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Morre mais um envolvido em tentativa de assalto a bancos em Guararema

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Subiu para 11 o número de criminosos mortos na tentativa de assalto a duas agências bancárias em Guararema, na região metropolitana de São Paulo, na madrugada. Segunda nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), até o momento, foram apreendidos sete fuzis, quatro pistolas, sendo duas calibre 12, além de explosivos, coletes balísticos e três veículos – dois deles blindados.

A secretaria informa que 11 criminosos baleados durante o trabalho policial não resistiram aos ferimentos. Um foi preso por equipes do Comando e Operações Especiais (COE). A Superintendência da Polícia Técnico-Científica reforçou as equipes de peritos para atender à ocorrência, que será investigada pela Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil.

Agência do Santander foi atacadas na madrugada desta quinta-feira, 4, em Guararema (SP)

Agência bancária foi alvo de criminosos na madrugada – Reprodução Google Street

Ação dos criminosos

Segundo a polícia, os criminosos tentavam explodir caixas eletrônicos quando foram surpreendidos por policiais militares. Na tentativa de fuga, os bandidos atiraram contra as equipes policiais. Houve perseguição e troca de tiros em diferentes pontos do município. Parte dos criminosos chegou a fazer reféns em uma residência, mas as vítimas foram libertadas.


Source: Agência Brasil

Justiça decreta prisão preventiva de 3 torcedores uruguaios por briga

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O Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de três dos 14 uruguaios presos ontem (3) depois de briga com torcedores do Flamengo, na zona sul da cidade. As torcidas de Flamengo e Peñarol, do Uruguai, se confrontaram na tarde de ontem (3), antes do jogo entre os dois times pela primeira fase da Copa Libertadores da América.

Gianfranco Steffano, Dennis Oscar Viega Gonzalez e Fernando Segundo Carreño Tucce foram enquadrados no crime de lesão corporal com risco de morte.

Os outros 11 presos em flagrante foram apenas afastados do estádio por promover tumulto e praticar violência.

A audiência dos 14 torcedores do Peñarol com o juiz Mario Cunha Olinto Filho só terminou às 6h20 de hoje (4) e contou com a presença do cônsul do Uruguai, Jorge Luis Pouy.

Durante a briga, um torcedor do Flamengo, Roberto Almeida, foi ferido na cabeça e internado em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto.


Source: Agência Brasil

Produção de veículos tem queda de 10% em março, mostra Anfavea

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A produção de veículos montados no país foi de 240.546 unidades em março, queda de 10% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme divulgado hoje (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em relação a fevereiro, houve redução de 6,4%.

O presidente da Anfavea, Antonio Carlos Botelho Megale, disse que três fatores influenciaram o resultado negativo em produção: a greve dos trabalhadores, a enchente na fábrica da Mercedes-Benz e a redução das exportações, Além disso, março também teve um dia útil a menos devido ao carnaval.

Megale defendeu a importância da manutenção dos bons índices de produção de veículos, responsável pela geração de emprego e renda. “Relatório do Banco Central para o biênio de 2017 e 2018 diz que as montadoras são responsáveis por um terço do crescimento industrial do Brasil, um quarto do crescimento total do [Produto Interno Bruto] PIB, o que mostra a relevância do setor. Queremos que os investimentos de produção fiquem no Brasil.”

Licenciamento

O licenciamento de automóveis novos apresentou alta de 0,9% em março, na comparação com março de 2018. Na comparação com fevereiro, a alta foi de 5,3%. No acumulado desde o início do ano, na comparação com o mesmo período em 2018, houve alta de 11,4%. A média diária, de 11 mil unidades, foi a maior desde 2014 para um mês de março.

A exportação, no entanto, continua trazendo números pessimistas para o setor, devido à crise econômica da Argentina, principal importadora dos veículos brasileiros. Houve queda de 42,2% em março, na comparação com março de 2018. No acumulado a redução foi de 42%. Em relação a fevereiro, a retração foi de 3,7%. “Vamos ter um primeiro semestre absolutamente comprometido, mas esperamos que comece a melhorar [posteriormente]”, disse ele.

A Argentina continua predominante nas importações, respondendo por 60% da fatia do mercado. Outros países, entretanto, têm se destacado, como o México, que foi responsável por 13% das importações da produção brasileira. A Colômbia cresceu de 3% no ano passado para 10% este ano.

Agronegócio

A comercialização de máquinas agrícolas mostrou resultado otimista, com alta de 7% em março, na comparação ao mesmo mês em 2018. Em relação a fevereiro, houve aumento de 31,6%. No acumulado, foi registrado alta de 23,5%. “A safra está muito boa, será a segunda melhor safra da história. Temos toda a safra de soja comercializada a preço muito bom com a China, o setor está capitalizado, com alto nível de confiança”, disse Megale.


Source: Agência Brasil

Conselho de Comunicação Social elegerá projetos prioritários na segunda-feira

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O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional se reúne na segunda-feira (8) para escolher, dentre os cerca de 300 projetos de lei sobre comunicação que tramitam no Senado e na Câmara, quais serão os prioritários para a elaboração dos pareceres dos conselheiros. Pareceres são documentos de respaldo técnico dirigidos aos parlamentares que votam as propostas nas comissões temáticas e nos Plenários de ambas as Casas.

O conselho é composto por 13 membros: 3 representantes das empresas jornalísticas (rádio, tevê e imprensa escrita), 4 representantes de categorias profissionais (jornalistas, artistas, radialistas e profissionais de cinema e vídeo), um engenheiro com notório conhecimento na área de comunicação e 5 representantes da sociedade civil.

A reunião será às 10h no Plenário 3 da Ala Alexandre Coelho, no Senado, com transmissão ao vivo pelo canal da TV Senado no YouTube.


Source: Senado

PSDB e PSD declaram apoio à reforma da Previdência

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O PSD e o PSDB apoiam uma reforma da Previdência para o país, mas devem manter a independência em relação ao governo federal. Os presidentes dos dois partidos estiveram hoje (4) no Palácio do Planalto para uma primeira rodada de diálogos do presidente Jair Bolsonaro em busca de apoio à aprovação da reforma enviada ao Congresso em fevereiro.

De acordo com o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, para o partido, a reforma precisa ser justa com todos os trabalhadores, combater privilégios e acabar com o déficit fiscal.

Após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PSDB,  Geraldo Alkimim fala com a imprensa

Após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PSDB, Geraldo Alkimim fala com a imprensa – Antonio Cruz/ Agência Brasil

“O PSDB tem uma postura de independência em relação ao governo, não há nenhum tipo de troca, não aceitamos cargos no governo e votamos com aquilo que entendemos que é importante para o Brasil. Essa é a primeira das reformas estruturantes que o Brasil precisa, mas dentro desse foco de justiça social e fiscal”, disse Alckmin, reiterando que o partido não participará da base aliada de Bolsonaro.

Alckmin afirmou que, apesar de apoiar a reforma, o PSDB é contra mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago a idosos e na aposentadoria rural. “Se há diferença de idade na área urbana, por que não na área rural?”, questionou.

Almoço

Assim com Alckmin, o presidente do PDS, Gilberto Kassab, avaliou como positiva a postura do presidente de dialogar com os partidos. Ao deixar o Palácio do Planalto, Kassab afirmou o compromisso do seu partido com a reforma no sistema de aposentadorias, mas disse que a tradição do PSD é de manter independência em relação ao governo.

“Em relação às bancadas, o partido não fechará questão [não orientará a votação de seus membros], mas haverá um esforço intenso no sentido de mostrar aos parlamentares a importância das reformas para o Brasil. Independência significa total condição de apoiar os projetos que estão sintonizados com o nosso programa e o que pensam os parlamentares”, disse, ressaltando que não houve oferta de cargos em troca de apoio.

Ao deixar a reunião, o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), disse que a bancada do partido é contra as alterações no BPC e na aposentadoria rural, além da instituição do sistema de capitalização sem contribuição patronal e sem piso salarial para o trabalhador.

O Presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab, fala aos jornalistas após reunião com o presidente Jair Bolsonaro.

O Presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab, fala aos jornalistas após reunião com o presidente Jair Bolsonaro. – Antonio Cruz/ Agência Brasil

Além de Alckmin e Kassab,  Bolsonaro conversou com os presidentes do PRB, deputado Marcos Pereira (ES), e do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Em seguida, ele almoça com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do DEM. Nesse almoço, também está prevista a presença do presidente do DEM, ACM Neto, que é prefeito de Salvador. Ao chegar, Caiado disse que defende que o DEM faça parte da base aliada do governo.

No fim da tarde, Bolsonaro ainda se reúne com o presidente nacional do MDB, o ex-senador Romero Jucá (RR).


Source: Agência Brasil

STF: ministros criticam decisões de soltar condenados em 2ª instância

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Os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticaram hoje (4) decisões monocráticas (individuais) de colegas que concedem liberdade a pessoas presas após terem sido condenadas na segunda instância da Justiça.

As críticas são baseadas no fato de o Supremo ter autorizado em 2016, por maioria, o cumprimento imediato de pena logo após a condenação em segundo grau, mesmo que o condenado ainda tenha recursos pendentes de julgamento no Superior Tribunal de Justiça ou no próprio STF. O entendimento foi firmado em dois habeas corpus e na análise de uma medida cautelar.

“Nas democracias maduras, uma vez fixada uma tese jurídica pela Suprema Corte, os demais magistrados seguem a orientação colegiadamente fixada. Então, o fato de que alguém deixe de seguir a orientação do Supremo está longe de obrigar os outros magistrados do país a errarem por isonomia”, disse Barroso.

Fachin concordou. “Eu creio que se demonstra respeito a um tribunal constitucional respeitando as decisões colegiadas majoritárias”, disse o ministro. “Isso não pode operar como um limpador de para-brisa, ora está aqui, ora está acolá. É fundamental que se tenha uma diretriz e um mínimo de previsibilidade.”

As críticas foram feitas durante julgamento no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual Fachin e Barroso também fazem parte, de um pedido em que uma ré busca o direito de recorrer em liberdade após ter sido condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), segunda instância da Justiça Eleitoral. O julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Og Fernandes. 

A ré foi condenada no âmbito da Operação Chequinho, que apura irregularidades na campanha eleitoral de 2014 para a Assembleia Legislativa de Campo dos Goytacazes (RJ). Outros condenados na mesma operação foram soltos por força de uma liminar (decisão provisória) concedida no STF pelo ministro Ricardo Lewandowski, que garantiu o direito de recorrerem em liberdade.

Ao menos outro ministro do STF, Marco Aurélio Mello, também profere com frequência decisões para soltar condenados em segunda instância, sob o argumento de que o entendimento atual do Supremo sobre o assunto não vale para todos, por ter sido firmado em relação a casos particulares e de modo provisório.

Em face do argumento, Lewandowski, Marco Aurélio e o próprio Fachin cobram que o plenário do Supremo julgue o quanto antes o mérito de três ações declaratórias de constitucionalidade (ADC´s) sobre o assunto, de modo a assentar em definitivo a diretriz a ser seguida. Barroso e Fachin têm voto firme a favor do cumprimento de pena após condenação em segunda instância.  

As ADC´s seriam julgadas na próxima semana, mas nesta quinta-feira (4) o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, adiou indefinidamente o julgamento, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), autora de uma das ações.


Source: Agência Brasil

Aprovado projeto que proíbe visita íntima acompanhada de criança

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A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou nesta quinta-feira (4) o Projeto de Lei do Senado 491/2018 que altera a Lei de Execução Penal para proibir a visita íntima acompanhada de criança ou adolescente. Originário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-tratos, o texto determina que não será admitida, em hipótese alguma, a “visita íntima” acompanhada de criança ou adolescente, e que a ocorrência do fato resultará na suspensão do direito à visita íntima pelo prazo de um ano.

O relator do projeto, senador Lasier Martins (Pode-RS), emitiu parecer favorável com emenda substitutiva para incluir o adolescente na restrição. Ele deixou claro no projeto que o responsável administrativo por eventual desrespeito à lei também deverá ser punido. Lasier ressaltou ainda que alguns estabelecimentos prisionais enfrentam problemas de superlotação e carência de pessoal, mas apontou que a administração penitenciária tem o dever jurídico de respeitar a lei, não permitindo a presença de crianças ou adolescentes em visitas íntimas.

O projeto seguiu para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).


Source: Senado

Comissão acata sugestão que limita barulho dos fogos de artifício

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A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) acatou a Sugestão Legislativa 4/2018, que estabelece limites de emissão sonora para os fogos de artifício.  A sugestão passará a tramitar no Senado como projeto de lei.

A relatora da matéria, senadora Mailza Gomes (PP-AC), votou pela aprovação da sugestão, por entender que o manuseio desses artefatos pode gerar riscos à saúde de humanos e animais.

“Acidentes com fogos de artifício podem causar perda auditiva permanente de forma aguda. No caso dos animais, muitas vezes o estresse provocado pelo ruído intenso provoca um comportamento fatal, a exemplo da fuga desesperada de mamíferos, resultando em atropelamentos, e do voo desorientado de aves, com o consequente choque contra árvores e casas”, justifica.

O uso de fogos de artifícios, inclusive, tem sido debatido no mundo, disse a senadora. Em países como a Finlândia, Holanda, Alemanha, Islândia e Noruega, esses produtos somente podem ser vendidos ao público nos últimos dias do ano e utilizados para comemorações em um período de poucas horas — próximo à virada do ano, por exemplo.

Tramitação

A sugestão é fruto de uma ideia legislativa apresentada ao Portal e-Cidadania pelo cidadão Rogério Nagai, de São Paulo. Por meio do e-Cidadania, qualquer cidadão pode apresentar ideias de projetos de lei. Aquelas que obtiverem o apoio de 20 mil internautas em até 120 dias são encaminhadas para análise da CDH como sugestões legislativas. Se o relatório for aprovado pela comissão, a sugestão começa a tramitar como projeto de lei, a exemplo do que aconteceu com a Sugestão Legislativa 4/2018.


Source: Senado

Na CRE, ministro diz ser possível manter relações com Israel e países árabes

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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse ser possível manter Israel como grande parceiro sem prejudicar a relação com países árabes. Segundo ele, reconectar o Brasil com aliados, como israelenses e americanos, sem a exclusão de outras nações está entre as linhas da política externa adotada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. O ministro participou de uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) nesta quinta-feira (4).

Por 40 minutos, em seu discurso de abertura, o chanceler apresentou aos senadores as linhas de atuação do Itamaraty e fez um diagnósticos do que ele considera erros que vêm sendo cometidos ao longo dos anos pelos governos anteriores.

— Nos anos 1990, a política externa procurou recuperar a credibilidade afetada com a crise econômica ao longo da década de 80. Nos anos 2000, a prioridade foi a criação de um espaço sul-americano, com perspectiva excludente e ideológica, onde o processo de integração foi direcionado para isolar os governos não controlados por partidos de esquerda e propelir a região a ser fechar ao exterior — analisou.

Segundo ele, a partir dos governos dos ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer, o Brasil tornou-se um país que simplesmente deixava que as coisas acontecessem, procurando não incomodar ninguém:

— Foi uma época pouco produtiva na nossa política externa. Achando que não dizendo nada que pudesse atrapalhar, seríamos deixados de lado, sem ambição e sem visão — avaliou.

Identidade

Para Ernesto Araújo, o Brasil vinha se comportando como se fosse “um país genérico”, sem identidade própria, perante a comunidade internacional.

— De certa forma o Brasil vinha negando a si mesmo. Nessa negação, abusava-se do conceito do universalismo. Estávamos fazendo disso um dogma e acabava significando que não deveríamos ter uma identidade, uma coloração própria. Essa tendência de se negar chegou ao ponto de retirarmos o brasão da República do nosso passaporte — argumentou.

A partir desse diagnostico, o ministro informou que a meta agora é fazer do Brasil um país com sua própria voz no mundo, com influência nos rumos da política internacional, principalmente na América do Sul. E isso, segundo ele, pode incomodar.

— A intenção não é incomodar, mas, às vezes, incomodar é um resultado. Hoje, por exemplo, o Brasil incomoda o governo [do presidente venezuelano Nicolás] Maduro e os países que ainda sustentam esse regime. Incomoda aqueles que planejam um mundo sem nações, pós-nacional; aqueles que não querem que haja ideia, que não querem pensar e que querem eliminar a razão. Incomoda aqueles que não se preocupam com a soberania e pensam num mundo globalizado como uma espécie de geleia geral, sem fronteiras e sem identidades nacionais — afirmou.

Novo papel

O ministro disse acreditar que o Itamaraty precisa cumprir um novo papel. Ele afirmou que, desde que foi indicado ao cargo,  assumiu o compromisso de romper o isolamento do Ministério em relação à sociedade brasileira e às discussões sobre os rumos do Brasil.

— É importante que os diplomatas não façam coisas importantes só para outros diplomatas, mas para a sociedade. E a consequência disso é a intensidade dos debates sobre politica externa na sociedade, o que suscita apoio e críticas — analisou.

Depois da apresentação inicial, o ministro passou a responder a questionamentos dos senadores.


Source: Senado

Moro critica omissão de governos anteriores no combate à corrupção

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse hoje (4), em Brasília, que os governos que antecederam a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto foram omissos em relação ao combate à corrupção.

Para ele, cabe ao governo federal, em qualquer tempo, encabeçar os processos de mudanças legais que se façam necessárias, o que, afirmou, não ocorreu antes no tocante ao enfrentamento ao pagamento e recebimento de propinas em troca de vantagens pessoais ou políticas.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, participa da reunião do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas.

Sergio Moro: governos anteriores foram omissos em relação ao combate à corrupção    (Isaac Amorim/AG.MJ)

“O que vimos no passado, especialmente em relação ao problema da grande corrupção, foi uma quase total omissão por parte do governo federal em apresentar propostas direcionadas a melhorar o quadro normativo em relação ao enfrentamento à corrupção”, disse Moro, ao participar da cerimônia de abertura da primeira reunião ordinária do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas, realizada na Procuradoria de Justiça Militar.

Moro mencionou o assunto ao defender, para membros do Ministério Público, a importância da aprovação do projeto de lei que o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional, propondo mudanças em diversas leis com a justificativa de tentar reduzir a corrupção, os crimes violentos e a atuação de organizações criminosas.

Projeto tramita na Câmara

“As outras áreas não vão ser negligenciadas, mas este será nosso foco”, disse, comentando que, após algumas “turbulências iniciais”, o projeto de lei está tramitando na Câmara dos Deputados, que criou um grupo de trabalho para unificar as diversas propostas sobre o mesmo tema que já tinham sido apresentadas, como a do ex-ministro da Justiça do governo Temer, Alexandre de Moraes, atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, a fim de tentar acelerar a tramitação da proposta no Congresso, senadores apresentaram projetos idênticos ao do Moro para que já comecem a ser debatidos.

“A ideia por trás deste projeto é mandar um recado no sentido de que o governo federal se posiciona desta e desta forma nestas questões. Isso eu acho que é algo importante”, acrescentou Moro, ao mencionar que, no passado, o governo federal agia “como se não tivesse nada a ver” com o enfrentamento à corrupção. Neste ponto, o ministro mencionou o ex-ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage.

Criada como Corregedoria-Geral da União em 2001, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para dar “o devido andamento às representações ou denúncias fundamentadas relativas à lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público”, o órgão foi rebatizado em 2003.

“Deixavam o [ministro] Hage fazer o seu trabalho e [consideravam] suficiente apenas garantir a independência e a autonomia dos órgãos de investigação, persecução e julgamento. Ótimo, mas isso é um dever. O governo tem que fazer mais que isso. Ele tem que ser uma liderança em processos de mudança. Daí a importância simbólica deste nosso projeto”, pontuou Moro.

Sentenças condenatórias de segunda instância

Ele destacou a previsão da execução de sentenças condenatórias de segunda instância; a regulamentação dos procedimentos de escutas ambientais – ou grampos eletrônicos – em investigações criminais; a consolidação de um registro nacional de informações do perfil genético de criminosos; a regulamentação do trabalho de investigadores disfarçados em operações policiais e a aposta em ações integradas entre as forças de segurança federais, estaduais e o Ministério Público.

Apesar de o projeto proposto por Moro e encaminhado à Câmara dos Deputados pelo Palácio do Planalto estabelecer mudanças em mais de uma dezena de leis, o ministro o classifica como uma proposta “simples”.

“Temos outras ideias para o enfrentamento à corrupção, criminalidade organizada e crimes violentos, mas nosso propósito inicial foi apresentar um projeto relativamente simples. Se fossemos colocar tudo o que nós teríamos, o projeto ficaria muito longo e levaria a maiores dificuldades para enfrentar o problema”, disse Moro, lembrando que, paralelamente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública vem procurando viabilizar medidas que não dependam do aval do Congresso, como a unificação das pastas da Justiça e da Segurança Pública (desmembradas durante o governo Temer).

“Algumas pessoas são contrárias. Eu acho que foi uma medida oportuna, pois, nesta área, precisamos de um ministério forte. A separação, no fundo, tinha enfraquecido muito a área da Justiça – talvez nem tanto a Segurança Pública”, finalizou o ministro.


Source: Agência Brasil

Endividamento de famílias brasileiras atinge maior patamar desde 2015

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O percentual de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) chegou a 62,4% em março deste ano. O índice é superior aos 61,5% de fevereiro deste ano e aos 61,2% de março do ano passado. Esse também é o maior patamar de endividamento das famílias desde setembro de 2015, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada hoje (4) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Já as famílias inadimplentes, ou seja, aquelas que têm dívidas ou contas em atraso, ficou em 23,4% em março deste ano, acima dos 23,1% do mês anterior. Na comparação com março do ano passado (25,2%), no entanto, o indicador teve uma queda de 1,8 ponto percentual.

O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso aumentou de 9,2% em fevereiro para 9,4% em março deste ano. No entanto, continuou abaixo do patamar de março do ano passado (10%).

Segundo a economista da CNC Marianne Hanson, além da recuperação gradual das concessões de crédito e do consumo das famílias, há um fator sazonal que influi nos resultados: a incidência dos gastos extras de início de ano, ocasionando uma demanda maior por empréstimos.

O cartão de crédito foi apontado como o principal motivo das dívidas por 78% das famílias endividadas, seguido por carnês, para 14,4%, e, em terceiro, por financiamento de carro, para 10%.


Source: Agência Brasil

Justiça ouve rapaz suspeito de participar de massacre em Suzano

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Um adolescente de 17 anos acusado de participar do planejamento do ataque contra a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, tem hoje (4) mais uma audiência no fórum do município, na Grande São Paulo. Na semana passada, ele acompanhou a primeira audiência de instrução do processo, quando foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa. O caso segue em segredo de Justiça.

O jovem é acusado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de ser um dos mentores do ataque. Ele foi apreendido no último dia 19 e está em uma unidade da Fundação Casa. Ele pode permanecer internado por até 45 dias, e, após esse prazo, a Justiça deverá se pronunciar a respeito de uma sentença definitiva, que pode durar no máximo três anos.

Policiais são vistos na escola Raul Brasil após um tiroteio em Suzano em São Paulo

Tragédia mudou a rotina da escola Raul Brasil após tiroteio. Dez pessoas morreram     (REUTERS/Amanda Perobelli / Direitos reservados)

O advogado Marcelo Feller, defensor do adolescente apreendido na semana passada, nega que o jovem tenha qualquer ligação com o crime. Ele diz que o rapaz realmente fantasiou atacar a escola com um dos autores do massacre, também de 17 anos, em 2015, quando ambos tinham entre 13 e 14 anos.

Porém, ainda segundo o advogado, os dois brigaram em outubro daquele ano, voltando a se falar somente em outubro de 2018. De acordo com o defensor, o adolescente apreendido não acreditava que o amigo pudesse realmente fazer o atentado.

O ataque

O atentado contra a escola, na manhã do dia 13 de março deste ano, foi provocado por dois ex-alunos – um de 17 anos e um de 25 – encapuzados e armados. Dez pessoas morreram: duas funcionárias da escola, cinco alunos, um comerciante que era tio de um dos atiradores e os dois atiradores. O atentado deixou ainda 11 feridos.

O único estudante que ainda estava internado após o crime recebeu alta médica na última terça-feira (2). O estudante, de 15 anos, estava na enfermaria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista.


Source: Agência Brasil

Tiroteio deixa passageira ferida em estação de trem no Rio

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Uma passageira foi baleada na manhã de hoje (4) em uma estação de trem na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, a mulher foi ferida na Estação de Manguinhos, próximo à comunidade onde houve um tiroteio envolvendo criminosos e policiais.

De acordo com a Polícia Militar, equipes do Batalhão de Bonsucesso (22º BPM) foram atacados a tiros por criminosos quando passavam pela rua Leopoldo Bulhões, próximo a Manguinhos. A PM diz que não reagiu aos tiros.

Por volta das 6h, a concessionária Supervia, que administra o serviço de trens de passageiros do Grande Rio, informou que fechou a estação e interrompeu parcialmente a circulação de trens no ramal Saracuruna, que passa pela estação, devido ao tiroteio. A estação só foi reaberta às 7h20.


Source: Agência Brasil

Milhões de dados de usuários do Facebook são expostos na internet

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Milhões de dados de usuários do Facebook foram encontrados expostos ao público na internet, sem qualquer tipo de proteção, revelaram especialistas da empresa de cibersegurança UpGuard nessa quarta-feira (3).

O grupo de pesquisadores descobriu dois conjuntos separados de dados, armazenados em servidores da Amazon. As informações podiam ser acessadas por qualquer pessoa, sem a necessidade de senha.

O maior bloco de dados estava vinculado à empresa mexicana Cultura Colectiva, que armazenou publicamente na nuvem mais de 540 milhões de dados de usuários coletados no Facebook, incluindo comentários, reações e nomes de perfis.

O segundo conjunto de dados, ligado ao extinto aplicativo do Facebook At the Pool, era significativamente menor, mas continha, entre outros dados, fotos e senhas de 22 mil usuários.

A UpGuard acredita que as senhas eram para acessar o aplicativo, e não a conta do usuário na rede social, mas a sua divulgação coloca em risco internautas que costumam usar as mesmas senhas em várias contas, alertou a empresa.

Segundo o Facebook, todas as informações expostas já estão seguras. “Uma vez alertados sobre o problema, trabalhamos com a Amazon para derrubar os bancos de dados. Temos o compromisso de trabalhar com os desenvolvedores em nossa plataforma para proteger os dados das pessoas”, afirmou um porta-voz em comunicado.

A nota diz ainda que a empresa está investigando o incidente e busca descobrir por que esses dados foram armazenados em servidores públicos. “As políticas do Facebook proíbem o armazenamento de informações em bancos de dados públicos”, disse.

Segundo a companhia, os usuários serão informados se forem encontradas evidências de que as informações expostas na internet foram mal utilizadas.

A exposição desses dados não é resultado de um ataque de hackers aos sistemas da rede social, mas é mais um exemplo de como o Facebook permite que terceiros coletem grandes quantidades de dados de usuários, sem controlar a maneira como essas informações são usadas ou protegidas.

“Os dados expostos não existiriam sem o Facebook, ainda assim esses dados não estão mais sob o controle da rede social”, afirmam os pesquisadores. “Em cada um desses dois casos, a plataforma facilitou a coleta de dados sobre indivíduos e sua transferência para terceiros, que se tornaram responsáveis por sua segurança.”

Nos últimos anos, o Facebook se viu envolvido em vários escândalos relacionados à gestão da privacidade dos dados dos usuários, que mancharam consideravelmente a imagem pública da empresa.

A maior polêmica que teve que enfrentar começou em março de 2018, quando foi revelado que a companhia de consultoria britânica Cambridge Analytica utilizou um aplicativo para compilar milhões de dados de usuários da plataforma sem o seu consentimento e com fins políticos.

A empresa se serviu de dados da rede social para elaborar perfis psicológicos de eleitores, que supostamente foram vendidos à campanha do presidente americano, Donald Trump, durante as eleições de 2016.

O Facebook é a rede social mais usada no mundo, com 2 bilhões de usuários mensais. Além disso, a empresa é dona do WhatsApp e do Instagram, também utilizados por bilhões de pessoas.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)


Source: Agência Brasil

Investimentos crescem 0,4% em fevereiro, aponta Ipea

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Os investimentos cresceram 0,4% em fevereiro em relação ao mês anterior. É o que aponta o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF).

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o resultado sucedeu o crescimento de 2,1% em janeiro, quando os investimentos foram afetados positivamente pelas operações de comércio exterior envolvendo plataformas de petróleo.

Na comparação entre o trimestre terminado em fevereiro e o terminado em novembro, os investimentos apresentam alta de 1,1%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador registrou aumento mais expressivo, de 10,1%. Com isso, o crescimento acumulado em doze meses chegou a 5,2%.

Na comparação com o ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – cuja estimativa corresponde à produção interna, retirada as exportações e acrescida as importações – apresentou crescimento de 2,9% em fevereiro.

O indicador de construção civil, por sua vez, recuou 1,2% na comparação dessazonalizada. Com isso, o trimestre terminado em fevereiro mostra um resultado praticamente estável, com elevação de 0,2% ante o período imediatamente anterior.

O terceiro componente da FBCF, classificado como outros ativos fixos, apresentou queda de 0,6% na passagem de janeiro para fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a construção civil registrou variação negativa de 0,8%.


Source: Agência Brasil