Na manhã desta segunda-feira, 24, o Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas junto com o Deputado e líder do Governo do Estado do Paraná, Hussein Bakri estiveram reunidos com o Secretário Estadual de Saúde, Beto Preto, levando demandas da área para o município de União da Vitória.
Na oportunidade foram sinalizados cerca de R$ 15 milhões em investimentos para o município de União da Vitória: 2 Novas Unidades Básicas de Saúde para a Região dos Conjuntos e no bairro Rio D’Areia; Nova sede para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS); Reforma e Ampliação do Hemocentro; Recursos para o Hospital Regional São Camilo e para o Hospital APMI; e a construção do novo Ambulatório Médico de Especialidades (Nova sede do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Iguaçu – CISVALI).
“Ambulatório Médico de Especialidades, é um novo olhar para o atendimento da atenção especializada em saúde, o CISVALI irá receber esta melhoria, uma nova sede, a Prefeitura de União da Vitória já realizou a doação do terreno e agora o Governo do Estado já está concluindo o projeto para a licitação. Essa união entre o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa e os Prefeitos da Região da Associação dos Municípios do Sul do Paraná (AMSULPAR), proporcionaram essa grande conquista”, ressalta Beto Preto, Secretário Estadual de Saúde.
Após a conclusão da obra, os 9 municípios da região da AMSULPAR serão beneficiados, os atendimentos de especialidades irão triplicar, com isso, muitos dos pacientes que se deslocam até Curitiba serão atendidos em União da Vitória, explica Bachir Abbas, Prefeito de União da Vitória “Só temos a agradecer ao Governador Ratinho Júnior, ao Secretário de Saúde Beto Preto e também ao Deputado Líder do Governo Estadual Hussein Bakri, sempre que trazemos aqui nossas demandas somos prontamente atendidos, e quem saí ganhando é a nossa população”, completa Bachir Abbas.
“Será possível a construção de uma Unidade do Cisvali fantástica em União da Vitória, isso irá melhorar a vida de muitas pessoas. Agradecemos imensamente ao Secretário de Saúde Beto Preto, são aproximadamente R$ 15 milhões de reais que serão investidos em União da Vitória e região. Agradecemos também ao Prefeito Bachir Abbas pela agilidade na doação do terreno para a construção do CISVALI, um Prefeito que conhece os anseios da população e sempre nos procura com as demandas que realmente interessam a população”, ressalta o Deputado Líder do Governo Estadual, Hussein Bakri.
Cultura
No mesmo dia, o prefeito Bachir Abbas acompanhado da Secretária Municipal de Cultura Francielle Misturini se reuniram com o deputado Hussein Bakri para apresentar as demandas da cultura da cidade. A secretária e o prefeito divulgaram em suas redes sociais a confirmação de que um importante projeto desembarcará em nossa cidade. “Nossa cidade abrigará uma unidade do Museu Paranaense que contará com exposições itinerantes do acervo do Museu trazendo arte, cultura e conhecimento para todos de nossa cidade. O projeto é importante para o processo de democratização da cultura, tendo em vista que antes os cidadãos que quisessem apreciar o acervo do Museu Paranaense deveriam percorrer uma longa viagem até Curitiba. Aproveitamos a oportunidade para agradecer ao deputado Hussein Bakri por todo o apoio e suporte que tem prestado em favor da Cultura de nossa cidade”, disse Misturini.
Museu Paranaense
O propósito era simples: “coligir os riquíssimos produtos agrícolas e industriais”. Num museu agrícola e num jardim de aclimação. Proposto em 1874, o museu, efemeramente chamado ora de Aclimação, ora de Curitiba, foi inaugurado em 25 de setembro de 1876.
Começou como instituição particular, com apoio do governo, e vocação já para a diversidade, conforme a biografia dos seus fundadores. Agostinho Ermelino de Leão nasceu em Paranaguá, mas teve sua formação superior na Faculdade de Direito do Recife, e foi juiz em Olinda e outras cidades brasileiras. O seu parceiro naquele “negócio arriscoso” de fundar um museu, o médico José Cândido da Silva Murici, era baiano. Nasceu com 600 peças, e logo chamou a atenção fora de Curitiba. Ao visitá-lo em 1880, o imperador D. Pedro II anotou: “tudo muito bem arranjado e curioso”.
Seis anos após a sua inauguração, o Museu, já chamado de Paranaense, é assumido pelo governo estadual. Esteve presente na Exposição Antropológica Brasileira, no Museu Nacional, em 1882. Houve catálogo, assinado, entre outros, por Luiz de Cemitille e Telêmaco Borba. Em 1939, entrou em outra etapa. Com a nova regulamentação através do decreto n. 8.201, de 22 de fevereiro. O interventor Manuel Ribas festejou o perpétuo, ao afirmar que, na sua gestão, o museu “passou a ter organização definitiva”. Não foi assim. Porém, desde 1936, e por vários anos, sob a direção de José Loureiro Fernandes, viveu tempos de apogeu. Entre 1950 e 1970, ao disponibilizar parte do seu acervo para a criação de outras instituições, assumiu a feição atual, com foco em antropologia, arqueologia e história.
No dia 29 de março de 1955, lia-se, no Diário do Paraná, que “25.000 pessoas visitam anualmente o Museu Paranaense – centro de pesquisas universitárias e atalaia da cultura paranaense”. Contava com as seções de antropologia e etnografia, botânica, cinema educativo, geologia e paleontologia, história e zoologia. Na equipe nomes como Carlos Stellfeld, Vladimir Kozák, Frederico W. Lange, Júlio Moreira, padre Jesus Moure, Frederico Lange de Morretes e Reinhard Maack. Mas, era tão precário o seu estado que o Diário alertava, na reportagem: “é preciso evitar que o museu venha a ruir”. Em 1973, quando do ambicioso “Plano de Ação Cultural do Paraná”, prometia-se-lhe de novo uma sede definitiva, perpétua. Tinham sido seis endereços efêmeros.
Em 2002, o Paranaense fixou-se na sede atual. No São Francisco, além do palácio histórico, o museu dispõe de dois anexos. A área total é de 4.700m2 com espaços para mostras temporárias e de longa duração; e laboratório, auditório, biblioteca e três reservas técnicas. As mais de 800 mil peças provieram de aquisições e doações. Destaque-se a do antigo Museu Coronel David Carneiro e coleções arqueológicas tombadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Sublinham-se também as coleções de João Américo Peret, Telêmaco Borba, Günther Tessmann, Wanda Hanke e Vladimir Kozák, a qual dado seu relevo passou a integrar o programa Memória do Mundo da UNESCO.
Em 2019, os 143 anos do Museu Paranaense são celebrados com a exposição de acervo “Ephemera/Perpetua”, a campanha “Sinal dos Tempos” e a atualização de sua comunicação, passando também a ser conhecido como MUPA.