MÊS DA FAMÍLIA

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Por Jaime Folle

 

Estamos comemorando, neste mês de agosto, a base e a sustentação de toda a sociedade, que se chama família. As famílias não nascem prontas, constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Onde se pode aprender a amar, ter respeito, fé e companheirismo.

A construção de uma família deve ter uma base forte de sustentação e, portanto, é feita para durar. Não importa se é família de sangue ou de coração. O importante é que exista amor. As famílias de verdade são formadas por pessoas unidas, que se apoiam incondicionalmente, que querem o bem uns dos outros, que se sacrificam reciprocamente sem pedir nada em troca.

Porém, não bem isso que está ocorrendo nas famílias destes novos tempos. Parece que a grande maioria dos casamentos deixaram as brasas dormir. E o que mais tem me chamado atenção é a falta de estímulo por parte dos casais para aquecer o relacionamento, e aí surgem discursos do tipo: “fico muito tempo no trabalho”; ou “os filhos exigem muita atenção”. Enfim, seja a impaciência do marido com a esposa ou da esposa com o marido, ou o computador e o celular que ocuparam muito mais o espaço dos casais nos últimos anos, somados à rotina que tem afastado um ao outro, a falta ou excesso de intimidade que enjoa, o que se sabe é que com o tempo o amor esfria e o casamento vai virando monotonia; os filhos, em um primeiro momento, ajudam; depois, atrapalham.

Muitos me perguntam se é por todos os lugares assim, ou só acontece com eles? Foi pensando nisso que resolvi pesquisar mais e escrever algumas informações que considero úteis. Valho-me de algumas dicas simples que colhi de casais bem sucedidos em suas relações, que podem ajudar muito:

  • Elogie mais e implique menos.
  • Valorize mais as qualidades e menos os defeitos.
  • Converse bastante e procure perceber o que precisa ser mudado.
  • Mostre que está disposto(a) a reverter a situação.
  • Relembre os bons momentos e descubra onde eles se perderam.
  • Demonstre interesse pelas coisas dele(a).
  • Pergunte mais e cobre menos.
  • Evite críticas excessivas e elogie mais.
  • Deixe o computador de lado quando estiver junto ao seu cônjuge.
  • Participe mais da igreja e da vida comunitária.
  • Volte a namorar como no passado.
  • E por último: ame e demonstre este amor ao parceiro(a).

São algumas dicas importantes, mas que vão fazer uma grande diferença para não deixar as brasas de uma linda relação de amor se apagar. Não vai haver sociedade segura no futuro se não mantivermos as famílias unidas no casamento.

Apesar de todas as agressões que a família sofreu nos novos tempos, ela continua sendo um lugar para desenvolvermos os atributos de onde iniciarmos nossa vida social de forma adequada e equilibrada.

Até a próxima!

 

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