Encontro promovido pela Escola do Legislativo será realizado no dia 11 de maio às 9h30 e é voltado a todos os públicos.
Um ciclo de palestras realizado pela Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Paraná marcará o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca (16/05) e o Dia Estadual do Celíaco, celebrado em 20 de maio conforme lei estadual 18705/2016.
No dia 11 de maio, às 9h30 no Auditório Legislativo, três profissionais da área da saúde falarão sobre a importância do diagnóstico da doença celíaca e, o mais importante, as formas de se conviver com qualidade de vida após o diagnóstico.
Desvendando a doença celíaca é o tema da palestra que será proferida pela médica gastroenterologista, Danielle de Castro Kiatkoski, que também é consultora da Associação dos Celíacos do Paraná (ACELPAR) e conselheira técnica consultiva da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA), que é parceira do evento, que será realizado no formato híbrido (presencial e via zoom).
A segunda palestrante é a nutricionista clínica funcional e especialista em doença celíaca, alergias e intolerâncias alimentares, Mariane Rovedo, que abordará o tema Socializando sem glúten e sem contaminação cruzada.
Por fim, a psicóloga clínica Dinadéia Brandalizze falará sobre a superação após receber o diagnóstico da doença celíaca.
As inscrições podem ser realizadas através do site da Escola do Legislativo (www.assembleia.pr.leg.br/escoladolegislativo).
Doença celíaca
A doença celíaca é autoimune e afeta o intestino delgado, interferindo diretamente na absorção de nutrientes essenciais ao organismo, como carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais e água. Caracteriza-se pela intolerância permanente ao glúten em pessoas geneticamente predispostas. O único tratamento é a dieta isenta de glúten por toda a vida. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre um e três anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas e idosos.
O glúten é a principal proteína presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada e no malte. A ingestão de alimentos com este tipo de proteína pelos celíacos se torna tóxica e provoca lesões no intestino delgado, impedindo a adequada absorção dos alimentos. O glúten não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isso a dieta deve ser seguida à risca. O quadro clínico da doença se manifesta com e sem sintomas. No primeiro caso manifesta-se ao introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas aos bebês, entre outros produtos industrializados com cereais proibidos. Caracteriza-se pela diarreia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia, emagrecimento e falta de apetite, barriga inchada, vômitos, dor abdominal, entre outros sintomas.