Um leitor da minha coluna perguntou quando eu faria uma coluna mais leve, com menos críticas políticas, e então fiquei pensando como eu conseguiria quebrar esta sequência de colunas ‘acidas’ como o próprio leitor rotulou.
Tem épocas que realmente acabo ficando mais contundente, mas não vejo isso como um rótulo da minha coluna, vejo isso mais como demandas da sociedade em certas épocas. Época de eleição isso acaba sendo necessário.
É a hora em que os políticos querem dizer que são os bons, mentem descaradamente, buscam a qualquer custo o sucesso na eleição e alguém tem que mostrar que nem tudo é verdade. Para falar bem, quase tudo é mentira, ou meias verdades. E meias verdades não existem.
O que existe é responsabilidades, obrigações. Quando elegemos alguém para nos representar esperamos que não precisemos ficar lembrando esta pessoa de qual é o papel dela.
Asfalto é obrigação, saúde de qualidade é obrigação, educação de excelência (incluo apoio ao esporte) é obrigação, desenvolvimento de emprego e renda é obrigação, infra-estrutura é obrigação, cultura é obrigação.
Outros temas como segurança pública, fazem parte da administração de uma cidade. Planejamento de médio e longo prazo também, apoio à instituições de filantropia e sem fins lucrativos, incentivo ao desenvolvimento do funcionalismo público, suporte ao empreendedor urbano, ao produtor rural, a busca de parcerias junto à outros órgãos e governos, enfim, administrar uma cidade demanda de quem assume esta posição, muito mais do que fazer promessas e depois tentar cumprí-las.
OCUPAÇÃO
Governo Ratinho Jr. tem mais uma bomba para resolver durante o feriado.O edifício da Secretaria de Educação em Curitiba foi ocupado por representantes da APP-Sindicato e da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), que são contrários à implantação de colégios cívico-militares no Estado.
Hussein Bakri (PSD), como líder do governo e presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), lamentou a atitude destes grupos e acusou eles de serem anti democráticos, já que a opção das escolas se tornarem Colégios Cívico-Militares é da própria comunidade.