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Gana é primeiro país a receber vacinas financiadas pelo sistema Covax

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Gana deve receber hoje o primeiro lote de vacinas contra o SARS CoV-2, em nível mundial, financiado pelo Covax, organismo liderado pela Organização Mundial da Saúde e que visa a fornecer imunizantes aos países mais desfavorecidos. 

O anúncio foi feito em comunicado conjunto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).  

“Gana deve receber 600 mil doses da vacina AstraZeneca/Oxford, fabricada pelo Instituto Serum, da Índia. Essas vacinas foram expedidas pelo Unicef, de Mumbai para Acra, e fazem parte do primeiro lote de imunizantes contra o covid-19 destinados a vários países” mais desfavorecidos, diz o comunicado. 

“Essa entrega representa o início do que se espera vir a ser o maior fornecimento e distribuição de vacinas da história”, acrescenta.

“O dispositivo Covax prevê fornecer cerca de 2 bilhões de vacinas contra a covid durante este ano. Trata-se de um esforço mundial sem precedentes para garantir a todos os cidadãos o acesso às vacinas”, dizem os dois organismos.  

Gana, país da África Ocidental, registrou 582 mortos e contabiliza 80.759 contágios pelo novo coronavírus, apesar de os especialistas alertarem para números superiores devido à baixa realização de testes médicos. 

O comunicado informa que os trabalhadores que se encontram “na primeira linha” da luta contra a covid-19 vão ser os primeiros a serem vacinados em Gana.  

O Covax tem como meta fornecer este ano vacinas contra o SARS CoV-2 a 20% da população de 200 países e territórios, que estão incluídos no mecanismo por meio de um sistema de financiamento que permite a 92 economias de baixo ou médio rendimento acesso ao composto. 

O sistema foi iniciado para tentar evitar que os países mais ricos monopolizem as vacinas que ainda são fabricadas em doses muito reduzidas em nível mundial. 

O sistema Covax foi fundado pela OMS, pela Vacine Alliance (Gavi), um organismo suíço de capital misto, e pelo Cepi, a coligação para a inovação e preparação de epidemias, com sede em Oslo, na Noruega.

Os acordos que foram firmados com os fabricantes preveem a aquisição de 2 bilhões de doses em 2021 e a possibilidade da compra de 1 bilhão de vacinas adicionais.  

O lote inicial incluiu 1,1 bilhão de vacinas do Instituto Serum, da Índia, que produz vacinas AstraZeneca e Novavax. 

Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS, disse na segunda-feira (22) que alguns países ricos estão a “minar” o sistema Covax ao abordarem diretamente os fabricantes com a intenção de obterem mais doses. 

Fonte: Agência Brasil

Opas diz que impacto de vacinas na pandemia vai levar meses

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Os casos e mortes de covid-19 nos Estados Unidos (EUA) caíram 30% na última semana em comparação com a semana anterior, e a maioria dos países sul-americanos registra queda em novos casos, mas serão necessários meses até que as vacinas afetem a taxa de infecções, disse a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nessa quarta-feira (24).

A diretora da Opas, Carissa Etienne, fez um apelo aos governos e fabricantes para acelerar a entrega de vacinas na região, onde 1 milhão de pessoas adoeceram e 34 mil morreram nos últimos sete dias.

Até esta semana, 78 milhões de pessoas foram vacinadas nas Américas, a grande maioria na América do Norte, e apenas 13 milhões na América Latina e Caribe, disse ela.

“Isso não é suficiente e não é aceitável”, declarou Etienne, em entrevista coletiva virtual, de Washington.

Para a diretora, um sinal de esperança é oferecido pelo consórcio Covax, liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Gavi para fornecer acesso equitativo às vacinas, com centenas de milhares de doses para serem entregues nas próximas semanas aos países que se inscreveram no programa.

A queda nos casos nas Américas foi, em grande parte, impulsionada pela redução de novas infecções nos Estados Unidos, como resultado de medidas de saúde pública mais rígidas, com maior adesão do público e melhor coordenação na vacinação.

Um ano após o início da pandemia, quase 50 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus nas Américas, ou o equivalente a quase toda a população da Colômbia, de acordo com a Opas.

“Embora os meios de comunicação estejam relatando grandes quedas nos casos de covid-19, quero enfatizar que certamente não estamos fora de perigo”, afirmou Carissa.

Fonte: Agência Brasil

Itamaraty viabiliza voo para brasileiros entre Portugal e Brasil

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O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota nesta sexta-feira (19) informando que concluiu negociação com Portugal para a realização de um voo comercial extraordinário entre Lisboa e Guarulhos (SP) para o dia 26 de fevereiro devido à suspensão de voos diretos entre os dois países no dia 27 de janeiro.

Segundo o Itamaraty, por se tratar de uma operação privada, os interessados em embarcar no voo de 26 de fevereiro devem tratar diretamente com a companhia aérea TAP, que será a responsável pelo transporte dos passageiros, para a marcação ou aproveitamento de bilhetes aéreos. Em função do estado de emergência e as restrições vigentes em Portugal devido à pandemia de covid-19, somente poderão ingressar no aeroporto passageiros com bilhetes confirmados pela empresa aérea.

O ministério informou que, para esse voo comercial extraordinário, permanecem “inalteradas as exigências de documentos para viagem, assim como a apresentação de teste negativo para covid-19 e o preenchimento de formulário da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] (declaração de saúde do viajante) para entrada no Brasil.”

O Itamaraty informou que continua negociando com o governo de Portugal a possibilidade de realização de novos voos entre os dois países.

Fonte: Agência Brasil

Rússia registra a terceira vacina contra o novo coronavírus

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O Ministério da Saúde russo registrou uma nova vacina contra covid-19, a CoviVac – 3ª desenvolvida no país – anunciou hoje o primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin.

“Quero começar com uma notícia muito boa. Verificamos hoje que a terceira vacina, a CoviVac, produzida pelo Centro Chumakov, foi registada”, afirmou o chefe de governo russo durante reunião sobre o andamento do processo de vacinação no país.

Mikhail Mishustin disse que em meados de março entrarão em circulação as primeiras 120 mil doses da nova vacina, e acrescentou que a indústria farmacêutica russa aumentou permanentemente a produção de vacinas contra a covid-19.

“Já produzimos mais de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V e cerca de 80 mil doses da EpiVacCorona e, em breve, avançaremos com a terceira linha de produção da CoviVac”, informou.

A vice-primeira-ministra do país, Tatiana Golíkova, adiantou que a Rússia pretende produzir 88 milhões de doses de vacinas durante o primeiro semestre deste ano, sendo 83 milhões da Sputnik V. Em relação ao processo de vacinação no país, Golíkova indicou que 45% das pessoas com mais de 60 anos foram vacinadas, porcentagem que considerou “insuficiente”, tendo apelado às autoridades regionais para que intensifiquem esforços.

Fonte: Agência Brasil

EUA voltam oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima

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Os Estados Unidos (EUA) se reintegraram oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima nesta sexta-feira (19), revigorando a luta global contra a mudança climática, enquanto o governo do presidente Joe Biden planeja cortes drásticos nas emissões de gases de efeito estufa para as próximas três décadas.

Cientistas e diplomatas estrangeiros saudaram a volta dos EUA ao tratado, que se tornou oficial 30 dias depois de seu presidente, Joe Biden, determinar a medida em seu primeiro dia no cargo.

Desde que quase 200 países assinaram o pacto de 2015 para evitar a mudança climática catastrófica, os EUA foram o único a sair. O ex-presidente Donald Trump adotou a ação, alegando que uma ação climática seria cara demais.

O enviado dos EUA para o clima, John Kerry, participa hoje de eventos virtuais para marcar a volta dos EUA, aparecendo com os embaixadores do Reino Unido e da Itália, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o enviado de ambição climática da ONU, Michael Bloomberg.

Biden prometeu traçar uma rota para zerar as emissões norte-americanas até 2050. Cientistas disseram que essa meta está alinhada ao que é necessário, mas enfatizaram que as emissões mundiais precisam cair pela metade até 2030 para evitar impactos mais devastadores do aquecimento global.

Kerry e a conselheira climática doméstica de Biden, Gina McCarthy, estão elaborando novos regulamentos e incentivos com o objetivo de acelerar a produção de energia limpa e a transição dos combustíveis fósseis.

Essas medidas formarão a espinha dorsal da próxima meta de redução de emissões de Washington, ou Contribuição Determinada Nacionalmente, anunciada antes de uma cúpula climática global de líderes que Biden presidirá em 22 de abril. A próxima conferência climática da ONU será em Glasgow, em novembro.

Biden também já assinou mais de uma dúzia de decretos relacionados à mudança climática e mobilizou todas as agências federais para que ajudem a moldar a reação do governo.

Apesar do entusiasmo com a volta dos EUA às negociações mundiais, especialistas dizem que o caminho à frente não será fácil. As metas climáticas de Biden enfrentam desafios políticos nos EUA, a oposição de empresas de combustíveis fósseis e alguma preocupação de líderes estrangeiros com o vaivém norte-americano nas diretrizes para o clima.

Fonte: Agência Brasil

ONU denuncia dez anos de crimes de guerra na Síria

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A Missão de Investigação das Nações Unidas (ONU) para a Síria apresentou hoje (18) relatório “sobre dez anos de crimes de guerra” no país, praticados por todas as facções, com a ajuda da “negligência internacional”. 

O relatório é o 33º documento da missão de investigação e vai ser apresentado formalmente ao Conselho de Direitos Humanos da ONU no dia 11 de março, pouco antes da data que marca os dez anos do conflito sírio.

O documento diz que a guerra obrigou metade da população do país a abandonar o local de residência e condena a extrema pobreza que atinge seis em cada dez cidadãos do país. 

“As crianças, mulheres e homens da Sírias pagaram o preço imposto por um regime autoritário que atuou violentamente para neutralizar a dissidência, enquanto o oportunismo de alguns atores estrangeiros, por meio do financiamento, de armas e outras `influências` avivou um fogo que o mundo se limitou a ver”, afirmou o presidente da missão, o brasileiro Paulo Pinheiro. 

O documento, de 31 páginas, mostra que desde março de 2011 a população civil sofreu abusos que em alguns casos constituem “crimes de guerra, contra a humanidade e outros delitos internacionais, incluindo o genocídio”. 

O relatório destaca que o regime de Bashar al Assad tirou partido da suposta luta contra o terrorismo para bombardear indiscriminadamente alvos civis, incluindo hospitais, instalações médicas, escolas e tendas de refugiados. Os ataques contra jornalistas “são um dos objetivos prioritários do regime de Al Assad”.

Segundo as Nações Unidas, os ataques contra civis também foram praticados por outras intervenções no conflito, como o grupo radical Estado Islâmico, as milícias curdas, a aliança islâmica Hayat Tharir al Sham (a antiga Frente al Nusra) ou a coligação apoiada pelos Estados Unidos.

Outros crimes que se encontram documentados pela ONU incluem saques, ataques contra o patrimônio cultural (especialmente por parte do Estado Islâmico, “mas não exclusivamente”), cercos a cidades ou bloqueios à ajuda humanitária.

Dos 22 milhões de pessoas que habitavam a Síria antes da guerra, mais de 11,5 milhões encontram-se deslocados e 5 milhões encontram-se refugiados em outros países, principalmente na Turquia, Jordânia, Líbano e Egito. 

 O relatório termina com um novo pedido de cessar-fogo permanente, sob a supervisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas, assim como defende processos judiciais sobre crimes cometidos no país em guerra.

Fonte: Agência Brasil

Austrália: projeto obriga Facebook a pagar conteúdo jornalístico

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O Facebook passou a proibir, a partir desta quinta-feira (18), a leitura e partilha de notícias por parte dos utilizadores na Austrália. Várias páginas informativas de departamentos governamentais, serviços de emergência e instituições de caridade foram também afetadas.

Essa é a resposta da rede ao Código da Negociação para a Comunicação Social, proposta apresentada pelo governo federal que obriga Google, Facebook e outras plataformas a chegarem a acordo para o pagamento de conteúdos jornalísticos às empresas que os produzem.

O ministro australiano das Finanças, Josh Frydenberg, acusa a empresa de Mark Zuckerberg de ação “autoritária”, e o primeiro-ministro, Scott Morrison, diz que se tratou de uma tentativa de intimidação, num momento em que ainda falta discutir e aprovar a lei no Senado.

A Austrália transformou-se, nos últimos meses, em um campo de batalha, onde se digladiam as empresas de big tech contra o governo e a comunicação social. O Código da Negociação para os Media, apresentado pelo governo, prevê que as plataformas online, como Facebook e Google, paguem às empresas de comunicação social pelos conteúdos noticiosos que acolhem e agregam. 

Horas depois da aprovação da proposta do Executivo australiano na Câmara dos Representantes, mas antes de começar a discussão no Senado, o Facebook decidiu banir a leitura e partilha de conteúdos noticiosos a partir de hoje. Foram também afetadas várias contas do governo ligadas ao combate à pandemia, páginas de meteorologia, em plena época de incêndios, e ainda dezenas de contas de instituições de caridade e organizações não governamentais.

“O Facebook esteve mal. As ações do Facebook foram desnecessárias, autoritárias e vão prejudicar a sua reputação aqui na Austrália”, disse o ministro das Finanças em entrevista coletiva.

Frydenberg acrescentou que “o bloqueio a páginas do governo – com informação de apoio durante a pandemia, sobre saúde mental, serviços de emergência ou o bureau de meteorologia – não têm nada que ver com o código de negociação para os media”.

“Não seremos intimidados”

Ontem, o Facebook anunciou, em comunicado, a restrição da leitura e partilha de notícias por utilizadores e páginas, incluindo conteúdo internacional, em resposta ao código de negociação para os media, ainda em discussão.

“A lei que é proposta [pelo governo australiano] interpreta de forma errada a relação entre a nossa plataforma e os editores que a usam para compartilhar os conteúdos noticiosos. Isso deixa-nos perante uma escolha difícil: tentar cumprir uma lei que ignora a realidade desse relacionamento ou parar de permitir conteúdos noticiosos nos nossos serviços na Austrália. É com um peso no coração que escolhemos a última hipótese”, anunciou William Easton, responsável pela Facebook na Austrália e Nova Zelândia.

Para o primeiro-ministro, as ações do Facebook, ao cortar serviços de informação essenciais sobre saúde e serviços de emergência, foram tão arrogantes quanto decepcionantes. “Estou em contato regular com os líderes de outras nações sobre essa questão”, disse Morrison em post publicado no Facebook.

“Não seremos intimidados pela big tech (empresa de tecnologia) que está tentando pressionar o nosso Parlamento enquanto vota o importante Código de Negociação para os Media (News Media Bargaining Code). Da mesma forma que não ficamos intimidados quando a Amazon ameaçou deixar o país, ou quando a Austrália se juntou a outras nações para combater a publicação de conteúdos de terrorismo nessas plataformas”, acrescentou o governante.

Google e News Corp chegam a acordo

A proposta do governo australiano – que recebeu luz verde da câmara baixa, mas ainda terá de ser aprovada pelos senadores – tem por objetivo garantir a retribuição monetária às organizações de comunicação social pelo conteúdo produzido.

Prevê-se, com o Código da Negociação para a Comunicação Social, que as plataformas digitais cheguem a acordo com as empresas de media para o pagamento de um determinado valor. Caso não haja um entendimento, esse valor será definido por lei.

A News Corporation, gigante dos media controlada por Rupert Murdoch, chegou a acordo com a Alphabet Inc para a difusão e partilha de notícias por meio das ferramentas da Google, e passa assim a receber “pagamentos significativos” da plataforma para o uso de conteúdos multimídia.

Robert Thomson, presidente da News Corp, elogiou o governo australiano pelo “apoio firme ao país e ao jornalismo” ao promover a partilha das receitas dessas plataformas com as empresas de comunicação social. Na Austrália, a Google já chegou a acordo com a Seven West Media e continua a negociar com a Australian Broadcasting Corp o pagamento dos conteúdos. 

Facebook

“Entendemos que muitos possam perguntar por que é que as plataformas respondem de forma diferente. A resposta é que as nossas plataformas têm uma relação fundamentalmente diferente com os conteúdos noticiosos. A ferramenta de pesquisa da Google está intrinsecamente ligada às notícias, e os editores não providenciam este conteúdo de forma voluntária, diz o Facebook em comunicado. Por outro lado, os editores optam, de boa vontade, por partilhar as notícias no Facebook, uma vez que isso lhes permite obter mais subscrições, aumentar a audiência e as receitas de publicidade”, lê-se no comunicado da empresa da Mark Zuckerberg.

Oportunidade para a desinformação

O porta-voz do Facebook frisou que a empresa foi “forçada” a bloquear o conteúdo noticioso uma vez que o projeto de lei, ainda por aprovar, “não fornece orientações claras sobre a definição de conteúdos de notícias”. Acrescentou que foi adotada uma definição ampla para respeitar a lei.

“A nossa ação concentra-se na limitação de editores e utilizadores na Austrália em partilhar ou ler noticias australianas ou internacionais”, esclareceu o porta-voz, citado pela agência Reuters. 

Sobre as páginas governamentais, de emergência, meteorologia ou de caridade que foram indevidamente bloqueadas, o porta-voz garante que a informação desses sites afetados será revertida em breve.

Fonte: Agência Brasil

Espanha impõe quarentena para viajantes do Brasil e da África do Sul

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A Espanha vai impor quarentena aos viajantes do Brasil e da África do Sul por pelo menos sete dias após a chegada no país, disse a ministra da Saúde, Carolina Darias, nessa quarta-feira (17), como parte dos esforços para conter variantes mais transmissíveis do novo coronavírus.

Esses viajantes terão de ficar em casa e não receber visitantes por dez dias depois da chegada, a menos que testem negativo durante a quarentena, acrescentou a ministra, caso em que recuperariam a mobilidade após sete dias.

“É uma medida absolutamente necessária e urgente para evitar a propagação dessas variantes em nosso país”, afirmou Carolina Darias, pedindo às regiões que não flexibilizem as medidas. “Precisamos aprender com o que aconteceu nas ondas anteriores porque uma vez que os números aumentam, é muito difícil derrubá-los novamente.”

Depois de uma elevação de casos pós-Natal, em que as infecções diárias ultrapassaram 40 mil, a terceira onda na Espanha está recuando, com a incidência de duas semanas caindo ontem para 350 casos por 100 mil pessoas, ante 900 no fim de janeiro.

O número de casos aumentou em 10.829, para 3,1 milhões nessa quarta-feira, enquanto o número de mortos subiu para 66.316 após 337 novos óbitos.

Na próxima fase de seu plano nacional de imunização, a Espanha administrará a vacina contra coronavírus da AstraZeneca em pessoas com idade entre 45 e 55 anos, disse o Ministério da Saúde.

Fonte: Agência Brasil

Tremor de terra deixa dezenas de feridos e danos materiais no Irã

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Dezenas de pessoas ficaram feridas na província iraniana de Kohgiluyeh e Boyerahmad, após um tremor de magnitude 5,6 na escala Richter, que provocou danos significativos em inúmeras residências e ainda cortes nas redes de água e eletricidade.

O epicentro do terremoto, registrado na noite dessa quarta-feira (17), foi localizado próximo à cidade de Sisajt, no sudoeste do Irã, nas encostas do Monte Dena, a uma profundidade de 10 quilômetros, segundo o Instituto Sismológico de Teerã.

Os dados sobre os feridos variam, dependendo da fonte. A agência de notícias oficial Irna informou hoje que 32 pessoas sofreram ferimentos, enquanto a agência de notícias Mehr relatou pelo menos 43 feridos.

O terremoto causou corte de energia em Sisajt, bem como danos à infraestrutura de água e gás, com o rompimento da tubulação em algumas ruas.

A magnitude do tremor fez com que a maioria dos habitantes não voltasse para casa e passasse a noite ao ar livre, apesar das baixas temperaturas e da chuva.

As linhas telefónicas não foram afetadas, o que permitiu entender melhor a situação após o terremoto, que também provocou deslizamentos de terra da montanha e o desabamento de um túnel, bloqueando algumas estradas.

O Irã tem grande atividade sísmica e tremores de terra são frequentes. O mais grave dos últimos anos, de magnitude 7,3 na escala Richter, ocorreu em novembro de 2017 na província de Kermansah, no noroeste, onde 620 pessoas morreram e mais de 12 mil ficaram feridas.

Fonte: Agência Brasil

Japão começa a vacinar população contra o novo coronavírus

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A vacinação contra o novo coronavírus teve início hoje (17) no Japão. O plano é aplicar a primeira dose em aproximadamente 40 mil profissionais de saúde.

“Estamos iniciando a vacinação, que é tida como a arma mais potente no combate ao novo coronavírus. Esperamos que um grande número de pessoas seja vacinado depois de compreender precisamente os benefícios e os riscos”, disse o ministro da Reforma da Regulamentação, Kono Taro, nessa terça-feira.

Está prevista a imunização adicional de cerca de 3,7 milhões de profissionais da saúde após o grupo inicial.

Dentro de poucos dias, o governo vai definir a logística de distribuição das vacinas, com base em metas que governos provinciais e municipais comunicarão hoje.

O governo japonês também solicitou a prefeituras que elaborem planos para a imunização de aproximadamente 36 milhões de pessoas com mais de 65 anos. O país concluir a vacinação de idosos em um prazo de dois meses e três semanas a partir de abril.

O plano oficial é informar detalhes sobre a eficácia e os efeitos colaterais da vacina após a sua aplicação nas primeiras 20 mil pessoas.

Fonte: Agência Brasil

Tempestade de neve atinge os EUA; milhões estão sem eletricidade

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Pelo menos 23 pessoas morreram e milhões sofrem as consequências de uma tempestade de neve devastadora em vários estados da América.

No Texas, milhões de pessoas continuam sem eletricidade nesta quarta-feira (17). Isso significa que, diante das baixas temperaturas registradas, passaram a noite sob frio rigoroso. 

O governador do Texas pediu providências aos responsáveis pelo fornecimento de energia.

O frio registrado nestes dias deve durar pelo menos até o próximo fim de semana. 

Lina Hidalgo, do condado de Harris, escreveu no Twitter que “há a possibilidade de que as falhas de energia aconteçam além do tempo dessa tempestade”.

Mais de 4 milhões de pessoas estavam ontem à noite sem energia, incluindo 1,4 milhão da região metropolitana de Houston. 

De acordo com a Reuters, também um quarto das casas em Dallas estava às escuras.

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, disse que o governo federal garantiu aos governadores dos estados afetados pela tempestade que eles terão toda a ajuda de emergência necessária.

Outro problema provocado pelo mau tempo e a consequente falta de eletricidade é que o movimento de vacinação contra a covid-19 foi, suspensa em algumas regiões devido à falta de condições.

Fonte: Agência Brasil

Organização Mundial do Comércio quer vacina para países pobres

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Ngozi Okonjo-Iweala, futura líder da Organização Mundial do Comércio (OMC), disse que a organização deve retomar o objetivo de melhorar o nível de vida das pessoas e promover o acesso dos países pobres às vacinas contra a covid-19.

A nigeriana, primeira mulher e primeira africana a liderar a OMC, afirmou, em entrevista à agência de notícias France Presse (AFP), que a organização é “demasiado importante para estar atrasada, paralisada e moribunda”.

Ngozi Okonjo-Iweala, que comandará a OMC a partir de 1º de março, enumerou os objetivos imediatos: assegurar que as vacinas sejam produzidas e distribuídas em todo o mundo, não só nos países ricos, mas também resistir à tendência para o protecionismo que cresceu com a pandemia, de modo que o comércio livre possa contribuir para a recuperação econômica.

“Creio que a OMC pode contribuir mais para a resolução da pandemia de covid-19, ajudando a melhorar o acesso às vacinas por parte dos países pobres”, afirmou.

“É realmente do interesse de cada país ver todos serem vacinados”, acrescentou.

Alguns países, como a Índia e a África do Sul, apelam à isenção dos direitos de propriedade intelectual sobre as vacinas contra a covid-19 para torná-las mais acessíveis e permitir uma implantação mais rápida. Ngozi quer evitar uma discussão entre os membros da OMC e aborda o problema de um ângulo diferente.

“Em vez de passarmos tempo a discutir, deveríamos olhar para o que o setor privado está fazendo”, com acordos de licenciamento para permitir a produção de vacinas em vários países, acrescentou citando o caso do laboratório britânico AstraZeneca na Índia.

Segundo a futura líder, a OMC deve ainda trabalhar para o seu objetivo primordial de “melhorar o nível de vida” nos países pobres e “criar empregos decentes para as pessoas”, sendo que “o comércio tem certamente um papel a desempenhar na recuperação econômica”.

Negociadores

De acordo com Ngozi Okonjo-Iweala, os negociadores são o “calcanhar de Aquiles” da OMC.

“Genebra está cheia de especialistas em negociações, mas os problemas não foram resolvidos, pioraram”, porque, “para eles, é uma questão de ganhar ou não perder, e por isso estão bloqueando uns aos outros”.

A escolha da nigeriana para liderar a OMC – uma instituição que está quase paralisada – já era esperada após a retirada, no último dia 5, da candidatura da ministra do Comércio sul-coreana, Yoo Myung-hee, a única que ainda disputava o cargo com Okonjo-Iweala.

Após vários meses de impasse, o novo governo norte-americano liderado por Joe Biden preferiu suspender os obstáculos à nomeação de Ngozi Okonjo-Iweala, dando o seu apoio à candidatura da africana.

Ngozi Okonjo-Iweala foi por duas vezes ministra das Finanças da Nigéria e chefiou a diplomacia do país durante dois meses. Começou a sua carreira em 1982 no Banco Mundial, onde trabalhou durante 25 anos. Em 2012, não conseguiu tornar-se presidente da instituição financeira, que escolheu para o cargo o norte-americano de origem sul-coreana Jim Yong Kim.

A nova líder da OMC nasceu em 1954 na Nigéria, mas passou grande parte de sua vida nos Estados Unidos, onde estudou em duas prestigiadas universidades, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Harvard.

Fonte: Agência Brasil

Myanmar: manifestantes rejeitam reivindicação do Exército sobre apoio

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Centenas de milhares de pessoas marcharam em Myanmar nesta quarta-feira (17), rejeitando a afirmação do Exército de que o público apoia a deposição da líder eleita, Aung San Suu Kyi, e prometendo que não recuarão da tentativa de derrubar o regime militar.

Oponentes do golpe militar de 1º de fevereiro estão profundamente céticos com as garantias, dadas pela junta em entrevista ontem, de que haverá uma eleição justa e que cederá o poder, apesar de a polícia ter apresentado uma acusação adicional contra Suu Kyi.

A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, que está detida desde o golpe, agora enfrenta a acusação de violar a Lei de Gerenciamento de Desastres Naturais, além de acusações de importação ilegal de seis rádios walkie talkie. Sua próxima audiência está marcada para 1º de março.

“Amamos a democracia e odiamos a junta”, disse Sithu Maung, membro eleito do partido Liga Nacional pela Democracia (NLD), de Suu Kyi, a dezenas de milhares de pessoas em Sule Pagoda, local central de protestos de Yangon, a principal cidade do país. “Precisamos ser a última geração a passar por um golpe”.

O general de brigada Zaw Min Tun, porta-voz do conselho governista, disse na entrevista dessa terça-feira que 40 milhões, dos 53 milhões de habitantes, apoiam a ação dos militares.

Sithu Maung respondeu: “Estamos mostrando aqui que não estamos nesses 40 milhões”.

O partido de Suu Kyi venceu com facilidade a eleição de 8 de novembro, como esperado, mas o Exército alega que houve fraude, diz que sua tomada de poder está alinhada com a Constituição e que continuará comprometido com a democracia.

Uma manifestante que se identificou como Khin mostrou-se desdenhosa. “Eles disseram que houve fraude eleitoral, mas vejam as pessoas aqui”.

O golpe que abreviou a transição instável do país sul-asiático rumo à democracia motiva manifestações diárias desde 6 de fevereiro. A manobra também atraiu críticas do ocidente, e a acusação adicional contra Suu Kyi provocou indignação dos Estados Unidos.

Embora a China tenha adotado uma postura mais branda, na terça-feira seu embaixador em Myanmar refutou as acusações de que seu país apoia o golpe. Apesar disso, manifestantes também se reuniram diante da embaixada chinesa.

Zaw Min Tun não deu, na entrevista, um cronograma para a realização de eleições, mas disse que o Exército não ficará no poder por muito tempo.

Fonte: Agência Brasil

Brasil e Reino Unido criam comitê conjunto para facilitar comércio

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A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o secretário de Estado George Eustice, do Departamento do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido, assinaram, nesta quinta-feira (11), o Memorando de Entendimento de criação do Comitê Conjunto de Agricultura (CCA) Brasil Reino Unido.

A partir desta assinatura, as autoridades dos dois países desenvolverão esforços para garantir a continuidade de consultas bilaterais sobre questões relacionadas ao comércio de bens agropecuários, e de estabelecer um fórum de debates relativos aos interesses de ambos os países, inclusive potenciais arranjos comerciais para o futuro.

Outros objetivos do CCA abarcam a facilitação de discussões e colaboração sobre questões agropecuária entre os dois países, incluindo-se o comércio agrícola e de alimentos e acesso aos mercados; regulamentações e certificações técnicas pertinentes às matérias agrícolas; medidas de segurança alimentar e segurança de alimentos; sustentabilidade de produção agropecuária; pesquisa e inovação na área de agricultura e abastecimento; e normas sanitárias e fitossanitárias internacionais.

No encontro, a ministra convidou os representantes britânicos a conhecer importantes programas existentes no Brasil, como o Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), o Programa Nacional de Bioinsumos e o Renovabio. Também citou o Código Florestal, destacando as parcerias internacionais e o Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Temos muitas coisas para trocar. Temos muito interesse nessa parceria, mas temos que ter o equilíbrio para que possamos caminhar cada vez mais juntos.”

Comércio bilateral

As exportações do agro brasileiro para o Reino Unido cresceram 5% em valor, no comparativo 2019/2020, evoluindo de US$ 1,031 bilhão para US$ 1,087 bilhão.

Os principais produtos do agro exportados em 2020 foram principalmente soja (US$ 220,9 milhões), aves (US$ 204,4 milhões), frutas, como melões, uvas, melancias, goiabas e mangas (US$ 138,6 milhões), preparações alimentícias e conservas de origem bovina (US$ 96,1 milhões), café (US$ 96 milhões), açúcar (US$ 57,4 milhões) e álcool etílico (US$ 27,4 milhões).

Os principais produtos importados pelo Brasil provenientes do Reino Unido, no ano passado, foram o uísque, que alcançou US$ 55,7 milhões, e o gim, com US$ 8,7 milhões. Juntas, essas bebidas representaram 60% das exportações do agro britânico para o Brasil, que foram de US$ 107,8 milhões.

Fonte: Governo do Brasil

Protestos contra golpe de Estado continuam em Myanmar

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Os protestos contra o golpe de Estado continuam hoje (12) nas ruas de Myanmar (antiga Birmânia), quando milhares de presos foram libertados pela Junta Militar, que prossegue, contudo, com a detenção de opositores.

Cerca de 250 pessoas estão agora detidas desde o golpe de 1º de fevereiro, que depôs o governo de Aung San Suu Kyi, de acordo com uma organização não governamental que ajuda presos políticos, entre os quais funcionários locais, membros do Parlamento, integrantes da Comissão eleitoral e ativistas.

Os manifestantes exigem que o poder seja devolvido ao governo da líder Aung San Suu Kyi, a libertação da Prêmio Nobel da Paz (1991) e de outros membros do seu partido, a Liga Nacional para a Democracia. Eles foram detidos depois de os militares terem encerrado a primeira sessão do novo Parlamento em 1º de fevereiro.

A Organização das Nações Unidas (ONU), a União Europeia (UE), os Estados Unidos, o Japão, a China, a França e o Reino Unido foram algumas das vozes internacionais que criticaram de imediato o golpe de Estado promovido pelos militares em Myanmar.

Fonte: Agência Brasil