Matrículas na rede estadual de ensino começam em novembro

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O período de matrículas para novos estudantes da rede estadual de Santa Catarina no ano letivo de 2023 e para quem deseja trocar de escola começa no dia 29 de novembro, às 8h. O calendário foi divulgado pela Secretaria de Estado da Educação (SED) na tarde desta terça-feira, 24. O processo será realizado pelo site Matrícula On-line.

Os responsáveis pelos alunos deverão fazer a escolha de vaga no site da matrícula. A reserva das vagas será conforme a ordem de acesso ao sistema, que ficará aberto até 23h59min do dia 1º de dezembro. Para realizar o cadastro, é necessário que o estudante possua uma conta no sistema gov.br.

Além do sistema, as escolas contam com um posto de atendimento para auxiliar os responsáveis no preenchimento da matrícula no horário de funcionamento da unidade escolar.

Os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) poderão fazer suas matrículas presencialmente nas escolas entre 28 de novembro e 16 de dezembro.

Como funcionará o sorteio de vagas

Haverá sorteio em escolas em que a demanda é maior que o número de vagas ofertadas. Nesses casos, a inscrição para alunos novos nas escolas que irão realizar sorteio será entre os dias 7 e 9 de novembro, tanto para o ensino técnico quanto para o regular. Os pais ou responsáveis deverão fazer o cadastro no site Matrícula On-line.

Ao todo, 44 unidades escolares terão sorteio de vagas. A lista de alunos sorteados será divulgada dia 11 de novembro.

Documentação necessária para a matrícula

Além do cadastro on-line, o responsável pelo aluno precisa levar alguns documentos à unidade escolar para efetivação da matrícula.

Confira a lista de documentos (originais e com cópia):

– Certidão de nascimento e/ou carteira de identidade;

– Histórico Escolar (no prazo de 30 dias após a efetivação da matrícula);

– Atestado de Frequência com indicação do ano/etapa que o (a) estudante frequentou em 2022;

– Comprovante de residência, atualizado (até três meses anteriores à matrícula);

– 1 foto 3×4;

– Comprovante de renda bruta familiar (para os estudantes do Ensino Médio);

– Carteira de Vacinação ou Declaração de Regularidade de Vacina emitido pela Unidade Básica de Saúde.

Fonte: Portal da cidade

Pessoas com 45 anos ou mais recebem cerca de 80% dos diagnósticos de leucemia rara

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Há um mês, no dia 22 de setembro, foi celebrado o Dia Mundial da Leucemia Mieloide Crônica (LCM). Ela ocorre a partir de uma anormalidade genética chamada de cromossomo Philadelphia, que é resultado da troca de material genético entre dois outros cromossomos, o 9 e o 22. É por esse motivo que a data foi escolhida para chamar atenção à doença.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 80% dos diagnósticos da leucemia ocorrem em pessoas com 45 anos ou mais. “Isso porque quanto mais velho nós somos, quanto mais velhos nós ficamos, maior é a tendência de haver alterações genéticas, alterações nos nossos genes que podem desencadear qualquer tipo de câncer, inclusive a leucemia mielóide crônica”, explica Diogo Kloppel, médico hematologista.

Em março deste ano, Cintia Alves Ferreira de Jesus descobriu que sua filha Natasha, de 3 anos, estava no grupo dos demais 20%. “Não foi fácil quando eu recebi esse diagnóstico, porque não imaginava que ela teria leucemia e eu pensava muito positivo que ela não teria. Então quando eu fiquei sabendo, foi um choque muito grande, passei a noite chorando, sofrendo por causa dessa situação. Eu não sabia o que era leucemia direito”, contou a mãe de 34 anos.

A enfermidade é um tipo de câncer de origem desconhecida e considerada pelo Ministério da Saúde como rara, ou seja, atinge até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos. Assim como os demais tipos de leucemia, ataca os glóbulos brancos, afetando os leucócitos e tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, impedindo a produção de células saudáveis do sangue.

Sobre a prevenção, Kloppel faz um alerta. “Infelizmente, ainda não existe algum método de prevenção para a leucemia mieloide crônica. Realmente o mais importante é estar sempre com seus exames em dia e fazer seus exames periódicos para, se acontecer, você pegar no início e começar a tratar o quanto antes”. Segundo o especialista, muitos pacientes descobrem a doença em exames de rotinas, mas fadiga, aumento do volume abdominal, dor abdominal e perda de peso podem ser alguns dos sintomas.

Tratamento

Pacientes com leucemia podem procurar pelo tratamento integral e gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS), além da assistência necessária, sejam crianças, adolescentes ou adultos. O procedimento é baseado na destruição das células leucêmicas, mediante o uso de medicamentos específicos que inibem a alteração genética do “cromossomo Philadelphia”.

Se diagnosticada precocemente, as chances de cura de leucemia são de 90% para as crianças e de 50% em adultos de até 60 anos, aponta a  Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). No caso da LCM, ressalta Kloppel, há remédios que ajudam no controle da doença. “Também pode ser realizado o tratamento com transplante de medula óssea, que ainda hoje é a única forma de curar essa doença”, ressalta o médico.

Para sorte de Cíntia e Natasha, a descoberta da doença aconteceu ainda bem cedo, o que ajudou no tratamento realizado no Hospital da Criança, em Brasília. “Graças a Deus, com 15 dias já não tinha mais traços da leucemia nela”, celebrou a matriarca. “Hoje eu considero minha filha curada. Ela tem que continuar o tratamento para a leucemia não voltar”, completa.

Na rede pública, o tratamento é realizado pelos estabelecimentos de saúde habilitados como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), que oferecem, a depender de cada caso, cirurgia oncológica, radioterapia, quimioterapia (oncologia clínica, hematologia e oncologia pediátrica), medidas de suporte, reabilitação e cuidados paliativos.

Fonte: Brasil 61

Demanda mundial deve se recuperar em 2023

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A worldsteel atualizou o Short Range Outlook (SRO) para os anos de 2022 e 2023. A estimativa da entidade é que neste ano a demanda por aço atinja 1,796 milhões de toneladas, um recuo de 2,3%, e cresça 1% no próximo ano, para 1,814 milhões de toneladas. A demanda por aço registrou seu melhor desempenho em 2021, quando houve alta de 2,8%.

A previsão atual representa uma revisão para baixo em relação a 2021, refletindo a repercussão da alta da inflação e do aumento das taxas de juros globais. “A economia global é afetada pela inflação persistente, aperto monetário dos Estados Unidos, desaceleração econômica da China e as consequências da invasão da Ucrânia pela Rússia. Preços de energia elevados, taxas de juros crescentes e confiança em queda levaram a uma desaceleração nas atividades dos setores que utilizam o aço. Como resultado, nossa previsão atual para o crescimento da demanda global por aço foi revisada para baixo em comparação com a anterior”, disse Máximo Vedoya, CEO da Ternium e Presidente do Comitê de Economia do worldsteel.

Segundo Máximo, a perspectiva para o próximo ano depende do impacto do aperto das políticas monetárias e da capacidade dos bancos centrais de ancorar as expectativas de inflação. “Particularmente, as perspectivas da União Europeia estão sujeitas a mais riscos de queda devido à alta inflação e à crise de energia que foram exacerbadas pela guerra Rússia-Ucrânia”.

No âmbito global, o ambiente econômico deteriorou-se significativamente em 2022, à medida que o risco de inflação se materializou, juntamente com outros percalços como a guerra Rússia-Ucrânia e os bloqueios da China. A guerra Rússia-Ucrânia aumentou a pressão inflacionária desencadeada pelos desequilíbrios de oferta e demanda pós-bloqueio, à medida que a guerra interrompeu o fornecimento de energia e alimentos e interveio na normalização das cadeias de suprimentos.

Na Europa, onde a dependência do fornecimento de gás russo é alta, as atividades econômicas, bem como a confiança, são fortemente afetadas pela crise energética. Junto a isso, os aumentos das taxas de juros e o dólar forte do FED impulsionaram os riscos de recessão norte-americana e terão um efeito cascata para o resto do mundo por meio de saídas de capital nas economias emergentes.

Os problemas da cadeia de suprimentos diminuíram um pouco em 2022, mas continuaram a restringir as atividades de produção à medida que surgiram novas interrupções. Caso a guerra não termine em breve e a China continue mantendo sua rígida política de contenção da COVID por enquanto, os gargalos de oferta não se dissiparão completamente, apesar da desaceleração da demanda. Entre os principais riscos que podem ser gerados estão o efeito do aperto monetário, a continuação da inflação, a direção da economia chinesa e sua política de COVID, a potencial crise de abastecimento de gás na Europa e o agravamento da guerra russo-ucrânia com consequências inesperadas.

Na China, a recuperação da demanda por aço no final de 2021 foi revertida no segundo trimestre de 2022, pois os repetidos bloqueios da COVID levaram a um arrefecimento drástico da economia chinesa. O investimento em infraestrutura está se recuperando devido às medidas do governo e fornecerá algum suporte à demanda por aço no final de 2022 e 2023. No entanto, enquanto o setor imobiliário permanecer deprimido, a demanda por aço na China caiu 6,6% até agosto de 2022. Para todo o ano, a demanda por aço deve cair 4% com o baixo efeito base do segundo semestre de 2022.

Em 2023, novos projetos de infraestrutura e uma leve recuperação no mercado imobiliário podem evitar uma maior contração da demanda por aço.

Nas economias avançadas, a recuperação da demanda por aço sofreu um grande revés em 2022 devido à inflação sustentada e aos gargalos duradouros do lado da oferta. A guerra na Ucrânia deu mais impulso às questões de inflação e cadeia de suprimentos, principalmente no Bloco Europeu, que enfrenta condições económicas difíceis com inflação elevada e crise energética.

A demanda de aço na UE deverá cair 3,5% em 2022. Com a falta de perspectiva de uma melhoria imediata na situação do fornecimento de gás, a demanda de aço na UE continuará em baixa no próximo ano, com um risco significativo de queda em caso de inverno rigoroso ou novas interrupções no fornecimento de energia. Há também possíveis consequências de longo prazo para a estrutura da economia e, portanto, para a demanda de aço, se as restrições econômicas continuarem no nível atual. Por outro lado, se a guerra Rússia-Ucrânia terminar mais cedo do que o esperado, há um potencial positivo.

A recuperação dos Estados Unidos está próxima de terminar graças à atuação do FED, que busca aumentos agressivos de juros para conter a inflação. Espera-se que as atividades manufatureiras esfriem acentuadamente graças ao ambiente econômico fraco, dólar forte e mudança de gastos de bens para serviços. No entanto, o setor automotivo deve continuar em alta devido à demanda reprimida e ao alívio das restrições da cadeia de suprimentos. O setor de construção enfrentará dificuldades devido à flexibilização do boom imobiliário e à recuperação atrasada do setor não residencial devido ao aumento do custo dos materiais e às altas taxas de juros. A nova Lei de Infraestrutura, no entanto, impulsionará fortemente o investimento em infraestrutura, e o aumento do investimento no setor de energia apoiará o crescimento da demanda por aço, apesar do enfraquecimento da economia.

No Japão, a recuperação da demanda de aço enfraqueceu, pois o aumento do custo dos materiais e a escassez de mão-de-obra levaram a atrasos na construção. No entanto, com o apoio dos setores de construção e máquinas não residenciais, a demanda por aço continuará sua recuperação moderada em 2022. O crescimento na indústria automotiva com o alívio das restrições da cadeia de suprimentos permitirá uma recuperação contínua da demanda de aço em 2023. Já na Coreia do Sul, a perspectiva sobre a demanda do aço piorou e deve cair este ano, devido à contratação de investimentos e construção de instalações.

A recuperação em 2023 será liderada pela flexibilização dos gargalos da cadeia de suprimentos de automóveis e uma perspectiva aprimorada para entregas e construção de navios. No entanto, a recuperação da manufatura será limitada devido à fraca economia global.

Os dois países asiáticos enfrentam riscos negativos devido à piora das perspectivas econômicas globais, já que seus setores que usam aço têm uma alta exposição às exportações. A demanda por aço no mundo desenvolvido cairá 1,7% e se recuperará 0,2% em 2022 e 2023, respectivamente, após se recuperar 16,4% em 2021 da queda pandêmica de 12,3%.

Muitas economias em desenvolvimento, especialmente as importadoras de energia, estão experimentando inflação mais aguda e ciclos de aperto monetário que começaram antes das economias desenvolvidas. Ainda assim, as economias asiáticas em desenvolvimento de rápido crescimento, como a Índia e a ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), manterão um alto crescimento, sustentado pela força estrutural da economia doméstica.

A demanda por aço da Índia mostrará um alto crescimento devido ao forte consumo urbano e gastos com infraestrutura, o que também impulsionará a demanda por bens de capital e automóveis, entre outras coisas.

Na região da ASEAN , a demanda por aço teve um início lento de recuperação da pandemia, com a recuperação da construção atrasada. No entanto, em 2022, a demanda por aço da região vem apresentando forte crescimento à medida que os governos estão pressionando por projetos de infraestrutura. Prevê-se um crescimento particularmente forte na demanda de aço na Malásia e nas Filipinas.

Por outro lado, países da América do Sul e Central terão uma grande desaceleração na demanda de aço, uma vez que a região enfrenta desafios de um ambiente de alta inflacionária. Após uma recuperação excepcional em 2021, a demanda por aço em muitos países da América do Sul e Central sofrerá uma contração em 2022, com significativa desestocagem e desaceleração da construção.

Na região MENA , a demanda por aço continua resiliente devido aos países exportadores de petróleo se beneficiarem dos altos preços do petróleo e dos megaprojetos de infraestrutura no Egito. No entanto, os altos preços do petróleo não levaram a um grande aumento nos novos projetos de construção nos países do GCC, já que os governos estão tentando construir amortecedores fiscais.

Na Turquia , a depreciação da lira e a alta inflação estão prejudicando suas atividades de construção, levando a uma contração da demanda por aço em 2022 e apenas uma recuperação limitada em 2023.

Apesar das pesadas sanções impostas à Rússia, a demanda por aço deverá contrair menos do que o previsto no início da guerra, principalmente devido aos altos preços do petróleo e às medidas de apoio do governo à construção. No entanto, os setores automobilístico e de máquinas sofreram uma forte contração devido à sua alta dependência de peças e componentes importados. Em 2023, espera-se que a demanda por aço tenha uma contração mais profunda à medida que as sanções se tornam mais fortes ao longo do tempo. A demanda por aço na Ucrânia assolada pela guerra contraiu mais de 50% em 2022, mas espera-se uma recuperação parcial em 2023 devido às atividades de reconstrução.

Fonte: Brasil 61

Queda nas taxas de vacinação pode trazer doenças erradicadas de volta

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Doenças já erradicadas no Brasil podem voltar a preocupar se as crianças não forem vacinadas. Até o dia 14 de outubro deste ano, a cobertura da vacina contra poliomielite em crianças com menos de 1 ano de idade é de 44,8%. Na faixa etária entre 1 ano e menores de 5, 65% já receberam uma dose de reforço.

“Nós queremos garantir cada vez mais uma cobertura vacinal para mantermos as nossas crianças livres da poliomielite. O Ministério tem feito o seu papel na medida de que adquire as vacinas, distribui as vacinas para todos os estados, distribui a vacina para todos os municípios.”, explica o coordenador de atenção primária à saúde substituto do Distrito Federal, Adriano de Oliveira.

Apesar de a campanha nacional ter terminado no dia 30 de setembro, as vacinas continuam disponíveis em mais de 40 mil salas de vacinação em todo o Brasil. O Ministério da Saúde realizou uma ação de conscientização no Dia Nacional da Vacinação (17), para alertar a população sobre a importância da vacina no combate a doenças graves.

Segundo Adriano de Oliveira, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) compõe o calendário vacinal com 17 vacinas para crianças, 7 para adolescentes, 5 para adultos e idosos e 3 para gestantes. “Atendemos diversos ciclos de vidas, numa população estimada em 213 milhões de brasileiros, e portanto, a gente tem plena certeza que somos, talvez, um dos maiores programas públicos de vacinação do mundo”, observa.

Além disso, o programa foi responsável pela eliminação da poliomielite, vírus que causa a paralisia infantil. O último caso de pólio registrado no Brasil foi em 1989, na Paraíba. “A região foi certificada como área livre de circulação de pólio, vírus selvagem. E assim continuamos hoje, embora tenhamos um alto risco, não apenas no Brasil, mas em toda a região das Américas, da reintrodução do vírus e por causa da circulação do vírus”, informa o coordenador.

Hoje, existem duas vacinas disponíveis contra a pólio: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral poliomielite (VOP). O PNI recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade. De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema vacinal é composto por três doses de VIP, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, mais dois reforços com VOP,  dos 15 meses aos 4 anos de idade.

Segundo ele, essa distribuição só é eficaz caso os pais levem os filhos para tomar a vacina, “Pais e responsáveis, façam a sua parte, protejam suas crianças e adolescentes contra doenças que são absurdamente imunopreviníveis. “Levem a nossa mensagem. É, leve seu filho para vacinar”.

A transmissão da ação contra a poliomielite e multivacinação está disponível no Youtube.

Vacinação contra meningite

No último mês, foi confirmado um surto de meningite no estado de São Paulo, com cinco casos da doença meningocócica do sorogrupo C, a mais frequente no Brasil entre as meningites bacterianas.

De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica, e casos de surtos e epidemias ocasionais são esperados. Por isso, o Ministério reforça a importância da vacinação de crianças e adolescentes contra a doença, já que é a forma mais eficaz de evitar a infecção.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece as sete vacinas recomendadas contra meningite nas salas de vacinação do País.

Fonte: Brasil 61

Hospital Moinhos de Vento tem um dos parques robóticos multiplataforma mais diversificados da América Latina

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A partir desta semana, o Hospital Moinhos de Vento passou a contar com uma nova solução tecnológica para a realização de procedimentos, que é o robô Versius®. Com a chegada do sistema, a instituição passa a ter um dos parques robóticos mais diversificados da América Latina. A realização simultânea de três procedimentos em três pacientes, de especialidades distintas e também utilizando plataformas diferentes marcou a ampliação e a qualificação do Núcleo de Cirurgia Robótica.

O urologista e coordenador do núcleo, André Berger, destaca que o conjunto de novas tecnologias aprimoraram os procedimentos e propiciam maior precisão ao cirurgião. “Conseguimos ter uma visão em 3D e em alta definição. Além disso, contamos com instrumentos que têm uma flexibilidade muito maior que nosso próprio punho. São equipamentos delicados, que aliados a essa visão privilegiada, permitem uma cirurgia muito mais precisa e segura”, ressalta. O cirurgião robótico e urologista acrescenta que os resultados do Hospital Moinhos de Vento são compatíveis com os melhores centros robóticos do mundo e conta com a expertise para abordar casos complexos.

Os primeiros procedimentos cirúrgicos com o Versius® estão sendo realizados desde quarta-feira (12) e tratam-se de cirurgias urológicas para problemas de próstata. Os três pacientes homens, na faixa dos 66 a 82 anos, foram operados e passam bem. Um deles tem câncer de próstata e já foi submetido a uma cirurgia no passado. Agora realizou uma reintervenção para tratar a doença. Outro paciente tratava-se de hiperplasia prostática benigna (HPB), que é o aumento da próstata. Neste caso foi realizada a enucleação da próstata, que é retirada de parte dela. O terceiro paciente também foi tratado para HPB, com retirada de parte do órgão. Porém também apresentava um aumento exagerado da bexiga, que foi reduzida no procedimento.

“Com a utilização da tecnologia robótica nas cirurgias de próstata conseguimos identificar melhor a anatomia e, com isso, separar o tecido da próstata dos tecidos que a envolvem, que são responsáveis pela manutenção de duas funções bem importantes, que são a continência e a potência. Com aumento da precisão, somos capazes de manter a eficácia oncológica, ou seja, retirar o câncer por completo, e ao mesmo tempo não afetar, ou afetar minimamente,  as funções de ereção e de controle urinário”, afirma Berger.

Duas cirurgias foram lideradas por André Berger e outra pelo cirurgião Milton Berger. Além de uma equipe médica da urologia: Artur Paludo, Dorival Duarte Jr, Mauro Weiss, Daniel Freitas Soares e Leonardo Caldeira; o proctor urologista, Gilberto Almeida; os anestesistas Lucas Becker e Ildo Meyer; e a equipe de enfermagem e técnicos em enfermagem.

Para Mario Ferradosa,  gerente geral da CMR Surgical da América Latina, o Versius® traz muitos benefícios, não só pela qualidade das cirurgias minimamente invasivas, que já somam sete mil em todo o mundo, mas também para a gestão hospitalar. “É um sistema robótico com rápido reprocessamento dos materiais entre uma cirurgia e outra, além de agilidade para instalação em salas diversas, sem demandar infraestruturas complexas. Com a rápida recuperação dos pacientes, o tempo de internação é muito menor, reduzindo custos”, destaca Ferradosa.

Cirurgia robótica

A cirurgia “roboticamente assistida” permite ao cirurgião maior precisão durante todo o procedimento, com visualização por meio da visão 3D e alta definição além de instrumentos delicados com flexibilidade maior do que a da mão humana. Também há benefícios como a diminuição de sangramento e a redução da necessidade de transfusão sanguínea. “A cirurgia precisa e eficiente com cortes pequenos, leva a menos dor no pós-operatório, alta precoce e recuperação mais rápida”, destaca o cirurgião e urologista. Nos próximos dias, o Versius® também será utilizado em cirurgia torácica, ginecológica e geral.

Segundo Berger, a partir da experiência de toda a equipe multidisciplinar do Núcleo de Cirurgia Robótica, serão determinados em quais casos deve ser usado um dos robôs que a instituição oferece. “É empolgante ter a possibilidade de se trabalhar com inovação. Isso vai totalmente ao encontro da política do Hospital Moinhos de Vento de investir em novas tecnologias e oferecer seus benefícios aos pacientes, elevando o patamar do cuidado em saúde”, afirma.

O Versius®, lançado em 2019, foi projetado e construído pela CMR Surgical, uma empresa de dispositivos médicos sediada em Cambridge, no Reino Unido. O equipamento é aprovado para uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Parque robótico multiplataforma

Os sistemas robóticos Da Vinci, Rosa Knee, Cirq e Versius® — recém chegado à instituição —, fazem do Parque Robótico do Hospital Moinhos de Vento um dos mais diversificados da América Latina — com quatro plataformas. Berger destaca que os investimentos em tecnologias de ponta estão em linha com o novo posicionamento do Hospital Moinhos de Vento: de redefinir a saúde no Brasil.

A presença das melhores soluções tecnológicas disponíveis no mercado, faz com que a instituição seja destaque no cenário mundial da medicina. Cirurgias de próstata, por exemplo, já eram realizadas com o robô Da Vinci no Hospital Moinhos de Vento. Inclusive a equipe do Núcleo de Cirurgia Robótica encontrou uma solução para o possível incômodo provocado pela sonda, em casos específicos. Em 2021, a instituição foi destaque no British Journal of the Urology, com uma mudança de protocolo que propiciou a retirada da sonda no pós-operatório ainda antes da alta, cerca de 24h após a cirurgia. O caso foi inédito no mundo.

Em agosto, a instituição também realizou um feito inédito com o uso do braço robótico Cirq. A artrodese de coluna lombar foi a primeira neurocirurgia robótica da América Latina.

Sobre o Hospital Moinhos de Vento

Desde sua fundação em 1927, o Hospital Moinhos de Vento tem como propósito cuidar de pessoas e colaborar com o desenvolvimento do país, promovendo uma medicina de excelência, na vanguarda dos melhores modelos de saúde internacionais. Único hospital brasileiro afiliado à Johns Hopkins Medicine International, é um dos seis de excelência do Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Também foi considerado um dos melhores hospitais do Brasil pelas revistas Newsweek e América Economia.

Protocolo de AVC

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Certificado pelo Projeto An­gels em janeiro de 2022, o Hospital Unimed Chapecó é referência no atendimento a pacientes com AVC (Aciden­te Vascular Cerebral), cor­respondendo a padrões de qualidade internacionalmente reconhecidos.

Promovida pelo laboratório Boehringer Ingelheim, de São Paulo. A Iniciativa Angels visa implementar e qualificar centros de AVC em todo o mundo e está presente em mais de 100 países. Com o auxílio de múltiplas estratégias, o projeto objetiva proporcionar assistência médica rápida e eficaz, reduzindo possíveis sequelas.

“O preparo faz com que a equipe identifique o paciente com AVC antes. O paciente é atendido pelo médico em menos de 10 minutos e faz a tomografia em menos de 25 minutos. O objetivo do protocolo no Hospital é realizar o início da medicação o quanto antes”, pontua Dra. Cristiane de Camargo e Silva, médica neurologista cooperada à Unimed Chapecó.

Entregue pelo Projeto Angels após a certificação, a Stroke Bag é um símbolo de reconhecimento ao esforço da equipe do Hospital Unimed Chapecó, que dedica-se ao aprendizado e desenvolvimento constantes. Além disso, a Stroke Bag armazena medicamentos e materiais essenciais ao tratamento de pacientes com AVC, viabilizando maior agilidade, mais conformidade e menor tempo de atendimento.

AGILIDADE QUE SALVA

Segunda maior causa de morte no Brasil, o AVC é a doença mais incapacitante do mundo de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Quando um AVC ocorre, cerca de 1,9 milhão de neurônios morre por minuto, provocando sequelas que podem ser evitadas com um atendimento rápido e eficaz.

“Tive um AVC em 2021”, conta Mário Lunardi (nome fictício), beneficiário da Unimed Chapecó. “Identifiquei os sintomas porque havia visto uma reportagem sobre o assunto há alguns meses. Senti dormência no lado esquerdo do corpo, e logo depois uma dor de cabeça muito forte. Minha esposa me acompanhou até a Unimed, onde fui atendido rapidamente. Em menos de duas horas, estava fazendo o cateterismo”, destaca.

Essencial à saúde e qualidade de vida do paciente, um atendimento ágil reduz possíveis danos. “Cada segundo é importante. Se houver rapidez no atendimento, as chances de sequelas são reduzidas”, ressalta Dra. Cristiane. “Se você ou alguém que conheça estiver com sintomas, não espere melhorar, chame o serviço de urgência imediatamente!”.

Ademais, identificar a causa do AVC é muito importante para prevenir sua recorrência. Em boa parte dos casos, a adoção de hábitos saudáveis ajuda a prevenir reincidências. “Eu era hipertenso e fumante há muito anos. Hoje, faço exercícios regularmente, passei a comer de maneira saudável e parei de fumar. Minha qualidade de vida mudou totalmente, e minha saúde também”, enfatiza Mário.

A VIDA APÓS O AVC

Lento e gradual, o processo de recuperação após um AVC é uma experi­ência individual para cada paciente. Na maioria dos casos, o período de reabilitação leva cerca de três me­ses, mas pode se estender por seis meses ou mais.

Além disso, o processo de re­cuperação impacta diretamente na qualidade de vida dos pacientes, interferindo na mobilidade, na fun­cionalidade, no conforto, na autoi­magem, no humor e no sono. “Levei cerca de um mês para me recuperar completamente”, relembra Mário. “Este tempo foi muito difícil, porque eu nunca tinha parado de trabalhar e me vi parado, com dificuldades para comer, andar e até falar”.

Normalmente, não há como identificar exatamente quais seque­las atingirão um paciente que sofreu um AVC, já que este diagnóstico depende da extensão da lesão e da área cerebral afetada. Pelo mesmo motivo, os tratamentos de reabilita­ção também apresentam variações, podendo incluir fisioterapia, sessões de fonoaudiologia, terapia ocupacio­nal e tratamento medicamentoso.

“O tratamento de reabilitação foi fundamental para que eu me recuperasse mais rápido. Fui à te­rapia, fiz fisioterapia e também fiz algumas sessões com a fonoaudió­loga, tudo pela Unimed. Todos es­ses processos me ajudaram muito a voltar a viver, recuperar a autoes­tima e o desempenho no trabalho”, finaliza Mário.

PASSO A PASSO

  1. O paciente chega à Unimed Chapecó com sintomas de AVC.
  2. O paciente é recebido por um profissional de enfermagem, que identifica os sintomas, abre o Protocolo de AVC e comunica o médico plantonista.
  3. O médico plantonista avalia o paciente e o encaminha à tomografia de crânio. Em seguida, um médico neurologista é contatado.
  4. O médico neurologista avalia o paciente.
  5. O paciente recebe o medicamento trombolítico por via endovenosa, que atua na dissolução de trombos ou coágulos sanguíneos. Quando necessário, um cateterismo é solicitado pelo médico neurologista.
  6. Durante a internação, a causa do AVC é investigada e o paciente inicia a prevenção secundária, que evita reincidências.
  7. No dia seguinte, o paciente inicia o processo de reabilitação, que pode contar com fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e tratamento medicamentoso.

AVC de A a Z

O que é o AVC?

O AVC – popularmente conhecido como “derrame” – ocorre devido à alteração do fluxo sanguíneo cerebral. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode obstruir vasos sanguíneos (acidente vascular isquêmico) ou causar a ruptura de um vaso sanguíneo específico (acidente vascular hemorrágico).

Quais são os fatores de risco?

  • Hipertensão;
  • Diabetes;
  • Tabagismo;
  • Consumo frequente de álcool e drogas;
  • Estresse;
  • Colesterol elevado;
  • Doenças cardiovasculares;

Quais são os sintomas?

  • Dores de cabeça intensas, de início súbito;
    • Paralisia, fraqueza ou dormência do corpo e/ou da face;
  • Perda súbita da fala ou dificuldade de comunicação;
  • Perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos;
  • Tontura e/ou perda de equilíbrio;
  • Alterações na memória;
  • Náuseas e vômitos;
  • Alterações nos batimentos cardíacos e na frequência respiratória;
  • Sonolência;
  • Convulsões.

 

Se identificar os sintomas, aja imediatamente!

Entre em contato com o serviço de saúde mais próximo de você.

Mais de 300 mil empresas foram criadas em julho

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Em julho, 333.198 negócios foram criados no país, de acordo com o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian.

No comparativo com o mesmo mês do ano passado, o índice revelou queda de 8,9%. Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, mesmo assim, a quantidade de novos empreendimentos é expressiva: “O empreendedorismo, principalmente durante a pandemia, foi uma ótima ferramenta para criar ou complementar rendas. Agora, aos poucos as pessoas têm conseguido voltar a trabalhar sem ter que abrir o próprio negócio, como mostra a queda nos níveis de desemprego do país. De todo modo, empreender ainda é um objetivo para muitos”.

O segmento de Serviços é a principal escolha dos empreendedores e contempla 231.796 novas empresas dentro do total registrado. O setor do Comércio é responsável pela abertura de 75.484 negócios, e o de Indústria, 22.362, restando 3.556 empresas na categoria Demais. Confira os dados completos e as variações setoriais nos gráfico e tabela abaixo:

Créditos: Serasa Experian

A análise por natureza jurídica, ainda em julho deste ano, revelou que 253.624 negócios criados foram microempreendedores individuais (MEIs), 62.003 Sociedades Limitadas, 10.494 Empresas Individuais e 7.077 fazem parte da categorização Demais.

Na distribuição do nascimento de empresas brasileiras por unidade federativa é possível observar que a maior parte dos novos negócios pertencem ao Estado de São Paulo (99.345). Em sequência estão: Minas Gerais (34.790), Rio de Janeiro (27.556), Paraná (23.846) e Rio Grande do Sul (19.988). Veja a seguir o gráfico com a distribuição por UF na íntegra:

Créditos: Serasa

Para o levantamento, foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

Fonte: Administradores

Mitos e verdades sobre a trombose

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Especialista da Rede de Hospitais São Camilo fala sobre como tabagismo, uso de anticoncepcional e outros hábitos podem contribuir para o aparecimento da doença

A trombose é caracterizada pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos e atinge, frequentemente, a região das pernas, impedindo a fluidez do sangue. No entanto, ela também pode afetar outras áreas do corpo.

A trombose venosa é o tipo mais comum entre a população, mas há também casos de coágulo de sangue em artérias, que colaboram para o desenvolvimento da trombose arterial. Em episódios mais graves, há situações em que o coágulo pode atingir pulmão, coração e cérebro, causando embolia pulmonar, infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).

Conforme a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), no Brasil, existe uma incidência de um a dois casos de trombose a cada mil habitantes ao ano, podendo atingir o número de até 400 mil casos anuais.

“Existem três causas básicas que podem desencadear a doença: as alterações da coagulação, trauma e estase, que é quando o sangue caminha lentamente”, explica Paulo Eduardo Bochio, angiologista e cirurgião vascular da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

É fato que assim como outros quadros, existem informações já pré-estabelecidas no imaginário de muitas pessoas quando se trata da trombose. Com isso, Dr. Paulo esclarece os principais mitos e verdades sobre a doença. 

Trombose só atinge as pernas?

Mito. Quando se fala em trombose, falamos da formação de coágulos dentro dos vasos. Sendo assim, ela pode afetar qualquer região, pois existem vasos em praticamente todo o corpo. Então, todo o sistema vascular pode ser afetado. Porém, a região mais comum realmente são as pernas e o território venoso, o que causa preocupação, por conta da embolia pulmonar, que ocorre quando os trombos se soltam das pernas, passam pelo coração e podem parar no pulmão, colocando a vida em risco.

Os sintomas são os mesmos para todas as pessoas?

Mito. Os sintomas da trombose podem variar bastante, dependendo da sua extensão e do vaso acometido, tanto na própria pessoa como de indivíduo para indivíduo. Porém, quando se fala em trombose venosa, é importante sempre estar atento aos sintomas, como dor muscular associada a inchaço persistente, principalmente nas pernas.

Pessoas que viajam muito de avião ou realizam longas viagens de carro e/ou ônibus têm mais chances de sofrerem com a trombose?

Verdade. Por conta do longo tempo sem movimentar o corpo, aumentam-se as chances de desenvolvimento de uma trombose. O longo tempo em uma mesma posição, seja em um veículo de transporte, em casa ou em um escritório, intensifica as chances de coágulos.

Fumar colabora para o desenvolvimento do quadro?

Verdade. O cigarro, tanto provoca uma facilidade de o sangue coagular no território venoso como no arterial. Então, o tabagismo provoca uma facilitação das tromboses venosa e arterial, pois vão se formando placas de colesterol no organismo, a médio e longo prazo, facilitando a coagulação do sangue.

Não ter uma rotina de atividade física aumenta a chance de ter a doença?

Verdade. O movimento é importante, principalmente quando falamos de trombose em território venoso. Fazer atividades físicas é uma forma de prevenir o aparecimento da doença. Mas atenção, quando a trombose é diagnosticada e estabelecida, é necessário o repouso durante a fase aguda.

Uma boa alimentação pode evitar o aparecimento de trombose?

Verdade. A alimentação saudável, assim como a atividade física regular, previne doenças vasculares que podem ser uma das causas da trombose arterial e venosa. Como parte da dieta, um dos fatores mais importantes para a prevenção é uma boa hidratação.

Gestantes têm mais risco de trombose?

Verdade. No período de gestação, há um aumento da coagulabilidade do sangue, para a prevenção de grandes hemorragias no parto. Consequentemente, também há um aumento de risco para trombose venosa. Sendo assim, pacientes com histórico de trombose, seja pessoal ou familiar, devem manter cuidados redobrados e acompanhamento durante toda a gravidez.

Mulheres que usam anticoncepcional correm mais risco de ter trombose?

Verdade. O estrógeno, que é um hormônio feminino, está relacionado com o aumento de risco de trombose venosa, principalmente quando usado como contraceptivo. Esse risco aumenta ainda mais quando associado ao tabagismo, tornando proibitiva essa associação. Apesar disso, estatisticamente, são os homens que sofrem mais com a trombose.

Bebida alcoólica colabora para o desenvolvimento do quadro?

Verdade. Especificamente para trombose, o álcool não aumenta o seu risco de forma direta. Porém, o uso em excesso leva à desidratação, aumentando as chances de desenvolvimento.

O uso de diferentes medicamentos pode colaborar para o aparecimento ou piora do quadro?

Verdade. Alguns medicamentos podem piorar o quadro de trombose. Por isso, a automedicação não é recomendada, o ideal é que a pessoa busque por auxílio médico para realizar o diagnóstico e o tratamento adequados em qualquer situação.

Varizes podem levar ao desenvolvimento de trombose?

Verdade. As varizes de grosso calibre, principalmente quando acometem as veias safenas, aumentam o risco de trombose venosa.

Trombose pode levar à morte?

Verdade. A trombose venosa é uma doença potencialmente fatal, pois pode levar a uma embolia pulmonar, ou seja, quando esse trombo se desprende da veia onde se formou, navega por veias maiores, passa pelo coração e entope a circulação dos pulmões. Dependendo do tamanho do trombo que causou a embolia pulmonar, pode sim levar à morte súbita.

Resgatando sorrisos: odontologia avança com novas tecnologias e democratizar acesso é principal desafio

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Problemas na saúde bucal podem causar impactos no corpo como um todo. De demência a AVC, passando por diabetes e até câncer. Mas há reflexos diretos em funções básicas como comer e se comunicar, que são prejudicadas pela falta de um ou mais dentes ou ainda pelo desalinhamento deles. A última Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em 2020, pelo IBGE, mostrou que mais de 14 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dente e outros 34 milhões perderam 13 ou mais dentes ao longo da vida. Um contraste quando se observa que o Brasil é historicamente um dos países com mais dentistas no mundo; cerca de um a cada cinco dentistas ao redor do planeta são brasileiros. De acordo com dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO), em outubro, já chegava a quase 382 mil cirurgiões-dentistas no país. Um cenário que permite acreditar que é possível aumentar as chances de acesso da população a tratamentos odontológicos.

“Acompanhar o primeiro olhar no espelho depois que o paciente recupera o sorriso é uma sensação única. Isso motiva nosso trabalho e a pensar em novas soluções na odontologia”, afirma o dentista Geninho Thomé, com mais de 40 anos de profissão. “Ter todos os dentes vai muito além da estética, pois eles são um resgate da autoestima e de funções como mastigação e dicção”, complementa.

Acesso

É no intervalo entre uma consulta e outra que muitos desses profissionais se dedicam a pesquisas e ao desenvolvimento de novas técnicas e produtos que fazem com que essas mudanças de vida possam se tornar realidade para um universo maior de brasileiros. No caso do paranaense Geninho Thomé, o sonho era tirar a dentadura como futuro certo de grande parte da população. A principal alternativa eram os implantes de titânio, usados no mundo todo devido à sua segurança, durabilidade e facilidade no tratamento. “Mas, na década de 90, os implantes duradouros e confiáveis eram importados e caros e eu queria algum que fosse mais acessível para os meus pacientes e para os de outros colegas”, relembra. Depois de alguns anos de análises e protótipos feitos com uma barra de titânio trazida dos Estados Unidos, Geninho fundou a indústria de implantes dentários Neodent, que se tornaria a principal marca do setor do Brasil e uma das três maiores do mundo.

Quase 30 anos depois, os estudos na área seguem, com o uso de novos materiais que trazem características como flexibilidade, estabilidade e estética. Ao longo de cinco anos, pesquisadores brasileiros estiveram envolvidos com profissionais da Alemanha e Suíça para desenvolver um novo implante, agora em cerâmica. Para isso foram desenvolvidos novos processos de fabricação, como a manufatura aditiva por injeção de material, que resulta em uma fábrica com menor impacto ambiental e mais limpa por gerar muito menos dejetos industriais. “Além disso, tecnologia, à qual demos o nome de Neodent Ceramic Implant System, possui a mesma resistência e qualidade de um implante de titânio, mas com o diferencial da coloração branca do material, o que deixa o aspecto mais natural e semelhante à raiz do dente”, comenta Geninho, que liderou a equipe no Brasil.

Implantes

A rotina dos profissionais envolvidos nos tratamentos em busca da recuperação do sorriso do brasileiro também mudou. Há pouco tempo, era necessário aguardar muito tempo e várias consultas para colocar uma prótese total na boca de um paciente. Agora, ela pode ser feita em 30 horas.

O material de moldagem usado na moldeira, que antes causava desconforto nos pacientes, foi substituído pelo scanner 3D, que permite a visualização total da anatomia da boca e garante a precisão milimétrica na construção das próteses dentárias. “As informações do formato correto vêm de um software e a prótese fica pronta em menor tempo. Ela se encaixa no espaço vazio da boca do paciente de forma muito mais precisa, sem a necessidade de novas adaptações”, explica o diretor de novos produtos e prática clínica da Neodent, Sérgio Bernardes.

Mas, independentemente da técnica aplicada, profissionais da odontologia são unânimes em dizer que embora tenha muita tecnologia envolvida e materiais melhores do que os antigos, nada substitui o olhar clínico do profissional que atende o paciente na cadeira. “É o dentista quem precisa ver se os procedimentos podem ser realizados, se existem problemas prévios que devem ser tratados antes de qualquer cirurgia e qual a melhor técnica para devolver a mastigação e autoconfiança”, destaca Sérgio.

Alinhamento

E não é só a falta de dentes que impacta a qualidade de vida dos pacientes. Dentes desalinhados também podem levar a problemas sérios de autoestima e funcionais. Com o avanço da tecnologia fortemente na área ortodôntica, o tratamento com alinhadores transparentes vem conquistando o mercado brasileiro, que, além de proporcionarem resultados mais previsíveis, principalmente para adultos que não tiveram essa oportunidade na infância, leva maior conforto ao paciente. “Os alinhadores transparentes são feitos após uma análise minuciosa da oclusão do paciente, e isso inclui o mapa digital que indica os próximos passos de cada tratamento”, esclarece a dentista e especialista da ClearCorrect, Caroline Aranalde.

Com os alinhadores transparentes, os dentes são ajustados de forma mais discreta e o acompanhamento com o dentista pode ocorrer de forma mais espaçada, pois é possível dar ao paciente mais de um par de alinhadores para trocar em casa. Esta troca pode ser acompanhada pelo dentista de forma remota, sem a necessidade de visitas mensais. “Claro que nesse processo, cada caso é analisado individualmente. Mas o bacana é que o paciente já consegue visualizar no início como ficarão os dentes ao fim do tratamento”, conta Caroline.

Futuro

Para os próximos anos, já se vislumbra o uso de dispositivos integrados às próteses dentárias que podem, por exemplo, medir o índice glicêmico. Mas tudo isso é feito a partir do olhar atento do dentista, seja na pesquisa ou na aplicação das novas técnicas. “Se tem uma área em que me sinto realizado é na minha profissão. A oportunidade de fazer cirurgias, ensinar outros profissionais e impactar a vida de um grande número de pessoas é algo incomparável”, finaliza Geninho.

Com mais de 1,6 milhão de trabalhadores, nenhum setor da indústria emprega mais que o alimentício

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O setor alimentício é o braço da indústria que mais emprega no Brasil: mais de 1,6 milhão de trabalhadores em 45 mil empresas. Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) também apontam que, no primeiro semestre de 2022, as vendas da indústria brasileira de alimentos cresceram cerca de 3,2%, o que também foi acompanhado pela produção, com alta de 2,6%.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), um dos fatores para esse resultado são as exportações. Somente no primeiro semestre deste ano, as vendas internacionais atingiram US$ 27 bilhões, aumento de 30,5% quando comparadas com as vendas da primeira metade de 2021. Entre os principais produtos exportados estão as proteínas animais, farelos, açúcares, óleos e gorduras.

Em 2021, a associação calculou faturamento de R$ 922,6 bilhões para o setor. Esse resultado, 16,9% superior ao registrado em 2020, representa 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para o ano passado.

Sial Paris 2022

Entre os dias 14 e 19 de outubro, cem empresários brasileiros liderados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) participaram da maior feira de alimentos e bebidas do mundo, na França. No Salão Internacional da Alimentação (Sial), realizado em Paris, a missão brasileira pôde participar de rodadas de negócios com rendimento previsto de mais de R$ 200 milhões em exportações nos 12 meses seguintes. A Missão Comercial Sial Paris 2022 foi até o dia 19 de outubro, numa parceria da CNI com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A feira recebeu visitantes de mais de 200 países, dentre produtores, importadores, compradores e varejistas, especialistas em mídia e associações independentes. A delegação brasileira vai representar empresas de todas as regiões do país, instaladas em 13 estados:  Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Segundo Sarah Saldanha, gerente de Internacionalização da CNI, a feira pode trazer ainda mais destaque para o Brasil no setor alimentício, principalmente com as companhias que já participam da SIAL neste ano. “A ideia é que, no próximo ano, essas empresas possam, inclusive, expor seus produtos na SIAL Paris. Que a cada ano, a empresa suba mais um degrau no seu processo de internacionalização e daqui a pouco, caminhe sozinha, de maneira autônoma, participando de eventos, estabelecendo negócios, prospectando outros negócios e levando a marca do produto brasileiro para o mundo”, desejou a gestora.

Fonte: Brasil 61

Mais 16 cidades entram em situação de emergência devido a desastres naturais

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A Defesa Civil Nacional reconheceu situação de emergência em mais 16 cidades do País atingidas por desastres naturais. As portarias com os reconhecimentos federais foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (25). Confira aqui aqui.

Dos 16 municípios, oito passam por um período de estiagem. São eles: Capoeiras, Moreilândia, Quixaba e Surubim, em Pernambuco, Guanambi, na Bahia, Boqueirão, na Paraíba, Dirceu Arcoverde, no Piauí, e Alexandria, no Rio Grande do Norte.

Já Fartura do Piauí e Vera Mendes enfrentam um período de seca, que é uma ausência de chuvas mais longa do que a estiagem.

São João del-Rei e Urucânia, em Minas Gerais, e Charqueadas, no Rio Grande do Sul, registraram queda de granizo. Alfenas, também em Minas Gerais, e Galvão, em Santa Catarina, foram atingidas por chuvas intensas. Por fim, Gravataí, no Rio Grande do Sul, sofreu com vendavais.

Como solicitar recursos federais

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.

As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: Brasil 61

Saúde bucal: os cuidados devem começar ainda na gravidez

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Além de ter papel fundamental na mastigação e respiração, a boca é a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, por isso, acaba sendo a porta de entrada para bactérias e outros microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde. Por isso os cuidados devem começar ainda durante a gestação, como explica a especialista em odontopediatria e ortodontia, Mara Cristina Mourão Marques.

“É o que a gente chama hoje em dia de pré-natal odontológico. Durante a gestação a gente vai orientar a gestante sobre todos os cuidados, fazer o tratamento dela e a partir daí, a gente já orienta os cuidados que ela deverá ter com o bebezinho. A consulta do bebê deve ser feita até antes da erupção dos primeiros dentinhos”, explica a dentista.

A orientação de limpeza já começa a valer desde o nascimento do bebê. Antes mesmo dos dentes erupcionarem, a boca precisa ser limpa. Para os bebês que só mamam no peito, basta uma limpeza com os dedos, na hora do banho, por exemplo. Já os que tomam leite artificial, precisam de uma limpeza mais cuidadosa. Usando uma fraldinha macia molhada com água filtrada, de 2 a 3 vezes ao dia, como orienta a dentista.

Com o nascimento dos dentes os cuidados precisam ser ainda maiores. Inicialmente, a escovação deve ser feita com dedeira de silicone, mais macia. Depois dos doze meses a escova é a mais indicada. E tem modelos específicos para cada idade, que variam de formato para uma escovação mais eficiente.

A troca dos dentinhos de leite para os definitivos também requer atenção especial dos pais. Segundo a dentista, é comum que nasçam alguns dentes antes mesmo que os de leite caiam. Ela explica o que pode acontecer nesses casos.

“Ele muda o eixo de erupção, não amolece o dente de leite e se os pais não observarem ele fica lá, um dentinho a mais. Se acontecer isso tem que levar no consultório para o profissional tirar o dente. Outra coisa muito importante nessa fase é o nascimento do primeiro molar permanente. É o dentinho que nasce nessa fase de 5 anos e meio até 6 anos e meio, ele nasce atrás do último dente de leite, então muitas vezes, passa despercebido”, acrescenta.

Cuidados que já fazem parte da higiene dos brasileiros e fizeram o Brasil chegar a uma boa situação de saúde bucal. A orientação dos especialistas é que as visitas ao consultório devem acontecer a cada seis meses, mesma frequência que é indicada a aplicação do flúor.

“A saúde bucal infantil hoje está muito apoiada em pilares muito fortes. Existem muitos muitos estudos, muitas pessoas boas querendo investir, muitas orientações novas. É uma geração que chamamos de Cárie Zero. A gente percebe um cuidado maior dos pais em relação aos cuidados, à  prevenção, até o próprio acesso mais fácil à saúde bucal, pelos postos de saúde e consultórios”, explica a dentista.

Fonte: Brasil 61

Conselho Municipal de Inovação está cada dia mais próximo da sua instalação

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Aconteceu na semana passada a terceira reunião dos membros integrantes do comitê formativo de governança para a instalação do Conselho Municipal de Inovação de União da Vitória.

Durante o encontro, foi apresentado pelo Sebrae-PR um diagnóstico da metodologia Ecossistemas Locais de Inovação – ELI, que compõe um radar de maturidade atual do sistema, ponto chave para dar sequência ao planejamento estratégico com ações voltadas para implementar de fato o Programa e o Fundo Municipal de Inovação.

O Conselho Municipal de Inovação terá como principal função desenvolver ações políticas públicas que objetivem a política de inovação em União da Vitória, incentivando a pesquisa e desenvolvimento tecnológico e inovador, incentivando a criação de empregos e geração de renda em diversas atividades econômicas.

Participaram da reunião representantes de diversas entidades como ATEMA, IFPR – Campus União da Vitória, UGV, UNESPAR, ACEUV, SENAC, SESC, SENAI, OAB, SEBRAE, TERRITÓRIO SUL DO PR, Observatório Social, Prefeitura Municipal de União da Vitória e o SEPARTEC – Sistema Estadual de Parques Tecnológicos.

A criação do Conselho faz parte das ações prioritárias do Plano de Retomada União que Transforma lançado em setembro de 2021 no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Na época foram apresentados ainda as ações e planos nas frentes Empresarial e Turismo.

Os planos de ação são resultado da integração de esforços entre Prefeitura, ACEUV, CDL, SEBRAE-PR, SESC, SENAC, Território do Iguaçu, Conselho da Mulher Executiva, Câmara Municipal, Atema – Associação de Turismo e Meio Ambiente e Sul do Paraná em uma planificação que estabelecerá o foco das ações transformadoras para o território.

Todos os planos foram elaborados buscando possibilidades e formas de ampliar o desenvolvimento e a retomada da economia do município, baseados em estudos feitos por líderes que fazem parte do Grupo de Inovação do Plano de Retomada.

 

Caberá ao Conselho Municipal a missão, junto com outras entidades públicas e privadas, de desenvolver ações inovadoras também com foco para a criação de empregos e geração de renda. De acordo com o consultor do Sebrae Paraná, Elizandro Ferreira, os trabalhos iniciaram com o planejamento e o mapeamento de parcerias que farão parte do processo.

“A partir deste encontro em agosto, foi dado início ao planejamento deste ecossistema local de inovação e a instauração do conselho. Ele será o grande curador das ações de inovação daqui pra frente, sendo responsável por planejar e acompanhar as execuções de uma forma convergente, sincronizada e alinhada com todos os ativos tecnológicos do município”, destacou.

Agora, iniciam-se também as entrevistas com as entidades parceiras para que seja avaliado o grau de maturidade do ecossistema, com base na metodologia Ecossistemas Locais de Inovação (ELI), desenvolvida pelo Sebrae e contará com um bolsista que dará suporte ao conselho para execução e acompanhamento das ações. As ações terão como base as vertentes de trabalho da metodologia ELI sobre os ambientes de inovação, programas e ações, formação de talentos, políticas públicas, fomento e governança.

Para o professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Alex Mateus Porn, a implantação do conselho significa um passo em direção ao futuro. “Para nós, do IFPR, essa parceria com o Sebrae é importante visto que temos desenvolvido programas e atividades visando ampliar e disseminar a cultura do empreendedorismo, inclusive com a implantação de uma pré-incubadora”, analisa Porn.

De acordo com o secretário executivo do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec), José Maurino, o Conselho visa a criação de um ambiente favorável e sustentável. “Quando unimos a universidade, o setor público e o empresarial, contribuímos para o surgimento de novas ideias e, na região de União da Vitória, de forma especial, da erva mate como ativo para a medicina e cosméticos.”

O vice-presidente da Cia de Desenvolvimento e Habitação de União da Vitória (Ciahab), Wilson Luis Petisco, conta que a implementação do Conselho é um sonho antigo que vem desde 2017.

“De lá para cá, focamos primeiro em toda a parte legal, nas leis municipais. Mais tarde, renovamos a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Depois, em 2019, trabalhamos em conjunto para colocar em prática a lei municipal de inovação e tecnologia”, informa. Segundo Petisco, o desenvolvimento econômico local estará pautado na inovação.

“Estamos tendo um cuidado muito grande de abranger todos os setores, passando pelo aspecto empresarial, político e de formação. Nossa expectativa é, em médio a longo prazo, nos colocarmos como um polo regional de inovação, melhorando ainda mais a nossa economia local e também da região”, concluiu Petisco.

 

Parcerias

A iniciativa conta com a parceria do Sistema S – Sesc, Senac, Sesi, Senai, Sebrae Paraná, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de União da Vitória (Aceuv), instituições de ensino, empresas da área de tecnologia e do setor produtivo, arranjos produtivos locais e sindicatos, entre outros.

 

Eixo Inovação

Em inovação as propostas base são:  Diversificar as áreas de exploração econômica com base nos ativos tecnológicos e educacionais novos e fortalecer os existentes; promover a cultura da inovação e da pesquisa na comunidade em parceria com as instituições de ensino, assim como, dar sustentação a empreendedores e investidores e fomentar o surgimento, a fixação e o desenvolvimento de empresas de base tecnológica e Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação no município para a retenção de talentos, criação de novos empregos e geração de renda.

Segundo Wilson Petisco, que trabalha na articulação, via Município, no Eixo Inovação deverá ser incentivada a  implementação da Lei de Inovação, incluindo o Conselho de Inovação e a Incubadora Municipal  (Lei aprovada em 2020); será proposto as  instituições de ensino a implantação do processo de pré-incubação, tornando possível levar projetos para a incubadora municipal; haverá articulação pela criação do Fundo de Inovação com o objetivo de fomentar e subsidiar os novos empreendedores na área de tecnologia, conforme Lei Municipal; a organização de  rodadas de negócios entre o setor público, empresarial e instituições de ensino; a realização de um levantamento das vocações tecnológicas com o objetivo de identificar novos potenciais vocacionais tecnológicos para o município; a visita ao Ecossistema do Sudoeste estava planificada e foi realizada dias atrás; e a aplicação do Radar da Maturidade do Ecossistema que, poderá nortear o foco de ações a ajustes estratégicos necessários na trajetória evolutiva de tal eixo.

 

Aeroportos brasileiros recebem prêmio por promoverem boas práticas socioambientais

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Os aeroportos internacionais de Belo Horizonte (MG), de Salvador (BA) e Tom Jobim/RIOGaleão (RJ) receberam o prêmio ACI-LAC Green Airport Recognition por promoverem boas práticas socioambientais, que visam reduzir os impactos da operação aeroportuária. Os terminais estão entre os sete da América Latina e do Caribe que tiveram o reconhecimento.

O engenheiro civil com especialização na área ambiental, Edson Benício, considera que os aeroportos têm mostrado preocupação em adotar medidas que contribuam para a preservação do meio ambiente. Para ele, promover estudos dessa natureza favorece tanto a questão econômica quanto a ambiental.

“Tenho percebido que as administrações dos aeroportos, juntamente com suas equipes de meio ambiente, têm buscado garantir níveis elevados de qualidade em relação a questões ambientais. É muito importante desenvolver políticas e monitoramentos voltados para impactos ambientais, justamente para que haja uma convivência harmoniosa entre a operação do aeroporto e as comunidades em volta”, destaca.

Belo Horizonte

O destaque de Belo Horizonte partiu do projeto de reforma da Central de Água Gelada, que recebeu menção honrosa como projeto sustentável nas áreas de Reuso de Água, Eficiência Energética e Custo de Manutenção. Denominado “Inovação do Sistema de Climatização do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte”, o projeto tem o intuito de implantar um sistema de ar-condicionado eficiente e econômico, formado por duas centrais de água fria instaladas nos terminais de passageiros 1 e 2.

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A ideia é proporcionar maior eficiência no sistema de refrigeração, de até 30%, assim como uma diminuição do consumo, em horários mais movimentados, de até 70%. O sistema também promove economia no consumo de água, uma vez que está ligado ao conjunto de reaproveitamento de águas pluviais.

Tom Jobim/RIOGaleão

O Aeroporto Internacional Tom Jobim/RIOGaleão, por sua vez, estabeleceu o Programa de Gestão de Resíduos na categoria de Mudanças Climáticas. A iniciativa contribuiu, até o momento, para a diminuição de 42% das emissões de gases de efeito estufa.

Outra ação elaborada pelo terminal destinou mais de 16 mil toneladas de resíduos recicláveis a cooperativas de recicladores e compostagem. A medida contribuiu para a geração de renda de 57 famílias.

“É comum se ouvir dizer que conservação só gera gasto. Mas, se você observar, as empresas aéreas têm vários benefícios ao adotarem práticas conservacionistas, com preocupações ambientais, com resíduos, com território e com a ocupação humana nessas áreas de segurança essencial à atividade”, pontua o professor do Departamento de Engenharia Florestal da UnB Reuber Brandão.

Salvador

Premiado pela terceira vez como “aeroporto verde”, o terminal de Salvador foi contemplado, desta vez, por apresentar o projeto “Compostagem Acelerada”. A iniciativa consiste em uma composteira com tecnologia exclusiva de biodigestão. O mecanismo permite que haja aceleração no processo de reuso de resíduos de alimentos em até 24 horas, transformando-os em líquidos.

Depois desse procedimento, o líquido é destinado à Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do próprio sítio aeroportuário e enviado para reuso. O material é aproveitado nas descargas dos banheiros, assim como na limpeza de ambientes comuns. O processo proporciona uma economia de até 68 mil litros de água por mês.

Fonte: Brasil 61

Na maior feira de alimentos do mundo, setor busca retorno de mais de R$ 200 milhões em exportações

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Cem empresários brasileiros liderados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) participaram da maior feira de alimentos e bebidas do mundo, na França. No Salão Internacional da Alimentação (Sial), realizado em Paris, a missão brasileira pode participar de rodadas de negócios com rendimento previsto de mais de R$ 200 milhões em exportações nos 12 meses seguintes.

Inaugurada em 1964, a feira visa a prospecção de novos produtos e fornecedores, além de divulgar para o setor de alimentos novas tendências e mercados. “Desde 2006, nós temos uma estratégia contínua de participação no evento. Contudo, sempre trabalhando missões mais focadas em um segmento alimentício: ou o orgânico, ou o setor cárnico, ou o setor de sucos ou de bebidas”, conta Sarah Saldanha, Gerente de Internacionalização da CNI.

Realizada a cada dois anos, a Sial não teve a edição de 2020, devido à pandemia de Covid-19. Com isso, a expectativa para o evento da próxima semana, aumentou. “Este ano, observando a grande oportunidade que nós temos de posicionar a imagem da indústria brasileira, nós estamos trabalhando múltiplos setores e numa feira grande com stands, encontros de negócios com mais de 27 comprados já selecionados, circuitos guiados na feira e visitas técnicas a supermercados, centros de inovação tecnológica, loja de alimentação premium, para que a empresa, de fato, volte e traga na sua bagagem informação, conhecimento e negócios”, revela Saldanha.

A feira recebe visitantes de mais de 200 países, dentre produtores, importadores, compradores e varejistas, especialistas em mídia e associações independentes. A delegação brasileira vai representar, ao todo, 94 empresas do país, instaladas em 13 estados:  Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A Missão Comercial Sial Paris 2022 ocorreu entre os dias 14 e 19 de outubro, numa parceria da CNI com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Indústria alimentícia

O setor alimentício é o braço da indústria que mais emprega no Brasil: mais de 1,6 milhão de trabalhadores em 45 mil empresas. Dados da CNI apontam que, no primeiro semestre de 2022, as vendas da indústria brasileira de alimentos cresceram cerca de 3,2%, o que também foi acompanhado pela produção, com alta de 2,6%.

Fonte: Brasil 61