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Santin Roveda defende incentivos para energia solar no Paraná

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A energia solar não pode ser considerada mais uma alternativa, mas sim uma realidade no desenvolvimento sustentável das cidades com um baixo custo, disse o ex-prefeito de União da Vitória, Santin Roveda (União Brasil) após visitar a Balfar Solar nesta sexta-feira, 14, em Paranavaí,

Santin Roveda, pré-candidato a deputado federal nas eleições de 2 de outubro, acompanhou a produção dos painéis fotovoltaicos e os projetos em desenvolvimento pela empresa, a primeira fábrica do Brasil e a maior da América do Sul, “No Paraná já temos uma cooperativa de usina solar, várias usinas fotovoltaicas, escolas, empresas e hotéis já produzem sua própria energia, reduzindo os custos em mais de 50%”, destacou.

“É preciso de incentivos à produção como a isenção do ICMS e abertura de linhas de créditos ao setor. Na Europa, por exemplo, vários países garantem até subsídios para a produção de energia renovável.

O diretor da Balfar Solar, Antônio Bárbara, adiantou que o setor vai crescer muito, a empresa vai se expandir nos próximos quatro anos para alcançar a produção de pelo menos 300 mil placas por mês. “Estudos apontam que atualmente cerca de 44% da energia produzida no país são de fontes renováveis. Deste índice, somente 2% é fotovoltaica e a proposta é chegar em curto prazo na faixa dos 34%”.

O setor trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira. A geração própria de energia solar já está presente em 5.083 cidades e em todos os estados brasileiros. Com o mercado crescendo rapidamente, aumenta também a procura das empresas do setor elétrico por especialistas na área. “Há necessidade capacitar mais profissionais nas áreas de produção e planejamento e a Balfar é exemplo, modelo e referência deste trabalho”, disse.

 

Energia solar deve responder por 17% da matriz brasileira até 2031

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que até 2031, a energia solar deve ser responsável por 17% da matriz brasileira. De acordo com o ministro, atualmente as fontes fotovoltaicas correspondem a 7,7% da eletricidade gerada no país.

“No ano passado, a geração distribuída no Brasil foi a quarta em crescimento no mundo, superada apenas por países como Estados Unidos, China e Índia. Eu acho que nós estamos muito bem posicionados”, acrescentou  o ministro ao falar na abertura de um seminário promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A geração distribuída é a forma de produção de energia feita, em geral, pelos próprios consumidores, como as residências ou empresas que possuem placas para geração de energia solar.

Em relação a energia eólica, Bento Albuquerque explicou que a previsão é manter ao longo da próxima década o percentual de 11% de presença na matriz energética do pais. “A geração eólica cresceu 330% desde 2014. E é atualmente responsável por mais de 11% da nossa matriz elétrica”.

Leilão

Albuquerque confirmou que deve acontecer em junho o leilão de concessão para construção de linhas e instalações de transmissão de energia. Serão leiloados 13 lotes que abrangem 13 estados, com uma previsão de R$ 15,3 bilhões em investimentos e a instalação de 4,5 mil quilômetros em linhas de transmissão.

Matéria alterada às 15h07 para correção de informação no título. Ao contrário do informado anteriormente, a energia solar deve responder por 17% da matriz brasileira até 2031 e não até 2023.

Modernização do setor elétrico inclui energia mais barata, diz Ipea

Segundo a diretora de Programa da Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Camilla Fernandes, a indústria de energia elétrica está passando por “mudanças cada vez mais profundas” não apenas no Brasil.

“Essas mudanças são inevitáveis. Estamos falando de fontes renováveis; soluções tecnologias; novas formas de gerar energia; novos modelos de negócio; novas formas de interação com o consumidor. É algo que já está acontecendo em todo o mundo”, disse.

Ela lembrou que, no Brasil, já existem mais de 1 milhão de unidades com geração distribuída instaladas que geram quase 11 gigawatts (GW) de energia.

Geração distribuída é uma modalidade na qual a energia gerada em residências ou condomínios – a partir da energia solar coletada via placas fotovoltaicas, por exemplo – pode ser repassada a outros consumidores. Essa energia repassada ao sistema pode então compensar parte da energia consumida pela unidade que a gerou, diminuindo os gastos com a conta de luz.

“Energias renováveis descentralizadas de pequeno porte espalhadas já são uma realidade no Brasil”, destacou a secretária do MME, ao elogiar uma outra medida prevista no PL 414: a possibilidade de os consumidores escolherem de quem comprarão a energia elétrica.

Segundo ela, na forma como se encontra, o projeto tem o apoio do ministério, uma vez que “leva em conta todo trabalho que fizemos e a atualização de nossos estudos visando os avanços legais”.

“Aguardamos avanços no Legislativo. O desafio da implementação e organização do setor é, na verdade, o desafio de equilibrar consenso, porque precisamos de consenso no setor, com segurança regulatória e estabilidade jurídica, além de cumprimento dos contratos, de qualidade, porque não dá para ser amador nesse ambiente, e de tempo. São critérios que se opõem, mas mudar o normativo é realmente uma necessidade que se impõe para atender a realidade no setor”, argumentou a secretária.

Acima da inflação

Participante do encontro, o vice-presidente de Estratégia e Comunicação da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Bernardo Sicsú, apresentou um estudo segundo o qual a conta de luz residencial aumentou “mais que o dobro da inflação entre 2014 e 2021”.

“Nesse período, a conta de luz teve aumento 237% maior do que o do IPCA [índice que mede a inflação]. Nesse mesmo período, os preços do mercado livre ficaram 25% abaixo do IPCA”, disse o representante da Abraceel, ao comparar os índices cobrados nas contas de luz de pequenos consumidores (no caso, residenciais), aos cobrados de médio e grandes consumidores no mercado livre, onde há possibilidade de se escolher quem será o fornecedor de energia.

Citando pesquisas feitas em 2021 pela Abraceel, Sicsú disse que oito em cada dez brasileiros gostariam de escolher seus fornecedores de energia; e que sete em cada dez trocariam de fornecedores, se tivessem oportunidade.

Fatores

A possibilidade de pequenos consumidores adquirirem energia no mercado livre foi um dos fatores identificados pelo estudo do Ipea para entender as discrepâncias entre os indicadores brasileiros e os dos países da OCDE.

“Em todos países [da OCDE] e também no Brasil já temos a liberdade de escolha para os grandes e médios consumidores, mas só para o Brasil não temos a liberdade de escolha para os pequenos consumidores, que têm em sua grande maioria os consumidores residenciais e comerciais”, explica Nilo Saccaro.

Verticalização da cadeia

Um outro fator citado por ele é a chamada “verticalização da cadeia”, na qual um pequeno grupo de empresas domina vários elos da cadeia de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Por fim, ele cita a dificuldade para a venda de participações acionárias. “No Brasil se precisa inclusive de autorização do Congresso Nacional, o que não ocorre nos outros países pesquisados.”

Futuro da energia: nuclear, eólica e solar para diversificar matriz

Angra 1, primeira usina nuclear brasileira, entrou em operação em 1985 e Angra 2 começou a funcionar em 2001. Ao todo, a energia gerada pelas duas usinas abastece uma região com cerca de 3 milhões de pessoas, o equivalente às populações de Belo Horizonte e de Vitória juntas.

Além da retomada da construção de Angra 3, o governo federal também está investindo em outras fontes de energia, como a eólica e a solar. Segundo o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o objetivo é aumentar a diversificação da matriz energética brasileira. Atualmente, 60% da energia utilizada no país vem das hidrelétricas. Bento Albuquerque acredita que, em 2030, esta dependência vai ser reduzida para, no máximo, 49%.

“Teremos também mais usinas nucleares entrando em operação, o que é importantíssimo, porque ela gera continuamente e é uma energia limpa. E também o crescimento da geração de energia eólica e fotovoltaica. Também estão sendo desenvolvidas tecnologias para armazenar energia gerada durante o dia, por exemplo, pela energia solar ou quando está ventando, para que ela possa ser utilizada em momentos em que não há luz e não há vento e possa manter o equilíbrio do sistema”, disse o ministro.

A energia eólica é responsável por quase 11% do consumo brasileiro e deve chegar a 13,6% em 2025. Já a solar representa 2% da matriz energética do país e deve encerrar este ano perto dos 3%. O professor de planejamento energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Marcos Freitas, defende a intensificação de projetos voltados para a energia eólica.

“Com mais de 20 gigas, a energia eólica já se mostra como uma realidade. O Nordeste passou a virar um exportador de energia em função da eólica e ainda tem um potencial muito grande que não foi ainda utilizado”.

Chuvas voltam e temperaturas começam a cair no Paraná, indica Simepar

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Sistema frontal rompe o bloqueio atmosférico e a chuva chega em algumas regiões já durante a noite desta segunda-feira. Na terça-feira o tempo muda de vez em todo o Estado. Com isso, deixa de ocorrer a alta variação nos termômetros, comum ao longo desses primeiros dez dias do mês.

O tempo deve mudar no Paraná a partir desta segunda-feira (11). O avanço de uma frente fria marca o fim do “veranico” no Estado e o retorno das chuvas após quase três semanas de tempo seco na maioria das regiões, conforme indica o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

A segunda ainda é marcada por temperaturas elevadas, próximas dos 30 graus no Noroeste e parte do Norte e tempo bastante abafado nas outras regiões. Mas, como o sistema frontal rompe o bloqueio atmosférico, a chuva chega em algumas regiões já durante a noite.

Segundo o Simepar, destaque para o Oeste e Sudoeste, que têm previsão de chuva a partir desta segunda-feira, precedida por rajadas persistentes de vento no fim da tarde na maioria das cidades.

Na terça-feira (12), o tempo muda de vez em todo o Estado. A frente fria avança e deixa o tempo instável na madrugada nas porções Oeste e Sul, e na parte da tarde muda também nas demais regiões.

Na faixa Norte e Central as chuvas ocorrem ainda pela manhã. E na região mais próxima do Litoral, que compreende os Campos Gerais, a Região Metropolitana de Curitiba e as praias, as chuvas chegam durante o período da tarde, mas não com tanta intensidade como nas demais regiões.

FRIO – Com a frente fria, as temperaturas ficam mais amenas a partir de terça-feira. Foz do Iguaçu (Oeste), por exemplo, registra mínima de 20,4°C nesta segunda-feira, mas deve chegar a 12°C na terça e a 10°C na quarta-feira. A máxima fica entre 17°C e 20°C em Foz, o que se repete ao longo dos próximos dois dias pelo Estado. Na quinta-feira, a mínima já se eleva um pouco na cidade, chegando a 18ºC, e a máxima prevista é próxima a 25°C. Essa variação em Foz do Iguaçu será uma tendência em praticamente todo o Estado.

Deixa de ocorrer, assim, a alta variação nos termômetros (amplitude térmica), comum ao longo desses primeiros dez dias do mês em que as blusas da manhã eram abandonadas no início da tarde e recuperadas à noite. União da Vitória, no Sul do Estado, registrou no dia 03 a mínima de 8,9°C e a máxima de 26,6°C. Em Toledo, no Oeste, o último sábado (9) começou com 15,1°C, mas a máxima alcançou 44,5°C, segundo o Simepar.

A previsão para os próximos dias indica que o tempo volta a ficar estável na sexta-feira (15) na maior parte do Estado, porém, devido ao avanço de outro sistema frontal, no domingo (17) serão registradas baixas temperaturas pelo Estado.

Residência em Inovação tem vagas remanescentes para várias categorias profissionais

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São 14 vagas para Curitiba e as demais 12 para Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Paranavaí, Toledo e União da Vitória.

O programa de Residência Técnica (Restec) em Gestão de Ambientes Promotores de Inovação (Gapi) publicou edital para o preenchimento de 26 vagas remanescentes. São 14 vagas para Curitiba, e as demais para Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Paranavaí, Toledo e União da Vitória. As inscrições são gratuitas e seguem até este domingo (10), exclusivamente pela internet.

Os residentes receberão bolsas mensais de R$ 1.900,00 e auxílio-transporte, com dedicação de 30 horas semanais de atividades práticas nas secretarias de Estado da Fazenda (Sefa) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab), na Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e nas universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar).

O programa contempla, ainda, um Curso de Especialização, ofertado na modalidade Educação a Distância (EAD), pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), com carga horária de 360 horas. O objetivo é desenvolver competências e habilidades estratégicas e formar gestores para atuar nos ecossistemas de inovação.

Podem participar profissionais recém-formados em Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação, Direito, Engenharia Agrícola, Engenharia da Computação, Gestão Pública, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação.

SELEÇÃO – O processo seletivo terá duas etapas: prova online (peso 90) e análise de currículo (peso 10). De caráter eliminatório e classificatório, a prova terá dez questões objetivas, conforme conteúdo programático e referências constantes do edital, valendo 10 pontos cada. Na segunda fase, de carácter classificatório, a avaliação de títulos dos candidatos aprovados na prova será conduzida por uma comissão.

Serviço:

Inscrições: até 10 de julho

Aplicação da prova: 15 de julho

Resultado preliminar: 18 de julho

Resultado final: até 21 de julho

Matrículas: 22 a 28 de julho

Projeto de lei restringe o uso do fipronil no Paraná com o objetivo de preservar abelhas

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Já está tramitando na Assembleia Legislativa do Paraná o projeto de lei 288/2022 que pretende proibir a aplicação foliar (direto na planta) do princípio ativo fipronil no Estado do Paraná. A proposta foi apresentada pelos deputados Goura (PDT), Professor Lemos e Tadeu Veneri, ambos do PT.

O fipronil é apontado por pesquisadores como uma das principais causas da mortandade de abelhas e da redução de outros agentes polinizadores.

“A intoxicação de abelhas decorrente do uso indiscriminado dos agrotóxicos é uma realidade na região de Paraíso do Norte, Irati, Prudentópolis, dentre outros municípios no Paraná. A aplicação do ‘inseticida’ fipronil no cultivo de cana de açúcar, mandioca, soja, e no controle de formigas cortadeiras em geral é que vem causando mortandade de abelhas na região”, argumentou Goura na justificativa do Projeto de Lei.

O estado de Santa Catarina, depois de uma discussão que levou dois anos, proibiu esse tipo de aplicação do produto. A decisão, foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 24 de agosto de 2021.

Assembleias Legislativas de vários estados, a exemplo do Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso também discutem projetos semelhantes.

O Paraná ainda não estabeleceu regramento próprio para o uso da substância, portanto a sua utilização segue as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Problemas da aplicação foliar

Considera-se aplicação foliar a pulverização, o despejo, o arremesso, o bombeamento, a injeção do composto ou qualquer outra técnica de exposição total ou parcial da superfície externa dos cultivos ao fipronil.

Especialistas apontam que o uso foliar do produto é prejudicial às abelhas, devido ao contato delas com o pólen das plantas tratadas e ao contato direto dos polinizadores com os produtos. Este resíduo é levado para a colmeia, contaminando outras abelhas e afetando toda a colmeia.

Conforme o professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e coordenador do Grupo de Pesquisa CNPq GEAMS (Grupo de Estudos em Apicultura e Meliponicultura Sustentável de Mato Grosso do Sul), Rodrigo Zaluski, “os resultados apresentados no presente estudo demonstram os riscos da utilização do fipronil para Apis mellifera, comprovando a ocorrência de alterações comportamentais e locomotoras. Além disso, o desenvolvimento e manutenção de colônias expostas à dose subletal do fipronil foi comprometido, culminando no colapso e abandono dos enxames. Diante dos resultados apresentados, sugere-se a revisão da autorização do uso do fipronil em países onde é autorizado”.

Países com a França, Itália, Alemanha, Eslovênia e Uruguai já proibiram a utilização do fipronil devido a sua alta toxicidade.

O que se espera com a proibição

A intenção segundo Goura, é criar um mecanismo de restrição ao uso do agrotóxico fipronil na modalidade de pulverização via foliar e, assim, reduzir a mortalidade e extermínio de abelhas e outros insetos polinizadores; prevenir os efeitos das adversidades ambientais, e incentivar a produção melífera em unidade familiar ou comunitária.

Outro objetivo da proposta é a edição de material informativo e orientativo, por parte dos órgãos estaduais de Agricultura e de Meio Ambiente, sobre os problemas causados por esse tipo de prática.

Código Internacional de Conduta para o Manejo de Pesticidas

A Organização para Alimentação e Agricultura da Organização das Nações Unidas (FAO/ONU), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), elaborou o Código Internacional de Conduta para o Manejo de Pesticidas para defender as abelhas e demais polinizadores.

O objetivo do Código é estabelecer padrões voluntários de conduta para todas as entidades públicas e privadas envolvidas no manejo efetivo e eficiente de pesticidas, em particular onde há uma legislação inadequada ou ausência de legislação nacional para regular a temática. A organização destaca que sem a diminuição do uso de agrotóxicos as abelhas continuarão em risco.

“A pulverização via foliar tem trazido danos ao meio ambiente, em especial às abelhas e à biota (seres vivos que habitam uma mesma região), ao permitir a eliminação de diversos insetos não impactantes à agropecuária e importantes ao equilíbrio biológico”, ressaltou Goura.

Audiência Pública

Em maio de 2021, a Assembleia Legislativa realizou a audiência pública “Os impactos da deriva do agrotóxico na sericicultura, apicultura, produção orgânica e agroecológica”.

Na ocasião, a mortandade de abelhas devido a pulverização área de agrotóxicos (deriva) foi um dos destaques.  O assunto foi trazido por diversas lideranças em março do mesmo ano.

Apicultores de Altônia, município localizado às margens do Parque Nacional de Ilha Grande e próximo da fronteira com o Paraguai, relataram que na região existe um agravante por causa da utilização de venenos oriundos do Paraguai, cuja utilização é proibida no Brasil.

“Aqui no município não é permitido usar veneno de avião, mas nos outros municípios próximos pode. Então a gente pede que quem precisar usar, que use o veneno que não mata as abelhas, que são essenciais para a nossa agricultura e o prejuízo está sendo muito grande”, ponderou na época José Aparecido Neves, vice-presidente da Associação Altoniense de Apicultores e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Altônia.

Restrição em Santa Catarina

O uso de produtos agrotóxicos formulados a partir do ingrediente ativo Fipronil foi restringido em Santa Catarina, ficando proibida sua aplicação nas formas que envolvam o uso foliar deste produto.  A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 24/08/2021, foi discutida ao longo de dois anos, em sucessivas conversas entre a equipe técnica da Cidasc e representantes de produtores rurais, fabricantes de agrotóxicos, setor cooperativista e outros, antes de ser aprovada pela diretoria da Cidasc. Também houve reunião sobre o tema com membros do corpo técnico da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa.

Em todas estas ocasiões, foram apresentados os argumentos técnicos que embasam a resolução. O documento analisado pela diretoria da Cidasc detalha como o Fipronil pode atingir as abelhas. A literatura especializada indica que o uso foliar do produto (aplicação sobre a lavoura já em fase de crescimento) ser prejudicial às abelhas, devido ao contato delas com o pólen das plantas tratas e ao contato direto dos polinizadores com os produtos. Este resíduo é levado para a colmeia, contaminando outras abelhas e afetando toda a colméia

A Cidasc investiga todos casos de mortandade de abelhas, para verificar a possível causa do problema, inclusive aqui na região de Porto União. Naqueles em que há relação com uso de agrotóxicos, a substância identificada foi sempre o Fipronil. O gestor da Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas, Matheus Mazon Fraga, destaca que a proteção das abelhas é primordial para a produção agropecuária catarinense. “Somos os maiores exportadores de mel do Brasil, com mel premiado internacionalmente por sua qualidade. Ainda temos que considerar o mais importante, que  é o trabalho ecológico das abelhas, na polinização. Sem elas é impossível produzir maçã, pêssego, ameixa e tantas outras culturas em nosso estado”, destaca o engenheiro agrônomo.

Outro aspecto destacado por Fraga é que outras formas de aplicação deste agrotóxico, que não seja a foliar, foram mantidas na nova resolução. Isto inclui o uso mais comum desta substância no Brasil e em Santa Catarina, que é o tratamento de sementes. Por ser uma aplicação em ambiente fechado e controlado, ela minimiza os riscos, evitando o contato com os polinizadores. Quanto ao uso foliar, há outros produtos autorizados pela Cidasc, capazes de substituir o Fipronil e que poderão ser prescritos pelos engenheiros agrônomos, sem prejuízo ao agricultor.

Segundo Matheus Mazon Fraga, a Cidasc tem promovido a comunicação entre agricultores e apicultores, para que compreendam como suas atividades estão interligadas. Algumas medidas preventivas podem ser adotadas em conjunto, permitindo que todos recebam os benefícios gerados com a presença dos polinizadores.

Região irá receber recursos através de emendas de Hussein

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O Governo do Estado liberou mais de R$ 1,1 bilhão para a execução de obras em diferentes municípios do Paraná em um intervalo de três meses. Nesta quarta-feira, 22, no Palácio Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou o repasse de R$ 664,5 milhões para 353 cidades. A esse valor soma-se R$ 450 milhões encaminhados em março a 284 municípios.

O pacote desta quarta-feira contempla 656 ações diferentes e vai beneficiar a população de todas as regiões do Estado. Dentre elas, 577 realizadas a fundo perdido, no valor de R$ 480.450.075,71, por meio de transferência voluntária da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (Sedu), ou seja, os valores não precisarão ser devolvidos aos cofres do Estado. A região de União da Vitória foi contemplada com investimentos em diversas áreas.

As outras 79, totalizando R$ 184.121.954,09, serão garantidas com verbas do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), organizado pela Fomento Paraná e o Paranacidade. Todos os contratos tiveram aprovação neste semestre e os recursos já foram repassados. Os demais municípios foram contemplados com investimentos ao longo dos últimos três anos, totalizando atendimento nas 399 cidades.

Os valores serão empregados na construção de creches, Centros de Saúde Especializado, praças, quadras de esportes, calçadas, Centros de Desenvolvimento Econômico, barracões industriais, escolas municipais, complexos esportivos, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), Centros de Convivência, terminais rodoviários, terminais de transporte urbano e campos de futebol, além de pavimentação de centenas de ruas e avenidas e a implantação de iluminação pública e ciclovias.

“Obras nos municípios transformam a vida das pessoas. São projetos que têm impacto direto no cotidiano das pessoas porque são demandas apresentadas pelos próprios prefeitos, com apoio técnico das nossas equipes. Esse grande pacote, o maior da história nesse intervalo de tempo, é uma prova de que a gestão inteira sempre se orientou pelo municipalismo, pelo olhar para as realidades locais”, afirmou o governador Ratinho Junior.

O secretário de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, Augustinho Zucchi, disse que os editais contemplam as principais demandas apresentadas ao Estado. “Com esses recursos estamos promovendo pavimentações, praças, ciclovias, parques, terminais rodoviários. Infraestrutura urbana é uma das chaves da Agenda 2030. Precisamos avançar cada vez mais nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, completou.

Entre outras obras, os recursos serão destinados para a construção de praças em Assaí, Bela Vista do Paraíso, Colorado, Faxinal, Flórida (2), Guaporema, Marilândia do Sul, Maringá, Nova Olímpia, Nova Santa Bárbara, Palotina, Paranaguá, Realeza, São João do Triunfo (3), Siqueira Campos, Umuarama e Uraí. Paço Municipal em Catanduvas, Indianópolis, Sarandi, Sengés e Tibagi. Parques Municipais em Anahy e União da Vitória. Um cemitério em Floraí; capelas mortuárias em Diamante do Oeste, Faxinal, Icaraíma, Irati (2), Iretama, Itaguajé e Ponta Grossa.

Também será instalada iluminação pública em Cafezal do Sul, Farol, Grandes Rios, Itambé, Kaloré, Lidianópolis, Lobato, Marumbi, Mauá da Serra, Nova Cantu, Novo Itacolomi, Palmital, Paulo Frontin, Reserva, Santo Antônio do Paraíso, São João do Ivaí, São Jorge do Patrocínio, Turvo e Virmond. Está prevista também a construção de uma ponte, em Paranaguá, no Litoral, com investimento de R$ 13,6 milhões.

Serão implantadas 55 unidades do Meu Campinho em cidades como Antônio Olinto, Doutor Camargo, Sabáudia e São Mateus do Sul, entre outras. Alguns municípios receberão mais de um equipamento.

O programa Meu Campinho tem como objetivo a construção de campos de futebol com grama sintética em todas as regiões do Estado, com uma estrutura completa que envolve playground com piso emborrachado, iluminação em LED, bicicletário, floreiras, bancos de repouso e lixeiras. Os espaços podem ser usados gratuitamente pela comunidade nos dias úteis e aos finais de semana.

Também serão construídos ginásios de esportes em Balsa Nova, Jacarezinho e Quedas do Iguaçu; quadras de esportes em Coronel Domingos Soares, Cruz Machado, Janiópolis, Lapa, Marialva, Pien, Rebouças e Roncador. Pistas de skate em Cascavel, Cidade Gaúcha e Peabiru. E campos de futebol em Astorga e Luiziana.

Na educação, os valores serão empregados na construção de creches, escolas municipais e unidades de apoio escolar. O montante também contemplará a aquisição de equipamentos de informática e culturais.

A liberação de recursos também inclui a construção de centros de saúde, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), centros de convivência e centros comunitários.

Além de construções, os recursos serão destinados para a compra de equipamentos e mobília para parques infantis, para parques e praças e equipamentos rodoviários, além de veículos administrativos e para transporte escolar.

“O Governo do Estado está investindo mais de R$ 1,1 bilhão em infraestrutura em todas as cidades do Paraná. Deste montante, através do meu gabinete destinei R$ 29,5 milhões para 32 municípios em que atuo. Isso é qualidade de vida, dignidade e felicidade para as pessoas”, falou Hussein Bakri. O Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, participou da solenidade em Curitiba.

 

R$ 29,5 milhões para 32 municípios através de Hussein Bakri:

BITURUNA

CAMPINA DO SIMÃO

CAMPO BONITO

CANTAGALO

CRUZ MACHADO

CURITIBA

DOUTOR ULYSSES

ENTRE RIOS DO OESTE

FOZ DO IGUAÇU

GENERAL CARNEIRO

GRANDES RIOS

GUARANIAÇU

IBEMA

IRATI

JARDIM ALEGRE

JESUÍTAS

LAPA

MANOEL RIBAS

MARECHAL CÂNDIDO RONDON

MATELÂNDIA

MEDIANEIRA

NOVA SANTA ROSA

PALMEIRA

PARANAGUÁ

PATO BRAGADO

PONTA GROSSA

PORTO VITÓRIA

REBOUÇAS

SÃO JOÃO DO TRIUNFO

SÃO MATEUS DO SUL

TOLEDO

UNIÃO DA VITÓRIA

Estado entrega planos de desenvolvimento para cidades da região de Irati e União da Vitória

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Os documentos entregues aos prefeitos estão em formato de livro e contam com a metodologia, o diagnóstico, as oportunidades e parcerias, além das prioridades de suas regiões.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, entregou nesta semana, em Irati (Centro-Sul) e União da Vitória (Sul), respectivamente, os planos de desenvolvimento regional integrado do Programa Paraná Produtivo. Ao todo, 18 municípios receberam os planos. Os documentos, entregues aos prefeitos pela secretária Louise Garnica, estão em formato de livro e contam com a metodologia, o diagnóstico, as oportunidades e parcerias, além das prioridades de suas regiões.

O Paraná Produtivo é um programa que identifica potenciais e carências das regiões. Ele atua em oito regiões prioritárias.

“Eles foram propostos e discutidos com a sociedade e as lideranças locais em oficinas técnicas que foram realizadas desde março do ano passado”, disse Louise. “A intenção do Paraná Produtivo é pensar no crescimento da região, identificando suas prioridades e que os municípios tenham informações das políticas públicas e iniciativas do Governo”.

Irati e União da Vitória estão na região 7 do Programa Paraná Produtivo, integrada ainda pelos municípios de Antônio Olinto, Bituruna, Cruz Machado, Fernandes Pinheiro, General Carneiro, Guamiranga, Imbituva, Irati, Mallet, Paula Freitas, Paulo Frontin, Porto Vitória, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul, São Mateus do Sul, Teixeira Soares e União da Vitória. Eles reúnem 409.079 habitantes, o que representa 3,53% da população paranaense.

“O Programa Paraná Produtivo é um marco para nossa região. O diagnóstico dele é bem apurado e esperamos aproveitar todas as potencialidades e vocações apontadas nesse plano para fazer delas um gerador de empregos, serviços e renda para toda a região”, destacou o prefeito de Inácio Martins e presidente da Associação dos Municípios do Centro Sul do Paraná (Amcespar), Edemetrio Benato Junior.

De acordo com o prefeito de General Carneiro e presidente da Associação dos Municípios Sul-Paranaense (Amsulpar), Joel Martins Ferreira, o Paraná Produtivo vem ao encontro das necessidades da região e dos interesses da população local. “É um programa consistente dentro das possibilidades do que a região oferece e precisa”, disse.

Na região de Irati e União da Vitória, foram promovidas três oficinas técnicas que contaram com pelo menos 80 participantes cada, entre lideranças locais e representantes do setor produtivo, universidades e governo. Nas atividades, eles debateram temas como pavimentação de estradas rurais, retomada do turismo, e apoio ao pequeno produtor e ao cooperativismo.

As lideranças locais da região 7 elegeram como prioridade fortalecer a agroindústria e a agricultura familiar, como investir nas pequenas e médias propriedades rurais (para ampliar a produção agrícola) e em assistência técnica e extensão rural. Outra proposta é promover o turismo regional, desenvolvendo atividades com foco na geração de emprego e renda. No documento final, eles elencaram 20 ações voltadas ao desenvolvimento produtivo, que enfatizam o foco de investimentos.

“A região busca fomentar a agregação de valor da agricultura familiar e o acesso ao mercado para esses pequenos produtores. Também há potencial turístico imenso e ele deve ser cada vez mais explorado”, explicou o coordenador do Paraná Produtivo, Marcelo Percicotti.

PARANÁ PROJETOS – Além da entrega dos planos aos municípios, o Paraná Projetos, órgão vinculado à Secretaria do Planejamento, junto com a Comissão Técnica que foi instituída na região, está desenvolvendo atividades de apoio à estruturação da governança regional e de fortalecimento da participação da sociedade civil. A próxima região a receber o plano será a de Telêmaco Borba, Castro e Ponta Grossa (Região 8 do Programa Paraná Produtivo), prevista para o final deste mês de junho.

SOBRE O PROGRAMA – O Paraná Produtivo começou em 2021 e tem a proposta de desenvolvimento regional integrado. Elaborado pelo Governo do Estado, com a coordenação da Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, Ipardes, Paraná Projetos, ele tem o apoio do BRDE e Banco Mundial. O programa visa identificar potencialidades e carências nas regiões e planejar um desenvolvimento dos municípios, principalmente os de baixo IDH.

As regiões prioritárias são Santo Antônio da Platina (Região 1); Cornélio Procópio (Região 2); Paranavaí (Região 3); Cianorte e Umuarama (Região 4); Campo Mourão (Região 5); Guarapuava (Região 6); Irati e União da Vitória (Região 7); e Castro e Telêmaco Borba (Região 8). Elas concentram 30% da população paranaense (3,3 milhões de pessoas) e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

Foram organizadas três oficinas técnicas em cada uma das oito regiões, e o programa também conta com uma plataforma desenvolvida para dar suporte à metodologia de elaboração dos planos produtivos regionais, além do BI (Business Intelligence) com os dados dos eixos prioritários.

Boletim da dengue confirma mais de 100 mil casos no Paraná

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O boletim semanal da dengue, publicado nesta terça-feira, 21, pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, confirma mais oito mortes em decorrência da doença, aumentando para 59 o número total de óbitos no Paraná. Os dados são do 43º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.

As pessoas que faleceram tinham entre 61 e 91 anos. Eram sete homens e uma mulher. Elas residiam em Medianeira (2), Cascavel (2), Maringá (1), Assis Chateaubriand (1), Formosa do Oeste (1) e Toledo (1). Os óbitos ocorreram entre 24 de abril e 2 de junho de 2022.

O informe registra 104.592 confirmações de casos no Paraná. São 7.636 a mais em comparação com a semana passada. Além disso, são 221.710 notificações e 352 municípios já tiveram casos confirmados, cerca de 88% dos municípios paranaenses. União da Vitória teve mais um caso suspeito, mas que foi descartado em seguida. Com isso continua com dois casos confirmados, segundo o último boletim.

Algumas cidades que pertencem a 6ª Regional de Saúde em União da Vitória também mantiveram os mesmos casos nos dois últimos boletins divulgados.

“Nossas equipes seguem em alerta e combatendo o vetor Aedes aegypti em todas as regiões do Paraná, realizando ações de combate, além de capacitações e orientações a todos os profissionais de saúde para o enfrentamento da dengue. É importante que a população busque atendimento nos serviços de saúde em caso de sintomas de dengue e evite automedicação”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Além dos casos de dengue, foram registrados mais dois casos de febre chikungunya, somando 21 (seis autóctones e 15 importados). Durante este período não houve registro de casos de zika.

 

País

O Brasil registrou 504 mortes por dengue, no período de 1º de janeiro a 4 de junho. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação.

Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460).

A Região Centro-Oeste do país lidera a taxa de incidência, com a marca de 1.544,2 casos a cada 100 mil habitantes, mais alta que a média brasileira. É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689.

Chikungunya e Zika

De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 deles foram registrados no estado do Ceará. Outros 40 óbitos estão em investigação.

Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022.

Sintomas

Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo mosquito e seus sintomas são semelhantes: em geral, elas provocam febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Mas alguns poucos sintomas as diferenciam. No caso da dengue costuma haver uma dor atrás dos olhos. Já a chikungunya pode provocar dor e inchaço nas articulações. A zika, por sua vez, pode causar febre baixa e vermelhidão nos olhos.

Para combater o mosquito transmissor dessas três doenças, as pessoas devem manter os ambientes e recipientes limpos e sem acúmulo de água, que favorecem a sua proliferação. As principais medidas de prevenção são: deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; e eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso.

Dengue

A dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. É uma doença febril que tem se mostrado de grande importância em saúde pública nos últimos anos. O vírus dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).

O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença. É importante evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Quais são os sinais de alarme?

Os sinais de alarme são caracterizados principalmente por: dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;  vômitos persistentes; acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico); hipotensão postural e/ou lipotímia; letargia e/ou irritabilidade; hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal; sangramento de mucosa; e  aumento progressivo do hematócrito.

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. A maioria deles é resultante do aumento da permeabilidade capilar. Essa condição marca o início da piora clínica do paciente e sua possível evolução para o choque, por extravasamento plasmático. Sem a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

Os casos graves de dengue são caracterizados por sangramento, disfunções de órgãos ou extravasamento de plasma. O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido pelo extravasamento. Ocorre habitualmente entre o 4º e o 5º dia – no intervalo de 3 a 7 dias de doença –, sendo geralmente precedido por sinais de alarme.

Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais velhas (acima de 60 anos) têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.

Governador confirma liberação de R$ 1,1 bilhão para obras urbanas nos municípios

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Nesta quarta-feira (22), no Palácio Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou o repasse de R$ 664,5 milhões para 353 cidades. A esse valor soma-se R$ 450 milhões encaminhados em março a 284 municípios.

O Governo do Estado liberou mais de R$ 1,1 bilhão para a execução de obras em diferentes municípios do Paraná em um intervalo de três meses. Nesta quarta-feira (22), no Palácio Iguaçu, o governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou o repasse de R$ 664,5 milhões para 353 cidades. A esse valor soma-se R$ 450 milhões encaminhados em março a 284 municípios.

O pacote desta quarta-feira contempla 656 ações diferentes e vai beneficiar a população de todas as regiões do Estado. Dentre elas, 577 realizadas a fundo perdido, no valor de R$ 480.450.075,71, por meio de transferência voluntária da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (Sedu), ou seja, os valores não precisarão ser devolvidos aos cofres do Estado.

As outras 79, totalizando R$ 184.121.954,09, serão garantidas com verbas do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), organizado pela Fomento Paraná e o Paranacidade. Todos os contratos tiveram aprovação neste semestre e os recursos já foram repassados. Os demais municípios foram contemplados com investimentos ao longo dos últimos três anos, totalizando atendimento nas 399 cidades.

Os valores serão empregados na construção de creches, Centros de Saúde Especializado, praças, quadras de esportes, calçadas, Centros de Desenvolvimento Econômico, barracões industriais, escolas municipais, complexos esportivos, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), Centros de Convivência, terminais rodoviários, terminais de transporte urbano e campos de futebol, além de pavimentação de centenas de ruas e avenidas e a implantação de iluminação pública e ciclovias.

“Obras nos municípios transformam a vida das pessoas. São projetos que têm impacto direto no cotidiano das pessoas porque são demandas apresentadas pelos próprios prefeitos, com apoio técnico das nossas equipes. Esse grande pacote, o maior da história nesse intervalo de tempo, é uma prova de que a gestão inteira sempre se orientou pelo municipalismo, pelo olhar para as realidades locais”, afirmou o governador Ratinho Junior.

O secretário de Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, Augustinho Zucchi, disse que os editais contemplam as principais demandas apresentadas ao Estado. “Com esses recursos estamos promovendo pavimentações, praças, ciclovias, parques, terminais rodoviários. Infraestrutura urbana é uma das chaves da Agenda 2030. Precisamos avançar cada vez mais nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, completou.

DESENVOLVIMENTO URBANO – Entre outras obras, os recursos serão destinados para a construção de praças em Assaí, Bela Vista do Paraíso, Colorado, Faxinal, Flórida (2), Guaporema, Marilândia do Sul, Maringá, Nova Olímpia, Nova Santa Bárbara, Palotina, Paranaguá, Realeza, São João do Triunfo (3), Siqueira Campos, Umuarama e Uraí. Paço Municipal em Catanduvas, Indianópolis, Sarandi, Sengés e Tibagi. Parques Municipais em Anahy e União da Vitória. Um cemitério em Floraí; capelas mortuárias em Diamante do Oeste, Faxinal, Icaraíma, Irati (2), Iretama, Itaguajé e Ponta Grossa.

Também será instalada iluminação pública em Cafezal do Sul, Farol, Grandes Rios, Itambé, Kaloré, Lidianópolis, Lobato, Marumbi, Mauá da Serra, Nova Cantu, Novo Itacolomi, Palmital, Paulo Frontin, Reserva, Santo Antônio do Paraíso, São João do Ivaí, São Jorge do Patrocínio, Turvo e Virmond. Está prevista também a construção de uma ponte, em Paranaguá, no Litoral, com investimento de R$ 13,6 milhões.

ESPORTE – Serão implantadas 55 unidades do Meu Campinho em cidades como Antônio Olinto, Doutor Camargo, Sabáudia e São Mateus do Sul, entre outras. Alguns municípios receberão mais de um equipamento.

O programa Meu Campinho tem como objetivo a construção de campos de futebol com grama sintética em todas as regiões do Estado, com uma estrutura completa que envolve playground com piso emborrachado, iluminação em LED, bicicletário, floreiras, bancos de repouso e lixeiras. Os espaços podem ser usados gratuitamente pela comunidade nos dias úteis e aos finais de semana.

Também serão construídos ginásios de esportes em Balsa Nova, Jacarezinho e Quedas do Iguaçu; quadras de esportes em Coronel Domingos Soares, Cruz Machado, Janiópolis, Lapa, Marialva, Pien, Rebouças e Roncador. Pistas de skate em Cascavel, Cidade Gaúcha e Peabiru. E campos de futebol em Astorga e Luiziana.

EDUCAÇÃO – Na educação, os valores serão empregados na construção de creches, escolas municipais e unidades de apoio escolar. O montante também contemplará a aquisição de equipamentos de informática e culturais.

OUTROS EQUIPAMENTOS – A liberação de recursos também inclui a construção de centros de saúde, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), centros de convivência e centros comunitários. Pensando em impulsionar o desenvolvimento econômico com a atração de indústrias, o que potencializa a diversificação do PIB, serão construídos centros de desenvolvimento econômico e barracões industriais. Alto Pirquiri, Ibema, Jaboti, Pérola, Salgado Filho e Vera Cruz do Oeste são alguns dos municípios que vão erguer espaços específicos para a atração de indústrias.

Além de construções, os recursos serão destinados para a compra de equipamentos e mobília para parques infantis, para parques e praças e equipamentos rodoviários, além de veículos administrativos e para transporte escolar.

O montante contempla, ainda, a construção de calçadas, ciclovias, pavimentações e recapes de vias urbanas e estradas vicinais em mais de 150 cidades. Cascavel, na Região Oeste, por exemplo, terá à disposição mais de R$ 31 milhões para requalificação asfáltica. Já a pequena Icaraíma, na divisa com o Mato Grosso do Sul, na Região Noroeste, vai trabalhar com um orçamento de pouco mais de R$ 16 milhões para melhorar a infraestrutura urbana do município de 7,6 mi habitantes.

PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; os secretários João Carlos Ortega (Casa Civil), Sérgio Vieira Benício (Casa Militar), Renato Feder (Educação e Esporte), César Neves (Saúde), João Debiasi (Comunicação Social e Cultura) e Rogério Carboni (Justiça, Família e Trabalho); o diretor-presidente da Comec, Gilson Santos; o diretor-geral do Detran-PR, Adriano Furtado; o chefe da gabinete da Governadoria, Darlan Scalco; os deputados federais Aliel Machado e Sandro Alex; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Marcel Micheletto (líder do Governo), Luiz Cláudio Romanelli, Gilson Souza, Alexandre Amaro, Nelson Luersen, Gilberto Ribeiro, Alexandre Curi, Anibelli Neto, Artagão Júnior, Boca Aberto Jr., Douglas Fabrício, Dr. Batista, Elio Rusch, Evandro Araújo, Francisco Bührer, Guto Silva, Márcio Nunes, Maria Victoria, Nelson Justus, Nereu Moura, Paulo Litro, Pedro Paulo Bazana, Plauto Miró, Reichembach, Soldado Adriano José e Tiago Amaral; o prefeito de Jesuítas e presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Júnior Weiller; além de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças dos municípios contemplados.

Simepar prevê inverno seco e frio no Paraná, com as tradicionais geadas e nevoeiros

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Expectativa é de ingresso de massas de ar frio e seco de origem polar, além de alguns veranicos. Volume de chuva ficará entre próximo e abaixo da normalidade. Serviço Alerta Geada para orientação dos agricultores fica disponível até o final da estação.

O inverno começa às 6h14 desta terça-feira, 21 de junho, e termina em 22 de setembro às 22h04. Segundo a previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o primeiro dia da estação amanhecerá com temperaturas amenas e formação de algumas nuvens entre o Centro-Sul, os Campos Gerais, a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral.

À tarde, o sol predomina na maior parte do Estado, com mínima condição para chuvas rápidas no Sul. O tempo fica quente entre o Oeste, o Noroeste e o Norte Pioneiro. A temperatura mínima prevista é de 10ºC em União da Vitória e máxima deve atingir 30ºC em Paranavaí.

Neste inverno, o prognóstico dos modelos climáticos dinâmicos e estatísticos indica a permanência do fenômeno La Niña de intensidade oscilando entre fraca e moderada, com probabilidade de 50%. “A expectativa é de ingresso frequente de massas de ar frio e seco de origem polar, associadas ao deslocamento de frentes frias pelo Sul do país”, observa o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.

A formação de nevoeiros será frequente. Também são esperados alguns veranicos – períodos de tempo seco e quente –, mais comuns a partir da segunda quinzena de agosto.

O cenário climático sugere que o volume de chuva ficará entre próximo e abaixo da normalidade: “Nesta época do ano, os eventos de chuva são associados à passagem de frentes frias, geralmente com baixos volumes”, explica o meteorologista.

A temperatura média deve seguir o padrão típico da estação. Serão frequentes episódios de frio intenso por vários dias consecutivos. Temperaturas negativas e geadas amplas podem ocorrer nas regiões Sul, Sudoeste, Central, Campos Gerais e em alguns pontos do Oeste e da Região Metropolitana de Curitiba.

PREVISÃO DIÁRIA – Nas redes sociais do Simepar está disponível a previsão do tempo diária no podcast “Simepar Informa” e para o dia seguinte em forma de mapa tempo. Em www.simepar.br pode ser acessada a previsão horária para até 15 dias, por município, com indicadores das condições do tempo, temperaturas do ar mínimas e máximas, probabilidade e volume de chuvas, intensidade e direção dos ventos, sensação térmica, umidade relativa, visibilidade e pressão reduzida, além dos dados sobre o nascer e o pôr do sol e da lua.

Para acessar essa previsão, na página inicial à direita, o usuário deve digitar o nome da localidade. Também é possível ter acesso na barra de opções clicando em Tempo à Previsão e digitando o nome da localidade.

AGROMETEOROLOGIA – A agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Heverly Morais, alerta os agricultores sobre os cuidados com as plantações. A colheita da maior parte do milho segunda safra pode ter perda de produtividade devido a vários fatores como a má distribuição das chuvas ao longo do ciclo da cultura, geadas em lavouras suscetíveis, baixa luminosidade e ataque de pragas.

A produtividade do café deve ficar abaixo da normalidade em função da grande quantidade de grãos miúdos em consequência das altas temperaturas e da seca durante o verão. Espera-se o desenvolvimento normal dos cereais de inverno, como trigo, aveia e cevada, favorecido pelas condições meteorológicas. “A única preocupação é com eventuais geadas nas fases de florescimento e espigamento das lavouras”, afirma.

Em caso de geada prevista, o IDR Paraná orienta os agricultores a adotarem medidas para prevenir ou reduzir danos às culturas sensíveis a baixas temperaturas. Recomenda-se o cuidado para com as lavouras de café de até dois anos, hortaliças, mudas de frutíferas tropicais recém-plantadas e viveiros de plantas sensíveis. Entre as opções de proteção aplicáveis, conforme a cultura, estão aquecimento, irrigação e cobertura das mudas. As granjas de aves e suínos devem ser aquecidas.

ALERTA GEADA – Até o final do inverno, o Simepar emite as previsões de geadas para todas as regiões por categorias de intensidade – fraca, moderada ou forte – com antecedência de 72, 48 e 24 horas. Avisos são lançados no serviço Alerta Geada, mantido em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural-IDR Paraná e disponível nos seguintes canais:

– aplicativo Telegram Canal Alerta Geada Paraná;

– aplicativo Iapar Clima gratuito em Google Play e App Store;

– Disque Geada (43) 3391-4500;

– sites do IDR-Paraná (www.idrparana.pr.gov.br) e Simepar (www.simepar.br);

– redes sociais Instagram, Facebook e LinkedIn – @idrparana.

Contatos

– aplicativo WhatsApp: (43) 3376-2248

– telefone: (43) 3376-2248

– e-mail: alerta_geada@idr.pr.gov.br

Veja a tabela com valores médios históricos de chuva (faixa de variação), temperaturas do ar mínimas e máximas para cada região do Paraná nos meses de julho, agosto e setembro:

Simepar prevê inverno seco e frio, com geadas e nevoeiros

Programa Voe Paraná ajuda turistas a conhecer atrativos em todas as regiões do Estado

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O número de aeroportos com operações regulares passou de seis, em 2018, para 20 em janeiro deste ano. É o maior programa de aviação regional do País.

Programando uma viagem no feriado, mas com um roteiro alternativo? Uma boa pedida é procurar destinos fora da rota turística clássica no Paraná. E essa alternativa passa pelas conexões aéreas implementadas com o Voe Paraná, que conecta Curitiba a cidades do Interior, no maior programa de aviação regional do País.

Os municípios de Cianorte, Telêmaco Borba, Arapongas, Campo Mourão, Apucarana, Guaíra, Francisco Beltrão, Cornélio Procópio, União da Vitória e Umuarama recebem voos vindos da Capital e contam com uma série de atrativos turísticos alternativos. As operações são realizadas de três a quatro vezes por semana, feitas com o Cessna Gran Caravan, modelo utilizado pela Azul Conecta, com capacidade para nove clientes.

Além disso, há voos regulares da Capital para Toledo, Guarapuava, Pato Branco, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu. O Voe Paraná mudou o cenário aeroportuário do Estado. O número de aeroportos com operações regulares passou de seis, em 2018, para 20 em janeiro deste ano. O Paraná também recebe voos de várias capitais brasileiros e da Argentina.

A concretização destas operações se deve a uma política de estímulo do Governo do Estado a esses voos e de investimentos para as prefeituras modernizarem os aeroportos locais. “É o maior programa de aviação regional do País, conectando cidades de médio porte a qualquer canto do mundo. As companhias são parcerias dessa ideia e um feriado prolongado é uma boa chance de conhecer lugares novos de uma maneira simplificada”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Confira alguns atrativos turísticos perto das cidades do Voe Paraná:

CENTRO-OESTE – Um dos destinos do Voe Paraná é Campo Mourão, no Centro-Oeste do Estado, com chegada e saída às terças, quintas e sábados. Para quem tem a oportunidade de estender o passeio, a dica é as Termas de Jurema, localizado em Iretama, a cerca de 55 quilômetros da cidade.

O município conta ainda com vários atrativos voltados ao turismo de águas, como o Parque do Lago, ideal para a prática de esportes, caminhadas pela mata, passeios de pedalinho ou caiaque no lago. Mais um local ideal também para o turismo aquático, pesca e passeios é a Represa Mourão.

NOROESTE – Há também voos para Paranavaí, no Noroeste, às terças e quintas. A cerca de 100 quilômetros da cidade está um dos atrativos turísticos mais visitados do Paraná: a cidade de Porto Rico, que conta com aproximadamente 28 quilômetros de margem do Rio Paraná, o segundo maior da América do Sul. Famosa pelas praias de água doce, com destaque para a de Santa Rosa, a do Porto de São José e a Ilha Mineira, a área é ideal para a prática de esportes aquáticos e passeios de barco.

A Azul ainda tem voos para cidades como Umuarama, às terças, quintas e sábados, onde há parques com espaços para lazer em meio a natureza e cachoeiras para quem gosta de fazer trilhas, além de uma réplica da Torre Eiffel, muito visitada.

Outro destino na região é Cianorte, com voos às segundas, quartas e sextas. A cidade tem uma das maiores florestas urbanas do país, com 523 hectares, e oferece espaços para trilhas e caminhadas, além de cachoeiras e rios na área rural. Entre os destaques está a Trilha das Perobas, com mais de 30 exemplares da espécie, sendo algumas delas centenárias.

OESTE – Outro destino é Guaíra, com voos às segundas, quartas e sextas. A cidade é propícia para a pesca e a prática de esportes aquáticos, como wakeboard, caiaque e remo. Além disso, há também o Parque Nacional de Ilha Grande, uma das maiores áreas de preservação ambiental do Paraná, unindo em seu ecossistema o cerrado e o pantanal. Aberto todos os dias para visitação, o turista pode navegar e nadar nas margens do Rio Paraná.

O Oeste também tem o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, que dispensa apresentações: é uma das sete maravilhas da natureza.

CAMPOS GERAIS e VALE DO IVAÍ – Nos Campos Gerais, o destino é Telêmaco Borba, com voos às segundas, quartas e sextas. O destaque na cidade é o bonde aéreo sobre o Rio Tibagi, com um vão livre de 1.318 metros e 76 metros de altura. Outro destino é Apucarana, no Vale do Ivaí, com voos às terças e quintas. A dica na cidade é visitar a vinícola com vista privilegiada para as montanhas. Ponta Grossa, com Vila Velha, e Maringá, a cidade canção, são outras atrações próximas a essas cidades.

NORTE – Na região Norte, o destino é Arapongas, com voos às segundas, quartas e sextas, onde o foco é o turismo religioso, que envolve visitação em igrejas e rotas de peregrinação. A cidade também conta com feiras gastronômicas. Outra cidade da região com voos disponíveis é Cornélio Procópio, às terças e quintas.

SUDOESTE – No Sudoeste, estão disponíveis voos para Francisco Beltrão e Pato Branco, com roteiros que permitem o contato com a natureza, degustação de vinhos.

SUL – Outra cidade que conta com opções de turismo religioso é União da Vitória, onde está localizada a segunda maior estátua do Sagrado Coração de Jesus do Brasil, além de oferecer passeios para quem quer mergulhar na história local. O destino tem voos às terças e quintas. O local ainda é forte pelo turismo ferroviário: é possível passear de maria-fumaça e visitar uma estação ferroviária que conta um pouco da história da Guerra do Contestado.

Conheça outros atrativos turísticos do Estado:

CATARATAS – Foz do Iguaçu, no extremo Oeste do Estado, é um dos destinos turísticos mais importantes do Brasil e o mais visitado por estrangeiros do Paraná. O principal cartão postal da cidade é as Cataratas do Iguaçu, um complexo de 275 quedas que se estendem por quase cinco quilômetros do Rio Iguaçu. A cidade também abriga a Hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo em geração de energia, o Parque das Aves, o Marco das 3 Fronteiras e outros atrativos.

VILA VELHA – Para quem deseja aproveitar o contato com a natureza no feriado prolongado de Corpus Christi, o Parque Vila Velha, localizado a apenas 90 km de Curitiba, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, é uma ótima opção. O local funcionará em horário normal para atender aos visitantes durante os quatro dias de feriado com atrações como o circuito de Arvorismo, a descida na Tirolesa, o passeio de cicloturismo, além de todas as belezas naturais.

GUARTELÁ – O Cânion Guartelá fica nos Campos Gerais, entre os municípios de Castro e Tibagi. Entre seus principais atrativos estão o Cânion do Rio Iapó, a Cachoeira da Ponte de Pedra e os Panelões do Sumidouro, além de trilhas em meio a natureza.

SALTO SÃO JOÃO – Prudentópolis, na região Centro-Sul, tem uma das quedas d’água mais visitadas do Sul do país: o Salto São João tem 86 metros e conta com dois mirantes, um deles com trilha aberta e sinalizada, com vista para a cabeceira do Salto.

RIBEIRÃO CLARO – A região de Ribeirão Claro, localizada no Norte Pioneiro, é marcada pela produção de café de qualidade. Além disso, há atrativos turísticos como a Represa de Chavantes, balneários, cachoeiras e morros. Angra Doce, um dos principais destinos do Estado, fica na região.

CURITIBA – Curitiba, a Capital, tem diversos atrativos turísticos, que passam por museus, parques, centros comerciais, bares e restaurantes.

LONDRINA – Localizada no Norte, Londrina é uma das cidades paranaenses categorizadas como um dos principais destinos do Estado pelo Ministério do Turismo. É muito conhecida por seus atrativos, como os parques Arthur Thomas e Jardim Botânico, o Lago Igapó e a Mata dos Godoy, além de monumentos como o Museu de Arte, o Museu Histórico de Londrina e a Catedral Metropolitana.

MARINGÁ – A cidade canção é uma das poucas do Brasil que consegue conciliar crescimento populacional e preservação ambiental. Um dos destaques é a arborização, além de parques e bosques ricos em flora e fauna. Além disso, Maringá tem folclore e centros culturais de diversos povos, que mantêm vivas suas tradições. Entre os atrativos turísticos, os mais visitados são a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, o Parque do Ingá e o Parque do Japão.

Estado atua em conjunto com associações dos municípios para implementação da Agenda 2030

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Por meio de uma parceria entre o Governo do Estado e as associações municipais e regionais do Paraná, estão sendo desenvolvidas uma série de ações para acelerar a implementação da Agenda 2030 em todas as cidades do Paraná.

O Governo do Estado tem trabalhado em conjunto com as associações municipais e regionais do Estado, desenvolvendo uma série de ações para acelerar a implementação da Agenda 2030 em todas as cidades do Paraná. Uma das primeiras foi a criação da Estratégia Paraná de Olho nos ODS, que tem como objetivo desenvolver capacidades, no setor público, visando o planejamento, execução e monitoramento de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável do Estado.

“O Paraná já é exemplo mundial no desenvolvimento sustentável, mas é fundamental que o Estado continue com novas ações para fomentar essas iniciativas diretamente com os municípios”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CEDES). Ele lembrou que, a nível estadual, os ODS também foram incorporados no Plano Plurianual, documento que orienta a execução orçamentária.

Entre os objetivos da Estratégia, coordenada pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Social (SGDES), está o desenvolvimento de um diagnóstico municipal. Logo no início das ações foi desenvolvido um termo de compromisso para que os municípios aderissem aos ODS. Das 399 cidades do Estado, 392 já assinaram o documento.

A adesão possibilita, no aspecto econômico, o planejamento urbano integrado e a execução orçamentária, proporcionando previsibilidade, redução de desperdícios, ganhos de produtividade e economia, além do acesso a um relatório com um conjunto de indicadores dos ODS adequados aos municípios paranaenses. Com uma gestão planejada e alinhada com as agendas urbanas de desenvolvimento sustentável, cria-se a oportunidade de acesso a recursos públicos ou privados ou de organismos nacionais e internacionais.

Um termo similar também foi elaborado para estabelecer um compromisso entre o Governo do Estado e as 19 associações regionais de municípios do Paraná. Destas, 17 já assinaram, entre elas, as associações dos municípios do Litoral do Paraná (AMLIPA); da Região Metropolitana de Curitiba (ASSOMEC); do Suleste do Paraná (AMSULEP); dos Campos Gerais (AMCG); do Norte Pioneiro (AMUNORPI); do Norte do Paraná (AMUNOP); do Médio Paranapanema (AMEPAR); do Vale do Ivaí (AMUVI); do Setentrião Paranaense (AMUSEP); do Noroeste do Paraná (AMUNPAR); de Entre Rios (AMERIOS); de Campo Mourão (COMCAM); do Oeste do Paraná (AMOP); do Sul Paranaense (AMSULPAR); do Sudoeste do Paraná (AMSOP); do Centro Sul do Paraná (AMCESPAR) e dos municípios do Centro do Paraná (AMOCENTRO).

DIAGNÓSTICO – Outra ação em conjunto com as associações é a assinatura da Carta Compromisso Executivo, formalizada com o Cidades Sustentáveis. Nesse caso o Estado atua como elo entre o programa e os municípios. Trata-se de um documento em que os representantes das regiões assumem o compromisso de produzir um Diagnóstico do Município, cujos resultados servirão de referência para a consolidação de metas.

O documento deve trazer soluções como um Mapa de Desigualdade da Cidade; a criação de comissão para os ODS; a implementação dos princípios da Lei de Acesso à Informação, fortalecendo a transparência e a prestação de contas à sociedade; o combate a corrupção; a utilização de ferramentas e conteúdos disponibilizados pela Plataforma do Programa Cidades Sustentáveis e pelo Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis e adesão ao Pacto de Prefeitos pelo Clima e a Energia

“Essa cooperação é justamente para ampliar a sensibilização que o Estado do Paraná vem implantando junto aos municípios em relação a Agenda 2030. Já foram desenvolvidos vários trabalhos ligados aos objetivos de desenvolvimento sustentável. A Celepar desenvolveu um BI que resulta em um relatório intitulado Missão ODS, com indicadores para cada município do Estado, atualizado a cada seis meses”, destacou a Superintendente Geral de Desenvolvimento Econômico e Social, Keli Guimarães.

A plataforma a que ela se refere é chamada de Missão ODS – Indicadores Municipais e foi criada para mapear, acompanhar e monitorar as metas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), servindo como um dos instrumentos para orientar os gestores estaduais e municipais na elaboração de políticas públicas que atendam a Agenda 2030.

Para auxiliar no acompanhamento das ações municipais, a Celepar também desenvolveu o portal Boas Práticas ODS, que permite a publicação de iniciativas individuais e coletivas, com a descrição de qual objetivo elas contemplam. Há espaço para fotos, vídeos e um mensurador do impacto social daquele projeto. Também é possível navegar pelos 17 compromissos assumidos pelo Paraná e pelo País e ver como as iniciativas estão sendo implementadas em todas as regiões do Estado.

Vale registrar ainda, entre outros instrumentos, o SEDU/Paranacidade Interativo, que através da internet, com acesso livre, oferece informações para contribuir na definição de prioridades de investimentos, melhoria na oferta de serviços públicos, tributação, patrimônio, mobilidade e acessibilidade urbana, meio ambiente, dentre outros, além da Campanha de Sensibilização sobre a Agenda 2030 que pode ser desenvolvida por qualquer instituição junto aos seus colaboradores, através de mensagens eletrônicas ou grupos de WhatsApp, e baixada AQUI.

PIONEIRO – Outro destaque entre as ações conjuntas entre o Governo do Estado e as associações regionais é o Projeto de Fortalecimento da Rede Estratégia ODS, com apoio do Programa Cidades Sustentáveis. O Paraná é o primeiro estado do Brasil a integrar um programa de aceleração do desenvolvimento sustentável que engloba seus 399 municípios. A iniciativa tem como objetivo auxiliar os municípios a identificarem desafios e resolverem problemas em prol da qualidade de vida de seus cidadãos, criando novas estratégias para atingir as metas da Agenda 2030.

O projeto é coordenado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Programa Cidades Sustentáveis, Fundação Abrinq e Agenda Pública, e financiado pela União Europeia. No Paraná, essa cooperação contempla cinco atores, articulados pelo Cedes. Além do conselho, integram a ação o Programa Cidades Sustentáveis, a FNP, a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedu), através do Paranacidade.

“Por meio desta articulação, estamos acelerando a implantação das metas, propiciando a geração de mais desenvolvimento econômico e social aos nossos municípios. Esta aliança tem gerado muitos benefícios à população do nosso Estado”, destacou o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Jesuítas, Júnior Weiller.

ODS – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável compõem a Agenda 2030 – uma agenda de desenvolvimento proposta pela ONU em 2015 para guiar boas práticas dos países para os próximos 15 anos. Ela integra 17 objetivos, entre eles a erradicação da pobreza, igualdade de gênero, energia renovável, educação de qualidade e crescimento econômico. A proposta é que sociedade, empresas, academia e governo atuem juntos para cumprir os objetivos.

Com temperatura de até -3,9°C, Simepar registra madrugada mais fria do ano em 44 cidades

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As mínimas abaixo de zero também chegaram a General Carneiro (-3,9°C), Guarapuava (-2,5°C), Pinhão (-1,5°C), Pato Branco (-1°C), Ponta Grossa (-0,9°C), Lapa (-0,2°C), Francisco Beltrão (-0,1°C), Cascavel (-0,1°C).

As baixas temperaturas do sábado (11) deram as caras novamente na madrugada deste domingo (12), com direito a registro de -3,9°C em General Carneiro e -1,5°C em Pinhão, na região Sul do Estado, e -2,5°C em Guarapuava, no Centro-Sul, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

De acordo com os registros do órgão, 44 estações meteorológicas registraram as temperaturas mais frias do ano, superando a onda de frio do fim de maio. As mínimas abaixo de zero também chegaram a Pato Branco (-1°C), Ponta Grossa (-0,9°C), Lapa (-0,2°C), Francisco Beltrão (-0,1°C), Cascavel (-0,1°C).

Um pouco acima disso ficaram Palotina (0,6°C), Laranjeiras do Sul (0,6°C), Irati (0,4°C), Foz do Iguaçu (0,4°C), Fazenda Rio Grande (0,4°C) e Colombo (0,4°C). Na faixa de 1°C estiveram Capanema (1°C) e Capitão Leônidas Marques (1,6°C).

“Essa massa polar atua desde o final da semana em toda a região Sul e tivemos o dia mais frio do ano em praticamente todo o Estado, com exceção do Norte Pioneiro, onde o pico foi em maio. O destaque foi para a formação de geadas e frio muito intenso no Sul, Sudoeste e até Oeste do Paraná”, explica Samuel Braum, meteorologista do Simepar.

E, segundo ele, a trégua ainda vai demorar. “Esse frio intenso segue na segunda-feira novamente, com valores baixos e possibilidade de geada”, completa.

No Paraná, apenas as estações de Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Telêmaco Borba, Jaguariaíva, Santo Antônio da Platina, Cambará, Joaquim Távora, Ventania, Nova Fátima e Japira não registraram frio tão intenso quando o mês de maio. Mesmo assim nesses locais a temperatura variou de 1,6°C em Telêmaco Borba a 6,8°C em Cornélio Procópio.

Veja o mapa das temperaturas mais frias do ano:

Frio

Paraná lança um Manual de Planejamento de Rotas Cicloturísticas

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O Governo do Estado do Paraná lançou na semana passada um Manual de Planejamento de Rotas Cicloturísticas, elaborado pela Paraná Projetos e o Programa Paranaense de Ciclomobilidade (Cicloparaná). A ideia é fomentar o cicloturismo no Estado e ajudar os municípios no processo de planejamento. O lançamento ocorreu no I Encontro Paranaense sobre Rotas Cicloturísticas, em Curitiba, em alusão ao Dia Mundial da Bicicleta.

De acordo com levantamento feito em 2020 pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, 50 municípios paranaenses contam com algum caminho que une turismo, bicicleta e meio ambiente. O Estado possui algumas rotas bem consolidadas, como o Circuito Pé Vermelho, na região de Londrina; a rota da Caiçara, que será oficializada como rota cicloturística; e a Estrada da Graciosa, que ainda não foi sinalizada, mas já é utilizada em passeios. Ou seja, há margem para crescer ainda mais.

“Esse manual é destinado a prefeituras, técnicos municipais, estudantes, cicloativistas e a todos que atuarão no planejamento de uma rota cicloturística, servindo tanto para o setor público como para o setor privado”, destaca Marta Takahashi, gerente de Planejamento da Paraná Projetos.

Segundo o Ministério do Turismo, o cicloturismo é reconhecido como uma atividade que faz parte do turismo de aventura em vias convencionais e não convencionais. Em 2014, último dado disponível, era a principal motivação de viagem de 450 mil estrangeiros que visitaram o Brasil. De acordo com o manual, diante desse quadro, o cicloturismo é fundamental para contribuir com a geração de novos fluxos de visitantes, motivados pela temática da proposta, pelos aspectos culturais e ambientais do território, mas também pela infraestrutura ofertada.

O perfil geral do cicloturista leva em consideração uma média de 4 e 7 dias de viagem, pedalando entre 50 a 75 km por dia. Quase 50% gasta até R$ 250 por dia e mais de 90% organiza a sua rotina de forma autônoma.

De acordo com o diretor-geral do Detran e presidente do Conselho Paranaense de Ciclomobilidade (Conciclo), Adriano Furtado, o Estado tem ajudado a liderar o debate de trânsito com os municípios para a implementação de educação no trânsito e formas sustentáveis de deslocamento e integração dos modais, o que necessariamente passa pela bicicleta.

“Quando se apresenta ao prefeito um manual bem estruturado, isso traz uma segurança e mostra o caminho para organizar uma rota cicloturística com o esforço para prestigiar os talentos locais e entendendo que podemos extrair um nicho de negócio importante para a economia”, comentou.

Entre os temas debatidos estiveram a viabilidade técnica e a infraestrutura necessária para desenvolver o segmento, além de informações para subsidiar futuros projetos técnicos sobre a atividade.

Outro fator levantado no evento foi a pandemia. De acordo com a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), o aumento das vendas de bicicletas no Brasil durante a emergência em saúde pública foi de 118%. A busca pelo contato com a natureza fez com que a atividade evoluísse, tanto da parte da oferta (instituições e prefeituras que priorizaram rotas cicloturísticas) quanto da demanda (turistas que começaram a voltar seus interesses ao cicloturismo).

“O cicloturismo foi um dos setores que puxaram a retomada econômica no pós-pandemia, mostrando novas tendências de destinos turísticos e potencializando cidades. Dessa forma, ele também contribui para a geração de emprego e renda”, acrescentou o diretor-presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes.

O evento foi uma realização do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), Paraná Projetos/Secretaria de Estado de Planejamento e Projetos Estruturantes (SEPL), Ciclovida/Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná Turismo/Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Celepar, Câmara Técnica de Saúde e Esporte e Cicloturismo/Conciclo.

O Primeiro Circuito de Cicloturismo Interestadual do sul do Brasil

A Região de Porto União e União da Vitória está trabalhando para ter um trajeto de cicloturismo, o primeiro interestadual do sul do País.

A instalação das placas do projeto Cicloturismo foram instaladas pela Prefeitura de União da Vitória no ano passado, numa parceria com a Associação de Turismo e Meio Ambiente (Atema) que tem como objetivo fazer com que os ciclistas tenham um trajeto para ser percorrido e conhecer as belezas de União da Vitória, que passará ainda pelas cidades de Porto União; Porto Vitória; General Carneiro; Matos Costa; Bituruna e Irineópolis

Este circuito está em fase de implantação, ou seja, ainda não foram instaladas as placas de navegação ao longo do percurso. É de vital importância que o mapeamento seja feito através de GPS utilizando os mapas presentes no site.

São 378 quilômetros de lindas paisagens divididas em 7 trechos exclusivos, passando por cachoeiras, vales e locais cheios de história. Ao longo do caminho a presença de balsas, pontes e passarelas fazem com que o percurso seja ainda mais emocionante. Venha pedalar por nossas lindas paisagens, e leve pra casa momentos inesquecíveis.

A primeira placa a ser instalada ocorreu na frente da rodoviária da cidade na divisa com o município de Porto União. Os ciclistas ao fazer o percurso poderão conhecer os pontos turísticos na área central e terminando o trajeto na região do Rio dos Banhados, onde ficam as cachoeiras. Vale destacar que na região do Rio dos Banhados a empresa que venceu o processo licitatório já está fazendo o portal turístico com as devidas sinalizações para o passeio na região das cachoeiras.

Na época o prefeito de União da Vitória Bachir Abbas, falou sobre a importância das placas e lembrou de uma pessoa que sempre foi um idealizador pelo Cicloturismo nas cidades irmãs. “Importante este projeto e da boa parceria que temos junto com a Atema, Território Iguaçu e Associação Comercial em prol do turismo de União da Vitória. Sabemos que depois da pandemia o turismo regional será o forte e nós estamos trabalhando para isso. Quero aqui destacar o serviço do Cicloturismo e tenho que lembrar de uma pessoa que sempre foi um batalhador nesta área que foi o Eliéser Lourenzzetti do Senac de Porto União, que infelizmente nos deixou fazendo o que mais gostava que era o ciclismo, mas o sonho dele está virando realidade com a instalação das placas que vai fomentar o nosso turismo”, destacou Bachir Abbas.

O Circuito Interestadual de Cicloturismo do Vale do Iguaçu, é a mais longa rota de cicloturismo e a única interestadual do sul do Brasil que passa por seis municípios: Porto Vitória, União da Vitória, Bituruna, General Carneiro cidades estra no Estado do Paraná e Porto União e Irineópolis que fica em Santa Catarina.

A Presidente da Atema, Daiane Scolaro, esteve na Câmara de Vereadores de União da Vitória em 2021 onde apresentou os projetos de turismo para a região, entre eles o cicloturismo.

“Criada em 2014 através do Conselho Municipal de Turismo devido a necessidade de ter uma entidade formalizada para realizar os trabalhos de turismo, “Não só no município como Porto União da Vitória, mas também em toda a nossa região. Atualmente ela conta com 28 associados e estamos iniciando um trabalho para ampliar esse número de associados, disse a Presidente da Atema.

“É um projeto que envolve sete municípios: são três em Santa Catarina (Porto União, Irineópolis e Matos Costa) e quatro no Paraná (General Carneiro; Bituruna; Porto Vitória e União da Vitória). Esse projeto ainda está na fase de instalação de placas de sinalização do circuito. Nós temos três municípios que já instalaram, dois que estão em fase de licitação e um que tá na fase de elaboração de projeto para licitar”, explica.

Passada essa fase de instalação das placas inicia a parte de capacitação de todas as empresas, empreendimentos e pessoas que estarão ligadas ao roteiro para poderem alimentar um site onde vai ter todas as informações desse roteiro para comercialização. “Esse é um roteiro interestadual que é para ser um dos maiores do Sul do Brasil com aproximadamente 400 km”, completa.

O Circuito de Cicloturismo Interestadual Vale do Iguaçu foi traçado com o intuito de oferecer experiências únicas, ligando a história com os dias atuais, levando a lugares singulares com segurança, satisfação e carinho por você!

Para conhecer mais sobre o Cicloturismo acesse o site: https://www.cicloturismovaledoiguacu.com.br/

Para celebrar o Dia da Araucária, Lei aprovada em 2020 na Alep define regras para o estímulo, plantio e exploração da araucária

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A Lei estadual 18.477/2015 instituiu o dia 7 de junho como o Dia da Araucária, data que passou a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná. A homenagem é apenas um dos instrumentos criados pela Assembleia Legislativa do Paraná para garantir a preservação da espécie, umas das mais ameaçadas de extinção na flora brasileira. Outro destaque é a Lei 20.223/2020, que define regras para o estímulo, plantio e exploração da araucária.

De acordo com a legislação, o direito de explorar direta e indiretamente a espécie é garantindo exclusivamente àquele que plantar na modalidade “plantação de Araucaria angustifolia”, definida como povoamento com finalidade comercial. Para tanto, é preciso respeitar o espaçamento regular entre indivíduos. Além disso, as plantações devem ser realizadas fora dos remanescentes naturais nativos, das Reservas Legais, das Áreas de Preservação Permanente e demais áreas protegidas.

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a Araucária Angustifólia está em perigo. Já segundo um estudo da Universidade de Reading, no Reino Unido, a espécie poderia ser extinta em cerca de 50 anos. Atualmente, restam apenas de 1% a 3% da extensão original da Floresta das Araucárias, que cobria um território estimado em 20 milhões de hectares. Por isso, a Lei, de autoria do primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), do deputado Emerson Bacil (União) e do ex-deputado Hussein Bakri (PSD), é considerada tão importante.

Na época da aprovação, a matéria foi tida como um avanço para a área ambiental. “Além da madeira, a exploração vai permitir a utilização de seus subprodutos. Isso vai ser importante como atividade econômica. O Paraná vai poder plantar e explorar a araucária com segurança jurídica”, disse o deputado Romanelli.

Para o professor Flávio Zanetti, pesquisador do setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e estudioso da Araucária Angustifólia, a legislação representa um grande passo para a conservação da espécie. “A araucária agora tem uma política pública de renovação para sua perpetuação. Depois de muito tempo de prática extrativista, agora vamos plantar a araucária e depois colhê-la. Além de nos dar alimento, ela nos dá uma madeira fantástica. Este é o grande significado da Lei aprovada pela Assembleia”, destacou.

Outros projetos que ainda tramitam na Assembleia Legislativa também buscam a proteção da araucária. O projeto de lei 876/2019 institui a Política Estadual de incentivo à cultura e à cadeira produtiva do pinhão. De acordo com o proponente, deputado Rodrigo Estacho (PSD), a política vai permitir a preservação da vegetação nativa de araucárias, auxiliando o desenvolvimento aprimoramento e execução de técnicas envolvidas na cadeia produtiva do pinhão.

Já o projeto de lei 537/2019 estabelece regras de proteção, manejo sustentável e instrumentos de compensação pela preservação da Mata das Araucárias. A medida visa garantir a conservação das árvores de araucária por meio do estímulo de seu uso adequado. O projeto também quer despertar a consciência de agricultores e consumidores para assegurar um ambiente equilibrado e conservado. É o que diz o autor da proposta, o deputado Emerson Bacil, na justificativa do projeto.

O deputado Bakri concorda. “O projeto permite a exploração comercial do pinhão e da madeira a quem plantar ou já tenha plantado araucária fora dos remanescentes naturais nativos, das Reservas Legais, das Áreas de Preservação Permanente e demais áreas protegidas. Era uma reivindicação de anos”, observou.

Ele lembrou uma fala do deputado Luciano Pizzatto, já falecido, que dizia “conservar é saber usar”. “Nesse caso específico da lei, tem muito disso. As pessoas às vezes não entendem que certas culturas, como a araucária, elas degeneram e se não aproveitadas e conduzidas como prevê a lei, elas morrem com a natureza. Essa lei é para estabelecer diretrizes, fortalecer esse plantio de modo organizado e estabelecer regras. Muito orgulho de colocar em prática esse projeto que foi sancionado pelo governador”

“A proposta tem o objetivo de fomentar a atividade econômica no Paraná e se aplica apenas aos pinheiros plantados para fins comerciais. Com isso permite a exploração comercial do pinhão e da madeira a quem plantar – ou já tenha plantado. Será obrigatório cadastrar a plantação junto aos órgãos ambientais estaduais, informando tipo e idade da plantação, espaçamento e número de mudas, e produto a ser explorado. A proposta prevê ainda o incentivo à formação de cooperativas de agricultores para o plantio de araucárias e o seu uso comercial, bem como à realização de atividades educacionais com os produtores sobre a importância de preservar os remanescentes naturais da espécie”, completou Hussein.

 

Diretrizes

A Lei 20.223/2020 prevê ainda que quem decidir plantar a araucária em imóveis rurais para exploração dos produtos e subprodutos madeireiros ou não, deverá realizar um cadastro da plantação no órgão ambiental estadual. A exploração deverá ser previamente declarada para fins de controle de origem, devendo a propriedade rural estar devidamente inscrita no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Para o cadastro de plantações de araucária em áreas rurais são necessárias algumas informações, entre elas “o perímetro da área da propriedade onde foi estabelecida a plantação de Araucaria angustifolia, com pontos georreferenciados”. Também são necessárias informações como “o tipo de plantio (puro ou em consórcios agroflorestais); idade ou ano da plantação; número de mudas plantadas e o tipo de produto a ser explorado”. A legislação prevê também a necessidade do cadastro das plantações ser realizado por responsável técnico habilitado em áreas de plantio superior a quatro módulos fiscais.

O texto determina que a exploração da araucária em imóveis urbanos é restrita a modalidade indireta, ficando o proprietário isento da necessidade de cadastro junto ao órgão ambiental estadual. Já o plantio para fins de exploração econômica na modalidade direta não poderá ocorrer em Áreas de Preservação Permanente (APPs), em Áreas de Reserva Legal e em áreas de remanescentes de vegetação nativa onde o desmatamento de vegetação nativa de Mata Atlântica tenha ocorrido de forma ilegal.

A Lei prevê também o incentivo à formação de cooperativas de agricultores para o plantio e exploração de plantação, assim como a educação do campo e ambiental dos agricultores sobre espécies em extinção e a importância da preservação dos remanescentes naturais. Também será incentivada a certificação florestal voluntária dos produtos madeireiros e não madeireiros gerados pela exploração.

Algumas informações são necessárias para o cadastro de plantações de araucária em áreas rurais, entre elas o perímetro da área da propriedade onde foi estabelecida a plantação de Araucária Angustifolia, com pontos georreferenciados. Também são necessárias informações sobre o plantio, como o tipo (puro ou em consórcios agroflorestais); idade ou ano da plantação; número de mudas plantadas e o tipo de produto a ser explorado. A lei prevê também a necessidade de um cadastro das plantações ser realizado por responsável técnico habilitado em áreas de plantio superior a quatro módulos fiscais.

 

O texto determina também que a exploração da araucária em imóveis urbanos é restrita a modalidade indireta, ficando o proprietário isento da necessidade de cadastro junto ao órgão ambiental estadual. Já o plantio para fins de exploração econômica na modalidade direta não poderá ocorrer em Áreas de Preservação Permanente (APPs), em Áreas de Reserva Legal e em áreas de remanescentes de vegetação nativa onde o desmatamento de vegetação nativa de Mata Atlântica tenha ocorrido de forma ilegal.

A Lei prevê ainda o incentivo à formação de cooperativas de agricultores para o plantio e exploração de plantação, assim como a educação do campo e ambiental dos agricultores sobre espécies em extinção e a importância da preservação dos remanescentes naturais. O objetivo também é incentivar a certificação florestal voluntária dos produtos madeireiros e não madeireiros gerados pela exploração.

Lei representa um avanço contra a extinção – Ano passado, assim que a lei foi sancionada, o professor Zanetti, ressaltou que a legislação representa um grande passo para a conservação da espécie. “Se não fosse esta Lei, em 100 anos poderíamos dar tchau para a araucária”, disse.

Ele lamenta o fato de os proprietários rurais arrancarem ou cortarem a araucária ainda pequena, para não perderem pedaço de terra produtiva, uma vez que, se a deixarem crescer, não poderão mais cortá-la. “A araucária agora tem uma política pública de renovação para sua perpetuação. Pelo menos no Paraná”, comemorou.

Segundo o professor Zanetti, a nova regra dá tranquilidade ao produtor rural. “A lei dá segurança jurídica a quem planta a araucária poder colher. Colher não só pinhão, mas colher a madeira também. Depois de muito tempo de prática extrativista, agora vamos plantar a araucária e depois colhê-la. Além de nos dar alimento, nos dá uma madeira fantástica. Este é o grande significado da lei aprovada pela Assembleia”, destacou.

 

Extinção

A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) classifica a Araucária Angustifólia como “criticamente em perigo”. Dentre a lista das dez espécies ameaçadas de extinção, ela foi a mais comercializada, representando 5,2% do volume total da madeira vendida. O alto valor da madeira extraída da árvore fez com que a população de Araucária angustifólia sofresse redução populacional muito severa ao longo dos anos, cerca de 80%.

Governo implanta escritórios nas universidades para auxiliar pequenos municípios com obras

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Com um investimento de R$ 2,45 milhões, o objetivo é atender demandas de municípios de pequeno porte com menos de 30 mil habitantes, localizados nas regiões onde se localizam os câmpus das instituições de ensino superior, e que não dispõem de setores de projetos.

O Governo do Estado anunciou nesta segunda-feira (6) o aporte de R$ 2,45 milhões para implantação de escritórios de projetos de engenharia nas universidades estaduais do Paraná, chamados de Projetek. O objetivo é atender demandas de municípios de pequeno porte com menos de 30 mil habitantes, localizados nas regiões onde se localizam os câmpus das instituições de ensino superior, e que não dispõem de setores de projetos.

Os recursos são oriundos do Fundo Paraná de fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, gerido pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Conforme o edital, o montante será aplicado na adequação de espaços físicos e aquisição de equipamentos e no custeio de bolsas para estudantes e profissionais de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, que vão atuar nos escritórios acadêmicos.

A iniciativa tem amparo no Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, denominado Agência de Inovação para o Desenvolvimento Regional Sustentável (Ageuni), que visa incentivar o desenvolvimento socioeconômico paranaense, agregando tecnologia aos processos de produção de bens e serviços.

As unidades do Projetek irão utilizar tecnologia BIM (sigla em inglês para Building Information Modeling ou Modelagem de Informações da Construção, em tradução livre), um conjunto de técnicas e processos, que possibilita a atuação simultânea e colaborativa das áreas envolvidas nos projetos de edificações e instalações.

DESAFIOS – No segmento de desenvolvimento urbano e obras públicas, alguns municípios enfrentam dificuldade para desenvolver projetos executivos de engenharia, o que acaba impactando negativamente na captação de recursos para o financiamento de empreendimentos nas áreas de educação, saúde, segurança, cultura e saneamento. A elaboração de bons projetos vai permitir a execução das obras em menor tempo, evitando gastos extras para os cofres públicos municipais.

Segundo o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, os escritórios acadêmicos representam um reforço do Estado para auxiliar os gestores públicos municipais em obras de infraestrutura urbana e predial. “A ideia é disponibilizar equipes especializadas para elaborar os projetos de construção civil e obras públicas, minimizando falhas de execução e seguindo as técnicas adequadas e as legislações vigentes”, afirmou.

Ele afirmou, ainda, que a ação vai ao encontro da orientação do governador Ratinho Júnior, no sentido de posicionar, cada vez mais, as universidades estaduais a serviço do desenvolvimento do Paraná. “Os escritórios contribuem para a qualificação de profissionais voltados ao atendimento das demandas do setor público, sob a orientação de professores experientes e renomados do quadro de docentes das universidades estaduais”, enfatizou.

O portfólio de serviços do Projetek abrange infraestrutura urbana e predial, incluindo drenagem e pavimentação de ruas, bem como projetos de empreendimentos voltados a serviços para a população, como creches, escolas e postos de saúde.

Para o diretor científico, tecnológico e de inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o Projetek vai incrementar a relação entre a universidade e sociedade. “A partir das demandas dos municípios, as universidades vão mobilizar atividades de ensino, pesquisa e extensão para produzir os projetos, com alcance de várias regiões, gerando uma contribuição relevante para o desenvolvimento regional”, salientou.

Os primeiros projetos prospectados são dos municípios de Cafeara, Guaraci, Lupionópolis, Prado Ferreira e Sertanópolis. Entre os empreendimentos previstos estão centros municipais de educação infantil (CMEIs), arena de esportes, barracões industriais e multiuso, clínica de fisioterapia, entre outros.

O escritório da UEL deve beneficiar, ainda, outras 12 cidades do Norte do Paraná: Alvorada do Sul, Bela Vista do Paraíso, Centenário do Sul, Florestópolis, Jaguapitã, Jataizinho, Miraselva, Pitangueiras, Porecatu, Primeiro de Maio, Sabáudia e Tamarana.