Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira: “Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando”. Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu: “Aquele que eu alimento mais frequentemente”.
O que o índio quis dizer, em sua sabedoria, é que dentro de cada um existem duas forças: uma boa e outra ruim, e conforme eu alimento estas forças interiores, tenho a resposta no peso e na medida certa, e que vai depender de cada um fazer o equilíbrio desta dieta.
Se você é uma pessoa triste, é porque alimentou esta tristeza, deu um espaço maior a ela do que à alegria. Se você é alguém que está angustiado e nervoso é porque deu espaço para as duas ao invés de brincar e sorrir. Se você está com problemas no amor é porque não soube alimentar direito esta força e deu espaço para o desamor frutificar. Se você foi traído por alguém é porque deu espaço para que acontecesse esta traição, ao invés de alimentar-se da união fecunda e duradoura. Se você está sempre doente é porque está alimentando sua mente com problemas de saúde, ao invés de agir de forma vibrante, como alguém que transpira saúde. Se você é uma pessoa muito negativa e enxerga o mundo no escuro é porque está deixando a escuridão receber sua maior atenção ao invés da luz.
Analise as citações acima e conclua consigo mesmo que os nossos conflitos internos são a base reprodutora de fluídos, tanto do bem como do mal, e vai depender exclusivamente de cada um para que isso aconteça.
Experimente, por um único dia, fazer o seguinte exercício: não alimentar a angústia e a tristeza. Não alimentar o sofrimento e a doença. Não alimentar a ansiedade, entre outros. E nesta inversão, passe a visualizar a alegria, boa saúde, um esposo(a) maravilhoso(a), vida, fartura, saia caminhando e cumprimentando as pessoas com disposição. Faça este teste por apenas um dia, e depois me escreva dizendo os resultados.
Um grande abraço!