COM PRODUÇÃO PRÓPRIA, UVTRAN JÁ TROCOU MAIS DE 400 PLACAS DE SINALIZAÇÃO EM UNIÃO DA VITÓRIA
Já foram trocadas mais de 400 placas nas ruas da área central e expectativa é de substituir as placas de todas as regiões de União da Vitória
A Secretaria Municipal de Trânsito de União da Vitória – UVTRAN iniciou a substituição das placas antigas por novas placas de sinalização em todo o município.
Estão sendo substituídas as placas de sinalização de lombadas, faixa elevada, ônibus, limite de velocidade, pare, advertência e de regulamentação. “Muitas placas estavam deterioradas pela ação do tempo, muitas estavam apagadas, e por isso estamos fazendo essa substituição”, afirmou a secretária da pasta, Tatiane Stacechen.
As equipes da UVTRAN já fizeram a substituição de mais de 400 placas de ruas da área central, como Paraná, Dom Pedro, Benjamin Constant, Prof. Amazilia, avenida Manoel Ribas, Ipiranga, Clotário Portugal, Costa Carvalho, Cel João Gualberto, Barão do Rio Branco, Cruz Machado, Prof Cleto, Carlos Cavalcante e a troca das placas seguirá para os bairros São Bernardo e Ponte Nova até abranger todos os bairros de União da Vitória.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE UNIÃO DA VITÓRIA INVESTE MAIS DE R$ 400 MIL EM RECURSOS PRÓPRIOS DO MUNICÍPIO NA CONSTRUÇÃO DE 3 NOVAS SALAS DE AULA NA ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª ANTONIETA MONTANARI
As salas vão atender a demanda da Escola que fica localizada no bairro São Basílio Magno
A comunidade escolar do bairro São Basílio Magno tem muito a comemorar. Na noite desta terça-feira, 07, foi assinada a ordem de serviço para a ampliação da Escola Municipal Professora Antonieta Montanari, que vai ganhar três novas salas de aula que vão ampliar o número de vagas para estudantes de toda a região.
A ampliação da Escola era uma demanda necessária e há muito tempo solicitada pela direção e pais e vai oferecer mais conforto para alunos e professores e consequentemente mais qualidade de ensino para as crianças.
“Esse é um dia especial, essas novas salas de aula que serão construídas aqui na Escola Antonieta Montanari vão fazer diferença e impactar diretamente na vida dos professores e alunos que aqui estudam”, afirmou o prefeito, Bachir Abbas, que destacou que a obra já deve iniciar nos próximos dias, “essa não é uma promessa, a empresa que ganhou a licitação vai iniciar os trabalhos nesta semana e em breve as salas já poderão ser utilizadas por todos”, falou Bachir.
Com a reforma, a Escola ampliará o seu espaço em mais de 200m², com a construção de três salas de aula e corredor de circulação. O investimento para a obra está sendo realizado com recursos próprios do Município e somam o valor de R$ 409.275,81 e estão dentro do pacote do Amplia União que vai construir mais 15 salas de aula em outras Instituições de Ensino de União da Vitória ao longo de 2023.
DOIS NOVOS VEÍCULOS PARA O CONSELHO TUTELAR E ABRIGO DO MENOR E REPASSES PARA INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA, ESSE FOI O DESTINO DOS MAIS DE R$ 200 MIL ARRECADADOS COM A DOAÇÃO DO IRPF 2022
Os valores foram revertidos em benefícios de diversas instituições. Para este ano a doação também pode ser realizada durante a Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física
Os Fundos Municipais da Criança, Adolescente e Idoso de União da Vitória foram beneficiados no ano de 2022 com um repasse de R$ 245.047,23 que foram arrecadados através da Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física.
Os valores arrecadados foram aplicados de acordo com a aprovação dos Conselhos. O Fundo da Criança e Adolescente recebeu a doação de R$155.877,00, que foram investidos na compra de dois veículos, um para o Conselho Tutelar e outro para o Abrigo do Menor, e o valor de R$89.170.23, doados para o Fundo do Idoso foram repassados para as entidades de longa permanência, Acardi, Lar de Nazaré e Profeta Daniel.
A doação dos valores é feita diretamente na Declaração de Imposto de Renda onde o contribuinte pode destinar uma porcentagem do valor que a ser pago no imposto para o Fundo escolhido. Para 2023, a expectativa da Secretaria Municipal de Assistência Social é de dobrar essa arrecadação.
“O ano passado foi o primeiro ano que fizemos a campanha para arrecadar essas doações e já tivemos uma participação muito grande da nossa população, revertendo em benefícios para os nossos Fundos e este ano já estamos iniciando a divulgação para quem sabe dobrar o valor”, afirmou a secretária Cleonice Martinazzo Moller.
Cleonice explicou que a campanha está sendo realizada com escritórios de contabilidade, mas que o contribuinte que faz a sua declaração sozinho também pode contribuir com os Fundos. “A doação não é feita diretamente, basta o contribuinte colocar as informações sobre o Fundo escolhido e o valor a ser doado e gerar o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que o valor destinado será repassado diretamente pela Receita, depois que o imposto for pago”, detalhou Cleonice, que pediu a doação dos moradores de União da Vitória. “Esse valor não fará a diferença para o contribuinte, pois já será pago normalmente, mas traz um benefício enorme para as nossas crianças, adolescentes e idosos”, finalizou.
Veja as informações de cada um dos Fundos Municipais para a doação:
FMDCA – Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
Caixa Econômica Federal
Agência: 0407/006
Conta: 00000409-1
CNPJ:19.162.827/0001-20
FMDI – Fundo Municipal dos Direitos dos Idosos
Banco do Brasil
Agência: 217-8
Conta: 59237-4
CNPJ: 28.947.839/0001-50
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE UNIÃO DA VITÓRIA INVESTE R$ 3,5 MILHÕES EM RECURSOS PRÓPRIOS DO MUNICÍPIO PARA A CONSTRUÇÃO DE 18 NOVAS SALAS DE AULAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS
A Escola Municipal Antonieta Montanari será a primeira contemplada e vai ganhar três novas salas de aula que vão oferecer mais conforto para alunos e professores
Em mais um importante passo de priorização da educação, o prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, deu início nesta terça-feira, 07, ao Programa Amplia União, que vai investir mais de 3,5 milhões de reais na construção de 18 novas salas de aula em seis instituições de ensino do Município e também na construção de uma quadra coberta.
O anúncio aconteceu durante a assinatura da Ordem de Serviço de construção de três salas de aula na Escola Municipal Professora Antonieta Montanari, no bairro São Basílio Magno, que vai beneficiar e impactar diretamente na vida escolar dos professores e dezenas de alunos que ali estudam.
“Esse era um pedido de muito tempo da direção aqui da Escola, muitas vezes os alunos precisavam ir até a Uniuv para terem aula, por falta de sala, e com o Amplia União vamos transformar a realidade aqui do Antonieta com essas três novas salas de aula”, afirmou Bachir, que destacou que o objetivo do Programa é o de atender aos pedidos dos diretores pela ampliação das Escolas e CMEIS e construir novas salas de aula em todas as regiões de União da Vitória.
“Ao todo serão 18 novas salas de aula em seis instituições de ensino e vamos também fazer a quadra coberta da Escola Municipal Vitória Fernandes, que também é um pedido de mais de 12 anos que estamos atendendo e que mostra que nossa gestão não é feita de promessas, nós firmamos o compromisso e estamos atendendo e cumprindo ao que nos propusemos, que é o de fazer a educação de União da Vitória a melhor”, ressaltou o prefeito.
O secretário de educação, Ricardo Brugnago afirmou que a construção das novas salas de aula do Antonieta Montanari já deve iniciar nesta semana e que o cronograma prevê que outras 15 salas de aula serão construídas ao longo de 2023.
“Esse é mais um investimento que está sendo feito na educação de União da Vitória, com recursos próprios do Município e que vão beneficiar centenas de alunos da nossa rede de ensino”, afirmou o secretário de educação, Ricardo Brugnago, que agradeceu ao prefeito e toda a equipe da Administração Municipal pelos investimentos que estão sendo feito mostrando como a educação é prioridade em União da Vitória. “Nos dois primeiros anos já tivemos mais de 20 milhões de reais investidos na educação, já começamos 2023 com a inauguração do CMEI do Lagoa Dourada e agora estamos aqui lançando o Amplia União que vai trazer ainda mais investimentos e benefícios para nossa educação”, afirmou o secretário.
Lugar para conhecer em Porto União!
Um lugar para encontrar amigos, ouvir uma boa música, beber bem e comer melhor ainda, esse é o Alemãozinho Bar e Restaurante.
Consagrado pelos pagodes de sexta-feira a segunda edição do ano acontece no dia 10 de fevereiro e será open bar.
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Deputado Hussein Bakri assume mandato com foco no diálogo e no protagonismo da Assembleia em grandes pautas do Paraná
Transparência, diálogo, presença nos municípios, fortalecimento das políticas públicas e do papel da Assembleia Legislativa do Paraná. Com esses compromissos, Hussein Bakri (PSD) assumiu nesta quarta-feira (1º) o terceiro mandato consecutivo como deputado estadual, após ter sido eleito com 97.681 votos. E o parlamentar já inicia os trabalhos com duas missões importantes: será o Líder do Governo Ratinho Junior na Casa e também deverá assumir a Presidência da Comissão de Educação.
“O dia de hoje é carregado de uma emoção muito grande, porque lutamos muito para chegar até aqui. E falo lutamos porque são muitas pessoas que contribuíram conosco ao longo desse processo. Reafirmo o compromisso que assumi durante a campanha, de trabalhar dia e noite para honrar a confiança depositada em mim e auxiliar o Governo a seguir melhorando a vida de todos em nosso Estado. Podem ter certeza que a minha responsabilidade e a minha dedicação serão proporcionais ao desejo dos paranaenses de que o nosso Estado continue crescendo cada dia mais”, afirmou Hussein Bakri.
O parlamentar demonstrou otimismo para os próximos quatro anos, diante de tudo o que foi feito no período 2019-2022. “Enfrentamos muito bem a pandemia, desburocratizamos a máquina públi
ca, atraímos investimentos, nos tornamos modelo de sustentabilidade para os outros estados, somos agora a 4ª maior economia do país e chegamos ao 1º lugar em excelência na educação. É o resultado do trabalho moderno e inovador do Poder Executivo bem como da parceria e das contribuições do Poder Legislativo. Seguirei com a mesma linha de atuação que deu tão certo no mandato passado: ouvindo muito os deputados, construindo pontes com o Governo, dialogando com a oposição, entidades e sociedade civil, e tendo muita disposição para o trabalho.”
Projetando uma base aliada de pelo menos 42 deputados, Hussein Bakri ressaltou ainda o papel de protagonismo que o Legislativo estadual continuará exercendo nas grandes pautas do Estado. “Uma das minhas funções à frente da Liderança é levar até o Governo divergências, cobranças, críticas construtivas da base e também da oposição, sempre no sentido de aprimorar projetos e políticas públicas que o Executivo pretende para o Paraná. A Assembleia teve papel ativo em todos os debates e discussões importantes no mandato passado e assim será por mais quatros anos. O maior exemplo é o pedágio, cujo modelo posto hoje – pelo menor preço, com garantia de obras e licitação transparente na Bolsa de Valores – foi consolidado a partir de dezenas de audiências públicas realizadas pelo Legislativo em todo o Paraná.”
Por fim, o Líder do Governo declarou que o seu gabinete sempre es
tará aberto, a exemplo do mandato passado em que foi bastante destacada a atuação dele como conciliador e construtor de acordos. “Diálogo e respeito seguirão sendo características do nosso mandato, da mesma forma que o Governador pauta o trabalho dele no Executivo e nos pede que também façamos no dia a dia da Assembleia.”
Confira o áudio da posse:
ATUALIZAÇÃO BOLETIM COVID-19
Santa Catarina endurece legislação de proteção contra incêndios após tragédia da Boate Kiss, que completou 10 anos nesta sexta
Há 10 anos, numa noite de 27 de janeiro em Santa Maria (RS), um incêndio na Boate Kiss matou 242 pessoas e deixou 636 feridos. A tragédia, que chocou o país e o mundo, levantou uma série de questões sobre o quanto os estabelecimentos estavam preparados para esse tipo de ocorrência. Em Santa Catarina, mudanças na legislação ocorreram, endurecendo normas de segurança e dando aos Bombeiros Militares o poder de fiscalização.
Após a tragédia, em 2013, um projeto de lei começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), regulamentando o poder de polícia administrativa ao Corpo de Bombeiros Militar. A mudança já era prevista na Constituição Estadual de 1989, mas dependia de regulamentação para ser efetivada. Mas só em novembro, após um incêndio químico num armazém em São Francisco do Sul, a lei foi aprovada no plenário.
A lei estadual 16.157/13 foi regulamentada pelo decreto 1.957/13 (substituído em 2022 pelo decreto 1908/22). Com essa alteração, o CBMSC passou a ter o poder de polícia administrativa, obtendo a capacidade de embargar ou interditar imóveis, aplicar advertências e multas para as edificações que se encontrem em situação irregular nos quesitos de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Houve também a proibição de queima de fogos de artifício em ambientes fechados.
De 2013 até 2023, a corporação, com o poder de polícia administrativa para os casos necessários, somou as seguintes ocorrências:
Multas: 1.7543
Advertências: 2.904
Cassações: 144
Embargos: 1.184
Interdições: 528
Processo Administrativo Infracional: 22.303
Aplicação do poder de polícia e a redução dos casos de incêndio
Nesses últimos 10 anos, o que se observou foi uma tendência de diminuição da quantidade de incêndios atendidos pelo CBMSC. Dados de de 2022, comparados aos de 2014, a redução foi de cerca de 25% de casos de incêndios.
Outra ação que também contribuiu para reduzir essas ocorrências foi o aumento da abrangência do serviço de investigação de incêndios no CBMSC. Com ele, todos os Batalhões de Bombeiros Militar passaram a investigar as causas da maior parte dos incêndios ocorridos, tendo obtido a marca de 89% dos incêndios investigados em 2022.
Mais mudanças com a aprovação da Lei Kiss
Em março de 2017 uma lei federal foi aprovada, reforçando a reforçando a competência fiscalizatória dos Corpos de Bombeiros Militares do país. De acordo com o texto, cabe aos bombeiros militares planejar, analisar, avaliar, vistoriar, aprovar e fiscalizar as medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público.
Com a lei também se tornou uma obrigatoriedade ter disciplina de Segurança Contra Incêndio nos cursos de Engenharia e Arquitetura. A nova legislação ainda inseriu no rol dos crimes o crime de excesso de lotação. Desde então os responsáveis de casas noturnas que descumprirem a lotação máxima permitida irão responder criminalmente.
Além disso, em 2018, os bombeiros militares deram início a alterações normativas, que permitiram mais celeridade nos processos de Segurança Contra Incêndio.
Operações de fiscalização e orientação
As Seções de Segurança Contra Incêndio dos quartéis dos Bombeiros Militares irão fiscalizar bares e casas noturnas de Santa Catarina até 5 de fevereiro. A ideia é reforçar a cultura preventiva.
As fiscalizações irão mostrar para a população itens que devem ser indispensáveis para se observar em bares, baladas e demais locais com reunião de público, para garantir a segurança dos cidadãos.
Cabe aos integrantes da Seções analisar a segurança destes locais, verificando as medidas de prevenção e analisando se há a quantidade de pessoas corretas, conforme previsto, se as saídas de emergência estão desbloqueadas e ainda se não há a utilização de artifícios pirotécnicos no interior das edificações.
Na noite desta quinta-feira, 26, uma fiscalização foi feita em bares e casas noturnas de Florianópolis. De acordo com os bombeiros militares, todos os estabelecimentos vistoriados estavam regulares. O CBMSC reforça que em caso de emergência pode ser acionado o telefone 193.
Prevenção a incêndio é cultural, dizem especialistas
Controle de fumaça e de revestimentos, mais saídas de emergência, hidrantes, uma placa visível com informações sobre lotação, a previsão de mais extintores, análise de riscos… O que poderia ter evitado o alcance do incêndio que matou 242 pessoas em 27 de janeiro de 2013, na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), tem nome: prevenção e proteção contra incêndio.
Após a tragédia, entidades e pesquisadores pressionaram para uma legislação que evitasse outros casos como aquele. Mesmo assim, isso não é o bastante, segundo especialistas consultados pela Agência Brasil. Conforme afirmam, é necessária uma mudança cultural em relação ao tema no país.
Para a professora de engenharia Angela Graeff, pesquisadora em segurança contra incêndio, há uma mudança de cenário após a tragédia. A docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) explica que, na época do acidente, a legislação de segurança contra incêndio, que era de 1997, não contemplava conceitos inovadores.
“Por exemplo, não se levavam em conta medidas de segurança estrutural, de controle de materiais de acabamento e de revestimento. Controle de fumaça também se falava muito pouco”, afirma Angela Graeff, que atualmente está como professora residente na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.
“A legislação anterior considerava mais informações sobre o prédio, a edificação em si e não tanto o usuário. Mencionava-se saída de emergência, mas o principal foco estava na manutenção do patrimônio (com o foco no seguro). A Lei Kiss (inicialmente no Rio Grande do Sul, a 14.376/2013 , e depois Federal, a 13.425/2017) mudou o viés para a segurança do usuário”. A professora considera que a legislação brasileira não deve a outras regras pelo mundo e é moderna. No entanto, observa que os proprietários e responsáveis pelas edificações precisam colocar a prevenção como prioridade e não desmerecer os riscos.
Ela explica que esse, de verdade, deve ser o foco: quais são as condições para que todos saiam da edificação em sua integridade física, e só depois deve se pensar em manter o patrimônio. “Esses foram os pontos principais da legislação, além de ser bem mais rígidas em termos de penalidades, prazos e processos do que a lei anterior”. A lei Kiss estipula que os profissionais precisam cruzar as diferentes informações, como da altura e do tipo de ocupação e o tipo de vocação do empreendimento.
O engenheiro Adão Villaverde era deputado no Rio Grande do Sul e presidiu a comissão que alterou a legislação. Ele detalha que a lei à época era atrasada e a tragédia foi um emblema do individualismo e do descaso. “A lei era extremamente deficiente. Assim, resolvemos ter conteúdos bem definidos, parâmetros rigorosos e definir as responsabilidades, as competências e as atribuições”. Ele exemplifica que, antes, uma fábrica de gelos ou uma fábrica de fogos de artifício, com a mesma área e com a mesma altura, poderiam ter plano de prevenção contra incêndio semelhantes.
“Além de altura e área, a capacidade de lotação, as rotas de fuga, o controle de fumaça e a carga de incêndio (o potencial calorífico de uma edificação).”
A tragédia
O incêndio na Boate Kiss foi provocado por um sinalizador acionado por um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no local. O fogo do artefato atingiu a espuma acústica que cobria o teto da casa e rapidamente uma fumaça tóxica tomou conta do ambiente.
O pânico generalizado e a falta de saídas de emergência impediu que as cerca de 1,5 mil pessoas presentes deixassem a boate em segurança. A maioria das 242 vítimas era de jovens universitários de seis cursos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que estavam promovendo a festa. Outras 680 pessoas ficaram feridas ou tiveram complicações respiratórias por terem inalado a fumaça tóxica.
Ainda em 2013, o inquérito da Polícia Civil gaúcha sobre o caso indiciou 16 pessoas e apontou outras 12 como responsáveis pela tragédia. O Ministério Público, no entanto, denunciou quatro pessoas por homicídio: os donos da boate Kiss, Mauro Hoffmann e Elisandro Spohr; e dois integrantes da banda, Marcelo dos Santos e Luciano Leão. Os quatro aguardam julgamento em liberdade.
Na Justiça Militar, foram condenados o então comandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros, Moises da Silva Fuchs, e o capitão Alex da Rocha Camilo, que em 2013 era chefe da Seção de Prevenção a Incêndios. Ambos foram condenados por inserção de informação falsa em documento público. O tenente-coronel Daniel da Silva Adriano, que assinou o alvará de funcionamento da boate Kiss, foi absolvido.
Após dez anos da tragédia ninguém foi responsabilizado. Familiares e vítimas da tragédia, que completou uma década na sexta-feira, 27, ainda aguardam o desfecho judicial.
Os sócios da boate Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o auxiliar Luciano Bonilha Leão foram acusados de homicídio pelo Ministério Público do Estado (MPE). Em 2021, eles foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas de 18 a 22 anos de prisão. Sob o argumento de descumprimento de regras na formação do Conselho de Sentença, o Tribunal de Justiça do estado anulou a sentença e revogou a prisão em agosto do ano passado. O MPE recorreu da decisão.
O delegado regional de Santa Maria, Sandro Luís Meinerz, que conduziu a investigação do caso, lamenta a demora da justiça.
“Estamos fechando agora no dia 27, dez anos dessa absurda tragédia e, infelizmente, nenhuma resposta final desse processo foi dada para sociedade e, principalmente, para os pais e familiares dessas vítimas que morreram, fora aquelas que ficaram sequeladas”, disse.
A defesa de Luciano Bonilha afirma que a sentença do júri, que foi anulada, era injusta. O advogado Jean Severo espera uma solução no fim deste ano. Já o advogado de Mauro Londero, Bruno Seligman de Menezes espera que a anulação seja mantida e que um novo julgamento tenha uma sentença justa.
Segundo a advogada do vocalista Marcelo Santos, Tatiana Vizzotto Borsa, o músico segue trabalhando em São Vicente do Sul, enquanto aguarda a decisão de tribunais superiores. A defesa de Elissandro Spohr não quis se manifestar.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul disse, em nota, que além dos quatro réus por homicídio, 19 pessoas, entre bombeiros e ex-sócios da boate, foram acusadas por crimes como falsidade ideológica e negligência.
Outras 27 pessoas foram denunciadas por falsidade ideológica, porque assinaram documento dizendo morar a menos de 100 metros da boate, o que foi comprovado como mentira.
SECRETARIA DE SAÚDE DE UNIÃO DA VITÓRIA ABRE CHAMAMENTO PARA CREDENCIAMENTO DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
A Prefeitura de União da Vitória abre a partir da terça-feira, 01, o chamamento para credenciamento de Laboratórios de Análises Clínicas, a fim de atender a demanda da Secretaria Municipal de Saúde.
A contratação é destinada para prestadores de serviços de exames laboratoriais de análises clínicas, compreendendo a coleta de material biológico e a análise dos mesmos e tem vigência de 12 meses.
Para participar do credenciamento, a empresa deve protocolar a documentação prevista no edital, no Setor de Protocolo da Prefeitura de União da Vitória, localizada na Rua Dr. Cruz Machado, nº 205, 1º andar, Centro, União da Vitória/PR, em horário de expediente, 12h às 18h.
A documentação e o edital completo podem ser acessados no endereço eletrônico www.uniaodavitoria.pr.gov.br/licitacao/chamamento-publico.
PROJETO PEQUENOS ARTEIROS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE UNIÃO DA VITÓRIA ABRE MATRÍCULAS PARA NOVOS ALUNOS
São vagas para as unidades do Centro e do São Cristóvão
O Projeto Pequenos Arteiros abriu nesta quarta-feira, 01, as inscrições para o preenchimento de novas vagas para aulas de musicalização infantil nas unidades de São Cristóvão e do Centro. As inscrições podem ser feitas entre os dias 01 de fevereiro e 03 de março, diretamente nas Unidades do Pequenos Arteiros, na antiga Biblioteca Cidadã, no distrito de São Cristóvão e no Centro no Espaço Estação União.
São ofertas vagas para aulas de Ukulêle, Flauta Doce, Escaleta e Piano voltadas para alunos da rede municipal de educação. Para fazer as inscrições é necessário apresentar CPF, RG e comprovante de residência do aluno e do responsável.
Vejas as vagas disponíveis para cada unidade
Centro
09 vagas para Ukulêle – 07 anos a 11 anos
15 vagas para Flauta Doce – 07 anos a 11 anos
10 vagas para Escaleta – 07 a 11 anos
4 vagas para piano – a partir de 06 anos
São Cristóvão
05 vagas para Ukulêle – 07 anos a 11 anos
06 vagas para Escaleta – 07 anos a 11 anos