Vereadores defendem a retirada do Lambari da lista do Defeso

605 views
3 mins leitura
1

O período de defeso nos rios e lagos da Bacia Hidrográfica do Iguaçu começou no dia 1º de novembro e se estenderá até o dia 28 de fevereiro de 2019. Durante a piracema, realiza-se o defeso, fica proibida a pesca predatória. O objetivo é proteger as espécies, garantido a desova e a reprodução.

A restrição é regulamentada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), por meio da Instrução Normativa nº 25/2009 e por legislação estadual complementar e específica a cada bacia.

Na piracema, quem for flagrado pescando ilegalmente poderá ser multado. Os órgãos ambientais (Polícia Ambiental, ICMBio e IBAMA) reforçam a fiscalização nos rios e lagos, com ações específicas por terra e água (embarcada).

Segundo os estudos científicos a piracema é essencial para a reprodução da fauna aquática, conservação da biodiversidade e manutenção dos estoques pesqueiros. A piracema é um fenômeno que ocorre com diversas espécies de peixes ao redor do mundo.

Durante a piracema, os peixes nadam contra a correnteza. Esse processo é extremamente importante para o sucesso reprodutivo, uma vez que o esforço físico aumenta a produção de hormônios e causa a queima de gordura.

Mas estudos recentes, apontam que o Lambari se reproduz durante o ano inteiro, inclusive no inverno. No entendimento do Presidente da Câmara de Porto União, Christian Martins, esta normativa n° 25/2009, traz um grande prejuízo para as pousadas estabelecidas no rio Timbó em Porto União e Irineópolis, conhecidas como a rota do Lambari.

Martins ao lado do vereador Sandro Calikoski estiveram reunidos com representantes do Ibama e da assessoria do deputado federal Rogério Mendonça Peninha em Brasília, para tirar o Lambari da lista do defeso. É uma espécie que se reproduz o ano inteiro, segundo os últimos estudos, e nessa época do defeso, que as pousadas recebem os turistas, muitos deles amante da pesca esportiva.

“Não é possível que uma pessoa com uma varinha no barranco de uma pousada pescando seu Lambari, comprometa a reprodução da espécie. Isso é um absurdo. Está faltando bom senso, vontade política e alguém que levante essa bandeira aqui em Brasília em defesa das nossas pousadas da região. Vamos pegar esse estudo para provar que a espécie se reproduz o ano inteiro e entregar em Brasília para os órgãos competentes” afirmou Martins.

1 Comment

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

Publicação anterior

Professora é homenageada na 37ª Sessão Ordinária

Próxima publicação

Empregos: vagas disponíveis na Agência do Trabalhador