A GREVE SILENCIOSA

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Mais um aumento do diesel e de outros combustíveis anunciado na última Segunda-feira é parte de mais um capítulo se algo muito ruim que acontecerá nos próximos meses.
A tão falada greve dos motoristas do último primeiro de fevereiro não aconteceu, silenciosamente acontecerá e muito pior. Os caminhões irão parar sim, não pela greve, mas porque seus proprietários irão quebrar e assim, não conseguirão pagar o combustível, nem a manutenção, muito menos os motoristas que não irão receber os seus salários. Os fretes que já eram defasados hoje nem respeitam a tabela mínima, nem recebem reajustes.
Os caminhões começaram a ser amontoar nos pátios das transportadoras, nas ruas em frente das casas dos motoristas autônomos, quando não forem confiscados pelos bancos por causa de financiamentos atrasados…
As cargas que no segundo semestre de 2020 pipocavam com preços compatíveis para o preço cobrado pelo diesel, já não tem tanta abundância, nem são mais tão atraentes com o valor atual do diesel.
Os caminhões virarão presentes de grego, serão amaldiçoados por famílias que perderão sua fonte de renda.
O mercado de transportes sofre calado. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Então é melhor a população ir se preparando para a falta de alimentos nos mercados e com fábricas paradas por falta de insumos.
O mais engraçado é ver o governo federal criando leis e benefícios para a indústria automobilística, para a construção civil, para a indústria do petróleo, mas esquece que o setor do transporte é uma engrenagem muito grande e se os dentes desta engrenagem começarem a quebrar, outros setores também quebrarão. Simples assim.

TALVEZ AS AULAS NO PARANÁ
NÃO RETORNEM NA REDE PÙBLICA
O líder do governo Ratinho Junior (PSD) na Assembleia, deputado estadual Hussein Bakri (PSD), afirmou que o governo estuda adiar a retomada das aulas presenciais na rede pública estadual, marcada para o próximo dia 18. Bakri fez a afirmação justificando a dificuldade dos prefeitosem organizar o transporte escolar garantindo o cumprimento dos protocolos sanitários, com lotação máxima de 50% da capacidade dos ônibus.

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