ser atingida apenas em dezembro de 2022.

O levantamento aponta, ainda, que o Brasil registrou 1.379.163 empresas abertas no segundo quadrimestre deste ano, o que corresponde a uma elevação de 2% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano.

Fonte: Brasil 61

ansiedade: a preocupação com o futuro do planeta tem nome

140 views
11 mins leitura

O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), vinculado à ONU, apontou que as ações humanas estão contribuindo para o aquecimento global e que alguns dos efeitos já estão sendo observados no mundo todo.

Além das mudanças climáticas, que é uma problemática mundial, temos observado nos últimos anos no Brasil a boiada passar com inúmeros retrocessos ambientais, desde o desmatamento, que explodiu em todos os biomas, até o perdão de dívidas ambientais, crescimento de incêndios criminosos, enfraquecimento das instituições ambientais, dentre outros. Sobram motivos para ficarmos com medo frente a incerteza do futuro que nos espera.

Esse medo crônico frente a destruição ambiental tem nome, é chamado de eco-ansiedade. O termo se popularizou devido ao relatório da Associação de Psicologia dos Estados Unidos, lançado em 2017, que discutiu a saúde mental relacionada às mudanças climáticas. O objetivo da publicação é promover a compreensão sobre as implicações da crise socioambiental e do clima para profissionais da saúde, líderes e demais extratos sociais.

A eco-ansiedade é mais suscetível em grupos que lidam com as questões ambientais, como ativistas climáticos, pesquisadores, estudantes universitários e professores, biólogos, comunidades rurais e populações periféricas. A publicação apresenta algumas formas de manifestação dessa condição:

“A capacidade de processar informações e tomar decisões sem ser desativada por respostas emocionais extremas está ameaçada pelas mudanças climáticas. Alguma resposta emocional é normal, e até mesmo emoções negativas são uma parte necessária de uma vida plena. No caso extremo, no entanto, eles podem interferir com nossa capacidade de pensar racionalmente, planejar nosso comportamento e considerar ações alternativas. Um evento climático extremo pode ser uma fonte de trauma, e a experiência pode causar emoções incapacitantes. Efeitos mais sutis e indiretos das mudanças climáticas podem adicionar estresse à vida das pessoas em diferentes graus. Os efeitos do clima se traduzem em saúde mental prejudicada que pode resultar em depressão e ansiedade”. 


Adaptado de ‘Mental Health and Our Changing Climate: Impacts, Implications, and Guidance’ – American Psychological Association.

Um artigo relatou fatores que podem fazer com que sejamos menos capazes de lidar com as mudanças climáticas, onde a eco-ansiedade resulta em sentimento de frustração e impotência para mudar a realidade, sendo até debilitante. Os fatores citados compreendem limitações cognitivas, como dificuldade de lidar com preocupação distantes, ignorância sobre o que fazer, estar habituado com as notícias a ponto de não se importar, subestimar os riscos futuros, sentimento de impotência frente a um problema muito grande, além de questões ideológicas como a ideia de que uma tecnologia ainda não criada vai nos salvar, entre outros.

Além disso, há evidências que sugerem que as mudanças climáticas exacerbam as graves desigualdades de saúde mental existentes dentro das nações. O estudo utiliza como exemplo a comparação de informações sobre saúde mental dos povos originários inuits do Canadá com outros extratos sociais.

Historicamente, as populações inuítes experimentam disparidades substanciais de saúde mental em comparação com a população canadense não indígena, como consequência dos impactos duradouros da colonização. As consequências podem ser observadas na saúde mental: as taxas de suicídio entre os inuítes são até 11 vezes maiores do que a média canadense.10 Assim, é claro que a pressão já associada a disparidades pré-existentes de saúde mental será ainda mais exacerbada por futuras mudanças climáticas e ambientais.

Como minimizar a eco-ansiedade?

Confira um compilado de recomendações descritas por especialistas*

– Aprender maneiras de aliviar ou prevenir a ansiedade e a depressão como ataques de pânico, catastrofização ou outras formas paralisantes de ansiedade.
Os especialistas concordam que uma certa quantidade de ansiedade e mau humor serão evidentes no momento atual com a soma de várias crises, mas os níveis de ansiedade podem ser diminuídos e fortes sintomas de ansiedade podem ser ajudados pelo apoio de outras pessoas e pelo autocuidado. Muitos autores dão dicas práticas de habilidades e estratégias que ajudam quando os sentimentos de ansiedade começam a aumentar. Isso inclui respirar devagar, tomar uma decisão consciente para evitar catástrofes e usar distrações saudáveis ​​e meios reconfortantes;

– Desenvolver habilidades emocionais ou habilidades de saúde mental com antecedência, como a canalização da energia emocional e construção de rotinas diárias que aumentam o bem-estar do corpo e da mente;

– Aprender a manter o sentido da vida. Isso está intimamente ligado às discussões sobre esperança;

– Encontrar formas de participar na resolução de problemas relacionados com a crise ecológica. Os autores enfatizam que há ações individuais e coletivas. No entanto, costumam enfatizar que a ação coletiva deve ser acentuada para aliviar essa ecoansiedade, que decorre dos limites individuais e do sentimento de desamparo. Muitos especialistas alertam contra o uso apenas da ação como antídoto para a ansiedade ecológica, pois isso pode facilmente levar ao esgotamento ou a visões irreais sobre a real importância das ações individuais.- Encontrar suporte e apoio profissional;

– Desenvolver e manter uma forte ligação com a natureza.

*Traduzido e adaptado de INGLE, Harriet E.; MIKULEWICZ, Michael. Mental health and climate change: tackling invisible injustice. The Lancet Planetary Health, v. 4, n. 4, p. e128-e130, 2020.

Amar e mudar as coisas

Além das sugestões de como lidar com a eco-ansiedade, devemos buscar melhorar a forma como comunicamos as questões ambientais. É preciso compartilhar soluções possíveis e buscar apaixonar as pessoas, indo além da comunicação da tragédia. Pensando nisso, a IUCN lançou há uns anos uma campanha chamada “Love, not loss” (Amor, não perda) que para além do futuro catastrófico mostra como é importante contar histórias que deram certo na conservação da biodiversidade.

A Apremavi, junto com inúmeros parceiros, mostra na prática que é possível mudar a realidade. Ao longo dos nossos 35 anos de existência trabalhamos pelo fortalecimento das políticas públicas ambientais, pela criação de unidades de conservação públicas e particulares, em ações de capacitação e educação ambiental, além de atuarmos diariamente na restauração e recuperação de áreas degradadas. Amar e mudar as coisas nos interessa mais, que possamos juntos colocar a mão na massa, sem ceder a paralisia e a inércia, seguimos juntos!

Referências:

CLAYTON, Susan et al. Mental health and our changing climate: Impacts, implications, and guidance. Washington, DC: American Psychological Association and ecoAmerica, 2017.

INGLE, Harriet E.; MIKULEWICZ, Michael. Mental health and climate change: tackling invisible injustice. The Lancet Planetary Health, v. 4, n. 4, p. e128-e130, 2020.

PIHKALA, Panu. Eco-anxiety and environmental education. Sustainability, v. 12, n. 23, p. 10149, 2020

STANLEY, Samantha K. et al. From anger to action: Differential impacts of eco-anxiety, eco-depression, and eco-anger on climate action and wellbeing. The Journal of Climate Change and Health, v. 1, p. 100003, 2021.

O presente conteúdo serve apenas para informação geral, sem pretensão de fornecer diagnóstico, orientação especializada ou indicação de tratamento. Estudos apresentados são de responsabilidade exclusiva dos autores.

Fonte: Apremavi

Playlist melhora concentração e relaxamento para Enem

102 views
4 mins leitura

Sentada em uma cadeira de rodas e com fones de ouvido, uma senhora de cabelos brancos e olhar curioso movimenta os braços com agilidade, repetindo os movimentos da coreografia d’O Lago dos Cisnes. A ex-bailarina Marta Gonzalez, que vivia em uma casa de repouso na Espanha, faleceu em 2019, mas a imagem de seus braços se movendo ao som da música do compositor russo Tchaikóvski chamou a atenção de todo o mundo porque, além da idade avançada, Marta tinha Alzheimer.

Não é de hoje que a ciência estuda os benefícios que a música parece oferecer ao cérebro humano. Um estudo realizado no Canadá, por exemplo, provou que ouvir a mesma música várias vezes seguidas contribui para que o cérebro de pacientes com princípio de Alzheimer forme novas redes neurais. E ouvir música também é benéfico para quem procura melhores resultados nos estudos. A Universidade de Caen, na França, dividiu estudantes em dois grupos. Ambos tiveram que assistir a uma palestra e, em seguida, fazer uma prova sobre o conteúdo ensinado. O grupo que assistiu à palestra ouvindo música apresentou um rendimento melhor que o outro.

Para a assessora do Sistema Positivo de Ensino Juliana Landolfi Maia, “a música tem um papel importante. Diferentes tipos de música afloram emoções diferentes, evocam memórias e desencadeiam uma série de respostas no corpo. Consequentemente, ouvir música não é apenas um hobby, pode ter efeitos terapêuticos e fazer parte de estratégias para estimular áreas do cérebro que despertam potencialidades de aprendizagem”. Ela é uma das responsáveis pela playlist “Zen Enem”, lançada pelo Sistema Positivo de Ensino para ajudar estudantes a relaxar e se concentrar antes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cada uma das faixas da playlist foi escolhida com cuidado para trazer momentos de tranquilidade nessa fase tão complexa.

Saúde mental é parte importante dos resultados

Não é de hoje que a saúde mental é uma preocupação quando o assunto são os vestibulares e o Enem. Em 2019, um estudo feito pelo Programa de Avaliação Internacional de Estudantes com alunos de 72 países apontou que, no Brasil, 56% dos jovens relatam algum tipo de estresse durante os estudos. Com a pandemia de covid-19, esse cenário se tornou ainda mais grave. “O contexto da pandemia, com o distanciamento social necessário, trouxe consigo uma série de desafios de ordem emocional para os estudantes. A incerteza sobre o futuro, o medo e a falta de interação social tiveram consequências graves sobre todas as pessoas, inclusive os jovens”, ressalta Juliana.

Estar tranquilo na hora de resolver uma prova é um dos passos mais importantes para garantir bons resultados. A especialista lembra que “Nessa reta final de preparação, é comum sentir a pressão da proximidade das provas e isso acaba se transformando em tensões no corpo. Cuidar dessas questões, com pausas programadas, pode ajudar muito na concentração e rendimento para os dias de prova que virão pela frente”.

O TEMPO E A TEMPERATURA: Possibilidade de chuva em toda a região Sul nesta quinta-feira (20)

114 views
1 min leitura

A previsão do tempo para esta quinta-feira (20) é de muitas nuvens com possibilidade de chuva e trovoadas isoladas em todos os estados da região Sul.

O Instituto Nacional de Meteorologia alerta para tempestades. As instruções recomendadas são: desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia; além de não se abrigar debaixo de árvores.

A temperatura mínima para o Sul fica em torno de 13ºC, e a máxima pode chegar a 32°C. A umidade relativa do ar varia entre 70% e 100%.

As informações são do INMET.

Fonte: Brasil 61

ANESTESIA GERAL: o que acontece? quais os riscos?

95 views
5 mins leitura

Você já fez ou conhece alguém que fez cirurgia e precisou de anestesia geral? Para maioria das pessoas quando falamos anestesia geral vem e uma imagem de alguém dormindo e medo. Esse assunto costuma assustar as pessoas, talvez por não entenderem direito como ela funciona. O Dr. Eduardo Yanasse dará mais detalhes sobre o assunto.

A anestesia não é simplesmente fazer a pessoa dormir. Além dessa perda da consciência, que na medicina chamamos de hipnose, a anestesia geral pode incluir a amnésia, que é a perda temporária da memória que é exatamente para a pessoa não se lembrar do que ocorreu; analgesia que é tirar a dor e o relaxamento dos músculos para facilitar ao máximo a cirurgia.

Entendido isso, como é o passo a passo da Anestesia Geral? O que acontece com voce durante a anestesia? Eu vou dividir em algumas partes para ficar mais fácil.

  1. Checagem: Antes de iniciar o procedimento, é preciso que esteja tudo pronto para que o procedimento seja o mais seguro possível. Então, antes de começar a anestesia, você vai ser monitorizado com pressão arterial, oxímetro de pulso, eletrocardiograma, e isso vai ser mantido até o final, inclusive na sala de recuperação pós-anestésica. Depois de tudo pronto, os dados confirmados, equipamentos checados e paciente monitorizado, estamos prontos para começar.
  2. A segunda fase é chamada de Indução da anestesia. Aqui introduzimos as medicações que falei pela veia ou por meio de gases inalatórios. Ambos se distribuem pelo corpo todo através da corrente sanguínea produzindo o efeito que a gente deseja: tirar a dor e a consciência, promover a amnésia e o relaxamento muscular que falei. Uma vez dormindo, o anestesista então realiza a intubação traqueal, que nada mais é que colocar um tubo especial no interior da traqueia. E por que isso é feito? Basicamente por duas funções mais importantes:  Controlar a respiração  (Esse tubo fica conectado a um aparelho de anestesia que contém um ventilador mecânico que o anestesista controla. Assim controlamos a respiração e oxigenação do paciente e isso nos dá uma segurança muito maior)  Além desse controle da respiração o tubo na traqueia também protege o pulmão de uma aspiração. A partir desse momento é que a cirurgia propriamente dita pode começar
  3. Terceira fase: manutenção. O paciente pode ser mantido nesse plano de anestesia pelo tempo que for necessário através de infusões contínuas de anestésicos pela veia, ou então inalatórios pelo tubo orotraqueal e isso vai sendo tateado conforme a necessidade ao longo do procedimento.
  4. Quarta e última fase: Reversão ou Despertar do paciente. Tanto as medicações na veia quanto os inalatórios vão sendo reduzidas ou desligadas, e as vezes, usamos outros medicamentos que revertem os efeitos das medicações anestésicas. O tempo que leva até o paciente acordar é individual, depende do metabolismo da pessoa, do tempo de cirurgia, do procedimento que foi feito, da quantidade e tipo de anestésico utilizado, mas de uma maneira geral, uma vez desligada as medicações, em poucos minutos o paciente acorda.

Aquele tubo na traqueia é retirado assim que o paciente esteja respirando sozinho e com segurança.

Com a anestesia revertida o paciente acorda! Estando sem tubo, respirando sozinho e com segurança, o paciente será levado para a sala de recuperação pós-anestésica, onde ele vai permanecer monitorizado, e observado até recuperar a lucidez e ter condições de alta para ir para o quarto.

Fonte: Brasil 61

Como se orientar pelos números que denominam as estradas federais?

111 views
4 mins leitura

Toda estrada federal começa com a sigla BR seguida de três números determinados pelo Plano Nacional de Viação, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

O primeiro número indica a categoria da rodovia, enquanto os dois últimos definem a posição a partir da orientação geral da rodovia, referente a Brasília e aos limites Norte, Sul, Leste e Oeste do Brasil.

As vias radiais, por exemplo, são indicadas pelo número zero. São aquelas com origem em um único ponto, que é Brasília, em direção aos extremos do Brasil. Os dois números que sucedem o zero seguem a lógica de múltiplos de 5, em sentido horário. Como exemplo, temos a BR-010, que inicia o sentido horário em direção a Belém, capital que está ao Norte de Brasília, em linha reta.

As longitudinais são iniciadas pelo número um e cortam o Brasil na direção Norte-Sul. Os dois últimos algarismos são definidos da seguinte maneira: do ponto mais ao Leste de Brasília, a numeração vai de 00 a 50. A partir da Capital Federal, indo para Oeste, a numeração vai de 51 a 99. Nesse caso, temos a BR-116, que liga Fortaleza, no Ceará, a Jaguarão, no Rio Grande do Sul, passando por dez estados e algumas capitais.


Já as vias transversais começam com o número dois e cortam o Brasil na direção Leste-Oeste. Do ponto mais ao Norte de Brasília, a numeração vai de 00 até 50, quando chega à Capital Federal. Da capital até o extremo Sul, a numeração então segue de 50 a 99. A BR-230, por exemplo, conhecida como Rodovia Transamazônica, inicia-se em Cabedelo, na Paraíba, terminando em Benjamin Constant, cidade que faz fronteira com o Peru no Amazonas.


As diagonais são aquelas que cruzam o país nas direções Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste, e são iniciadas pelo número três. Números pares com início 00, no ponto mais ao Nordeste do Brasil, vão até 50 em Brasília. Da Capital Federal até o extremo Sudeste, a numeração vai de 52 a 98.

Na outra variação de rodovias diagonais, a lógica é a mesma, mas com números ímpares: de 01 a 51, a partir do ponto mais ao Noroeste do Brasil, até Brasília; e de 53 a 99, rumo ao extremo Sudoeste. Como exemplo, temos a BR-364, que se inicia na cidade de Limeira, no interior de São Paulo, e segue até Mâncio Lima, município do Acre na fronteira com o Peru.

As vias de ligação são aquelas que conectam duas rodovias ou uma rodovia federal a um ponto importante, e começam com o número quatro. Os dois restantes seguem a mesma regra das rodovias transversais: do ponto mais ao Norte de Brasília, a numeração vai de 00 até 50, quando chega à Capital Federal. Da capital até o extremo Sul, a numeração então segue de 50 a 99.

Aqui, temos a BR-401, que liga a capital de Roraima, Boa Vista, e a fronteira com a Guiana.

Fonte: Brasil 61

Procedimentos de biosseguridade e prevenção são as melhores soluções para evitar Salmonella na avicultura

75 views
7 mins leitura

A FACTA abriu nesta terça-feira (18) o Simpósio sobre Salmonella. O evento, que pode ser acompanhando de forma presencial e também on-line até esta quarta-feira, com tradução simultânea para o espanhol, tem como objetivo avaliar os fatores ambientais relacionados com a persistência de salmonelas nas granjas de frangos, os fatores que geram riscos e maior chance de falhas nos procedimentos de biosseguridade, privilegiando o importante papel da prevenção das salmoneloses.

Eva Hunka, membra do corpo técnico da FACTA, destacou na abertura a importância dos debates sobre Salmonella. “Este é um tema sempre atual. Há décadas falamos sobre ela e é sempre importante se manter atento a este patógeno”, afirmou.

A médica-veterinária e consultora, Nelva Grando, deu início aos trabalhos técnicos com o tema “Salmonela, porque o controle integrado é importante para o Food Safety”. Em uma comparação entre as políticas que temos no Brasil e Estados Unidos, ela destacou a importância da transparência sobre as informações sobre Salmonella. “A população norte-americana sabe e tem consciência. No site do USDA há grande transparência ao tratar do tema”, disse. “Antigamente tínhamos medo de falar sobre o patógeno. Ainda é um tabu no processo de criação, mas com o aumento das informações, clareza e transparência é mais fácil trabalhar para o seu controle”, destacou. “É preciso entender o porquê da contaminação e controlá-la, com cuidado e com a devida importância ao tema. “A grande dificuldade é estabelecer o grau de risco e eleger o de maior impacto na cadeia produtiva de frangos”, afirmou.

“A Salmonella é um indicador de higiene e qualidade reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. O abatedouro não elimina a Salmonella presente na ave ou seja, reduzindo na cadeia, teremos assegurado o produto final. A indústria de alimentos é responsável por produzir alimentos seguros”, explicou Nelva Grando.

Logo após, foi a vez da zootecnista, Susana Cazerta, abordar o tema “Boas Práticas de Fabricação com destaque para Biosseguridade”. Ela abordou a segurança alimentar, perigos, as Boas Práticas de Fabricação e as Boas Práticas como ferramenta para o controle de Salmonella em fábricas de ração”. “O que define nossa linha de trabalho é a prevenção e é um pré-requisito para determinar as ações de BPF e alinhá-las com os diferentes setores das fábricas”, afirmou.

Segundo ela, o objetivo é criar barreiras sanitárias. “É preciso desenvolver um treinamento efetivo e constante. É importante que as pessoas se sintam responsáveis pela produção de alimentos seguros, entendendo de que forma elas podem afetar a segurança dos alimentos. Isto é o compromisso com o cliente, que é parte importante do processo de produção de alimentos e a liderança deve dar o exemplo”, disse.

Na sequência, a professora da Universidade Federal do Paraná, Jovanir Fernandes, destacou em sua apresentação “Salmonela e sua implicação na saúde intestinal das aves” que o intestino não é mais reconhecido apenas pela sua importante função associada aos processos de digestão e absorção, mas também pelo importante papel imunológico na defesa contra as agressões do meio externo. “A mucosa intestinal contém mais de 70% das células responsáveis pela resposta e defesa imune sistêmica. As superfícies mucosas do corpo – que compõem o sistema imune de mucosas, como as do trato respiratório e gastrointestinal, desempenham uma tarefa complexa – devem permanecer tolerante contra inócuos, fatores ambientais, nutricionais, e antígenos microbianos para garantir a função do órgão, mas também devem montar respostas imunes eficazes contra patógenos invasores”, disse.

De acordo com ela, no intestino, esse duplo papel é coordenado por uma microbiota diversificada e competitiva, um sistema estruturado e efetivo, com camada de muco enriquecida com proteínas, uma camada reativa de rápida renovação epitélio e um sistema imunológico adaptativo fortemente regulado. “Assim, a saúde intestinal contempla um conceito holístico, incluindo dieta, mucosa, microbioma e sistema imunológico”, afirmou.

Para fechar o primeiro dia, a Gerente de Treinamento e Zootecnista, Ana Paula de Lima Vilela, trouxe o debate sobre o tema “Trabalhando equipes multidisciplinares para o controle e prevenção de salmoneloses”.

Segundo ela, as empresas precisam treinar os colaboradores de forma adequada e constante. “É preciso entender como as empresas estão cuidando das pessoas. É preciso facilitar os processos e a comunicação, afinal, ela é uma chave que vai abrir para os processos”, apontou. “Faço aqui um alerta. Uma comunicação equivocada pode também ‘fechar’ o acesso a eles, que devem ser constantes e transparentes. Os gestores precisam sempre ter o hábito de olhar para as pessoas e estimulá-las a dar o seu melhor, todos os dias”, afirmou. “É importante valorizar e conhecer cada membro da equipe, onde querem ir como profissionais e até mesmo em sua vida pessoal. Assim aumentamos a chance de ter uma equipe motivada e feliz. É sobre muito mais que só trabalhar”, disse.

Sesc de União da Vitória realiza cerimônia de encerramento da Campanha do Agasalho e lançamento da Campanha do Brinquedo

222 views
2 mins leitura

A 13ª Edição da Campanha do Agasalho realizada pelo Sesc-PR durante esse ano contou com o apoio de diversos parceiros e empresas. Na manhã de terça (18), na unidade Sesc de União da Vitória, foi realizada cerimônia de encerramento da campanha, com objetivo de prestar contas e homenagear os parceiros locais. Nesse ano de 2022, a campanha contabilizou em todo estado: 1.122.241 peças arrecadadas, 203.318 pessoas beneficiadas e 579 instituições atendidas. Em União da Vitória foram 23.101 peças arrecadadas, 3.205 pessoas beneficiadas e 11 instituições atendidas.

 

*Os Parceiros e Apoiadores em União da Vitória são:*

 

2º Registro de Imóveis de União da Vitória

5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado

CEJUSC – Vara da Família, Infância e Juventude

Clínica Odontológica Leonel Mierzva Junior

Comercial Bandeirantes

Cotrasa – Veículos e Serviços Ltda

Grupo Ravanello – Rede de Postos de Combustíveis

Loja Casas Estrela

Polícia Militar de União da Vitória

Pormade – Escritório e Fábrica

Prefeitura Municipal de União da Vitória

Sindilojas de União da Vitória

Supermercado Macliv

Supermercado Superpão

Supermercado Superpão Compre Mais

Tribunal Regional Eleitoral de União da Vitória

Unifique Telecomunicações S.A

WLE Tecnologia e Automação

 

Na mesma ocasião, foi realizado o lançamento da 14ª edição da Campanha do Brinquedo que vai até o dia 23 de dezembro. Com o tema “A Felicidade de uma criança não tem preço, tem solidariedade”, a população poderá doar brinquedos novos ou usados em bom estado de conservação, em postos de coleta disponíveis em todas as unidades do Sesc-Senac PR e estabelecimentos parceiros.

 

Os itens doados serão destinados a instituições que atendem crianças em vulnerabilidade social. O intuito da iniciativa é levar alegria aos pequenos, além de um Natal mais feliz e solidário.