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Bala de banana, farinha de pinhão e molho de erva-mate chamam a atenção em feira no Canadá

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Produtos paranaenses do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) ganharam destaque nessa semana na Sial Food, maior feira de alimentos da América do Norte, em Toronto, Canadá. Os itens foram expostos pela missão comercial da Invest Paraná e utilizados em receitas servidas no evento.

Os produtos paranaenses do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) ganharam destaque nessa semana na Sial Food, maior feira de alimentos da América do Norte, em Toronto, Canadá. Os itens foram expostos pela missão comercial da Invest Paraná, agência de negócios do Governo do Estado, e viraram até ingredientes de receitas servidas no estande do Brasil na feira.

O programa Vocações Regionais Sustentáveis, da Invest Paraná, incentiva o desenvolvimento econômico em áreas de preservação a partir da profissionalização e conquista de mercado, sem deixar de lado processos tradicionais de produção.

Doze produtos de oito pequenos empreendedores do VRS foram levados pela Invest Paraná na missão comercial, que junto com a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) também assessorou outros empresários paranaenses do ramo alimentício a negociar diretamente com o varejo e indústria canadenses na Sial Food. A missão paranaense conta também com apoio do Ministério da Agricultura e do Abastecimento (Mapa), que contratou uma chef de cozinha que preparou pratos com os ingredientes do VRS.

Foram para o Canadá os seguintes produtos do VRS: chá mate da marca Maisha, de Bituruna; molhos e temperos de pimenta e erva-mate, além de farofa de banana da Tribal Pepper, de Guarapuava; sachês de chá solúvel de erva-mate da Triunfo Brasil, de São João do Triunfo; a tradicional bala de banana de Antonina, produzida pela indústria Soter; mate solúvel, tostado, a granel e em sachê da indústria Erva Mate Paraná, de Curitiba; geleias de frutos sazonais da Mata Atlântica da Conservas Rosana, de Morretes; palmito da Dom Henrique Conservas, também de Morretes; além das farinhas de pinhão e erva-mate para produção de bolos e pães desenvolvidas pela Embrapa Florestas de Colombo.

“Muitos potenciais compradores têm vindo ao estande da feira para conhecer e provar os produtos do VRS. Tanto que já temos três reuniões agendadas para iniciar negociações de exportação e poderemos agendar mais duas ou três”, afirma o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério José Chaves, que lidera a missão no Canadá.

“A perspectiva de fecharmos negócios é boa porque o mercado do Canadá valoriza produtos com certificação de origem, orgânicos e produzidos em áreas de proteção ambiental, qualidades que se enquadram no Vocações Sustentáveis Regionais”, enfatiza Chaves.

COMÉRCIO – Os produtos do VRS já fazem parte das comitivas internacionais do Governo do Paraná como lembranças protocolares entregues pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e outros representantes do Estado a autoridades visitadas fora do país. Foi o que aconteceu na missão paranaense ao Japão e Coreia do Sul.  A missão ao Canadá, porém, é a primeira em que os itens foram expostos comercialmente.

“Ter esses itens nessa missão no Canadá mostra que é possível os empreendedores do VRS levarem seus produtos para novos mercados, incluindo o mercado externo. Isso eleva o sentimento de pertencimento dos produtores às regiões em que atuam e também prova que os produtos têm valor, inclusive internacionalmente. Por isso vamos continuar monitorando aqui do Brasil as negociações iniciadas na missão no Canadá”, ressalta o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato. “Vamos continuar trabalhando para qualificar esses produtos para novos mercados”.

Ele cita o caso da palmeira juçara da Mata Atlântica, cujo fruto e subprodutos, como sorvete e base para essências e cosméticos, interessam ao mercado canadense. “O juçara do Paraná tem potencial de ser trabalhado. Verificamos no Canadá um mercado interessante para a produção daqui. O fruto do juçara tem sabor semelhante ao do açaí, portanto tem aceitação no mercado externo, em especial na América do Norte”, aponta.

“A última pergunta que o comprador canadense faz é o preço. Ele quer saber a história do produto, o valor nutricional, saber quem produz, se tem responsabilidade na produção com rastreamento, questões sustentáveis que são levadas em conta no VRS”, completa Banzato.

EXPOSIÇÃO – Elodir Klein, proprietário da fabricante de temperos Tribal Pepper, de Guarapuava, teve seus produtos levados ao Canadá. Ele explica que a empresa já exporta ao Paraguai, mas que, sozinha, não teria condições de levar sua produção para outros países. “Aproveitamos essa carona para expor nosso produto no Canadá, o que, não fosse a participação no VRS, não teríamos condições pelo investimento não só de dinheiro, mas também de tempo para ir até lá”, afirma.

Com seis anos de atuação, a Tribal Pepper tem 26 itens em seu catálogo, dos quais foram enviados à feira no Canadá a farofa de banana, o molho verde feito de erva-mate e outros molhos de pimenta. Além das amostras embaladas, os produtos da empresa viraram ingredientes para pratos produzidos pela chef contratada pelo estande do Ministério da Agricultura. A farofa de banana foi servida com picanha assada na brasa, enquanto que o molho de erva-mate com pastel.

Outros dois produtos do VRS que foram para o fogão no Canadá são as farinhas de pinhão e erva-mate. Desenvolvidas pela Embrapa Florestas, unidade paranaense da empresa federal de pesquisa agropecuária em Colombo, na Região de Curitiba, as farinhas podem substituir o trigo no preparo de bolos e pães, tornando-se assim uma alternativa a mais de renda para pequenos produtores rurais.

“A participação dos produtos do VRS nessa feira no Canadá bota o protagonismo em quem merece, que é o pequeno produtor, o coletor de erva-mate e pinhão. Mostra a importância desses produtos para o Estado”, aponta a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Floresta, Edina Moresco.

“Nas cidades, é relativamente fácil ter acesso a mercado e comunicação. Mas para esses pequenos produtores, principalmente de áreas mais remotas, é difícil. Por isso é importante essa agregação de valor que o VRS está estimulando: abrir mercado para produtores que não têm acesso a essas aberturas”, conclui Edina.

Com sete mil policiais, operação fiscaliza divisas e fronteiras do Paraná e mais quatro estados

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Fazem parte da operação forças policiais do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. O objetivo é intensificar a presença do Estado nas faixas limítrofes, fortalecendo a integração entre órgãos federais, estaduais e municipais no combate a ilícitos.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná lançou neste sábado (13), em Guaíra e Paranaguá, a operação Fronteiras e Divisas Integradas, que visa combater crimes transfronteiriços. O objetivo é intensificar a presença do Estado nas faixas limítrofes, fortalecendo a integração entre órgãos federais, estaduais e municipais no combate a ilícitos.

Fazem parte da operação forças policiais do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. A operação foi desenhada no I Encontro entre Secretários de Segurança Pública do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul (SULMASSP), há poucas semanas.

“O objetivo da operação não é só visibilidade ostensiva, mas também fortalecer a inteligência. Vamos intensificar o combate ao tráfico de drogas, tráfico de armas e contrabando, entre outros. Nós temos divisas muito grandes, mas com os estados integrados ganhamos força. Esse intercâmbio é importantíssimo”, explicou o secretário de segurança do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

Sete mil policiais estão fiscalizando 128 pontos terrestres, marítimos e aéreos nas divisas e fronteiras com o objetivo de combater diversos tipos de crimes. Cerca de 2,5 mil viaturas, 31 embarcações e 13 aeronaves estão fornecendo apoio nos cinco estados. Desde a sexta-feira (12), uma tonelada de droga e quatro armas de fogo foram retiradas das ruas.

A ação prevê abordagens a veículos e embarcações, identificação e monitoramento de foragidos e ações de repressão qualificada. Coibir roubo e furto de cargas e roubos a estabelecimentos bancários são alguns dos objetivos.

O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, que participou do lançamento, explicou que esse tipo de operação visa a proteção da sociedade. “Operações conjuntas aumentam a integração, o fluxo de informações, o estabelecimento de novas providências. São Paulo vai apoiar o Paraná e os demais estados nessa grande força-tarefa”, disse.

INTEGRAÇÃO – A coordenação operacional é da Segurança Pública do Paraná (Sesp), por meio da Coordenação de Operações Integradas de Segurança Pública (Coisp). Pela Sesp, as instituições participantes serão as polícias Militar, Civil, Científica e Penal, que atuarão em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Federal.

A Polícia Científica disponibilizou o aparelho Espectroscopia Raman para a operação. Ele reconhece a estrutura química do material apreendido, permitindo a identificação de forma mais agilizada.

Para o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Rockembach, a criminalidade não respeita fronteiras, por isso as forças devem trabalhar unidas. “A integração tem sido intensificada cada vez mais entre os estados. A união das polícias entrega uma resposta mais eficiente para a população”, destacou.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Sérgio Almir Teixeira, disse que a atuação criminosa em qualquer um desses estados impacta os demais. “Estamos há quase dois meses organizando essa operação, com o principal objetivo de realizar uma interação cada vez mais efetiva entre as polícias, aprimorando técnicas e fortalecendo a segurança do País”, disse.

Paraná libera vacinação contra gripe para todas as pessoas acima de seis meses de idade

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Geralmente essa indicação ocorre após o fim Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, tendo como objetivo garantir maior cobertura. Algumas prefeituras já vinham disponibilizando doses para todos os públicos, dentro da sua estratégia de imunização.

O Estado do Paraná recomenda a ampliação da oferta da vacina contra gripe para todas as pessoas acima de seis meses de idade. A medida deve começar nesta segunda-feira (15) e segue recomendação do Ministério da Saúde, da Nota Técnica nº 36/2023 . A iniciativa busca ampliar a vacinação para a população de praticamente todas as faixas etárias.

Geralmente essa indicação ocorre após o fim Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, tendo como objetivo garantir maior cobertura. Algumas prefeituras já vinham disponibilizando doses para todos os públicos, dentro da sua estratégia de imunização.

“Não podemos subestimar e muito menos negligenciar a importância da vacina, que mostra todos os dias ser a principal estratégia de proteção contra vírus. É preciso fortalecer este processo, promovendo o imunizante para que chegue até o braço de todos os paranaenses”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

De acordo com dados do vacinômetro nacional, o Paraná imunizou 1.409.816 pessoas até o momento, o que representa pouco mais de 32% da população alvo da campanha (idosos e demais grupos prioritários), de 4.387.469 habitantes. Agora, com a nova ampliação, a expectativa é expandir a cobertura vacinal, que possui meta estipulada de 90%.

Hoje, o Estado é o quarto em número absoluto de aplicações, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Os imunizantes da influenza são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para toda a rede pública de saúde. A composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento. Neste ano, em conformidade com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o imunizante é composto pelos vírus H1N1 (Sydney), H3N2 (Darwin) e a cepa B (Victoria).

A vacina está disponível em todos os 399 municípios do Paraná e deve ser procurada pela população nas unidades de saúde ou locais de vacinação.

Universidades estaduais do Paraná entram em greve

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Os professores de cinco Universidades Estaduais do Paraná decidiram, na semana passada, entrar em greve a partir de hoje, segunda-feira, (15). Com isso, seis das sete Universidades Estaduais confirmaram a paralização. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) já está em greve desde 8 de maio e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) decide se adere ao movimento na quarta-feira (17).

Os professores pedem uma reposição salarial de 42%, referente à data-base acumulada nos últimos sete anos. O governo do Estado sinalizou  com um aumento de 5,79%, a ser pago a partir de agosto. A proposta não agradou os dirigentes sindicais das Universidades que pedem que o governo abra uma mesa de negociações com a categoria.

Em nota, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), disse que tem “discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias. A proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários. Nesse sentido, a Secretaria entende que a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo”.

Adesão

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (11), os professores da UEL, em greve desde o dia 8, aprovaram, com quatro abstenções e nenhum voto contrário, a continuidade, ampliação e fortalecimento do movimento grevista. Os professores reclamam que, em reunião na Casa Civil com o Fórum das Entidades Sindicais (FES), nesta quarta-feira (10), foram recebidos pelo diretor geral Luciano Borges, ao invés do secretário João Carlos Ortega, e nada foi decidido.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiu aderir à greve em assembleia realizada também nesta quinta-feira (11). A decisão dos professores foi unânime. “Os professores da UEPG votaram de forma unânime pela greve, ninguém votou contrário. Estão todos convencidos que está na hora de dar um basta na defasagem salarial de 42%. Desde 2016 o governo não dá um centavo para os trabalhadores e essa é a hora da gente se mobilizar e tentar abrir um canal de diálogo com o governo”, ressalta o professor Manoel Moabis.

A assembleia de Ponta Grossa elegeu um Comando da Greve Docente na UEPG, que vai encaminhar atividades de paralisação, a partir da segunda-feira. A UEPG foi a quarta das sete Universidades em que os professores aprovaram greve no Paraná: a UEL está em greve desde o dia 8 e Unioeste, Unespar e UENP decidiram em assembleias realizadas ao longo da semana.

(HOJE PR)

Preços de frutas da estação, como caqui e tangerina, caem quase 30%, aponta boletim do Deral

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A análise tem como termômetro os valores praticados nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) e consta no boletim preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

As principais frutas colhidas no outono estão com preços menores este mês. A análise tem como termômetro os valores praticados nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) e é um dos temas do Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 05 a 11 de maio.

Entre as principais frutas do período estão caqui, kiwi e tangerina. A primeira foi comercializada em março por R$ 3,85 o quilo. Agora apresenta redução de 29,4%, custando R$ 2,72. No caso do kiwi, a queda é de 6,1%. Em abril o quilo era vendido a R$ 12,09 e, em maio, sai por R$ 11,35. Já a tangerina baixou de R$ 3,85 em março para R$ 2,71, decréscimo de 29,6%.

“Desta forma, os consumidores devem optar pelas frutas da época em sua dieta, pois terão um produto fresco, recém-colhido, com as melhores qualidades organolépticas associado a menores gastos, auxiliando inclusive na saúde financeira”, sugere o engenheiro agrônomo do Deral Paulo Andrade.

SOJA E MILHO – O boletim também aponta que os trabalhos de colheita da safra de soja 2022/23 estão encerrados no Paraná, enquanto a colheita da primeira safra de milho atingiu 93% da área. A expectativa é por condições climáticas favoráveis que permitam o término nos próximos dias.

A segunda safra de milho está com bom desenvolvimento, com 92% da área plantada em condição boa e o restante, mediana. Em relação a preço, tanto soja quanto milho apresentam queda significativa. A soja está em R$ 125,00 a saca de 60 quilos, queda de 30% em relação a maio de 2022 (R$ 178,00), enquanto o milho sai por R$ 51,00, redução de 36% (R$ 80,00).

TRIGO E FEIJÃO – O boletim registra ainda que os preços das farinhas recuaram no primeiro quadrimestre no mercado atacadista. A farinha especial de 25 quilos apresentou preço médio de R$ 90,07 em abril, valor 4% menor que o de dezembro, ainda que 4% maior que o observado em abril de 2022.

Os preços recebidos pelos produtores de feijão também sofreram queda. A média entre 1º e 5 de maio foi de R$ 335,00 a saca de 60 quilos para o feijão tipo cores, uma redução de 4,4% em relação à semana anterior. O tipo preto baixou 6,5% passando a valer R$ 232,00 a saca.

PECUÁRIA E AVES – O documento do Deral destaca ainda uma elevação no preço do leite em razão da entressafra. O longa vida teve preço médio de R$ 5,07 no varejo em abril, acima dos R$ 4,48 do mesmo mês em 2022. O produtor também recebeu mais. Foram R$ 2,83 para cada litro ante a média de R$ 2,28 observada em abril do ano passado.

O boletim lembra que em 10 de maio foi celebrado o Dia Mundial do Frango. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal, cerca de 4 milhões de trabalhadores diretos e indiretos estão envolvidos com a atividade. Em 2022, o consumo médio dos brasileiros foi de 45,2 quilos por pessoa, aumento expressivo em relação aos 10 quilos, em média, consumidos em 1986.

Polícia Militar resgata 76 aves nativas e prende seis pessoas por crimes ambientais na RMC

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Foi a segunda etapa da operação Voo da Águia, realizada pelo Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde. Os policiais embargaram uma serraria e apreenderam armas de fogo. Um gambá e dois sabiás foram encontrados abatidos.

O resgate de 76 aves nativas mantidas em cativeiros, a prisão de seis pessoas, 17 autos de infração ambiental e R$ 353 mil em multas são os principais resultados da segunda etapa da Operação Voo da Águia, realizada pelo Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV) para combater crimes ambientais na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A operação aconteceu entre o domingo e terça-feira (07 a 09).

Durante a ação, em vários municípios, os militares estaduais do BPAmb-FV, com apoio de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), embargaram uma serraria, apreenderam duas armas de fogo, 45 cartuchos deflagrados, chumbo, pólvora e espoletas para recarga. Também foram localizados um gambá e dois sabiás abatidos.

Na primeira etapa da Operação Voo da Águia, realizada de 01 a 05 de maio, a Polícia Militar prendeu sete pessoas por diversos crimes ambientais e apreendeu 472 quilos de carvão vegetal, 126 toras de pinheiro araucária, seis pássaros silvestres, quatro espingardas e um revólver.

Foram aplicados 22 autos de infração ambiental que totalizaram mais de R$ 600 mil em multas.

Copel repovoa Rio Iguaçu com 140 mil alevinos de monjolo, espécie ameaçada de extinção

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Empresa conclui mais uma etapa de reprodução em cativeiro do surubim-do-Iguaçu – maior peixe nativo da Bacia do Iguaçu, espécie ameaçada de extinção. Com o desenvolvimento de uma técnica pioneira, a companhia já conseguiu levar ao mesmo rio mais de 140 mil alevinos de surubim.

A Copel concluiu mais uma etapa de reprodução em cativeiro do surubim-do-Iguaçu/monjolo – maior peixe nativo da Bacia do Iguaçu, espécie ameaçada de extinção. Com o desenvolvimento de uma técnica pioneira, a empresa já conseguiu levar ao mesmo rio mais de 140 mil alevinos de surubim.

Somente no ciclo que teve início em novembro de 2022 e foi encerrado em abril deste ano, foram soltos cerca de 14,5 mil exemplares em reservatórios de usinas hidrelétricas instaladas no maior rio paranaense.

As pesquisas e a criação de peixes acontecem na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos, mantida pela Copel no município de Reserva do Iguaçu, região da Usina Hidrelétrica Governador Ney Braga (antiga Usina Segredo).

A Estação foi construída logo após a entrada em operação da usina, em 1992. Desde o início, a empresa investiu nos estudos para reprodução do surubim-do-Iguaçu, que é encontrado somente nas regiões do médio e baixo Iguaçu, no Sul e Sudoeste do Paraná.

Os relatos científicos iniciais a respeito dos peixes nativos do Rio Iguaçu datam de 1983 e integram os estudos ambientais para a instalação da Usina Hidrelétrica Segredo. A ocorrência de uma nova espécie do gênero Steindachneridion, endêmica à bacia mesmo rio, foi registrada pela primeira vez em 1991, indicando que ela ocorria somente à jusante (rio abaixo) do Salto Segredo, fato confirmado por pesquisadores em 1994.

À época, eles já apontavam a necessidade de considerar a espécie como alvo de ações de conservação. Em 2005, a espécie recebeu a denominação Steindachneridion melanodermatum – popularmente conhecida como surubim-do-Iguaçu ou monjolo.

Ainda na década de 90, preocupada com as questões de conservação da biodiversidade, a Copel começou a trabalhar com essa espécie de surubim que, além de rara, era difícil de capturar. Para os estudos iniciais, foram realizadas expedições ao baixo Iguaçu em busca de exemplares que passariam a compor o plantel de reprodutores da Estação recém-construída.

PIONEIRISMO – Os especialistas da Copel iniciaram, então, pesquisas e testes até chegarem à metodologia mais adequada e eficaz para a reprodução em cativeiro. O primeiro passo foi manter os primeiros moradores em grandes tanques de aclimatação na Estação.

Eles tiveram hábitos e ciclos biológicos estudados pelo período necessário para descobrir fatores como o tempo médio de vida, o tipo de alimentação, o período e as características da reprodução.

Com conhecimento detalhado do ciclo biológico, a empresa iniciou as experimentações para induzir a reprodução e desova em cativeiro. Até então inédita, a reprodução artificial do surubim-do-Iguaçu por meio da indução hormonal em laboratório foi um sucesso e, em 1997, a Copel iniciou a soltura no rio.

O processo reprodutivo anual na Estação da Copel começa no mês de novembro e coincide com o período de defeso (novembro a fevereiro), em que a pesca é proibida. “O primeiro passo é a seleção das matrizes (machos e fêmeas adultos capazes de produzir espermatozoides e óvulos), que recebem a aplicação de hormônio por dois dias”, explica o técnico em piscicultura, Dieter Penner.

No segundo dia, a equipe faz um cuidadoso trabalho de coleta dos gametas produzidos pelas matrizes para realizar a fertilização in vitro. “Os ovos fecundados são colocados em incubadoras e, três dias depois, nascem as larvas que são levadas para o tanque externo. Em média, em 25 dias, os alevinos atingem o tamanho mínimo para iniciarmos a soltura”, completa o técnico da Copel.

Esse trabalho envolve também métodos para aumentar a variedade genética dos alevinos de surubim-do-Iguaçu. Todo o plantel de reprodutores recebe chips de identificação. Isso permite controlar o uso de indivíduos distintos para os cruzamentos, cuidado importante na piscicultura com fins de conservação ambiental.

Segundo Penner, a produção anual de alevinos varia, em especial por conta das condições climáticas e fatores ecológicos, como a questão do canibalismo oportunista. “Em algumas circunstâncias, os alevinos maiores de surubim chegam a comer os alevinos menores, o que pode afetar os resultados do trabalho”, conta.

PEQUENO ALIADO – Além da produção do surubim, os técnicos da Estação criam outras espécies típicas da região, como o lambari da espécie Astyanax bifasciatus, um peixe pequeno e mais generalista, mas com distribuição geográfica aparentemente restrita à Bacia do Iguaçu, segundo pesquisadores.

Esse lambari é usado, inclusive, como instrumento de proteção para as larvas e alevinos de surubim-do-Iguaçu nos tanques de criação. Primeiro, porque servem como alternativa de alimento aos alevinos de surubim, evitando que larvas maiores comam as larvas menores da mesma espécie.

Além disso, o lambari previne a infestação de ninfas (forma jovem de libélulas) nos tanques. Poucos sabem, mas as ninfas são predadoras aquáticas vorazes, que podem comer alevinos de surubim e causar, assim, queda na produção.

ESPECIALISTAS EM CONSERVAÇÃO – Por conta de todas as variáveis a serem observadas para o sucesso do trabalho na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos da Copel, a rotina da equipe é bastante intensa com as atividades de reprodução e soltura dos peixes, especialmente nos meses mais quentes do ano.

Os técnicos da Estação Experimental de Estudos Ictiológicos da Copel, Dieter Penner, Cezar Dalbosco e Claiton Bastian atuam também no apoio a projetos de pesquisa de universidades, realizam fiscalizações de atividades de monitoramento de peixes e qualidade da água, atuam em situações que demandam resgate de peixes em áreas confinadas e ficam de prontidão para atendimento a situações emergenciais nas usinas da Companhia.

ANTT publica edital do lote 1 das concessões, que trará R$ 7,9 bilhões em obras ao Paraná

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A ANTT publicou nesta sexta-feira (12) o edital do primeiro lote da nova concessão rodoviária do Paraná, que envolve trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427 entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais. Leilão será no dia 25 de agosto. ​

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou nesta sexta-feira (12) o edital do primeiro lote da nova concessão rodoviária do Paraná, que envolve trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427 entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais. A aprovação do Conselho Diretor do órgão e o aviso de licitação também foram divulgados no Diário Oficial da União.

De acordo com o edital, o leilão será no dia 25 de agosto na Bolsa de Valores, a partir das 14 horas. Os interessados que tiverem necessidade de esclarecimentos complementares poderão solicitá-los à ANTT no período de 25 de maio a 26 de junho. A Comissão de Outorga emitirá atas de respostas aos pedidos de esclarecimento até 27 de julho.

Depois do leilão, a homologação do resultado será dia 27 de outubro e a assinatura do contrato está prevista para até 29 de dezembro. O prazo de concessão é de 30 anos.

Poderão participar do leilão, segundo o edital, isoladamente ou em consórcio, pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras; entidades de previdência complementar; e fundos de investimento. O documento também aponta as regras para as proponentes e detalha outros pontos essenciais ao projeto, como mecanismo de proteção cambial, Desconto de Usuário Frequente e o modelo do seguro-garantia.

Com uma extensão total de 473 quilômetros, entre rodovias federais e estaduais, o projeto prevê investimentos de R$ 7,9 bilhões em obras pela empresa vencedora do leilão ao longo dos primeiros anos de contrato. Ele também prevê a necessidade custos operacionais de aproximadamente R$ 5,2 bilhões para serviços gerais e administrativos, como serviço médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem. Devem ser gerados cerca de 80 mil empregos diretos e indiretos.

Entre as obras incluídas no pacote deste trecho, está a duplicação completa de um trecho de aproximadamente 157 quilômetros da BR-277 entre São Luiz do Purunã e o Trevo do Relógio, que fica Prudentópolis; duplicação da BR-373 entre Ponta Grossa e o Trevo do Relógio; duplicação da Rodovia do Xisto entre Araucária e a Lapa; duplicação da PR-423 entre Araucária e Campo Largo; duplicação do Contorno Norte de Curitiba; e faixas adicionais na BR-277 entre Curitiba e Sprea (entroncamento da BR-277 com a BR-376), além de faixas adicionais e vias marginais no Contorno Sul de Curitiba.

Outros benefícios aos usuários destas rodovias incluem, além dos 344 quilômetros de duplicações, 210 quilômetros de faixas adicionais, 38 quilômetros de terceiras faixas, 44 quilômetros de acostamentos e 31 quilômetros de vias marginais. Também serão construídas 11 passarelas e 60 paradas de ônibus, além de outras 70 Obras de Arte e Especiais.

O lote terá cinco praças de pedágio: São Luiz do Purunã (BR-277), Lapa (BR-476), Porto Amazonas (BR-277), Imbituva (BR-373) e Irati (BR-277).

LEILÃO – O modelo de concessão mantém os três principais pontos defendidos pelo Governo do Paraná, aliando preço justo e disputa pela menor tarifa, garantia de obras e ampla concorrência. A elaboração do programa de concessões foi objeto de um amplo estudo técnico e consulta pública, com milhares de colaborações de usuários, recorde de um processo conduzido pela ANTT.

O leilão vai ocorrer por disputa com base na menor tarifa. A principal novidade é a existência de um aporte para descontos muito altos. O aporte começa a partir dos 18%, com o valor de R$ 100 milhões aportados a cada ponto percentual de desconto até os 23%. Entre 23% e 30% de desconto, o desconto adicional deverá ser de R$ 120 milhões a cada ponto, que passará a ser de R$ 140 milhões para descontos acima de 30%, sempre de forma cumulativa.

CONCESSÕES – As concessões do Paraná estão divididas em seis lotes. O lote 2 deve ser o próximo a ir para leilão e os lotes 3, 4, 5 e 6 ainda passam por análise do Tribunal de Contas da União. Serão 3,3 mil quilômetros de estradas, sendo 1,1 mil quilômetros de rodovias estaduais. Os investimentos devem ultrapassar R$ 50 bilhões em todo o programa.

Secretarias de Saúde e Fiocruz promovem ações contra a hantavirose em Irati

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A Secretária Municipal de Saúde de Irati, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e o Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveram na última semana, na área rural, uma ação de pesquisa e investigação de circulação viral do hantavírus entre os roedores. A iniciativa foi necessária devido a um caso registrado no município. O objetivo foi aperfeiçoar as ações de prevenção e controle da hantavirose, doença transmitida por ratos-silvestres, e fornecer uma análise de situação de risco em Irati.
Entre as ações desenvolvidas pelas equipes estão a instalação de armadilhas para captura e identificação das espécies de roedores silvestres e coleta de amostras biológicas para a pesquisa de infecção por hantavírus. “Nosso objetivo é fornecer para as equipes de vigilância e saúde um diagnóstico da circulação do vírus. A ação é feita, em um primeiro momento, com a instalação das armadilhas em várias localidades de mata fechada para capturar os roedores. Na segunda etapa essas espécies são levadas ao laboratório de campo, onde é feita a coleta das amostras para serem enviadas aos laboratórios parceiros da Fiocruz Rio e Paraná”, conta a responsável técnica pela hantavirose e leptospirose da SESA, Silmara Aparecida Ferreira de Carvalho.
A técnica também explica como os laboratórios direcionam as pesquisas para identificar o vírus e as espécies de roedores: “cada laboratório da Fiocruz faz uma pesquisa diferente. Aqui no Paraná é voltada ao vírus e a prevalência de circulação que ele tem, isto é, o percentual de roedores portadores da hantavirose. No Rio de Janeiro a pesquisa é voltada aos roedores encontrados, pois nem todas as espécies silvestres transmitem o vírus”, explica.
As pesquisas e resultados levam cerca de seis meses para serem concluídos. Durante este período, os gestores e secretarias de saúde devem oferecer diversas ações de orientação para a população, treinamentos com os profissionais de saúde, para que eles estejam preparados para receber os pacientes, visando assim a prevenção para que menos pessoas se exponham aos riscos da hantavirose. “Por ser uma doença com alta e rápida letalidade, o manejo de forma correta é importante. É fundamental a população estar ciente da existência do vírus e assim tomar o máximo cuidado para evitar o contágio”, reforça Silmara.
O Secretário de Saúde de Irati, João de Almeida Junior, reforçou que a parceria entre Estado, Município e Fiocruz é muito benéfica para traçar um panorama da realidade enfrentada em Irati e serve para nortear ações a serem desenvolvidas. “Após estudo, já com os dados consolidados, vamos analisar quais ações serão tomadas, seja de orientação ou de eliminação dos roedores. Essa é uma das etapas finais de um trabalho que começou no ano passado”, aponta.
HANTAVIROSE — A doença é transmitida por ratos do campo, com a inalação de partículas virais que ficam no ar vindas da urina e fezes desses roedores infectados. Alguns locais ou atividades podem ser mais suscetíveis a contrair a hantavirose, como onde há culturas de grãos.
Ela é uma doença aguda e de rápida evolução e deve ser notificada em até 24 horas, tanto para as secretarias municipais e estaduais de saúde, quanto para o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).
Os sintomas são semelhantes a uma gripe forte, com febre, dor de cabeça, dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Também podem ocorrer náuseas, vômitos e diarreias.
Medidas de controle como manter o entorno da casa sempre limpo e sem lixo acumulado, deixar os alimentos dos animais domésticos em potes bem fechados e em locais mais elevados do nível do solo ajudam a conter a aproximação dos roedores.
Locais como galpões e paióis fechados há muito tempo devem ser arejados e abertos 30 minutos antes da limpeza. A orientação é que a varredura seja sempre úmida, de forma que não levante pó. Uma solução muito útil é a mistura de água e hipoclorito ou água sanitária.

Governo propõe implementar cooperativas-escolas para potencializar colégios agrícolas

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A intenção desse projeto é dar mais autonomia às fazendas-escola. A rede estadual do Paraná conta com 23 colégios agrícolas (sendo um florestal/agrícola e outro florestal) em diferentes municípios, com produção de grãos, hortaliças e itens de proteína animal.

O Governo do Estado encaminhou nesta terça-feira (09) à Assembleia Legislativa um projeto de lei para implementar o funcionamento de cooperativas-escolas nos colégios agrícolas e florestais da rede estadual de ensino. O Paraná conta com 23 colégios agrícolas (sendo um florestal/agrícola e outro florestal) em diferentes municípios, com produção de grãos, hortaliças e itens de proteína animal.

Atualmente, nessas instituições de educação profissional, os estudantes realizam diversas atividades práticas de agricultura e pecuária no campo integradas ao ensino médio, em unidades didático-produtivas conhecidas como fazenda-escola, mas a responsabilidade final sobre todos os processos ainda é da gestão da escola.

A intenção desse projeto é dar mais autonomia às fazendas-escola, uma vez que hoje os colégios e esses espaços encontram algumas dificuldades para seu bom funcionamento, pois a realidade do campo – como o tempo dos ciclos das culturas vegetais e fisiológica dos animais – demanda tomadas de decisões em ritmo distinto do colégio em si (da administração de insumos para salas de aula, por exemplo), o que impacta ou mesmo impede o trabalho planejado.

Na prática, a cooperativa-escola será uma pessoa jurídica sem fins lucrativos, constituída de alunos regularmente matriculados na instituição de ensino, professores e entidades vinculadas, que tem como objeto social a cooperação recíproca de seus associados para promover e estimular o desenvolvimento do cooperativismo com finalidade educativa, em benefício dos associados e da instituição de ensino.

Com isso, a expectativa é dar fim à demora de processos licitatórios para aquisição de remédios e defensivos, entre outros itens necessários à produção, além da dificuldade de obtenção do Cadastro de Produtor Rural CAD/PRO, documentação necessária na aquisição de insumos para o desempenho das atividades práticas ligadas ao campo.

Também há entraves para a administração dos recursos gerados com o excedente de produção, que poderiam ser utilizados para melhorias nesses espaços. Atualmente, por exemplo, alguns colégios têm esse excedente em grãos de soja e milho ou leite decorrente das atividades de ensino-aprendizagem, mas os produtos não são comercializados.

O objetivo da lei é garantir maior eficiência e agilidade às demandas dessas instituições, possibilitando a comercialização de produtos e gerando recursos a serem utilizados na própria instituição, além de proporcionar o contato dos estudantes com novas tecnologias utilizadas no campo por meio de parcerias no ramo do agronegócio, promovendo a utilização mais eficiente dessas áreas.

“A cooperativa-escola possibilitará firmar parcerias, que podem gerar estágios, por exemplo, e essa própria figura jurídica terá condição de contratar menores-aprendizes. Então, os alunos podem ser contratados para desenvolver tarefas específicas dentro da escola voltadas à área técnica, possibilitando crescimento profissional e o ingresso no mercado de trabalho no ambiente cooperativista, que é de extrema relevância”, comenta o coordenador dos Colégios Agrícolas da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), Renato Hey Gondin.

O Paraná é referência nesse modelo econômico, sendo berço das maiores cooperativas do País. Com a implementação do modelo, inclusive as cooperativas-escolas podem se aproximar das grandes cooperativas para estimular a troca de conhecimentos.

Pelo projeto, o funcionamento das cooperativas-escolas será restrito à realização de projetos e ações promocionais, educacionais e comunitárias, direcionadas à execução de atividades técnico-produtivas com objetivos educacionais para vivência de práticas produtivas, de gestão, comercialização e cooperativismo. A proposta não acarreta aumento de despesa ou mesmo renúncia de receita, e a cooperativa deverá fazer um plano de trabalho com a obrigatoriedade de prestação de contas à Seed-PR, que irá acompanhar, orientar e supervisionar o funcionamento delas.

INOVAÇÃO – O mais antigo dos colégios desse modelo é o Centro Estadual de Educação Profissional Olegário Macedo, de Castro, no Campo Gerais. Por sua localização, a instituição aproveita a realidade e a vocação regional, que é referência nacional na produção de leite. Atualmente são cerca de 80 vacas com boa produtividade, alavancada pelo recente monitoramento de gado através de um aplicativo.

“Esse aplicativo que usamos no CEEP possibilita que de maneira remota você tenha dados referentes à saúde do animal por meio de um microchip instalado dentro de um colar colocado no pescoço do animal. Informações como sanidade, cio, se a vaca está em trabalho de parto, bem alimentada, hidratada, entre outros dados sobre a rotina do animal”, explica Gondin.

“Quando você instala um equipamento desses em um colégio agrícola, você possibilita o contato dos estudantes com novas tecnologias. Com a instalação das cooperativas-escolas, isso poderá se tornar realidade em todos os colégios agrícolas do Paraná. O gestor terá autonomia para avaliar ali na instituição o que enquadra melhor, qual a melhor tecnologia que ele pode empregar ali, a mais pertinente para aquela terra, aquele espaço, um olhar para cada instituição, incluindo drones, agricultura de precisão, entre outras tecnologias e equipamentos”, comentou.

Procon dá dicas para consumidor evitar problemas na compra de presentes para o Dia das Mães

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O Governo do Estado conta com uma série de serviços que podem auxiliar os consumidores na hora de comprar os presentes, como o aplicativo Menor Preço, que otimiza a pesquisa de valores do item desejado.

Com a proximidade do Dia das Mães, no próximo domingo (14), o Procon-PR (Proteção e Defesa do Consumidor) orienta os consumidores para evitar erros e dores de cabeça após a compra do presente. O órgão é vinculado à Secretaria estadual da Justiça e Cidadania (Seju).

“A primeira dica é fazer uma lista de quantos presentes é preciso comprar. Tem o presente da mãe, das duas avós, de uma tia próxima. É importante fazer essa verificação, inclusive sobre o orçamento disponível para evitar uma situação de endividamento, compra a prazo e pagamento de juros”, afirmou Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.

Ela destacou que é importante pedir o CPF na nota fiscal. Ela é essencial para reivindicação por parte do comprador em caso de qualquer problema. Com o CPF na nota, as pessoas cadastradas no programa Nota Paraná também recebem de volta parte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pago nas compras e concorrem a prêmios mensais que somam R$ 5 milhões.

Cláudia também ressalta a importância da pesquisa prévia de preços e condições de pagamento. Para auxiliar nisso o Governo do Estado conta com o aplicativo Menor Preço, desenvolvido pela Celepar e a Secretaria da Fazenda (Sefa). “Ao tomar o cuidado de pesquisar antes de comprar, o consumidor vai economizar”, disse.

O uso do aplicativo é simples. O consumidor baixa o app no celular, disponível para Android e iOS, e escaneia o código de barras do produto desejado, ou digita o nome do item, e o aplicativo mostra os preços praticados pelos estabelecimentos cadastrados. Com isso, é possível escolher o local que oferece o menor valor. A ferramenta também disponibiliza a localização dos pontos de venda e as rotas para chegar até eles.

Outra opção é utilizar o portal Menor Preço Nota Paraná, digitando o nome do item que deseja adquirir. O Menor Preço utiliza o valor registrado nas notas fiscais emitidas pelos estabelecimentos comerciais, o que traz segurança ao consumidor na hora da compra.

Claudia Silvano também recomenda negociar a possibilidade de troca caso o presente não sirva, entre outros motivos, ou a presenteada queira outro produto, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor (CDC). “Lembrando sempre que os vale-presentes são uma boa alternativa porque evitam possibilidade de incômodos na hora de fazer a troca”, explicou.

Secretaria da Saúde alerta para sintomas da dengue e importância do tratamento adequado

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A dengue é uma doença viral transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. Pode apresentar-se na forma leve, que evolui para cura, tratada com hidratação correta e medicação sintomática, e na forma grave, que necessita de maiores cuidados em leitos de observação ou internação.

A médica infectologista Raquel Monteiro de Moraes passou dez dias com febre alta com início súbito, extremo cansaço, dor nos ossos e articulações. O diagnóstico: dengue. Ela foi infectada pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Estes são sintomas comuns, mas existem outros que podem se manifestar, como dor de cabeça e atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, náuseas e vômitos, tonturas, manchas e erupções avermelhadas na pele.

“Foi muito sofrido. Eu realmente achei que fosse morrer. Tive uma dor intensa que me impossibilitava de fazer qualquer atividade ao longo do dia. Tenho um bebê de nove meses e praticamente não conseguia amamentar, até isso eu tinha dificuldade. Eram dores extremas no corpo”, lembra a médica.

Com a picada do vetor infectado, o vírus da dengue passa pela corrente sanguínea e durante um período de quatro a sete dias, chamado de incubação, ele se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecidos linfáticos.

A dengue é uma doença viral transmitida pela fêmea do mosquito. Pode apresentar-se na forma leve, que evolui para cura, tratada com hidratação correta e medicação sintomática, e na forma grave, que necessita de maiores cuidados em leitos de observação ou internação.

DENGUE GRAVE – A dengue grave inicia com os mesmos sintomas da dengue leve, e com o término da febre surgem os sinais de alarme. Estes, normalmente, ocorrem entre o 3º e 5º dia. Esse período é chamado de crítico para dengue. Tratados corretamente, a maioria dos casos evolui para cura.

Os sinais de alarme incluem dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, sonolência, agitação e confusão mental (principalmente em crianças), sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.

No caso da Raquel, a doença se desenvolveu para a dengue com sinais de alarme, causando sangramento gengival e dor intensa abdominal. “Fiquei muito assustada. Nunca imaginei que passaria por um quadro assim. Isso foi há dois meses e espero nunca mais ter de sentir esses sintomas”, afirmou.

Em caso de suspeita de dengue, a indicação é procurar a unidade de saúde mais próxima. O tratamento é iniciado já na suspeita do caso, não sendo necessário aguardar o resultado laboratorial (biologia molecular ou sorologia) positivo para iniciar o protocolo. A hidratação é uma das medidas mais eficazes para que pacientes suspeitos de dengue previnam consequências graves da doença.

AÇÕES – No Paraná foram confirmados 35.433 casos e 21 óbitos. Para o enfrentamento à doença, a Sesa não mede esforços no controle de arboviroses com a ampliação de recursos, capacitação de pessoal, distribuição de medicamentos, abertura de leitos, campanhas audiovisuais e constante monitoramento do quadro epidemiológico.

Uma das iniciativas foi a antecipação do pagamento do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia), num valor de R$ 9 milhões, a todos os municípios. O recurso pode ser utilizado para compra de medicamentos e insumos, além de outras demandas voltadas para o combate da dengue, zika e chikungunya

PREVENÇÃO – Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, além da zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, por isso algumas ações da população são tão importantes no enfrentamento à doença.

Confira:

Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.

Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia fina até a borda do pratinho.

Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.

Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precisa mantê-los, guarde em local coberto.

Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.

Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.

Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.

Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.

Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.

Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial.

Ação do Corpo de Bombeiros incentiva doação de sangue canino para salvar vidas

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Quatro cães do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná fizeram doação de sangue e outros quatro devem doar. Além de ajudar os que precisam de transfusão, a doação ajuda o doador, pois ele tem que passar por uma série de exames para verificar que esteja saudável.

A doação de sangue é comum entre os humanos, mas entre cães ainda é pouco conhecida. Uma ação do Governo do Estado pode estimular essa prática, o que vai ajudar a salvar a vida de outros animais e evitar agravamento de doenças nos próprios doadores.

Na última semana, quatro cães do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná fizeram doação de sangue e outros quatro devem doar nas próximas semanas. A iniciativa é do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST).

Além de ajudar animais com anemia ou que precisam de transfusão por conta de acidentes, a doação ajuda o doador, pois ele tem que passar por uma série de exames para verificar que esteja saudável. Se os exames apontarem alguma doença grave, o animal já receberá o tratamento.

Essa doação envolve a parceria do Corpo de Bombeiros com um laboratório veterinário particular “O laboratório faz a coleta e análise dos exames de sangue dos cães para ver se estão em boas condições de saúde. Se estiver tudo certo, após uma semana os cães saudáveis fazem a doação”, explica o soldado Espírito Santo, veterinário e condutor de cão no canil do Corpo de Bombeiros.

“Graças a essa parceria já conseguimos detectar doenças graves, como as causadas por carrapato. Teve um caso nosso em que detectamos cedo o verme do coração e conseguimos tratá-lo”, contou.

O condutor conta que, pela parceria, os exames são gratuitos para os animais, pois o sangue fica no banco do laboratório, que pode usá-lo em transfusões para outros cães. Os doadores também têm acesso a tratamentos, se necessário. “Nosso cão doador tem direito a exames de sangue, bioquímicos e o PCR, exame que reflete o estado de doenças no cão de forma rápida e efificente. E se precisar de doação de sangue, em caso de acidente por exemplo, doam pra gente também”.

A ação foi dividida em duas etapas porque a equipe não pode ficar sem animais durante o trabalho. “Numa primeira fase metade dos cães fizeram a doação, já que precisam de no mínimo 24 horas de descanso e não podemos ficar sem eles para o trabalho”, disse. “Se estiver tudo bem, com os que fizeram os exames de sangue, provavelmente vão doar nas próximas semanas”.

As doações no caso de cachorros são realizadas com um intervalo mínimo de seis meses, para dar tempo de o animal repor o volume doado e a quantidade de células vermelhas. Os doadores do Corpo de Bombeiros são das raças Bloodhound, Labrador, Golden Retriever, Pastor Belga de Malinois, Border Collie, Pastor Holandês e Pit Bull, com idade entre 1 e 8 anos.

BANCO DE SANGUE – Outra iniciativa similar do Governo do Estado fica no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina (HV-UEL), o primeiro do País a ser registrado como um banco de sangue de cães e gatos.

Boa parte do sangue coletado vai para cães que desenvolveram anemia. Estes pacientes acabam consumindo cerca de 95% do volume de sangue coletado todos os meses, sendo bem menor o número de pacientes com traumas que necessitam de transfusões. O número de gatos que precisam do atendimento também é bem inferior.

Assim como nos humanos, as causas da anemia em cães têm origem em doenças autoimunes, dieta inadequada que pode derrubar as taxas de ferro no sangue e, ainda, doenças causadas por parasitas. O primeiro passo do tutor para que o cão se torne um doador é preencher o formulário neste link.

COMO FUNCIONA – A captação do sangue é feita sem o uso de sedativos. Por conta disso, é importante que os doadores sejam dóceis para que permaneçam por cerca de 10 minutos imóveis, sem prejudicar a coleta. Os cães precisam ter entre 2 e 8 anos e no mínimo 26 kg (grande porte), além de estarem com as vacinas em dia. No caso das fêmeas, os tutores devem aguardar cerca de 15 dias desde o último período fértil (cio) e se certifiquem de que ela não está esperando filhotes.

Cada animal pode realizar no máximo quatro doações por ano, ou seja, uma a cada três meses – assim como os humanos — e cerca de 450 ml de sangue são coletados. Para garantir que não ocorra a contaminação do sangue, a equipe do laboratório utiliza as mesmas bolsas usadas na coleta de sangue humano.

A bolsa fica em repouso por uma hora, o sangue é centrifugado e são separados os hemocomponentes. O plasma é congelado e as hemácias vão para uma geladeira própria. Dependendo do tipo, o plasma pode durar até um ano, e o concentrado de hemácias, com o manitol, um suplemento para elas ficarem bem, dura até 35 dias.

Por conta dos critérios para a doação, cães de raças que desenvolvem maior porte acabaram se tornando referências para os pacientes diagnosticados com anemia ou que tenham sido vítimas de acidentes. Dentre os doadores, destacam-se os Rottweilers, Labradores, além de cães das raças Pit Bull, Akita, São Bernardo, Pastor Alemão e Golden Retriever.

Com objetivo de auxiliar setor rural, Serviço Alerta Geada começa nesta segunda-feira

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Serviço é prestado pelo IDR-Paraná e Simepar para reduzir perdas agrícolas. Até o término do inverno, a previsão de geada é lançada com até três dias de antecedência e confirmada por boletins até 24 antes da ocorrência.

Começa nesta segunda-feira (8) o serviço Alerta Geada, mantido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) em conjunto com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Até o término do inverno, a previsão de geada é lançada com até três dias de antecedência e confirmada por boletins até 24 antes da ocorrência.

O objetivo do Alerta Geada é auxiliar os produtores rurais na prevenção e redução de perdas agrícolas. Os avisos são amplamente difundidos por uma rede formada por órgãos públicos estaduais, prefeituras, cooperativas, associações rurais, técnicos e profissionais de agronomia, entidades comunitárias e veículos de comunicação. Além da agricultura, são beneficiados outros setores da economia como turismo, comércio de vestuário e construção civil.

Segundo o meteorologista do Simepar Reinaldo Kneib, o risco de geada configura-se com a aproximação de uma massa de ar frio e seco em contexto de céu claro ou com poucas nuvens noturnas e vento calmo. “O fenômeno atinge o território paranaense bruscamente com força suficiente para provocar queda acentuada da temperatura do ar até abaixo de zero grau no solo, causando frio rigoroso”, explica.

As geadas são mais frequentes em junho e julho, quando intensas ondas de ar frio avançam sobre as regiões Sudoeste, Sul e Central, bem como nos Campos Gerais e na Região Metropolitana de Curitiba. A geada negra, por sua vez, caracteriza-se pelo vento forte, queimando as folhas das plantas.

“O Simepar não espera um inverno rigoroso neste ano”, afirma Kneib. “O fenômeno climático El Niño deve entrar em ação no segundo semestre, aumentando o calor e restringindo as ondas de ar frio, razão pela qual as geadas devem ser menos frequentes”, explica.

El Niño refere-se ao extenso aquecimento do Oceano Pacífico Equatorial, que ocasiona uma grande mudança nos padrões climáticos da temperatura do ar e da chuva.

ALTA CONFIABILIDADE – Desde que foi lançado há 28 anos, o serviço Alerta Geada destaca-se pelo alto grau de confiabilidade. Por meio de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, o Simepar aperfeiçoa o serviço continuamente, refinando a metodologia e aumentando a definição espacial da ocorrência de geada.

Para fazer a previsão, o Simepar monitora as condições do tempo com base em dados de temperaturas, pressão atmosférica, ventos e umidade do ar coletados por estações telemétricas em superfície. Também são observadas as imagens provenientes de satélites. É analisado um campo meteorológico em ampla escala, com dados nacionais e internacionais integrados, considerando ainda o histórico climatológico do Estado. Um mapa de probabilidade classifica a geada como fraca, moderada ou forte.

A previsão do Simepar é reavaliada duas vezes ao dia. Uma vez emitida, a equipe de agrometeorologistas do IDR-Paraná interpreta as informações e lança o alerta. Se as condições para formação de geada persistirem, um aviso de ratificação é divulgado até 24 horas antes da ocorrência.

O alerta pode ser acessado por meio dos seguintes canais: aplicativo IDR Clima – disponível gratuitamente no Google Play e na App Store -, páginas do IDR-Paraná www.idrparana.pr.gov.br e Simepar www.simepar.br e, ainda, pelo telefone (43) 3391-4500.

No site do Simepar estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. Pode ser consultada a previsão para até 15 dias por município e região do Paraná.

Também é possível visualizar imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas). Previsões são divulgadas diariamente no podcast Simepar Informa, distribuído à imprensa e disponível no Spotify.

Está sem água? Sanepar tem canais disponíveis 24 horas por dia para atendimento

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Assim que for identificado o local do vazamento, a programação recebe a informação e emite ordem de serviço para a empreiteira que faz a manutenção da rede. No caso de haver algum serviço programado para aquele endereço, o atendente do 0800 já informa o cliente sobre a ocorrência.

Está sem água? Avise a Sanepar. Este é o procedimento mais importante para que a Companhia resolva a situação de forma mais ágil e efetiva. “O cliente pode até reclamar nas redes sociais e na mídia, mas faça isso depois de avisar a Sanepar. O registro ajuda a empresa a identificar a causa do desabastecimento e sanar o problema mais rápido”, afirma o gerente geral da Sanepar na Região Metropolitana de Curitiba, Fabio Basso.

Ao perceber que está sem água, o cliente pode consultar o aplicativo (app) ou o site da Sanepar e verificar se há alguma ocorrência que justifique o desabastecimento em seu endereço. Se não houver nenhum aviso, o cliente pode aproveitar e registrar a falta de água no próprio aplicativo (Sanepar Mobile) ou no site www.sanepar.com.br – Fale conosco e mandar mensagem. Além disso, pode avisar pelo telefone 0800 200 0115 e pelo whatsapp (41 – 99544-0115) – opção 2. Todos esses canais de atendimento e o serviço de manutenção de rede funcionam 24 horas por dia.

No caso de haver algum serviço programado para aquele endereço, o atendente do 0800 já informa o cliente sobre a ocorrência. Se não houver nada cadastrado, o atendente registra a reclamação e informa a área de programação. Como essa situação é considerada prioridade 1, imediatamente, é enviado um Aviso de Serviço para a área operacional da Sanepar. A partir deste momento, uma equipe sai em campo e tem até quatro horas para identificar e resolver o problema.

Um fiscal da Companhia segue um procedimento padrão para encontrar o que está causando falta de água. Confere a pressão e a vazão no hidrômetro do cliente e do vizinho. A partir disso, consegue saber se é um problema interno do imóvel ou no ramal da Sanepar ou ainda na rede de distribuição. Percorre e revisa todos os registros de água naquela região e verifica se há algum indício de vazamento na rua – água empoçada, por exemplo. Na suspeita de vazamento oculto, em que a água não aflora na superfície, solicita o serviço de geofonamento para fazer a pesquisa em campo.

Assim que for identificado o local do vazamento, a programação recebe a informação e emite ordem de serviço para a empreiteira que faz a manutenção da rede. Somente quando for identificada a causa da falta de água é feito o registro no sistema e, então, quando o próximo cliente ligar, ele já vai ter a resposta do que está ocorrendo. Sem a identificação da causa, o atendente do 0800 continuará recebendo as reclamações e enviando à programação.

“Quando a reclamação chega por meio dos canais oficiais da Sanepar, vamos armazenando essas informações no banco de dados e conseguimos inclusive identificar se é um problema em uma região maior, um bairro todo, uma quadra ou é um problema pontual do próprio imóvel”, afirma o gerente.

CAUSAS DE FALTA D’ÁGUA – As causas mais comuns de falta de água são rompimentos de redes, de forma natural ou provocados por obras de terceiros, falta de energia em unidades, problemas em equipamentos e corte no abastecimento por falta de pagamento.

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