A Black Friday promete movimentar os consumidores e o comércio nos próximos dias

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Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de União da Vitória e Porto União divulga pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre a Black Friday. A data já faz parte do calendário de compras dos brasileiros, que cada vez mais se programa para aproveitar as melhores ofertas. De acordo com pesquisa 79% dos consumidores pretendem fazer compras na data, um aumento de 22 pontos percentuais em comparação ao ano passado.

As principais razões para participar da Black Friday são: Oportunidade de comprar algo que já estava precisando a um preço mais baixo (72%); e Vontade de antecipar as compras do Natal a preços mais acessíveis (36%).

A Black Friday 2022 promete movimentar os consumidores e o comércio nos próximos dias. A data já faz parte do calendário de compras dos brasileiros, que cada vez mais se programa para aproveitar as melhores ofertas. De acordo com pesquisa realizada CNDL e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas.

A pesquisa aponta também um crescimento nos gastos dos consumidores que pretendem comprar este ano: 40% dos entrevistados almejam gastar mais nesta Black Friday, um aumento de 12 pontos percentuais a mais na comparação com 2021, especialmente os homens e das classes A/B. Enquanto isso, 22% pretendem ter o mesmo gasto e 31% querem reduzi-lo (sobretudo as mulheres e as classes C/D/E).

O levantamento aponta que a população está atenta às promoções: 91% dos entrevistados afirmam que pretendem fazer pesquisa de preço antes de comprar na Black Friday, especialmente para confirmar se os produtos estão realmente com um bom desconto (56%) e para escolher a loja com o melhor desconto (34%).

Os entrevistados ficam atentos às promoções uma vez que 37% começam a pesquisar os preços a menos de um mês do evento e 29% um mês antes.

A principal fonte de pesquisa são os canais online (91%), principalmente nos sites/aplicativos das lojas em que são clientes (54%) e em sites/aplicativos de comparação de preços/produtos (51%). 48% também fazem pesquisa offline, especialmente visitando lojas de rua (24%) e shopping (23%).

Em média, os consumidores esperam encontrar descontos de 39% nos produtos ofertados. Seis em cada dez se cadastraram ou pretendem se cadastrar em sites para receber as melhores ofertas com antecedência (58%).

Os produtos que os consumidores mais estão evitando comprar agora para poderem comprar na Black Friday são: artigos de vestuário (27%), eletrodomésticos (22%) e celulares/smartphones (18%).

“O consumidor está cada vez mais habituado à Black Friday. Ele se organiza com antecedência, fica atento aos preços, se cadastra em sites de monitoramento de preços e faz muita pesquisa. Por isso, o comércio deve se preparar para oferecer ofertas reais para atrair o consumidor. Este ano temos ainda a Copa do Mundo que deve contribuir para aumentar a venda de roupas, eletrônicos e televisores, por exemplo”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Roupas, calçados e eletrodomésticos serão os itens mais procurados. Internet será o principal local de compra

A pesquisa aponta que os consumidores têm a intenção de adquirir em média 3,4 produtos durante a Black Friday.  Cada consumidor deve gastar, em média, R$ 1.161 com as compras durante a promoção. Os produtos mais desejados pelos consumidores são: roupas (41%), calçados (37%), eletrodomésticos (25%), eletrônicos (24%) e cosméticos/perfumes (23%).  Artigos para casa e celular também possuem destaque, com 21% de respostas.

As principais formas de pagamento pretendidas são: cartão de crédito parcelado (47%), PIX (45%) e cartão de débito (32%). 78% das compras devem ser à vista e 54% parceladas, sendo a quantidade média de 6 prestações.

A pesquisa também investigou os locais que os consumidores devem fazer as compras. As lojas online (81%) mantêm a preferência dos consumidores, sobretudo nos sites/aplicativos de varejistas nacionais (55%) e internacionais (37%). Apesar do destaque no meio online, uma parcela considerável dos entrevistados afirma que pretende comprar em lojas físicas (50%), especialmente no shopping center (30%) e nas lojas de rua (21%).

A escolha do local de compra é feita levando em conta: o melhor preço após pesquisa (41%); dar preferência a lojas em que já são clientes (40%); e lojas com frete grátis (36%).

De acordo com o levantamento, a maioria pretende comprar no dia do evento (47%), enquanto 24% vão antecipar para a primeira quinzena de novembro e 15% na semana da Black Friday.

Os consumidores ficarão conectados e atentos às promoções no dia da Black Friday, uma vez que 17% vão madrugar na porta das lojas para garantir a compra dos produtos, 41% planejam passar a madrugada na internet para não perder as ofertas dos produtos desejados e 60% pretendem se manter conectados durante o trabalho para aproveitar as melhores ofertas.

24% costumam gastar mais do que podem no evento. 22% possuem contas atrasadas

O consumidor deve se manter atento para evitar endividamentos. De acordo com a pesquisa, 24% admitem que costumam gastar mais do que podem no evento e 10% ficaram com o nome sujo devido as compras realizadas na edição do ano passado.

Outro dado que merece destaque aponta que 22% dos consumidores que pretendem comprar na Black Friday possuem contas com pagamento atrasado e 7% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar.

“Apesar das boas ofertas, o consumidor deve priorizar o orçamento familiar para evitar dívidas futuras. Uma dica é fazer uma lista dos itens que deseja, estabelecer um teto de gastos e evitar compras por impulso que podem trazer problemas financeiros”, destaca Costa.

 

 

 

 

Cartilha alerta consumidores para promoções na Black Friday

Para que os consumidores possam aproveitar a ocasião, o Procon-RJ preparou cartilha na qual são divulgadas orientações úteis para compras em lojas físicas e online e podem ser usada no País inteiro. Os fornecedores, por sua vez, são alertados para que não descumpram o Código de Defesa do Consumidor na hora de fazer suas ofertas.

Uma sugestão do Procon é que o consumidor saiba exatamente o que quer comprar e faça pesquisa de mercado sobre o valor médio do produto fora da época da promoção, já que o objetivo é conseguir adquiri-lo com desconto real. Na hora da compra, deve ser dada atenção ao custo do frete.

Para o fornecedor, o conselho é deixar sempre as informações claras e precisas, para que o consumidor não tenha dúvidas quanto às informações básicas sobre preço, itens que compõem o produto, condições de troca, prazo de entrega, garantia contratual, entre outros dados essenciais.

Com esse objetivo, advertiu que a publicidade deve obedecer o Código de Defesa do Consumidor, apresentando informações claras e que não induzam o comprador a erro. A cartilha de orientação criada pelo Procon vai contribuir com fornecedores e consumidores, afirmou o presidente. A autarquia faz o monitoramento dos preços dos principais produtos vendidos na data, “para garantir o sucesso do evento e contribuir para a economia do estado”, acrescentou Coelho.

Cartilha

A cartilha destaca que as grandes estrelas da Black Friday são os preços baixos. Mas nem sempre os consumidores estão atentos a isso. Um alerta é que os preços devem ficar visíveis e afixados no produto, sem que haja necessidade de chamar um vendedor para informá-lo. Da mesma forma, o custo total a ser pago com financiamento deve estar exposto de forma clara, com a quantidade e o valor das prestações, além dos juros praticados. As informações referentes a preço do produto e características valem também para a modalidade de código de barras.

Configuram infrações ao direito básico do consumidor, também aplicáveis ao comércio eletrônico, utilizar letras em tamanho ou cor que dificultem a percepção da informação; usar caracteres apagados, borrados ou rasurados; utilizar código que deixe o consumidor em dúvida na hora da consulta; expor informações em ângulos que dificultem a percepção.

Em relação à garantia, há garantia legal estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor, independe de previsão em contrato e dá 30 dias para reclamações de produtos e serviços não duráveis, como alimentos, por exemplo, e de 90 dias para bens duráveis, como televisor ou máquina de lavar. A garantia contratual complementa a legal, é oferecida pelo fornecedor, de livre e espontânea vontade, e deve ser sempre por escrito. Se o fornecedor oferecer, por exemplo, garantia contratual de nove meses, o consumidor terá três meses de garantia legal mais os nove meses de contratual, totalizando um ano. O terceiro tipo é a garantia estendida que, na verdade, funciona como uma apólice de seguro. Em geral, ela é contratada à parte e oferecida por outra empresa sem relação com o fabricante.

No caso de peças de mostruário vendidas por um preço abaixo do praticado normalmente, as lojas devem informar claramente o motivo da redução na nota de compra.

A partir da reclamação do consumidor, o fornecedor tem 30 dias para resolver o problema. Ao fim desse prazo, ele pode exigir a troca por produto da mesma espécie, em perfeita condição de uso; a restituição imediata da quantia paga; ou o abatimento proporcional do preço.

Em relação à entrega de mercadorias, a loja é obrigada a informar a previsão de cumprimento do contrato. Quando ela descumpre o prazo que ela mesma determinou, os consumidores devem acionar a empresa por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Segurança

Quanto às compras pela internet, a recomendação  é que os consumidores verifiquem a segurança do site, conferindo se o endereço usa o protocolo https e se é exibido um ícone no formato de um cadeado fechado. Clicando em cima da fechadura, deve aparecer o certificado de garantia do site. É importante pesquisar na internet relatos de outros consumidores sobre a empresa e guardar todos os e-mails de confirmação do pedido, pagamento e qualquer outra comunicação recebida da loja.

Caso o consumidor utilize o cartão de crédito para fazer o pagamento da compra, deve optar pelo cartão virtual temporário, que vale para apenas para uma compra única pela internet. Outras dicas como essas podem ser encontradas na cartilha Black Friday Legal

Expectativas

A Associação Brasileira do Comércio Eletrônico estima que a Black Friday movimentará este ano em torno de R$ 6,05 bilhões no comércio online nacional, com um total de 8,3 milhões de pedidos. Os artigos que lideram a preferência dos consumidores são eletrônicos, telefonia, produtos de informática, eletrodomésticos, eletroportáteis, moda, beleza e saúde.

Expo Turismo Sul do Paraná

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Você é nosso convidado especial para celebrar, entre os dias 18 e 20 de novembro a Expo Turismo Sul do Paraná. Um evento projetado para contemplar e fomentar o turismo regional. O espaço da Estação União está sendo preparado com cuidado e ganhando um novo formato para que você tenha a melhor experiência cultural neste evento sensacional.

Este evento traz as riquezas da Região Turística Sul do Paraná, que abrange os municípios de Antonio Olinto, Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro, Paula Freitas, Paulo Frontin, Pinhão, Porto União, Porto Vitória, São Mateus do Sul e União da Vitória, além da cidade irmã Porto União que soma sua cultura neste momento único para o turismo da nossa região.

Os visitantes poderão contemplar a gastronomia local, apresentações culturais e folclóricas, palestras, a erva-mate, o artesanato e muitas atividades voltadas para a cultura local. O evento conta com expositores de renome, que fortalecem nosso turismo, o empreendedorismo e os negócios.

Não deixe de participar desse evento! Conte com muitas opções de lazer e gastronomia local, fortaleça apoiando e participando do que há de melhor que nossos municípios tem a oferecer a população. Contamos com a sua presença!

Acesse www.exposuldoparana.com.br para saber todos os detalhes do evento, e siga @atema.valedoiguacu no instagram para ficar por dentro de todos os detalhes deste evento.

Local do Evento: Estação União | Rua Carlos Cavalcante, nº 17 – Centro, União da Vitória – PR.

Realização: Atema e Região Sul do Paraná

 

Patrocínio: Copel, Governo do Estado do Paraná e Fomento Paraná.

 

Apoio: Sebrae,  Pormade, Paraná – Turismo, Território – Sul do Paraná, Fecomércio – PR, Sesc, Senac, 4Play, Cogemate, IDR – Paraná, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, Epagri, Acipu, Aceuv, IG Mathe, Prefeituras de

Prefeituras de Antonio Olinto, Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro, Paula Freitas, Paulo Frontin, Pinhão, Porto União, Porto Vitória, São Mateus do Sul, União da Vitória e Porto União.

Mudanças climáticas já afetam o meio ambiente no mundo inteiro

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As mudanças climáticas são uma realidade que vem causando preocupações crescentes para todos os países. É cada vez mais clara a necessidade de diálogo e cooperação entre as nações para pactuar soluções que possam mitigar os impactos e oferecer estratégias de adaptação aos novos cenários.

Um dos programas brasileiros apresentados na 27ª sessão da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27) que se realiza este ano no Egito, é o AdaptaBrasil, criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI. É um sistema de informações e análises  sobre os impactos das mudanças climáticas em todo o território nacional, que oferece subsídios para tomada de decisões por parte de gestores responsáveis por ações de adaptação às mudanças.

“A plataforma AdaptaBrasil MCTI é mais um trabalho da ciência brasileira que coloca em um painel os mais de 5.500 municípios brasileiros, com cenários otimistas e pessimistas de mudanças climáticas. Cada um desses municípios vai saber o que está acontecendo em relação à segurança hídrica, energética e alimentar. Prefeitos e empresas podem tomar decisões com base nesses cenários prospectados pelos cientistas brasileiros. Esses cenários trazem impactos também econômicos e sociais”, disse o Secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo, que vai ao ar às 22h30 na TV Brasil .

No caso das empresas, já é possível incluir seus inventários no SIRENE – Sistema de Registro Nacional de Emissões, do MCTI, a principal referência de informações oficiais sobre a geração de gases de efeito estufa no país. Mais do que isso, elas podem incluir dados sobre ações de sequestro de carbono, que serão úteis no futuro para compensações no mercado de crédito de carbono.

“As empresas podem reportar a essa plataforma, de forma voluntária, o que elas estão emitindo de gases de efeito estufa. Uma empresa que está emitindo menos do que sequestrando poderá receber,no futuro, créditos de carbono. Além disso, as informações das empresas fazem com que o inventário nacional fique mais preciso”, comentou o secretário Morales.

Os inventários organizacionais já disponíveis no SIRENE, serão mostrados na COP27, assim como os dados do Simulador Nacional de Políticas Setoriais e Emissões, SINAPSE, que torna mais fácil a tarefa de planejar e avaliar as estratégias mais eficientes, em cada caso, para reduzir emissões.

“Vale muito mais uma floresta em pé do que derrubada”

O Brasil leva também para a COP27 a experiência de ações e programas que buscam conciliar a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento sustentável, como as que estão sendo realizadas na Amazônia. Projetos como o Bailique, de apoio à pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, têm levado recursos financeiros, estrutura e expertise para buscar alternativas sustentáveis a atividades tradicionais da região:  aproveitamento do açaí, do cupuaçu e a pesca do pirarucu. Tudo com o propósito de proteger o valioso patrimônio que é a biodiversidade da região.

“A gente tem um programa de regeneração de áreas degradadas de garimpo, de pasto e de mineração. Os pesquisadores vão lá, analisam o solo, estudam as melhores espécies para aquele lugar, e envolvem as comunidades locais na regeneração dessas áreas. Temos também os laboratórios flutuantes e os de selva, para pesquisa de  novas moléculas. A gente conhece muito pouco da nossa biodiversidade, imagine as riquezas que existem na Amazônia, que a gente pode prospectar de forma sustentável, envolvendo as comunidades locais, pra que a gente tenha um desenvolvimento sustentável, mantendo a floresta em pé. Vale muito mais a floresta em pé do que ela derrubada”, afirma Morales.

A produção sustentável do açaí com os resultados da pesquisa é um exemplo dos benefícios que a ciência pode agregar a uma atividade. A introdução do processo de desidratação da polpa reduziu as perdas que eram bastante significativas, e o de tratamento e destinação do caroço da fruta transformou o que era um resíduo poluente em uma fonte de energia para movimentar máquinas na própria cadeia produtiva.

Mudanças climáticas e viroses

A mobilização dos cientistas brasileiros na RedeVirus, comitê que reúne especialistas no combate a viroses emergentes, é outro modelo bem sucedido de ação coordenada pelo MCTI, e deixou um legado importante com as ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19.

“As viroses emergentes como a Covid-19, e outras reemergentes, estão muito relacionadas às mudanças climáticas. A RedeVirus criou grupos de monitoramento de animais silvestres; o sequenciamento do vírus em todo o território nacional, com as possíveis mutações; estratégias para o desenvolvimento e produção de vacinas; testes diagnósticos rápidos, sorológicos, desenvolvidos com inteligência artificial. Como  consequência de tudo isso, nós temos hoje monitoramento perene, em todo o território nacional, dos animais silvestres, monitoramento do vírus e de suas mutações e duas vacinas nacionais iniciando seus testes clínicos”, afirmou o secretário Marcelo Morales.

Unicef alerta sobre impactos de mudanças climáticas entre jovens

Crianças e adolescentes são os que mais sofrem impactos das mudanças climáticas, e, por isso, precisam ser prioridade nos debates e políticas voltados para o enfrentamento da questão. Cerca de 40 milhões de jovens estão expostos a mais de um risco climático ou ambiental no Brasil, e as mudanças climáticas comprometem a garantia de direitos fundamentais, alerta o relatório Crianças, Adolescentes e Mudanças Climáticas no Brasil, lançado nesta quarta-feira (9), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

De acordo com o relatório, a crise climática causa efeitos na frequência de chuvas, na amplitude térmica, nas ondas de calor, além de interferir na quantidade e intensidade de eventos extremos, como ciclones e queimadas, incluindo o prolongamento de secas extremas. “Todos esses fenômenos afetam a vida humana de diversas formas, colocando em risco o bem-estar, o desenvolvimento e a própria sobrevivência de pessoas em todo o planeta”, diz o estudo.

Para a representante interina do Unicef no Brasil, Paola Babos, as mudanças climáticas e a degradação ambiental enfraquecem os direitos de crianças e adolescentes. “As crianças e adolescentes são os que menos contribuem para as mudanças climáticas, mas são os que vão sofrer as consequências de forma mais intensa e por mais tempo. Nesse sentido, a mudança climática é uma ameaça direta à capacidade da criança de sobreviver e prosperar”, disse Paola na apresentação do relatório.

Paola Babos destacou que o impacto é maior em crianças e adolescentes que já vivem em situação de vulnerabilidade como indígenas, moradores de comunidades tradicionais, negros, migrantes e refugiados e especificamente, as meninas. No entanto, diz o relatório, a maioria das políticas públicas e dos planos nacionais referentes ao clima e ao meio ambiente pouco mencionam ou ignoram completamente as vulnerabilidades específicas de crianças e adolescentes, em geral, e, em particular, desses grupos.

De acordo com o Unicef, entre as necessidades que devem ser respeitadas e garantidas para a faixa de idade estão os direitos à vida, à saúde, ao desenvolvimento, a aprender, à proteção contra violência, à água potável e ao saneamento e à proteção social. Segundo o relatório, cerca de 15 milhões de pessoas vivem em áreas urbanas sem acesso à água segura e em áreas rurais no Brasil. Para 2,3 milhões destas pessoas, a água disponível para beber e para higiene pessoal não tem qualquer tipo de tratamento.

O estudo lembra ainda que, conforme o Censo Escolar (Inep, 2019), 26% das escolas públicas brasileiras não têm acesso ao abastecimento público de água, e quase 50% não têm acesso à rede pública de esgoto.

 

Jovens na COP 27

O Unicef e a organização da sociedade civil Viração Educomunicação enviaram à 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), que está sendo realizada no Egito, três jovens ativistas ambientais brasileiros: Maria Eduarda Silva, de 19 anos, de Bonito, em Pernambuco; Victor Medeiros, de 18 anos, do litoral sul de São Paulo; e Tainara da Costa Cruz, de 18 anos, do povo kambeba, da comunidade Três Unidos, localizada em uma área de proteção ambiental na margem esquerda do Rio Negro, no Amazonas. Os três juntaram-se a um grupo de 40 jovens de diversos coletivos e organizações sociais brasileiros presentes à conferência.

Segundo a oficial do Programa Cidadania de Adolescente do Unicef no Brasil, Rayanne França, o objetivo da participação dos jovens é pautar crianças e adolescentes no debate climático. “Nosso papel por aqui é fortalecer esse engajamento. Sabemos que os três jovens que estão conosco nessa pauta dão seu recado e fazem com que essa mensagem chegue a todos os governantes, aos municípios, escolas e espaços de discussão.”

O oficial de monitoramento e avaliação do Unicef no Brasil, Danilo Moura, disse que jovens que moram em regiões vulneráveis preocupem-se com a situação e não deixam de participar de debates sobre mudanças climáticas. “Quando se vive em situação de pobreza, sempre é mais difícil, parece um luxo se preocupar com coisas que não são preocupações imediatas, mas nossa experiência mostra que jovens e adolescentes estão discutindo o assunto. Eles se importam muito e têm ideias, críticas muito valiosas sobre o tema. E são jovens que vêm de todo tipo de histórico familiar.”

Durante a preparação para a COP27, representantes do Unicef reuniram-se com integrantes do Itamaraty para apresentar as principais recomendações do estudo. “Achamos que o Brasil pode ter uma liderança importante nessa agenda de mudanças climáticas com crianças e adolescentes”, revelou Moura. Para ele, o trabalho para fortalecer medidas para estas faixas de idade vai continuar no próximo governo.

A COP 27, que começou domingo passado (6) e vai até o dia 18 deste mês. Amanhã (10), no Dia da Juventude e do Futuro na COP27, os três jovens brasileiros levarão sua contribuição para fóruns do encontro, que vão permitir a troca de experiências com a juventude de todo o mundo.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, atendendo crianças mais desfavorecidas. O trabalho do fundo cobre 190 países e territórios.

 

Escola de Artes Tadeu Ribeiro apresenta o espetáculo Giselle

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A Escola de Artes Tadeu Ribeiro apresenta nos dias 18 e 19 de Novembro o espetáculo de ballet de repertório Giselle dançando pela primeira vez em 1841, pela Ópera Nacional de Paris. Com libreto de Vernoy de Saint-Georges, Theóphile Gautier e Jean Corali. Musicalmente construído por Adolphe Adam e com coreografia de Jules Perrot e Jean Coralli.

Agora, 181 anos depois, as cortinas se abrem novamente para o espetáculo Giselle, sob direção do professor Tadeu Ribeiro e participação ilustre de todos os bailarinos a atores, bem como equipe docente, administrativa e pedagógica da Escola de Artes Tadeu Ribeiro.

A Escola tem como principais valores constitutivos a práxis educativa, o fortalecimento e democratização da Arte e Cultura, o engajamento sócio regional para com o Ballet Clássico e a formação cidadã.

“Sendo assim convidamos a toda a comunidade que compõe as Cidades Gêmeas e região, para prestigiar nossa apresentação. Considerando que esse apoio é de essencial relevância para a efetivação e permanência dos valores sociais e das ações culturais realizadas pela Escola de Artes Tadeu Ribeiro”, afirmou Ribeiro.

 

O Balé

O balé conta sobre uma camponesa chamada Giselle, que padece de uma desilusão amorosa, após descobrir que seu amor já era noivo de outra pessoa, e tem como destaque as Wilis, espíritos de virgens que morreram antes de casarem, que levam os homens à morte pela dança. Tais criaturas eram muito famosas nos balés da era Romântica.

Enredo

No primeiro ato, a aldeã Giselle está apaixonada por Albrecht, um nobre disfarçado de camponês. Quando Giselle descobre a fraude, ela fica inconsolável e morre.

No segundo ato, o amor eterno de Giselle por Albrecht, que vem a noite visitar seu túmulo, o salva de ter seu espírito vital tomado pelas willis espectrai, os fantasmas de garotas noivas que morreram antes do dia do seu casamento, e sua rainha. Sempre que um homem se aproxima, elas obrigam-no a dançar até a morte. Giselle dança no lugar de Albrecht e, dessa forma, impede que ele chegue à exaustão, quebrando o encanto das Willis. No final, ela o perdoa.

Personagens

Giselle (Uma Camponesa)

Albrecht / Loys (Nobre que se disfarça de camponês)

Hillarion (Um Caçador)

Wilfred (Escudeiro de Albrecht)

Berthe (Mãe da Giselle)

Bathilde (Nobre, noiva de Albretch)

Willis ( Espirito de mulheres que morreram antes de casar/ de coração partido)

Myrtha (Rainha das Willis)

Zulma e Moyna (Willis que auxiliam a rainha)

Projeto de educação fiscal chegará às escolas da rede estadual no ano que vem

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Fomentar a cultura da cidadania fiscal para jovens da rede pública de ensino do Paraná é o foco do projeto “Educação Fiscal nas Escolas”, apresentado pela Escola Fazendária (Efaz) nesta quarta-feira (9), durante a 3ª Semana da Conscientização Tributária e o Seminário Paranaense de Educação Fiscal.

Com conteúdos voltados a professores e estudantes, as ações serão colocadas em prática durante o ano letivo de 2023.

O projeto faz parte do Grupo de Educação Fiscal do Paraná (GEFE-PR), uma parceria da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) e Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), e tem como objetivo aproximar os estudantes das temáticas da educação fiscal, discutir a função do tributo para financiamento da educação, saúde, assistência social e outros serviços públicos, bem como o controle social sobre a aplicação dos recursos arrecadados e seu funcionamento de modo geral.

O secretário de Estado da Fazenda, Renê Garcia Júnior, participou por vídeo da abertura do evento e reforçou a relevância do projeto. “A conscientização de pessoas mais jovens sobre o que é o imposto, como ele é cobrado, para que se destina e qual a finalidade é de extrema importância para que crianças e adolescentes tenham acesso à cidadania fiscal, ajudando assim na sua formação e crescimento pessoal e profissional”, afirmou.

“A parceria entre a Secretaria da Fazenda e a Secretaria de Educação é muito importante para conduzir todos os valores tributários, legais, fiscais e financeiros, para treinar nossos professores e levar isso para os nossos estudantes”, disse o secretário da Educação, Renato Feder.

NA PRÁTICA – Para desenvolver o projeto nas salas de aula foram elaborados 20 vídeos com temas pedagógicos definidos pela própria Secretaria da Educação. Os conteúdos serão utilizados no Ensino Fundamental, na disciplina de Matemática do 6º ao 9º ano, e no Ensino Médio, na disciplina de Matemática Financeira, do 1º ao 3º ano.

“Assuntos como tributos, leis e parte financeira vão estar nos materiais didáticos dos alunos”, destacou Feder.

Mesmo com a definição de conteúdos para cada série, todo o material será disponibilizado aos professores, o que dá ao corpo docente a autonomia de usar qualquer material de maneira transversal em suas respectivas disciplinas.

A parceria ofereceu um curso de formação de 140 horas para 32 professores dos Núcleos Regionais de Educação, denominado “Disseminadores de Educação Fiscal” e realizado ao longo deste ano para auxiliar na implantação do programa.

Os conteúdos vão abordar temas como as taxas e impostos: desde suas finalidades, função social, formas de cobrança nos mais variados itens nas três esferas de governo. Também fazem parte questões como o orçamento público, medidas de combate à corrupção e sonegação fiscal, imposto de renda e controle social.

Além disso, foram entregues 20 mil cartilhas didáticas que abordam dois temas: “De olho na cidade” e “Que nem gente grande”, voltadas aos estudantes de 6° e 7° ano das escolas de ensino em tempo integral.

EVENTO – O tema da Semana de Conscientização Tributária é “Múltiplos Olhares: mapeando a Educação Fiscal no Brasil”. O evento aconteceu na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), em Curitiba, com palestras presenciais nesta quarta-feira (09) e segue na quinta (10) com transmissão online pelo canal da Escola Fazendário do Paraná no YouTube.

Nesta edição, o evento traz a importância socioeconômica da Educação Fiscal para a formação cidadã, com foco nos alunos dos ensinos Fundamental e Médio, por meio do Projeto “Educação Fiscal nas Escolas”.

O diretor da Escola Fazendária do Paraná, Mário Brito, disse que o evento começou a ser pensado no início do ano, quando o Projeto “Educação Fiscal nas Escolas” estava em desenvolvimento. “O objetivo que temos buscado é ampliar e diversificar o público da Educação Fiscal”, destacou.

Nilce Nascentes, auditora fiscal da Receita Estadual e uma das incentivadoras do projeto, lembra que a ideia começou há 20 anos. “Durante muitos anos mantivemos contato com a Secretaria da Educação e sempre tivemos apoio, mas nunca chegamos nos bancos escolares como agora, como ocorre agora”, comemorou.

Estado repassa R$ 650,2 milhões do ICMS aos municípios paranaenses em outubro

PRESENÇAS – Também participaram do evento Laudelino Jochem, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná; Delson Abreu, representante do Sindicato dos Auditores Fiscais do Paraná (SINDAFEP); Carolina Hauer, do Instituto de Direito Tributário do Paraná (IDT); Fábio Grillo, da OAB/PR; Edson Squisati, auditor fiscal e delegado regional da Receita Estadual de Curitiba; Cristiane Jakimu, chefe do Departamento de Programas para a Educação Básica da SEED/PR; e Cláudia Thomaz, superintendente regional da Receita Federal do Brasil na 9ª Região.

Nota Paraná libera R$ 23,5 milhões para 8,2 milhões de consumidores nesta quinta

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O Programa Nota Paraná, vinculado à Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa), libera nesta quinta-feira (10) R$ 23,5 milhões de créditos do ICMS para consumidores que solicitaram CPF durante as compras referente ao mês de agosto de 2022. Deste valor, serão repassados R$ 2,8 milhões para instituições sociais e R$ 20,7 milhões para mais de 8,2 milhões pessoas que incluíram o CPF na nota.

O cálculo do crédito de cada nota fiscal é feito sempre no terceiro mês após a compra. Esse é o prazo de chegada das informações à Secretaria da Fazenda para o cálculo dos percentuais, tais como o recolhimento do imposto pelo estabelecimento comercial, as notas fiscais com o CPF ou as doadas para as instituições sociais. Ao todo, foram emitidas aproximadamente 84 milhões de notas fiscais em agosto de 2022.

Para acumular créditos basta o consumidor exigir nos estabelecimentos comerciais o documento fiscal no ato da compra, informando seu CPF ou CNPJ. O crédito é devolvido de acordo com o faturamento das empresas, sendo 15% para pequenas e 5% para grandes, com a nova regulamentação do programa, implementada neste ano. Ou seja, não há um valor específico, e ele aumenta conforme o consumo.

De acordo com a coordenadora do Programa Nota Paraná, Marta Gambini, além do retorno em créditos, muitos participantes têm sido contemplados com prêmios do programa Nota Paraná. “É muito importante incentivar a população a pedir o CPF na nota e esse prêmio de R$ 1 milhão é um grande incentivo para esse retorno, já que são contempladas todas as regiões do Estado do Paraná”, disse.

Após o cálculo e liberação dos créditos, o consumidor poderá selecionar uma das opções de utilização dos créditos disponíveis no sistema: abatimento no IPVA ou transferência para a conta corrente. Para o resgate é necessário ter o cadastro no portal do Programa Nota Paraná.

Para se cadastrar no Nota Paraná é só acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.

Protetores Ambientais fazem visita técnica em Usina Hidrelétrica

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Os alunos estiveram na usina do Rio Bonito finalizando o módulo de recursos hídricos

Os alunos do curso de Protetores Ambientais da unidade da Polícia Militar Ambiental de Porto União (SC) fizeram na semana passada uma visita na usina hidrelétrica de geração de energia da Barra do Rio Bonito, no interior de Porto União. Os integrantes do programa conheceram o funcionamento, as instalações externas e viram como é a interação humana na utilização dos recursos hídricos.

Na oportunidade, os alunos desenvolveram atividade de Ecoturismo, conhecendo a Cachoeira Barra do Rio Bonito e o Morro do Parapente, local usado para a prática de Parapente em Porto União.

 

“Além de todo o aprendizado com relação ao módulo de recursos hídricos do curso, os alunos presenciaram a visão panorâmica da região, bem como a interação humana na utilização do ambiente de forma sustentável.”, explica o coordenador do programa em Porto União, soldado PM Ambiental Thiago Miskievicz.

Programa

O PROA tem o objetivo de disseminar conhecimentos sobre fatores bióticos e abióticos aos adolescentes na faixa etária entre 12 e 14 anos, através de atividades teóricas e práticas desenvolvidas e coordenadas por policiais militares da PMA.

Em Porto União, são 25 alunos do Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis, da Área Industrial, de Porto União que participam do programa, iniciado em maio e que terá sua formatura em novembro deste ano. Os alunos que participam do programa foram selecionados por meio de uma prova aplicada do 6º ao 9º ano.

Fonte: Polícia Militar Ambiental

UNIÃO DA VITÓRIA TERÁ COLETA DE PNEUS EM DESUSO NO MÊS DE NOVEMBRO

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Serão quatro dias de coleta, dois na região central e dois dias no distrito de São Cristóvão

Com a chegada da época mais quente do ano, que também é a mais propicia para a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue e outras doenças, a Vigilância Ambiental de União da Vitória realizará no mês de novembro dois dias de coleta de pneus velhos ou sem uso no Município.

Para facilitar a mobilidade e a coleta, nesta Campanha a Vigilância definiu duas datas e dois pontos de coleta um no centro e outro no distrito de São Cristóvão. Nos dias 18 e 19 de novembro a coleta será para a região central no CTG Fronteira da Amizade e nos dias 25 e 26 de novembro no distrito de São Cristóvão na Rua Abilon de Souza Naves, nas proximidades da Ponte José Richa, no bairro Cidade Jardim. As equipes estarão fazendo o recolhimento dos pneus entre as 08h e 16 horas.

Além de praticar a política de logística reversa, fazendo o descarte correto dos pneus que poderão ser reaproveitados como fonte de energia ou matéria prima para a indústria, a ação também ajuda na prevenção da formação de focos de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, visto que pneus em desuso são um dos principais criadouros do mosquito.

 

Serviço

O quê? Campanha de Coleta de Pneus velhos ou sem uso

 

Região Central

Data: 18 e 19 de novembro

Horário: 08 às 16h

Local: CTG Fronteira da Amizade.

 

Distrito de São Cristóvão

Data: 25 e 26 de novembro

Horário: 08 às 16h

Local: Rua Abilon de Souza Naves, próximo a ponte José Richa

Sebrae diz que Copa do Mundo ainda não mobilizou pequenos negócios

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O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) fez pesquisa com 6.028 empreendedores de 26 estados e do Distrito Federal e apurou que 63% das empresas não estão se preparando para a Copa do Mundo de futebol, enquanto 37% elaboraram produtos ou serviços para atender esse público. A copa está prevista para iniciar em 21 de novembro, no Catar. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de agosto e 11 de setembro.

A sondagem mostra que, no momento, 20% dos empreendedores em nível nacional acreditam que a Copa do Mundo vai ajudar no aumento do faturamento da empresa; 44% estão indecisos e acreditam que o faturamento não vai aumentar e nem diminuir; 13% consideram que haverá diminuição das vendas e 24% não souberam responder.

Motivos

Entre os principais motivos para o comportamento dos empreendedores em relação à Copa do Mundo está a crise econômico-financeira que ficou ainda maior com a pandemia do novo coronavírus (covid-19), disse hoje (26) à Agência Brasil a analista da Coordenação de Comércio e Serviços e gestora de Projetos de Varejo do Sebrae, Poliana Valente. “Os pequenos negócios estão muito naquele processo de ressurgir, de ganhar fôlego, de tentar resgatar e recuperar não só a lucratividade, mas até mercado, aumento de vendas. Eles estão muito focados agora, na verdade, no pós-pandemia, para sobreviver”, disse.

Outro motivo para o aparente desinteresse dos empreendedores é o fato de a Copa do Mundo acontecer em um período diferente do habitual, que é o meio do ano. “Culturalmente, a gente estava acostumado a vê-la em um determinado período e, sempre, no meio do ano. A questão de ter sido jogada para o final do ano culturalmente também mexeu um pouco no radar das pessoas, e nesse olhar para a Copa”.

Segundo ela, a realização do torneio entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro coincide com um período que é extremamente crítico para os pequenos negócios, principalmente quando se fala do varejo, que se apropria mais dessa oportunidade frente a Copa.

Segurança

Poliana Valente lembrou que, no final do ano, o varejo tem eventos importantes, como o Black Friday e o Natal, que são datas muito significativas para o comércio de bens e serviços. “Acaba que os pequenos negócios estão muito mais voltados a estratégias de produtos e marketing e ajustes de seus pontos de venda para essas datas que são mais seguras, fazem parte do calendário anual e são importantes para aquecer as vendas”, ressaltou.

Segundo Poliana, a Copa acabou competindo com essas datas, que são mais confiáveis e seguras para os empreendedores apostarem, e que cada data dessas necessita de estratégias, planejamento e divulgações diferentes. “Isso tudo demanda tempo, recursos. Então, os empresários estão muito mais com esse olhar para as campanhas que são mais seguras, principalmente nesse período de resgate dos negócios no pós-pandemia”.

A analista acredita, entretanto, que a partir de novembro, com o início dos jogos, as pessoas estarão com mais fôlego para, de fato, olhar a Copa. “O brasileiro gosta muito de futebol, a seleção une o país como um todo”.

Poliana Valente, entanto, alerta os empreendedores para que percebam, dentro do propósito do seu negócio, da realidade que têm e dos produtos e serviços que oferecem, o que poderia estar agregando para fazer dessa Copa um momento especial.

Com boa divulgação de seus negócios, a gestora acredita que os varejistas poderão conseguir potencializar a venda e engajar mais esses consumidores, mesmo para a Copa do Mundo. “Não há razão para perderem a esperança, mas devem avaliar qual seria o melhor tipo de estratégia. Porque, na minha percepção, quando a gente entrar em novembro, as pessoas estarão mais nessa energia da Copa”.

Fim do ano

A visão de fim de ano dos pequenos empresários é um pouco mais animadora. De acordo com a pesquisa nacional, 26% dos entrevistados acreditam que os desafios que surgiram no caminho provocaram mudanças valiosas para o seu negócio; 22% estão animados com as novas oportunidades; e 11% pensam que o pior já passou.

Poliana Valente lembra que o Brasil ainda enfrenta um processo de crise, de inflação alta e desemprego elevado, que gera queda no poder de compra dos consumidores, com direcionamento para aquisição de itens mais básicos. “Eu acho que uma grande forma de tentar conciliar e diminuir essa preocupação é pensar, dentro do seu negócio, como seus produtos e serviços podem de fato agregar para uma experiência bacana para as pessoas, de forma que elas consigam presentear quem amam, apesar de toda essa fase que a gente está vivenciando enquanto país e estado. No fundo, apesar de todos os problemas, ninguém que tenha um pouco de condição vai deixar de presentear alguém”, disse.

Se a diminuição de preços não é possível para o pequeno empreendedor, a analista do Sebrae sugeriu que outros meios podem ser acessados para cativar o público, como brindes, atendimento diferenciado, às vezes, inclusive, por meio da colaboração entre produtos, serviços e empresas, onde o comprador perceba um valor maior agregado.

Segundo Poliana, no Black Friday há a percepção de que o consumidor pode comprar coisas que está precisando a um preço mais convidativo. Já o Natal tem toda uma questão afetiva, de estar em família, de presentar, independente de o produto desejado estar um pouco mais caro naquele momento.

ESTAÇÃO UNIÃO GANHA ATENÇÃO ESPECIAL COM REVITALIZAÇÃO INICIADA PELA PREFEITURA DE UNIÃO DA VITÓRIA

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No ano que completa 80 anos, o prédio que é tombado pelo Patrimônio Histórico, está sendo revitalizado e vai ganhar nova pintura e passar por uma reforma no auditório

 

Preservar a história é construir o futuro. Com esse pensamento a Prefeitura de União da Vitória está realizando a revitalização do prédio da Estação União, patrimônio histórico municipal e estadual e um dos principais pontos turísticos e históricos de toda a região.

No ano em que completou 80 anos, o prédio está sendo revitalizado e vai receber nova pintura, com cor semelhante a original de 1.942. O auditório da Estação União também será totalmente reformado. Hoje o espaço já abriga o Acervo Histórico Municipal que será inaugurado oficialmente no mês de março.

“A nossa Estação União é um dos locais mais importantes da história do Município de União da Vitória e também de muitos moradores daqui, e essa revitalização é de extrema importância para preservar toda essa história”, afirmou o prefeito Bachir Abbas.

A pintura deverá ser finalizada nos próximos dias, e contempla a parte externa da estação voltada para a Praça Visconde de Nácar e também os arcos que unem a Estação com o lado vizinho de Porto União, e foi realizada com recursos próprios do Município.

UNIÃO DA VITÓRIA TERÁ CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA

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Interessados em participar podem se inscrever no processo de seleção até o dia 16 de novembro

A Prefeitura de União da Vitória e a Secretaria Municipal de Cultura divulgaram o edital do Chamamento para Eleição de representantes e suplentes que vão compor o primeiro Conselho Municipal de Cultura de União da Vitória.

O Conselho está sendo criado com o objetivo de gerir, fomentar e articular a promoção de políticas públicas de cultura em União da Vitória, tais como promover a conservação e valorização do patrimônio e acervo cultural do Município, promover fóruns e debates sobre o assunto, entre outros.

Podem participar do Conselho, representantes da sociedade artística-cultural das seguintes áreas: Teatro e Circo; Música; Literatura e História; Artes Plásticas; Artes Cinéticas (cinema, vídeo e fotografias); Patrimônio Histórico Documental, Cultural, Filatelia e Numismática; Folclore e Etnia; Artesanato; Dança; Moda, Design e Arquitetura.

Para participar do processo, os interessados devem acessar o edital ( https://uniaodavitoria.pr.gov.br/chamamento-publico/edital-n-o-001-2022-secretaria-municipal-de-cultura/), preencher os formulários dispostos, e entregar a documentação preenchida na Secretaria Municipal de Cultura, localizada na Av. Abilon de Souza Naves, 362 – São Cristóvão, ou encaminhar no E-mail: cultura@uniaodavitoria.pr.gov.br. A inscrição pode ser feita entre 07 e 16 de novembro de 2022.

Vendas no Natal devem movimentar R$ 66,6 bilhões na economia, estimam CNDL/SPC Brasil

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O fim do ano se aproxima e a expectativa para o Natal aumenta. A data deve movimentar as ruas de todo o país, levando mais de 118 milhões de consumidores às compras. É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com o levantamento, o Natal deste ano deve injetar R$ 66,6 bilhões na economia.

Percebe-se uma estabilidade na intenção de compras quando comparado ao ano passado, 73% pretendem dar presente(s) para outras pessoas no Natal deste ano (em 2021, eram 77%).

Entre os que não vão presentear, 30% afirmam não gostar ou não ter o costume, 28% não têm dinheiro, e 16% estão desempregados. O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a importância da data para o comércio.

“O Natal é o período mais aguardado do ano pelos consumidores e comerciantes, é a principal data comemorativa do calendário. O brasileiro tem a tradição de presentear os familiares e amigos e esse ano não será diferente. O período promete movimentar as ruas de todo o país e o comércio conta com as vendas para fechar as contas do ano. Os últimos tempos foram de muitos desafios para o setor de Comércio e Serviços, por isso é o momento de se preparar para aproveitar a oportunidade da melhor data comemorativa do Varejo”, destaca Costa.

Filhos serão os mais presenteados. Roupas, calçados, perfumes/cosméticos e brinquedos lideram o ranking dos presentes

De acordo com a pesquisa, os mais lembrados na hora de presentear serão os filhos (62%), o cônjuge (45%) e a mãe (41%). Além disso, 59% dos consumidores pretendem comprar presentes para si mesmo no Natal, uma queda de 10 pontos percentuais em relação ao ano passado. Em média, os consumidores pretendem comprar 4,2 presentes para algum familiar ou amigo no Natal e o ticket médio de cada presente será de R$ 132. Vale destacar ainda que 40% daqueles que vão comprar presentes desejam gastar até R$ 100,00 por presente.

Entre os itens mais comprados, 57% afirmam que pretendem comprar roupas, 38% calçados, 36% perfumes/cosméticos, 34% brinquedos e 21% acessórios.

De acordo com os consumidores que presentearam no Natal de 2021, 44% pretendem comprar este ano a mesma quantidade de presentes adquiridos no ano passado, enquanto 29% pretendem comprar mais presentes e 16% menos, uma queda de 6 pontos percentuais em relação ao ano passado.

Entre os pesquisados, 41% pretendem gastar mais nas compras de presentes este ano, um aumento de 10 pontos percentuais em comparação a 2021 e principalmente as classes A/B). Enquanto 29% têm intenção de gastar a mesma quantia e 21% pretendem gastar menos – queda de 13 pontos percentuais frente a 2021, e com destaque nas classes C/D/E e consumidores até 54 anos.

 

Entre aqueles que devem gastar mais em 2022, 40% afirmam que os preços estão mais caros, 21% que darão mais presentes e 20% afirmam que darão um presente melhor.

Principais compras serão feitas nos canais off-line, principalmente nas lojas de departamento e shopping center

De acordo com a pesquisa, 82% dos consumidores pretendem realizar compras nos canais off-line, principalmente nas lojas de departamento (42%) e em shopping center (40%). E 50% pretendem fazer alguma compra pela internet, representando 81,2 milhões de consumidores.

Entre aqueles que farão compras online, 36% devem comprar quase todos os presentes na internet, 31% metade dos presentes, e 21% todos os presentes dessa forma, em média, 7 a cada 10 presentes serão comprados por este canal. 77% devem utilizar os aplicativos, 76% os sites e 18% o Instagram para adquirir os produtos.

O levantamento aponta ainda que 85% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preços antes de comprar os presentes, sendo que 86% vão utilizar a internet, sobretudo os sites e aplicativos. Os principais sites e aplicativos utilizados na pesquisa serão os de lojas varejistas (77%) e os buscadores (67%).

Já 67% farão pesquisas de forma offline, principalmente nas lojas de shopping e de rua.

Na percepção da maioria dos consumidores (70%), os preços dos presentes deste ano estão mais caros que do ano passado e 23% que estão na mesma faixa de preço.

Os consumidores também estão atentos aos preços. Quando se trata da escolha do estabelecimento onde pretendem comprar os presentes, 53% são influenciados pelo preço. Já 39% escolhem o local por conta de ofertas e promoções; 23%, pela variedade de produtos; e 29%, pelo valor do frete, um aumento de 7 pontos percentuais em comparação com o ano passado. Cartão de crédito parcelado e PIX serão principais formas de pagamento. Número médio de parcelas será de 4,7

As principais formas de pagamento dos consumidores nas compras de Natal serão: cartão de crédito parcelado (45%), PIX (42%), cartão de débito (36%) e dinheiro (35%). Entre os que pretendem pagar parcelado, o número médio será de 4,7 parcelas, o que significa que o consumidor pagará a última prestação em abril de 2023.

De acordo com os consumidores, 47% pretendem parcelar as compras para ter condições de comprar todos os presentes, 43% para poder comprar presentes melhores e 39% afirmam que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem pagar desta forma para garantir sobra de dinheiro no orçamento.

“O pagamento por PIX teve um importante crescimento em relação ao ano passado. São 12 pontos percentuais de aumento. Essa é uma tendência que o lojista precisa ficar atento. Mesmo comprando nas lojas físicas, o consumidor deve utilizar o online para pagar as compras. As lojas precisam se adaptar para não perder vendas”, alerta Costa.

 

 

CNC projeta maior oferta de vagas temporárias desde o Natal de 2013

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê a contratação de 109,4 mil trabalhadores temporários no país para dar conta do aumento previsto para as vendas no varejo relativas ao Natal, estimado em 2,1%. Essa deve ser a maior oferta de trabalho temporário em 9 anos, quando, em 2013, foram abertos 115,5 mil postos.

A estimativa da CNC, divulgada é que a taxa de efetivação seja de 11%, o que representa 3 pontos percentuais a menos do que em 2021.

Regionalmente, São Paulo (30,3 mil), Minas Gerais (12,2 mil), Paraná (8,9 mil) e Rio de Janeiro (8 mil) concentrarão 54% da oferta de vagas para o Natal deste ano. As previsões da CNC são baseadas em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“A conversão de vagas temporárias em efetivas em 2022 não deve ser tão expressiva quanto depois do Natal de 2021, quando chegou a 15%, porque, no ano passado, o varejo ainda estava repondo os postos que haviam sido fechados nas duas primeiras ondas de covid-19”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Segundo a CNC, 97 mil trabalhadores temporários foram contratados em 2021, 46% a mais do que o registrado em 2020, o primeiro ano da pandemia da covid-19. Dois meses antes dos Natais de 2020 e 2021, a circulação de consumidores no varejo ainda estava, respectivamente, 22,1% e 4,8% abaixo do nível pré-pandemia. Atualmente, o fluxo de consumidores nas lojas já é 3,1% acima do período imediatamente anterior ao início da crise sanitária.

Os maiores volumes de contrato devem se concentrar no ramo de hiper e supermercados, no qual a previsão é de abertura de 45,5 mil vagas temporárias, e no setor de vestuário, com 25,8 mil. “Se, por um lado, os hiper e supermercados, que são os segmentos que mais empregam no varejo, tem destaque no número absoluto de vagas, as lojas de roupas, acessórios e calçados são, historicamente, as mais beneficiadas pelas vendas natalinas”, disse o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.

Enquanto o faturamento do varejo cresce, em média, 34% no período de fim de ano, o setor de vestuário costuma registrar alta de até 90%.

O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1,6 mil, avançando, portanto, 2,5% em termos nominais, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a remuneração média ficou em R$ 1,5 mil. Os valores mais altos, de R$ 2,3 mil, devem ser pagos pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação, seguidas pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos, que deve pagar em torno de R$ 1,8 mil. Entretanto, esses segmentos respondem por apenas 2,3% das vagas totais a serem criadas.

A previsão da CNC é que haja aumento de 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo como um todo. O ramo de hiper e supermercados tende a registrar alta de 4,8% nas vendas, já descontada a inflação, mas as vendas nas lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos devem cair 3,4% em relação ao ano passado.

“Essa perspectiva decorre do somatório entre a desaceleração da inflação e o encarecimento do crédito, já que a taxa de juros de operações envolvendo pessoas físicas atingiu o maior patamar desde abril de 2018, o que favorece as compras em segmentos que dependem menos de empréstimos e financiamentos”, explicou Fabio Bentes.