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Destruição de mata nativa no Norte Pioneiro resulta em multa, apreensão e prisão

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Uma fiscalização do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) e do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo (Sedest), flagrou a destruição de vegetação nativa no município de São José da Boa Vista, no Norte do Estado, no sábado (09). A ação resultou na prisão de nove pessoas, apreensão de seis máquinas e um total de R$ 252 mil em multas. A área desmatada soma 3,8 ha (hectares) do Bioma Mata Atlântica. 

A abordagem dos policiais militares da 2ª Companhia do BPAmb-FV e dos agentes do IAT surpreendeu os operadores das máquinas, que estavam limpando o terreno e já tinham derrubado várias árvores nativas. A mesma propriedade foi objeto de autuação em 2019, também por desmatamento de vegetação nativa. 

De acordo com o Comandante do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), tenente-coronel Rafael Jean Puchetti Ferreira, a vegetação estava sendo destruída com o uso de duas retroescavadeiras, quatro escavadeiras hidráulicas e uma máquina de esteira. Foi verificado, ainda, a abertura de grandes valetas e o enterramento de árvores nativas. 

“Os oito operadores das máquinas, além do proprietário da fazenda onde ocorria o desmatamento, foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Wenceslau Brás, onde aguardam a decisão da justiça. Também foram lavrados os Autos de Infração Ambiental que totalizaram R$ 252 mil em multas”, afirmou.  

Ele ressaltou que o batalhão tem sido constantemente acionado para verificar denúncias sobre danos ao meio ambiente. “Diuturnamente nossas equipes estão em patrulhamento, seja a pé, com viaturas e até embarcações, para evitar crimes e agir no rigor da lei nos casos constatados, tudo para garantir que a maior riqueza do Paraná seja preservada para as futuras gerações”, destacou.

FISCALIZAÇÃO – O secretário do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes, lembra que as fiscalizações contra crimes ambientais são constantes. No ano passado, o IAT emitiu um total de 4.587 multas por infração ambiental, sendo 77% referentes a atentados contra a flora nativa. Os Autos de Infração Ambientais (AIA) somaram R$ 56,2 milhões em multas.

“Esse é um resultado de repressão que é precedido de um trabalho de orientação por partes dos fiscais do IAT. A intenção é fazer a prevenção desses crimes, mas quando eles ocorrem, as autuações são necessárias”, afirmou Nunes.

LEIS – As punições com a fiscalização ambiental são mediante sanções administrativas, além da adoção de medidas a fim de promover a recuperação ou correção do dano ambiental. No âmbito administrativo, os enquadramentos para as infrações ambientais são fundamentados no Decreto Federal nº. 6.514/08, que têm o seu correspondente tipificado como crime na Lei Federal nº. 9.605/98.

De acordo com o estabelecido no decreto, as sanções administrativas podem ser de advertência, multa simples, multa diária, apreensão dos animais, produtos e subprodutos da biodiversidade, inclusive fauna e flora, instrumentos, apetrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração; destruição ou inutilização do produto, suspensão de venda e fabricação do produto, embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas, demolição de obra, suspensão parcial ou total das atividades, e restritiva de direito.

DENÚNCIA – Denunciar crimes ambientais é, também, um ato de cidadania, que auxilia os policiais militares ambientais e os agentes do IAT na fiscalização de áreas de preservação ambiental permanente, para manter a fauna e a flora do Estado.

Ao presenciar qualquer ato prejudicial ao meio ambiente, o cidadão deve entrar em contato com o Escritório Regional do IAT mais próximo para fazer a denúncia ou ligar no número 181 do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Saúde do Paraná informa 1.625 casos novos e sete óbitos por Covid-19

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A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (10) 1.625 casos confirmados e 7 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 469.538 casos confirmados e 8.676 mortos em decorrência da doença. 

Os casos deste informe referem-se a pacientes que estiveram ou estão com a doença entre 24 de outubro de 2020 e 8 de janeiro deste ano. Os casos por data de confirmação do diagnóstico são de janeiro (1.541 casos), outubro (1), novembro (24) e dezembro (59).

INTERNADOS – 1.350 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.075 pacientes em leitos SUS (585 em UTI e 490 em leitos clínicos/enfermaria) e 275 em leitos da rede particular (140 em UTI e 135 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.251 pacientes internados, 458 em leitos UTI e 793 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informou a morte de mais 7 pacientes. São 4 mulheres e 3 homens, com idades que variam de 40 a 90 anos. Os óbitos ocorreram nos dias 8 e 9 de janeiro.

Dos pacientes que foram a óbito, três residiam Ponta Grossa, dois em Arapongas, um em Ampére e um em Santa Mariana.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 3.741 casos de residentes de fora, 73 pessoas foram a óbito.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Estudo revela 'esquemão' do pedágio no Paraná

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Uma síntese de 13 páginas do estudo do movimento composto por denominações religiosas, sindicatos, entidades, associações e universidades do nlNorte d…
Fonte: ALEP

Procuradoria da Mulher contabiliza trabalhos do legislativo em prol das paranaenses

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A Procuradoria Especial da Mulher, órgão criado na Assembleia Legislativa do Paraná há quase dois anos, realizou um balanço das atividades do legislat…
Fonte: ALEP

Deputados interrompem recesso e realizam sessão plenária na próxima semana

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Os deputados estaduais irão se reunir, de forma extraordinária, durante o recesso legislativo a partir da próxima segunda-feira (11) quando será reali…
Fonte: ALEP

Deputados lamentam a morte da ex-primeira-dama Yvone Pimentel

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A Mesa Executiva da Assembleia Legislativa do Paraná, em nome de todos os deputados estaduais, lamentou a morte da ex-primeira-dama do Estado, Yvone P…
Fonte: ALEP

Deputado destaca unidade e parcerias na retomada da economia do Paraná

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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou, nesta sexta-feira (8), a importância das ações conjuntas e das parcerias do poder público – Assemble…
Fonte: ALEP

Em parceria com a Fiocruz, Paraná é destaque na testagem contra Covid-19

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta quinta-feira (7), durante a visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que a parceria com a entidade, o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o Tecpar na implementação de uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 em Curitiba foi fundamental na estratégia de testagem em massa da população. Esse é um dos pilares para o isolamento de casos positivos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Estado ultrapassou 1 milhão de testes do tipo RT-PCR realizados na Unidade e é um dos líderes em testagem no País. Até o começo de dezembro do ano passado, por exemplo, o Paraná concentrava 35% de todos os diagnósticos do País.

O volume diário de testes na Unidade pode ultrapassar 10 mil por dia, com 11 máquinas operando a todo vapor. Seis em cada dez testes realizados no Estado foram feitos nesse local, 63% do total desde o começo da pandemia.

A Fiocruz tem quatro unidades nesses moldes – além do Paraná, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Ceará. A capacidade operacional é de 40 mil testes por dia.

“Conhecemos o laboratório de análise dos testes na Fiocruz. O Paraná tem um similar desde abril. Com ele passamos a ser o Estado que mais fez testes no Brasil, o que nos ajudou a balizar as decisões”, disse Ratinho Junior. “Estamos bem à frente dos demais estados com o apoio da Fiocruz e do IBMP, o que ajudou no enfrentamento do novo coronavírus”.

Segundo Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, a história da parceria com o Paraná é longa e envolve, além do IBMP, o Instituto Carlos Chagas e pesquisa científica aplicada. “Testagem é um instrumento de saúde pública para monitoramento. Temos a Unidade de Apoio e essa é uma forte iniciativa no Paraná, o Estado lidera esse processo no País. É motivo de satisfação para a Fiocruz e para o Brasil como um todo”, disse a presidente.

Ela ressaltou que mesmo com a vacinação em nível nacional, que deve começar entre janeiro e fevereiro, com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, a testagem em massa deve continuar como estratégia de combate para auxiliar a transparência e o acompanhamento da evolução e do perfil dos casos.

PARCERIA – A Fiocruz começou em abril a unir sua expertise à infraestrutura tecnológica com a implantação de Unidades de Apoio. Além do Rio de Janeiro, o Paraná, São Paulo e Ceará foram os estados contemplados com plataformas capazes de processar em larga escala as amostras suspeitas da doença.

No Paraná, os equipamentos foram instalados por Bio-Manguinhos, da Fiocruz, no Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). A unidade está localizada no Parque Tecnológico do Tecpar, no câmpus CIC, em Curitiba.

Ao todo, são 11 plataformas automatizadas para os testes e 140 funcionários. O novo espaço complementou os esforços que antes estavam concentrados apenas no Laboratório Central do Estado (Lacen).

TESTES NO PARANÁ – O Paraná ultrapassou em novembro a marca de 1 milhão de testes RT-PCR para diagnosticar a Covid-19, somando os esforços da Unidade e também do Lacen. A marca representa 9% de uma população de 11 milhões de habitantes e confirma o esforço do Governo do Estado para fazer um enfrentamento ágil e eficiente à doença.

No início da pandemia, o Lacen, laboratório referência no Paraná para diagnósticos de todas as doenças que possam oferecer risco à saúde pública, possuía capacidade operacional instalada para realizar, por dia, 120 testes RT-PCR para a Covid-19. Hoje este número é de pelo menos 600 diagnósticos/dia.

A Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 nasceu com capacidade para mil testes/dia, passou para 5 mil em junho do ano passado e para 10 mil em janeiro deste ano.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Vacinação no Paraná começará em janeiro, alinhada ao plano nacional

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou nesta quinta-feira (7), em visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que a vacinação no Paraná deve começar em janeiro em profissionais de saúde e comunidades indígenas isoladas. A campanha respeitará os critérios do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e as doses que ingressarem no Programa Nacional de Imunização (PNI).

“O Ministério da Saúde tem anunciado que a partir do dia 20 começa essa campanha de imunização em todo o território nacional”, ressaltou Ratinho Junior.

Ele destacou que haverá inclusive doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca, e que no Brasil está sob responsabilidade da Fiocruz. “Foi uma agenda muito importante para conhecer a área técnica e a preparação da produção da vacina”, disse

A Fiocruz informou que o protocolo de uso emergencial do imunizante será entregue à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira (8). Após a aprovação, o Paraná vai receber parte de 2 milhões de vacinas que serão importadas do Instituto Serum, um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia. As doses deverão ser as primeiras aplicadas no País, junto com a Coronavac/Butantan.

PRONTO – O governador reforçou que o Paraná respeitará o calendário nacional e está se preparando desde o ano passado para receber, armazenar, distribuir e imunizar milhões de paranaenses em 2021. “O Paraná está pronto. Temos agulhas, seringas, praticamente dois mil pontos de vacinação e uma logística pronta para os imunizantes chegar nos municípios”, disse Ratinho Junior.

Ele destacou ainda o processo de regionalização dos serviços de saúde iniciado ainda em 2019 e disse que a Secretaria de Estado de Saúde já trabalha esta estratégia em conjunto com as prefeituras e as regionais há bastante tempo. “Estamos reafirmando esse modelo que é bem sucedido. Teremos toda a logística necessária para distribuir a vacina aos municípios, com todo o apoio necessário”.

HISTÓRICO – Ratinho Junior defendeu o histórico de campanhas de vacinação do Brasil e o Programa Nacional de Imunização (PNI). “O País tem esse ativo, independente de governo. Sempre acreditamos nessa estratégia de imunização”, declarou ele.

O governador disse que o Paraná está se colocando à disposição para inclusive ajudar outros estados. “E, agora, com essa visita, conhecendo in loco, esperamos começar a imunização no começo de 2021 para trazer mais tranquilidade para a população”, completou.

O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, disse que a visita possibilitou conhecer de perto a linha de produção planejada pela Fiocruz e afirmou que o Estado tem uma parceria sólida com a instituição. “Vamos vacinar em todos os municípios do Estado. Estamos preparados para fazer uma grande campanha de vacinação no Paraná”.

FIOCRUZ – A Fiocruz vai protocolar o pedido de uso emergencial da vacina e, em paralelo, está encaminhando o processo do registro definitivo. O acordo com a farmacêutica inglesa prevê a disponibilização de 254 milhões de doses aos brasileiros nos próximos meses, sendo 210 milhões em 2021.

A distribuição será escalonada em 2 milhões de doses em janeiro, 4,5 milhões em fevereiro, 20 milhões em março, 26 milhões em abril, 59,9 milhões até julho e o restante no decorrer do segundo semestre. A previsão da entidade é de que toda a produção seja nacional até agosto.

“A pandemia nos trouxe um desafio a mais e a visita do governador aprofunda essa relação de sucesso que temos com o Paraná. Também pudemos conversar sobre parceria científica, pesquisas de doenças raras – o que chamamos de saúde pública de precisão -, além de desafios em ciência e tecnologia”, afirmou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

Segundo ela, o papel da entidade nesse momento é contribuir para o início da vacinação no Brasil. “É um trabalho amplo e para toda a população. Em breve entregaremos as primeiras doses da vacina brasileira, já produzida aqui. É uma tecnologia para o País, para o SUS, para o programa de imunização. Contribuímos com soluções a partir de ciência. É hora de amenizar o sofrimento da população”, acrescentou Nísia.

MANGUINHOS – Na visita, o governador Ratinho Junior conheceu o espaço em Bio-Manguinhos que passa por reformas para ser utilizado para a produção das primeiras doses nacionais de Oxford/AstraZeneca.

“Estamos adaptando uma área que já existia e as obras estão em ritmo acelerado, com previsão de conclusão em março. A Anvisa fará uma inspeção e concederá o Certificado Técnico Operacional para começar a produção”, disse o presidente da Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma. “Estamos motivados para trabalhar de forma rápida”.

O governador também conheceu o novo hospital da Fiocruz, construído em menos de dois meses durante a pandemia. A unidade é destinada a pacientes graves contaminados pela doença. Localizado em Manguinhos, o Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) recebeu investimento federal de R$ 184,1 milhões.

Outra unidade visitada foi a de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 que fica na Fiocruz. A Fundação também começou, em abril, a unir sua expertise à infraestrutura tecnológica com a implantação de Unidades de Apoio. O Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e Ceará foram os estados contemplados com as plataformas capazes de processar em larga escala as amostras suspeitas da doença. No Paraná, os equipamentos foram instalados por Bio-Manguinhos no campus da Fiocruz no Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).

PRESENÇAS – Estiveram presentes na visita o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado; e o diretor-geral da Secretaria de Saúde, Nestor Werner Júnior.

Confira as medidas que o Governo do Estado já adotou para a vacinação

– 11 milhões de seringas já adquiridas;

– Registro de preço para aquisição de 16 milhões de seringas;

– 21 câmaras frias já adquiridas e 180 em processo de aquisição;

– Contratação de 31 câmaras frias para armazenamento em parceria com o governo federal;

– 1.850 salas de vacinação aptas, em estratégia com os municípios;

– Possibilidade de ampliação de locais de vacinação com a estratégia extramuros;

– R$ 200 milhões na LOA 2021 para aquisição de vacinas;

– Abertura de processo de aquisição de agulhas;

– R$ 22 milhões para aquisição de EPIs: máscaras, luvas, gorros, avental, algodão;

– Freezers (produção de gelo) e equipamentos de ar-condicionado já adquiridos;

– 4 contêineres refrigerados de 40 pés para armazenamento de 100 mil doses de vacinas cada no Cemepar;

– 17 ª Regional de Saúde já locou um contêiner de 20 pés para armazenamento de 50 mil doses de vacina;

– 4 caminhões refrigerados para distribuição vacinas e possibilidade de aquisição de novos veículos;

– Perspectiva de implantação de câmaras modulares para armazenamento de frios nas 22 Regionais de Saúde.

Fonte: Agência de Notícias Paraná

Litoral e prainhas do Interior paranaense apresentam condições favoráveis para banho

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A maioria dos pontos monitorados no Litoral e prainhas do Interior nesta temporada de verão está favorável para banho. É o que aponta o quarto boletim de balneabilidade emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT) nesta sexta-feira (8). No Litoral, somente três pontos estão impróprios: Ponta da Pita, em Antonina, o Rio do Nunes, próximo à Ponte PR-340, em Morretes, e o Balneário Olho D’água, na Avenida Principal, em Pontal do Paraná. No Interior todos os pontos se mantêm balneáveis.

O Olho D’Água apareceu como impróprio nesta semana. “Ele fica próximo a um ponto impróprio permanente. O grande fluxo de pessoas no local, aliado às chuvas comuns nessa época, podem provocar o transbordamento desses rios, que sofrem com descarte irregular de esgoto, até chegar em pontos de banho no mar”, explica a bióloga do Laboratório de Microbiologia do IAT em Curitiba, Beatriz Ern da Silveira.

Ponta da Pita se apresenta impróprio desde o primeiro boletim e o Rio Nunes aparece nesta categoria por três vezes consecutivas. “Os principais fatores que dão origem à contaminação das águas são as fortes chuvas, esgoto urbano e o grande fluxo de banhistas”, complementa a bióloga.

APLICATIVO – Agora a qualidade das águas pode ser acessada também pelo novo aplicativo para sistema Android “Balneabilidade Estado do Paraná”, além do site do Instituto Água e Terra (http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Balneabilidade). Serão emitidos nove boletins, sendo o último no dia 12 de fevereiro, e divulgados às sextas-feiras.

MONITORAMENTO – O IAT monitora as águas da Costa Oeste, Norte e Litoral no período de maior fluxo de veranistas para avaliar a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli), presentes em esgoto sanitário clandestino e fezes humanas e de animais de sangue quente.

Quanto maior a quantidade da bactéria na água, maior a possibilidade da existência de agentes patogênicos que podem colocar em risco a saúde dos banhistas.

As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.

LITORAL – Os pontos monitorados ficam em Guaratuba (13), Matinhos (14), Pontal do Paraná (11), Ilha do Mel (6), Morretes (3) e Antonina (2). O boletim também aponta dez rios, canais e galerias considerados permanentemente impróprios para banho no Litoral, independentemente da época do ano. Eles estão indicados em letras maiúsculas no boletim.

INTERIOR – Na Costa Oeste do Estado são monitorados pontos de prainhas e rios nas cidades de Foz do Iguaçu (2), Santa Terezinha de Itaipu (3), São Miguel do Iguaçu (2), Itaipulândia (1), Missal (1), Santa Helena (3), Entre Rios do Oeste (2), Marechal Cândido Rondon (2) e na Costa Norte no município de Primeiro de Maio (1).

SINALIZAÇÃO – Cada ponto monitorado possui uma bandeira indicando se o local está próprio ou impróprio para banho. Elas são atualizadas às sextas-feiras, após resultado do novo boletim.

A sinalização refere-se à condição da água a 100 metros à direita e à esquerda de cada bandeira. A cor azul indica que a água apresenta boas condições de balneabilidade em qualquer condição climática e a vermelha representa áreas inadequadas para banho.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Comissão destaca adesão do Paraná ao Sistema Nacional de Cultura

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O ingresso do Paraná no Sistema Nacional de Cultura por meio da criação do Sistema Estadual e da consolidação do Fundo Estadual foi um dos principais…
Fonte: ALEP

Estado tem 289 obras em unidades básicas de saúde de 164 municípios

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Os investimentos do Governo do Estado em Unidades Básicas de Saúde (UBS) passam de R$ 82 milhões, somente nos anos de 2019 a 2020. Os valores variam entre construção de novas unidades, reformas e ampliações.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde são 289 novas obras em andamento em 164 municípios. “Seguindo a orientação do governador Ratinho Junior, temos descentralizado os serviços de saúde em todo o Estado. As unidades básicas que recebem obras estão distribuídas nas 22 Regionais de Saúde, a fim de alcançar o maior número de pessoas possível e proporcionar atendimento de qualidade e aproximado da residência dos paranaenses na Atenção Básica”, diz o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O município de Apucarana, na região do Vale do Ivaí, tem duas obras em processo, totalizando R$ 1,2 milhão. São destinados R$ 600 mil na construção da UBS Adriano Correia. A UBS Jardim Primavera recebe investimento de R$ 650 mil. Juntas, as duas unidades devem atender cerca de oito mil pessoas.

“A saúde pública começa na Atenção Básica, por isso é fundamental essa parceria entre Governo do Estado e municípios para que possamos planejar e organizar o atendimento dentro das UBS. Essas duas unidades foram colocadas em regiões definidas pela cidade para que possam atender de forma eficaz toda a população”, explica Sebastião Ferreira Martins Junior, prefeito de Apucarana.

As reformas envolvem reparos estruturais padrões nas paredes, renovação da parte elétrica, instalação de ar-condicionado, correção de telhado para acabar com infiltrações, pintura, adequação de acessibilidade, padronização (interruptores, lâmpadas, portas), iluminação em LED, substituição de mobiliário e novos computadores.

Nos Campos Gerais, São João do Triunfo, por exemplo, possui quatro obras em processo, sendo três UBS de apoio (Água Comprida, Coxilhão de Santa Rosa e Canudos), no valor de R$ 200 mil cada, além de uma Unidade de Saúde da Família Ladeira Centro, com investimento de R$ 650 mil.

Em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, está sendo construído um Centro Integrado de Saúde no bairro Jardim Menino Deus. Uma estrutura, com cerca de 700 metros quadrados, vai permitir ampliar o atendimento de especialidades médicas à população, como ginecologia, hidroterapia, pediatria, nutrição, fonoaudiologia, psicologia e fisioterapia. 

Ao todo R$ 1,2 milhão está sendo investido no município. “Essas unidades darão suporte para a população que mora mais longe da unidade central permitindo que as pessoas possam ser atendidas próximas a suas comunidades”, explicou o vice-prefeito de São João do Triunfo, Geraldo Chaves Alves.

EQUIPE TÉCNICA – No início de 2020 foi consolidada na Secretaria da Saúde uma equipe técnica permanente para mapear, catalogar, organizar e analisar aproximadamente 400 processos de obras que haviam sido habilitados anteriormente e que possuíam pendências burocráticas ou técnicas.

Desde então, estes profissionais incorporaram o cadastro e gerenciamento de obras junto a Paraná Edificações (Pred) e área de Engenharia e Arquitetura da Secretaria, além dos convênios de repasses fundo a fundo para obras em hospitais municipais e filantrópicos.

PARA 2021 – Para este ano, o setor irá assumir o gerenciamento de 73 obras de hospitais municipais e filantrópicos no valor aproximado de R$ 137 milhões e R$ 150 milhões em obras ativas de unidades de saúde. “Nosso objetivo é unificar as informações e, consequentemente, diminuir o tempo de resposta aos municípios e órgãos de controle do Estado. Com isso também conseguimos minimizar possíveis falhas nos projetos financiados com recursos do Governo”, afirma o secretário Beto Preto.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Estado apoia criação de tinta que inativa o coronavírus

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Governo do Estado se uniu à iniciativa privada para encontrar uma solução tecnológica para ajudar no combate à pandemia da Covid-19: uma tinta que consegue inativar o novo coronavírus em 99,999%. O produto da Renner Herrmann, chamado de Polidura Epóxi Higiene Total Geração Anti Viral, já está à venda no comércio em galões de 3,6 litros.

A empresa, especializada na produção de pigmentos para paredes e produtos derivados, foi uma das dez classificadas no edital Saúde Tech, promovido no fim do ano passado pelo Estado por meio da Fundação Araucária em parceria com o Senai no Paraná.

O chamamento público disponibilizou no total R$ 1,4 milhão, divididos igualitariamente, para acelerar o desenvolvimento de produtos e tecnologias voltados exclusivamente para o combate ao vírus.

“Buscamos soluções inovadoras em parceria com o setor empresarial. O Paraná tem uma indústria forte e especialistas capacitados para desenvolver novas soluções para melhorar a saúde pública. Tecnologia é fundamental para vencer a pandemia”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Ele reforçou que o Estado confia na parceria com a iniciativa privada como forma de dar respostas mais rápidas para a população.

INATIVAÇÃO DO VÍRUS – É o caso da tinta desenvolvida em Curitiba por técnicos da Renner Coatings, braço do grupo Renner Herrmann S.A. voltado a soluções de alto desempenho, com apoio do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica.

Uma das desenvolvedoras do pigmento antiviral, a pesquisadora do Senai Alana Cristine Pellanda explicou que o projeto começou em outubro. O produto chegou ao mercado no começo deste ano e custa em torno de R$ 440 o galão com 3,6 litros. Funciona exatamente como uma tinta convencional, inclusive com o mesmo tempo de secagem após a aplicação.

A pesquisadora destacou que a tintura foi desenvolvida com foco em hospitais e locais com grande circulação de pessoas, como as áreas comuns de condomínios, por exemplo. Mas, reforçou, pode ser usada pelo cidadão comum em sua residência.

“A pigmentação tem autonomia para se ligar aos vírus, incluindo o coronavírus. Se alguém contaminado espirra ou tosse, e o vírus adere àquela superfície, a tinta consegue inativá-lo. Quem tiver contato com a parede não será contaminado”, assegurou Alana.

Ela ressaltou que os ensaios seguiram as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e metodologias internacionais para medição da atividade antiviral. Foi testado o vírus coronavírus cepa MHV3, gênero Betacoronavírus (mesmo gênero e família dos SARS-CoV-1, SARS-CoV-2/Covid-19, MERS).  

A testagem foi realizada no Laboratório de Virologia Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que comprovou que o produto apresenta excelentes resultados de efetividade antiviral. “Atingiu porcentuais de inativação ou redução da atividade do novo coronavírus de 99,999%”, contou a pesquisadora. “Ou seja, se alguém encostar em uma superfície pintada com essa tinta, tem 99,999% de chances de não ser contaminado”.

Ela destacou, contudo, que a pessoa não fica completamente protegida por estar em um ambiente que usou a tintura. Apenas quem tiver contato com a superfície pintada é que poderá não ser contaminado pelo vírus. “Há outras formas de se passar a doença, como o contato pessoal, por exemplo”, afirmou Alana.

NOVA GERAÇÃO – Diretor-geral da Renner Coatings, Luiz André Ortiz diz que o processo foi facilitado pelo fato de a empresa já ter em seu portfólio uma tinta com características semelhantes.

“Nossa equipe técnica buscou alternativas que combatessem o vírus da Covid-19 nas diversas superfícies que temos contato diariamente. Como já tínhamos dentro de nossa linha uma tinta com função bactericida e à base d’água, vimos a oportunidade de desenvolver uma nova geração com a propriedade antiviral”, contou Ortiz.

UNIÃO DE FORÇAS – O chamamento público recebeu ao todo 76 propostas de empresas interessadas em acelerar ideias e soluções que já estão ambientadas em teste para ajudar a sociedade diante da pandemia. Foram selecionados dez projetos de cinco cidades do Paraná. Além de Curitiba, o Saúde Tech contemplou ações de Campo Magro, Ponta Grossa, Londrina e Maringá.

Pelo Governo do Estado participam do processo a Superintendência de Inovação da Casa Civil, a Fundação Araucária e a Superintendência da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

“Podemos dizer que no caso do Saúde Tech, o Estado atuou como um anjo. Pegou o projeto em estágio inicial, acelerou e fez com que chegasse mais rapidamente à sociedade”, disse o superintendente de Inovação, Henrique Domakoski. “É uma premissa do governador Carlos Massa Ratinho Junior atrair empresas inovadoras que possam melhorar a estrutura do Estado. A tecnologia tem muito a colaborar”, acrescentou.

UNIVERSIDADES – O edital também atendeu um compromisso de aproximação do setor produtivo com as universidades e a administração pública, por meio de investimentos diretos e de cooperação.

“A determinação era clara, para que as instituições se organizassem para ajudar no enfrentamento desta pandemia. Temos dentro do nosso sistema cerca de 20 mil doutores espalhados por sete universidades estaduais e duas federais. Estudantes e pesquisadores com vontade de ajudar. Posso dizer que o Saúde Tech foi sem dúvida muito exitoso”, disse o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária Luiz Márcio Spinosa.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Governo do Estado estende toque de recolher até 31 de janeiro

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O Governo do Estado prorrogou as medidas de restrição de mobilidade em todo o Paraná, que passam a valer até o dia 31 de janeiro. O decreto nº 6.599, assinado nesta quinta-feira (07), mantém as restrições de circulação e distanciamento social determinadas no início de dezembro para evitar a propagação do novo coronavírus e conter o aumento das infecções no Paraná.

O novo texto, porém, amplia de 10 para 25 o número de pessoas que podem participar de confraternizações e eventos presenciais, excluídas da contagem crianças de até 14 anos.

Continua mantida a limitação de horário para circulação de pessoas no período noturno, o chamado “toque de recolher”, das 23 horas às 5 horas. Não estão incluídos nesta restrição serviços essenciais como saúde e segurança pública.

BEBIDAS – Também permanece a proibição da comercialização e do consumo, em vias e espaços públicos, de bebidas alcoólicas das 23 horas às 5 horas.

O novo decreto entra em vigor nesta quinta-feira (07), e poderá ser prorrogado de acordo com o cenário epidemiológico da Covid-19, que avalia a taxa de reprodução do vírus e a capacidade de leitos de UTI exclusivos para o atendimento de pacientes infectados.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Mesmo com a pandemia, CCJ analisa mais de 500 propostas em 2020

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Paraná, conseguiu superar as restrições impostas pela grave crise do coronaví…
Fonte: ALEP