UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO BAIRRO BELA VISTA TERÁ ATENDIMENTO ESPECIAL PARA VACINAÇÃO NESTA QUINTA-FEIRA, 02

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A Unidade Básica de Saúde do bairro Bela Vista terá atendimento estendido para vacinação nesta quinta-feira, 02, das 18h às 21h.

De acordo com o secretário de Saúde, Diego Train, o atendimento diferenciado é para oferecer a população do bairro o acesso as vacinas, principalmente para o público infantil, para que seja colocada em dia a carteirinha de vacinação.

Neste dia serão aplicados todos os imunizantes do calendário vacinal, entre elas a vacina contra a Covid-19, para a população de todas as idades.

UNIÃO DA VITÓRIA – 02/02 AVISO DE UTILIDADE PÚBLICA

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Serviço de interligação de redes pode afetar abastecimento no São Braz, Lagoa Dourada e São Vicente

 

A Sanepar informa que, na quinta-feira (02), fará a interligação de redes de água em União da Vitória. O trabalho será realizado das 8h às 12h e pode afetar o abastecimento nos bairros São Braz, Lagoa Dourada e São Vicente. A normalização do abastecimento está prevista para ocorrer por volta das 13h.

Só ficarão sem água durante este período os clientes que não têm caixa-d’água no imóvel, conforme recomendação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A Sanepar sugere que cada imóvel tenha uma caixa-d’água de pelo menos 500 litros. Assim, é possível ter água por 24 horas, no mínimo.

 

A orientação é evitar desperdícios. A Sanepar conta com a participação de todos!

 

O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 0800 200 0115, que funciona 24 horas. Ao ligar, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula.

 

Para esta e outras informações utilize o aplicativo para celular Sanepar Mobile ou acesse sempre o site da Sanepar: www.sanepar.com.br

 

 

Monica Venson

45 99964-1708

Assessoria de Imprensa

Diretoria Adjunta de Comunicação e Marketing

Censo é garantido por mecanismos de controle, diz IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) garantiu que o Censo Demográfico 2022 está sendo realizado de forma transparente, com vários mecanismos de controle. Acrescentou que a pesquisa segue rigorosamente as etapas necessárias, o que assegura qualidade em todas as fases da operação. Foram visitados até o dia 24 deste mês, cerca de 89 milhões de domicílios. Até agora, 184 milhões de pessoas recenseadas.

O IBGE destacou que a qualidade da cobertura de um censo, durante a operação, é acompanhada por meio de indicadores do sistema de supervisão e de modernas e inéditas ferramentas de geotecnologia, além de retorno a campo para verificação in loco (no lugar).

Além disso, o Censo 2022 conta com a Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE), feita por amostra de setores censitários. A principal intenção é oferecer recursos para a avaliação da cobertura e da qualidade da coleta.

“A PPE tem início quando os setores selecionados estiverem completamente coletados e supervisionados pelo Censo. A divulgação da PPE está prevista no plano de divulgação do Censo 2022”, esclareceu.

O IBGE informou, ainda, que está dedicado a minimizar os efeitos do atraso na conclusão da operação censitária para a qualidade dos resultados. “Ressaltamos que cerca de 65% da coleta das informações do Censo 2022 foi feita até o mês de outubro. Destacamos ainda que se trata de uma pesquisa com coleta eletrônica, o que reduz a possibilidade de erro durante a captação das informações, visto que as datas de referência da pesquisa fazem parte das perguntas inseridas no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC)”, emendou.

Acrescentou que “existem perguntas de cobertura para verificação das informações, além da etapa de supervisão prevista”.

O órgão revelou, também, que os dois atrasos que impediram a realização do Censo em 2020 e 2021 resultaram em aprimoramento de alguns processos de operação.

A realização de testes nacionais – que ainda não tinham sido feitos – foi considerada pelas equipes de campo do IBGE como uma boa prática. Neles, foi visitada pelo menos uma localidade em cada estado do Brasil, com cerca de 40 mil domicílios analisados e 111 mil pessoas recenseadas. “Foi uma grande oportunidade de se testar com sucesso todas as etapas da operação, além de capacitar as equipes envolvidas e implementar melhorias nos processos de coleta e controle”, disse o instituto.

Falta de pessoal

De acordo com o IBGE, a falta de pessoal, especialmente para a coleta de dados, causou o prolongamento do período da pesquisa. Um dos motivos notados pela instituição para a escassez, em alguns municípios, tem relação com outras oportunidades de emprego existentes no local.

 

Para reduzir o problema, o IBGE adotou ações como a edição de medidas provisórias com o objetivo de flexibilizar o recrutamento e permitir a contratação de servidores públicos aposentados. Além disso, aumentou a remuneração dos recenseadores, implementou o pagamento de ajuda locomoção das equipes e fez acordos com secretarias municipais de saúde e universidades.

O IBGE reconheceu que, apesar da publicidade paga e da divulgação pela imprensa de todas as etapas preparadas para o Censo 2022, incluindo os Processos Seletivos, testes em Paquetá e Nacional, a Pesquisa do Entorno, o Lançamento do Censo no Museu do Amanhã, o Início da Coleta Domiciliar e Acompanhamento da Coleta em territórios quilombolas e indígenas, o alcance necessário não foi atingido, mesmo com a visita de observadores internacionais de 18 países, dos balanços mensais da coleta e da divulgação dos resultados prévios.

Dados do clipping contratado pelo instituto indicam que, desde o início da coleta, o Censo conseguiu pelo menos nove mil matérias veiculadas, no âmbito nacional e regional. Observou que todas as críticas publicadas pela imprensa “foram tratadas e discutidas em entrevistas coletivas e individuais promovidas pelo próprio IBGE, sempre comprometido a garantir a máxima transparência institucional”.

Desafios

No caminho do Censo, o IBGE precisou enfrentar muitas dificuldades na pesquisa. Algumas delas foram as mudanças estruturais na sociedade, que impactam diretamente na operação, como o maior número de domicílios com apenas um morador, mudanças no mercado de trabalho e questões relacionadas à segurança.

“Esses fatores têm dificultado cada vez mais o acesso dos recenseadores aos moradores. Salientamos que não é somente o Censo que sofre com a falta de acesso a parte da população, este fenômeno também vem sendo observado nas pesquisas domiciliares por amostragem”, indicou.

Para a realização do Censo, o IBGE teve, em 2022, a dotação orçamentária de R$ 2,29 bilhões. Desse valor foi liquidado R$ 1,76 bi e aproximadamente R$ 484 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados. “Para o ano de 2023, a dotação orçamentária é de R$ 233.873.573”, esclareceu.

A aquisição dos dispositivos móveis de coleta e de tablets usados pelos recenseadores, diferente dos censos anteriores, foi feita em parceria com o Ministério da Saúde, que receberá os equipamentos ao final da pesquisa. “O IBGE não arcou com os custos de aquisição destes equipamentos”, informou.

O órgão destacou também a colaboração, de forma inédita, de agentes de saúde, considerados plenamente aptos a trabalhar no Censo, tanto por terem sido treinados e capacitados, como pelo conhecimento do território que costumam percorrer em suas tarefas diárias. Outro fator relevante da atuação dos agentes é a experiência deles de abordagem aos moradores, que, conforme o IBGE, representa uma habilidade essencial na coleta.

 

“Destacamos que – durante o processo de treinamento -ficou clara a capacidade desses agentes em lidar com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Muitos desses agentes estão atuando em aglomerados subnormais, locais de difícil acesso, mas que eles já conhecem. Cabe esclarecer que esses agentes foram recrutados como recenseadores, seguindo todos os trâmites de contratação e capacitação previstos”.

Justiça

A nota do IBGE foi divulgada ontem (24), um dia depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que suspendeu a aplicação dos dados populacionais do Censo 2022, que ainda não foi concluído, para definir os valores para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O ministro definiu que o FPM deste ano tenha como patamar mínimo os coeficientes de distribuição utilizados no exercício de 2018. Depois da concessão de liminar, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) lembrou que o ministro também determinou que os valores já transferidos a menor serão compensados nas transferências subsequentes.

No dia 28 de dezembro de 2022, acompanhando determinação da legislação, o IBGE encaminhou ao Tribunal de Contas da União (TCU) os dados preliminares de população no Brasil apurados até aquele momento no Censo 2022.

A liminar, que ainda será submetida ao plenário, foi deferida em resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1043, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), de que a Decisão Normativa 201/2022 do TCU causa prejuízo no valor recebido pelos municípios, pois o critério estipulado não contempla a totalidade da população. Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica que a nova metodologia causaria prejuízo de R$ 3 bilhões para 702 municípios.

Entrega

O IBGE informou, ainda, que os resultados definitivos do Censo referentes à população dos municípios serão conhecidos em abril de 2023.

Antes disso, o fim da cobertura completa dos setores censitários está previsto para janeiro deste ano. Os responsáveis pelos domicílios que ainda não foram recenseados devem ligar para o Disque-Censo (137). “Serviço disponibilizado pelo IBGE para que a população possa exercer sua cidadania e agendar a visita de um recenseador em seu domicílio”, completou o IBGE em nota divulgada há pouco, no Rio de Janeiro.

Em fevereiro e março, terá andamento “o processo de revisão, de controle de qualidade e de apuração do Censo, com tentativas de reversão de recusas, revisitas a domicílios com morador ausente para realização de entrevistas, além de verificação de domicílios vagos, de uso ocasional, possíveis duplicidades e omissões e preparação para divulgação”, finalizou.

Você sabe qual a importância do Censo realizado pelo IBGE?

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O Censo é a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios do país. É através do que você diz, que o Governo acessa as informações sobre renda, emprego, saúde, educação e define o envio de recursos para o desenvolvimento da nossa cidade.
Se você ainda não respondeu ao questionário, de 30 de janeiro a 28 de fevereiro, você ainda pode participar! Basta acessar o site da ouvidoria on-line (www.uniaodavitoria.pr.gov.br) ou entrar em contato através dos números: (42) 3521-1212 ou (42) 3521-1291.
Sua palavra tem poder! Responda ao Censo 2022 e desenvolva União da Vitória!

Aplicativo Menor Preço ajuda pais e responsáveis a economizar no material escolar

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Por meio do aplicativo, é possível utilizar a leitura por código de barras de produtos ou pesquisar manualmente pelo nome do item desejado para montar o carrinho de compras sem estresse.

O aplicativo Menor Preço, desenvolvido pela Celepar em parceria com a Secretaria da Fazenda, pode ajudar pais e responsáveis a descobrir como e onde economizar nas compras de material escolar. Por meio do aplicativo, é possível utilizar a leitura por código de barras de produtos ou pesquisar manualmente pelo nome do item desejado para montar o carrinho de compras sem estresse.

Sabendo onde encontrar os materiais mais baratos, há economia nas compras, no tempo gasto, e gastos com combustível. O app nasceu de um desdobramento do Programa Nota Paraná e está facilitando a vida de pais e alunos no Paraná e Pernambuco, que importou a tecnologia.

As informações são atualizadas em tempo real toda vez que um varejista emite uma nota fiscal. Toda semana, mais de 10 milhões de preços são atualizados.

A consulta dos valores também pode ser feita em um raio de até 20 quilômetros por meio do código de barras do item ou pelo nome do produto. Após selecionar o estabelecimento desejado, o aplicativo ainda disponibiliza um mapa com o caminho mais curto até o local.

O Menor Preço também permite a criação de listas. Com a lista salva, é possível procurar todos ao mesmo tempo. Essa opção, porém, só está disponível para quem possui cadastro no Nota Paraná.

 

Sucesso no Litoral, cadeiras anfíbias serão modernizadas para o verão 2023/2024

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Equipamento permite que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida tomem banho de mar. Uma pesquisa, já em andamento, vai propor melhorias para aprimorar o atendimento. Desde que começaram a ser ofertadas, em 28 de dezembro, foram registrados 300 atendimentos.

O projeto Praia Acessível, que disponibiliza as cadeiras anfíbias para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida curtirem banho de mar, é um sucesso no Litoral no Verão Maior Paraná. Desde que começaram a ser ofertadas, em 28 de dezembro, foram registrados 300 atendimentos. O equipamento tem como principal função levar acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, para que possam tomar seu banho de mar com conforto e segurança.

Pensando em ampliar e aperfeiçoar o serviço na próxima temporada (2023/2024) foi iniciada uma pesquisa de satisfação e avaliações para o desenvolvimento de um novo equipamento, que melhorará ainda mais o atendimento a esse público. A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), em parceria com a Fundação Araucária, por meio do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Tecnologia Assistiva, e o Laboratório de Ergonomia e Usabilidade da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“Precisamos que as políticas inclusivas atendam o maior número de pessoas possível, mas sempre com o que há de melhor. Esse estudo que está em elaboração nos mostrará os pontos fortes e os que precisamos aprimorar nos equipamentos e atendimento ofertados”, disse o secretário Rogério Carboni.

Na primeira etapa dos estudos, pesquisadores, alunos, técnicos e representantes da Sedef fizeram visita in loco no Litoral e conversaram com os usuários e também com atendentes.

De acordo com a professora Maria Lúcia Okimoto, do NAPI, responsável pelo projeto, ele será composto por alguns passos. “Fizemos a avaliação, inicialmente, mais de longe, observando. Depois, na etapa de entrevistas com os usuários e atendentes, tivemos a experiência de utilizar a cadeira, mudando as nossas perspectivas do produto”, disse. “Agora, vamos tabular essas informações, entender, analisarmos a concorrência e a partir disso teremos melhor percepção do produto para projetarmos o que há de melhor para atender as necessidades dos usuários”.

Para a arquiteta Francisca Cury, que frequenta a praia de Caiobá há 47 anos, o projeto é um sucesso e será ainda melhor. “Esse serviço é importantíssimo para que todas as pessoas possam ir para o mar. A equipe é bem treinada e a experiência é maravilhosa. Acredito que com as melhorias, mais pessoas poderão ser atendidas e sugeri que os usuários possam permanecer mais tempo com as cadeiras, porque ela é mais confortável do que a cadeira de rodas que utilizo, por exemplo”, contou a usuária.

EQUIPAMENTOS – O projeto Praia Acessível está presente em seis pontos de acessos distribuídos nos municípios de Matinhos (2 locais), Guaratuba e Pontal do Paraná (3 locais). O equipamento tem rodas especiais que permitem o deslocamento na areia e no mar. Elas possuem cinto de segurança regulável, encosto, assento, apoio cervical para a cabeça e apoio para os pés em tecido emborrachado, removível e lavável. São flutuantes e confeccionadas em material leve, resistente e inoxidável.

Por serem mais altas, elas permitem que o usuário entre no mar em uma profundidade segura. Nas praias, o uso é orientado por profissionais qualificados, que explicam a forma correta para condução das pessoas com deficiência até a cadeira e auxiliam em seu uso.

ILHA DO MEL – O Estado executa projeto similar na Ilha do Mel. Os equipamentos são fornecidos pelo Instituto Água e Terra (IAT) e estão disponíveis aos interessados durante o ano inteiro, mediante reserva. Há quatro cadeiras disponíveis, sendo duas na Praia de Encantadas e duas em Nova Brasília.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná tem ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. Acesse o site www.verao.pr.gov.br e confira a programação completa das atrações promovidas pelo Governo do Estado. As ações são realizadas nos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste do Paraná.

Confira as datas e os locais de disponibilidade das cadeiras:

De 28 de dezembro a 31 de janeiro

De terça-feira a domingo, das 9h às 19h

Guaratuba

Praia do Cristo – Final da Avenida Atlântica s/n

Matinhos

Balneário Caiobá – Av. Atlântica, entre as ruas Londrina, Apucarana e Ponta Grossa

Final da Travessa Morena e início da Rua das Sereia

Pontal do Paraná

Ipanema – Av. Dep Anibal Khury, no final da Av. São Luís

Shangrilá – Av. Dep. Anibal Khury, no final da Av. Edo Puhl

Praia de Leste – Avenida Dep. Anibal Khury, no final da Rua Rio Grande do Norte

Governo começa a planejar novas políticas a partir da mudança populacional apontada no Censo

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Com mais de 200 municípios paranaenses com dados fechados, o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) chega à reta final e já aponta transformações importantes que o Governo do Estado deve levar em conta no planejamento de ações, com a nova dinâmica populacional e as transferências de recursos aos municípios via Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

União da Vitória teve um crescimento abaixo do esperado e Porto União perdeu habitantes segundo os dados até o mês de dezembro do IBGE. Enquanto a expectativa feita em 2021 para União da Vitória era de 58.298 pessoas, no censo realizado até o mês de dezembro alcançou 55.238 pessoas. Apesar do crescimento de habitantes de 2.485 pessoas, comparado ao censo de 2010, apenas 3 cidades da região que fazem parte da Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar) tiveram crescimento populacional. Além de União da Vitória, apenas São Mateus do Sul com mais 3.056 e Paula Freitas com mais 186 pessoas. O restante dos municípios tiveram números negativos (veja quadro).

Já em Porto União, que divide fronteiras com União da vitória e é considerado um povo só, registrou no censo de 2010, registrado 33.493 pessoas, sendo que a estimativa divulgada pelo IBGE em 2021 era de que havia 35.685 pessoas, sendo que agora no censo do ano passado registrou 32.190 pessoas.  Uma “perda” de 1.303 habitantes, comparado ao censo de 2010.

Dados preliminares divulgados no fim do ano passado indicam que em cerca de 150 municípios a população reduziu ou se manteve próxima ao último levantamento, concluído 12 anos atrás, em 2010. Já 247 cidades tiveram aumento populacional, dos quais 35 delas com crescimento superior a 10 mil habitantes. O aumento da população paranaense foi de 11,7% nesse período, superando o índice nacional de 8,19%.

Os dados iniciais do Censo e as demandas oriundas dele foram tema de reunião do secretário do Planejamento, Guto Silva, com o superintendente estadual do IBGE, Elias Ricardo. O diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Marcelo Curado, também participou do encontro.

Um dos pontos principais desses dados é que segue havendo um crescimento populacional em municípios grandes – e também em médios considerados polos regionais –, e uma redução significativa da população das pequenas cidades. O Estado conta agora com 22 cidades com mais de 100 mil habitantes. Há ainda 69 municípios que possuem entre 20 mil e 100 mil moradores e 105 com 10 mil a 20 mil residentes. As maiores localidades estão concentradas na Região Metropolitana de Curitiba, Norte e Oeste do Paraná.

Esse movimento, causado principalmente pelo êxodo da população jovem das pequenas cidades aos municípios maiores, costuma ter como causas a dificuldade de encontrar emprego, procura de melhor renda, busca por melhores condições de vida e de infraestrutura de modo geral. “Este fato deve constituir um grande desafio para as políticas públicas nos próximos anos”, disse Ricardo.

 

Se este movimento for verificado efetivamente na conclusão da pesquisa, um dos agravantes é diminuição do repasse a pequenos municípios. “Isso pode ocorrer visto que alguns municípios devem deixar determinada faixa no FPM, uma transferência constitucional de recursos da União aos Estados, depois distribuídos de acordo com o número de habitantes dos municípios, o que pode gerar ainda mais problemas para a população que fica”, completou o superintendente.

Atualmente há uma discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a distribuição desses recursos, que só deve ser concluída com o fim do Censo. Parte do cálculo do FPM, que é utilizado para promoção de políticas públicas, é formada pela quantidade de pessoas da cidade.

Para Guto Silva, o novo Censo vai permitir uma análise profunda não apenas da questão populacional, mas do comportamento desse novo Paraná. “Tivemos um acréscimo demográfico de 1,4 milhão de pessoas nesses 12 anos, com uma população que tem envelhecido e cidades pequenas que vêm perdendo população. Precisamos de políticas públicas bem calibradas para poder atender às demandas. É isso que estamos discutindo para preparar as próximas ações”, disse.

Silva explicou que o Censo vai permitir à equipe do Planejamento um olhar para a questão orçamentária, para que, seguindo a orientação do governador Ratinho Junior, continuem as entregas de obras e serviços com mais eficiência. “Vamos sincronizar indicadores e, posteriormente, trabalhar o Plano Plurianual (PPA) nessa nova dinâmica, pois a mudança da população altera o eixo dos recursos. Não queremos deixar ninguém para trás e vamos nos concentrar nesses indicadores”, disse.

Ninguém sai ganhando nesse movimento. As cidades médias e grandes que recebem essa população extra estão pressionadas pela exigência de novos equipamentos urbanos, como creches, unidades de saúde e serviços, e os pequenos municípios, quando esvaziados, tendem a ter mais dificuldades financeiras.

“Coincide de muitas dessas cidades pequenas apresentarem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), então as duas pontas desse movimento demográfico acabam sendo ruins para o Estado: de um lado é preciso investir mais em municípios grandes para ter melhor infraestrutura, de outro, os municípios menores e mais esvaziados exigem custeio do Estado para compensar perdas e melhorar a qualidade de vida. Por isso precisamos de dados precisos e trabalhar dentro dessa nova realidade”, afirmou.

O diretor-presidente do Ipardes, Marcelo Curado, assinalou que o lançamento de dados “frescos” é uma oportunidade de desenvolver políticas públicas de qualidade que podem fazer a diferença à população paranaense. Ele citou que esses dados da população podem ajudar a detectar também as áreas que podem estar passando por mais problemas, causando esse êxodo.

 

“Se municípios de mesmo tamanho, sem diferença grande de natalidade e de expectativa de vida, perdem população de modo desigual, isso pode apontar problemas econômicos-sociais localizados, auxiliando na construção de políticas públicas regionalizadas e efetivas”, arrematou. “É o que queremos construir de maneira concreta a partir do lançamento oficial dos dados”.

CENSO – O Censo 2022 ainda está em campo e continua realizando coletas neste começo de ano. Os moradores de domicílios onde ainda ninguém respondeu ao Censo 2022 devem ligar para o Disque-Censo 137, que atende a todos os estados do País.

 

 

Quadro comparativo

 

MUNICÍPIO 2022 2010 DIFERENÇA
Antônio Olinto 6.520 7.351 -831
Bituruna 15.443 15.883 -440
Cruz Machado 15.993 18.043 -2.050
General Carneiro 11.053 13.667 -2.614
Paula Freitas 5.616 5.430 186
Paulo Frontin 6.460 6.913 -453
Porto Vitória 3.484 4.020 -536
Porto União 32.190 33.493 -1.303
São Mateus do Sul 44.313 41.257 3.056
União da Vitória 55.238 52.753 2.485

Últimos veículos do calendário: IPVA das placas com final 9 e 0 vence nesta quarta

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É a última faixa do tributo deste ano, que começou a vencer no dia 19 com as placas de final 1 e 2. Neste ano, há mais opções para pagamento. É possível pagar em cinco parcelas, sem desconto, à vista, com 3% de abatimento, ou com cartão de crédito, que permite parcelar o imposto em até 12 vezes.

O calendário do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA 2023 vence nesta quarta-feira (25) para os contribuintes com os finais das placas 9 e 0 pagarem à vista com 3% de desconto ou a primeira parcela do imposto. É a última faixa do tributo deste ano, que começou a vencer no dia 19 com as placas de final 1 e 2.

Neste ano, há mais opções para pagamento. É possível pagar em cinco parcelas, sem desconto, à vista, com 3% de abatimento, ou com cartão de crédito, que permite parcelar o imposto em até 12 vezes, com juros do exercício corrente (2023).

Também há opção de quitação da Guia de Recolhimento com QrCode via PIX, mais uma facilidade para o contribuinte. A quitação pode ser feita nos canais eletrônicos de qualquer instituição bancária ou mesmo por meio de aplicativos, não se restringindo aos conveniados com o Estado.

Pelo site da Secretaria da Fazenda é possível acessar as melhores formas de pagamento. Além disso, por meio do novo aplicativo Serviços Rápidos da Receita Estadual, o contribuinte poderá ter acesso aos serviços ofertados no site da Sefa na palma da sua mão e poderá pagar o IPVA pelo aplicativo. O app está disponível para download nas lojas do Google e da Apple.

A alíquota varia de 3,5% ou 1% do valor do veículo. O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para o município de emplacamento do veículo.

A quitação do IPVA é um requisito obrigatório para emissão do certificado de licenciamento do veículo pelo Detran-PR. Ao contribuinte cabe avaliar as condições mais favoráveis para o pagamento do imposto e, caso opte por realizar o pagamento no cartão de crédito, deve exigir o comprovante de pagamento dos débitos fiscais recolhidos.

O sistema de pagamento é apenas virtual. O contribuinte não recebe nenhuma correspondência. As guias devem ser emitidas pelo site da Fazenda.

IPVA VENCIDO – As parcelas já vencidas de 2023 podem ser quitadas no mesmo sistema com acréscimo de multa e juros (multa de 0,33% por dia e juros de mora com base na taxa Selic). Também é possível parcelar os débitos de IPVA de exercícios anteriores ao atual.

Confira o calendário de vencimento do IPVA 2023:

FINAL DE PLACA – prazo de pagamento 

1 e 2 – 19/01/2023 (vencida)

3 e 4 – 20/01/2023 (vencida)

5 e 6 – 23/01/2023 (vencida)

7 e 8 – 24/01/2023

9 e 0 – 25/01/2023

FINAL DE PLACA – cinco parcelas 

1 e 2 – 19/01 (vencida), 16/02, 20/03, 17/04, 18/05

3 e 4 – 20/01 (vencida), 17/02, 21/03, 18/04, 19/05

5 e 6 – 23/01 (vencida), 22/02, 22/03, 19/04, 22/05

7 e 8 – 24/01, 23/02, 23/03, 20/04, 23/05

9 e 0 – 25/01, 24/02, 24/03, 24/04, 24/05

Hospitais das universidades estaduais registram aumento de 94% na captação de órgãos

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O transplante é a única alternativa capaz de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido comprometido em pessoas com doenças crônicas ou agudas. Hospitais de Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa desempenham papel importante na rede estadual.

Os complexos hospitalares das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) alcançaram resultados significativos na captação de órgãos e tecidos em 2022. Ao todo, foram recebidas 99 doações, o que representa um aumento de 94% em relação a 2021 (51).

O transplante é a única alternativa capaz de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido comprometido em pessoas com doenças crônicas ou agudas. Um paciente pode doar o coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado, além de tecidos como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil dispõe do maior programa público de transplantes do mundo. Em números absolutos, do total de transplantes realizados, o País fica em segundo lugar, atrás somente dos Estados Unidos.

Na UEL, o Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná registrou 41 captações de órgãos e tecidos no decorrer do ano passado, o que equivale a um aumento de 485% em relação ao ano anterior, quando foram realizados sete procedimentos. A unidade começou esse trabalho em 1998, com uma média de quatro captações nos dez primeiros anos. Em 2017 houve 45 procedimentos, o número mais alto da série histórica.

Em 2020, em decorrência das contraindicações relacionadas ao novo coronavírus, o HU da UEL registrou uma queda de 75% na captação de órgãos. Nesse período, o hospital se tornou uma referência no atendimento aos pacientes com suspeita da Covid-19 ou diagnosticados com a doença.

Segundo a enfermeira Caroline Marchi, a vacinação e outras medidas de combate ao novo coronavírus impactam positivamente na doação de órgãos. “Houve um aumento na captação de órgãos e tecidos em 2022, devido à diminuição dos casos de Covid-19. No ano passado, o hospital retomou os atendimentos aos pacientes com doenças clínicas, vítimas de traumas e acidentes”, afirma a profissional da saúde, que integra a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HU-UEL.

O Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, em Ponta Grossa, registrou um aumento de 77% na captação, totalizando 16 procedimentos, sete a mais do que no ano anterior (9). A taxa de recusa das famílias diminuiu de 40% em 2021 para 36%. Em Cascavel, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) somou 36 captações de órgãos em 2022, um aumento de 38% em comparação ao ano anterior, com 26 procedimentos. Já a taxa de recusa das famílias é de 31%.

O HU da UEM registrou seis captações em 2022, contra nove em 2021. O HU criou o Serviço de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes em 2016. A unidade conta com um enfermeiro exclusivo para a captação de córneas. Os demais órgãos sólidos ficam sob a responsabilidade de equipes da Central Estadual de Transplantes, vinculada à Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa).

CONSCIÊNCIA E RECUSA – As doações são efetivadas somente depois da permissão e autorização expressa de parentes próximos. Nesse cenário, o HU de Maringá, no Noroeste do Estado, é destaque na diminuição de recusas familiares para a doação de órgãos e tecidos. Nos últimos três anos, a média de rejeição das famílias foi de 4%. Nos anos de 2020 e 2022 todas as famílias entrevistadas aceitaram doar. Em 2021, a unidade registrou apenas duas recusas.

Segundo o relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), com dados referentes ao período de janeiro a setembro do ano passado, a recusa das famílias brasileiras aumentou nos últimos anos. O Paraná é destaque nacional na aceitação das famílias que concordam em doar os órgãos. No geral, 72% das famílias aprovam. A média brasileira é 53%.

No ano passado, 13 famílias recusaram doar órgãos no HU-UEL; nove no HU-UEPG; e 16 no Huop. Além das recusas, as contraindicações clínicas também descartam a possibilidade de algumas doações, como infecção generalizada e câncer. Ao todo, dentro desse quadro, foram 26 doações não concretizadas em Londrina; 21 em Cascavel; oito em Ponta Grossa; e três em Maringá.

“O baixo índice de recusa no Paraná se deve aos treinamentos que foram realizados para a equipe com foco no preparo para comunicação de situações críticas e o acolhimento familiar durante todo o processo”, pontua a enfermeira do HU-UEM, Rosane Almeida de Freitas, profissional que também responde pela coordenação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do hospital.

Assim como os outros complexos hospitalares das universidades, o hospital da UEM mantém uma comissão interdisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.

PROCESSO – O processo de captação de órgãos começa quando a morte encefálica é confirmada no paciente, condição que apresenta a perda completa e irreversível das funções cerebrais. Esse diagnóstico é conduzido por meio de diversos exames médicos, realizados mais de uma vez, com intervalo de tempo para assegurar o óbito com precisão.

A partir desse momento, o setor de notificação, captação e distribuição de órgãos da Central de Transplantes é comunicado e repassa a informação para a Organização de Procura de Órgão (OPO) da região. Essa unidade desloca uma equipe até o hospital para examinar o doador e avaliar os órgãos e a compatibilidade com prováveis receptores.

A coleta e o transporte do órgão precisam ser rápidos. Coração e pulmão, por exemplo, podem ficar fora do corpo por quatro horas, o fígado por 12 horas e o pâncreas por até 20 horas. O Sistema Estadual de Transplantes tem nove veículos, além de um veículo em cada OPO: Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá.

A rede de transporte das Regionais de Saúde no Interior está em alerta permanente, assim como a frota de aeronaves do governo. O serviço aeromédico do Estado e o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) auxiliam essa logística. Neste ano já foram captados órgãos em Santa CatarinaMato Grosso e Minas Gerais (um fígado encaminhado para uma criança em Curitiba).

Os pacientes que precisam de transplantes são cadastrados em uma lista única, por ordem cronológica de inscrição. Os receptores são selecionados de acordo com o estado de saúde, necessidade e órgão, além da compatibilidade.

O rim é o órgão com o maior número de transplantes realizados no ano passado em todo o Estado – 471, segundo o relatório do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná. Em seguida vem o fígado, com 308 registros; o pâncreas/rim com oito doações; o fígado/rim com três; e o pulmão com uma doação. No total, foram 809 transplantes de órgãos e 930 transplantes de córnea.

O Paraná reúne 16 centros de transplantes e 23 equipes com profissionais para transplantes de órgãos. Para o transplante de tecidos são disponibilizados 25 centros de córneas, 23 centros musculoesquelético e seis centros de válvulas cardíacas.

SEJA UM DOADOR – Para ser um doador, qualquer cidadão pode avisar aos parentes próximos para que autorizem a doação. Existem dois tipos de doadores: o doador falecido, que é aquele diagnosticado com morte encefálica, que geralmente ocorre depois de traumas e doenças neurológicas graves; e o doador vivo, que é uma pessoa saudável que deseja doar um dos rins ou parte do fígado para um familiar de até quarto grau consanguíneo.

Também há situações em que é possível doar depois de um falecimento por parada cardiorrespiratória, assim como uma pessoa viva pode doar para alguém de fora da família, mediante uma autorização judicial.

Árvore-símbolo do Paraná, Araucária lidera procura por mudas nos viveiros do Estado

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Somente no ano passado foram distribuídas 127.760 mudas da árvore, popularmente conhecida como Pinheiro do Paraná. Foi a espécie ameaçada de extinção mais procurada nos 19 Viveiros Regionais que formam a divisão de Recuperação Ambiental do Instituto Água e Terra (IAT).

As ações de fortalecimento do desenvolvimento sustentável implementadas pelo Governo do Estado a partir de 2019 permitiram que a árvore-símbolo do Paraná, a Araucaria angustifolia, pudesse ser vista com mais frequência nas paisagens locais.

Somente no ano passado foram doadas 127.760 mudas da árvore, popularmente conhecida como Pinheiro do Paraná. Foi a espécie ameaçada de extinção mais procurada nos 19 Viveiros Regionais que formam a Gerência de Restauração Ambiental do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Os viveiros produzem mais de 100 espécies nativas diferentes, 25 delas são consideradas ameaçadas de extinção, como o cedro-rosa, jatobá e palmito-jussara. A capacidade de produção é de até 5 milhões de mudas/ano. Dois laboratórios de sementes completam a estrutura do Estado.

“É uma grande alegria saber que a árvore símbolo do Paraná está sendo cada vez mais plantada e cuidada pelos paranaenses. Isso mostra que estamos no caminho certo”, disse o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge. “Além de embelezar nossas paisagens, a araucária produz alimento, gera renda, e nos ensina cada vez mais a respeitar e ser parceiros do meio ambiente”, acrescentou.

A proposta de recuperação da Floresta com Araucaria integra o Programa Paraná Mais Verde, lançado em setembro de 2019 para celebrar o dia da árvore. O Programa tem por objetivo despertar a consciência ambiental e aliar desenvolvimento ambiental, econômico e social.

Diretor-presidente do IAT, Everton Souza explicou que o Paraná Mais Verde é essencial na consolidação do Estado como referência nacional em sustentabilidade, status reconhecido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estrutura internacional voltada para a promoção do desenvolvimento econômico e do bem-estar social. Segundo ele, a base do Programa é recuperar áreas degradadas. “E nesse caso o pinheiro é impactante pela beleza e por ser o símbolo do nosso Estado”, disse.

“As mudas do IAT vão para todo o Estado, muitas delas com a função de recuperar matas ciliares. Hoje o Paraná tem aproximadamente 30% de cobertura com florestas nativas e nós estamos trabalhamos para aumentar ainda mais esse número”, acrescentou Souza.

ECONOMIA – Além do aspecto ambiental, as mudas de Araucaria que saem dos viveiros paranaenses têm impacto também na economia regional.

Muitas das pessoas que procuram o IAT buscam a espécie como forma de ampliar a produção de pinhão, semente bastante comercializada regionalmente no período de inverno. As regiões de Guarapuava e União da Vitória são dois dos maiores fregueses dos viveiros.

“O Pinheiro Araucaria é o carro-chefe dessas espécies, aquelas mudas que a população mais procura. Muito porque a extração do pinhão se transformou em uma fonte de renda para inúmeros produtores rurais”, afirmou o engenheiro agrônomo da Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik. “A população sabe que espécies como a Araucaria são muito importante para a conservação ambiental”.

RANKING – Outras espécies em extinção que foram bastante requisitadas pela população paranaense no ano passado, como o cedro-rosa (95.162 mudas), ipê-roxo (44.724), guaçatunga (41.996), peroba-rosa (30.568) e guaritá (29.832).

 

Saiba como proceder para pegar mudas nos viveiros do IAT

A Divisão de Produção de Mudas Nativas do Instituto Água e Terra (IAT) é responsável pela coleta, armazenamento e distribuição de sementes, bem como produção das mudas e sua disponibilização à população. São 19 viveiros à disposição da população, em São José dos Pinhais, Engenheiro Beltrão, Salgado Filho, Cascavel, Cornélio Procópio, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Ivaiporã, Jacarezinho, Morretes, Ibiporã, Mandaguari, Pato Branco, Tibagi, Pitanga, Paranavaí, Toledo, Umuarama e Paulo Frontin.

PELO APP – Os interessados poderão fazer a solicitação de mudas por meios digitais, como aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store (modelos Android).

Até 100 mudas/ano: ao fazer a solicitação, o requerimento é aprovado automaticamente e as mudas já poderão ser retiradas no viveiro selecionado, devendo apenas ligar para o viveiro para agendar a retirada.

Mais de 100 mudas: O requerimento seguirá para análise e aprovação de um técnico do IAT. O requerente poderá acompanhar a solicitação e será informado quando for aprovada ou reprovada. Após a liberação, poderá retirar as mudas no viveiro selecionado.

PELA INTERNET – O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma solução informatizada que, dentre demais facilidades, permite aos usuários a requisição de mudas nativas e consultas relacionadas ao requerimento feito pela internet através do endereço www.sga.pr.gov.br.

Após a solicitação, o pedido passará por uma análise do IAT. Caso seja aprovado, será encaminhado um e-mail ao requerente, com as informações do local de retirada das mudas e a documentação necessária.

Disponível nos 399 municípios, Botão do Pânico atende 2 mil mulheres vítimas de violência

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Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a ferramenta chegou a todas as comarcas do Paraná, com o acionamento podendo ser feito em qualquer um dos 399 municípios, independente da comarca que forneceu o dispositivo, pelo aplicativo 190 PR.

 

Criado pelo Governo do Estado como um dispositivo de emergência para mulheres vítimas de violência doméstica, o Botão do Pânico está disponível a 2.094 paranaenses que contam com medidas protetivas expedidas pelo Poder Judiciário. Na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a ferramenta chegou a todas as comarcas do Paraná, com o acionamento podendo ser feito em qualquer um dos 399 municípios, independente da comarca que forneceu o dispositivo, pelo aplicativo 190 PR.

O Botão do Pânico é resultado do trabalho integrado entre a Polícia Militar, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, a antiga Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), hoje Secretaria da Mulher e Igualdade Racial, e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar).

“O dispositivo é um complemento às medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha”, explica a capitã Carolina Pauleto Ferraz Zancan, membro da Câmara Técnica da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar do Paraná. “Ele pode ser acionado sempre que a mulher se sentir ameaçada. E não precisa ser uma ameaça de fato, o que importa é o que ela sente naquele momento, se o ex-marido ou companheiro está na porta da casa ou ligou fazendo uma ameaça, por exemplo”.

A ferramenta se soma a outros mecanismos de proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência. Atualmente, o Paraná possui 21 Delegacias Especializadas da Polícia Civil do Paraná (PCPR) no atendimento a mulheres. No âmbito da Polícia Militar, a Patrulha Maria da Penha está em fase de implantação em todos os batalhões do Estado.

Até maio deste ano, 100% do efetivo da PM estará capacitado para prestar o atendimento especializado às vítimas de violência doméstica, tanto no atendimento de emergência dos chamados do 190, como nas chamadas intervenções do tipo 2. Neste caso, os policiais vão até as residências das mulheres que registraram um boletim de ocorrência para monitorar e orientar a vítima e também para conversar com o agressor, já que muitas vezes o casal continua morando junto na mesma casa.

COMO FUNCIONA – O Botão do Pânico está vinculado ao aplicativo 190 PR, da Polícia Militar do Paraná, disponível para download gratuitamente para Android e iOS. Depois, no processo de instalação, é necessário fazer um cadastro com dados pessoais e inserir o documento da medida protetiva. No aplicativo há um botão vermelho. Ao ser acionado, gera um atendimento de emergência ao local da vítima, baseado na localização do smartphone da solicitante.

A vítima também pode enviar um áudio ambiente de até 60 segundos para o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), a fim de que a equipe policial já tenha detalhes da ocorrência antes mesmo de chegar ao endereço. “Assim que o Botão do Pânico é acionado, a ocorrência entra como prioridade absoluta no sistema da PM. Caso a unidade mais próxima não tenha uma viatura naquele momento, é deslocada a viatura de um outro local para fazer esse atendimento o mais rápido possível”, explica a capitã.

A inovação agiliza o atendimento, pois não é necessário preencher dados ou fazer uma ligação ao 190 para solicitar uma viatura, já que todas as informações da usuária estão cadastradas no sistema da PM. A medida protetiva e a identificação do agressor também ficam disponíveis para consulta dos policiais militares que atendem a chamada.

Mulheres que possuem a medida protetiva devem solicitar o Botão do Pânico junto ao juiz responsável pelo caso na sua cidade. Vítimas que não têm a medida podem solicitar junto à Justiça por meio da Polícia Civil, da Defensoria Pública ou de um Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.

ÔNIBUS LILÁS – Além de disponibilizar o dispositivo para a proteção de mulheres, o Governo do Estado também mantém o Ônibus Lilás, uma unidade itinerante destinada ao atendimento individual e sigiloso de mulheres vítimas de violência, para garantir a privacidade.

De janeiro de 2019 até agosto de 2021, os ônibus percorreram quase 100 cidades do Paraná e atenderam 13 mil mulheres. Os veículos são equipados com dois consultórios cada, onde elas podem fazer denúncias sigilosas, receber acolhimento de psicólogas e assistentes sociais, orientação jurídica e ter acesso a materiais informativos sobre os seus direitos.

Os municípios visitados são previamente definidos em conjunto com as prefeituras. O atendimento é levado, inclusive, a localidades mais afastadas da região central, como assentamentos rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas.

AÇÕES  Em 2019, foi aprovada a lei estadual que incluiu a campanha Agosto Lilás, dedicada às ações de prevenção, conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher no calendário oficial de eventos. Em março de 2022, foi lançado o terceiro Plano Estadual dos Direitos da Mulher, para reforçar o enfrentamento à violência. A proposta é atuar de forma estratégica, em parceria com diferentes instituições públicas e privadas no enfrentamento à violência doméstica.

📌A equipe do IBGE que atua em Porto União está finalizando a coleta de dados para o Censo 2022.

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Se em sua casa ninguém respondeu ao questionário, entre em contato com o IBGE por meio do whatsapp 📲*42 99929 3243* para agendar a entrevista. Ou dirija-se à Casa do Empreendedor na Rua Padre Anchieta, nº71.
⚠️A participação de todos é fundamental para que o IBGE produza um panorama atual da população brasileira e principalmente do município, já que muitos indicadores utilizam estes dados para destinação de recursos. Ou seja: saúde, educação, segurança e muito mais.
✅Todos os dados coletados com os cidadãos durante o Censo são divulgados apenas de forma estatística, sem expor os dados pessoais de quem responde aos questionários.
✅Os entrevistadores do IBGE estão sempre identificados com um crachá que contem o nome completo, a matrícula e um QR code que permite ao cidadão conferir informações sobre o recenseador na base de dados do IBGE.
✅ Além do crachá, os trabalhadores podem estar usando colete, boné e uma bolsa com a identidade visual do Censo.
Responda ao Censo! É essencial.

Covid-19

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Para evitar casos graves, hospitalizações e mortes pela Covid-19 é preciso estar com o esquema vacinal completo.⠀
Se você não sabe se o seu está em dia, a gente ajuda. Arrasta para o lado para conferir 👉

Dengue!

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O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada. Para eliminar os possíveis criadouros é importante:⠀
✔️Evitar usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, colocar areia até a borda⠀
✔️Guardar garrafas com o gargalo virado para baixo⠀
✔️ Manter lixeiras tampadas⠀
✔️ Deixar tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água⠀
✔️ Evitar plantas como bromélias, pois acumulam água⠀
✔️ Tratar a água da piscina com cloro e fazer a limpeza uma vez por semana⠀
✔️ Manter ralos fechados e desentupidos⠀
✔️ Lavar com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana⠀
✔️ Retirar água acumulada em lajes⠀
✔️ Limpar as calhas, retirando galhos ou outros objetos que bloqueiem o escoamento adequado da água⠀
✔️ Dar descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e manter a tampa sempre fechada⠀
✔️ Evitar o acúmulo de entulho⠀