Estados do Sul formam consórcio para fortalecer luta contra a Covid-19

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Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul se uniram em busca de saídas conjuntas para conter a expansão da crise sanitária decorrente da pandemia da Covid-19. A formalização do consórcio de saúde envolvendo os três estados da Região Sul foi sacramentada nesta quarta-feira, 17, em reunião na Casa D’Agronômica, uma das sedes do governo catarinense, em Florianópolis.

O anúncio foi feito pelos governadores Carlos Massa Ratinho Junior (Paraná), Carlos Moisés (Santa Catarina) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), além dos respectivos secretários de Saúde de cada estado. O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o antigo, Eduardo Pazuello, em processo de transição no comando da pasta, participaram do início da reunião.

A primeira medida tomada pelo grupo foi a criação de um mecanismo de solidariedade entre os estados. A boa relação entre os vizinhos vai permitir a implantação de um estoque regulador central de insumos, com a troca de boletins diários sobre as quantidades disponíveis de medicamentos, equipamentos e materiais.

“Um estado pode ajudar o outro conforme a necessidade pontual. Pode ser de um remédio para sedação, de cilindros de oxigênio ou respiradores, por exemplo. Quem tem mais naquele momento vai disponibilizar para quem tem menos”, destacou Ratinho Junior.

Ele explicou que com a consolidação do consórcio será mais fácil também colaborar e receber a ajuda de outras unidades da Federação, conforme o estágio da contaminação em cada região.

“Os três estados do Sul estão vivendo momentos semelhantes no enfrentamento da pandemia e esse encontro serviu para reforçar os laços que historicamente nos unem. Também conversamos com o ministro Pazuello, que está deixando a pasta, e o novo ministro, Marcelo Queiroga. Eles nos asseguraram que haverá um novo impulso na entrega de doses de vacina, para dar um maior ritmo à campanha de imunização”, reforçou Carlos Moisés.

O governador Ratinho Júnior, salientou que o Sul do Brasil no momento é o epicentro da nova variante do coronavírus (P1). Ele também ponderou que os três estados estão enfrentando uma escassez de medicamentos do kit intubação, o que reforça a necessidade de integração.

“Liguei para o governador do Amazonas Wilson Lima nesta quarta-feira e ele ficou de nos enviar cilindros para armazenamento de oxigênio. Sabemos das necessidades de cada estado, mas é esse tipo de colaboração que queremos tornar mais intensa a partir do consórcio”, destacou Ratinho Junior.

Além do compartilhamento, a intenção é que a unificação dos dados em estoque permita a compra coordenada de insumos, ampliando a capacidade de aquisição.

Estratégia semelhante vai valer para a regulação de leitos. Uma central única do Sul, com dados uniformes dos três estados, será implementada nos próximos dias como forma de facilitar a internação de pacientes, seja em UTIs ou quartos clínicos.

“É uma união pela saúde da Região Sul e do Brasil. Para que aquele estado que conseguir sair antes da crise, que se encontrar em uma situação melhor, posso ajudar os outros. É uma forma de amenizar o sofrimento da população neste grave momento da pandemia no País”, afirmou Ratinho Junior.

“É mais fácil um paciente do Norte de Santa Catarina acessar um leito do Sul do Paraná do que atravessar o estado em busca de uma vaga. O mesmo vale para as divisas do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Essa agilidade salva vidas”, acrescentou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

Na avaliação do governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, embora o número de mortes esteja em alta, a tendência é de uma estabilização no número de casos. Apesar disso, reforçou ser preciso seguir vigilante e manter a expansão dos serviços.

“É muito importante nos reunirmos presencialmente para trocarmos as melhores experiências. Os Estados do Sul possuem perfil socioeconômico semelhante e observaram um comportamento parecido ao longo de um ano de pandemia. Observamos inicialmente no mês de fevereiro esta forte inclinação na demanda de internações, em função da variante”, contou Leite.

VACINAS

Outro ponto é a união de esforços por meio da criação de um fundo único para prospecção e possível compra de vacinas de diferentes laboratórios do mundo. “Vamos programar uma reunião dos três governadores com os presidentes de diferentes farmacêuticas em uma tentativa de aquisição de mais imunizantes”, destacou Ratinho Junior.

Os três governadores reafirmaram, contudo, que todas as vacinas adquiridas pelo consórcio do Sul serão encaminhadas para o Ministério da Saúde como forma de encorpar e dar mais agilidade ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ou seja, serão usadas na proteção de todo o País, e não apenas na população residente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Acreditamos que a compra tem de ser centralizada no Governo Federal, no Ministério da Saúde, para que não haja competição de quem compra primeiro. Vamos sinalizar aos laboratórios a intenção de adquirir as vacinas em conjunto”, explicou o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Durante a reunião com os representantes do Ministério da Saúde os três governadores reforçaram o pedido por agilidade na distribuição de medicamentos, especialmente sedativos, aparelhos como monitores e respiradores, além de maior celeridade na aquisição de vacinas.

“O momento é de união, de ajuda mútua em prol da população. Vejo com muita valia essa reunião de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Faremos o que for possível para ajudar”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que assumiu o comando da pasta nesta semana.

Participaram do encontro os secretários da Saúde, Beto Preto, e da Comunicação Social e Cultura, João Debiasi; o diretor-geral da secretaria de Saúde, Nestor Werner Junior; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; e o diretor executivo do Consórcio Paraná Saúde, Eduardo Setti.

Paraná distribui mais 129,2 mil doses para continuar vacinação de idosos com mais de 75 anos

A 6ª Regional de Saúde do Paraná em União da Vitória deve receber esta semana 2.150 doses.  O Governo do Estado começou a distribuição da uma nova remessa de vacinas contra o coronavírus ontem, 18. Serão 129.200 doses do imunizante CoronaVac, produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O lote corresponde à metade das doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde na terça-feira (16).

A distribuição da vacina às 22 Regionais de Saúde será iniciada às 11h30, no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. As doses serão enviadas por transporte terrestre a todas as regionais.

Com o novo lote, o oitavo encaminhado pelo Ministério da Saúde, a secretaria estadual segue com a vacinação de dois grupos prioritários. São 106.930 doses destinadas a idosos com idade entre 75 e 79 anos, o que abrange aproximadamente 47% desse público-alvo, e 22.270 doses para os profissionais da saúde que ainda não receberam os imunizantes.

Até a tarde desta quarta-feira (17), o Paraná já havia vacinado 524.035 pessoas. No total, foram 707.103 doses aplicadas: 524.035 referentes à primeira dose e 183.068 à segunda. Ao todo, o Paraná recebeu do Governo Federal até o momento 1.260.000 doses.

SEGUNDA DOSE

A outra metade do novo lote, também composta por 129.200 doses, permanecerá armazenada no Cemepar para garantir a segunda aplicação. O direcionamento das farmacêuticas é de garantir um intervalo de 15 a 28 dias entre as aplicações para garantir a eficácia na imunização.

A expectativa do Paraná é de chegar à marca de 4 milhões de pessoas vacinadas até maio de 2021, seguindo as diretrizes de grupos prioritários previstas no Plano Estadual de Vacinação.

Vacinação de grávidas contra covid-19 pode proteger bebês segundo estudo israelense

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Mulheres grávidas vacinadas contra a covid-19 podem passar a proteção aos bebês, segundo um novo estudo desenvolvido em Israel.

De acordo com pesquisa conduzida em fevereiro, anticorpos foram detectados em todas as 20 mulheres que receberam as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech durante o terceiro trimestre de gravidez, e em todos os seus recém-nascidos, por meio de transferência placentária. 

“Nossas descobertas ressaltam que a vacinação de mulheres grávidas pode providenciar proteção maternal e neonatal da infecção pelo SARS-CoV-2”, diz o estudo.

As conclusões dos pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Hadassah, em Jerusalém, foram publicadas neste mês no medRxiv – um serviço de distribuição online para manuscritos de pesquisas não publicadas que ainda não passaram pela revisão por pares – e divulgadas pela imprensa israelense nessa terça-feira. 

Os autores destacaram o tamanho pequeno do estudo e disseram que pesquisas adicionais seriam necessárias para medir o efeito da vacinação em diferentes estágios da gravidez, além da segurança e eficácia das diferentes vacinas disponíveis. 

Uma das pesquisadoras, Dana Wolf, afirmou ao jornal Jerusalem Post que o grupo irá agora pesquisar quanto tempo os anticorpos provocados pelas vacinações vão durar nos bebês.

A Pfizer e a BioNTech disseram, no mês passado, que haviam começado estudo internacional com 4 mil voluntárias para avaliar a eficácia de sua vacina contra a covid-19 em mulheres grávidas saudáveis. O estudo também vai avaliar se as grávidas transferem os anticorpos protetivos aos filhos.

Fonte: Agência Brasil

Frente Parlamentar destaca intenção de compra de vacinas pelo Paraná

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O coordenador da Frente Parlamentar do Coronavírus, da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Michele Caputo (PSDB), destacou nesta quinta-feira (18) o anúncio do Governo do Paraná que já formalizou a intenção de compra de 16 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus. De acordo com a disponibilidade dos laboratórios, o volume de doses pode aumentar.

“Há três meses, no relatório das ações desenvolvidas pela frente em 2020, já recomendamos que o Paraná fizesse esse tipo de sinalização aos laboratórios. Trata-se de uma medida fundamental para colocar o Estado na fila de espera por doses, a fim de complementar o Programa Nacional de Imunização, que caminha a passos lentos”, explica o deputado.

Na recomendação da Frente Parlamentar, os deputados pediam, já em dezembro, que o governo estadual oficializasse acordos de intenção de compra de doses com vários fornecedores de vacinas promissoras, mesmo que ainda não tivesse o aval da Anvisa – o que foi anunciado pelo governador na tarde desta quarta-feira (17).

“Isso porque esses documentos não atrelam à obrigatoriedade de compra e não dependem de desembolso financeiro, mas colocam o Paraná na lista de prioridades das fabricantes”, defendiam os deputados.

Além disso, segundo o relatório da Frente, o fator preço não poderia ser um impeditivo para aquisição de doses, tendo em vista que quanto mais cedo a população for imunizada, mais vidas serão preservadas e mais rápido poderá ser a retomada econômica. “O Paraná tem R$ 200 milhões reservados para compra de vacinas contra a Covid-19”, complementa Caputo.  

Doses – O Paraná formalizou em oito cartas de intenção para diferentes laboratórios o desejo de comprar imediatamente 16 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. Essa quantia pode chegar a 33 milhões de doses e depende da capacidade de entrega das farmacêuticas.

“Estamos conversando com diversos laboratórios na tentativa de colaborar com o Ministério da Saúde. O Paraná não parou um só momento em busca de saídas para a vacinação”, destacou Carlos Massa Ratinho Junior durante encontro com os governadores Eduardo Leite (PSDB-RS) e Carlos Moisés (PSL-SC) em Florianópolis.

O plano deve ganhar mais intensidade justamente pela unificação de estratégias do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina em busca de soluções conjuntas para o enfrentamento ao vírus. O Consórcio Paraná Saúde é uma estratégia que reúne 398 municípios e desde o início da pandemia é uma opção para acesso direto aos fornecedores. O aporte financeiro do será feito pela Secretaria Estadual de Saúde.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Pergaminho bíblico é descoberto no Deserto da Judeia

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A intervenção arqueológica da Autoridade de Antiguidades de Israel nas cavernas na região de Qumran, na Cisjordânia, revelou um espólio de artefatos raros. O cesto encontrado na gruta Muraba`at foi considerado o mais antigo do mundo, com 10.500 anos, depois de datado pelo método de Carbono 14.

Essas grutas guardam vivências de múltiplas cronologias. Foi também encontrado um esqueleto de criança datado de 6 mil anos. Diversas moedas do período da Revolta de Bar Kochaba, entre 132 e 136 d.C., terão sido escondidas por judeus durante uma fuga dos romanos e nunca foram resgatadas.

Pontas de seta, tecidos, sandálias e um pente documentam alguns dos objetos do cotidiano de cerca de 2 mil anos. Entre os pergaminhos recuperados, a Autoridade de Antiguidades de Israel revela a decodificação do grego antigo. Apenas o nome de Deus está em hebraico.

“As montanhas estremecem por causa dele, e as colinas derretem. A terra eleva-se diante d`Ele, o mundo e todos os que nele habitam. Quem pode resistir à sua ira? Quem pode resistir à sua fúria? Sua raiva derrama como fogo, e as pedras são quebradas por causa dele”. São esses os novos versículos que se juntam aos fragmentos encontrados em 1953.

As cavernas são ladeadas por desfiladeiros e, para chegar à entrada, é preciso descer em rapel.

A operação arqueológica destinava-se a evitar o saque por ladrões de antiguidades no deserto da Judeia. Depois da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, há 70 anos, no deserto da Judeia, esses lugares tornaram-se muito procurados para contrabandistas de tesouros arqueológicos.

Fonte: Agência Brasil

Grupo de trabalho será formado para aprimorar projeto que cria regras para pulverização aérea de agrotóxicos

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A deriva é o movimento de um produto no ar durante ou depois da aplicação para um local diferente do planejado, ou seja, é tudo aquilo que não atinge o alvo durante a aplicação. No caso da pulverização agrícola, o agrotóxico é carregado para fora da área alvo pela ação do vento. E a consequência é a morte de abelhas, bichos da seda, destruição de folhas e frutos acarretando prejuízos na produção de alimentos. Por isso, o deputado Professor Lemos (PT), em parceria com outros parlamentares, promoveu uma audiência pública na manhã desta quinta-feira (18) para tratar do tema. “Foi uma demanda de vários setores da agricultura. Estamos apresentando um projeto de lei assinado por dez deputados sobre isso, mas a partir dessa audiência percebemos que o texto precisa ser aprimorado”, afirmou.

O projeto regulamenta o uso e aplicação de agrotóxicos no Estado do Paraná, proibindo a aplicação de qualquer tipo de agrotóxico numa distância mínima de 250 metros pela aplicação terrestre por qualquer meio e 500 metros por aplicação aérea de diversos estabelecimentos em área rural, como por exemplo, os próximos a agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos.

O Paraná é o segundo maior produtor de soja e o terceiro maior consumidor de agrotóxicos do Brasil, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Cascavel é a campeã no uso de agrotóxicos: uma média de 3.665 toneladas por ano.

Em 1985, o Paraná estabeleceu uma norma que criava margem de segurança para aplicação de agrotóxicos, a Resolução SEIN 22/1985, que estabelecia que agrotóxicos não podiam ser aplicados a uma distância inferior a 50 metros de casas, escolas, unidades de saúde, rios, mananciais de água e outras culturas que podiam ser danificadas pelo veneno. No ano de 2018 em resolução assinada por três secretários e os presidentes de duas autarquias estaduais revogou-se a norma.  O relato foi feito pelo promotor de Justiça, Alexandre Gaio, do Centro de Apoio das Promotorias de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Paraná, que apontou caminhos a serem percorridos no sentido de minimizar os problemas em decorrência do uso indiscriminado. “Um deles é tratar com o Crea sobre a orientação aos profissionais que fazem cadastros de pulverização. Para aplicar agrotóxicos, é necessário que haja profissionais habilitados para isso. Assim, será possível que o profissional faça a pulverização de forma adequada evitando atingir propriedades sensíveis. Também mapear e monitorar essas propriedades para que possamos ajudar de alguma forma. Assim, poderemos identificar os produtores vizinhos, além de monitorar as aeronaves que fazem essa pulverização, porque não existe aqui no Paraná esse tipo de monitoramento”, alertou. Para o promotor, é urgente intensificar a fiscalização envolvendo vários órgãos de estado para receber denúncias.

Novas tecnologias – O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara participou do debate. Ele demonstrou preocupação com o tema, que tem trazido prejuízos a atividades sensíveis aos defensivos, como a olericultura e fruticultura. “Temos usado estratégias organizaras a partir dessas demandas da agricultura familiar. Como técnica de manejo, não se usa um mesmo pulverizador para todas as pragas. Existem inclusive avanços até mesmo nesse tipo de pulverização. Claro que todos nós preferiríamos o orgânico, mas não podemos deixar de enfrentar essa questão, em função do tamanho da nossa produção agrícola. Boas práticas de manejo são o caminho para construir um modelo mais ousado para impedir essa deriva e enfrentarmos isso de forma tecnicamente correta”, afirmou.

“E nós temos tecnologia que permite que a pulverização seja feita de forma a não afetar culturas sensíveis aos defensivos a ponto de reduzir em até 90% esse impacto”, afirmou Nelson Harger, diretor de Extensão Rural do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná.  Ele defendeu a inspeção desse maquinário, alegando que parte dos profissionais são treinados, mas não respeitam as técnicas. “Precisamos expandir e apoiar a agroecologia em nosso estado. Assim, garantimos renda, mas o caminho é longo e precisa ser feito em parceria para reduzir a carga de inseticida em outras culturas e combater as derivas”, disse.  O Instituto tem um grupo específico de ações sobre o tema.

Uma dessas parceiras é a Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná. O diretor, Manoel Luiz Azevedo, disse que o caminho é a integração. Ele detalhou como funciona a fiscalização no estado, com 130 unidades locais e 20 regionais.  Explicou que são cerca de três mil fiscalizações por ano e os problemas atingem todos os tipos de aplicações de agrotóxicos, tanto a aérea como a terrestre. “Precisamos trabalhar de forma localizada, como já definimos em reuniões recentes. A questão tem que ser discutida no local onde acontece. Com a comunidade”, defendeu.

Relato de casos – Werner Genta, engenheiro agrônomo, viticultor e presidente da Associação Norte Paranaense de Estudos em Fruticultura e que trabalha com agricultura convencional e orgânica de uvas, relatou um caso ocorrido em 2020 no município de Marialva, onde um produtor observou danos no parreiral. “As uvas estavam murchas e estudando o caso, por meio de imagens, descobrimos que um herbicida pulverizado numa área que ficava em torno de 2.200 metros do parreiral era o causador do dano. E não parou por aí. Mais de 70 áreas de sete municípios foram afetadas”, detalhou.

Porém, ele acredita que fica difícil aplicar uma pena ao responsável, porque não há como comprovar somente por esse tipo de vistoria. “Como vamos afirmar com certeza que o vento espalhou o herbicida para outras áreas? Difícil até chegar a uma legislação que proteja o produtor”, afirmou Werner.

Entre os impactos em razão da pulverização em culturas sensíveis estão ainda os ramos e folhas ressecados, sintomas que podem ser confundidos com a seca.  Não são perceptíveis no início. No caso da viticultura, Werner atribui esses danos a agrotóxicos mais nocivos ao longo dos anos, em função da resistência aos antigos.

José Aparecido Neri, vice-presidente da Associação Altoniense dos Apicultores e representante dos pequenos agricultores, alertou para a utilização indiscriminada de produtos que são proibidos na pulverização.

José Pinheiro Gonçalves, presidente da Associação de Sericicultores de Mandaguaçu, que congrega 27 produtores, avalia que a deriva de pulverização da soja tem prejudicado o setor, a ponto de te a produção totalmente destruída. “Os herbicidas matam um dos principais alimentos do bicho-da-seda, que é a amoreira”, afirma.

O bicho-da-seda é a larva ou lagarta da mariposa doméstica Bombyx mori, um inseto economicamente importante, sendo um produtor primário da seda. A comida preferida do bicho-da-seda é a amoreira branca, embora comam outras espécies de amoreira e até mesmo laranja.

Ceres Haddich, da direção do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), defendeu uma legislação efetiva que proteja os pequenos agricultores e puna os infratores. O mesmo fez Marcos Brambilla, presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) e a representante da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, Naiara Andreolli Bittencourt, que também pediu para que não haja retrocesso de legislações anteriores sobre o tema.

Participação de deputados – Anibelli Neto (MDB), que preside a Comissão de Agricultura na Assembleia Legislativa, lembrou que o deputado Tadeu Veneri já protocolou um projeto nessa linha sobre os limites da aplicação de agrotóxicos. “É um tema que temos que discutir, especialmente em determinadas áreas como a apicultura, que acaba sofrendo as consequências dessa deriva. Aviões pulverizam defensivos em outras culturas e atingem produções sensíveis a esses produtos. É uma preocupação grande esse excesso de veneno”.

A questão do uso dos agrotóxicos precisa ser debatida com profundidade, destacou a deputada Luciana Rafagnin (PT), outra proponente da audiência pública. “Como os agricultores de alimentos orgânicos podem ter segurança para comercializar seus produtos, quando estão expostos à pulverização de suas produções de forma indiscriminada? Medidas urgentes são necessárias”.

Tadeu Veneri (PT), deputado autor de um projeto que proíbe esse tipo de pulverização aérea, lembrou de uma lei no estado do Ceará que tem tido bons resultados. “Não podemos ter um grande produtor que tem essa prática prejudicando um pequeno. Queremos ter a opção de não consumir agrotóxicos “.

Para o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), o tema é complexo na medida em que já no passado foram feitas diversas reuniões com a Adapar para pontuar um problema ainda mais grave, além da pulverização aérea: a clandestina, com utilização de produtos proibidos. “Precisamos pensar na agricultura moderna com tecnologia, mas de forma sustentável de modo a coibir a destruição ambiental. A agricultura de precisão pode fazer isso. Hoje existem equipamentos para isso, como os drones, por exemplo. O Estado tem se esforçado, mas a lei pode ser um grande avanço para normatizar essa questão, disciplinando e servindo como instrumento para preservar as atividades dos pequenos produtores”, sugeriu.

Já o deputado Arilson Chiorato (PT) sugeriu que a empatia também deve ser aplicada a esse tema. “Precisamos nos colocar no lugar dos pequenos agricultores. A perda não é somente econômica, mas na saúde. Para evitarmos essa pulverização clandestina, é necessário aumentar o efetivo dos quadros de fiscalização do estado”.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia, deputado Goura (PDT), destacou que o fundamental é que a audiência tenha resultados concretos e efetivos. “Precisamos de fiscalização efetiva para termos uma agricultura sustentável”.

O deputado federal Enio Verri (PT) também marcou presença no debate. “No passado, para se ter uma produção de alimentos, era preciso desmatar. Com o tempo, ficou provado que isso não era necessário. Que é possível produzir de forma saudável. Precisamos mudar as políticas para o setor”, afirmou. Ele também criticou a liberação em tempo recorde de novos agrotóxicos.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Projeto que permite ambulâncias e viaturas policiais a passar direto nos pedágios avança na Assembleia

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A proposta que dá acesso livre a ambulâncias e viaturas policiais nas praças de pedágio de todo o estado foi aprovada em segundo turno na sessão plenária remota desta quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa do Paraná. O projeto de lei 537/2017 prevê que veículos oficiais, já isentos da taxa de pedágio, poderão passar nas cancelas sem a necessidade de enfrentar fila para apresentar documentação que permite a isenção. 

De acordo com o projeto, que avançou na forma de um substitutivo geral da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ambulâncias, veículos oficiais, caracterizados ou não, das polícias Militar, Civil e Científica, e do Departamento Penitenciário, terão, como medida de segurança, o direito de passar automaticamente pelas praças de pedágio utilizando o sistema automático de passagem feito por meios de chips ou tags eletrônicas. 

Segundo os autores, o projeto pretende facilitar o tráfego dos veículos de emergências nas praças de pedágio, especialmente pela natureza do serviço que prestam, que deve ser essencialmente ágil. “A proposta possibilitará que ambulâncias e viaturas policiais possam exercer de forma mais plena suas funções quanto em serviço, evitando congestionamentos e paradas desnecessárias, evitando atrasos e danos aos atendimentos”, destacam.  

Assinam o projeto de lei os deputados Tão Medeiros (PTB); Soldado Adriano José (PV); Emerson Bacil (PSL); e o ex-deputado Bernardo Ribas Carli, falecido em 2018. À matéria ainda foi anexada o projeto de lei 70/2019, assinado pelo deputado Delegado Jacovós (PL).  

Segurança Pública – O projeto de lei 396/2019, dos deputados Delegado Fernando Martins e Emerson Bacil, ambos do PSL, que permite que os estacionamentos particulares de todo o estado do Paraná tenham acesso ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Sinesp Cidadão), foi aprovado em segundo turno de votação. O objetivo da proposta é coibir furtos e roubos de veículos, visando maior probabilidade de encontrá-los em caso de ocorrência por meio da ferramenta.  

De acordo com o texto, que avançou na forma de um substitutivo geral da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, nos casos de constatação da presença de um veículo roubado ou furtado no pátio do estacionamento, a empresa poderá, por meio do Sinesp Cidadão, contatar imediatamente a Polícia Militar e efetuar a denúncia.  

“É uma forma ágil de verificar eventuais apontamentos quanto a furtos e roubos de veículos”, explica o deputado Delegado Fernando Martins.  

As empresas de estacionamento que funcionam com o sistema de cancela poderão efetuar a consulta à ferramenta no caso de algum veículo permanecer no pátio por um período maior a seis horas. A proposta também permite o Poder Executivo a regulamentar a lei, indicando os aspectos necessários à sua aplicação, e a incentivar os estabelecimentos a utilizar o Sinesp Cidadão.  

Ambas as propostas retornam à pauta de votações da sessão remota da próxima segunda-feira (22) para serem votadas em terceiro turno de votação.  

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Projeto prevê isenção do ICMS sobre importação de vacinas e insumos para vacinação contra a Covid-19

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O deputado estadual Luiz Fernando Guerra (PSL) protocolou nesta semana, na Assembleia Legislativa do Paraná, o projeto de lei 103/2021 que prevê a isenção do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal (ICMS) na operação de importação de vacinas e insumos destinados à vacinação contra a Covid-19. A proposta altera a Lei 11.580, de 14 de Novembro de 1996 (Lei Orgânica do ICMS) inserindo o inciso específico.

A iniciativa do deputado vem fundamentada na recente decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de que os estados, os municípios e o Distrito Federal estão autorizados a vacinar a população, caso a União não forneça imunizantes em quantidade suficiente.

Da mesma forma, o PL encontra amparo e similaridade com a lei federal que autoriza estados, municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a Covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sancionada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro. A matéria também é consoante ao contido no Convênio ICMS 15/2021 de 26 de fevereiro do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), publicado no Diário Oficial da União (DOU) do dia 2 de março, que autoriza os estados e o Distrito Federal a conceder isenção do ICMS nas importações e operações com vacinas e insumos destinados à sua fabricação para o enfrentamento à pandemia.

De acordo com o deputado, “a proposição apresentada busca criar no Paraná um ambiente favorável ao combate à pandemia de Covid-19, diminuindo os custos para importação da vacina imunizante, buscando alcançar um grau maior de imunização da população paranaense que não só contribua com a preservação da vida, mas também com a restauração da normalidade do dia a dia da população, estimulando, também, a economia do Estado”.

Desta forma, o projeto de lei possibilitará a aquisição das vacinas e insumos contra a Covid-19 com a redução do preço em cerca de 12% para os municípios reunidos em consórcio ou individualmente e para o setor privado que também foi autorizado através de lei federal a promover a importação de vacinas.

O país passa pelo pior momento da pandemia, registrando diariamente recordes de novos casos e de óbitos, acompanhados por uma situação de colapso dos sistemas de saúde em diversas regiões. Neste cenário os debates para aquisição de imunizantes por meio de consórcio ganharam força nas últimas semanas. De acordo com a Frente Nacional dos Prefeitos, o Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (CONECTAR) já conta com a adesão de 2.492 municípios, sendo 313 do Paraná, incluindo as cinco maiores cidades (Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel) manifestando interesse.

Para o deputado Luiz Fernando Guerra, o consórcio é um instrumento legal e operacional para dar celeridade ao processo de imunização e combate ao coronavírus. Neste panorama, segundo ele, é preciso que todos se unam em prol da vacinação, sendo ela feita de forma segura, ágil e respeitando-se as prioridades estabelecidas. 

“Estamos seguindo as orientações previstas no Plano Nacional de Imunização, porém, a vacinação está lenta em diversas regiões do país, incluindo o Paraná e, caso não sejam disponibilizadas doses suficientes, acredito que o Governo do Estado não medirá esforços para que possamos ter acesso a essas vacinas. Com a isenção do ICMS prevista no projeto que passa a tramitar na Assembleia Legislativa, o Estado e municípios terão menos dificuldades financeiras e logísticas para a aquisição dos insumos e das vacinas se o PNI não conseguir abranger toda a população”, destaca o parlamentar.

Apoio – A Associação dos Municípios do Paraná (AMP), por meio do presidente Junior Weiller, expediu ofício manifestando apoio ao projeto de lei apresentado pelo deputado Guerra, e solicitou também a inclusão da proposta na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, e sua votação, em regime de urgência.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

ONU: uma em cada duas pessoas discrimina em função da idade

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Uma em cada duas pessoas no mundo discrimina em função da idade, diz um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado hoje, com recomendações aos governos para que adotem medidas jurídicas e sociais para combater esses preconceitos.

O relatório, elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em colaboração com várias agências da ONU, destaca que esse tipo de discriminação “contribui para a pobreza e a insegurança econômica das pessoas na velhice”, aumentando o isolamento social e a solidão dos idosos.

O estudo, com que a ONU espera lançar uma campanha mundial, conclui que esse tipo de discriminação se verifica sobretudo nos jovens, é mais frequente nos homens que nas mulheres e em pessoas com menos formação.

O chamado “idadismo” pode traduzir-se em várias formas de discriminação, diz o estudo, a começar pelo acesso a serviços de saúde, presente no início da pandemia de covid-19, quando hospitais saturados optaram por salvar pacientes mais jovens, perante a escassez de ventiladores ou de camas nas unidades de cuidados intensivos.

“Falamos de idadismo quando a idade é utilizada para categorizar e dividir as pessoas de forma a que eles sofram preconceitos e injustiças”, afirma o relatório, acrescentando que o fenômeno “reduz a solidariedade entre gerações”.

O relatório, de 203 páginas, aponta ainda a existência de discriminação contra os jovens, com os estereótipos a prejudicarem nesse caso mais as mulheres do que os homens.

Segundo o documento, na Europa – única região com dados disponíveis -, uma pessoa em cada três disse ter sido vítima desse tipo de discriminação. Jovens afirmaram que sofrem mais com esse fenômeno do que outros grupos etários.

A ONU estima que esse tipo de discriminação custe anualmente milhões de dólares, citando como exemplo as reformas baseadas em critérios rígidos de idade, que privam a sociedade da experiência das pessoas mais velhas.

A pandemia contribuiu para agravar os estereótipos, lembraram em carta conjunta o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, e a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

“Temos de combater o idadismo durante e após a crise [sanitária] se queremos garantir a saúde, o bem estar e a dignidade das pessoas em todo o mundo”, afirma o documento.

Fonte: Agência Brasil

União da Vitória é o polo da nova Região Turística Sul do Paraná que reúne nove municípios

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O Paraná ganhou uma nova Região Turística, a 15ª do Estado. A RT Sul do Paraná abrange os municípios de Antônio Olinto, São Mateus do Sul, Paulo Frontin, Paula Freitas, União da Vitória, Porto Vitória, General Carneiro, Bituruna e Cruz Machado. A Instância de Governança Regional (IGR), responsável para fazer a gestão, é a Associação de Turismo e Meio Ambiente do Vale do Iguaçu (Atema).

“A nova região será muito importante para que o desenvolvimento, principalmente desses nove municípios, seja focado em atividades voltadas para o turismo, que será, sem sombra de dúvidas, uma das atividades econômicas mais importantes nesse processo de retomada da nossa economia. Parabéns União da Vitória, região e aos envolvidos nessa grande vitória”, afirmou o Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas.

A nova RT foi apresentada durante a 84ª Reunião Ordinária do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur), que aconteceu na quinta-feira, 11. O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, participou deste encontro, que validou a criação da RT Sul do Paraná, e destacou o seu impacto para os municípios. “Essa nova região será muito importante para que o desenvolvimento, principalmente desses nove municípios, seja focado em atividades voltadas para o turismo, que será, sem sombra de dúvidas, uma das atividades econômicas mais importantes nesse processo de retomada da nossa economia”, afirmou.

A RT Sul do Paraná já nasce com inúmeras vocações, como o turismo religioso, por contar com diversos santuários e monumentos espalhados pelos municípios; turismo de inverno, por ser a mais fria do Estado, inclusive com temperaturas negativas recordes; e turismo de natureza, já que é nessa região que Rio Iguaçu apresenta um dos trechos mais apropriados para a prática de esportes aquáticos, além da presença de muitas cachoeiras e de circuitos de cicloturismo.

A região também possui alguns roteiros turísticos já formatados, como a Rota Sul das Cachoeiras, City Tour, Roteiro Ucraniano e Passeio de barco Interpontes, em União da Vitória, e a Rota do Vinho, em Bituruna.

A região ainda tem uma certificação de Indicação de Procedência, com a erva-mate de São Mateus do Sul. Isso significa que o “modo de fazer” com relação à erva-mate é único e indissociável da região, o que acaba sendo a marca do produto daquele território, a exemplo do que aconteceu recentemente com as balas de banana de Antonina. Atualmente, a região é a maior produtora de erva-mate do Paraná, responsável por 62% da produção estadual.

O município de Bituruna também está em busca, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), da Indicação Geográfica do vinho, com as variedades de uva Bordô e Casca Dura.

MOBILIZAÇÃO

As mobilizações para a criação da nova região turística surgiram entre junho e julho de 2020, quando houve uma articulação entre os munícipios do Território Iguaçu, que fazem parte da Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar), Sebrae e Paraná Turismo.

A partir de então passou a ser feito um trabalho de engajamento, plano de ação e diversas reuniões de sensibilização dos municípios e workshops para a definição de questões como o nome da região e a IGR que seria responsável pela gestão.

Agora a nova RT está apta, sob a chancela do Cepatur, a integrar o Mapa Brasileiro do Turismo em sua próxima atualização e a fazer companhia às outras 14 regiões já existentes no Paraná. Integram estas regiões 217 municípios que estão categorizados sob alguns critérios, como a demanda de turistas, nas categorias A, B, C, D e E.

A diretora técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta, lembra que a atualização do Mapa do Turismo ocorre neste ano de 2021. “Estamos no momento de aguardar a autorização do Ministério do Turismo para a abertura do processo de atualização do Mapa e, quando isso acontecer, aí sim poderemos ter definitivamente a nova região inserida juntamente com os seus respectivos municípios”, explicou.

CONSOLIDAÇÃO

De acordo com Daiane Scolaro, presidente da Atema, a nova RT resulta de um esforço que já vem sendo feito há bastante tempo. “A criação da Região Turística Sul do Paraná consolida o trabalho realizado por entidades regionais para o desenvolvimento do turismo. Possuímos uma identidade regional, projetos turísticos sendo trabalhados em conjunto, temos uma grande diversidade cultural e turística. Nossa expectativa é que o Turismo se torne uma das economias da região, estamos trabalhando para isso”, declarou.

A criação da nova RT é um desejo dos nove municípios, enfatiza a coordenadora das ações de Turismo do Sebrae na Regional Sul, Alyne Chicocki. “Esse projeto é um anseio da região, tanto pelo potencial natural existente, quanto pela identidade que existe entre os municípios que a compõem. Essa vontade ficou evidente nas diversas reuniões que fizemos durante a estruturação da região”, disse.

Anery Junior Baggio, consultor do Sebrae e especialista em turismo, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da identidade visual da nova RT. “No Sul do Paraná tudo acontece à sombra das araucárias, esse foi o conceito que serviu de partida para o design da marca. As araucárias são testemunhas da história da região e estão presentes no seu dia a dia. O design precisava se apropriar desse símbolo”, disse. Cada cor da nova marca remete a uma simbologia presente na região.

Paraná entre os mais visitados do País

Curitiba e Foz do Iguaçu estão entre os 21 destinos listados pelo Ministério do Turismo como tendência para 2021. De acordo com o levantamento, a valorização do turismo doméstico foi uma das tendências identificadas no comportamento do turista pós-pandemia da Covid-19.

O resultado teve como base os principais sites de pesquisa do setor, além de publicações e dos destinos que se alinham à demanda do novo turista. A mesma publicação elencou o Cerrado brasileiro como único destino brasileiro indicado na lista de 25 melhores viagens para planejar no futuro.

A região Sul do País tem quatro destinos na lista do Ministério do Turismo: Curitiba, Foz do Iguaçu, Florianópolis (SC) e Gramado (RS). Eles seguem a tendência de comportamento identificada em viajantes pós-Covid, de optar por locais de natureza ou com foco no turismo rural.

O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, afirmou que o Paraná tem diversos ramos dentro do turismo, como o religioso, gastronômico, rural, de negócios, entre outros. “A pandemia mostrou o peso do turismo dentro da matriz econômica do Estado. Nós temos atrativos ligados ao meio ambiente, justamente o ramo que mais vai crescer no mundo, após a pandemia”, disse.

De acordo com o site Booking, 59% dos entrevistados pretendem ir para um destino de natureza próximo. Ainda segundo o buscador, outra forte tendência é a opção por viagens rápidas, ou seja, três em cada quatro (73%) brasileiros querem fazer viagens mais curtas em 2021 do que fizeram em 2019.

Para João Jacob Mehl, diretor-presidente da Paraná Turismo, vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, a pesquisa vem ao encontro com o trabalho realizado desde março de 2020, para a retomada do turismo pós-pandemia.

“A ecologia está dentro do trabalho que já estamos fazendo, principalmente com o turismo rural, ciclismo e religioso. A regionalização do turismo mostra as belezas do Estado e estamos há um ano trabalhando em cima disso, para fazer com que as pessoas conheçam as belezas do seu próprio Estado”, afirmou.

De acordo com ele, a expectativa é promover atrativos em diversas regiões do Estado, em uma ação com apoio do Ministério do Turismo.

Projeto do Codesul para alavancar comércio internacional é retomado

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O Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), presidido pelo Paraná, retomou nesta semana o desenvolvimento do Projeto 3C3C-Três Cidades, Três Continentes (Dongguan/China, Maringá/Brasil e Barcelos/Portugal). A união tem como objetivo gerar novos negócios entre as cidades e ampliar o comércio internacional.

Criado em abril de 2019, com a participação de representantes das três cidades dos três continentes (Ásia, América do Sul e Europa), o Projeto 3C3C conta também com a participação de associações de classe das três regiões. Entre elas estão a ACIB em Barcelos, a DYEA e Six Alliance em Dongguan, e Associação Comercial de Maringá e o Codesul, representando a Região Sul do Brasil.

“Em 2019 tivemos um encontro muito produtivo com os representantes das cidades e avançamos no estabelecimento de diretrizes para as parcerias. Porém, com a chegada da Covid-19, tivemos uma paralisação. Estamos novamente retomando os contatos necessários para colocar em prática as ações já planejadas”, explicou o secretário executivo do Codesul, Wilson Quinteiro.

O primeiro encontro definiu as bases de atuação e o grupo já se reuniu algumas vezes desde então, sendo a principal delas em junho de 2019, com o Seminário 3C3C de Negócios e Investimentos, realizado em Barcelos. O evento contou com a presença de 16 representantes chineses, quatro membros da delegação brasileira e cerca de 30 empresários portugueses.

De acordo com Quinteiro, mesmo nesse período de atividades restritivas, houve evolução nas tratativas. “Temos como exemplo o projeto desenvolvido em Dongguan para atender uma rede de lojas de conveniência com 4.800 filiais. A Sapiens Global participou da definição de criação de um quiosque com produtos brasileiros, de baixos teores de açúcar, para projeto experimental em cinco lojas da rede. O lançamento seria em abril de 2020 e foi suspenso devido à pandemia, mas há expectativa de efetivar a ideia neste ano”, afirmou.

O projeto também prevê apoio internacional às ações da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), além da comercialização de refrescos de frutas com baixos teores de açúcar e ações de limpeza do meio-ambiente devido a agentes poluidores no solo. “Nossa expectativa é de evoluirmos rapidamente neste ano, principalmente no período pós-pandemia. São projetos de altíssimo potencial que trarão muitos benefícios para todo o Sul do País”, finalizou Quinteiro.

CODESUL – O governador Carlos Massa Ratinho Junior assumiu a presidência do Codesul em janeiro deste ano. Ele substitui Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que presidiu o órgão por dois anos. A transição ocorreu de forma online, respeitando todas as medidas sanitárias exigidas.

O Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul foi criado em 1961 por meio de convênio entre os três estados do Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina). Em 1992, o Mato Grosso do Sul passou a integrar o conselho. O principal objetivo do órgão é buscar alternativas aos desequilíbrios regionais e potencializar questões comuns aos estados-membros, sobretudo em questões essenciais como desenvolvimento econômico e social.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Saúde registra morte de macaco por febre amarela na RMC

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O boletim quinzenal da febre amarela divulgado nesta quarta-feira (17) pela Secretaria de Estado da Saúde confirma a morte de um macaco (epizootia) contaminado pelo vírus da doença na área da 2ª Regional de Saúde Metropolitana. O caso foi registrado no município de Piraquara, em região próxima à divisa com a 1ª regional de Saúde de Paranaguá.

“A epizootia sinaliza que o vírus está circulando”, alertou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “A secretaria já orientou as duas Regionais de Saúde para medidas preventivas, como busca ativa de pessoas não vacinadas contra a febre amarela, lembrando que em 2018 o Paraná registrou um óbito provocado pela doença, na região do Litoral, em pessoa não vacinada”.

Ele também reforçou a importância da vacinação. “Neste momento, em que imunizamos também contra a Covid-19, destacamos que é preciso um intervalo de 15 dias entre as doses das vacinas, mas que todas são necessárias e devem ser recebidas de acordo com protocolos de faixa etária”, ressaltou Beto Preto.

MONITORAMENTO –O atual período de monitoramento da febre amarela no Paraná teve início em julho de 2020 e segue até junho deste ano. O Estado registra até o momento 120 notificações de epizootias em 30 municípios, com 17 confirmações. Outras oito notificações seguem em investigação.

Em relação à febre amarela em humanos, o período não apresenta casos confirmados. Até agora foram 20 notificações, 18 já descartadas e 2 seguem em investigação.

MACACOS –A Secretaria da Saúde reforça que os macacos não transmitem a febre amarela. Da mesma forma que os humanos eles são contaminados pelo vírus por meio do mosquito transmissor da doença, adoecem e podem morrer vítimas da infecção.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Coronavírus em SC: Hospital de São Francisco do Sul deve receber 10 leitos de UTI para enfrentamento da pandemia

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O Governo do Estado trabalha em parceria com a prefeitura de São Francisco do Sul para a abertura de 10 leitos de UTI no Hospital Nossa Senhora da Graça. O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, visitou a unidade na manhã desta quarta-feira, 17, e ofereceu o apoio do Executivo estadual para a ampliação da oferta de serviços em saúde. 

Atualmente, o Hospital Nossa Senhora da Graça disponibiliza leitos de retaguarda, porém tem capacidade para receber pacientes em situação mais grave. O Governo do Estado busca, no momento, auxiliar com a disponibilização de profissionais para atuar em uma eventual unidade de terapia intensiva. 

“Essa é uma unidade hospitalar bastante estruturada que pode e deve ofertar mais. O momento que Santa Catarina passa é crítico e precisamos de toda mobilização possível. Por determinação do governador Carlos Moisés, estamos percorrendo Santa Catarina para viabilizar mais serviços e levar o apoio do Estado”, disse o secretário. 

A visita em São Francisco do Sul foi acompanhada pelo prefeito Godofredo Moreira.  No dia anterior, foi anunciada a abertura de mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, e outros 10 no Hospital de Rio Negrinho.

Fonte: Governo de Santa Catarina

73,1% dos municípios do Paraná tiveram saldo positivo de empregos em janeiro

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Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (16), mostram que 292 municípios paranaenses tiveram saldo positivo de contratações em janeiro de 2021, ou seja, 73,1% tiveram geração de emprego no Estado. O número é consideravelmente superior a dezembro de 2020, que teve 139 municípios (34,8%) com resultados positivos.

Outros 18 municípios empataram as contratações e demissões e permaneceram zerados no primeiro mês do ano. Na contramão da média estadual, 89 cidades (22%) fecharam janeiro com estoque negativo de emprego, mas 61 delas perderam até dez vagas, o que indica variação sazonal, com boas chances de reversão em curto prazo.

Os 15 municípios que mais geraram empregos em janeiro foram Curitiba (5.624), Londrina (1.333), Cascavel (1.289), Maringá (1.139), Ponta Grossa (742), Araucária (562), Pinhais (532), Pato Branco (525), Apucarana (519), Toledo (510), Colombo (433), São José dos Pinhais (433), Fazenda Rio Grande (427), Foz do Iguaçu (415) e Guarapuava (401).

Os dados municipalizados de janeiro de 2021 do Caged também mostram um salto na comparação com janeiro de 2020. No mesmo mês do ano passado, 231 cidades (57,8%) apresentaram saldo positivo, 12 permaneceram zeradas e 156 perderam postos de carteira assinada. As cinco campeãs na ocasião foram Curitiba, Cascavel, Toledo, Colombo e Maringá.

“O Paraná mostrou em janeiro deste ano capacidade de recuperação dos empregos formais perdidos em dezembro de 2020. Também houve um avanço significativo sobre janeiro do ano passado. Essa evolução está acontecendo em todas as regiões e mostra que os municípios têm conseguido dar boas respostas à crise”, disse Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.

12 MESES – O Caged destaca, ainda, que 297 municípios registraram saldo positivo de empregos nos últimos 12 meses, o que representa 74,4% do total. Nessa conta, os maiores empregadores são Ponta Grossa (5.825), Cascavel (2.616), Toledo (1.884), Rolândia (1.840), Umuarama (1.803), Arapongas (1.775), Ortigueira (1.655), Matelândia (1.632), Guarapuava (1.487), Curitiba (1.439), Palmas (1.203), Palotina (1.195), Cambé (1.148), Sarandi (1.130) e Imbituva (1.127).

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Coronavírus em SC: Estado recebe lote com mais de 147 mil vacinas CoronaVac e começa distribuição

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Novas doses da vacina CoronaVac chegaram a Santa Catarina na manhã desta quarta-feira, 17, para serem distribuídas às regionais de saúde. Um lote de 147.400 doses desembarcou no Floripa Airport, em Florianópolis, às 8h20. A carga foi inspecionada por servidores do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, e seguiu para o almoxarifado da pasta, em São José. 

O Governo do Estado começará a distribuição das doses ainda nesta quarta-feira para as 17 Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVES) de Santa Catarina: Grande Florianópolis, Tubarão, Itajaí, Blumenau, Joinville, Jaraguá do Sul, Videira, Joaçaba, Concórdia, Xanxerê, Chapecó, Criciúma, Araranguá, Mafra, Lages, Rio do Sul e São Miguel do Oeste. As doses que chegaram serão destinadas à imunização dos trabalhadores da saúde e idosos com idade entre 75 e 79 anos.

Fonte: Governo de Santa Catarina

Boletim confirma mais 5.439 casos de Covid-19. Estado já aplicou 707.103 doses da vacina

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A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira (17) mais 5.439 casos de Covid-19 e 263 mortes pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 769.966 casos e 14.087 óbitos em decorrência da doença. Há ajustes ao final do texto.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de março (5.027), fevereiro (269) e janeiro (71) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: julho (5), agosto (7), setembro (2), outubro (3), novembro (12) e dezembro (43).

IMUNIZAÇÃO – O Paraná já aplicou 707.103 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 524.035 da primeira dose e 183.068 da segunda, até o final da manhã desta quarta-feira (17). Portanto, 524.035 pessoas já foram vacinadas no Estado.

Ao todo, o Paraná recebeu 1.260.000 de doses do Governo Federal até o momento.

INTERNADOS – Nesta quarta-feira são 2.570 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes, 2.121 ocupam leitos SUS (915 UTI e 1.206 clínicos/enfermaria) e 449 da rede particular (234 UTI e 215 clínicos/enfermaria)

Há outros 2.765 pacientes internados, 831 em leitos UTI e 1.934 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 263 pacientes. São 116 mulheres e 147 homens com idades que variam de 25 a 99 anos. Os óbitos ocorreram entre 12 de janeiro e 17 de março de 2021.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (49), Londrina (13), Maringá (12), Almirante Tamandaré (10), Cascavel (9), Piraquara (7), Toledo (7), Foz do Iguaçu (6), São José dos Pinhais (6), Arapongas (5), Cianorte (5), Mandirituba (5), Paranaguá (4), Paranavaí (4), Pinhais (4), Ponta Grossa (4), Quedas do Iguaçu (4), Tibagi (4), Três Barras do Paraná (4), Wenceslau Braz (4), Andirá (3), Araucária (3), Atalaia (3), Guarapuava (3), Itaperuçu (3), Jandaia do Sul (3), Paiçandu (3), Campo Mourão (2), Colombo (2), Cornélio Procópio (2), Flor da Serra do Sul (2), Francisco Beltrão (2), Guaraqueçaba (2), Guaratuba (2), Ibaiti (2), Lupionópolis (2), Pato Branco (2), Quitandinha (2), Rolândia (2) e Santa Izabel do Oeste (2).

O informe registra ainda uma morte em cada um dos seguintes municípios: Adrianópolis, Antonina, Barracão, Boa Ventura de São Roque, Cambé, Campo Largo, Candói, Carambeí, Castro, Cerro Azul, Chopinzinho, Clevelândia, Colorado, Coronel Vivida, Cruz Machado, Faxinal, Florestópolis, Ibiporã, Itambé, Ivaí, Ivaiporã, Juranda, Lindoeste, Mandaguaçu, Mangueirinha, Medianeira, Morretes, Nova Esperança, Palmas, Palmeira, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranapoema, Planalto, Pontal do Paraná, Presidente Castelo Branco, Renascença, Ribeirão do Pinhal, Rio Branco do Sul, Santa Lúcia, Santana do Itararé, São Jorge do Patrocínio, Sarandi, Sengés, Telêmaco Borba, Terra Rica, Tijucas do Sul, Tupãssi, Ubiratã e Vera Cruz do Oeste.

 FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde contabiliza 5.104 casos de pessoas que não moram no Estado – 111 foram a óbito.

AJUSTES

Exclusões: 2 casos e 2 óbitos de residentes no Paraná:

– Um caso e óbito confirmados (F,43) no dia 29/01/2021 em GUARANIAÇU foram excluídos por erro de notificação;

– Um caso e óbito confirmados (M,71) no dia 09/03/2021 em CASCAVEL foram excluídos por erro de notificação.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná