É grande a preocupação com doenças respiratórias e da dengue em Santa Catarina

176 views
3 mins leitura

Os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) estão quase 100% ocupados em Santa Catarina. Em uma das regiões, não há mais vagas e outras quatro estão com taxa de ocupação acima de 95%. Segundo monitoramento do governo estadual, havia apenas 65 leitos disponíveis no Estado nesta segunda-feira (17). Doenças respiratórias e dengue podem ser a causa para o aumento da lotação.

No Estado há 1.174 leitos ativos, dos quais 1.109 estão ocupados. A maioria das vagas disponíveis estão localizadas em hospitais do Meio-Oeste e Serra (22). Há outras 20 na região Sul; 13 no Planalto Norte e Nordeste; quatro no Vale do Itajaí; cinco na Grande Florianópolis; e uma no Oeste catarinense.

A Secretaria de Saúde do Estado destaca que, caso as vagas na rede pública sejam todas ocupadas, serão contratados leitos na rede privada para atender a população.

SITUAÇÃO POR REGIÃO

A região do Foz do Rio Itajaí é única do estado com ocupação em 100%. Dos 65 leitos de UTI ativos, todos estavam ocupados nesta segunda-feira. A segunda pior taxa de ocupação está no Oeste catarinense, onde 98,8% das vagas de terapia intensiva estão ocupadas.

Na sequência aparecem as regiões do Vale do Itajaí, com ocupação em 97,8% ; Grande Florianópolis, com 97,6% dos leitos ocupados; e Planalto Norte e Nordeste, com taxa de 95,3%.

A região do Meio-Oeste e Serra possui a ocupação mais baixa, com 87,7% dos leitos de UTI ocupados, seguida pela região Sul, com taxa de 87,9%.

DENGUE E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Em alerta emitido no início do mês, a Secretaria de Estado da Saúde informou que ocorre em todas as regiões um aumento nos casos de doenças infecciosas virais, identificadas como a dengue e as doenças respiratórias, que tem gerando aumento na busca por atendimentos no sistema de saúde do Estado.

Ainda conforme a pasta, pacientes com baixa complexidade estão procurando atendimento nas unidades hospitalares, o que tem contribuído para a superlotação dos hospitais.

“Dados apontam que cerca de 50% dos atendimentos são pacientes classificados como de baixa prioridade (verde), neste sentido é importante esclarecer que os Hospitais utilizam o protocolo da Secretaria de Estado da Saúde na triagem de classificação de risco, priorizando os atendimentos de maior gravidade”, destaca a pasta. (ND+).

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

Publicação anterior

Equipes da infraestrutura realizam obras em diversas localidades do interior de Irineópolis

Próxima publicação

União da Vitória, Porto União, São Mateus do Sul, Porto Vitória, Paulo Frontin, Mallet e outas cidades da região devem aderir a novo ciclo do Programa Mais Médicos