Coluna Jaime Folle

Brigamos por aquilo que não trouxemos

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“Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada…E, no meio do intervalo entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos”. (Patricia Sales).

Não viemos para este mundo carregado de ouro e bens, porém no decorrer de nossa existência vamos acumulando a materialidade de tal forma que que nos apegamos acima de tudo e de todos, porém poucos entendem e tem esta compreensão que isso aqui é apenas uma breve passagem, para um retorno onde não levaremos nada.

Nós humanos somos verdadeiros hipócritas, quando se trata de acúmulos de riquezas, pois mal percebemos a breve existência da vida já nos encrencamos com os outros para defender pedaços de terra, imóveis, bens de todas a espécie, sabendo que nada disso levaremos no dia que devemos partir.

Jesus disse ao jovem: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu”. “Depois, vem e segue-me”.  “Ao ouvir essas palavras, o jovem afastou-se triste e pesaroso, pois era dono de muitas riquezas”.

Com estas palavras, Jesus quis mostrar a humanidade que o verdadeiro tesouro está fora daqui, porém a fata de fé é o obstáculo principal que leva muitos deste mundo a se agarrarem na matéria de tal forma que negam até a existência de Deus.

“Vendei os vossos bens e ajudai os que não têm recursos; fazei para vós outros bolsos que não se gastem com o passar do tempo, tesouro acumulado nos céus que jamais se acaba, onde ladrão algum se aproxima, e nenhuma traça o poderá corroer”.

Permito-me chamar atenção aos que ainda não reconheceram a consciência de que brigamos por aquilo que não trouxemos e nada iremos levar no dia de nossa morte para refletir sobre isso: “Viva mais, ame mais, perdoe sempre e seja mais feliz”.

Até a próxima.

 

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