CDL faz promoção para as compras do Dia dos Pais

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A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de União da Vitória e Porto União está sorteando cupons de vale compra para o Dia dos Pais, comemorado no domingo, 08. Os vales serão usados nas lojas associadas a CDL nas cidades.

A Promoção é uma campanha da CDL para incentivar o comércio local, em especial seus associados. Todas as campanhas de marketing da CDL, têm como objetivo fomentar o consumo no comércio. Para concorrer aos cupons os interessados devem seguir o perfil no instagram da entidade (@cdl.portouniaodavitoria), curtir a publicação da promoção e marcar dois amigos na publicação (não vale perfil fake ou comercial).  Pode comentar quantas vezes quiser na publicação para aumentar as chances, só não é permitido repetir as marcações por comentários.  Os perfis devem estar em modo público na data do sorteio para a checagem das regras. Se for sorteado e estiver como privado, será desclassificado.

O primeiro sorteio do vale-compras será no valor de R$ 300,00; o segundo no valor de R$ 200,00 e o terceiro no valor de R$ 100,00.

E as ações para os Dias dos Pais não param por aí, o Sesc-PR em União da Vitória irá realizar, no sábado, 07, uma live musical com Arsenio Zarate, um grande nome da música latina, a ser transmitido pelo canal da instituição no YouTube, a partir das 19h.

Com um repertório voltado a canções do estilo guarânia paraguaia, salsa, tango argentino e bolero, Arsenio traz um show que mistura a cultura brasileira com a latino-americana. O intérprete, que possui mais de 40 anos de carreira, é ex-integrante do grupo “Los Paraguaios”, reconhecido sucesso mundial. Já gravou como coro, guitarrista, colaborando com produções de artistas internacionais. Atualmente, o artista se apresenta em shows como solista e com o grupo “Los Amigos Paraguaios”, no Brasil e na América do Sul. A apresentação musical terá a duração de uma hora e é um convite do Sesc PR a todas os pais e paranaenses a celebrarem esta data de grande significado. Canal do Sesc PR no Youtube (https://www.youtube.com/sescpr).

Previsão de compras

Quase metade dos consumidores, 48,4%, disseram que não pretendem presentear no Dia dos Pais. Apenas 32,2% responderam que tem a intenção de presentear e 19,4% ainda não se decidiram. O resultado é da pesquisa nacional de intenção de compras encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na qual foram entrevistadas 1.670 pessoas em todas as regiões do país.

Apesar da queda na intenção de compra de roupas e calçados, esses foram os itens que tiveram destaque como opção de compra entre os consumidores. Nos anos anteriores, mais de 60% dos entrevistados responderam que presenteariam seus pais com alguma peça de vestuário. Já neste ano, essa parcela ficou em 42,1%.

Na sequência, a lista de presentes traz itens como perfumes (35,3%), relógios (18%), almoço em restaurante (16,2%), chocolate (4,1%), celular (14%) e canecas (14%).

Entre os produtos que, em geral, tem um custo maior, a maioria dos entrevistados apontou que pagaria parcelado. Já os itens mais baratos, entre os listados na pesquisa, tiveram preferência pelo pagamento à vista.

Entre os entrevistados que pretendem presentear com celular, 74,5% disseram que vão comprar parcelado. Aqueles que vão presentear com computador, notebook ou tablet (8,8%), 83,9% pretendem parcelar. Entre os que escolheram uma viagem (8,5%), 77,1% também vão parcelar.

Já para itens como espuma de barbear (8,4%), 87,3% pagarão à vista; chocolate, 83,6% será à vista; caneca, 83,4% terá pagamento à vista.

Apesar de a celebração do Dia dos Pais não ter a mesma movimentação no comércio do que em outras datas, o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo, avalia que “mesmo assim, as perspectivas de vendas são favoráveis porque estão sendo impulsionadas pela recuperação da confiança do consumidor em julho e pela flexibilização dos horários de atendimento”.

Outros dados

Segundo divulgou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) cerca de 107 milhões de brasileiros devem ir às compras para o Dia dos Pais. A reabertura completa das atividades comerciais e o avanço da vacinação em todo o país parecem trazer também um cenário de aquecimento das vendas informou a entidade.

De acordo com levantamento realizado pela CNDL e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, 67% dos consumidores pretendem comprar presente(s) no Dia dos Pais este ano. O número representa um aumento de nove pontos percentuais em relação a 2020. Na prática, isso significa que aproximadamente 107,7 milhões de pessoas devem comprar presentes para entregar a seus entes queridos no segundo domingo de agosto, retornando ao patamar pré-pandemia.

Para a alegria do varejo, o valor que os entrevistados pretendem dispender com os presentes também subiu: em média, pretende-se gastar R$ 207,52 ao todo. Os consumidores pretendem comprar, em média, 1,9 presentes.  Com isso, estima-se movimentar no comércio cerca de 22,35 bilhões de reais, um crescimento de 25% em relação a 2020, sem considerar os efeitos da inflação.

Mas isso não significa que todos os entrevistados pretendem investir mais na compra do presente: 37% dos entrevistados têm intenção de gastar o mesmo valor que em 2020, enquanto 28% desejam desembolsar mais, e 28% querem gastar menos.

Entre aqueles que irão gastar mais, 56% pretendem comprar presentes melhores, 32% acreditam que os preços dos produtos estão mais altos e 28% querem comprar mais presentes.

Já entre aqueles que pretendem gastar menos, 86% citam haver influência do cenário de pandemia. Desse modo, 40% querem economizar, 25% estão com o orçamento apertado, 23% citam as incertezas do cenário econômico e 20% estão desempregados.

Itens de vestuário lideram o ranking de presentes para o Dia dos Pais. 83% pretendem pagar à vista

Oito em cada dez consumidores (79%) pretendem pesquisar preços para economizar antes de fazer as compras do Dia dos Pais, sendo que a maioria utiliza sites/aplicativos (76%), as redes sociais (47%), lojas de shopping (46%) e lojas de rua (34%). Para 67% dos entrevistados que fizeram compras na data em 2020, os produtos estão mais caros este ano; 28% acreditam que estão na mesma faixa de preço; e 5% que estão mais baratos.

Assim como no ano passado, as roupas correspondem à maior parte das intenções de compra para a data (50%), seguidas de perfumes e cosméticos (43%), calçados (36%) e acessórios (29%), como meias, cinto, óculos, carteira e relógio.

A maioria dos consumidores (83%) pretende pagar o presente à vista, principalmente no dinheiro (34%), no cartão de débito (27%) e no PIX (22%). 36% preferem pagar à prazo, principalmente com parcelas no cartão de crédito (32%). A média geral é de 3,9 prestações.

O levantamento aponta ainda que 83% dos consumidores pretendem pagar o(s) presente(s) sozinhos, enquanto 14% vão dividir, seja uma parte do valor (7%) ou integralmente (7%), com outra pessoa. Entre estes, 28% pretendem dividir o pagamento do(s) presente(s) para reduzir os gastos, 18% querem dar um presente melhor/mais caro e 15% tiveram o orçamento afetado pela pandemia.

Internet será o principal local de compra

As compras pela internet, que passaram por um processo de amplo crescimento impulsionado pela pandemia da Covid-19, serão as preferidas pelos consumidores.

De acordo com a pesquisa, 47% dos entrevistados pretendem comprar a maior parte dos presentes na internet, enquanto 29% em shoppings centers, 17% nos shoppings populares, e 16% em lojas de departamento. Entre os que pretendem realizar compras pela internet, 72% comprarão por aplicativos, 72% em sites, e 23% no Instagram.

“O consumo online, que já vinha em um processo de crescimento em todo o mundo, foi ainda mais impulsionado pela pandemia da Covid-19. O brasileiro está cada vez mais habituado e seguro para realizar suas compras pela internet. O varejista sabe disso e tem investido em anúncios, promoções e em estratégias para conquistar esse consumidor”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Apesar disso, o brasileiro parece também estar se sentindo mais seguro para voltar às compras presencialmente. Quase metade dos consumidores (47%) afirmaram que se sentem em segurança para realizar compras em lojas de rua, um aumento de 18 pontos percentuais em comparação ao ano passado. Nessa mesma direção, 50% disseram que sentem-se seguros para fazer compras no shopping, um crescimento de 21 pontos percentuais comprando com 2020.

Quando se trata de escolher o local de compra do presente, 49% são influenciados pelo preço, 45% pela qualidade dos produtos, 38% pelas promoções e desconto, 23%  pela diversidade de itens, e 23% pelo frete grátis.

“O cenário de vacinação tem trazido ao país uma sensação de mais segurança para que a população realize suas atividades e o varejo conta com a data para aumentar as vendas após um ano tão difícil para o setor. O Dia dos Pais é um termômetro para o início do processo de contratação da mão de obra temporária pelo comércio no segundo semestre e a expectativa é realmente de uma retomada econômica”, afirma Costa.

A vontade de retribuir o carinho e o esforço do pai (45%), considerar que o presente é um gesto importante (26%) e ter o costume de presentear pessoas queridas (24%), são os principais motivos apontados pelos entrevistados que irão comprar presentes no Dia dos Pais.

O problema surge quando a vontade de demonstrar gratidão se sobrepõe à responsabilidade sobre as finanças pessoais: 28% dos entrevistados costumam gastar mais do que podem com os presentes de Dia dos Pais e 12% pretendem deixar de pagar alguma conta para realizar a compra. Além disso, 24% dos que pretendem presentear estão atualmente com o pagamento de alguma conta em atraso, sendo que 68% destes também estão com o nome negativado.

Secretaria de Saúde de União da Vitória lembra da importância amamentação no Agosto Dourado

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A Secretaria de Saúde de União da Vitória fará durante todo o mês de Agosto ações de incentivo a amamentação durante as consultas de pré-natal e da puericultura. As ações fazem parte do Agosto Dourado, mês dedicado ao aleitamento materno.

Esse ano as ações serão individualizadas, devido a pandemia da Covid-19, porém a data será lembrada em todas as Unidades Básicas de Saúde, para incentivar a importância da amamentação.

De acordo com o secretário de saúde, Fernando Ferencz, já faz parte das práticas de todo o atendimento nas UBS`s o incentivo ao aleitamento materno, desde o pré natal até as consultas após o nascimento do bebê. “Queremos também lembrar a importância da realização do pré-natal e que as mães não deixem de levar os bebês nas consultas da puericultura, onde os profissionais também fazem todas as orientações necessárias para a saúde de mãe e filho”, afirmou.

O leite materno é o único alimento que um bebê precisa nos seus seis primeiros meses de vida, além disso, com ele o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protegem contra várias doenças entre elas diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar. A amamentação ainda ajuda a desenvolver a face da criança, auxiliando na formação de dentes fortes, desenvolve a fala e faz com que tenha uma boa respiração.

Por isso, este mês é conhecido como Agosto Dourado – por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação e a cor dourada estar relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. O mês do Aleitamento Materno no Brasil foi instituído pela Lei nº 13.435/2017 que determina que, no decorrer do mês de agosto, sejam intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno.

A secretaria de saúde também oferece atendimento com nutricionista e psicóloga que ajudam as mães com dificuldades na amamentação e as UBS`s possuem profissionais qualificados para oferecer o melhor atendimento ao público materno infantil. Os atendimentos são com horário marcado e prioridade no atendimento.

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo nas mães que tiveram casos confirmados de Covid-19.

Amamentação em tempos de pandemia

O período de amamentação nem sempre flui facilmente: conseguir a pega correta do bebê, superar a dor a cada mamada e a ausência de uma noite bem dormida. Em tempos de pandemia novas questões surgiram. Para buscar a superação deste momento delicado, novas maneiras de orientar e dar suporte a mães foram criadas, como grupos em redes sociais.

Uma das experiências bem sucedidas no apoio às mães ocorre no Banco de Leite Humano da Maternidade Darcy Vargas (MDV), em Joinville, referência estadual e um dos 13 da rede de bancos de leite de Santa Catarina. A pandemia de Covid-19 impôs restrições severas como a impossibilidade de atendimento às pacientes externas. Para atender a demanda, foram criados grupos de WhatsApp e um sistema de orientação por telefone. A ação buscou levar informações e soluções pertinentes às mulheres que estão amamentando.

De acordo com a médica Cláudia Bortolaso Pinto, coordenadora do Banco de Leite da MDV, o grupo reúne em torno de 40 mulheres e serve para definir as questões de doação do leite materno e rastrear a situação da saúde dessas mulheres em relação à pandemia. “Tivemos em julho um estoque de 77 litros de leite humano para atendimento dos bebês na UTI Neonatal”, disse. “Nosso grupo tem mantido o contato quase que diário com essas mães, tirando dúvidas sobre amamentação, rastreando se elas tiveram sintomas ou contatos com pessoas infectadas pela Covid-19, além de oferecer suporte em relação a este momento delicado de pandemia pelo qual passamos”.

Foram realizadas diferentes ações, entre elas a divulgação de pequenos vídeos com orientações sobre problemas comuns e trocas de experiências por meio de depoimentos compartilhados entre as integrantes do grupo.

Mesmo em tempos de coronavírus e uma mãe infectada o aleitamento materno precisar ser mantido. O médico infectologista da Dive Eduardo Campos de Oliveira explica que se os sintomas da mãe forem leves, ela pode continuar levando o filho ao peito desde que observadas as regras básicas como o uso das máscaras e boa higienização das mãos e das mamas.

Caso a mulher tenha sintomas muito intensos como muita tosse e coriza, que dificultem o processo de amamentação, o leite pode ser retirado com bomba e oferecido ao bebê.

Outras orientações

Na alta hospitalar, a mãe e o bebê que precisarem de acompanhamento relacionado à amamentação deve retornar para o ambulatório do Banco de Leite Humano (BLH);

Casos e informações sobre ingurgitamento mamário, suspeita de mastite, febre relacionado às mamas devem passar pela triagem da emergência da maternidade. Após, ser encaminhada para o BLH;

Mães com sinais de gravidade de Covid-19 ou outras complicações que as impeçam de cuidar de seu bebê ou de continuar a amamentação direta, sempre que possível, devem ser incentivadas e apoiadas a retirar e fornecer com segurança o leite materno ao bebê, aplicando medidas apropriadas para o controle e prevenção de infecções.

Todas as mães devem receber apoio prático que permita iniciarem e estabelecerem a amamentação de forma segura e melhor possível a fim de que saibam lidar com as dificuldades comuns do aleitamento materno, incluindo medidas de controle e prevenção de infecções.

Incentivo à amamentação

Desde 1981, o Ministério da Saúde coordena estratégias para proteger e promover a amamentação no Brasil.

O país possui 301 Hospitais Amigos da Criança que promovem 10 passos para o sucesso do aleitamento materno. São repassados, por ano, R$ 18,2 milhões para as unidades.

Além disso, o Brasil possui ainda 222 bancos de leite humano e 219 postos de coleta. Em 2020, cerca de 181 mil mulheres doaram mais de 226 mil litros de leite materno. Neste ano, até junho, foram doados 111,4 mil litros.

No ano passado, o Ministério da Saúde investiu R$ 16,9 milhões, em caráter excepcional, na proteção e apoio ao aleitamento materno e na alimentação complementar adequada para crianças menores de dois anos na Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB), da Atenção Primária à Saúde.

Aleitamento materno

A estratégia para incentivar a amamentação vem apresentando resultados. Os índices nacionais do aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses aumentaram de 2,9%, em 1986, para 45,7% em 2020. Já o aleitamento para crianças menores de quatro anos passou de 4,7% para 60% no mesmo período.

“Passar de um aumento de 4 para 60% é muita coisa. A gente que trabalha com a saúde sabe que um aumento desse tipo em poucos anos é algo que mostra a robustez, a fortaleza das campanhas que vem acontecendo nos últimos anos”, destacou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Rafael Câmara Parente.

Vantagens do aleitamento materno

Maior contato entre mãe e filho;

Melhora a digestão e minimiza cólicas;

As crianças amamentadas possuem menor risco de alergias, infecções, diarreias e menores chances de desenvolver obesidade e diabetes tipo 2;

É o alimento mais completo para o bebê e possui tudo o que ele precisa para se desenvolver de forma saudável até os 6 meses de idade.

Ajuda no desenvolvimento da arcada dentária;

Vereador Neilor Grabovski fala sobre lei de atividades permitidas nos cruzamentos

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O vereador Neilor Grabovski (MDB) falou sobre a lei de sua autoria aprovada esse ano sobre as atividades permitidas nos cruzamentos de vias do município de Porto União.

Segundo a Lei, proíbe a realização de atos e atividades que constituam perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos e pedestres realizados nos cruzamentos de vias urbanas, sinalizadas por semáforo ou não, e dispõe sobre o encaminhamento da população de rua e pessoas carentes, que estejam praticando tais atos às competentes entidades assistenciais.

O projeto foi aprovado na 8ª Sessão on line da Câmara com o veto do executivo, referente a questão da multa que deveria ser aplicada para quem fosse flagrado cometendo a irregularidade.

Ao contrário do que foi divulgado nas redes sociais, a lei não proíbe as apresentações artísticas nos cruzamentos, mas sim obrigado o artista e pessoas que distribuem panfletos para que faça um cadastro gratuito na prefeitura.  É o que especifica o parágrafo 1º do Artigo 1º, “poderão ser permitidas as ações previstas nesta lei, desde que previamente requisitadas e autorizadas pelo Poder Público, através de seu setor competente”.

Em sua rede social o vereador autor da lei explica, “eu acho que infelizmente a manchete colocada nas redes sociais teve uma infelicidade total, até eu de ler fico com raiva. Então venho aqui explicar para vocês o que é lei n° 4738, que é de minha autoria. No escopo total dela há o objetivo social de orientação e assistência aos munícipes que passam por uma vulnerabilidade e dependem de órgãos sociais federais e municipais para ter um sustento. De início esclareço que ninguém vai ter o seu direito cerceado de trabalhar. A lei no seu artigo primeiro é bem clara, poderão ser permitidas as ações previstas nesta lei, desde que previamente requisitadas e autorizadas pelo Poder Público, através de seu setor competente. O panfleteiro vai ter o direito de panfletar, a única coisa que ele terá que fazer é um cadastro e se identificar na prefeitura. Jamais iríamos penalizar o comércio que já vem sofrendo muito com a atual pandemia. Assim como o circense e o malabarista, se é um profissional ele tem o seu direito garantido, mas ele terá que ir a prefeitura e se identificar. Isso é uma questão de segurança para quem transita e para ele que trabalha lá”, disse Neilor.

Segundo ele, a lei não trata apenas dessa identificação, mas também tem por finalidade o encaminhamento de pessoas com vulnerabilidade social as entidades da prefeitura, “como ressaltei que esmola não traz um uma evolução para ninguém, essas pessoas na sua maioria crianças e adolescentes que costumam transitar não só no semáforo, mas em alguns lugares serão encaminhados para programas sociais já pré-definidos. Se ela está passando fome, essa pessoa vai ter comida para pôr na mesa dela, se ela tá com frio ela vai ter roupa, cobertor e principalmente terá o acompanhamento social e ajuda para a família ter a inserção no mercado de trabalho”, comenta o vereador.

Na justificativa, quando foi colocado em votação o projeto, mostra a preocupação do vereador com a questão de esmola. “Temos verificado a crescente presença de pessoas nos cruzamentos do nosso município, principalmente nos semáforos, solicitando esmolas. Sabemos que se nada for feito com rapidez a tendência é que esse número continue aumentando e proliferando-se por toda a cidade, podendo gerar inclusive, problemas de segurança, como ocorre nas grandes cidades. É importante salientar que, além da população de rua, qualquer pessoa que esteja em situação carente, deve receber amparo do Município, pelas entidades assistenciais públicas ou privadas, devendo o Município promover tal encaminhamento, diz no projeto.

O vereador enalteceu a discussão sobre o assunto, pois traz à tona a questão de esmola e do árduo trabalho dos artistas nas vias de cruzamentos do município, “eu acho muito bom ressaltar essa discussão, que a população de Porto União é quem tem o direito sobre o meu mandato e tem que questionar. Devemos participar mais da política da nossa cidade, a gente fica triste às vezes, aqui na Câmara não vem ninguém na sessão. Toda segunda-feira ela está aberta para visitantes que devido a pandemia devem se cadastrar devido a restrição de 30%, mas ninguém vem (devido a pandemia para assistir as sessões deve haver um cadastro antes para controle de público para não ultrapassar o número permitido). Esse projeto foi amplamente discutido no plenário foi aprovado por unanimidade porque se trata de um projeto bom. Ressalto novamente ninguém tá cerceando o direito de ninguém. Eu lamento a manchete talvez um pouco tendenciosa de alguns repórteres que também não leram o projeto. Vou disponibilizar nas minhas redes sociais na íntegra o projeto e gostaria que a população entrasse e acompanhasse um pouco do meu trabalho. A gente dispõe o link da sessão online, para quem não quiser assistir presencialmente, possa acompanhar o nosso trabalho. Venham façam críticas construtivas, deem sugestões, é o direito de vocês”, afirma.

O autor da lei ainda comenta que se a população acreditar que será preciso alterar a lei, ela será alterada, “se a população de Porto União achar que esse projeto aqui precisa de melhorias, de algum reparo, nós vamos fazer. O munícipe tem todo direito e o dever de fiscalizar o nosso trabalho que é em prol do município. Aqui passa vários projetos toda semana, projetos bons, mas a população precisa discutir, esse foi apenas um que se não tivesse talvez essa manchete um pouco distorcida, passaria desapercebido”, completou Neilor.

Casos de assédio no semáforo

A Polícia Militar de Porto União no início do ano prendeu um homem que ficava nos semáforos do município pedindo dinheiro e que segunda os relatos de várias mulheres, o acusavam de assédio e de tentar entrar nos veículos quando parados no semáforo. Após cometer um furto de uma bicicleta e ser denunciado pela Redes de Vizinhos ele foi identificado e o produto do furto recuperado e foi feita a prisão do acusado.

Instituto Caminho Rio do Peixe pretende criar faixa verde ao longo da ferrovia São Paulo/Rio Grande

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O projeto, que conta com pista de caminhada e ciclovia, abrange 372 km de ferrovia

No dia 12 de julho de 2021, foi fundado o Instituto Caminho Rio do Peixe, sediado na cidade de Videira, numa assembleia com vinte associados. Um dos objetivos da associação é a implementação de um ‘caminho verde’, que incluiria pista de caminhada e ciclismo, no leito da ferrovia São Paulo/Rio Grande, entre os rios Iguaçu e Uruguai. O trajeto conta com cerca de 372 km, e será chamado de Caminho Rio do Peixe.

Na ocasião da fundação do Instituto, foram eleitos e empossados, no Conselho Diretor: Ricardo Nodari (Diretor-Presidente); Wilson Macedo (Diretor  Administrativo) e Carlito Zanotto (Diretor Financeiro). No Conselho Fiscal como titulares Antonio Carlos Bellotto; Yuri Hentz e Claudir Denardi e como suplentes: Claudia  Farias Santos; Laudiceia Gewehr e Evandro Novak. No Conselho Consultivo, como titulares Artur Brandalise,; Edson Ziolkowski; Guido Kretschek; Sady Zago e Ricardo Massignani e como suplentes Sergio Prolico; Mauricio Chelest; Elza Bauermeister; Renato Scopel e Elio Weber.

Para conhecer a iniciativa, conversamos com Guido Kretschek, titular do Conselho Consultivo.

O Iguassú: O que é o Instituto Caminho Rio do Peixe?

Guido Kretschek: Uma associação sem fins lucrativos criada para articular e empreender a implementação de um caminho verde em Santa Catarina, no leito da ferrovia São Paulo – Rio Grande. Outros objetivos são, gerir este caminho e promover a preservação da história, da memória neste trecho da ferrovia e promover a conservação e recuperação do patrimônio natural vinculado.

O.I.: Quais são os principais objetivos da associação?

G.K.: O Caminho tem por inspiração as Green Ways existentes na Europa e Estados Unidos, que disponibilizam leitos de ferrovias desativados para o deslocamento não motorizado com infraestrutura. Entenda-se aqui uma via exclusiva para pedestres e ciclistas. A viabilização vira via termos de parceria e convênios com o poder público, contratos e acordos com empresas e agências, doações e recursos de possíveis mantenedores.

O.I.: O que é e como o Instituto pretende concretizar o caminho verde pela ferrovia São Paulo/Rio Grande? Quais serão os desafios do projeto e em que fase ele se encontra atualmente?

G.K.: A ideia surgiu em 1998, no TCC do arquiteto Artur Brandalise de Videira, foi incluso como projeto no plano de desenvolvimento regional das Associações de Municípios AMARP E AMOC em 2018 e atualmente, com a criação da Associação, está sendo institucionalizado com associados representantes dos municípios que integram as instâncias de governança (IGR) Vale dos Imigrantes e Caminhos do Contestado. O principal desafio do momento é catalisar os diversos atores envolvidos, vários dos quais já se mostraram simpatizantes do projeto.

O.I.: Quais benefícios o Caminho Rio do Peixe acarretará para as cidades pelo qual ele passará?

G.K.: Do ponto de vista econômico haverá um incremento em toda sua extensão com os vários serviço e produtos que serão necessários para dar vida ao caminho.

O que é o Instituto Caminho Rio do Peixe?

O Instituto Caminho Rio do Peixe é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, de desenvolvimento econômico sustentável, turístico, histórico, de caráter sócio ambientalista, técnico-científico, sociocultural, esportivo, de inspiração universalista, ecológica e pacifista, com abrangência no Estado de Santa Catarina, compreendendo os municípios integrantes das Instâncias de Governança Regionais (IGR) que sediarem o Caminho Rio do Peixe em seu território.

O que são caminhos verdes?

Segundo a Associação Europeia de Caminhos Verdes, “Os caminhos verdes são vias de comunicação reservadas exclusivamente para viagens não motorizadas, desenvolvidas de uma maneira integrada que melhora o meio ambiente e a qualidade de vida da área circundante. Essas rotas devem atender a padrões satisfatórios de largura e condição de superfície para garantir que sejam fáceis de usar e de baixo risco para usuários de todas as habilidades. Nesse sentido, os caminhos de reboque de canal e as linhas ferroviárias abandonadas são um recurso altamente adequado para o desenvolvimento de caminhos verdes”, afirmam em seu website. Ainda segundo a Associação, essas vias fomentam o desenvolvimento rural, a conexão dos cidadãos com a natureza e a atividade física.

Conheça alguns caminhos verdes

O Great Southen Trail Greenway (GST), na Irlanda, é um famoso caminho verde. Construído ao longo de uma antiga linha férrea do país, o trajeto conta com túneis históricos, pontes campestres viadutos que podem ser percorridos por bicicletas.

Já a Cluny Givry, na França, é uma opção de caminho verde que conta com uma ciclovia que permite a visita a vilas construídas em arquitetura românica, que contam até mesmo com castelos.

Aulas presenciais da Rede Municipal de União da Vitória serão retomadas a partir do dia 02 de Agosto

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As aulas da Rede Municipal de Ensino de União da Vitória serão retomadas de forma presencial a partir do dia 02 de Agosto. O retorno será de forma híbrida e gradativa, conforme anunciou o Prefeito Bachir Abbas, depois da reunião do Comitê Gestor da Pandemia que aconteceu na tarde de terça-feira, 27. O anúncio aconteceu numa live realizada pelo executivo municipal.

“Tivemos a reunião e em cima dos dados apresentados pela Secretaria de Saúde e da Educação decidimos que podemos voltar de forma gradativa com as aulas presenciais. Nós temos um comitê de gerenciamento da pandemia desde o começo, todas as decisões são tomadas com dados técnicos. Sempre me posicionei que voltaríamos às aulas com 100% de segurança para nossos professores, nossos funcionários e principalmente para os nossos alunos. Com todos os dados nós colhemos da Secretaria de Saúde e Educação podemos voltar de forma gradativa as aulas presenciais. O grande desejo de todos os professores, era volta das aulas presenciais. Foi um momento de aprendizado para todos nós, anteriormente não era possível voltar com as aulas presenciais, os índices de ocupação de leitos de UTI estava 100% e os números de contaminados também eram muito grande”, afirmou o prefeito.

Durante a reunião o Secretário de Saúde, Fernando Ferencz, apresentou os dados que garantem uma maior segurança para o retorno das aulas, entre eles a vacinação de 60% da população acima de 18 anos, vacinação de todos os profissionais da educação e a redução na curva de transmissão do Covid-19.

“Temos também a baixa na ocupação dos leitos tanto da enfermaria quanto de UTI, a situação da UPA que também está controlada e o mais importante, atualmente apenas 10% das coletas de exames feitos estão sendo positivadas”, explicou Ferencz.

“Sempre falamos que voltaríamos as aulas presenciais com a garantia de segurança para os professores, funcionários e para os alunos, e com esses dados pudemos tomar essa decisão”, afirmou Bachir.

Além dos dados da saúde, o Secretário da Educação, Ricardo Brugnago também apresentou o plano de contingência e retomada das aulas que está sendo preparado desde o início do ano.

“Esse plano foi elaborado respeitando as especificidades de cada escola e CMEI, com a participação dos diretores, supervisores e professores, também, foram adquiridos com recursos da prefeitura equipamentos de proteção individual, materiais de higiene e álcool em gel para poder receber novamente os alunos em sala de aula”, explicou Brugnago.

Nossos profissionais também estão preparados para fazer o acolhimento dos alunos, para trabalhar com o emocional dos alunos e também houve o chamamento de novos professores que ajudarão no reforço escolar.

“Nosso principal compromisso desde o começo da pandemia, foi fazer uma educação de qualidade e retornar com responsabilidade, focando na preservação da vida e essa decisão é tomada principalmente com os dados da saúde, os quais permitem que as aulas voltem. Eu sempre falo e sempre falei desde o começo da pandemia, que o nosso maior patrimônio, nosso maior tesouro são nossos filhos, e que portanto, só retornaríamos quando houvesse segurança”, disse o prefeito.

Aulas das redes estaduais

No Paraná mais de 90% das escolas estaduais retomaram as aulas presenciais na quarta-feira, 21, dando sequência ao segundo semestre letivo da rede estadual de educação com a reabertura gradual das instituições no modelo híbrido. Ao todo, mais de 90% dos 2,1 mil colégios foram reabertos total ou parcialmente – 500 a mais do que no encerramento do primeiro semestre de 2021. Cerca de 920 mil estudantes estão autorizados a retomar as aulas, mediante assinatura de um termo de responsabilidade pelos pais ou responsáveis. Vale ressaltar que a volta não é obrigatória e os alunos que optarem por não ir às aulas presencialmente continuarão no ensino remoto via Google Meet e também pelas plataformas digitais do Aula Paraná, na TV aberta e no YouTube, além do kit pedagógico impresso.

Segundo Roni Miranda, Diretor de Educação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR), o retorno às aulas presenciais, que vêm acontecendo desde o dia 10 de maio, se dá de maneiras distintas. “Algumas escolas estão atendendo todas as suas turmas, mas existem outras que estão em seu primeiro dia de aula presencial desde o dia 16 de março de 2020. Por isso, depois de mais de um ano e meio de pandemia, a volta é de forma gradual para que aconteça uma adaptação com relação a esse contexto de atendimento aos estudantes neste momento”.

Para garantir a segurança sanitária, as escolas estaduais do Paraná foram organizadas de forma a respeitar o distanciamento social e, cumprindo os protocolos de biossegurança, todos os profissionais de educação passaram por uma capacitação e receberam equipamentos de proteção.

Na última terça-feira (20), o Paraná chegou à marca de 223 mil profissionais da Educação Básica vacinados com a primeira dose (somando as redes públicas estadual e municipal e a privada). Os números podem ser acompanhados no site do Governo do Estado.

Medidas de proteção contra a Covid-19 — As instituições de ensino seguem um protocolo de segurança, garantindo distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibilizando álcool em gel, reforçando a obrigatoriedade do uso de máscara e aferindo a temperatura de alunos e funcionários na entrada do colégio. Distanciamento, uso de máscara e aferição de temperatura também são regras dentro do transporte escolar.

Na página Aulas Seguras 2021, a comunidade escolar encontra importantes orientações sobre o funcionamento das escolas para o ano letivo de 2021, com perguntas e respostas frequentes, uma cartilha com os principais procedimentos de biossegurança, cartazes com dicas para os estudantes e também o termo de compromisso para os pais e responsáveis que desejam o retorno presencial de seus filhos.

Em Santa Catarina com o início do recesso escolar para os estudantes a rede estadual encerrou o primeiro semestre de um ano letivo atípico e marcado por transformações na educação. Um semestre que iniciou com muita expectativa no dia 18 de fevereiro, quando os alunos retornaram às salas de aula após quase um ano de ensino remoto, e que se encerra com cerca de 70% dos alunos frequentando as aulas presenciais.

Ao longo do semestre, o Governo do Estado antecipou a vacinação dos profissionais da Educação em Santa Catarina. A imunização deste grupo começou em 26 de maio e nesta semana já alcançou 95% dos professores e todos os trabalhadores da equipe gestora, de alimentação e transporte, que atuam nas escolas e órgãos administrativos de Educação, do Ensino Infantil até do Ensino Superior.

Para acelerar e organizar a vacinação dos profissionais da educação, a SED coordenou a criação do Plano de Vacinação para o grupo e um levantamento inédito com informações sobre todos os trabalhadores do setor no estado. O ‘Censo da Educação Catarinense’ detalhou informações de 201 mil pessoas, entre professores, técnicos, profissionais de limpeza, serviços gerais, alimentação, vigilantes e todos os demais trabalhadores que atuam na educação em Santa Catarina. O levantamento também será utilizado para planejar e criar políticas públicas para qualificar a educação.

O secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, conclui que o semestre letivo teve conquistas e aprendizados importantes para a educação. “Santa Catarina foi pioneira no retorno às aulas. Conseguimos manter as atividades presenciais, mesmo no auge da pandemia, porque construímos regramentos claros e tínhamos o controle dos dados de contágio nas escolas. Com a vacinação de quase todos os professores, outra conquista para o Estado, os pais e alunos se sentem ainda mais seguros para voltar ao presencial”.

O monitoramento de casos suspeitos e confirmados nas escolas estaduais foi realizado por um painel digital e interativo atualizado em tempo real, com informações de professores, estudantes e demais profissionais da rede estadual de ensino. Esses dados eram atualizados diariamente pelos próprios gestores escolares e compilados pela SED, o que possibilitou atuar nas unidades com maior número de casos.

Após um semestre marcado pela adaptação de alunos e professores aos regramentos sanitários das aulas presenciais, a expectativa é que o segundo semestre letivo seja de entregas e investimentos para os alunos, professores e unidades escolares. Nesse contexto, Luiz Fernando Vampiro também antecipa que haverá avanços na Infraestrutura Escolar, com o início de obras após a reestruturação do setor na SED.

“Iniciamos o ano com foco em garantir a segurança dos alunos. Ainda temos esse cuidado, mas agora precisamos avançar em outras áreas também. Estamos trabalhando para entregar notebooks para os professores, avançar na remuneração da categoria, adquirir novos equipamentos para as escolas, desenvolver novas formações pedagógicas e investir na infraestrutura das escolas, seja com reformas ou com a construção de quadras. Queremos que o ensino público de Santa Catarina volte a ser referência no Brasil”.

As aulas serão retomadas de forma gradativa da seguinte maneira:

02 de Agosto – Retorno do reforço escolar e das salas de recursos multifuncionais, o chamamento ocorrerá de acordo com a organização de cada escola.

09 de Agosto – Retorno para os alunos do 5º ano no formato híbrido (50% presencial, 50% remoto).

16 de Agosto – Retorno para os alunos do 4º ano no formato híbrido.

No dia 18 de Agosto haverá uma nova reunião do comitê que irá avaliar o retorno das aulas e definir as datas para a retomada gradativa das aulas presenciais para as outras séries.

O retorno presencial não é obrigatório, ficando a critério dos responsáveis esta decisão.

Ministério da saúde orienta sobre a 2ª dose da vacina para gestante e puérperas

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Gestantes e puérperas que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 devem tomar a segunda dose preferencialmente da Pfizer/BioNTech e, em caso de indisponibilidade deste imunizante, da CoronaVac/Butantan. A orientação foi divulgada pelo Ministério da Saúde por meio da Nota Técnica nº 6/2021, na segunda-feira, 26.

A suspensão da AstraZeneca para imunização de gestantes e puérperas ocorreu em 11 de maio no Estado, após orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde. Desde então, não foram mais administradas nesse público.

No Paraná, 2.252 mulheres foram vacinadas com este imunizante – 1.575 gestantes e 677 puérperas. No geral, até agora, 84.620 vacinas foram aplicadas neste público, incluindo os quatro imunizantes em utilização no Estado.

O Paraná é o segundo estado que mais aplicou vacinas em números absolutos para estes grupos, atrás somente de Minas Gerais, com 124.124 doses aplicadas. Os dados são do Vacinômetro nacional.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) enviou um memorando para as 22 Regionais de Saúde com as recomendações. De acordo com o Ministério da Saúde, a nova orientação “considera dados de boa resposta imune em esquemas de intercambialidade, bem como dados de segurança favorável, considerando ainda a importância da segunda dose para assegurar elevada efetividade contra a Covid-19”.

Além de gestantes e puérperas, aqueles que receberam a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 em outro país, e que estarão no Brasil no momento de receber a segunda dose, também devem seguir essa recomendação.

A segunda dose deverá ser administrada no período previamente determinado, respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose, ou seja, para gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca, a segunda dose com a Pfizer ou CoronaVac deve ser aplicada após 12 semanas. Já nos casos de outras vacinas, aplicadas no Exterior, deve-se verificar o intervalo indicado pelo fabricante da D1.

O termo “intercambialidade” refere-se à possibilidade de substituição do imunizante da primeira dose por outro, de fabricante diferente, na segunda dose.

De maneira geral, o Ministério da Saúde não recomenda a intercambialidade de vacinas contra a Covid-19. No entanto, nestas situações de exceção, em que não é possível administrar a segunda dose com um imunizante do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquela vacina, poderá ser administrada uma de outro fabricante.

A Sesa ainda orienta que as pessoas que, por ventura, venham a ser vacinadas de maneira inadvertida com duas vacinas diferentes, fora essas exceções, deverão ser notificadas como um erro de imunização no e-SUS Notifica, sistema acessado por estados e municípios, responsáveis por esses registros.

Elas devem ser acompanhadas com relação ao desenvolvimento de eventos adversos e falhas vacinais. Neste momento, não se recomenda a administração de doses adicionais de vacinas Covid-19 nestes casos.

Em Santa Catarina o superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, ressalta que a decisão do Ministério vem ao encontro ao que estava sendo discutido no estado. “O Comitê Técnico Assessor de Imunização da Secretaria de Saúde, formado por especialistas em infectologia e imunização, havia sinalizado, baseado em estudos, que os benefícios da intercambialidade de doses da vacina contra a Covid-19 em gestantes e puérperas superavam os riscos. Além disso, é importante que esse público esteja vacinado com as duas doses para a proteção completa”, explica o superintendente.

Antes, a recomendação era de que gestantes e puérperas que haviam tomado a primeira dose da AstraZeneca/Fiocruz aguardassem o término do período da gestação e puerpério para a administração da segunda dose da vacina do mesmo fabricante.

As novas orientações do estado para os municípios catarinenses com relação à vacinação de gestantes e puérperas estão nesta nota informativa.

Gestantes e puérperas ainda não vacinadas

Mulheres que estejam gestantes ou no puerpério, ainda não vacinadas, só podem receber doses das vacinas dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. A vacinação com a AstraZeneca/Fiocruz está suspensa para este público.

Para que tenham direito à vacinação, gestantes e puérperas precisam comprovar a condição, por meio de relatório médico, carteira de acompanhamento da gestante/pré-natal, declaração de nascimento da criança ou certidão de nascimento. Além disso, a vacina contra a Covid-19 deve ser prescrita pelo médico que acompanha a mulher, após análise conjunta da avaliação de riscos e benefícios do uso da vacina.

Em relação às lactantes, não há mudanças. Devem seguir as mesmas orientações em relação à vacinação das gestantes e puérperas, recebendo doses dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. No entanto, se já receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz, devem receber a segunda dose do mesmo fabricante, não havendo recomendação de realizar intercambialidade.

A informação do Ministério da saúde

Com a divulgação de uma nova campanha voltada para gestantes em todo o país, o Ministério da Saúde recomenda que grávidas e puérperas até 45 dias após o parto vacinadas com a Astrazeneca/Fiocruz tomem, preferencialmente, a segunda dose da Pfizer/BioNTech. A orientação foi anunciada pela secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite, e está em nota técnica da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (SeCov).

Segundo Rosana, caso a vacina da farmacêutica americana não estiver disponível no momento da segunda dose, poderá ser utilizada a Coronavac/Butantan. “É importante que as grávidas se vacinem e façam essa intercambialidade, preferencialmente com a vacina da Pfizer, a qual existem estudos já mostrando essa efetividade”, afirmou Rosana. “Na excepcionalidade, elas poderão usar também a Coronavac que mostra uma boa efetividade”, concluiu.

A atualização das recomendações foi discutida amplamente, por especialistas da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças do Ministério da Saúde.

Para as grávidas e puérperas que estão começando o ciclo vacinal agora, a orientação do Ministério da Saúde permanece a mesma: elas devem tomar os imunizantes que não têm o vetor viral, isto é, a Coronavac ou a Pfizer.

Essas são as principais informações da campanha do Ministério da Saúde para orientar as mulheres que estão neste momento tão especial da vida: a gravidez ou os primeiros dias com os filhos nos braços. Serão mais de 3 milhões de mulheres imunizadas. Além da vacinação, a campanha reforça a importância das medidas não-farmacológicas para evitar a Covid-19, como uso de máscaras, lavagem das mãos, uso de álcool em gel, etiqueta respiratória e ambiente ventilados. As peças e vídeo publicitários serão divulgados na internet de 27 de julho a 23 de agosto.

Intercambialidade

A situação de grávidas e puérperas é considerada uma exceção na vacinação contra a Covid-19 pelo Ministério da Saúde. Além disso, a nota também determina que a intercambialidade poderá ser realizada por pessoas que tenham tomado a primeira dose da vacina em outro país e que estarão no Brasil no momento de receber a segunda dose. A segunda dose deverá ser administrada no intervalo previsto para os fabricantes da primeira dose.

O Ministério da Saúde ainda orienta que, as pessoas que por ventura venham a ser vacinadas de maneira inadvertida com duas vacinas diferentes, deverão ser notificadas como um erro de imunização no e-SUS Notifica, sistema acessado por estados e municípios, responsáveis por esses registros. “Não é permitida a intercambialidade nos casos normais e quando isso acontecer, o caso deve ser tratado como um erro vacinal e notificado”, explicou a secretária.

O Ministério da Saúde também recomenda que essas pessoas sejam acompanhadas com relação ao desenvolvimento de eventos adversos e falhas vacinais.

Estados se mobilizam para amenizar efeitos da massa de ar polar prevista para a Região Sul

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Governos do Paraná e Santa Catarina emitiram alertas aos municípios para atender a população durante a massa de ar polar que chegou ontem, 27 no sul do País. O governo do Paraná orientou as diferentes secretarias para criarem um plano de contingência, coordenado pela Defesa Civil do Paraná, para atuar na prevenção, reforçando os cuidados com a população mais vulnerável.

De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a onda seguirá o padrão do inverno paranaense, caracterizado por um clima frio e seco e temperaturas mínimas variando entre -1 °C e -5 °C. Ou seja, longe de previsões catastróficas.

A previsão para União da Vitória e Porto União é que a menor temperatura seja registrada na sexta-feira com -3°C. Porto União lançou em suas redes sociais a campanha de acolhimento, orientando para que ao presenciar pessoas em risco devido ao frio, que entre em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Social pelo whatsapp (3522 0740) ou acione a PM pelo 190. “Temos camas quentes e comida nutritiva para acolher quem precisa. Lembre-se: a omissão pode custar uma vida”, diz a campanha.

O frio mais rigoroso, aponta o serviço social autônomo vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo (Sedest), será entre os dias 28 e 30 de julho, especialmente nas regiões Sudoeste, Sul, Central e Campos Gerais. Nesse período há indicativo para ocorrência de geadas fortes e generalizadas em todo o Paraná.

“O Governo do Estado está monitorando constantemente o avanço dessa onda de frio para amenizar os seus efeitos”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva. “A Defesa Civil está mobilizada e em contato frequente com o Simepar para antecipar cenários e medidas de combate à possibilidade de um frio rigoroso”.

Segundo o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, haverá uma queda acentuada das temperaturas, com uma variação grande após a massa de ar quente que passou pelo Estado. “Teremos três dias de frio com forte intensidade e dias gelados, com previsão de mínimas negativas nas regiões de General Carneiro e Palmas”, afirmou.

A Defesa Civil do Paraná, contudo, reforça que não há necessidade de pânico. O monitoramento diário feito pelo órgão indica que as temperaturas acompanharão invernos anteriores. Na Região Metropolitana de Curitiba, Norte e Oeste, por exemplo, há previsão de valores oscilando entre 0°C e -3°C. No Litoral deve chegar a 5ºC. “Estamos acompanhando as informações meteorológicas constantemente e os modelos indicam que será frio, mas não tão intenso como algumas previsões que circulam por aí. Não teremos -10ºC, -12ºC. Será tudo dentro do padrão de um inverno mais rigoroso no Paraná”, destacou o chefe da Comunicação Social da Defesa Civil, capitão Marcos Vidal.

Ainda assim, ressaltou ele, o órgão já tomou uma série de providências preventivas para amenizar o impacto da massa polar, especialmente em relação à fatia mais vulnerável da população. “Vamos usar muito o método da informação e da orientação, fazendo com que a população se antecipe ao frio. Em parceria com as prefeituras, vamos disponibilizar espaços para abrigar aqueles moradores de rua nesses dias”, disse.

De acordo com o capitão, o Corpo de Bombeiros do Paraná também está atento para evitar possíveis “mortes brancas” por uso de substâncias proibidas para aquecer ambientes. Ele alerta para causa comum de acidentes, levando muitas pessoas à morte com monóxido de carbono, como a queima de carvão vegetal, utilizado para aquecer ambientes confinados.

A queima de álcool, ou outro combustível, lembrou, ocasiona a queima do oxigênio, levando o usuário à asfixia. “Todos vamos precisar nos aquecer, mas é preciso respeitar os cuidados necessários”, afirmou Vidal.

Em Santa Catarina o governo de mobiliza equipes e reforça orientações de prevenção para onda de frio intenso que atinge o estado nesta semana. Equipes do Governo do Estado estão mobilizadas para atuar no que for preciso com a chegada de uma nova onda de frio intenso a Santa Catarina. O alerta é para declínio acentuado na temperatura em todas as regiões. A Defesa Civil (DCSC) monitora a situação desde a semana passada e já emitiu avisos informando sobre a condição meteorológica ao longo dos próximos dias.

“Estamos acompanhando os modelos meteorológicos, com toda a estrutura de prontidão para dar o suporte aos municípios, caso necessário. É importante que as pessoas busquem informações nos canais oficiais do governo e redobrem a atenção com os mais vulneráveis, incluindo os animais”, ressalta o governador Carlos Moisés. Nesta segunda-feira, 26, a Defesa Civil coordenou uma reunião para alinhamento de ações com outros órgãos, como o Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC), Secretaria de Estado da Assistência Social, Casan, Polícia Militar, Epagri, Casa Civil, Secretaria de Estado da Saúde e Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (Santur). A meteorologista da Epagri/Ciram, Marilene de Lima, explica que o sistema trazendo a nova onda de frio intenso vem do Uruguai, se espalha pelo Sul, quanto ao frio, segundo a meteorologista, os modelos não são mais tão rigorosos, como vinham se desenhando na semana passada. Ainda assim, os próximos dias serão típicos de inverno, com temperaturas baixas em todas as regiões, formação de geada ampla e condições favoráveis à chuva congelada e até neve nas áreas mais altas do Planalto Sul e Meio-Oeste. Especialmente nestas regiões, as mínimas previstas podem chegar aos 10ºC negativos.

Marilene de Lima lembra que há poucos dias o estado registrou um período de frio intenso semelhante, mas, dessa vez, ele será mais persistente ao longo do dia e essa condição é que vai dar a sensação de maior intensidade. “O sol não vai conseguir fazer com que a temperatura se eleve, tanto que as máximas serão relativamente baixas durante o dia em todas as regiões e caem ainda mais à noite e madrugada. Se as temperaturas baixas já não são mais novidade, a persistência delas, com pouca elevação, será o mais impactante”, observa.

Para os dias de frio intenso, órgãos do Governo de Santa Catarina orientam a população e colocam em prática uma série de ações com foco na prevenção. Para os que saem à caça das baixas temperaturas, por exemplo, a Santur recomenda que os turistas só se desloquem para as regiões mais frias, como a Serra Catarinense, com a garantia de hospedagem.

E é justamente em um dos locais mais procurados pelos turistas do frio que o CBMSC realiza a Operação Serra Mais Segura. A ação de inverno será reforçada neste período e abrange orientações às pessoas que circulam pela região. Uma das dicas é que não sejam utilizadas, no interior das casas, churrasqueiras ou latas com fogo que podem provocar incêndios ou intoxicação por monóxido de carbono. “Uma de nossas preocupações se refere aos locais turísticos e também aos turistas mal preparados que podem correr o risco de hipotermia. Estamos mobilizando efetivo para dar apoio”, informa o subcomandante do CBMSC, Ricardo José Steil.

Com as baixas temperaturas existe o risco de congelamento de rodovias. A Polícia Militar Rodoviária (PMRV) está reforçando o efetivo e colocando em prática a Operação Gelo na Pista, além de pontos de apoio nas barreiras que serão instaladas nos postos policiais caso ocorra a necessidade de fechamento de rodovias.

O aviso de frio intenso também se estende à agricultura, à piscicultura e à pecuária que poderão ter impactos negativos. Quanto a isso, a Epagri está repassando orientações aos produtores rurais em relação aos cuidados necessários para cada cultura.

Cidades registram queda nos casos de Covid-19

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União da Vitória e Porto União vem registrando uma queda nos casos e óbitos de Covid-19. O reflexo do aumento da vacinação na população levou a queda dos números, mas isso não pode ser visto como uma liberação de aglomeração, mas sim de continuar cuidando.

Em sua rede social na semana passada o Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas comemorou que após várias semanas com os hospitais lotados, a ala da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para Covid-19, estava vazia. “Terminar a semana com essa imagem na nossa Upa, nos enche de esperança de dias melhores.  A ala de Covid sem nenhum paciente internado, essa ala no pico da pandemia já teve até 22 pacientes atendidos. Meu agradecimento a toda equipe da UPA, que está fazendo um trabalho grandioso. Mas não esqueçam por favor, a pandemia continua, não queremos nunca mais, ver o sistema superlotado”, escreveu o Prefeito de União da Vitória.

Apesar de ainda registrar casos de contaminação, desde o dia 20 de julho não há registro de óbitos decorrente do Covid. Porto União em seu boletim de domingo, não registrou nenhum caso e também nenhuma morte.

A vacinação em Porto União está em 30 anos para a população em geral e 29 anos para trabalhadores da indústria. União da Vitória está em 33 anos população em geral. Os boletins d de casos em União da Vitória divulgado nesta segunda-feira, 26, mostrou 8 Novos casos e 8 pacientes recuperados e nenhum óbito, totalizando até o momento 35 casos ativos, 52 suspeitos e 131 óbitos, enquanto em Porto União o último boletim mostrou nenhum caso novo, nenhum recuperado e nenhum óbito, totalizando 43 casos ativos; 7 casos suspeitos e 87 óbitos.

A Matriz de Risco Potencial para a Covid-19, divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), neste sábado, 23, aponta que uma região, a do Meio Oeste, foi classificada como o risco alto (amarelo) para a Covid 19. O mapa mostra que três regiões em estado gravíssimo (cor vermelha) e outras doze com risco grave (cor laranja). A região do Planalto Norte está no risco amarelo.

Os dados seguem apontando uma melhora consistente nos índices. Nos dados divulgados na última semana, eram sete regiões em nível gravíssimo (cor vermelha). Apenas as regiões da Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí e Nordeste permaneceram classificadas com o nível máximo de atenção. Xanxerê, Laguna, Alto Vale do Rio do Peixe e Carbonífera, que na semana passada estavam em nível gravíssimo, conseguiram melhorar os índices nesta semana.

Única região a estar classificada no risco alto, o Meio Oeste apresentou nota positiva na questão de capacidade de atenção, ou seja, ocupação de leitos de UTI. Desde a criação da Matriz de Risco, em julho de 2020, esta é a primeira vez que três regiões são classificadas com o risco moderado (cor azul) para a ocupação de leitos de terapia intensiva. O Alto Uruguai e o Extremo Sul Catarinense também foram classificados com o risco moderado neste quesito.

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, destacou que a união entre Governo, municípios, profissionais de saúde e população em geral proporcionou a melhora nos índices. “Temos avançado cada vez mais e conquistamos números expressivos na vacinação. Mas ainda temos três regiões em estado gravíssimo e doze em estado grave. Precisamos continuar atentos com os cuidados pessoais e os regramentos para vencemos essa batalha”, disse.

O governador Carlos Moisés atribui a diminuição no número de casos ao avanço da vacinação. “O nosso principal foco no enfrentamento à pandemia tem sido levar a vacina ao maior número possível de catarinenses, avançando tanto nos grupos prioritários quanto nas faixas etárias. À medida em que as doses chegam ao nosso estado, elas são rapidamente distribuídas aos municípios”, afirma o governador.

Atualmente, Santa Catarina é o quinto estado do Brasil com o maior percentual da população totalmente imunizada, com a segunda dose ou dose única. O número de 14.821 casos ativos também é o menor desde 28 de novembro de 2020, quando havia 14.275.

Cuidados ainda são necessários

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, mesmo com o rápido avanço da vacinação, é preciso manter os cuidados como uso de máscaras, distanciamento, higienização das mãos e ventilação dos ambientes.

Dados do Paraná

Pela primeira vez desde 15 de novembro, no feriado de Proclamação da República, a ocupação de leitos de UTI do SUS no Paraná fica abaixo de 70%. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde, a ocupação está em 68%, contra 69% de oito meses atrás. Desde então a ocupação sempre ficou acima desse índice, mesmo com aumento de leitos, de 898 para 1.949 (crescimento de 117% no atendimento).

O índice é alcançado após uma sequência de marcos significativos na baixa de ocupação de leitos de UTI. O indicador caiu de 90% em 5 de julho. A taxa estava no patamar de 90% desde 21 de fevereiro, quando o Paraná estava no início da segunda onda da Covid-19. No dia 13 de julho, há oito dias, foi para 79%, abaixo do patamar de 80%. Ou seja, é a terceira vez no mesmo mês com queda, que já está acumulada em 24 pontos percentuais.

O número é alcançado com o avanço da vacinação, que já chegou a 63% da população vacinável com ao menos uma dose e mais de 20% com proteção completa, além de queda nas taxas de transmissão.

“O Paraná enfrentou um final de 2020 e um primeiro semestre muito duro no enfrentamento da pandemia, com ocupações em níveis altíssimos, e essas reduções apontam para uma queda nas internações. É uma prova de que as vacinas são eficientes e que estamos formando um escudo coletivo contra o vírus”, disse o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

Mesmo assim, ainda são 1.321 internados nos 1.949 leitos exclusivos existentes. As menores ocupações são Noroeste (63%), Leste (67%), e Norte e Oeste (71%). Em leitos de enfermaria a taxa de ocupação é de 42% (1.089 internados em 2.624 espaços exclusivos), com indicadores variando entre 32% (Oeste) e 46% (Leste). Há, ainda, 65 pessoas na fila por um leito. Esse descompasso entre espera e ocupação acontecem por intervalos diferentes nas notificações. Há, ainda, outros 766 pacientes internados em leitos de UTI de hospitais particulares.

OUTROS INDICADORES

Seguno o boletim, as médias móveis de casos (-45,2%) e óbitos (-64,8%) continuam em queda, o que aponta cenário mais positivo em relação a 14 dias atrás (segundo os registros datados, e não divulgados).

Os casos também estão em queda pela sétima semana epidemiológica consecutiva, sendo que as dúas últimas foram as com menos registros desde janeiro. No recorte de óbitos nas semanas epidemiológicas, a queda também é constante há sete períodos.

Outro índice que também apresentou queda foi a taxa de transmissão (Rt), número que indica a velocidade de contágio pelo vírus em uma determinada localidade. No Paraná, a Rt está em 0,75 nesta quarta-feira, o que significa que 100 pessoas com Sars-Cov-2 contaminam, em média, 75 novas pessoas. É a segunda menor taxa do País.

Os dados são do sistema Loft.Science, que calcula o Rt médio de todos os Estados e do Brasil com base em um algoritmo desenvolvido pela empresa. O Rt indica quando o contágio pelo vírus está acelerado (maior que 1), estável (igual a 1) ou em remissão (menor que 1) – único cenário que aponta uma melhora na situação epidêmica. Quanto mais próximo de zero, menores as chances de contágio.

O Paraná está em remissão desde 1º de julho, quando a Rt passou de 1,09 para 0,99. Desde então, o número aponta para uma tendência de redução da transmissão no Estado. O menor índice foi de 0,68 em 11 de julho.

Prefeitura assina contrato para mil castrações pelo Castramóvel

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Aconteceu nesta quarta-feira, 14, a entrega e assinatura do contrato de funcionamento do Castramóvel em União da Vitória, celebrado entre a Secretaria de Meio Ambiente do município e o Centro de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão (ISPAE) do Centro Universitário do Vale do Iguaçu –  Uniguaçu, o contrato prevê a castração de 1.000 (mil) animais em situação de rua, abandonados ou de estimação de pessoas em vulnerabilidade social.

Durante a cerimônia de assinatura o prefeito Bachir Abbas, afirmou da importância desse dia que ficará na história do município. “Hoje é um dia histórico porque começamos um trabalho que vai dar resultado, não é um trabalho que a gente vai fazer um gasto e vai ver o resultado”, afirmou o prefeito.

O secretário do Meio Ambiente, Antonio Nhoatto, relembrou o histórico do Castramóvel, desde que o veículo chegou ao município, até o momento presente, em que ele efetivamente vai começar a oferecer o atendimento a população do município e a importância desse serviço para toda a comunidade.

Nhoatto lembrou que o serviço de castração já vinha sendo solicitado há muito tempo, “é um pedido antigo dos protetores, e que há tempos vinham pressionando e solicitando e que agora a gente conseguiu destravar, mas é importante falar que esse é só o primeiro passo, existem outras medidas já sendo tomadas e sendo encaminhadas pra que não fique só nisso e que a gente possa aumentar ainda mais o trabalho de castrações e fortalecer o setor de defesa animal do município”, afirmou.

A protetora e voluntária da causa animal, do grupo Protetores sem Fronteiras, Marlene Goulart Jakubiw, que representou na solenidade os protetores animais, agradeceu emocionada a todas as pessoas que tornaram a vinda do Castramóvel possível, ela também agradeceu ao trabalho feito pela equipe da Defesa Animal e também aos protetores voluntários que lutam pela causa animal “quero agradecer imensamente ao trabalho de todos os voluntários da causa animal, são os verdadeiros guerreiros de Assis, que estão sempre na retaguarda, tirando dinheiro do bolso, fazendo promoções, levando cachorro para casa sem poder, acho que essa parceria vai aliviar para todo mundo”, afirmou a voluntária.

A vereadora Alandra Roveda foi uma das responsáveis pela vinda do programa, comemorou. “Depois de um longo período de espera enfim nós poderemos comemorar realmente o funcionamento do Castra móvel. Foi muita luta primeiro para a conquista da verba junto ao Deputado Alexandre Curi para aquisição do Castra Móvel, depois outra batalha para espera da desburocratização por parte da administração. Através do pedido das protetoras busquei incansavelmente que este instrumento de ajuda para nossa Cidade entrasse realmente em operação e é uma honra ver tudo tornar-se realidade, com políticas públicas em prol dos animais auxiliando famílias que necessitam desse serviço sem ter como arcar com o custo.  Dia de muita alegria e comemoração”, afirmou.

Funcionamento

O serviço de castração será realizado por profissionais do curso de Medicina Veterinária da Uniguaçu, com uma equipe formada por médico veterinário, auxiliar e acompanhado por alunos e a instituição tem um prazo de 30 dias para iniciar os procedimentos após a assinatura do contrato.

O coordenador do curso, professor João Estevão Sebben, explicou que inicialmente o Castramóvel ficará no Aeroporto Municipal, e será feita a castração dos animais do distrito de São Cristóvão, e posteriormente o veículo atenderá outras regiões do município.

Para fazer a castração o responsável pelo animal deve fazer o cadastro pelo (42) 3522-3266, e os procedimentos serão feitos com agendamento prévio, de acordo com cada região. O animal passará por avaliação prévia e, se apto ao procedimento, será realizada a cirurgia e toda a orientação ao dono do animal com relação aos cuidados pré e pós cirúrgicos.

Animais abandonados

“A maioria dos animais abandonados não é resgatada e sofre com fome, doenças, exposição ao tempo, riscos de atropelamento e traumas que interferem em seu bem-estar mental e comportamento”, alerta a médica-veterinária Cristiane Pizzutto, presidente da Comissão Técnica de Bem-estar Animal (CTBEA) do CRMV-SP.

Outra questão grave são os prejuízos à saúde pública. “O abandono impacta diretamente na vida das pessoas, pois animais nas ruas causam acidentes de trânsito, prejudicam o turismo e afetam a saúde pública –  devido às doenças que afetam tanto humanos quanto animais”, diz a médica-veterinária Rosangela Gebara, que integra a CTBEA/CRMV-SP.

Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Vale lembrar que uma nova legislação, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2019, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime. Além disso, o rito processual passa à vara criminal, não mais ao juizado especial.

Embora não haja estatísticas oficiais, uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 30 milhões de cães e gatos estejam em situação de abandono no Brasil.

Abandonos aumentam em dezembro

A escolha deste mês para a campanha de conscientização está relacionada ao fato de que, neste período do ano, os casos de abandono aumentam de forma expressiva a cada ano. “Acontece de famílias deixarem seus animais nas ruas, isentando-se da responsabilidade quando vão se ausentar para as viagens de férias e festas de fim de ano”, sinaliza Cristiane.

Segundo Rosangela, “trabalhos internacionais mostram que as principais causas de abandono são, em primeiro lugar, problemas no comportamento dos animais e, em segundo lugar, alterações na rotina de casa – aí entra a questão das viagens e mudanças de endereço.”

Mas, a pandemia também ajudou a aumentar esse número, destaca Rosangela. “Infelizmente soubemos que houve um aumento do número de abandono no início da pandemia, as pessoas ficaram com medo de que os animais pudessem transmitir o coronavírus. Na verdade eles não transmitem, algumas espécies são tão vítimas quanto a gente, podem pegar o coronavírus da gente, mas não transmitem. Mas, por causa de algumas notícias sensacionalistas, as pessoas abandonaram os cães e gatos”

A médica veterinária destaca que atualmente o abandono tem acontecido por questões financeiras, as pessoas estão ficando sem recursos para cuidar dos animais domésticos. “Agora temos visto um maior número de abandono por conta da crise socioeconômica, as pessoas estão mudando de casa, de estado, perdendo seus empregos, e infelizmente isso acaba afetando e muitas pessoas abandonaram os animais por conta desta questão”, lamenta.

Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Vale lembrar que uma nova legislação, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime. Além disso, o rito processual passa à vara criminal, não mais ao juizado especial.

Doenças em animais abandonados

Animais nas ruas, sem os devidos cuidados de saúde e higiene, também podem desenvolver as zoonoses, ou seja, doenças infecciosas transmitidas de animais para seres humanos e vice-versa.

“Uma grande quantidade de animais nas ruas pode aumentar a incidência de algumas doenças que são transmitidas por vetores, por mosquitos, como a leishmaniose, doenças fúngicas, como é o caso das esporotricose nos gatos e a raiva, apesar que o Brasil tem um ótimo controle da raiva através da vacinação anual. Mas, em países onde não tem essa vacinação e grande animais nas ruas, acabam transmitindo a doença entre eles e às pessoas”, detalha Rosângela.

A veterinária alerta sobre a importância de manter os animais seguros. “É preciso manter a guarda responsável, castrar os animais, mantê-los dentro de casa e nunca abandonar. Se o animal tiver qualquer problema de comportamento ou saúde procure ajuda, mas nunca abandone, porque o abandono causa um extremo sofrimento ao animal. Os animais, principalmente os cães, têm uma cognição de uma criança de três anos. Então imagina pegar uma criança de três anos e abandonar no meio de uma estrada, numa praça, imagina como é o sofrimento psicológico e físico desse animal diante do abandono!”, compara Rosângela.

Governo celebra 31 anos do ECA e anuncia novo canal de denúncias

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Os ministérios da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Cidadania e Economia realizaram na terça-feira, 13, uma cerimônia para celebrar os 31 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei No 8.069 de 1990), Lei que regulamentou direitos previstos na Convenção dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas e da Constituição Federal de 1988.

Na ocasião, foram anunciadas medidas das pastas voltadas à infância e adolescência. Foi lançado um canal de denúncias dentro da plataforma disque 100, número 101, que poderá receber reclamações de profissionais de saúde sobre violações de direitos humanos e atos de violência autopromovida, como suicídio e automutilação.

Dentro da Escola Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foram lançados dois cursos, um sobre fundamentos dos direitos humanos e outro sobre mediação de conflitos. A previsão do MMFDH é lançar mais 20 cursos neste ano.

Foi criada uma plataforma para o cadastramento dos fundos de direitos da infância. Segundo o secretário Nacional de Direito da Infância, Maurício Cunha, a medida vai “dar mais segurança para gestores estaduais e municipais, minimizando erros e que os fundos atinjam o alvo da política.  

Na cerimônia, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, lembrou que o ECA afirma a infância e adolescência como prioridade absoluta, o que deve se refletir na alocação de recursos e investimentos por parte do Estado. “Quando você pega o Orçamento da União a gente não está vendo a prioridade absoluta”. Alves destacou que a defesa da prioridade absoluta passa por lembrar do ECA todos os dias como forma de combater as antigas e novas formas de violência e violações de direitos de crianças e adolescentes, como as cometidas em redes sociais.

Os gestores do governo federal anunciaram a divulgação de uma versão do Estatuto em Libras, como forma de disseminar a Lei entre pessoas com deficiência visual. Também será disponibilizada uma versão atualizada do ECA, com a legislação posterior relacionada ao tema. 

O secretário especial da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, informou que a comissão responsável pela erradicação do trabalho infantil foi reformulada, tendo a participação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Ele adiantou que o governo pretende criar um programa voltado a pais e mães de crianças com deficiência. “A pandemia nos trouxe tristeza, mas uma nova realidade. Criaremos trabalhos específicos para mães de crianças com deficiência, para que possam ficar em casa e ter o seu trabalho”, disse. 

No Paraná, ações de conscientização contra a violência marcam os 31 anos do ECA

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, realizou nesta terça-feira, em todo o Paraná, ações de conscientização e combate à violência contra crianças e adolescentes e contra o trabalho infantil. A iniciativa marca os 31 anos de implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Brasil.

O trabalho de conscientização está sendo realizado pelos 24 escritórios regionais da Secretaria da Justiça no Estado. Em Curitiba, a ação acontece no calçadão da Rua XV, com a distribuição de cópias do Estatuto e diálogo com as pessoas sobre os problemas causados pelo trabalho infantil.

O secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, reafirmou o compromisso do Estado em intensificar políticas públicas que garantam os direitos das crianças. “Essa ação vem com o intuito de impactar as pessoas em geral e atuar na prevenção e repressão da exploração da mão de obra infantil, seja na área rural ou urbana”, disse.

Paralelamente, a Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, tem intensificado ações de apoio e de inclusão de famílias em programas de geração de renda e de qualificação profissional para que crianças não precisem trabalhar para complementar a renda familiar.

“Infelizmente o trabalho infantil é parte da vida de muitas crianças no Brasil, no Paraná e no mundo. É preciso que não se feche os olhos para essa realidade”, afirmou a chefe do Departamento de Políticas para Criança e Adolescente da Secretaria, Angela Mendonça.

INFÂNCIA SEGURA

Outra iniciativa desenvolvida pelo Estado é a Força-Tarefa Infância Segura, vinculada ao Departamento de Justiça da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho. Desde 2019 são promovidas campanhas educativas e ações junto a profissionais de diversas áreas com objetivo de atender efetivamente crianças e adolescentes vítimas de crimes e violências.

 “O trabalho infantil continua sendo um crime intolerável, que tem se potencializado nesse período pandêmico. Por isso a importância da conscientização de todos para que consigamos dar para as nossas crianças a infância que eles merecem”, disse o chefe do Departamento de Justiça, Silvio Jardim.

POLÍCIA CIVIL

Em paralelo, a Polícia Civil do Paraná (PCPR), que também trabalha diuturnamente na proteção das crianças e adolescentes, destaca os direitos e deveres de pessoas com até 18 anos incompletos.

Os direitos envolvem liberdade, convivência familiar e comunitária, profissionalização, e proteção contra qualquer forma de violência, seja ela física ou psicológica. Segundo o ECA, é “dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária” de crianças e adolescentes.

Nesse ponto, a violência física continua sendo a principal preocupação no caso de crimes praticados contra crianças e adolescentes. Durante a pandemia, os jovens têm permanecido a maior parte do tempo em casa, sem vínculo físico com a comunidade escolar. Segundo a delegada da PCPR e titular do Núcleo de Proteção a Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes da Capital, Ellen Victer, é preciso atenção com a stituação.

 “Nós sabemos que muitos ambientes familiares são violentos e ruins para a criança e que a escola pode estar fazendo muita falta, porque acaba sendo o principal canal de denúncia”, informou Ellen.

Segundo ela, crimes cibernéticos também são comuns na pandemia. O uso ainda mais frequente pelo público infantojuvenil dos dispositivos eletrônicos abre uma brecha para criminosos em busca de aliciamento e imagens. Denúncias de adolescentes em conflito com a lei ou crianças vítimas de violência devem ser feitas pelo telefone 180.

Mas também há deveres a serem considerados. São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, mas o ECA elenca penalidades para atos de infração.

“O ECA traz claramente o dever de cumprimento da lei. Nós cobramos a responsabilidade dos adolescentes em conflito com a lei. A família, a sociedade e o Estado são responsáveis por orientá-los nesse sentido”, acrescentou a delegada da PCPR e titular da Delegacia do Adolescente da Capital, Eliete Kovalhuk.

Projeto visa à distribuição e fornecimento absorventes higiênicos as mulheres de baixa renda em Porto União

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Deu entrada na Sessão desta segunda-feira, 12, na Câmara de Vereadores de Porto União projeto de lei que visa à distribuição e fornecimento absorventes higiênicos as mulheres de baixa renda do município. De autoria do vereador Fernando Batista Alves (Fernando Barulho) do PSDB, o projeto segue agora para as comissões da casa para apreciação e posteriormente votação em plenário.

Barulho utilizou a palavra na sessão para justificar o projeto aos demais vereadores presentes, “A dificuldade de acesso é a maior do que se imagina, a gente já sabe a dificuldade nessa questão, principalmente financeira, tudo pela falta dos recursos. A distribuição gratuita é fundamental para a saúde da mulher como para o seu desenvolvimento diário do trabalho e do estudo, isso afeta muitas nas escolas. A gente fez um levantamento através de alguns estudos, as alunas chegam a faltar até trinta dias durante o ano, por causa deste problema. Essas alunas muitas vezes nem sempre dispõem do produto no momento, tendo que recorrer na grande maioria, as maneiras nada saudáveis e higiênicas, que acarretam grandes constrangimentos e possíveis complicações na saúde”, comentou.

Segundo o projeto ficaria a cargo da Secretaria Municipal de Saúde e Desenvolvimento Social definir o melhor método distribuição e fornecimento do produto, “uma vez que essas secretarias conhecem a realidade das mulheres de baixa renda no município. Em Santa Catarina tem vários municípios que estão aderindo a esse projeto. A gente vê a grande dificuldade, fui fazer uma tomada de preço e realmente é caro mesmo o absorvente. Esse produto é tão importante quanto o preservativo, que hoje você encontra no SUS gratuitamente”, compara.

O projeto teve apoio imediato da vereadora Eliane Aparecida dos Santos (PSC), que atua como enfermeira no município. “Quero parabenizar o vereador por esse projeto e vi o carinho e respeito com as mulheres que o colega vereador teve. É um projeto de muita sensibilidade”, comentou.

Câmara Federal

Estão em análise na Câmara dos Deputados pelo menos dez projetos de lei visando garantir o acesso de mulheres de baixa renda a absorventes higiênicos. Só neste ano, cinco propostas com esse objetivo foram apresentadas.

A ideia é combater o que a Organização das Nações Unidas (ONU) chama de pobreza menstrual. Segundo o Fundo de População da ONU, a expressão se refere a dificuldade que mulheres de baixa renda enfrentam para ter acesso a produtos para o período menstrual, incluindo absorventes e tampões, mas também a remédios para cólica menstrual, banheiros adequados e água corrente.

A falta de acesso a esses produtos e facilidades leva ao risco de infecção no aparelho urinário para essas mulheres. “O tabu em torno da menstruação pode até impedir que meninas frequentem a escola e outros espaços, prejudicando sua educação e oportunidades econômicas”, acrescenta Astrid Bant, do Fundo de População da ONU. “A igualdade de gênero está no centro desse debate, e é preciso garantir que mulheres e meninas tenham seus direitos preservados, com acesso a produtos menstruais e a informações sobre saúde”, ressalta.

Entre as propostas em análise na Câmara, está o Projeto de Lei 4968/19, da deputada Marília Arraes (PT-PE), que cria um programa financiado pelo Ministério da Saúde de distribuição gratuita de absorventes higiênicos para todas as alunas das escolas públicas de nível fundamental e médio, por meio de cotas mensais.

A coordenadora da bancada feminina, Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), e outros líderes partidários apresentaram recentemente pedido de urgência para essa proposta, que aguarda análise do Plenário da Câmara.

Algumas propostas preveem a distribuição de absorventes nas escolas públicas

No Distrito Federal, foi publicada uma lei, em janeiro, que prevê a distribuição de absorventes higiênicos a mulheres e adolescentes de baixa renda nas escolas públicas locais e nas Unidades Básicas de Saúde. A ideia da deputada Marília Arraes é que essa seja uma política de âmbito nacional.

Também tramita na Câmara dos Deputados o PL 672/21, da deputada Lauriete (PSC-ES), que prevê o fornecimento gratuito de absorventes e tampões higiênicos não apenas para alunas de escolas e universidades públicas, como para famílias inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

Lauriete alerta que muitas mulheres passam por constrangimentos no período menstrual. “De acordo com a ONU, uma em cada dez meninas falta aulas no período menstrual por não ter condição financeira de adquirir um absorvente higiênico”, destaca. “É essencial para a mulher esse cuidado, e, assim como os preservativos são distribuídos gratuitamente, da mesma forma devemos garantir a distribuição de absorventes para mulheres e meninas que os solicitarem”, compara.

Redução de impostos

Já Projeto de Lei 128/21, do deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS), além de prever o fornecimento gratuito dos produtos a famílias inscritas no CadÚnico, reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da contribuição para o PIS/Pasep incidentes sobre os absorventes e tampões higiênicos.

Para o deputado, essa é uma pauta de saúde pública essencial. “A educação menstrual precisa ser tratada nos programas de apoio a mulher nas escolas, nos postos de saúde. A falta de conhecimento com a falta de condições financeiras põe a mulher em situação de vulnerabilidade e sérias consequências emocionais”, afirma.

“As pessoas de classe média e alta não têm o alcance dessas consequências, mas alunas deixam de frequentar as escolas até 45 dias do ano letivo e muitas mulheres ainda faltam ao trabalho, sem contar o problema das presidiárias e de moradoras de rua”, acrescenta.

O Projeto de Lei 61/21, da deputada Rejane Dias (PT-PI), inclui entre as atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS) a distribuição de absorventes higiênicos às mulheres em situação de vulnerabilidade social, como aquelas vivendo na rua ou em unidades de acolhimento provisório. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

No Estado de São Paulo programa já é realidade

O Governador de São Paulo, João Doria, lançou no dia 14 de junho, o programa Dignidade Íntima, que vai investir mais de R$ 30 milhões na distribuição de produtos de higiene menstrual a alunas de escolas da rede estadual. A verba será aplicada pela Secretaria da Educação por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola e vai beneficiar, principalmente, estudantes em situação de vulnerabilidade econômica e social.

“Nós temos razões de sobra para respeitar as mulheres, as meninas, as alunas e os direitos que elas possuem. Não pode ser a pobreza, o distanciamento, a vulnerabilidade a limitar a oportunidade de vida, principalmente na escola”, declarou o Governador na cerimônia de apresentação do projeto. “As professoras e diretoras sabem quem precisa ou não precisa de absorventes. E as que precisam, agora terão”, reforçou Doria.

O novo projeto da Secretaria da Educação foi planejado para atender todas as alunas da rede estadual, mas priorizando as que estão situação de vulnerabilidade. A distribuição dos produtos será feita de forma a garantir a privacidade das estudantes a partir de boas práticas e sugestões de escolas estaduais. A partir de julho, a pasta irá orientar as equipes escolares para o atendimento.

Seis em cada dez consumidores sofreram algum tipo de fraude financeira nos últimos 12 meses, aponta CNDL/SPC Brasil

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Levantamento indica crescimento de 28% na incidência de fraudes em comparação com 2019. Prejuízo aos internautas é de R$ 2,7 bi. Pagar e não receber o produto é a ocorrência mais comum

A pandemia da COVID-19 representou uma verdadeira transformação nos hábitos de consumo da população. Com as medidas de restrição de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e também de circulação das pessoas nas ruas, a população se viu obrigada a buscar os meios digitais para realizar boa parte de suas compras.

Com o crescimento das compras online, houve também um importante aumento nas fraudes ocorridas pela internet no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, 59% dos internautas sofreram algum tipo de fraude financeira no Brasil nos últimos 12 meses, o que representa aproximadamente 16,7 milhões de brasileiros lesados. Um crescimento de 28% em relação à pesquisa realizada em 2019. De acordo com o levantamento, 51% das vítimas são mulheres, 49% são homens e 56% pertencem à classe C contra 44% na classe A/B.

Considerando o ranking das fraudes investigadas, estão entre as 5 principais apontadas pelos entrevistados: não receber por um produto ou serviço que comprou (41%), aquisição de produtos ou serviços que veio diferente das informações especificadas pelo vendedor (41%), clonagem de cartão de crédito ou débito (24%), golpes por meio de ligação, e-mail, SMS ou WhatsApp informando que a vítima tinha direito a receber um dinheiro, e para conseguir a quantia, deveria fornecer dados pessoais e bancários, além do pagamento de honorários (17%) e pagamento de falsa cobrança por meio de depósito, boleto falsificado ou adulterado (15%).

Entre os internautas que caíram nesse tipo de golpe, as cobranças mais citadas vieram, supostamente, de lojas e empresas (44%); de bancos e financeiras (26%); de serviços de TV por assinatura e/ou internet (24%); e de telefonia fixa ou móvel (9%). Até mesmo contas básicas foram citadas, como as de luz (6%) e água (3%).

Um leitor do Jornal O Iguassú, que quis se identificar apenas como Mário, comentou sobre clonagem de cartão de crédito que sofreu após fazer algumas compras on line. “Eu e minha esposa fizemos algumas comprar durante a semana através de sites, que normalmente fazíamos compras e na madrugada começamos a receber alertas de compras no celular. A sorte que escutamos o alerta do celular e cancelamos na hora os nossos cartões. Foram feitas comprar de cursos e produtos em lojas on line antes de cancelarmos. Ficamos quase um mês sem cartão até vir os novos cartões. Mas agora deixamos no aplicativo ligados apenas para compras físicas e quando precisamos comprar on line ligamos no aplicativo para essa comprar”, contou.   Segundo eles o banco do cartão de crédito cancelou os valores na fatura.  “Agora tomamos mais cuidados com as compras on line, apesar de sempre comprar em sites de confiança”, completa. O caso não foi único na família, alguns meses antes sua tia e seu irmão tiveram o mesmo problema com os cartões de crédito.  

Com a modernidade das tecnologias os golpistas também se aperfeiçoam. Com a chagada do PIx novos golpes são aplicados também. A Polícia Militar de Porto União postou em suas redes sociais orientações sobre esse novo golpe. “A Polícia Militar de Porto União informa que está acontecendo um novo tipo de golpe online agora com a modalidade de transação por PIX. A vítima recebe em sua conta um certo valor por PIX de uma pessoa desconhecida, em seguida o criminoso entra em contato com a pessoa dizendo ter feito aquela transação por engano e pergunta se a pessoa poderia fazer a devolução do valor”, diz a nota.

Segundo a PM o criminoso não realizou de fato o PIX, apenas deixou o valor agendado, e assim que a vítima realizar a devolução do dinheiro, o mesmo cancela o agendamento, fazendo com que a vítima fique sem o valor.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, é importante que consumidores, empresas e poder público se unam por um debate mais amplo e por medidas que tragam mais segurança para a população.

“O estudo mostra que a perda de documentos e o fornecimento inadvertido de dados, sobretudo através de atualizações cadastrais, e-mail, mensagens instantâneas ou chamadas telefônicas, são alguns dos fatores que antecederam o golpe e podem ter sido a porta de entrada dos criminosos. Entendendo que o processo de digitalização dos serviços financeiros é irreversível, e que traz consigo um grande potencial econômico, o propósito do estudo é ensejar a conscientização dos consumidores e empresários, e mobilizar o debate público sobre o assunto”, destaca Costa.

Eletrônicos e vestuário lideram a lista de itens não recebidos. Marketplace é principal canal de venda fraudulenta

De acordo com a pesquisa, 39% dos entrevistados que compraram algum item e não receberam mencionaram ter feito o pagamento por cartão de crédito e 28% apontaram que a empresa era de fachada em site ou perfil de rede social falso, criada apenas com o intuito de aplicar o golpe. Um quinto dos que tiveram esse problema (21%) ainda mencionaram o extravio do produto, sem que a empresa responsável fizesse a reposição.

A respeito do local onde as compras foram realizadas, 40% mencionaram sites de lojas que vendem produtos diversos (os chamados marketplaces). Vale destacar que esse percentual recuou 26 pontos percentuais na comparação com 2019 (67%). Já os sites de lojas específicas foram citados por 28% dos entrevistados, seguidos de perfis de empresa em rede social (23%).

Na listagem dos produtos não recebidos, os eletrônicos mantiveram o destaque já observado em 2019. Esses produtos foram citados por 30%. Roupas, sapatos e acessórios foram citados por 25% dos entrevistados, cosméticos e perfumaria por 14% e os eletrodomésticos por 12%.

O valor perdido com os produtos não recebidos chegou a R$ 140, em média, sendo que para 46% ficou abaixo de R$ 100; 6% citaram fraudes com produtos acima de R$ 800.

Falso agenciamento de empregos é o principal serviço contratado, mas não realizado

Em tempos de interesse crescente pelo tema dos investimentos e de surgimento de novos ativos, como as criptomoedas, 14% foram vitimados com a perda de dinheiro em investimentos fraudulentos, como golpe das ações ou fundo de aposentadoria e esquemas de pirâmide financeira.

De acordo com a pesquisa, 13% dos entrevistados relataram que o seu nome foi usado para a compra de itens ou contratação de serviços por terceiros, a partir de documentos falsos, perdidos ou roubados. Para aqueles que foram surpreendidos com a contratação de produtos em seu nome, as linhas de telefone celular foram o tipo de contratação mais citado, destacada por 27% dos entrevistados.

A contratação de internet registrou queda de 10 pontos percentuais no número de citações na comparação com 2019, passando de 29% para 19% em 2021. O serviço de TV por assinatura foi mencionado por 15%. Também houve contratação de crédito no nome dos entrevistados: empréstimos, crediário e financiamentos foram citados por, respectivamente, 13%, 11% e 7% dos que sofreram esse tipo de fraude.

A clonagem do número de celular e da conta de WhatsApp para solicitar dinheiro aos parentes e amigos das vítimas foi mencionada por 11%. Outros 11% relatam transações financeiras como saques, pagamentos ou transferências na conta bancária sem a autorização.

Da mesma forma que alguns bens não chegaram aos compradores, alguns serviços pagos não foram realizados: 12% mencionaram esse tipo de fraude. Entre esses consumidores, a ocorrência que mais se destacou foi o falso agenciamento de emprego, citado por 26%. Em seguida, aparecem os serviços de limpeza de nome sujo (23%) e de renegociação de dívida (17%). Agências de viagem e promotores de festa foram citados por, respectivamente, 11% e 9%.

“Em tempos de crise, o desemprego aumenta e o endividamento das famílias sobe, fazendo com que aumente também a procura por serviços de recolocação profissional e de renegociação de dívidas, que se destacaram na pesquisa entre os serviços contratados, mas não realizados. É importante que o consumidor fique atento a promessas fora do “normal”, sempre buscando informações sobre as empresas contratadas. No caso de renegociação de dívidas, o ideal é que se busque sempre os canais oficiais e procurar negociar diretamente com o credor, que tem todo o interesse de receber”, destaca o presidente da CNDL.

Aviso de mensagens para atualização ou confirmação de conta de e-mails ou redes sociais (28%), instalação de softwares desconhecidos no computador/celular (16%) e perda documentos pessoais (13%) são os fatos que mais antecederam as fraudes ocorridas.

Entre os que sofreram algum prejuízo financeiro por conta da fraude, considerando os custos incorridos para a resolução do problema e as perdas ocasionadas pela própria fraude, o valor médio do prejuízo foi de R$ 512,4, sendo que 20% mencionaram um valor acima de R$ 800. Com esses valores, estima-se que o prejuízo decorrente de fraudes financeiras sofridas no universo dos internautas brasileiros chegou a R$ 2,7 bilhões, incluídos os gastos na busca de reparação do problema.

De acordo a pesquisa, 65% conseguiram recuperar ao menos uma parte do que perdeu, sendo que 43% recuperaram todo o valor. Esse percentual cresceu 11 pontos percentuais na comparação com o observado em 2019 (32%).

Depois da fraude: 29% ainda não solucionaram o problema. 19% dos internautas ficaram com o nome sujo

Uma vez ocorrida a fraude, 27% conseguiram resolver o problema em menos de um mês, enquanto 24% levaram entre 1 mês e seis meses para resolver a situação. Além desses, 7% resolveram num prazo entre 7 a 12 meses, e 29% ainda não conseguiram resolver.

A pesquisa ainda aponta que 29% não tomaram nenhuma medida para solucionar o caso. Entre os principais motivos para a inércia, esses consumidores citam a baixa expectativa de que conseguiriam resolver o problema (45%); o fato de não saberem como fazê-lo (29%); e a escolha de não ter mais preocupações com o assunto (19%).

Por outro lado, as principais medidas para solucionar a fraude foram o contato com o banco e administradora de cartão (27%); a negociação com a empresa, pessoa ou instituição financeira para reaver valores ou reparar danos (18%); a abertura de boletim de ocorrência na polícia (16%). A procura de órgão de defesa do consumidor foi citada por 12%.

Entre as maiores dificuldades enfrentadas para solucionar o problema, a mais citada pelas vítimas de fraude foi a perda de tempo, lembrada por 45%. Em seguida, apareceram a burocracia para mostrar que a vítima estava com a razão (27%); a perda de dinheiro (26%); e a falta de conhecimento sobre quem poderia resolver o caso (20%).

Não bastasse a perda de dinheiro, alguns ainda tiveram que lidar com o constrangimento de ficar com o nome sujo em razão da fraude. Segundo a pesquisa, 19% dos internautas vítimas de fraude foram incluídos nos cadastros de devedores, sendo que 12% conseguiram resolver e 7% ainda permanecem com restrição no nome.

Os danos também são emocionais: 47% relataram ter sofrido stress por causa da fraude. Além disso, 15% citaram a perda de tempo; 14% mencionaram ajustes no orçamento para cobrir os prejuízos e 11% relataram depressão, ansiedade e outros problemas psicológicos, além da dificuldade para conseguir crédito (10%).

Conheça o Fisiculturismo e os atletas das Gêmeas do Iguaçu que o praticam

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Objetivo da prática esportiva é desenvolvimento dos músculos

O Fisiculturismo, já considerado por muitos especialistas da Educação Física como esporte, é uma modalidade esportiva que tem como objetivo o desenvolvimento da musculatura dos praticantes. Popularizado por nomes como Arnold Schawarzenegger e Fernando Sardinha, esse esporte tem se consolidado cada vez mais, no mundo e no Brasil. Para conhecer um pouco mais sobre o universo do Fisiculturismo, que também pode ser considerado um estilo de vida, conversamos com Anderson Polika, fisiculturista premiado na categoria Men’s Physique.

Jornal O Iguassú: Como você iniciou sua trajetória no fisiculturismo?

Anderson Polika: Eu comecei a praticar musculação com 16 anos de idade. Sempre tive interesse em treinar e competir algum dia, mas sempre fiquei naquele ‘Será que vou, será que não vou’. Com 22 anos de idade, comecei a me regrar mais em dieta, focar mais no treino. Quando vi que comecei a ficar bom e que já dava para tentar subir no palco, eu disse ‘Agora eu vou’. No meu primeiro campeonato, em 2019, as poses que aprendi foi perguntando para o pessoal, mas a maioria aprendi tudo no YouTube. Não sabia se estava certo ou errado, como era ou não era. Fui no primeiro campeonato só para ver o que acontecia e já fiquei entre os 7 melhores. Após mais de 6 meses de preparação, fui para o Paranaense, e fiquei no Top 6. Recentemente ganhei a Copa Curitiba.

JI: Qual é a sua rotina de treino?

AP: Minha rotina de treino é de segunda a sábado, e faço “cardio” todos os dias. O domingo é o dia de descanso, ou as vezes, quando o treino está muito intenso, coloco um descanso na quarta-feira para recuperar as forças e voltar na quinta e sexta com tudo.

JI: Quais foram os desafios enfrentados nessa trajetória?

AP: O maior obstáculo é conseguir encaixar na preparação a dieta. Se você erra na dieta, você percebe no seu físico. Uma refeição que você não faça direito, o teu corpo sente na hora de treinar. Com o trabalho, faculdade, TCC e a preparação, foi difícil alinhar tudo, o lazer, o campeonato, o trabalho e a faculdade. O comprometimento, a dieta e o treino são as bases para o fisiculturismo. Sem os três você não tem resultados. Você pode treinar, mas não tem o resultado que almeja.

JI: Quais as melhores memórias que sua carreira no fisiculturismo já lhe rendeu?

AP: Eu vi desde aquele primeiro campeonato que todo mundo ajuda, todo mundo ensina. O fisiculturismo é como uma família, você está lá para se divertir. Todo mundo sabe como é sofrido a preparação, então quando você está pronto para o palco, existe uma união entre os atletas.

JI: Qual é a sua perspectiva para sua carreira no futuro?

AP: Eu estou buscando o Pro Card, para ser um atleta profissional. Até ser profissional, não vou parar. Meu maior sonho no fisiculturismo é competir no Mister Olympia, que é o maior campeonato do esporte, é a Copa do Mundo. São os melhores dos melhores, que foram selecionados.

JI: Como funciona a experiência de competir no Fisiculturismo?

AP: Com a data do campeonato, você já monta um protocolo de treino e dieta. Uma semana antes do dia, já preciso estar pronto para entrar no palco. Na inscrição, você passa pela pesagem e por uma avaliação e classificação, para avaliar se seu corpo está apto para competir. Nessa hora, eles vão te pesar, medir e os juízes vão examinar. Se eles liberarem, finalizam sua inscrição.

JI: O que os juízes avaliam nos candidatos?

AP: Principalmente os cortes musculares, se você está natural, se está sorrindo. Quando você faz a posição, precisa travar e ficar, até eles mandarem você trocar. Tem que travar e ficar, até o juiz mandar você virar.

JI: Qual é a reação das pessoas quando você fala que prática o fisiculturismo?

AP: A primeira pergunta que elas fazem é como aguento a dieta; se consigo treinar todo dia e como mantenho tudo em equilíbrio sem ficar estressado. As pessoas admiram, dizem que a cada 100 pessoas que tentam fazer isso, poucos conseguem.

JI: Qual a importância dos profissionais da Saúde na sua preparação?

AP: Principalmente nos detalhes. No campeonato eu gosto de pedir um feedback para o juiz, que me diz o que preciso melhorar. Quando você tem a ajuda de um profissional, ele te ajuda a atingir muito mais rápido seus objetivos, porque a pessoa estudou e sabe o que está fazendo. Na parte de como funciona o treino, a dieta, cada organismo funciona de uma forma, então se não tem os profissionais, todo o processo já fica mais difícil.

JI: Em que categoria do esporte você compete? Como ela funciona, e qual é a diferença para as outras categorias?

AP: Cada categoria do fisiculturismo tem determinadas poses e confrontos. No Classic Physique, o competidor tem que bater altura e peso. No Men’s Physique, você compete de bermuda e sua categoria é selecionada apenas pela altura. Cada categoria tem uma descrição e poses diferentes. Cada categoria depende de qual seu físico se encaixa mais. Me encaixei na Men’s Physique pelo tamanho da cintura e posterior mais largo, formando um V. Já na categoria Bodybuilder, se busca um formato mais “quadrado”.

Patrocínios

Anderson Polika é patrocinado pelo Treinador Bruno Ostrufka, Academia Corpo em Ação, Macedo’s Barbearia, Laboratório Bioclin e Salute Terapias.

O Fisiculturismo

Fisiculturismo é o uso progressivo de exercícios de treinamento para controlar e desenvolver a musculatura de uma pessoa para fins estéticos. Um indivíduo que se envolve nessa atividade é chamado de fisiculturista. No fisiculturismo profissional, os competidores aparecem nas filas e realizam poses especificadas para um painel de juízes que as classificam com base em simetria, muscularidade, tamanho, condicionamento, poses e apresentação no palco. Os fisiculturistas se preparam para as competições através da eliminação da gordura corporal não essencial, aprimorada no último estágio por uma combinação de desidratação extracelular e saturação de carboidratos, para alcançar a máxima definição e vascularização muscular.

O vencedor do concurso anual da Federação Internacional de Fisiculturismo (IFBB) Mr. Olympia é geralmente reconhecido como o melhor fisiculturista profissional masculino do mundo. Desde 1950, o Mister Universo da Associação Nacional de Fisiculturistas Amadores (NABBA) é considerado o principal campeonato amador de culturismo, com vencedores notáveis ​​como Reg Park, Lee Priest, Steve Reeves e Arnold Schwarzenegger. Os vencedores geralmente se tornam atletas profissionais.

Arnold Schwarzenegger

Arnold Schwarzenegger é o fisiculturista mais famoso do mundo. Após ganhar várias de se tornar o Mr Olympia se tornou ator, empresário e político, sendo o 38º Governador do estado da Califórnia de 2004 a 2011.

Apaixonado por artes marciais e esportes radicais, Schwarzenegger iniciou um treinamento físico intenso aos 15 anos de idade, visando sua saúde e a vaidade em definir seu corpo. Nesta época desejava trabalhar como modelo fotográfico. No final de sua adolescência conheceu o fisiculturismo, e desistiu da carreira de modelo, passando a se dedicar a treinos mais intensos para alcançar o máximo potencial de seu porte físico, cujo objetivo era ganhar cada vez mais músculos. Aos 20 anos foi premiado com o título de Mr. Universe e, ao longo de sua carreira, venceu o concurso Mr. Olympia um total de sete vezes. Permaneceu como uma personalidade proeminente no fisiculturismo, mesmo após sua aposentadoria, e escreveu vários livros e inúmeros artigos sobre o esporte.

Ganhou fama internacional, tornando-se um ícone de filmes de ação de Hollywood, notável pelos papéis principais em filmes como Conan; o Exterminador do Futuro entre outros.

Piso salarial de R$ 5 mil para professores em SC está garantido, afirmam secretários

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O anúncio do governador Carlos Moisés (PSL) de que nenhum professor da rede estadual que cumpra 40 horas vai receber menos de R$ 5 mil em Santa Catarina foi o principal tema discutido na primeira reunião da Comissão Mista que vai debater e construir um anteprojeto de lei que altere o plano de cargos e salários do magistério estadual, a ser enviado ao Executivo ainda este ano, realizada na noite de terça-feira, 15.

Os secretários da Casa Civil, Eron Giordani, da Administração, Jorge Tasca, e da Educação, Fernando Vampiro, confirmaram o anúncio, mas ressaltaram que ainda faltam definições de aspectos legais e operacionais.

”A intenção do governador é de que o valor entre em vigor ainda este ano, a decisão está tomada, agora estamos debatendo questões jurídicas e operacionais para que possamos implementar esse valor”, reforçou Tasca. Eron Giordani ressaltou a intenção do governo de aprofundar o diálogo e que serão levadas em conta as manifestações de entidades representativas da categoria e dos deputados sobre o tema. “Temos responsabilidade, por isso não podemos responder as indagações no momento, mas vamos responder todos os questionamentos assim que forem definidas essas questões jurídicas e operacionais.”

Fernando Vampiro enfatizou que a valorização dos professores não ocorre somente na parte remuneratória, mas também com ações que já estão sendo realizadas pelo governo estadual. Citou como exemplo a disponibilidade de internet gratuita para professores e estudantes da rede pública estadual e o Projeto de Lei enviado à Assembleia Legislativa que permitirá a doação de notebooks para professores efetivos com carga horária de 40 horas semanais e doação em regime de comodato para professores ACTs (Admissão de em Caráter Temporário), também com carga horária de 40 horas. “O anúncio do governador é o primeiro passo efetivo para valorização do magistério no estado.”

Os secretários também fizeram questão de destacar que o anúncio não tem relação com o objeto de análise da Comissão Mista da Assembleia e que o governo contribuirá para análise do plano de cargos e salários do magistério estadual. Eles também enfatizaram a preocupação do governo em atender todas as demais categorias, como servidores da Segurança Pública e da Saúde, entre outras, que também estão reivindicando reajustes salariais. “Temos a Lei de Responsabilidade Fiscal e a lei federal que impede estados e municípios de concederem aumento até 31 de dezembro, como medida compensatória pelo recebimento de recursos extras na pandemia, por isso pedimos um prazo para dar maiores detalhes desta decisão”, complementou Tasca.

Momento histórico

A presidente da Comissão Mista, deputada Luciane Carminatti (PT), destacou o momento histórico do envolvimento do Executivo, do Parlamento e do sindicato da categoria no debate do plano de cargos e salários do magistério. “Em três mandatos como deputada estadual é a primeira vez que isto ocorre.” Enfatizou ainda que há uma grande tensão entre os professores aguardando detalhes de como será feito este reajuste de R$ 5 mil, de quando ocorrerá e se haverá cortes de direitos conquistados pela categoria. Ela observou que mais de 1.400 pessoas acompanharam a reunião pelas redes sociais da Casa e que todos aguardam com ansiedade maiores detalhes.

O deputado Sargento Lima (PL) manifestou preocupação de que o anúncio não seria um ‘doce’ para apaziguar a categoria no momento em que começa a tramitar no Parlamento a Reforma da Previdência. “Foi uma ótima notícia, mas temos que começar a valorizar a carreira de professor, pensar nas futuras gerações, pois a nossa já foi comprometida. Temos que transformar a carreira do professor atrativa para as novas gerações.”

O deputado Fernando Krelling (MDB) também destacou o início da valorização do professor com o anúncio feito pelo governador. Informou ainda que durante a reunião Carlos Moisés postou em uma rede social que haverá um acréscimo de R$ 140 milhões ao orçamento do Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (Uniedu) para o segundo semestre. Com o incremento, serão investidos até R$ 467,3 milhões na oferta de bolsas de ensino superior a estudantes catarinenses em todo o ano de 2021.

O relator da Comissão Mista, deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), enfatizou o momento histórico do anúncio do governador e que há uma responsabilidade de todos os membros da comissão em discutir o plano de carreira e cargos da categoria. “Vamos mergulhar fundo nesta questão, deixando um legado para as próximas gerações.” A Comissão Mista tem o prazo de até 12 de julho para apresentar um relatório final, podendo este prazo ser prorrogada por mais 60 dias.

Defesa da categoria

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em educação de Santa Catarina (Sinte), Luz Carlos Vieira, avaliou como uma surpresa boa o anúncio do governador do mínimo de R$ 5 mil, mas questionou de como será implementado e quando entrará em vigor. Defendeu a realização de concurso, reajuste do vale refeição e a mais importante das reivindicaçoes da categoria: a definição do plano de carreira e cargos discutida pela Comissão Mista. “Estes R$ 5 mil não podem ser retirados de direitos já conquistados pela categoria.”

O economista técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Maurício Mulinari, falou dos superávits da economia catarinense, que somente de janeiro a abril deste ano foram em torno de R$ 2 bilhões e que desde 2019 já ultrapassa a cifra de R$ 4 bilhões. “Tem margem financeira para valorização da carreira do professor e de outras categorias de servidores públicos”, observou. Ele questionou se este anúncio estaria levando em conta os valores que não foram pagos há dez anos, no mínimo, que o governo estadual deveria investir 25% na Educação, e a economia registrada de R$ 1 bilhão com a suspensão das aulas presenciais no estado devido à pandemia do Covid-19.

Dinheiro para bolsas universitárias

O governador anunciou ainda o acréscimo de R$ 140 milhões ao orçamento do Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (Uniedu) para o segundo semestre. Com o incremento, serão investidos até R$ 467,3 milhões na oferta de bolsas de ensino superior a estudantes catarinenses em todo o ano de 2021.

“Este é um anúncio que a gente gosta muito de fazer. O Uniedu já é um programa de sucesso e com este incremento nós queremos valorizar a Educação e continuar dando condições às pessoas que não têm acesso ao ensino superior”, afirma o governador.

Os R$ 140 milhões acrescentados ao orçamento do Uniedu serão somados aos R$ 327,3 milhões anunciados no início do ano, valor que já representava o maior investimento feito pelo Governo do Estado em toda a história do programa. Durante o anúncio, o secretário Luiz Fernando Vampiro valorizou o esforço do governo para garantir a aplicação de novos recursos na oferta das bolsas.

“É uma determinação do governador para que possamos cumprir o investimento de 5% da receita líquida corrente no Uniedu, um investimento expressivo e uma meta que o Estado nunca conseguiu atingir. Nós entraremos com uma campanha forte para sensibilizar as pessoas que não têm condições de pagar uma universidade e um curso superior. O Estado de Santa Catarina dá essa oportunidade”, disse o secretário.

Os recursos são destinados à oferta de bolsas para cursos de graduação e pós-graduação em instituições de ensino superior comunitárias e privadas de toda Santa Catarina.

Presidente da Atema participa de reunião na Câmara de União da Vitória

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A Presidente da Associação de Turismo e Meio Ambiente do Vale do Iguaçu (Atema), Daiane Scolaro, participou da sessão da câmara de Vereadores de União da Vitória, nesta segunda-feira, 14, onde explanou sobre os projetos da entidade neste momento de pandemia e sobre a conquista da nova região turística do Paraná.  A entidade ela é sem fins lucrativos e hoje quem mantém a entidade são os eventos realizados e também pelos eventos dos associados.

A convite do Presidente do Legislativo Cordovan Neto, Daiane iniciou falando sobre a Associação. “A Associação tem a sua sede aqui em União da Vitória, mas ela tem a sua jurisdição em todo o Planalto Norte de Santa Catarina e também na região da Amsulpar (Associação dos Município do Sul do Paraná). Criada em 2014 através do Conselho Municipal de Turismo devido a necessidade de ter uma entidade formalizada para realizar os trabalhos de turismo, “Não só no município como Porto União da Vitória, mas também em toda a nossa região. Atualmente ela conta com 28 associados e estamos iniciando um trabalho para ampliar esse número de associados. Até porque a Atema conseguiu em março a governança da Região Sul do Paraná na parte de turismo. Nós também possuímos hoje uma cadeira no Conselho Estadual de turismo. Esse conselho tem a formulação e avaliação das políticas públicas do Estado do Paraná relacionadas ao turismo, então a gente pode participar dessas reuniões discutindo também projetos aqui para nossa região”, destacou

Ao usar a tribuna da casa de leis, a presidente da entidade falou sobre alguns dos projetos realizados desde 2014. Ela continuou falando do projeto Visita União, onde há um site disponível para consulta (www.visiteuniao.com.br) onde está todas as informações da parte de turismo de União da Vitória e Porto União, “como atrativos; roteiros; hospedagem; uma parte de alimentação; alguns vídeos que a gente fez de alguns dos roteiros para divulgar e atrair turistas aqui para os municípios”, explica.

Ela cometa o momento do turismo nesta pandemia, “na atual situação que agora a gente se encontra por conta da pandemia, nós temos que aguardar passar esse período. O que nós estamos fazendo agora é o trabalho de casa, arrumando a parte do Turismo para passar e atrair grupos de turistas aqui para região”, completa. Outro projeto comentado também é o festival gastronômico Vale do Iguaçu que foi adiado devido a pandemia e que já foram realizadas três edições.

Antes da pandemia foi realizado uma reunião em parceria com o Hotel 10, onde os empresários e funcionários dos empreendimentos turísticos da região receberam uma capacitação do que indicar para as pessoas que visitam as cidades “dentro desse projeto do Visita União nós confeccionamos flyer dos nossos roteiros que hoje estão disponíveis para comercialização também”, afirma.

Uma conquista da entidade, perante ao governo do Estado foi explicada por Daiane que é o desmembramento dos municípios do Sul do Paraná da região turística de Guarapuava. O trabalho teve início no ano passado vendo a necessidade de criar uma região turística específica para a região sul do Estado. “Nós optamos por fazer uma solicitação ao governo do estado, isso não foi nem só Atema, foi um grupo de entidades aqui da região. Entendemos que nós poderíamos ter uma nova região turística no estado do Paraná a nível de Brasil, então todos os estados eles são divididos por regiões turísticas, cada região turística tem uma associação uma entidade que é responsável por fazer a coordenação dos trabalhos regionais nessa região. Nós até então pertencia RT13, que era região turística Terra dos Pinheirais. Solicitamos através da Amsulpar com os prefeitos a solicitação para o governo do estado estudar a possibilidade de realizarmos um desmembramento aqui na nossa região e com isso foi criado a nossa própria região, a RT 15”, explanou Daiane.   

Segundo ela esse processo se iniciou em junho de 2020 e foram várias etapas que a Atema e os municípios tiveram que cumprir. “Tivemos também um apoio total do Sebrae do Paraná que nos cedeu um consultor durante 180 horas, que ficou conosco nessa questão do desmembramento. Isso é um resultado geral de tudo que a gente fez na região, foram 32 reuniões remotas com os municípios ou de forma coletiva ou de forma individual, tentando preparar os municípios para se atualizarem para esse ano estarem ali no mapa do Turismo brasileiro. Conseguimos sensibilizar os nove municípios aqui da nossa região para realizamos cinco grandes eventos. O nome que foi escolhido da região turística foi Sul Paraná. Agora nós somos a 15ª Região turística no estado do Paraná além dos novos municípios aqui de um Amsulpar agora no mês de abril a gente integrou também o município de Pinhão na parte de turismo então agora nós somos 10 municípios”, falou.

Anery Junior Baggio, consultor do Sebrae e especialista em turismo, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da identidade visual da nova RT. “No Sul do Paraná tudo acontece à sombra das araucárias, esse foi o conceito que serviu de partida para o design da marca. As araucárias são testemunhas da história da região e estão presentes no seu dia a dia. O design precisava se apropriar desse símbolo”, disse. Cada cor da nova marca remete a uma simbologia presente na região.

A nova RT foi apresentada durante a 84ª Reunião Ordinária do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur), que aconteceu em março. O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, participou deste encontro, que validou a criação da RT Sul do Paraná, e destacou o seu impacto para os municípios. “Essa nova região será muito importante para que o desenvolvimento, principalmente desses nove municípios, seja focado em atividades voltadas para o turismo, que será, sem sombra de dúvidas, uma das atividades econômicas mais importantes nesse processo de retomada da nossa economia”, afirmou na época o Secretário.

Segundo contou a presidente da Atema, a RT Sul do Paraná já nasce com inúmeras vocações, como o turismo religioso, por contar com diversos santuários e monumentos espalhados pelos municípios; turismo de inverno, por ser a mais fria do Estado, inclusive com temperaturas negativas recordes; e turismo de natureza, já que é nessa região que Rio Iguaçu apresenta um dos trechos mais apropriados para a prática de esportes aquáticos, além da presença de muitas cachoeiras e de circuitos de cicloturismo.

A região também possui alguns roteiros turísticos já formatados, como a Rota Sul das Cachoeiras, City Tour, Roteiro Ucraniano e Passeio de barco Interpontes, em União da Vitória, e a Rota do Vinho, em Bituruna.

A região ainda tem uma certificação de Indicação de Procedência, com a erva-mate de São Mateus do Sul. Isso significa que o “modo de fazer” com relação à erva-mate é único e indissociável da região, o que acaba sendo a marca do produto daquele território, a exemplo do que aconteceu recentemente com as balas de banana de Antonina. Atualmente, a região é a maior produtora de erva-mate do Paraná, responsável por 62% da produção estadual.

Outro projeto em desenvolvimento pela entidade é o Circuito Interestadual de Cicloturismo do Vale do Iguaçu, “ainda estamos trabalhando para que ele seja lançado neste ano. É um projeto que envolve sete municípios: são três em Santa Catarina (Porto União, Irineópolis e Matos Costa) e quatro no Paraná (General Carneiro; Bituruna; Porto Vitória e União da Vitória). Esse projeto ainda está na fase de instalação de placas de sinalização do circuito. Nós temos três municípios que já instalaram, dois que estão em fase de licitação e um que tá na fase de elaboração de projeto para licitar”, explica.

Passada essa fase de instalação das placas inicia a parte de capacitação de todas as empresas, empreendimentos e pessoas que estarão ligadas ao roteiro para poderem alimentar um site onde vai ter todas as informações desse roteiro para comercialização. “Esse é um roteiro interestadual que é para ser um dos maiores do Sul do Brasil com aproximadamente 400 km”, completa.