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OMS diz que são necessárias novas restrições para combater pandemia

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu hoje (1º) como “necessárias” novas restrições na Europa devido ao crescente número de casos do SARS-CoV-2, em meio ao avanço da variante britânica e ao aumento da mobilidade pela semana da Páscoa.

“A situação na região é agora mais preocupante do que vimos em vários meses”, disse a diretora regional da OMS para Emergências na Europa, Dorit Nitzan.

“Muitos países estão adotando novas medidas que são necessárias e todos devem segui-las tanto quanto possível”, acrescentou Nitzan.

Em sua opinião, também existem “riscos associados” ao “aumento da mobilidade” e às reuniões neste feriado da Páscoa.

Em nota, do seu escritório europeu, a OMS também chamou de “inaceitavelmente” lento o ritmo da campanha de vacinação no continente.

De acordo com dados da OMS, na semana passada foram registrados 1,6 milhão de novos casos e quase 24 mil mortes no continente, em comparação com menos de 1 milhão há cinco semanas.

Um total de 27 países europeus aplica atualmente restrições de intensidade variável, dos quais 21 impuseram toque de recolher obrigatório. Nas duas últimas semanas, 23 Estados endureceram as medidas para conter a propagação da pandemia, enquanto 13 abrandaram as restrições.

Segundo o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, “agora não é hora de relaxar”.

“Não podemos ignorar o perigo. Todos temos que fazer sacrifícios, não podemos permitir que a exaustão nos derrote. Devemos continuar a conter o vírus”, disse Kluge.

Para ele, na situação atual, a “ação rápida” e a implementação de “medidas sociais e de saúde pública” são necessárias até que avance a campanha de vacinação.

A OMS considerou que as medidas restritivas devem ser usadas “enquanto a doença exceder a capacidade dos serviços de saúde para cuidar adequadamente dos pacientes e para acelerar a provisão dos sistemas de saúde locais e nacionais”. Acrescentou que os casos estão aumentando em todas as faixas etárias, exceto naquelas de mais de 80 anos, que, na sua opinião, mostram “os primeiros sinais do impacto da vacinação”.

A Europa é a segunda região com mais casos de covid-19. O número total de positivos gira em torno de 45 milhões e o número de mortos é próximo a 1 milhão, segundo dados da OMS.

Cerca de 50 países da região já indicaram que a variante B.1.1.7, inicialmente detectada no Reino Unido, é a que predomina em seus territórios.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,8 milhões de mortes no mundo, resultantes de mais de 128,1 milhões de casos de infecção, segundo balanço feito pela agência francesa AFP.

Fonte: Agência Brasil

Vacina Pfizer/BioNTech é 100% eficaz em adolescentes de 12 a 15 anos

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A vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 é 100% eficaz em adolescentes entre os 12 e os 15 anos, segundo os resultados de um ensaio clínico, anunciaram hoje (31) os dois laboratórios.

As empresas esperam que a vacinação dessa faixa etária comece antes do próximo ano letivo.

Os ensaios de Fase 3 realizados em 2.260 adolescentes nos Estados Unidos “demonstraram uma eficácia de 100% e respostas robustas de anticorpos”, declararam as empresas em comunicado.

A norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech vão agora submeter os dados às diferentes autoridades de regulação no mundo, “na esperança de começar a vacinar esse grupo etário no início do próximo ano escolar”, declarou em comunicado Albert Bourla, diretor-geral do laboratório farmacêutico norte-americano.

Por parte do laboratório alemão, Ugur Sahin considerou que os resultados sobre a faixa dos 12 a 15 anos são “muito encorajadores, tendo em conta a tendência observada nas últimas semanas relativamente à propagação” da variante do vírus inicialmente detectada no Reino Unido.

A vacina da Pfizer/BioNTech, baseada na tecnologia inovadora de RNA mensageiro (mRNA), foi a primeira contra a covid-19 aprovada no ocidente, no final de 2020.

Os Estados Unidos e a União Europeia autorizaram a utilização para as pessoas com 16 anos ou mais.

Até agora, a vacina foi usada em milhões de adultos com mais de 65 anos.

Estudo realizado em 1,2 milhões de pessoas em Israel demonstrou eficácia de 94%.

As crianças são menos propensas a casos graves da doença, por isso a vacinação não é prioritária neste momento.

Fonte: Agência Brasil

Covid-19 faz papa cortar salários de cardeais e clérigos

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O papa Francisco determinou que os cardeais tenham um corte de 10% em seus salários e reduziu o salário de outros clérigos que trabalham no Vaticano para salvar o emprego dos funcionários, uma vez que a pandemia do coronavírus tem afetado a renda da Santa Sé.

O Vaticano disse nesta quarta-feira (24) que Francisco emitiu um decreto incluindo cortes proporcionais a partir de 1º de abril. Um porta-voz afirmou que os funcionários de nível inferior não seriam afetados pelos cortes. Francisco sempre insistiu que não deseja demitir pessoas.

Acredita-se que os cardeais que trabalham no Vaticano e lá vivem, ou em Roma, recebem salários de cerca de 4 mil a 5 mil euros por mês, e muitos deles moram em grandes apartamentos com aluguéis bem abaixo dos valores de mercado.

Aumentos suspensos até 2023

Outros chefes do departamento, principalmente clérigos, verão seus salários reduzirem entre 3% e 8%. Os aumentos salariais programados serão suspensos até março de 2023. As condições também se aplicarão a funcionários de alto escalão de outras basílicas papais, além da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

A Santa Sé, órgão administrativo central da Igreja Católica em todo o mundo, pode ter que usar 40 milhões de euros em reservas pelo segundo ano consecutivo, enquanto a pandemia da covid-19 queima suas finanças, disse o principal funcionário econômico do Vaticano no início deste mês.

O órgão espera um déficit de cerca de 50 milhões de euros neste ano. A pandemia forçou os museus do Vaticano, tradicionais fontes de renda, a fecharem durante grande parte dos últimos 15 meses.

Fonte: Agência Brasil

ONU: mais de 30 milhões de pessoas estão a um passo da fome extrema

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A fome extrema deve aumentar em mais de 20 países nos próximos meses, alerta a Organização das Nações Unidas (ONU). Em algumas regiões do Iêmen, do Sudão do Sul e no norte da Nigéria, famílias estão morrendo de fome, revela relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM).

A situação de fome extrema é agravada por conflitos internos, alterações climáticas e pela pandemia de covid-19. Em alguns locais, é também agravada pela praga de gafanhotos.

A FAO e o PAM acrescentam que mais de 34 milhões de pessoas no mundo “lutam com níveis alarmantes de fome extrema”. Esse número pode aumentar drasticamente nos próximos meses se a assistência internacional não for ampliada, acrescenta o relatório, de 37 páginas, divulgado pelas duas agências que têm sede em Roma.

Apesar de a maioria dos países afetados ser africana, a fome pode aumentar vertiginosamente na maioria das regiões do mundo, incluindo o Afeganistão, a Síria, Líbia, o Haiti e a América Latina.

“O sofrimento é alarmante”, alerta o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, em comunicado. “Temos a responsabilidade de agir agora e rapidamente para salvar vidas, salvaguardar meios de subsistência e prevenir que a situação se agrave”.

O representante da FAO lembra que “em muitas regiões, a época do cultivo está começando e devemos correr contra o relógio para não deixar fugir essa oportunidade de proteger e até mesmo aumentar a produção local de alimentos”.

“Uma catástrofe ocorre perante os nossos olhos”, afirma o diretor da WFP, David Beasley. “A fome – impulsionada por conflitos e alimentada por alterações climáticas e pela pandemia de covid-19 – bate à porta de milhões de famílias”.

Para David Beasley, há três formas de impedir que “milhões morram de fome: a suspensão dos combates; o maior acesso às comunidades vulneráveis e o aumento das doações”.

No início do mês, a FAO e o PAM pediram US$ 5,5 bilhões para evitar a fome, por meio da assistência alimentar humanitária e intervenções urgentes de subsistência.

O relatório conclui que “a América Latina vai ser a mais atingida pelo declínio econômico e a recuperação será mais lenta. Já o Oriente Médio, Iêmen, a Síria e o Líbano são fortemente afetados pela desvalorização da moeda e pela inflação vertiginosa”.

Mais de 7 milhões de pessoas no Sudão do Sul deverão enfrentar níveis de insegurança alimentar aguda durante o período de abril a julho, acrescenta o relatório. E mais de 16 milhões de iemenitas vão passar por altos níveis de insegurança alimentar aguda até junho, 3 milhões a mais do que no ano passado.

Burkina Faso, o Afeganistão, a República Democrática do Congo, Etiópia, o Sudão e a Síria são também países identificados entre os piores focos de fome.

Fonte: Agência Brasil

Vacinação de grávidas contra covid-19 pode proteger bebês segundo estudo israelense

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Mulheres grávidas vacinadas contra a covid-19 podem passar a proteção aos bebês, segundo um novo estudo desenvolvido em Israel.

De acordo com pesquisa conduzida em fevereiro, anticorpos foram detectados em todas as 20 mulheres que receberam as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech durante o terceiro trimestre de gravidez, e em todos os seus recém-nascidos, por meio de transferência placentária. 

“Nossas descobertas ressaltam que a vacinação de mulheres grávidas pode providenciar proteção maternal e neonatal da infecção pelo SARS-CoV-2”, diz o estudo.

As conclusões dos pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Hadassah, em Jerusalém, foram publicadas neste mês no medRxiv – um serviço de distribuição online para manuscritos de pesquisas não publicadas que ainda não passaram pela revisão por pares – e divulgadas pela imprensa israelense nessa terça-feira. 

Os autores destacaram o tamanho pequeno do estudo e disseram que pesquisas adicionais seriam necessárias para medir o efeito da vacinação em diferentes estágios da gravidez, além da segurança e eficácia das diferentes vacinas disponíveis. 

Uma das pesquisadoras, Dana Wolf, afirmou ao jornal Jerusalem Post que o grupo irá agora pesquisar quanto tempo os anticorpos provocados pelas vacinações vão durar nos bebês.

A Pfizer e a BioNTech disseram, no mês passado, que haviam começado estudo internacional com 4 mil voluntárias para avaliar a eficácia de sua vacina contra a covid-19 em mulheres grávidas saudáveis. O estudo também vai avaliar se as grávidas transferem os anticorpos protetivos aos filhos.

Fonte: Agência Brasil

Pergaminho bíblico é descoberto no Deserto da Judeia

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A intervenção arqueológica da Autoridade de Antiguidades de Israel nas cavernas na região de Qumran, na Cisjordânia, revelou um espólio de artefatos raros. O cesto encontrado na gruta Muraba`at foi considerado o mais antigo do mundo, com 10.500 anos, depois de datado pelo método de Carbono 14.

Essas grutas guardam vivências de múltiplas cronologias. Foi também encontrado um esqueleto de criança datado de 6 mil anos. Diversas moedas do período da Revolta de Bar Kochaba, entre 132 e 136 d.C., terão sido escondidas por judeus durante uma fuga dos romanos e nunca foram resgatadas.

Pontas de seta, tecidos, sandálias e um pente documentam alguns dos objetos do cotidiano de cerca de 2 mil anos. Entre os pergaminhos recuperados, a Autoridade de Antiguidades de Israel revela a decodificação do grego antigo. Apenas o nome de Deus está em hebraico.

“As montanhas estremecem por causa dele, e as colinas derretem. A terra eleva-se diante d`Ele, o mundo e todos os que nele habitam. Quem pode resistir à sua ira? Quem pode resistir à sua fúria? Sua raiva derrama como fogo, e as pedras são quebradas por causa dele”. São esses os novos versículos que se juntam aos fragmentos encontrados em 1953.

As cavernas são ladeadas por desfiladeiros e, para chegar à entrada, é preciso descer em rapel.

A operação arqueológica destinava-se a evitar o saque por ladrões de antiguidades no deserto da Judeia. Depois da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, há 70 anos, no deserto da Judeia, esses lugares tornaram-se muito procurados para contrabandistas de tesouros arqueológicos.

Fonte: Agência Brasil

ONU: uma em cada duas pessoas discrimina em função da idade

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Uma em cada duas pessoas no mundo discrimina em função da idade, diz um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado hoje, com recomendações aos governos para que adotem medidas jurídicas e sociais para combater esses preconceitos.

O relatório, elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em colaboração com várias agências da ONU, destaca que esse tipo de discriminação “contribui para a pobreza e a insegurança econômica das pessoas na velhice”, aumentando o isolamento social e a solidão dos idosos.

O estudo, com que a ONU espera lançar uma campanha mundial, conclui que esse tipo de discriminação se verifica sobretudo nos jovens, é mais frequente nos homens que nas mulheres e em pessoas com menos formação.

O chamado “idadismo” pode traduzir-se em várias formas de discriminação, diz o estudo, a começar pelo acesso a serviços de saúde, presente no início da pandemia de covid-19, quando hospitais saturados optaram por salvar pacientes mais jovens, perante a escassez de ventiladores ou de camas nas unidades de cuidados intensivos.

“Falamos de idadismo quando a idade é utilizada para categorizar e dividir as pessoas de forma a que eles sofram preconceitos e injustiças”, afirma o relatório, acrescentando que o fenômeno “reduz a solidariedade entre gerações”.

O relatório, de 203 páginas, aponta ainda a existência de discriminação contra os jovens, com os estereótipos a prejudicarem nesse caso mais as mulheres do que os homens.

Segundo o documento, na Europa – única região com dados disponíveis -, uma pessoa em cada três disse ter sido vítima desse tipo de discriminação. Jovens afirmaram que sofrem mais com esse fenômeno do que outros grupos etários.

A ONU estima que esse tipo de discriminação custe anualmente milhões de dólares, citando como exemplo as reformas baseadas em critérios rígidos de idade, que privam a sociedade da experiência das pessoas mais velhas.

A pandemia contribuiu para agravar os estereótipos, lembraram em carta conjunta o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, e a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

“Temos de combater o idadismo durante e após a crise [sanitária] se queremos garantir a saúde, o bem estar e a dignidade das pessoas em todo o mundo”, afirma o documento.

Fonte: Agência Brasil

Dezenas de estudantes são raptados em faculdade no noroeste da Nigéria

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Homens armados de Kaduna, estado do noroeste da Nigéria, raptaram cerca de 30 estudantes de uma faculdade de silvicultura próxima de uma academia militar na noite dessa quinta-feira (11), informou no dia 12, o comissário estadual de Segurança. Foi o quarto sequestro em massa em uma instituição de ensino desde dezembro.

A Faculdade Federal de Mecanização da Silvicultura se localiza nos arredores da cidade de Kaduna, capital do estado com o mesmo nome, em uma região onde o crime se alastra há anos.

Em comunicado, o comissário, Samuel Aruwan, disse que uma gangue armada atacou a faculdade perto das 23h30 de ontem.

Ele informou que o Exército resgatou cerca de 180 pessoas nas primeiras horas de hoje, mas que cerca de 30 estudantes, entre homens e mulheres, ainda não foram encontrados.

Falando por telefone, o morador local Haruna Salisu disse que ouviu disparos esporádicos em torno das 23h30.

“Não estávamos em pânico, pensamos que era um exercício militar normal sendo realizado na Academia de Defesa Nigeriana”, contou.

“Saímos para as orações matutinas às 5h20 e vimos alguns dos estudantes, professores e segurança espalhados pelas dependências da escola. Eles nos disseram que atiradores invadiram a escola e sequestraram alguns dos estudantes”.

Salisu também disse que viu militares levando os estudantes restantes para a academia.

Fonte: Agência Brasil

Mineápolis pagará US$ 27 mi para encerrar processo por morte de Floyd

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A cidade norte-americana de Mineápolis concordou na sexta-feira em pagar US$ 27 milhões para encerrar um processo movido pela família de George Floyd por sua morte sob custódia policial, um caso que gerou protestos nos EUA contra injustiça racial e brutalidade policial.

Floyd, um homem negro de 46 anos, morreu em maio do ano passado, quando Derek Chauvin, um policial branco de Mineápolis, ajoelhou-se em seu pescoço por quase nove minutos. Os últimos pedidos de ajuda de Floyd foram capturados em um vídeo amplamente assistido, dando início a um dos maiores movimentos de protesto já vistos nos Estados Unidos.

Benjamin Crump, advogado da família Floyd, disse que o acerto foi o maior acordo pré-julgamento de um processo por homicídio culposo na história dos EUA.

O tamanho significa que a morte de um negro nas mãos da polícia “não será mais considerada trivial, sem importância ou indigna de consequências”, afirmou Crump em uma entrevista coletiva onde estavam parentes de Floyd, o prefeito de Mineápolis, Jacob Frey, e outras autoridades.

A família de Floyd ficou “satisfeita porque esta parte da nossa trágica jornada sobre justiça para meu irmão George foi resolvida”, disse sua irmã Bridgett Floyd em um comunicado.

O julgamento de Chauvin, que foi demitido pela força policial, começou nesta semana no tribunal do condado de Hennepin, sob acusações de homicídio doloso e homicídio culposo. Chauvin se declarou inocente e disse que seguiu corretamente seu treinamento policial.

Fonte: Agência Brasil

Bolívia: ex-presidente Jeanine Áñez é presa por golpe contra Morales

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A ex-presidente boliviana Jeanine Áñez foi detida pelo seu suposto envolvimento em um golpe em 2019 contra o também ex-presidente Evo Morales, afirmou o governo boliviano neste sábado (13).

Morales renunciou e fugiu da Bolívia em 2019, em meio a ferozes protestos contra seu governo e alegações de fraude eleitoral. Áñez, ex-senadora, assumiu como presidente interina, mas, 11 meses depois, o partido socialista de Morales, o MAS, retornou ao poder nas eleições do último mês de outubro.

O ministro de Governo, Eduardo del Castillo, afirmou que o Ministério Público emitiu um mandado de prisão contra Áñez “devido ao caso do golpe em nosso país”, uma alegação que Morales, presidente durante quase 14 anos, tem feito contra a sua adversária política.

Na noite de sexta-feira, Áñez compartilhou um link do mandado de prisão nas redes sociais, que incluía o seu nome e o de muitos que formaram o seu ministério, e disse que continha alegações de terrorismo e sedição contra eles.

“A perseguição política começou”, disse Áñez em sua publicação. “O MAS decidiu retornar ao estilo da ditadura.”

Morales irritou muitos quando se candidatou para um quarto mandato em 2019, contra os limites de reeleição. A vitória, que depois foi anulada, foi marcada por denúncias de fraude, incluindo feitas pela Organização dos Estados Americanos (OAS). Seus apoiadores alegam que ele foi deposto em um golpe.

“Não foi um golpe. Foi uma sucessão constitucional devido à fraude eleitoral”, escreveu Áñez, no Twitter, na sexta-feira.

O governo interino de 11 meses comandado por Áñez levou a Bolívia a uma direção totalmente diferente em relação ao de Morales e também promoveu prisões de alguns membros do governo anterior.

O ex-ministro da Economia de Morales, Luis Arce, venceu de lavada a eleição pelo MAS para se tornar presidente, permitindo que Morales voltasse do exílio.

Promotores bolivianos também estão buscando a prisão de dois ex-comandantes militares acusados pelo atual governo de terem se envolvido no suposto golpe contra Morales. O exército havia pedido que Morales renunciasse durante os protestos de 2019.

Um promotor emitiu um mandado de prisão na quinta-feira contra o ex-chefe da polícia Yuri Calderón e o ex-comandante das Forças Armadas, Williams Kaliman, por acusações de terrorismo, sedição e conspiração.

Fonte: Agência Brasil

Portugal: voos com Brasil e Reino Unido ficam suspensos até dia 31

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Os voos, comerciais ou privados, com origem ou destino no Brasil e no Reino Unido vão manter-se suspensos até dia 31 de março, anunciou hoje no dia 15 o governo de Portugal.

Em nota, o Ministério da Administração Interna diz que as medidas restritivas do tráfego aéreo vão continuar em vigor até o último dia deste mês, devido à situação epidemiológica provocada pela covid-19.

Como no estado de emergência anterior, continuam a ser permitidos apenas os voos de natureza humanitária, para repatriamento de cidadãos nacionais, da União Europeia e de países associados ao Espaço Schengen, e seus familiares, bem como de cidadãos de outros países com residência legal em território português.

Contudo, esses cidadãos têm de comprovar a realização de teste laboratorial (RT-PCR) para rastreio da infecção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, feito nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, exceto crianças com menos de dois anos, além de cumprir 14 dias de isolamento.

Os voos de ligação para os seus países têm de ser aguardados em um local próprio, no interior do aeroporto.

São ainda permitidos voos de repatriamento de cidadãos estrangeiros que se encontrem em Portugal continental.

Os passageiros de países que tenham taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 mil habitantes devem, além do teste, cumprir período de isolamento profilático de 14 dias, exceto quando a permanência em território nacional não exceda 48 horas.

Os passageiros que chegarem a Portugal sem o comprovante do teste devem fazê-lo no interior do aeroporto, pagando por ele, e aguardar o resultado no local.

Fonte: Agência Brasil

Brasil abre cooperação com Israel para pesquisas no combate à covid-19

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O governo federal e dirigentes do Instituto Weizman de Ciência, de Israel, abriram cooperação para pesquisas para o combate à covid-19. Pelo lado brasileiro, a cooperação acontece no âmbito da Rede Vírus, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável pela articulação de laboratórios de pesquisa e especialistas nos estudos sobre a doença.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a parceria nessa área começa no curtíssimo prazo, e no longo prazo se estende a outras áreas, incluindo bioeconomia e meio ambiente. A cooperação envolverá intercâmbio de pesquisadores e transferência de tecnologias.

O representante do MCTI Marcelo Morales explicou que a troca acontecerá com pesquisadores que iniciaram seus trabalhos em fevereiro de 2020, no início da pandemia do novo coronavírus (covid-19). “Vamos imediatamente ter reunião na área de vacinas, sequenciamento [genético], novas drogas, e depois no longo prazo com troca de pesquisadores e também com outras áreas do conhecimento”, disse em vídeo publicado nas redes sociais do Itamaraty.

Morales integra a comitiva chefiada por Araújo que viajou a Israel no sábado (6) para dar andamento à cooperação científica e tecnológica e ao diálogo político entre os dois países. Ontem (7), ele também se reuniu com o chanceler israelense Gabi Ashkenazi e hoje deve se encontrar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Também estão previstos encontros com dirigentes de outros institutos de pesquisa, entre eles do Centro Médico Sourasky (conhecido como Hospital Ichilov), que estuda a eficácia do spray nasal EXO-CD 24 contra a covid-19. O interesse do Brasil pelo tratamento foi divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro no mês passado.

Fonte: Agência Brasil

Papa Francisco deixa o Iraque após visita de três dias

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O papa Francisco deixou ontem (8) o Iraque, após a primeira visita de um chefe de Estado do Vaticano ao país. Não foram registrados incidentes em territórios marcados pela guerra, informaram os repórteres da AFP.

Desde sexta-feira (5) o papa percorreu o Iraque, tendo passado por Bagdá, Mossul, Qaragosh, Ur e Erbil.

O chefe de Estado do Vaticano defendeu uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo perante o aiatolá Ali Sistani, referência religiosa dos muçulmanos xiitas do Iraque.

“O Iraque vai continuar para sempre comigo, no meu coração”, disse nesse domingo o papa Francisco, de 84 anos, perante milhares de fiéis que se juntaram num estádio de Erbil, Curdistão iraquiano, para uma cerimónia religiosa.  

Os cristãos no Iraque são atualmente 01% da população, depois de terem constituído cerca de 06% dos habitantes do país, há duas décadas.

A viagem foi o primeiro deslocamento de Francisco ao estrangeiro nos últimos 15 meses. 

Devido à pandemia de covid-19 e com exceção da missa de Erbil, ele só se encontrou com algumas centenas de pessoas ao longo da viagem.

O papa percorreu 1.445 quilômetros em território iraquiano, a maior parte do tempo de avião ou de helicóptero sobrevoando zonas onde se encontram células clandestinas de grupos de extremistas islâmicos.

Quando se dirigiu ao país, o chefe da Igreja Católica disse que o “terrorismo abusa da religião”, apelou à paz e à unidade no Oriente Médio e lamentou a saída de cristãos da região, obrigados a procurar refúgio em outros países. 

Francisco participou de uma cerimónia ecuménica, com diversas confissões de religiosos do Iraque.

A missa ocorreu em Ur, a cidade natal do patriarca Abraão.

Fonte: Agência Brasil

Programa da ONU ajuda venezuelanas a refazer a vida no Brasil

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O contexto migratório vivido por venezuelanos desde 2018 é duro para todos os envolvidos. A fuga de um país em crise, como a Venezuela, sem comida, sem emprego e sem oportunidades, é difícil para os que procuram o Brasil ou outros países vizinhos. Entretanto, essa realidade pode ser ainda mais dura para as mulheres.

A ONU Mulheres, entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), identificou os riscos adicionais sofridos pelas mulheres nesse processo. Segundo a instituição, as meninas enfrentam mais riscos de violência e têm menos acesso à educação.

De acordo com a ONU Mulheres, a maior vulnerabilidade das venezuelanas é devida a situações de pobreza, separação familiar, mudança nos papeis entre mulheres e homens, barreiras no acesso à proteção e a serviços e exposição a maiores riscos de violência. Por isso, a ONU Mulheres e outras agências das Nações Unidas puseram em prática o programa Liderança, Empoderamento, Acesso e Proteção para mulheres migrantes, solicitantes de refúgio e refugiadas no Brasil (Leap).

O Leap é conduzido em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), com financiamento do governo de Luxemburgo. O programa desenvolve ações para reduzir a dependência econômica das mulheres em um cenário onde os homens encontram mais oportunidades de emprego.

Dentre as iniciativas de empoderamento econômico proporcionadas pelo Leap, estão capacitações para o mercado de trabalho brasileiro, cursos de empreendedorismo e parcerias com o setor privado para identificar e promover vagas de trabalhos formais para essas mulheres. Segundo a ONU Mulheres, 6.935 mulheres estão sendo ajudadas por essas iniciativas.

“O programa Leap atua em três frentes: liderança e participação, empoderamento econômico e fim da violência contra mulheres e meninas”, informa a gerente de Liderança e Participação em Ação Humanitária da ONU Mulheres, Tamara Jurberg.

Tamara acrescenta que, até janeiro deste ano, mais de 3 mil mulheres foram envolvidas em atividades para pensar de que forma a resposta humanitária pode ser mais inclusiva e levar em conta as diferentes necessidades apresentadas por homens e mulheres no processo de migração e refúgio no Brasil.

Um relatório publicado em janeiro pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e pela Operação Acolhida, do governo brasileiro, mostrou que a taxa de homens que participam do processo de interiorização já com emprego garantido em outra cidade é três vezes maior que a de mulheres. A elas cabem com mais frequência tarefas domésticas e o cuidado com crianças.

Segundo a gerente de Empoderamento Econômico em Ação Humanitária da ONU Mulheres em Roraima, Flávia Muniz, elas sofrem mais com a violência doméstica e com episódios de tráfico e contrabando de pessoas.

A ONU Mulheres informou que o Leap já auxiliou financeiramente mais de 440 mulheres no processo de recuperação, resiliência, capacitação econômica e interiorização para outras localidades do Brasil. Assim, elas receberam capacitação, suporte e condições para dar um novo início às suas vidas no país.

“Os avanços desde o início da crise humanitária venezuelana têm sido grandes no Brasil, graças à ação conjunta e coordenada a partir de Roraima, mas os desafios ainda são grandes. Com ações direcionadas, com a incorporação da perspectiva de gênero, os impactos que conseguiremos alcançar serão mais inclusivos”, afirma Flávia Muniz.

Fonte: Agência Brasil

Em Israel, Ernesto Araújo defende parceria tecnológica contra a covid

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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu hoje (7) que o Brasil feche parcerias com Israel para o desenvolvimento de vacinas e remédios para combater a pandemia da covid-19.

Em pronunciamento após reunião com o chanceler israelense Gabi Ashkenazi, primeiro compromisso oficial da comitiva brasileira que embarcou ontem (6) rumo ao país do Oriente Médio, Araújo reconheceu que Israel “dá exemplo de vacinação” e está “liderando o caminho no combate à pandemia”.

“Queremos ser parceiros no desenvolvimento de vacinas e de remédios que possam tanto tratar como prevenir contra a covid”, disse Araújo. Ele disse que o Brasil “tem iniciativas interessantes” na área, sem dar mais detalhes.

Em sua fala, o chanceler israelense disse estar ciente do momento difícil pelo qual passa o Brasil em relação à pandemia, e disse que seu país “fará todo o possível” para ajudar. Israel é líder mundial em vacinação, já tendo vacinado ao menos metade da população com o imunizante da Pfizer/BioNtech.

Os dois chanceleres também discutiram outros assuntos, entre os quais o combate ao terrorismo. “Por muito tempo foi muito mais uma questão de somente dizer que repudiamos o terrorismo. Agora queremos agir contra ele, e não fingir que não existe em nossa região”, disse Araújo.

Agenda

De acordo com o Itamaraty, o ministro das Relações Exteriores brasileiro deve se reunir amanhã (8) com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Estão previstos encontros da comitiva brasileira com dirigentes do Centro Médico Sourasky (conhecido como Hospital Ichilov), que estuda a eficácia do spray nasal EXO-CD 24 contra a covid-19. O interesse do Brasil pelo tratamento foi divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro no mês passado.   

Há encontros previstos também com representantes do Instituto Weizman de Ciência, que estuda o desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, e do Centro de Pesquisa do Hospital Hadassah, que estuda o uso do medicamento Allocetra no tratamento da doença.

Integram a comitiva o secretário especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten; o assessor especial da Presidência Filipe Martins; os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ); o embaixador Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega; o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto; e o secretário de Políticas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Marcelo Marcos Morales.

Fonte: Agência Brasil