Os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) estão quase 100% ocupados em Santa Catarina. Em uma das regiões, não há mais vagas e outras quatro estão com taxa de ocupação acima de 95%. Segundo monitoramento do governo estadual, havia apenas 65 leitos disponíveis no Estado nesta segunda-feira (17). Doenças respiratórias e dengue podem ser a causa para o aumento da lotação.
No Estado há 1.174 leitos ativos, dos quais 1.109 estão ocupados. A maioria das vagas disponíveis estão localizadas em hospitais do Meio-Oeste e Serra (22). Há outras 20 na região Sul; 13 no Planalto Norte e Nordeste; quatro no Vale do Itajaí; cinco na Grande Florianópolis; e uma no Oeste catarinense.
A Secretaria de Saúde do Estado destaca que, caso as vagas na rede pública sejam todas ocupadas, serão contratados leitos na rede privada para atender a população.
SITUAÇÃO POR REGIÃO
A região do Foz do Rio Itajaí é única do estado com ocupação em 100%. Dos 65 leitos de UTI ativos, todos estavam ocupados nesta segunda-feira. A segunda pior taxa de ocupação está no Oeste catarinense, onde 98,8% das vagas de terapia intensiva estão ocupadas.
Na sequência aparecem as regiões do Vale do Itajaí, com ocupação em 97,8% ; Grande Florianópolis, com 97,6% dos leitos ocupados; e Planalto Norte e Nordeste, com taxa de 95,3%.
A região do Meio-Oeste e Serra possui a ocupação mais baixa, com 87,7% dos leitos de UTI ocupados, seguida pela região Sul, com taxa de 87,9%.
DENGUE E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Em alerta emitido no início do mês, a Secretaria de Estado da Saúde informou que ocorre em todas as regiões um aumento nos casos de doenças infecciosas virais, identificadas como a dengue e as doenças respiratórias, que tem gerando aumento na busca por atendimentos no sistema de saúde do Estado.
Ainda conforme a pasta, pacientes com baixa complexidade estão procurando atendimento nas unidades hospitalares, o que tem contribuído para a superlotação dos hospitais.
“Dados apontam que cerca de 50% dos atendimentos são pacientes classificados como de baixa prioridade (verde), neste sentido é importante esclarecer que os Hospitais utilizam o protocolo da Secretaria de Estado da Saúde na triagem de classificação de risco, priorizando os atendimentos de maior gravidade”, destaca a pasta. (ND+).