Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom
A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural comunica a liberação dos cultivos de ostras e mexilhões das localidades de Barra do Aririú, em Palhoça; Ponta de Baixo, em São José; e Barro Vermelho, em Florianópolis. Nessas áreas está autorizado retirar e comercializar ostras, mexilhões, vieiras e berbigões.
A desinterdição acontece após dois resultados negativos consecutivos demonstrando que os produtos podem ser consumidos com segurança.
Está mantida a interdição nas localidades de Praia Alegre e Armação do Itapocorói, em Penha. Outras áreas foram interditadas nesta sexta-feira, 28: Perequê, Ilha João da Cunha e Araça, no município de Porto Belo. É proibido retirar e comercializar moluscos bivalves provenientes das localidades.
Interdição de áreas de cultivo de moluscos
Desde o dia 6 de agosto, algumas áreas de cultivos de moluscos bivalves vêm sendo interditadas devido à presença de ficotoxina Ácido Okadaico – também conhecida como toxina diarreica – acima dos limites permitidos. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
Monitoramento constante
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.
Maricultura em Santa Catarina
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.
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Ana Ceron
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Fonte: Governo de SC