A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) divulgou nesta quarta-feira, 28, o boletim n° 13/2017, sobre a situação da vigilância entomológica do Aedes aegypti. No relatório, além da situação epidemiológica da dengue, dados sobre a febre chikungunya e zika vírus também foram divulgados. O período de análise foi de 1º de janeiro até 17 de junho desse ano.
No período analisado, foram identificados 7.659 focos do mosquito Aedes aegypti, em 135 municípios. Neste mesmo período, em 2016, haviam sido identificados 6.018 focos em 129 municípios. O número de focos de 2017 é 21% maior quando comparado ao mesmo período do ano de 2016.
Em todo o estado, atualmente, existem 59 municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos nos municípios.
Dengue
No período de 1 de janeiro a 17 de junho de 2017, foram notificados 1.689 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, seis (cerca de 1%) foram confirmados (todos pelo critério laboratorial), cento e três (6%) estão inconclusivos (classificação utilizada no Sinan para casos em que, após 60 dias da data de notificação, ainda estiverem sem encerramento da investigação).
1.496 casos ( cerca de 88%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 84 (representando 5%) casos suspeitos estão em investigação pelos municípios.
Do total de seis casos confirmados até o momento, dois são autóctones, com transmissão dentro de Santa Catarina, três são importados (transmissão fora do estado) e um permanece em investigação de LPI.