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Governo propõe implementar cooperativas-escolas para potencializar colégios agrícolas

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A intenção desse projeto é dar mais autonomia às fazendas-escola. A rede estadual do Paraná conta com 23 colégios agrícolas (sendo um florestal/agrícola e outro florestal) em diferentes municípios, com produção de grãos, hortaliças e itens de proteína animal.

O Governo do Estado encaminhou nesta terça-feira (09) à Assembleia Legislativa um projeto de lei para implementar o funcionamento de cooperativas-escolas nos colégios agrícolas e florestais da rede estadual de ensino. O Paraná conta com 23 colégios agrícolas (sendo um florestal/agrícola e outro florestal) em diferentes municípios, com produção de grãos, hortaliças e itens de proteína animal.

Atualmente, nessas instituições de educação profissional, os estudantes realizam diversas atividades práticas de agricultura e pecuária no campo integradas ao ensino médio, em unidades didático-produtivas conhecidas como fazenda-escola, mas a responsabilidade final sobre todos os processos ainda é da gestão da escola.

A intenção desse projeto é dar mais autonomia às fazendas-escola, uma vez que hoje os colégios e esses espaços encontram algumas dificuldades para seu bom funcionamento, pois a realidade do campo – como o tempo dos ciclos das culturas vegetais e fisiológica dos animais – demanda tomadas de decisões em ritmo distinto do colégio em si (da administração de insumos para salas de aula, por exemplo), o que impacta ou mesmo impede o trabalho planejado.

Na prática, a cooperativa-escola será uma pessoa jurídica sem fins lucrativos, constituída de alunos regularmente matriculados na instituição de ensino, professores e entidades vinculadas, que tem como objeto social a cooperação recíproca de seus associados para promover e estimular o desenvolvimento do cooperativismo com finalidade educativa, em benefício dos associados e da instituição de ensino.

Com isso, a expectativa é dar fim à demora de processos licitatórios para aquisição de remédios e defensivos, entre outros itens necessários à produção, além da dificuldade de obtenção do Cadastro de Produtor Rural CAD/PRO, documentação necessária na aquisição de insumos para o desempenho das atividades práticas ligadas ao campo.

Também há entraves para a administração dos recursos gerados com o excedente de produção, que poderiam ser utilizados para melhorias nesses espaços. Atualmente, por exemplo, alguns colégios têm esse excedente em grãos de soja e milho ou leite decorrente das atividades de ensino-aprendizagem, mas os produtos não são comercializados.

O objetivo da lei é garantir maior eficiência e agilidade às demandas dessas instituições, possibilitando a comercialização de produtos e gerando recursos a serem utilizados na própria instituição, além de proporcionar o contato dos estudantes com novas tecnologias utilizadas no campo por meio de parcerias no ramo do agronegócio, promovendo a utilização mais eficiente dessas áreas.

“A cooperativa-escola possibilitará firmar parcerias, que podem gerar estágios, por exemplo, e essa própria figura jurídica terá condição de contratar menores-aprendizes. Então, os alunos podem ser contratados para desenvolver tarefas específicas dentro da escola voltadas à área técnica, possibilitando crescimento profissional e o ingresso no mercado de trabalho no ambiente cooperativista, que é de extrema relevância”, comenta o coordenador dos Colégios Agrícolas da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), Renato Hey Gondin.

O Paraná é referência nesse modelo econômico, sendo berço das maiores cooperativas do País. Com a implementação do modelo, inclusive as cooperativas-escolas podem se aproximar das grandes cooperativas para estimular a troca de conhecimentos.

Pelo projeto, o funcionamento das cooperativas-escolas será restrito à realização de projetos e ações promocionais, educacionais e comunitárias, direcionadas à execução de atividades técnico-produtivas com objetivos educacionais para vivência de práticas produtivas, de gestão, comercialização e cooperativismo. A proposta não acarreta aumento de despesa ou mesmo renúncia de receita, e a cooperativa deverá fazer um plano de trabalho com a obrigatoriedade de prestação de contas à Seed-PR, que irá acompanhar, orientar e supervisionar o funcionamento delas.

INOVAÇÃO – O mais antigo dos colégios desse modelo é o Centro Estadual de Educação Profissional Olegário Macedo, de Castro, no Campo Gerais. Por sua localização, a instituição aproveita a realidade e a vocação regional, que é referência nacional na produção de leite. Atualmente são cerca de 80 vacas com boa produtividade, alavancada pelo recente monitoramento de gado através de um aplicativo.

“Esse aplicativo que usamos no CEEP possibilita que de maneira remota você tenha dados referentes à saúde do animal por meio de um microchip instalado dentro de um colar colocado no pescoço do animal. Informações como sanidade, cio, se a vaca está em trabalho de parto, bem alimentada, hidratada, entre outros dados sobre a rotina do animal”, explica Gondin.

“Quando você instala um equipamento desses em um colégio agrícola, você possibilita o contato dos estudantes com novas tecnologias. Com a instalação das cooperativas-escolas, isso poderá se tornar realidade em todos os colégios agrícolas do Paraná. O gestor terá autonomia para avaliar ali na instituição o que enquadra melhor, qual a melhor tecnologia que ele pode empregar ali, a mais pertinente para aquela terra, aquele espaço, um olhar para cada instituição, incluindo drones, agricultura de precisão, entre outras tecnologias e equipamentos”, comentou.

Procon dá dicas para consumidor evitar problemas na compra de presentes para o Dia das Mães

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O Governo do Estado conta com uma série de serviços que podem auxiliar os consumidores na hora de comprar os presentes, como o aplicativo Menor Preço, que otimiza a pesquisa de valores do item desejado.

Com a proximidade do Dia das Mães, no próximo domingo (14), o Procon-PR (Proteção e Defesa do Consumidor) orienta os consumidores para evitar erros e dores de cabeça após a compra do presente. O órgão é vinculado à Secretaria estadual da Justiça e Cidadania (Seju).

“A primeira dica é fazer uma lista de quantos presentes é preciso comprar. Tem o presente da mãe, das duas avós, de uma tia próxima. É importante fazer essa verificação, inclusive sobre o orçamento disponível para evitar uma situação de endividamento, compra a prazo e pagamento de juros”, afirmou Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.

Ela destacou que é importante pedir o CPF na nota fiscal. Ela é essencial para reivindicação por parte do comprador em caso de qualquer problema. Com o CPF na nota, as pessoas cadastradas no programa Nota Paraná também recebem de volta parte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pago nas compras e concorrem a prêmios mensais que somam R$ 5 milhões.

Cláudia também ressalta a importância da pesquisa prévia de preços e condições de pagamento. Para auxiliar nisso o Governo do Estado conta com o aplicativo Menor Preço, desenvolvido pela Celepar e a Secretaria da Fazenda (Sefa). “Ao tomar o cuidado de pesquisar antes de comprar, o consumidor vai economizar”, disse.

O uso do aplicativo é simples. O consumidor baixa o app no celular, disponível para Android e iOS, e escaneia o código de barras do produto desejado, ou digita o nome do item, e o aplicativo mostra os preços praticados pelos estabelecimentos cadastrados. Com isso, é possível escolher o local que oferece o menor valor. A ferramenta também disponibiliza a localização dos pontos de venda e as rotas para chegar até eles.

Outra opção é utilizar o portal Menor Preço Nota Paraná, digitando o nome do item que deseja adquirir. O Menor Preço utiliza o valor registrado nas notas fiscais emitidas pelos estabelecimentos comerciais, o que traz segurança ao consumidor na hora da compra.

Claudia Silvano também recomenda negociar a possibilidade de troca caso o presente não sirva, entre outros motivos, ou a presenteada queira outro produto, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor (CDC). “Lembrando sempre que os vale-presentes são uma boa alternativa porque evitam possibilidade de incômodos na hora de fazer a troca”, explicou.

Secretaria da Saúde alerta para sintomas da dengue e importância do tratamento adequado

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A dengue é uma doença viral transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. Pode apresentar-se na forma leve, que evolui para cura, tratada com hidratação correta e medicação sintomática, e na forma grave, que necessita de maiores cuidados em leitos de observação ou internação.

A médica infectologista Raquel Monteiro de Moraes passou dez dias com febre alta com início súbito, extremo cansaço, dor nos ossos e articulações. O diagnóstico: dengue. Ela foi infectada pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Estes são sintomas comuns, mas existem outros que podem se manifestar, como dor de cabeça e atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, náuseas e vômitos, tonturas, manchas e erupções avermelhadas na pele.

“Foi muito sofrido. Eu realmente achei que fosse morrer. Tive uma dor intensa que me impossibilitava de fazer qualquer atividade ao longo do dia. Tenho um bebê de nove meses e praticamente não conseguia amamentar, até isso eu tinha dificuldade. Eram dores extremas no corpo”, lembra a médica.

Com a picada do vetor infectado, o vírus da dengue passa pela corrente sanguínea e durante um período de quatro a sete dias, chamado de incubação, ele se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecidos linfáticos.

A dengue é uma doença viral transmitida pela fêmea do mosquito. Pode apresentar-se na forma leve, que evolui para cura, tratada com hidratação correta e medicação sintomática, e na forma grave, que necessita de maiores cuidados em leitos de observação ou internação.

DENGUE GRAVE – A dengue grave inicia com os mesmos sintomas da dengue leve, e com o término da febre surgem os sinais de alarme. Estes, normalmente, ocorrem entre o 3º e 5º dia. Esse período é chamado de crítico para dengue. Tratados corretamente, a maioria dos casos evolui para cura.

Os sinais de alarme incluem dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, sonolência, agitação e confusão mental (principalmente em crianças), sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.

No caso da Raquel, a doença se desenvolveu para a dengue com sinais de alarme, causando sangramento gengival e dor intensa abdominal. “Fiquei muito assustada. Nunca imaginei que passaria por um quadro assim. Isso foi há dois meses e espero nunca mais ter de sentir esses sintomas”, afirmou.

Em caso de suspeita de dengue, a indicação é procurar a unidade de saúde mais próxima. O tratamento é iniciado já na suspeita do caso, não sendo necessário aguardar o resultado laboratorial (biologia molecular ou sorologia) positivo para iniciar o protocolo. A hidratação é uma das medidas mais eficazes para que pacientes suspeitos de dengue previnam consequências graves da doença.

AÇÕES – No Paraná foram confirmados 35.433 casos e 21 óbitos. Para o enfrentamento à doença, a Sesa não mede esforços no controle de arboviroses com a ampliação de recursos, capacitação de pessoal, distribuição de medicamentos, abertura de leitos, campanhas audiovisuais e constante monitoramento do quadro epidemiológico.

Uma das iniciativas foi a antecipação do pagamento do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia), num valor de R$ 9 milhões, a todos os municípios. O recurso pode ser utilizado para compra de medicamentos e insumos, além de outras demandas voltadas para o combate da dengue, zika e chikungunya

PREVENÇÃO – Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, além da zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, por isso algumas ações da população são tão importantes no enfrentamento à doença.

Confira:

Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.

Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia fina até a borda do pratinho.

Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.

Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precisa mantê-los, guarde em local coberto.

Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.

Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.

Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.

Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.

Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.

Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial.

Ação do Corpo de Bombeiros incentiva doação de sangue canino para salvar vidas

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Quatro cães do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná fizeram doação de sangue e outros quatro devem doar. Além de ajudar os que precisam de transfusão, a doação ajuda o doador, pois ele tem que passar por uma série de exames para verificar que esteja saudável.

A doação de sangue é comum entre os humanos, mas entre cães ainda é pouco conhecida. Uma ação do Governo do Estado pode estimular essa prática, o que vai ajudar a salvar a vida de outros animais e evitar agravamento de doenças nos próprios doadores.

Na última semana, quatro cães do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná fizeram doação de sangue e outros quatro devem doar nas próximas semanas. A iniciativa é do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST).

Além de ajudar animais com anemia ou que precisam de transfusão por conta de acidentes, a doação ajuda o doador, pois ele tem que passar por uma série de exames para verificar que esteja saudável. Se os exames apontarem alguma doença grave, o animal já receberá o tratamento.

Essa doação envolve a parceria do Corpo de Bombeiros com um laboratório veterinário particular “O laboratório faz a coleta e análise dos exames de sangue dos cães para ver se estão em boas condições de saúde. Se estiver tudo certo, após uma semana os cães saudáveis fazem a doação”, explica o soldado Espírito Santo, veterinário e condutor de cão no canil do Corpo de Bombeiros.

“Graças a essa parceria já conseguimos detectar doenças graves, como as causadas por carrapato. Teve um caso nosso em que detectamos cedo o verme do coração e conseguimos tratá-lo”, contou.

O condutor conta que, pela parceria, os exames são gratuitos para os animais, pois o sangue fica no banco do laboratório, que pode usá-lo em transfusões para outros cães. Os doadores também têm acesso a tratamentos, se necessário. “Nosso cão doador tem direito a exames de sangue, bioquímicos e o PCR, exame que reflete o estado de doenças no cão de forma rápida e efificente. E se precisar de doação de sangue, em caso de acidente por exemplo, doam pra gente também”.

A ação foi dividida em duas etapas porque a equipe não pode ficar sem animais durante o trabalho. “Numa primeira fase metade dos cães fizeram a doação, já que precisam de no mínimo 24 horas de descanso e não podemos ficar sem eles para o trabalho”, disse. “Se estiver tudo bem, com os que fizeram os exames de sangue, provavelmente vão doar nas próximas semanas”.

As doações no caso de cachorros são realizadas com um intervalo mínimo de seis meses, para dar tempo de o animal repor o volume doado e a quantidade de células vermelhas. Os doadores do Corpo de Bombeiros são das raças Bloodhound, Labrador, Golden Retriever, Pastor Belga de Malinois, Border Collie, Pastor Holandês e Pit Bull, com idade entre 1 e 8 anos.

BANCO DE SANGUE – Outra iniciativa similar do Governo do Estado fica no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina (HV-UEL), o primeiro do País a ser registrado como um banco de sangue de cães e gatos.

Boa parte do sangue coletado vai para cães que desenvolveram anemia. Estes pacientes acabam consumindo cerca de 95% do volume de sangue coletado todos os meses, sendo bem menor o número de pacientes com traumas que necessitam de transfusões. O número de gatos que precisam do atendimento também é bem inferior.

Assim como nos humanos, as causas da anemia em cães têm origem em doenças autoimunes, dieta inadequada que pode derrubar as taxas de ferro no sangue e, ainda, doenças causadas por parasitas. O primeiro passo do tutor para que o cão se torne um doador é preencher o formulário neste link.

COMO FUNCIONA – A captação do sangue é feita sem o uso de sedativos. Por conta disso, é importante que os doadores sejam dóceis para que permaneçam por cerca de 10 minutos imóveis, sem prejudicar a coleta. Os cães precisam ter entre 2 e 8 anos e no mínimo 26 kg (grande porte), além de estarem com as vacinas em dia. No caso das fêmeas, os tutores devem aguardar cerca de 15 dias desde o último período fértil (cio) e se certifiquem de que ela não está esperando filhotes.

Cada animal pode realizar no máximo quatro doações por ano, ou seja, uma a cada três meses – assim como os humanos — e cerca de 450 ml de sangue são coletados. Para garantir que não ocorra a contaminação do sangue, a equipe do laboratório utiliza as mesmas bolsas usadas na coleta de sangue humano.

A bolsa fica em repouso por uma hora, o sangue é centrifugado e são separados os hemocomponentes. O plasma é congelado e as hemácias vão para uma geladeira própria. Dependendo do tipo, o plasma pode durar até um ano, e o concentrado de hemácias, com o manitol, um suplemento para elas ficarem bem, dura até 35 dias.

Por conta dos critérios para a doação, cães de raças que desenvolvem maior porte acabaram se tornando referências para os pacientes diagnosticados com anemia ou que tenham sido vítimas de acidentes. Dentre os doadores, destacam-se os Rottweilers, Labradores, além de cães das raças Pit Bull, Akita, São Bernardo, Pastor Alemão e Golden Retriever.

Com objetivo de auxiliar setor rural, Serviço Alerta Geada começa nesta segunda-feira

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Serviço é prestado pelo IDR-Paraná e Simepar para reduzir perdas agrícolas. Até o término do inverno, a previsão de geada é lançada com até três dias de antecedência e confirmada por boletins até 24 antes da ocorrência.

Começa nesta segunda-feira (8) o serviço Alerta Geada, mantido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) em conjunto com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Até o término do inverno, a previsão de geada é lançada com até três dias de antecedência e confirmada por boletins até 24 antes da ocorrência.

O objetivo do Alerta Geada é auxiliar os produtores rurais na prevenção e redução de perdas agrícolas. Os avisos são amplamente difundidos por uma rede formada por órgãos públicos estaduais, prefeituras, cooperativas, associações rurais, técnicos e profissionais de agronomia, entidades comunitárias e veículos de comunicação. Além da agricultura, são beneficiados outros setores da economia como turismo, comércio de vestuário e construção civil.

Segundo o meteorologista do Simepar Reinaldo Kneib, o risco de geada configura-se com a aproximação de uma massa de ar frio e seco em contexto de céu claro ou com poucas nuvens noturnas e vento calmo. “O fenômeno atinge o território paranaense bruscamente com força suficiente para provocar queda acentuada da temperatura do ar até abaixo de zero grau no solo, causando frio rigoroso”, explica.

As geadas são mais frequentes em junho e julho, quando intensas ondas de ar frio avançam sobre as regiões Sudoeste, Sul e Central, bem como nos Campos Gerais e na Região Metropolitana de Curitiba. A geada negra, por sua vez, caracteriza-se pelo vento forte, queimando as folhas das plantas.

“O Simepar não espera um inverno rigoroso neste ano”, afirma Kneib. “O fenômeno climático El Niño deve entrar em ação no segundo semestre, aumentando o calor e restringindo as ondas de ar frio, razão pela qual as geadas devem ser menos frequentes”, explica.

El Niño refere-se ao extenso aquecimento do Oceano Pacífico Equatorial, que ocasiona uma grande mudança nos padrões climáticos da temperatura do ar e da chuva.

ALTA CONFIABILIDADE – Desde que foi lançado há 28 anos, o serviço Alerta Geada destaca-se pelo alto grau de confiabilidade. Por meio de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, o Simepar aperfeiçoa o serviço continuamente, refinando a metodologia e aumentando a definição espacial da ocorrência de geada.

Para fazer a previsão, o Simepar monitora as condições do tempo com base em dados de temperaturas, pressão atmosférica, ventos e umidade do ar coletados por estações telemétricas em superfície. Também são observadas as imagens provenientes de satélites. É analisado um campo meteorológico em ampla escala, com dados nacionais e internacionais integrados, considerando ainda o histórico climatológico do Estado. Um mapa de probabilidade classifica a geada como fraca, moderada ou forte.

A previsão do Simepar é reavaliada duas vezes ao dia. Uma vez emitida, a equipe de agrometeorologistas do IDR-Paraná interpreta as informações e lança o alerta. Se as condições para formação de geada persistirem, um aviso de ratificação é divulgado até 24 horas antes da ocorrência.

O alerta pode ser acessado por meio dos seguintes canais: aplicativo IDR Clima – disponível gratuitamente no Google Play e na App Store -, páginas do IDR-Paraná www.idrparana.pr.gov.br e Simepar www.simepar.br e, ainda, pelo telefone (43) 3391-4500.

No site do Simepar estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. Pode ser consultada a previsão para até 15 dias por município e região do Paraná.

Também é possível visualizar imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas). Previsões são divulgadas diariamente no podcast Simepar Informa, distribuído à imprensa e disponível no Spotify.

Está sem água? Sanepar tem canais disponíveis 24 horas por dia para atendimento

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Assim que for identificado o local do vazamento, a programação recebe a informação e emite ordem de serviço para a empreiteira que faz a manutenção da rede. No caso de haver algum serviço programado para aquele endereço, o atendente do 0800 já informa o cliente sobre a ocorrência.

Está sem água? Avise a Sanepar. Este é o procedimento mais importante para que a Companhia resolva a situação de forma mais ágil e efetiva. “O cliente pode até reclamar nas redes sociais e na mídia, mas faça isso depois de avisar a Sanepar. O registro ajuda a empresa a identificar a causa do desabastecimento e sanar o problema mais rápido”, afirma o gerente geral da Sanepar na Região Metropolitana de Curitiba, Fabio Basso.

Ao perceber que está sem água, o cliente pode consultar o aplicativo (app) ou o site da Sanepar e verificar se há alguma ocorrência que justifique o desabastecimento em seu endereço. Se não houver nenhum aviso, o cliente pode aproveitar e registrar a falta de água no próprio aplicativo (Sanepar Mobile) ou no site www.sanepar.com.br – Fale conosco e mandar mensagem. Além disso, pode avisar pelo telefone 0800 200 0115 e pelo whatsapp (41 – 99544-0115) – opção 2. Todos esses canais de atendimento e o serviço de manutenção de rede funcionam 24 horas por dia.

No caso de haver algum serviço programado para aquele endereço, o atendente do 0800 já informa o cliente sobre a ocorrência. Se não houver nada cadastrado, o atendente registra a reclamação e informa a área de programação. Como essa situação é considerada prioridade 1, imediatamente, é enviado um Aviso de Serviço para a área operacional da Sanepar. A partir deste momento, uma equipe sai em campo e tem até quatro horas para identificar e resolver o problema.

Um fiscal da Companhia segue um procedimento padrão para encontrar o que está causando falta de água. Confere a pressão e a vazão no hidrômetro do cliente e do vizinho. A partir disso, consegue saber se é um problema interno do imóvel ou no ramal da Sanepar ou ainda na rede de distribuição. Percorre e revisa todos os registros de água naquela região e verifica se há algum indício de vazamento na rua – água empoçada, por exemplo. Na suspeita de vazamento oculto, em que a água não aflora na superfície, solicita o serviço de geofonamento para fazer a pesquisa em campo.

Assim que for identificado o local do vazamento, a programação recebe a informação e emite ordem de serviço para a empreiteira que faz a manutenção da rede. Somente quando for identificada a causa da falta de água é feito o registro no sistema e, então, quando o próximo cliente ligar, ele já vai ter a resposta do que está ocorrendo. Sem a identificação da causa, o atendente do 0800 continuará recebendo as reclamações e enviando à programação.

“Quando a reclamação chega por meio dos canais oficiais da Sanepar, vamos armazenando essas informações no banco de dados e conseguimos inclusive identificar se é um problema em uma região maior, um bairro todo, uma quadra ou é um problema pontual do próprio imóvel”, afirma o gerente.

CAUSAS DE FALTA D’ÁGUA – As causas mais comuns de falta de água são rompimentos de redes, de forma natural ou provocados por obras de terceiros, falta de energia em unidades, problemas em equipamentos e corte no abastecimento por falta de pagamento.

Beneficiários da Paranaprevidência devem fazer recadastramento até o fim do ano

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A Paranaprevidência orienta que não basta baixar o aplicativo. É necessário seguir os passos e atualizar a informações. Até 5 de maio mais de 37 mil aposentados e pensionistas haviam feito o procedimento, mais ainda faltam 68 mil.

Os mais de 105 mil aposentados e pensionistas da Paranaprevidência precisam fazer o recadastramento obrigatório em 2023. Destes, pouco mais de 37 mil já haviam atualizado suas informações até 5 de maio, desde que o recadastramento foi iniciado, em 2 de janeiro. Há ainda mais de 68 mil beneficiários para fazer o procedimento. O prazo termina em 31 de dezembro deste ano.

O diretor-presidente da Paranaprevidência, Felipe Vidigal, alerta para o formato digital do recadastramento neste ano, o que desobriga o comparecimento presencial dos aposentados e pensionistas. Entretanto, é necessário baixar o aplicativo da Paranaprevidência e seguir as orientações que aparecerem na tela para atualizar os dados.

“Curiosamente, nós tivemos mais de 62 mil downloads do aplicativo, ou seja, muitos beneficiários instalaram o nosso app, mas ainda não atualizaram suas informações”, comenta ele.

Vidigal explica que o recadastramento é simples e rápido, bastando alguns poucos cliques, feitos de forma segura. “É importante que os aposentados e pensionistas saibam que não basta baixar o aplicativo para estar em dia com o recadastramento, mas é imprescindível o envio das informações solicitadas”, completa.

PERÍODO – O Recadastramento 2023 pode ser feito a qualquer momento, independente do mês de aniversário do beneficiário. Basta baixar o aplicativo da Paranaprevidência, disponível nas lojas Google Play (para Android) ou Apple Store (para IOS) e, utilizando o número do CPF e a senha, seguir as orientações que aparecerem na tela.

Outra forma de fazer o recadastramento é por meio do Portal da Paranaprevidência, na Área do Beneficiário.

Caso o ele não lembre ou não tenha a senha, poderá redefini-la no próprio aplicativo. Após digitar o CPF, basta clicar no link em azul “Recuperar/Alterar senha”. O beneficiário receberá um e-mail ou uma mensagem em SMS com orientações para redefinição.

EXCEÇÃO – A exceção a este período de recadastramento (02/01 a 31/12/23) fica por conta dos pensionistas universitários. Neste caso, o procedimento também é feito exclusivamente no formato digital, mas duas vezes ao ano, em abril e agosto, que correspondem, respectivamente, ao primeiro e ao segundo semestre.

As informações para o recadastramento de pensionistas universitários estão na página da Paranaprevidência, na área de Recadastramento.

 

PEQUENOS PRODUTORES RECEBEM EQUIPAMENTOS PARA FOMENTO DA BACIA LEITEIRA

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Mais uma entrega de equipamentos agrícolas aconteceu na área rural de Irati. Na última sexta-feira (05), produtores que integram a Cooperativa Girassol, localizada no Distrito de Gonçalves Junior, receberam um conjunto de máquinas agrícolas, através de investimento que ultrapassa R$ 600 mil, conquistado junto ao Governo do Estado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano, contando com contrapartida do Município.

Foram entregues aos produtores uma carreta basculante, uma colhedora de forragem, um conjunto de fenação, um ancinho enleirador e espalhador, uma enfardadeira, uma segadeira de tambor e um trator. “Agradeço ao vereador Vilson Karas que solicitou ao deputado Traiano esses equipamentos e foi prontamente atendido. Temos certeza que serão bem utilizados pela Cooperativa Girassol”, comenta o prefeito de Irati, Jorge Derbli.

De acordo com o secretário municipal de Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar, Raimundo Gnatkowski, na região do Distrito de Gonçalves Junior se concentra a maioria dos produtores de leite de Irati. “A Cooperativa Girassol vai fazer a gestão dessas máquinas que vão atender os pequenos produtores. De 2017 para cá triplicou a produção de leite do Município, que é uma atividade que cresce e precisa ser incentivada”, destaca.

Atualmente, em Irati, nove empresas compram leite dos produtores e o objetivo é aumentar esse mercado. “É rentável ao produtor, que consegue conciliar com outras atividades em sua propriedade”, completa Gnatkowski.

O administrador da Cooperativa Girassol, padre Gregório Filakoski, explica que produzem ração e derivados, comercializando primeiramente aos cooperados e também à comunidade. “A maioria dos nossos produtores não têm condições de adquirir máquinas como essas que foram entregues. Com esses equipamentos a expectativa é aumentar a produção e os lucros, com certeza vem somar para o crescimento da nossa Cooperativa”.

A Cooperativa Girassol conta com 34 associados e produz, em média, 3 mil quilos de ração por semana, além de aproximadamente 4 mil quilos de quirera.

PRESENÇAS – Participaram do evento os vereadores Wilson Karas, Vera Gabardo, Leomar Jacumasso, Terezinha Miranda Veres e o presidente da Câmara, José Ronaldo Ferreira. Também o presidente da Cooperativa Girassol, Marcio Karas e representantes do Governo do Estado.

97% da população do Paraná acima de 18 anos já recebeu a vacina bivalente contra a covid-19

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Um levantamento preliminar realizado pela Secretaria estadual da Saúde (Sesa) nesta sexta-feira (5) mostrou que 97% dos municípios paranaenses já convocaram a população acima de 18 anos para receber a vacina bivalente contra a Covid-19. Segundo os dados, dos 399 municípios, 388 vacinam a faixa etária de 18 anos ou mais; um município está vacinando pessoas acima de 30 anos; quatro abrangem o público com 40 anos e seis vacinam público acima de 50 anos.

A Sesa recomendou a aplicação do imunizante para a população em geral no último dia 25 de abril, após a orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio da Nota Técnica nº 30/2023 da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização (CGICI) do Ministério da Saúde.

“Estamos preocupados com a vacinação da bivalente porque agora estamos próximos do inverno e os vírus respiratórios circulam com mais força nesse período. Precisamos continuar vacinando, temos doses disponíveis e podemos avançar ainda mais nessa imunização”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. Ainda segundo ele, o fim do status de emergência sanitária da pandemia, declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), não altera a necessidade de manter o calendário vacinal em dia.

Desde fevereiro deste ano, a Sesa já destinou mais de 1,8 milhão de vacinas bivalentes para os municípios. Agora, com o estoque disponível, as equipes municipais organizaram o chamamento do público por faixa etária.

A medida do Ministério da Saúde de orientar a aplicação da bivalente na população em geral, foi necessária porque a adesão dos grupos prioritários à vacinação estava abaixo do esperado, fazendo com que estados e municípios mantivessem muitas doses em estoque. Além disso, a recomendação considera a necessidade de atualização da resposta imunológica da população para as novas variantes da doença.

VACINÔMETRO – De acordo com o Vacinômetro Nacional, 13,4 milhões de pessoas receberam a dose de reforço com a bivalente no Brasil. O Paraná é o 5º no ranking nacional em aplicação, considerando números absolutos: 844.979 doses, atrás de São Paulo (4,2 milhões), Minas Gerais (1,4 milhão), Rio de Janeiro (1,3 milhão) e Rio Grande do Sul (853,6 mil).

As cidades paranaenses com mais doses aplicadas (em números absolutos) são: Curitiba (204.084 doses), Maringá (39.945), Londrina (37.989), Ponta Grossa (24.927) e Cascavel (21.077). A Capital também é a 5ª cidade que mais aplicou bivalentes no País, atrás de São Paulo (1.383.772), Rio de Janeiro (834.455), Belo Horizonte (275.333) e Brasília (258.509).

Já com relação à cobertura vacinal, que considera somente os grupos prioritários, os municípios paranaenses com melhores posições são Ourizona (69,75% do público), Itaúna do Sul (64,42%), Uniflor (60,81%), São Tomé (56,9%) e Santo Antônio do Paraíso (56,2%).

Além da vacinação por faixa etária, os municípios seguem convocando os grupos prioritário, cada um com sua estratégia. São eles: idosos acima de 60 anos, pessoas com comorbidades, pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos (também a partir de 12 anos), indígenas, ribeirinhos e quilombolas (acima de 12 anos), gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários dessas unidades.

GRIPE – Em conjunto com a imunização contra a Covid-19, a Sesa reforça a necessidade de vacinação contra a gripe Influenza. A Campanha Nacional de Imunização contra a doença iniciou em 28 de março no Paraná e até agora registra 1.209.115 doses aplicadas – pouco mais de 26% do público-alvo, que abrange 4,6 milhões de paranaenses. O Estado é o 4º no Brasil com o maior número absoluto de doses registradas.

Os grupos prioritários para essa vacina são crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, entre outros professores, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, integrantes das forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.

“É importante frisar que a vacina bivalente contra a Covid-19 e a vacina contra a gripe Influenza podem ser aplicadas juntas. Todos os municípios têm vacina, então as pessoas que se enquadram no grupo da gripe e na faixa etária do seu município para receber a bivalente devem procurar uma sala de vacina e atualizar a vacinação”, ressaltou o secretário. (AEN).

A qualidade de vida após o diagnóstico da doença celíaca em debate na Assembleia Legislativa

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Encontro promovido pela Escola do Legislativo será realizado no dia 11 de maio às 9h30 e é voltado a todos os públicos.

Um ciclo de palestras realizado pela Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Paraná marcará o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca (16/05) e o Dia Estadual do Celíaco, celebrado em 20 de maio conforme lei estadual 18705/2016.

No dia 11 de maio, às 9h30 no Auditório Legislativo, três profissionais da área da saúde falarão sobre a importância do diagnóstico da doença celíaca e, o mais importante, as formas de se conviver com qualidade de vida após o diagnóstico.

Desvendando a doença celíaca é o tema da palestra que será proferida pela médica gastroenterologista, Danielle de Castro Kiatkoski, que também é consultora da Associação dos Celíacos do Paraná (ACELPAR) e conselheira técnica consultiva da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA), que é parceira do evento, que será realizado no formato híbrido (presencial e via zoom).

A segunda palestrante é a nutricionista clínica funcional e especialista em doença celíaca, alergias e intolerâncias alimentares, Mariane Rovedo, que abordará o tema Socializando sem glúten e sem contaminação cruzada.

Por fim, a psicóloga clínica Dinadéia Brandalizze falará sobre a superação após receber o diagnóstico da doença celíaca.

As inscrições podem ser realizadas através do site da Escola do Legislativo (www.assembleia.pr.leg.br/escoladolegislativo).

Doença celíaca

A doença celíaca é autoimune e afeta o intestino delgado, interferindo diretamente na absorção de nutrientes essenciais ao organismo, como carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais e água. Caracteriza-se pela intolerância permanente ao glúten em pessoas geneticamente predispostas. O único tratamento é a dieta isenta de glúten por toda a vida. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre um e três anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas e idosos.

O glúten é a principal proteína presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada e no malte. A ingestão de alimentos com este tipo de proteína pelos celíacos se torna tóxica e provoca lesões no intestino delgado, impedindo a adequada absorção dos alimentos. O glúten não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isso a dieta deve ser seguida à risca. O quadro clínico da doença se manifesta com e sem sintomas. No primeiro caso manifesta-se ao introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas aos bebês, entre outros produtos industrializados com cereais proibidos. Caracteriza-se pela diarreia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia, emagrecimento e falta de apetite, barriga inchada, vômitos, dor abdominal, entre outros sintomas.

Maio Laranja, mês de combate à pedofilia

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Lei 17.493/2013 institui o dia 18 de maio, Dia Estadual do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O mês de maio é dedicado ao combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. É a campanha nacional Maio Laranja. “O assunto é extremamente delicado e urgente, não podemos ignorar”, afirmou a deputada Cantora Mara Lima (Republicanos), em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná.

A morte de uma menina de 11 anos pelo padrasto, em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná, chocou todo o estado. A menina foi encontrada um dia depois de ter desaparecido, com sinais de agressão sexual. O padrasto confessou o crime.

No último final de semana, outro caso monstruoso aconteceu no Espírito Santo. Uma menina de apenas 2 anos foi encontrada morta com indícios de estupro, e os pais são os principais suspeitos.

No Paraná, a cada 34 minutos um caso de violência contra a criança ou adolescente é notificado, de acordo com dados do Sinam.

Denuncie

A deputada cantora Mara Lima (Republicanos) fez um apelo durante pronunciamento na tribuna, durante a sessão plenária: “denunciem qualquer sinal suspeito. A denúncia pode salvar a vida de uma criança inocente”.

“Sou autora da lei que institui o dia 18 de maio, Dia Estadual do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Lei17.493/2013). A conscientização e as denúncias são essenciais para combater esse tipo de crime”, afirmou.

As denúncias podem ser feitas de maneira anônima, pelo 197, da Polícia Civil, e 181, do Disque Denúncia.

E se a violência estiver ocorrendo no momento da denúncia, ligue imediatamente para o 190, da Polícia Militar.

Medicamentos oncológicos serão isentos de ICMS no Paraná

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Na quarta-feira (3), o deputado Ney Leprevost (União), presidente da Frente Parlamentar da Medicina do Paraná, recebeu na Assembleia Legislativa o diretor Administrativo e Financeiro da Unimed, doutor Alexandre Gustavo Bley, que estava acompanhado do presidente da Unimed Paraná, Dr. Paulo Roberto Fernandes Faria.

Na oportunidade, eles pediram apoio da Frente Parlamentar da Medicina para a adesão do Estado do ao convênio nº 132/2021 que aumenta o número de medicamentos oncológicos e imunobiológicos isentos da cobrança de ICMS, o que já ocorre em outros estados brasileiros e beneficia os pacientes.

No mesmo instante, Ney consultou o secretário da Fazenda, René Garcia e obteve a garantia de isenção do ICMS para os remédios oncológicos após aprovação do orçamento para o próximo ano.

Segundo os especialistas, os avanços nas pesquisas de novos fármacos fazem com que novas soluções sejam colocadas à disposição do mercado da saúde, deste modo, a ampliação da isenção do ICMS permite amenizar os efeitos econômicos, com reflexos diretos na sociedade.

“Agradeço muito a sensibilidade do governador Ratinho Junior e do secretário da Fazenda. A disponibilização destes novos medicamentos de forma gratuita pelo SUS e pelos planos de saúde assegura na prática o direito à vida” afirmou Ney Leprevost.

Pedágio bem mais barato, obras e muita fiscalização são prioridades nas concessões, diz deputado Tercilio Turini (PSD)

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O entendimento entre os governos estadual e federal no andamento das concessões de rodovias no Paraná é um avanço para melhorar a infraestrutura de transporte, garantir segurança nos deslocamentos dos paranaenses e ampliar a competitividade de todas as regiões do estado na atração de investimentos. É a avaliação do deputado estadual Tercilio Turini (PSD), que reafirma a necessidade de os futuros contratos priorizarem tarifas de pedágios bem mais baratas, rápida execução das obras rodoviárias e mecanismos efetivos de fiscalização das concessionárias.

O parlamentar ressalta mais uma vez a importância da criação de Conselhos de Usuários em cada um dos seis lotes de concessão e também a implantação do Pedagiômetro em cada uma das praças de cobrança. “São instrumentos para assegurar transparência e acesso da população aos números. O cidadão tem o direito de saber quanto se arrecada de pedágio, quanto é investido em obras e quanto as empreiteiras lucram. As concessões vão movimentar bilhões de reais dos paranaenses. Com o Pedagiômetro e o Conselho de Usuários, as pessoas poderão acompanhar e opinar sobre a atuação das concessionárias e os serviços prestados”, defende o deputado.

Tercilio Turini lembra que o Paraná está delegando à União a responsabilidade sobre cerca de 1.100 quilômetros de rodovias estaduais, que vão se somar aos 2.200 de vias federais no estado. “Precisamos ter instrumentos de fiscalização porque sabemos que o governo federal está mais distante e muitas vezes isso dificulta a cobrança por serviços e obras. Ainda temos tempo de assegurar o Conselho de Usuários e o Pedagiômetro nos editais de concorrência”, afirma Turini, considerando positivo o convênio de delegação das rodovias paranaenses assinado ontem (dia 3) pelo governador Ratinho Junior e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o deputado, a expectativa é que os lotes 1 e 2 possam atrair vários investidores nos leilões programados para agosto ou setembro. “A disputa pode influenciar diretamente nos preços do pedágio. Quanto mais interessados, maior deve ser o desconto nos valores das tarifas”, avalia. Tercilio Turini entende que as licitações já definidas serão um termômetro para as próximas, inclusive com possibilidade de adequações nos próximos quatro lotes a serem leiloados.

“O fundamental é reduzir bastante a tarifa, sem comprometer o cronograma de obras”, salienta. “O Paraná sofreu muito com as concessões anteriores. Não podemos permitir que os erros se repitam. Queremos as rodovias duplicadas e outras melhorias, segurança nas estradas, investimentos e desenvolvimento. Mas dentro de valores de pedágio suportáveis pela população”, declara o deputado estadual Tercilio Turini.

PRF inicia tratativas para a retomada do serviço aeromédico no Paraná

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Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou tratativas para retomar o serviço aeromédico no estado do Paraná, que já registrou mais de 3000 acionamentos no passado.

Na quinta (4), a PRF e a Superintendência do Ministério da Saúde no Paraná realizaram uma reunião para discutir a retomada do serviço.

Estiveram presentes na reunião o superintendente da PRF no Paraná, Fernando César Oliveira, o superintendente-executivo, Sérgio Carvalho. Pelo Núcleo de Operações Aéreas, estiveram presentes os inspetores Pagani e Kaio Simões. Também participaram da reunião o superintendente do Ministério da Saúde, Luiz Armando, e a vereadora de Curitiba, Professora Josete e assessora, Dione Garcia.

Durante o encontro, discutiram possibilidades de convênios, locais de instalações, parcerias e a solicitação da aeronave, parte essencial do serviço.

No final de abril (28), foi realizada outra reunião de trabalho com a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella Nadas, para discutir um acordo de cooperação técnica entre a PRF e o Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de viabilizar a retomada do atendimento aeromédico na região metropolitana da capital do Paraná. A conversa foi bastante produtiva e contou com a participação do diretor do Sistema de Urgência e Emergência de Curitiba, Pedro Henrique de Almeida.

A retomada do serviço aeromédico pela PRF no Paraná é de extrema importância para garantir um atendimento mais rápido e eficiente em casos de emergência, principalmente em regiões de difícil acesso por vias terrestres. A expectativa é que, com parcerias efetivas, seja possível viabilizar a retomada do atendimento aeromédico na região metropolitana de Curitiba e, posteriormente, em outras áreas do estado. A medida pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que necessitam de atendimento médico rápido e eficiente, principalmente nas rodovias federais paranaenses.

Nos mais de 3000 atendimentos, destacam-se o resgate de cinco jovens que estavam perdidos na serra do mar e o atendimento a um grave acidente entre dois caminhões e dois carros na BR-277.

Polícia Civil deflagra 2ª fase da Operação “Estercorat” nos estados do Pará, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina

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Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira, 4, a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, deflagrou a 2ª fase da Operação “Estercorat”. A ação ocorreu nos estados do Pará, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina e teve como objetivo o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão.

Até o momento, nesta quinta-feira (4), oito pessoas foram presas, sendo três delas em Itajaí; três em São José dos Pinhais, no Paraná; uma em Colatina, no Espírito Santo; e outra em Bacarena, no Pará.

A ação contou com o apoio logístico e operacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto M.O.S.A.I.C.O., viabilizando o trabalho integrado entre as Polícias Civis dos Estados de Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo e Pará, no enfrentamento à organização criminosa voltada a prática de furto e roubo de cargas e demais crimes conexos.

O delegado de Polícia Osnei Valdir de Oliveira, titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas, destacou a integração e cooperação das Polícias Civis dos estados que apoiaram e a importância do Projeto M.O.S.A.I.C.O., coordenado pela SENASP, além da troca de informações com a Polícia Rodoviária Federal de São Paulo.

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Primeira fase da operação
Na primeira fase da operação, desencadeada no mês de novembro de 2022, foi realizada a prisão de três pessoas, com um total de cinco indiciados, e, na continuidade das investigações, verificou-se que se tratava de uma organização criminosa estruturada, que promovia a subtração de grandes quantidades de cargas, especialmente de fertilizantes, não só em Santa Catarina, mas também no Paraná e em outros estados.

Uma peculiaridade dessa organização criminosa é que, após o crime, seus integrantes falsificavam boletins de ocorrências com dados de delegacias de polícia dos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, apresentando para as vítimas esses documentos contrafeitos, relatando falsos roubos. Além da falsificação de diversos documentos apresentados para os carregamentos, em alguns casos utilizavam caminhões clonados.

Após meses de investigações, foi comprovada a autoria de ao menos seis furtos de cargas praticados em Santa Catarina pelos integrantes da organização criminosa e que causaram prejuízo milionário para as empresas vítimas.

Desde a deflagração da operação, já foram presas onze pessoas, além da apreensão de veículos de luxo e caminhões, documentos e dispositivos para o prosseguimento das investigações.

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