Informe semanal da dengue registra 60 novos casos da doença no Paraná
O boletim semanal da dengue, publicado nesta terça-feira, 1º, pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, registra 17.267 casos suspeitos, com 782 confirmações. São 60 casos a mais que o informe anterior.
Os dados são do 23º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022. Até o momento, 312 municípios registraram notificações de dengue. Destes, 127 confirmaram a doença, sendo 91 com casos autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência. Há ainda 3.264 casos em investigação e nenhum registro de óbito neste período. A 6ª Regional de Saúde em União da Vitória não registrou nenhum caso.
A dengue possui um comportamento sazonal em todo o País: em um determinado período de tempo ela ocorre com maior frequência. No caso do Paraná, a sazonalidade inicia em dezembro, com aumento de casos notificados para a doença, permanecendo nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, nos quais o calor e as chuvas são intensificados, colaborando com a proliferação do mosquito que transmite a doença, o Aedes aegypti.
Para auxiliar no combate a essa e outras doenças, o Governo do Estado renovou a frota de campo das equipes de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde, que há mais de 10 anos não era atualizada. O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou 42 caminhonetes modelo L200, que vão reforçar trabalhos como a captura e transporte de animais peçonhentos e a aspersão de inseticidas para controle de vetores, o chamado fumacê.
Os veículos vão atender todo o Paraná e serão disponibilizados aos Núcleos de Vigilância Entomológica, às equipes de campo da Coordenadoria de Vigilância Ambiental e à Seção de Apoio Logístico de Insumos e Equipamentos. O investimento da Secretaria de Saúde é de R$ 7 milhões.
O trabalho da Vigilância Ambiental inclui o atendimento e verificação de ocorrências com animais; levantamento de amostragens, pesquisa e investigação de surtos e acidentes; inspeção sanitária de água e de estrutura de unidades rurais; além de ações de combate a insetos como o Aedes aegypti, vetor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.
“A Vigilância Ambiental trabalha com agravos que envolvem situações ambientais, como vetores, zoonoses, animais peçonhentos e também com o sistema de abastecimento de água e a poluição do ar. Todos os fatores ambientais ligados à saúde humana”, explicou Ivana Belmonte, coordenadora da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde. “Isso inclui doenças de transmissão vetorial, como a dengue, zika, chikungunya, doença de chagas e Febre do Nilo Ocidental”.
Santa Catarina alerta para os cuidados nessa época do ano. Com o verão e o período de férias, as pessoas aproveitam os dias quentes na praia, piscina ou parques, circulam mais e ficam mais expostas a vírus e bactérias. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) alerta para os cuidados que a população precisa ter para evitar doenças típicas da estação, como dengue, febre amarela, viroses e intoxicação alimentar. Também é preciso redobrar os cuidados com animais peçonhentos.
O verão, uma estação de chuvas e tempo quente, é propício para a reprodução e desenvolvimento do mosquito aedes aegypti. Por esse motivo, é preciso investir ainda mais em medidas de prevenção. “Uma vez por semana, é importante, que cada um vistorie sua casa, eliminando locais que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito, que transmite dengue, zika e chikungunya”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.
Estudo no País
A pandemia de covid-19 trouxe impactos para o atendimento em relação às doenças tropicais negligenciadas que passaram a registrar aumento da mortalidade, apesar da queda de internações.
Em 2020, a taxa de mortalidade para malária subiu 82,55%, apesar da queda de 29,3% nas internações. Doenças como a leishmaniose visceral e a leptospirose também registraram aumento de mortalidade de 32,64% e 38,98%, respectivamente. O número de internações por essas doenças diminuiu no período, com quedas de 32,87% e 43,59%.
Já a dengue registrou aumento de 29,51% nas internações e de 14,26% na taxa de mortalidade. Os dados fazem parte de um estudo dos pesquisadores Nikolas Lisboa Coda Dias e Stefan Oliveira, da Universidade Federal de Uberlândia; e Álvaro A. Faccini-Martínez, da Universidade de Córdoba.
Eles compararam os dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) durante os primeiros oito meses de 2020 com os valores médios do mesmo período dos anos de 2017 a 2019. Segundo os pesquisadores, a queda nas internações é consequência da pandemia e do medo das pessoas de procurarem assistência à saúde nesse período.
Na avaliação da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), houve aumento do número de casos dessas enfermidades durante a pandemia. “Houve redução dos casos notificados e aumento da letalidade”, disse à Agência Brasil o presidente da entidade, Júlio Croda.
“Houve uma desassistência às pessoas que são acometidas por essas doenças e que, geralmente, são populações mais vulneráveis”, destacou.
Dicas de prevenção:
– evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– mantenha lixeiras tampadas;
– deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
– trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– mantenha ralos fechados e desentupidos;
– lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
– retire a água acumulada em lajes;
– dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
– mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
– evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
– denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
– caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.
Vagas de emprego
01 vaga para auxiliar de cozinha (6066328);
01 vaga para auxiliar de sushiman (6066536);
01 vaga para auxiliar de linha de produção: masculino (5920192);
04 vagas para auxiliar de linha de produção: com experiência EM COLAGEM (5861110);
01 vaga para auxiliar de linha de produção (6071777);
01 vaga para auxiliar de linha de produção (6064505);
01 vaga para auxiliar de linha de produção (6087124);
01 vaga para auxiliar de montagem: ensino médio completo (6071455);
01 VAGA PARA AUXILIAR DE CHURRASQUEIRO;
01 vaga para auxiliar de padeiro;
01 vaga para cozinheiro (6055680);
01 vaga para consultor de vendas: com experiência, com urgência;
01 VAGA PARA GARÇOM (6066458);
01 VAGA PARA GERENTE DE LOJA: COM EXPERIÊNCIA, CURSANDO ENSINO SUPERIOR. COM URGÊNCIA (6069751);
01 VAGA PARA MENSALISTA: PERÍODO INTEGRAL, LIMPAR E COZINHAR;
01 VAGA PARA MEDIDOR EXTERNO: ESTAR CURSANDO ENGENHARIA, ARQUITETURA OU TÉCNICO EM EDIFICAÇÃO, POSSUIR CNH (6071393);
01 VAGA PARA MECÂNICO AUTOMOTIVO: COM EXPERIÊNCIA (6091615);
02 vagas para motorista: categoria d, com ensino médio completo (6003271);
01 vaga para montador de mármore: com experiência, ensino médio completo e cnh b (6071253);
02 vagas para operador de caldeira: masculino com experiência e curso rn13 (5876076);
1 vaga para operador de máquina lixadeira;
01 vaga para operador de máquina tupia;
01 vaga para operador de máquina desempenadeira;
01 vaga para operador de máquina router;
01 vaga para operador de máquina serra circular;
01 vaga para operador de roçadeira;
01 vaga para operador de máquina de usinagem de madeira: com experiência (6064565);
01 vaga para operador de torno laminador: com experiência (6082892);
01 vaga para operador de prensa de enfardamento (6089246);
01 vaga para padeiro: com experiência (6064829)
01 VAGA PARA PASSADOR;
01 vaga para pintor de carroceria: urgente, com experiência. Deixar currículo na agência;
01 vaga para serviços gerais/reflorestamento
01 vaga para serviços gerais/linha de produção: exclusivo pcd (5957992);
02 vagas de supervisor de operações na área de controle de produção: com experiência (5875923);
01 vaga para sushiman (6066536);
01 vaga para técnico de enfermagem: com experiência (6062133);
01 vaga para técnico de segurança do trabalho (6033059);
01 VAGA PARA VENDEDOR INTERNO E EXTERNO (5982593);
01 vaga para vendedor interno/externo (6050665);
01 VAGA PARA PEDREIRO: COM EXPERIÊNCIA
01 VAGA PARA MEIO OFICIAL
01 VAGA PARA MEIO OFICIAL DE PINTURA
Paraná ultrapassa marca de 20 milhões de vacinas aplicadas contra a Covid-19
O Estado ultrapassou a marca de 20 milhões de doses aplicadas de vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (3). De acordo com a plataforma Localiza SUS, do Ministério da Saúde, 20.307.452 de pessoas receberam a primeira e segunda doses, dose de reforço ou adicional.
Neste primeiro ano e 16 dias de vacinação, desde o início da campanha, foram administradas mais de 9 milhões de primeiras doses e 8,4 milhões de segundas doses ou doses únicas. Já são 2.383.429 doses de reforço.
Os adultos entre 35 a 39 anos estão no grupo com maior número de aplicações: 1.763.491 pessoas compareceram aos postos e unidades de saúde. Deste total, 798.734 são D1 e 718.598 D2.
A dose adicional foi aplicada em 192.575 pessoas com alto grau de imunossupressão, como por exemplo as com imunodeficiência primária grave, HIV ou Aids e ainda, que realizam quimioterapia para câncer e transplantados.
“Um gesto feito mais de 20 milhões de vezes por profissionais da saúde, em todos os municípios do Estado. Uma força tarefa, sem dúvida. Continuamos vacinando e defendemos essa atitude, pois no momento é a única defesa que temos para nos protegermos do vírus”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Os casos confirmados da Covid-19 aumentaram nos últimos dias, mas muitas pessoas tiveram sintomas mais leves e quem foi infectado pela segunda vez notou a eficácia das doses aplicadas, com uma recuperação mais rápida e quadro mais leve da doença”.
ADOLESCENTES – A vacinação na faixa etária de 12 a 17 teve início em setembro de 2021. Do total de 936.296 adolescentes, 85,5% receberam a primeira dose. São 800.665 jovens com a D1 e 476.293 com a D2.
CRIANÇAS – Um levantamento preliminar da Sesa realizado junto às Regionais de Saúde apontou que 133.700 doses pediátricas já foram aplicadas no Paraná, entre os dias 15 a 31 de janeiro. O número é maior do que os dados disponíveis na plataforma do MS por causa das instabilidades da base nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e atrasos na notificação.
IMUNIZANTES – Dos quatro imunizantes utilizados contra o SARS-CoV-2, a vacina CoronaVac foi a primeira a ser aplicada no Paraná. Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que foi parceiro do Instituto Butantan nos testes e na produção, a vacina atendeu aos primeiros da fila das prioridades e protegeu grupos de maior risco, com 21,2% de utilização em relação aos demais.
A partir de março de 2021 chegaram aos postos de vacinação as doses da AstraZeneca, representando 34,1%, e ainda a Janssen (2,4%), fabricada pelo braço farmacêutico da Johnson & Johnson. No ranking das vacinas mais utilizadas está a da Pfizer/BioNTech, com 42,3%.
“A eficácia de cada uma dessas vacinas está comprovada. Confiar na ciência e nos novos estudos científicos é fundamental para combater esse vírus, que modificou nossa rotina e resultou em muita tristeza às famílias”, completou Beto Preto.
DESTAQUE NACIONAL – No comparativo nacional, o Paraná aparece como um dos estados que mais vacina. De acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, o Paraná tem 72% da população imunizada com duas doses ou a dose única, sendo referência ao lado de São Paulo, Minas Gerais, Piauí e Mato Grosso do Sul.
APAE Porto União e AMA firmam parceria no atendimento a pessoa com Autismo
Na sexta-feira, 28 de janeiro, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porto União (APAE), esteve se reunindo com a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) senhora Janice Aparecida Steidel Krasniak, junto com a equipe da Associação de Famílias e Amigos dos Autistas (AMA) de Porto União, e na oportunidade firmaram uma parceria para ser feito todo o atendimento educacional e profissional de saúde na APAE de Porto União.
A reunião contou com a presença além da presidente da FCEE, também do presidente da APAE de Porto União, Aloisio Francisco Salvatti, da diretora da APAE Lorena Scheffer Redolfi. Já por parte da AMA estiveram presentes Micheli Oaniéski Viganó, vice-presidente, Rita Dobinski Zangrande, secretária e Ussiel Dias Júnior, tesoureiro.
A ideia inicial da AMA era fazer toda a documentação legal, para ser apresentada a Fundação Catarinense de Educação Especial para obter todos os serviços por parte da entidade, mas devido à falta de alguns itens a documentação para o presente momento foi negado, mas ouve um amplo diálogo para que ocorresse uma união junto com a APAE. Na reunião estes assuntos foram trazidos e ao final foi decidido pela união e agora em 2022, a APAE de Porto União, inicia o atendimento para 14 novos alunos com Autismo e para o ano de 2023, a presidente da FCEE Janice confirmou novos projetos e ações para o bom atendimento para a pessoa com Autismo em Porto União.
“A AMA de Porto União, foi estruturada, mas não tem toda a documentação para firmar uma parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial, para que possa ser feito o repasse de recursos ou ajuda com profissionais por parte da fundação. Devido a está situação decidimos se reunir com a APAE de Porto União, que já tem toda a documentação em andamento junto à fundação e propomos está ideia que foi bem aceita. Para este ano a fundação vai ajudar com os profissionais de educação e para o ano de 2023, vamos repassar recursos para melhor atender as pessoas com deficiências e dar toda a atenção para a pessoa com Autismo”, destacou a presidente Janice.
O presidente da APAE Salvatti, enfatizou a estrutura para o atendimento. “Para este ano vamos receber 14 novos alunos com Autismo nessa parceria com a AMA que vão utilizar as salas no nosso prédio como também de professores e da equipe de saúde numa parceria com a fundação. Para o ano de 2023, como destacou a presidente Janice, ter novos projetos e recursos por parte do Governo do Estado de Santa Catarina, e na oportunidade vamos fazer quatro ou seis novas salas para o atendimento na união entre APAE e AMA”, finalizou Salvatti.
Geração de emprego em Canoinhas
Início do ano letivo em Irineópolis
Hemepar adota novos critérios para doação de sangue de pessoas que tiveram Covid-19
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) diminuiu de 30 para 10 dias o período de espera para quem teve Covid-19 poder doar sangue. A contagem começa a partir da recuperação completa da doença. Mesmo quem esteve assintomático e testou positivo para a doença deve esperar os 10 dias para voltar aos Hemocentros ou unidades de coleta de sangue.
A atualização dos critérios foi feita pelo Ministério da Saúde, na terça-feira, 25, em nota técnica (Nº13/2020-GSH/DAET/SAES/MS).
O documento informa que pessoas candidatas à doação de sangue que apresentaram um teste diagnóstico para SARS-CoV-2 (por exemplo, teste PCR ou pesquisa de antígenos em swab de nasofaringe) positivo, mas permanecem assintomáticas, deverão ser consideradas inaptas por um período de 10 dias da data da coleta do exame.
Para pessoas que tiveram contato próximo a um caso confirmado deverão ser consideradas inaptas pelo período de 7 dias após o último contato com essas pessoas. Não apresentando nenhum sintoma, pode doar.
Aqueles que permaneceram em isolamento voluntário ou indicado por equipe médica devido a sintomas de possível infecção deverão cumprir o isolamento indicado e só depois estarão aptos a doar.
O Hemepar seguirá este novo prazo, reforçando que quem recebeu a vacina contra a Covid-19 deve esperar sete dias. E quem se vacinou contra gripe, 48h.
“Estamos mudando o cenário dentro da pandemia. As pesquisas já estão mais avançadas. Um dos pontos da decisão é que há baixo risco de transmissão do vírus SARS-CoV-2 por transfusão sanguínea. O que não muda em nada são as orientações das medidas de proteção para evitar contaminação, com a higienização de superfícies e dos instrumentos, uso de antissépticos, além da manutenção do distanciamento entre os doadores”, disse a diretora do Hemepar, Liana Labres de Souza.
No ano passado 177.160 pessoas se candidataram para doar sangue e 151.054 bolsas foram coletadas nas 22 unidades da Hemorrede. Antes da pandemia, em 2018, foram coletadas 184.406 bolsas; em 2019, 186 mil bolsas; e em 2020 o número já caiu para 170.090 bolsas de sangue coletadas e 199.341 candidatos à doação.
Em algumas unidades do Hemepar, como a de Curitiba, houve uma queda de 30%, em relação aos anos anteriores. Neste momento, o centro de coleta tem nos estoques 5.408 bolsas dos vários tipos de sangue. Esse saldo é suficiente para, no máximo, cinco dias.
É necessário manter as doações para garantir o estoque de plaquetas, mas neste momento o Hemepar solicita que doadores do RH negativo realizem doações.
O Banco de Sangue (Hemepar) de União da Vitória fica localizado na Rua Castro Alves, 26, Centro e funciona de segunda a sexta-feira, das 08 às 11h e das 13 às 16h.
HEMEPAR
O Hemepar é responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná. É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários.
PARA DOAR
Para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade com autorização e presença do responsável legal. Os doadores maiores de 59 anos devem, preferencialmente, permanecer em casa durante a pandemia.
O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).
Hemosc promove campanha de doação de sangue durante o verão
O sangue é essencial para tratamentos e intervenções urgentes e pode ajudar pacientes que sofrem de condições com risco de morte, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos. Por isso é imprescindível a doação de sangue ao Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc), que precisa manter seu estoque em bom nível, mas em alguns períodos do ano, como no Verão, as doações diminuem.
Preocupados com essa situação, já que o sangue também é vital para o tratamento de feridos durante emergências de todos os tipos (desastres naturais, acidentes, conflitos armados etc.) e tem um papel essencial nos cuidados maternos e neonatais, o Hemosc está divulgando nas redes sociais uma campanha de doação de sangue.
“Estamos preocupados com nossos estoques de sangue. Nas últimas duas semanas houve queda de 20% nas doações, devido ao período de férias de verão e ao aumento do número de casos suspeitos e confirmados da Covid-19. Neste momento, as tipagens mais necessárias são: O positivo, O negativo e A negativo”, explica o coordenador do setor de captação de doadores do Hemosc em Florianópolis, Silvio Battistella.
O coordenador reforça o convite à população catarinense para realizar o agendamento de sua doação e tirar suas dúvidas no site do Hemosc (https://www.hemosc.org.br/agende-sua-doacao.html) ou pelo telefone da sua unidade mais próxima. De acordo com ele, o ideal é que todos as unidades do Hemosc no estado recolham 450 bolsas/dia de sangue, mas esse índice está menor devido o início do ano e a pandemia.
A campanha ressalta ainda que se a pessoa não apresenta nenhum sintoma de febre, dor de garganta, coriza, dor no corpo, e não tenha tido contato com pessoas com diagnóstico da Covid-19 nos últimos sete dias, poderá fazer a doação de sangue. “Doar é um ato de amor”.
Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos, mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde e bem alimentado. Pessoas com problemas cardíacos, hipertensos, diabéticos e que tiveram câncer não podem fazer a doação. Aqueles que tomam alguma medicação precisam verificar junto ao hemocentro se podem doar. Todo o processo de doação leva, em média, 50 minutos.
O aposentado Milan Soares, 58 anos, não esconde o orgulho de poder doar sangue três vezes por ano. “Desde os 18 anos doo sangue. É uma tradição de família, aprendi com o meu pai, que também foi doador até o limite de idade.”
Milan diz que ficou apenas um período de sua vida sem doar devido uma cirurgia que fez, mas que já retornou e pretende realizar até quando puder.
Por que doar?
O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo, essencial à vida. Todos os dias acontecem centenas de acidentes, cirurgias e queimaduras violentas que exigem transfusão, assim como os portadores de hemofilia, leucemia e anemias.
Além disso, doar sangue é um ato simples, tranquilo e seguro e que não provoca risco ou prejuízo à saúde. Se cada pessoa saudável doasse sangue espontaneamente pelo menos duas vezes ao ano, os hemocentros teriam hemocomponentes suficientes para atender toda população.
O sangue não tem substituto. Por isso, a doação espontânea e periódica é fundamental. Uma única doação de sangue pode salvar várias vidas.
Sangue não se fabrica artificialmente;
O sangue doado não ultrapassa 10% do volume em circulação no corpo;
A quantidade doada é reposta rapidamente;
Você só doa novamente se quiser. A doação de sangue não vicia;
A doação acontece em ambiente confortável e limpo;
O doador é atendido por pessoal capacitado e qualificado para esta função.
Tipos de doação
O doador pode candidatar-se à doação de três formas:
Espontânea: feita de modo altruísta, como uma atitude solidária com um único interesse: ajudar o próximo.
Vinculada: feita vinculada á algum paciente
Autóloga: doar para si mesmo.
O que é necessário para doar?
Ter idade entre 18 e 69 anos, 11 meses e 29 dias;
Doadores com idade de 16 e 17 anos de idade, são aceitos para doação mediante a presença e autorização formal dos pais e/ou responsável legal;
O limite de idade para primeira doação é de 60 anos;
O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde, sem feridas ou machucados no corpo;
Pesar acima de 50 kg (com desconto de vestimentas);
Apresentar documento de identidade com foto, emitido por órgão oficial: RG, carteira profissional, carteira de motorista.
Evitar o jejum. Fazer refeições leves e não gordurosas nas 4 horas que antecedem a doação;
Evitar uso de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas;
Evitar levar crianças sem acompanhantes.
Após a doação:
Não fumar por no mínimo duas horas;
Nas 12 horas após a doação, não praticar exercícios físicos e atividades perigosas, como subir em locais altos ou dirigir caminhão, ônibus em rodovias, etc.
Permanecer no serviço hemoterápico após a doação por 15 minutos;
Não forçar o braço em que foi realizada a punção no dia da doação, para evitar sangramentos e hematomas;
Retirar o curativo quatro horas após a doação.
Intervalo entre as doações:
Mulheres: 90 dias/ 3 doações nos últimos 12 meses;
Homens: 60 dias/ 4 doações nos últimos 12 meses.
Não pode doar quem tem ou teve as seguintes doenças:
Hepatite após os 11 anos de idade;
Hanseníase;
Hipertireoidismo e tireoidite de Hashimoto;
Doença auto-imune;
Doença de Chagas;
Aids;
Problemas cardíacos (necessita avaliação e declaração do cardiologista);
Diabetes;
Câncer.
Gestão Cruz Machado para Todos
Sanepar investe R$ 55 milhões na ampliação dos sistemas de água e de esgoto em União da Vitória e Porto União
O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, recebeu nesta terça-feira (1.º), na sede da Companhia, em Curitiba, o prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, para falar sobre os investimentos nos sistemas de água e de esgoto da cidade. São mais de R$ 55 milhões em obras em curso e recém-concluídas, que vão melhorar o atendimento da população de União da Vitória com água tratada e aumentar o índice de atendimento pelo sistema de esgotamento sanitário. Também participaram da reunião a gerente geral da Sanepar na região Sudeste, Jeanne Schmidt, e o deputado estadual Hussein Bakri.
Em breve, o sistema integrado de abastecimento de água que atende as cidades de União da Vitória, no Paraná, e Porto União, em Santa Catarina, receberá a instalação de dois novos reservatórios de água tratada, que irão atender as regiões mais altas das duas cidades. Segundo a gerente da Sanepar, Jeanne Schmidt, essas unidades serão importantes para suprir a demanda mesmo em situações críticas e picos de consumo, até que as obras de ampliação geral do sistema de abastecimento estejam concluídas. Somente nos últimos dez anos, somadas as duas cidades, houve um acréscimo de mais de 18% no número de economias de água.
Para acompanhar esse crescimento e atender a demanda da população nos próximos 15 anos, a Sanepar vem realizando obras que aumentam a capacidade de vazão do sistema com uma nova captação no Rio Iguaçu, ampliação da adução, duplicação da estação de tratamento de água e reforço na distribuição, com adutoras de maior porte, novas redes e equipamentos. Essas obras estão em andamento há um ano e devem ser concluídas ainda em 2022. O investimento fica em torno de R$ 18,2 milhões.
No esgotamento sanitário, está sendo concluída a construção de duas novas estações de tratamento, que reestrutura e amplia a capacidade do sistema integrado. Foi iniciada também a implantação de mais 42 quilômetros de novas redes coletoras e 2.263 ligações prediais. Esses investimentos, em torno de R$ 37 milhões, vão possibilitar a ampliação do índice de atendimento em União da Vitória para 48% até o fim do ano que vem.
Já estão em elaboração projetos para a coleta de esgoto na região do aeroporto e do bairro São Cristóvão, o que elevará o atendimento a 70% da população de União da Vitória nos próximos anos.