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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) distribuiu, nesta terça-feira (15), 820.386 imunizantes contra a Covid-19 para as 22 Regionais de Saúde no Paraná. A remessa contempla vacinas da Pfizer, Janssen, AstraZeneca e CoronaVac pediátrica.
“Esta é a quarta distribuição de vacinas contra a Covid que realizamos este mês. Foram mais de 2 milhões de imunizantes para todos os públicos do dia 3 até agora. Tão logo recebemos as doses do Ministério da Saúde, elas já são enviadas aos municípios”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Das 820.386 vacinas, 59.140 CoronaVac são para segunda dose de crianças de 6 a 11 anos que iniciaram o esquema vacinal na 82ª remessa. Outras 354.900 Janssen e 332.750 AstraZeneca são destinadas para dose de reforço da população acima de 18 anos.
Dos imunizantes da Pfizer, também enviados nessa remessa, 84 são para D1 de adolescentes, 71.904 para D2 e 1.608 para dose de reforço do público com mais de 12 anos.
MEDICAMENTOS – Além das vacinas, a Sesa também descentralizou 754.400 cápsulas do antiviral para o tratamento de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave, o fosfato de oseltamivir (Tamiflu), para as Regionais de Saúde.
“Continuamos abastecendo nossas regionais com medicamento para tratamento da influenza, apesar de o número ser mais animador na última semana. Não queremos ver nenhum paranaense desassistido”, concluiu Beto Preto.
Confira a distribuição de doses por Regional de Saúde:
A juíza da Comarca de União da Vitória, Leonor Bisolo Constantinopolos julgou procedente a pretensão inicial proposta pelo Ministério Público do Paraná em favor das vítimas e familiares das vítimas do acidente com o ônibus da Costa & Mar, empresa de União da Vitória, ocorrido na Serra Dona Francisca, na rodovia SC-418, em 14 de março de 2015. Junto com a decisão, a justiça determinou o pagamento de 30 milhões de reais para as vítimas e seus familiares do Espólio de Cérgio Antonio da Costa. Cérgio dirigia o ônibus no momento do acidente e era proprietário da empresa.
Na época do acidente, a Delegacia de Delitos de Trânsito, no Bairro Floresta, em Joinville, abriu o inquérito policial e arquivou alguns meses depois. A conclusão segundo o Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina (IGP-SC) atestou que o motorista ingeriu bebida. O exame cadavérico detectou 1,49 decigramas de álcool por litro de sangue, equivalente a duas latas de cerveja.
A decisão também condenou o espólio a reparação dos danos materiais e morais a todas as vítimas diretas e indiretas do acidente ocorrido; a reparação dos danos estéticos a todas as vítimas diretas do acidente ocorrido. A decisão ocorreu no dia 31 de janeiro de 2022.
O acidente
O Acidente que aconteceu no dia 14 de março de 2015, foi considerado o maior acidente rodoviários de Santa Catarina. Nele 51 pessoas morreram no acidente e 8 sobreviveram. Os passageiros se dirigiam ao litoral para participar de um evento religioso.
Após perder os freios, segundo apontou a polícia na época, o ônibus acabou caindo em uma ribanceira. O ônibus estava a 90km/h e caiu a 120km/h, conforme a perícia realizada pelo IGP.
Após a retirada dos corpos e dos feridos, o ônibus e os pertences das vítimas foram levados para o pátio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde ficou por meses até a sua retirada.
Além do ônibus do acidente, na época a empresa ainda tinha mais dois ônibus e um micro-ônibus. O único proprietário da empresa era o motorista que morreu no acidente. Entre as vítimas fatais do acidente estava o filho de Cérgio, que na época tinha 12 anos.
Processo criminal
Na época do acidente foi iniciado um processo criminal em Joinville, mas foi arquivado meses depois pela própria justiça por não “haver quem responsabilizar criminalmente”, segundo afirmou o juiz na época. De acordo com ele foi um processo natural, já que o motorista morreu no acidente. Por isso o processo na esfera civil, provocado pelo Ministério Público do Paraná em União da Vitória foi adiante e o resultado aconteceu no último dia de janeiro.
Relembrando
Doze pessoas foram resgatadas com vida no acidente que envolveu o ônibus da empresa Costa Mar Turismo, com placas de União da Vitória. Infelizmente posteriormente quatro delas acabaram falecendo no hospital, totalizando 51 pessoas mortas e 8 pessoas sobreviventes.
O veículo despencou de uma altura de aproximadamente 400 metros na Serra Dona Francisca, em Joinville, antes de passar o mirante.
Cerca de 40 homens da Polícia Militar, 30 dos Bombeiros Voluntários e outros 30 do Samu, além de profissionais da Polícia Civil e IGP trabalharam para a retirada de corpos de das vítimas. A Celesc fez o apoio com geradores, pois o local além de ser de difícil acesso não tinha iluminação suficiente. No local foram usadas 15 ambulâncias de resgate e mais viaturas dos demais órgãos envolvidos na operação. O helicóptero Águia fez o translado das vítimas mais graves. O IGP da Capital foi acionado para dar apoio com câmeras frias e ajudar na identificação das vítimas. A demora no resgate foi devido a dificuldade de comunicação no local porque não pega celular nem sinal de rádio.
Relembre a lista das pessoas que estavam no ônibus
FERIDOS
VÍTIMAS FATAIS E IDADES QUE TINHAM NA ÉPOCA DO ACIDENTE
Fruto de longo planejamento, o Paraná avança para tirar grandes obras de engenharia do papel, como o projeto da Nova Ferroeste e o Novo Programa de Concessões Rodoviárias do Estado. A melhoria da infraestrutura foi destacada nesta terça-feira (15) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que participou, em Brasília, da abertura do 11º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea, promovido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
Ratinho Junior explicou que o Governo do Estado lançou, em 2019, primeiro ano de mandato, a iniciativa inédita de planejar o Estado para os próximos 30 anos. Com a criação de um banco de projetos executivos, o governo pode deixar organizadas as obras prioritárias nas mais diversas áreas para resolver gargalos históricos da infraestrutura paranaense.
“O Paraná é um dos grandes produtores de alimento, por isso era importante ter um planejamento que pensasse o Estado para o médio e longo prazo. Se produzimos tanto, é necessário ter uma infraestrutura de qualidade para escoar essa produção”, afirmou Ratinho Junior. “Graças a esse banco de projetos, conseguimos reunir os estudos para planejar a infraestrutura do Paraná, e já temos no horizonte executar grandes obras de engenharia”, disse.
A maior delas, afirmou o governador, será a nova linha férrea que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá. O projeto da Nova Ferroeste prevê ampliar o traçado atual da ferrovia, que conta com 248 quilômetros de linhas férreas entre Cascavel e Guarapuava, e deve chegar a 1.304 quilômetros de trilhos.
AMBIENTE – O Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima) já foram aceitos pelo Ibama e a previsão é iniciar em abril as audiências públicas com os municípios de abrangência do projeto. “Será o segundo maior corredor férreo do Brasil, atrás apenas da malha paulista. A nova ferrovia beneficia não apenas o Paraná, como também o Mato Grosso do Sul, o Oeste de Santa Catarina e os países vizinhos, conectando o Centro-Oeste brasileiro ao Porto de Paranaguá”, explicou Ratinho Junior.
Para o presidente do Confea, Joel Kruger, a atuação do Governo do Estado para modernizar a infraestrutura mostra que o Paraná tem grande apreço ao trabalho dos profissionais de engenharia. “O governador é um grande amigo da engenharia e o Governo do Estado valoriza muito a engenharia, a agronomia e as geociências. Isso é demonstrado com os grandes profissionais da área que compõem as equipes de governo”, afirmou.
EM EXECUÇÃO – Do banco de projetos citado por Ratinho Junior, também saíram obras importantes para o Estado e que já estão em execução, sendo que muitas delas devem ser concluídas ainda neste ano. Entre elas estão a pavimentação da PRC-280, no Sudoeste, a primeira rodovia estadual que recebe pavimento de concreto; a duplicação da PR-323, no Noroeste; e a implantação de terceiras faixas na PR-092, entre os Campos Gerais e o Norte Pioneiro.
Além dessas obras rodoviárias, o Novo Programa de Concessões Rodoviárias do Paraná, que vai envolver 3,3 mil quilômetros de estradas estaduais e federais, prevê investir R$ 44 bilhões nos primeiros anos de contrato, incluindo 1,7 mil quilômetros de duplicações. A nova modelagem, construída em parceria com o governo federal, está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e deve ir a leilão ainda neste ano.
OUTROS MODAIS – Além dos modais rodoviário e ferroviário, o Governo do Estado conta com projetos e investimentos também na malha aérea e área portuária. Destaque para o programa Voe Paraná, que retomou no ano passado após ser paralisado por causa da pandemia de Covid-19. Diversas cidades do Paraná contam com conexão direta a Curitiba a partir de voos semanais das empresas Azul e Aerosul Linhas Aéreas.
Por dois anos consecutivos, os portos do Paraná foram reconhecidos pelo Ministério da Infraestrutura como a melhor gestão portuária do País. Investimentos do Governo do Estado também focam na eficiência e agilidade na movimentação de cargas. Um exemplo é o novo Moegão, que vai ampliar a capacidade de carga e descarga de produtos transportados pela via férrea e deve triplicar a movimentação do Cais Leste do Porto de Paranaguá.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli; o secretário-adjunto de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Domingos Romeu Andreatta; o senador Eduardo Braga e o embaixador de Cabo Verde, José Pedro Chantre D’Oliveira.
Uma das obras mais aguardadas na região Sudoeste, a revitalização do trecho da PRC-280 que vai de Palmas ao Trevo Novo Horizonte, no acesso a Santa Catarina, está em ritmo acelerado. Dos 59,55 quilômetros mais degradados da rodovia, até esta semana, já foram restaurados 17,5 quilômetros de meia pista. O investimento do Governo do Estado na restauração é de R$ 107,4 milhões e acaba com a espera de duas décadas por melhoras na trafegabilidade.
Foi pavimentado do lado direito da via, e agora, recebe o concreto no lado esquerdo, totalizando 5,5 quilômetros concluídos. Já foram concluídos 19,6% do pavimento, e o término da obra está previsto para o segundo semestre deste ano. O Avança Paraná é o programa do Governo do Estado que utiliza recursos financiados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.
A obra é a primeira do Estado a receber restauração com a técnica conhecida como whitetopping, que consiste no uso do concreto para a recuperação de asfaltos deteriorados. Nesse caso, o material é aplicado diretamente sobre o asfalto, que serve como uma espécie de base para a aplicação.
“O whitetopping é uma solução utilizada nos países de primeiro mundo. Enquanto o recapeamento com asfalto comum dura em média cinco anos, com esta técnica o tempo de vida útil do pavimento é de no mínimo 20 anos e pode chegar a 30 anos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Restaurar a PRC-280 era uma promessa que estamos cumprindo e a decisão pelo concreto vai garantir a qualidade e durabilidade da rodovia, que é o principal corredor de escoamento do Sudoeste”, acrescenta.
“Vai ser um acesso novamente escolhido pelas pessoas que vão trafegar, porque hoje, devido ao estado que se encontrava a rodovia, elas faziam o desvio, então deixavam de passar pela nossa região”, ressalta o vice-prefeito de Palmas, Bruno Goldoni. “Agora, vai desgastar menos os caminhões, vai ser uma rota onde todas as pessoas vão passar por aqui e vislumbrar a nossa região. Com certeza as pessoas vão querer investir aqui. Só vem a agregar, à Palmas principalmente, porque é a cidade que mais vai ser beneficiada com isso, e com certeza a região”, complementa.
Apesar da pavimentação ter sido iniciada em dezembro, as obras começaram bem antes, com a preparação da pista e dos acostamentos para receberem as placas de concreto de 22 centímetros de espessura. Antes, foi feita a fresagem na pista de rolamento e o nivelamento dos acostamentos, com brita. A obra prevê, ainda, a adequação dos dispositivos de drenagem, da sinalização horizontal e vertical e de elementos de segurança.
TECNOLOGIA — A obra na PRC-280 será um marco na engenharia rodoviária estadual. “É uma tecnologia que o DER sempre quis utilizar, mas sempre houve dificuldade financeira, porque o cimento sempre foi muito caro. Agora, com a situação mundial do petróleo, o custo do asfalto se equiparou ao do cimento”, explicou o engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem, Paulo Melani.
Em uma usina instalada próxima à obra, o concreto é feito da seguinte forma: pedras em diferentes tamanhos são colocadas em uma máquina totalmente automatizada, para então serem misturadas com cimento e posteriormente, depositadas em um caminhão, que despeja a mistura no trecho a ser pavimentado. O concreto tem 1h30 de tolerância para não endurecer no trajeto. Após descarregada, uma escavadeira espalha a mistura na frente da pavimentadora, que dá o acabamento no asfalto.
SEGURANÇA — As obras seguem pela PRC-280, de Palmas até o entroncamento com a BR-153, que dá acesso à Santa Catarina. Francisco Puton, proprietário da Chico Elétro, empresa localizada em Palmas, explica que seus funcionários utilizam com frequência a rodovia e que, por conta das condições do pavimento, houve prejuízos. “O fluxo de transporte é muito grande nessa PR e ela estava intransitável. Nosso carreteiro bi-trem bateu, acabou perdendo tempo e tendo prejuízo, ficou quase 20 dias parado. Depois, meu motorista desviava, pegava um trajeto maior porque achava que não tinha o risco que tinha aqui”, disse.
Para Puton, a obra é essencial. “Nós somos os maiores produtores de compensados do Brasil, nós temos a maior fábrica de panela de pressão, nós temos os maiores produtores de maçã do Paraná, temos um frigorífico que abate 3 mil suínos por dia. Olha a importância dessa obra pra nós. Não é a minha empresa, mas Palmas e o Sudoeste inteiro serão beneficiados”, enfatizou.
Segundo Ivânio Oliveira Vaz, diretor administrativo da Indústria de Compensados Sudati, a obra é uma demanda antiga de Palmas, pelo fato da PRC-280 ser corredor da produção da região. “Atualmente Palmas responde por 50% das exportações da região Sudoeste, é a principal exportadora de madeira compensada do Brasil. Sofremos mais de 20 anos com o descaso de todos os governos anteriores”, avaliou.
O diretor explica que, por conta das péssimas condições da rodovia, os gastos com transporte e os riscos de acidentes aumentam significativamente. “O custo do transporte encarece demais por conta da manutenção dos veículos. Não é só custo financeiro. Tivemos centenas de acidentes nesse período com dezenas de pessoas que perderam a vida”, acrescentou.
EXPECTATIVA — Segundo o caminhoneiro Gilberto Evangelista Rosa, o trecho a expectativa é de melhora. “Tinha bastante buraco, quebrava o caminhão, aí tinha que ficar sem trabalhar. Dava muito prejuízo, então, em princípio, vai ficar bom”, disse.
Na opinião de Vaz, a revitalização da obra trará benefícios para as indústrias, entre eles, a redução de custos logísticos, o que viabilizará investimentos em outras áreas, impulsionando a geração de empregos na região. “Quando você tem uma via em melhor condição, você tem menos tempo de trânsito. Com a mesma quantidade de veículos você escoa mais cargas. O ganho com essa melhoria certeza vai ser aplicado no incremento da atividade industrial e econômica da região”, disse.
Almir Siqueira, chefe de pátio em uma indústria do ramo alimentício às margens da rodovia, considera que, apesar do transtorno causado pelos bloqueios regulares para a nova pavimentação, a obra será positiva para a região. “Vai trazer um benefício para todos os agricultores e para quem viajar para cá. Estamos tendo transtorno com as paradas, mas é uma coisa que a gente sabe que vai vir para beneficiar todo mundo”, ressaltou.
MELHORIAS — Além da pavimentação em concreto, outras obras estão em andamento na PRC-280. Estão sendo implantadas cerca de 13 quilômetros de terceiras faixas em outro trecho da rodovia, totalizando um investimento de R$ 26,8 milhões, com recursos do Avança Paraná, além de um financiamento contratado pelo Governo do Estado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A implantação das terceiras faixas entre o quilômetro zero, na divisa do Paraná com Santa Catarina, e o quilômetro 5,9, em União da Vitória, já foi concluída e agora aguarda a sinalização. Já entre o quilômetro 130,3, no acesso a Palmas, e o quilômetro 254,9, no entroncamento que dá acesso a Marmeleiro, a etapa dos drenos já foi finalizada ao longo de todo o trecho. A empresa deve dar início à reciclagem e pavimentação em março.
A execução das terceiras faixas está dentro do Programa de Revitalização da Segurança Viária do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), que prevê soluções como faixa para ultrapassagens, alargamento de pista, reabilitação do pavimento, eliminação de degraus com desnível maior que cinco centímetros, reforço da sinalização horizontal e vertical e implantação de mais dispositivos de segurança.
BLOQUEIO – Por conta das obras, o trecho de Palmas ao Trevo Novo Horizonte terá bloqueio de tráfego até o fim dos trabalhos na via, portanto, é recomendável que os motoristas evitem o trajeto. Entretanto, a parte interrompida será modificada conforme os avanços da pavimentação na pista.
Para quem segue para Curitiba e Paranaguá, a orientação é ir por Guarapuava, e quem vai para Santa Catarina sugere que já desça em Abelardo Luz, evitando a barreira atual de 20 quilômetros, em que pode gerar até 2 horas de parada, dependendo do movimento.