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Receita recebe Imposto de Renda de quem não entregou dentro do prazo

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Os contribuintes que perderam o prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda das Pessoas Físicas 2019 podem enviar o documento a partir de hoje (2).

O contribuinte é multado em 1% do imposto devido por mês de atraso (limitado a 20% do imposto total) ou em R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. Não será preciso baixar um novo programa. O próprio sistema fará a atualização dos valores na hora de imprimir a guia.

A Receita Federal recebeu até 30 de abril, último dia do prazo de entrega, 30.677.080 de declarações, crescimento de 4,8% em relação ao ano passado. De acordo com o Fisco, a causa provável para o aumento é que mais contribuintes resolveram entregar a declaração dentro do prazo este ano.

O programa de preenchimento da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2019, ano base 2018, está disponível no site da Receita Federal. Também é possível preencher e enviar o documento por meio do aplicativo Meu Imposto de Renda para tablets e celulares. Por meio do aplicativo, é possível ainda fazer retificações depois do envio da declaração.

Restituições

O pagamento das restituições começa em 17 de junho e vai até 16 de dezembro, em sete lotes mensais. Quanto antes o contribuinte tiver entregado a declaração com os dados corretos à Receita, mais cedo será ressarcido. Têm prioridade no recebimento pessoas com mais de 60 anos, contribuintes com deficiência física ou mental e os que têm doença grave.

Extrato

Segundo a Receita, o contribuinte pode acompanhar o processamento da declaração no serviço Meu Imposto de Renda, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), no site da Receita. Por meio do extrato, é possível verificar pendências e fazer uma declaração retificadora para evitar cair na malha fina.

Neste ano, está obrigado a declarar quem recebeu rendimentos tributáveis, em 2018, em valores superiores a R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, deve declarar quem teve receita bruta acima R$ 142.798,50.

Também estão obrigadas a declarar as pessoas físicas residentes no Brasil que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma for superior a R$ 40 mil; que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens e direitos, sujeito à incidência do imposto ou que realizaram operações em bolsas de valores; que pretendem compensar prejuízos com a atividade rural; que tiveram, em 31 de dezembro de 2018, a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; que passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e assim se encontravam em 31 de dezembro ou que optaram pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital com a venda de imóveis residenciais para a compra de outro imóvel no país, no prazo de 180 dias contados do contrato de venda.

*Colaborou Wellton Máximo


Source: Agência Brasil

Polícia faz operação contra milícia na Muzema, no Rio

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Policiais civis fazem hoje (2) uma operação contra a milícia que atua na Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro.

A meta é buscar documentos e computadores para auxiliar no inquérito sobre o desabamento de dois prédios na comunidade, no dia 12 de abril, o que deixou 24 mortos.

Equipes que atuam na busca e resgate de pessoas após o desabamento dos dois prédios na comunidade da Muzema, continuam as buscas

Desabamento de dois prédios na Muzema causou 24 mortes e deixou moradores feridos  (Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Entre os endereços que estão sendo alvo da operação de hoje está a Associação de Moradores da Muzema.

A ação é coordenada pela Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP), responsável pelo inquérito dos desabamentos, em parceria com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), responsável pelas investigações contra milícias no Rio.
 
Os prédios que desabaram eram ilegais, ou seja, não tinham autorização da prefeitura para ser construídos.

As obras chegaram a ser embargadas em novembro do ano passado, mas isso não impediu que seus apartamentos fossem ocupados. A polícia busca os responsáveis pelas construções.
 
Vários outros prédios ilegais, construídos na região, serão demolidos. Segundo a prefeitura, 16 deles serão demolidos para a construção de um parque.


Source: Agência Brasil

Julian Assange pede para não ser extraditado para os EUA

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O fundador da Wikileaks, Julian Assange declarou hoje (2), em um tribunal em Londres, que não quer ser extraditado para os Estados Unidos (EUA), onde se arrisca a ir a julgamento por uma das maiores fugas de informação confidencial da história.

Depois de, nessa quarta-feira (1º), ter sido punido com 50 semanas de prisão no Reino Unido por violação de uma medida de coação, Assange enfrenta hoje uma audiência sobre a eventual extradição para os Estados Unidos.

Quando questionado, por meio de videochamada entre o tribunal de Westminster e a prisão britânica onde se encontra, depois de ter sido detido em 11 de abril, sobre se concordava em ser extraditado, o fundador do Wikileaks disse que não quer render-se à extradição.

Lauri Love, hacker e amigo de Assange, tinha já declarado à CNN que uma “difícil batalha” não faria com que o ativista australiano parasse de lutar contra a extradição para os Estados Unidos. “Ele faz um ar corajoso, mas é evidente que está muito preocupado”, afirmou.


Source: Agência Brasil

Flórida permite que professor porte arma em sala de aula

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O legislativo da Flórida aprovou nesta quarta-feira (1º) uma lei que permite aos professores carregarem uma arma de fogo em sala de aula, desde que passem por um treinamento nos moldes da polícia e por uma avaliação psiquiátrica.

Opositores à legislação argumentam que menos armas deveriam estar nas escolas e que a medida deverá causar acidentes fatais.

A Câmara dos Representantes da Flórida – de maioria republicana – aprovou o projeto de lei com 65 votos a favor e 47 contra. O Senado estadual havia aprovado a medida na semana passada, e o governador republicano Ron DeSantis já sinalizou que vai assiná-la.

Os defensores afirmam que a nova lei ajudará a evitar que se repitam ataques em escolas como o de fevereiro de 2018, em Parkland, quando um ex-aluno de 19 anos abriu fogo e matou 17 pessoas, entre alunos e funcionários.

O projeto permite que os professores dos distritos escolares que desejam participar do programa voluntário portem uma arma em sala de aula depois de terem passado por um treinamento de 144 horas e terem sido aprovados numa avaliação psiquiátrica.

Curso de treinamento

Antes da aprovação da nova lei, funcionários escolares em 40 dos 67 condados da Flórida já haviam se matriculado – ou declarado que planejavam fazê-lo – no curso de treinamento, que segue os padrões de formação policial, segundo um porta-voz do presidente da Câmara estadual.

Os defensores da medida, incluindo o presidente dos EUA, Donald Trump, e a Associação Nacional do Rifle (NRA), argumentam que os professores armados representam a melhor resposta rápida a incidentes que envolvem atiradores em escolas.

“Armar professores é a receita para uma tragédia”, disse o ex-chefe de polícia da cidade de Orlando e representante democrata na Florida, Val Demings. “A verdadeira solução é manter as armas fora do alcance das mãos nocivas”, afirmou.

Os sindicatos de professores se mostraram contrários à nova legislação, e os conselhos escolares de alguns dos condados mais populosos do estado votaram contra a adesão ao programa.

Depois do massacre em Parkland, os legisladores da Flórida aprovaram uma lei que exige que as escolas coloquem ao menos um funcionário armado ou policial no campus.

A lei permitiu que alguns funcionários de escolas portassem armas, mas elas continuavam proibidas em salas de aula.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

 


Source: Agência Brasil

Igreja Católica do Sri Lanka volta a proibir missa de domingo

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A Igreja Católica do Sri Lanka decidiu não autorizar a retomada esta semana da missa de domingo por temer novos ataques no país, anunciou um porta-voz do arcebispo de Colombo, a capital do país.

Sri Lanka, Explosão, Igreja. REUTERS/Dinuka Liyanawatte

Explosão em igreja no Sri Lanka – REUTERS/Dinuka Liyanawatte/Direitos Reservados

O porta-voz do cardeal Malcolm Ranjith disse hoje que a Igreja Católica recebeu “informações específicas sobre dois possíveis ataques às igrejas” e decidiu não permitir celebrações em 5 de maio.

Na semana passada, os muçulmanos foram aconselhados a ficar em casa para as orações de sexta-feira e todas as igrejas católicas do Sri Lanka foram fechadas.

Em vez da habitual missa de domingo, Ranjith fez uma homilia diante do clero e dos líderes nacionais em sua residência, cerimónia que foi transmitida pela televisão.

*Com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal)


Source: Agência Brasil

Protestos na Venezuela já fizeram dois mortos e dezenas de feridos

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Os protestos dessa quarta-feira (1º) na Venezuela levaram à morte de uma mulher, depois de, no dia anterior, ter morrido um jovem em Aragua. O segundo dia consecutivo de manifestações teria ainda deixado quase 50 pessoas feridas mas, de acordo com o Serviço Municipal de Saúde, todas estão fora de perigo. As manifestações poderão continuar hoje.

Manifestação contra o governo de Nicolás Maduro, e para comemorar o Dia Primeiro de Maio, em Caracas.

Manifestação contra o governo de Nicolás Maduro, e para comemorar o Dia Primeiro de Maio, em Caracas. – REUTERS/Manaure Quintero/Direitos reservados

Jurubith Rausseo, de 27 anos, morreu numa clínica depois de ter sido atingida na cabeça por uma bala durante os protestos. A informação é da organização não governamental Observatório Venezuelano de Conflito Social.

Juan Guaidó confirmou essa morte em sua página no Twitter. “Comprometo-me a fazer com que a morte de Jurubith Rausseo, de apenas 27 anos, numa sala de cirurgia, pese a quem decidiu disparar contra um povo que decidiu ser livre”, afirmou.

“Isso tem de parar, e os assassinos terão de ser responsabilizados pelos seus crimes. Dedicarei a minha vida a que assim seja”, acrescentou o presidente interino do país.

Crise

A Venezuela vive enorme tensão política desde janeiro deste ano, quando Maduro tomou posse de um novo mandato que não é reconhecido pela oposição e por parte da comunidade internacional. Guaidó se autoproclamou presidente de um governo interino, que conta com o apoio de mais de 50 países.

Paralelamente, o país sul-americano vive a pior crise econômica de sua história, o que gera protestos diários para denunciar a escassez severa de alimentos e remédios e a péssima prestação de serviços públicos.

*Com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal) e da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)


Source: Agência Brasil

Maduro: "Justiça busca responsáveis pelo golpe"

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nessa quarta-feira (1º) que a Justiça está em busca dos responsáveis pela revolta militar que foi contida na terça-feira (30) pelo governo, e que eles, “mais cedo ou mais tarde”, pagarão com a prisão pelo crime de traição.

“Estão fugindo de embaixada em embaixada”, disse Maduro diante de milhares de simpatizantes, que se reuniram nos arredores do Palácio Presidencial de Miraflores para celebrar o 1º de Maio, em referência ao líder oposicionista Leopoldo López, a quem não mencionou diretamente.

“A Justiça está em busca dos responsáveis e, mais cedo ou mais tarde, eles pagarão com prisão por sua traição e seus crimes”, acrescentou o presidente. “Aqui não são as balas nem os fuzis que vão impor um presidente marionete em Miraflores, é absolutamente inviável”, afirmou Maduro. “Nos próximos dias, mostrarei todas as provas de quem conspirou e como conspirou para que o povo saiba quem são os traidores e que a Justiça faça a sua parte”.

López burlou a pena de quase 14 anos que cumpria em seu domicílio. Ele acompanhou o presidente do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, que é reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, em seu discurso aos militares, no qual pediu que se voltassem contra Maduro.

Durante a manhã dessa quarta-feira, o opositor compareceu a várias concentrações da oposição no leste de Caracas e depois se refugiou na residência do embaixador da Espanha em Caracas, Jesús Silva. As palavras de Maduro também faziam alusão a Guaidó, que liderou as manifestações da oposição em Caracas.

A Justiça venezuelana já tem duas linhas de investigação contra o líder do Parlamento: uma por ter proclamado um governo interino e outra pelos apagões que deixaram quase todo o país paralisado e às escuras em março passado.

Maduro também acusou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, de ter conduzido pessoalmente a revolta de uns 20 militares, que classificou de “escaramuça golpista”. “Assim denuncio e peço que se averigue nos Estados Unidos as ações ilegais e golpistas de John Bolton contra a democracia venezuelana”, disse.

Governo interino

Juan Guaidó afirmou que continuará libertando os presos políticos, depois que intercedeu pela libertação de López. “Vamos seguir libertando os presos políticos, (como) Juan Requesens, Gilber Caro”, disse o líder oposicionista diante de centenas de simpatizantes, no leste de Caracas, próximo a Petare, a maior favela do país.

“Estamos mais fortes, mais determinados”, insistiu o deputado, que recebeu apoio nas ruas depois de uma revolta militar fracassada que liderou na terça-feira.

Guaidó afirmou que López, que cumpria em casa uma pena de quase 14 anos de prisão, foi libertado por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) que cumpriram sua ordem de presidente interino, depois que ofereceu a eles “anistia e garantia de indultos”.

Em discurso aos seus seguidores, Guaidó anunciou que os trabalhadores públicos venezuelanos iniciam a partir de hoje uma greve escalonada, até chegar a uma paralisação geral no país. “Amanhã [quinta-feira], vamos acompanhar a proposta que nos fizeram de greves progressivas, até conseguir uma greve geral. Todos os setores vão se integrar nesse processo”.

Crise

A Venezuela vive enorme tensão política desde janeiro deste ano, quando Maduro tomou posse de um novo mandato que não é reconhecido pela oposição e por parte da comunidade internacional. Guaidó se autoproclamou presidente de um governo interino que conta com o apoio de mais de 50 países.

Paralelamente,, o país sul-americano vive a pior crise econômica de sua história, o que gera protestos diários para denunciar a escassez severa de alimentos e remédios e a péssima prestação de serviços públicos.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)
 


Source: Agência Brasil

Mega-Sena sorteia hoje o maior prêmio deste ano; R$ 125 milhões

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A Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira (2) um prêmio de R$ 125 milhões. De acordo com a Caixa, o maior deste ano.

O sorteio das seis dezenas do concurso 2.147 será realizado a partir das 20h (horário de Brasília) no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo.

Mega-Sena, loterias, lotéricas

Mega-Sena, loterias, lotéricas – Marcello Casal Jr./Agência Brasil

De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, renderia mais de R$ 464 mil por mês.

As pessoas podem fazer suas apostas até as 19h (horário Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta mínima custa R$ 3,50.


Source: Agência Brasil

EUA acabam com isenções para importação de petróleo do Irã

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Os Estados Unidos (EUA) acabaram, nesta quinta-feira (2), com as isenções que permitiam que países, incluindo o Japão, importassem petróleo do Irã sem sofrer com sanções americanas.

Em novembro de 2018, o governo do presidente Donald Trump proibiu países de importarem petróleo iraniano, depois que Washington se retirou do acordo de 2015, que suspendeu sanções contra Teerã em troca da limitação de sua capacidade nuclear. No entanto, o lado americano concedeu isenções a sete países e um território por 180 dias até ontem (1º).

No mês passado, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, tinha anunciado que seu país não abriria mais nenhuma exceção além da data limite.

O governo de Trump tem exortado países a suspenderem totalmente as importações de petróleo iraniano, afirmando que suas sanções terão como alvo empresas que comprarem o produto de Teerã.

O Japão já suspendeu as importações do Irã. Contudo, China e Turquia discordam da medida dos Estados Unidos e não devem parar de comprar petróleo do Irã imediatamente.

Cortes no suprimento de petróleo iraniano no mercado internacional também podem fazer com que os preços da commodity subam ainda mais. O governo americano afirmou que está trabalhando com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para assegurar que o mercado petroleiro seja suprido adequadamente.

*Com informações da NHK (emissora pública de televisão do Japão)


Source: Agência Brasil

Centrais sindicais fazem ato pelo Dia do Trabalhador em todo país

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O Dia do Trabalhador foi comemorado em todo o país com atos e shows na maioria das capitais e em municípios do interior. Os eventos foram promovidos por centrais sindicais, que aproveitaram a data para se posicionar em defesa dos direitos dos trabalhadores, pedir mais empregos e salários melhores, se manifestar contrários à proposta de reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional.

Além dos atos promovidos por centrais sindicais, em algumas cidades, como no Rio de Janeiro, o governo local organizou ações sociais com emissão de documentos, atividades para crianças e vacinação contra gripe.

Brasília

Em Brasília, a comemoração dos trabalhadores foi realizada no Taguaparque, localizado em Taguatinga, cidade do Distrito Federal. Foram montadas tendas de serviços e de oficinas criativas com brincadeiras para crianças, feira de adoção de animais de pets e exposição de carros antigos. No início da noite, estão previstos shows da cantora Vanessa da Mata e da dupla sertaneja Israel e Rodolffo.

Rio de Janeiro

O Dia do Trabalhador é comemorado com ações sociais no bairro do Caju, Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro.

Primeiro de maio tem ações sociais no bairro do Caju, Rio de Janeiro Tânia Rêgo/Agência Brasil

No Rio de Janeiro, o ato ocorreu na Praça Mauá no início da tarde. Houve um desfile de um bloco carnavalesco contra a reforma da previdência. O projeto que muda as regras para aposentadoria está em tramitação no Congresso Nacional.

Já a prefeitura e o governo do estado realizaram mutirões em diferentes pontos da cidade. Na Vila Olímpica Mané Garrincha, no Caju, na zona portuária da cidade milhares de pessoas aproveitaram a data para tirar documentos como carteira de trabalho e identidade. Jennifer Ramos de Lima, de 19 anos, ainda não trabalha, mas esteve no mutirão para tirar uma segunda via da carteira de identidade, já que o seu documento, venceu no ano passado. “Já consegui resolver tudo, sem precisar agendar nada”, disse.

Veja aqui a galeria de imagens da Agência Brasil

São Paulo

Em São Paulo o ato deste ano reuniu, pela primeira vez no mesmo local, dez centrais sindicais – incluindo a Central Única dos Trabalhadores e a Força Sindical –, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O público começou a se reunir no Vale do Anhangabaú, centro da capital paulista, por volta das 10h. A programação do evento, com estimativa de duração de 12 horas, incluiu apresentações artísticas, além de três blocos de atos políticos.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, destacou o ineditismo do ato unificado: “Esse ato é histórico, era um sonho do movimento sindical a unidade das centrais, há muito tempo. Os trabalhadores tinham esse anseio e conseguimos este ano, então é um ponto histórico, é um momento também de muita dificuldade. Acho que essas dificuldades fizeram o movimento sindical ser mais maduro e se unificar, respeitando as diferenças, mas com um objetivo único, que é contra uma reforma da Previdência”, disse.

Regiões Sul e Nordeste

Na Região Nordeste, foram registrados atos em Campina Grande (PB), Nova Russas (CE), Salvador e Recife. No Sul, em Curitiba, os trabalhadores participaram de uma missa e fizeram uma caminhada em defesa da aposentadoria.

Pelas redes sociais, o Secretário Especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, respondeu às manifestações contrárias à reforma. Segundo ele, “esse é o momento de todos pensarem no Brasil e nas próximas gerações, menos nas próximas eleições”.


Source: Agência Brasil

Bolsonaro destaca MP para abertura de negócios em pronunciamento

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Em pronunciamento à nação nesta quarta-feira (1°), o presidente da República, Jair Bolsonaro, destacou a medida provisória editada nesta terça-feira (30) que trata da Declaração dos Direitos de Liberdade Econômica.

A norma estabelece regras gerais para garantir a livre iniciativa de negócios no país, de forma desburocratizada. No pronunciamento, com duração de 2 minutos e 10 segundos, o presidente disse que a MP está concretizada em direitos considerados essenciais ao crescimento do país, como desenvolver atividade econômica de baixo risco para o sustento próprio da sua família, produzir, empregar e gerar renda.

Ainda na lista de direitos garantidos pela MP, Jair Bolsonaro listou a liberdade do dono da atividade econômica definir o preço de produtos de serviços, sem interferência de qualquer autoridade. O texto garante ainda tratamento igualitário de órgãos e de entidades da administração pública. Ainda durante o pronunciamento, o presidente ressaltou que a medida restringe o papel do Estado no controle e na fiscalização da atividade econômica.

“Esse é o compromisso do meu governo com a plena liberdade econômica, única maneira de proporcionar, por mérito próprio, e sem interferência do Estado, o engrandecimento de cada cidadão”, destacou o presidente.

O presidente da República disse ainda que ainda há muito a fazer. “O caminho é longo. Eu sei que unidos ultrapassaremos essas dificuldades iniciais que são naturais nas transições de governo, especialmente se as concepções políticas forem antagônicas. O Brasil elegeu a esperança. Razão pela qual estarei sempre atento para não decepcioná-los. É o meu compromisso com você, nesse Dia do Trabalho”, afirmou.

Sobre a MP

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que as medidas estão “na direção correta de simplificar a atividade empresarial”.

“Esperamos que este seja o anúncio de um primeiro conjunto de medidas nesta direção. O ambiente de negócios no Brasil é sabidamente hostil à atividade empreendedora e são muito bem vindas todas as ações voltadas para a simplificação”, afirma o presidente da CNI em exercício, Paulo Afonso Ferreira.


Source: Agência Brasil

Guaidó convoca greve geral em mais um dia de protestos na Venezuela

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O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, reapareceu hoje (1º), convocando a população a um levante cívico-militar contra o presidente Nicolás Maduro. Em uma manifestação em Caracas, pediu que seus apoiadores mantivessem a pressão sobre o regime chavista, representado por Maduro, com novas marchas pelas ruas.

Guaidó redobrou sua campanha para pôr fim ao que chama de “usurpação”. Ele participou de uma manifestação em Caracas na tarde de hoje (1º) e discursou para seus apoiadores. “Na Venezuela, a única forma de haver um golpe de Estado é me prendendo. Pelo contrário, hoje são os valentes militares e civis que dão um passo adiante e estão com a nossa Constituição”, disse à população.

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que muitos países reconheceram como o governante interino do país, durante uma manifestação contra o governo de Nicolás Maduro, e para comemorar o Dia Primeiro de Maio, em Caracas.

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, durante manifestação contra o governo de Nicolás Maduro e para comemorar o primeiro de maio em Caracas. – Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Direitos Reservados

Pelo Twitter, Guaidó chamou os venezuelanos para uma greve geral e afirmou que os funcionários públicos do país também o apoiam. “A fase final da Operação Liberdade começou ontem com a participação das nossas Forças Armadas e agora nossos empregados públicos se uniram [a nós]. Vamos acompanhá-los em sua proposta de paradas escalonadas que começa a partir de amanhã até chegar à greve geral”.

A conta de Guaidó no Twitter passou o dia postando fotos de manifestações que, segundo ele, aconteciam em várias cidades do país contra o governo. Do outro lado, Maduro e integrantes do seu governo divulgaram manifestações favoráveis ao governo. Tanto Guaidó quanto Maduro se mostram do lado da paz e da Constituição do país.

O presidente autoproclamado deu início à “Operação Liberdade” ontem (30), afirmando que tinha apoio das Forças Armadas venezuelana. Nas manifestações de ontem, a população que apoia Guaidó foi às ruas e entrou em confronto com militares. Uma cena chamou a atenção do mundo inteiro, quando um blindado militar atropelou um grupo de manifestantes contrários a Maduro.

Maduro fala à população

O presidente da Venezuela também foi a público e fez um pronunciamento, transmitido pela televisão oficial do governo. Ele negou ter ordenado que o blindado avançasse contra manifestantes. Ele voltou a acusar os Estados Unidos de planejarem um golpe de Estado contra ele. Maduro também deu um recado a Guaidó, dizendo que só se chega à presidência pelo processo eleitoral. “O povo põe, o povo tira”, ressaltou.

Apoio militar a Guaidó

Apesar de o opositor anunciar o apoio das Forças Armadas, ainda não se sabe quantos militares do alto escalão abandonaram Maduro. O núcleo militar do governo brasileiro, que apoia Guaidó, informou não saber a dimensão do apoio militar ao opositor do chavista.

Mais cedo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, admitiu que Guaidó não dispõe de apoio militar no alto escalão das Forças Armadas venezuelanas, ainda leais a Maduro. “Temos a impressão que o lado de Guaidó é fraco militarmente”, disse. Para Heleno, a crise no país vizinho ainda está longe de um desfecho.

Há vários meses, a Venezuela passa por uma severa crise econômica. Atingido pela hiperinflação, o país sofre com o desabastecimento cada vez mais intenso e com a falta de emprego e perspectivas. Milhares de venezuelanos têm deixado o país em busca de oportunidades de emprego em países vizinhos, como Colômbia e Brasil.

*Com informações da Télam, agência pública de notícias da Argentina


Source: Agência Brasil

Um ano após desabamento, déficit habitacional ainda é realidade em SP

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Há um ano, o Dia do Trabalhador começava marcado por uma tragédia: o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, após um incêndio. O desastre deixou vítimas e revelou uma das maiores feridas da capital paulista: o déficit de moradia.  

O prédio de 24 andares, no Largo do Paissandu, foi inaugurado em 1968, chegou a ser sede da Polícia Federal mas estava abandonado há 15 anos. Virou moradia de 171 famílias. No prédio comercial, paredes de madeirite delimitavam o lugar de cada família. A ocupação era controversa: os coordenadores cobravam uma taxa para fornecer água e energia elétrica que chegavam ao prédio por gambiarras.

De acordo com inquérito policial, um curto-circuito pode ter provocado o incêndio que se alastrou pelo prédio. Os bombeiros encerraram as buscas nos destroços no dia 13 de maio, com o número oficial de sete vítimas encontradas e identificadas. Duas pessoas que também moravam no prédio continuam desaparecidas.

Neide das Dores trabalha em um salão de beleza que ficava próximo ao edifício e não consegue esquecer da cena: “[Era] 3h da manhã, né? Pensei que fosse o prédio do fundo. Quando eu tava chegando aqui, o prédio tava acabando de descer, inclusive aquele rapaz que morreu ali do lado, né?”. O rapaz era Ricardo Galvão, uma das sete pessoas que morreram sob os escombros. Imagens registradas por celulares, mostram que ele despencou da cadeirinha dos bombeiros no momento do resgatado.

Desabrigados do prédio que desabou após incêndio na madrugada desta terça-feira acampam em frente a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu, região central

Desabrigados do prédio que desabou acamparam por mais de 100 dias em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu, região central – Rovena Rosa/Agência Brasil

Depois do desastre, um grupo de trabalho montado pela prefeitura visitoriou cerca de 50 prédios com ocupações. Cinco deles, estavam em situação de segurança considerada crítica e foram desocupados. O Minsiterio Público entrou com uma ação civil contra proprietários de outros 15 imóveis ocupados cobrando investimentos em segurança.

Para o promotor Roberto Pimentel, da promotoria de Justiça e Habitação, a falta de moradia continua sendo um problema grave. “O que a gente notou é que houve essa movimentação do poder público para avaliar quais as medidas mais urgentes e agora a gente tem esses laudos de vistoria. Na verdade, o problema do déficit habitacional continua existindo para o enfrentamento desse problema que é muito grave no estado de são paulo. Todos sabem que é muito grave”, disse Pimentel.

Secretaria de habitação

O orçamento da prefeitura de São Paulo para 2019 é o menor nos últimos dez anos e a área de habitação foi a segunda mais atingida, com um corte de R$ 136 milhões, ficanto atrás apenas da Secretaria de Infraetrutura  e Obras.

Questionada sobre os cortes, a Secretaria de Habitação disse, em nota, que tem trabalhado em diversas frentes para combater o déficit habitacional na capital e que busca recursos nas esferas estadual e federal, além da iniciativa privada, para  a construção de moradias. A promessa é entregar 25 mil moradias até 2020.

Hoje, os antigos moradores do Wilton Paes de Almeida fazem parte de uma fila de quase 500 mil famílias que aguardam um imóvel para morar.


Source: Agência Brasil

Protestos de 1º de maio terminam com 330 detenções na França

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O Dia do Trabalhador em Paris foi marcado pela tensão e por confrontes entre manifestantes e a polícia. Dezenas de milhares de pessoas, incluindo membros de sindicatos, coletes amarelos e militantes do movimento anarquista black blocs protestaram em várias cidades da França. A maioria dos atos transcorreu pacificamente, mas a da capital registrou confrontos entre manifestantes radicais e forças policiais.

Dados divulgados pela mídia e não confirmados pelas autoridades mencionam pelo menos três policiais feridos, um dos quais foi hospitalizado depois de ser atingido na cabeça por paralelepípedos. Alguns manifestantes teriam sido feridos, mas não há números.

No 13º distrito, na parte sul de Paris, black blocs invadiram uma delegacia de polícia, jogou dois coquetéis molotov e outros itens contra a polícia e saqueou uma agência de seguros. A polícia tentou deter a violência por meio de gás lacrimogêneo.

Estatísticas

A mobilização sindical convocada pela CGT reuniu 40 mil manifestantes, de acordo com o grupo independente Occurence. A CGT informou o comparecimento de 80 mil pessoas, cinco vezes mais que 16 mil participantes informados pela prefeitura de Paris.

As estatísticas também divergem para toda a França. Segundo o sindicato, havia 310 mil manifestantes em todo o país, mais que o dobro dos 150 mil informados pela polícia. No restante do país, as marchas se desenrolaram com mais calma, mas sempre sob alta vigilância policial.

Várias prefeituras, como a de Lyon, impediram manifestações no centro das cidades. Havia cerca de 6,2 mil manifestantes em Lyon, 2,4 mil em Montpellier, 7,7 mil em Bordeaux e 20 mil em Toulouse, conforme a polícia. Entre os slogans mais comuns, estavam “Sem justiça, sem paz”, “O povo odeia Macron”, ou “Obrigado pela Notre Dame, mas não se esqueça dos Miseráveis”.

Incêndio em banco

Outros confrontos ocorreram à noite (horário local), enquanto a marcha dos sindicatos seguia em direção à Praça de Itália, também na região sul da capital. Bombeiros intervieram para extinguir um incêndio em uma agência bancária. Por volta do meio-dia (7h em Brasília), algumas horas antes do início das manifestações, centenas de militantes radicais com os rostos cobertos estavam reunidos no centro de Paris e começaram a gritar palavras de ordem contra a polícia, atacando os agentes com pedras, garrafas e outros objetos.

Os policiais responderam com granadas de efeito moral e gás lacrimogêneo. A marcha dos sindicatos partiu sem o secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Philippe Martinez. Ele foi forçado a sair por causa dos confrontos entre a polícia e os black blocs, chegando à Praça de Itália por volta das 16h (11h da manhã em Brasília), em meio a novos tumultos e lançamentos de gás lacrimogêneo.

Houve também confrontos no leste de Paris, com a destruição de vitrines de lojas e mais incêndios. O Ministério do Interior da França mobilizou mais de 7,4 mil policiais e gendarmes. Até as 18h (13h em Brasília), 330 pessoas haviam sido detidas preventivamente, após verificações preventivas em 17,7 mil manifestantes

Sindicato denuncia repressão

Em comunicado, a CGT, cujo secretário Philippe Martinez cancelou a entrevista coletiva depois de estar no centro da agitação, denunciou “uma repressão sem precedentes e sem discernimento” após “a violência de alguns”. “Nossos camaradas e nosso secretário viram-na chover gás lacrimogêneo e granadas ensurdecedoras”, disse. A CGT classificou a situação de “escandalosa e nunca vista antes, inadmissível em nossa democracia”.

* Com informações da RAI, emissora pública de televisão da Itália


Source: Agência Brasil

Apreensões de droga sobem quase sete vezes nas estradas federais do RJ

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, nos quatro primeiros meses de 2019, 6,2 toneladas de drogas nas rodovias federais que cortam o estado do Rio de Janeiro. Isso significa sete vezes mais do que o apreendido no mesmo período do ano passado (897 quilos).

O órgão também divulgou estatísticas sobre as prisões em relação ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a abril, os agentes prenderam 42 pessoas pelo crime de tráfico de entorpecentes.

A maior parte das apreensões (5,6 toneladas) é de maconha. Somente na última semana, de acordo com a PRF, mais de 700 quilos da droga foram apreendidos. 

A principal rota utilizada pelos traficantes é a Rodovia Presidente Dutra (BR-116), tendo como principal destino a cidade do Rio de Janeiro, onde a droga abastece os pontos de venda no varejo.


Source: Agência Brasil