As constantes chuvas ocorridas no Paraná e em Santa Catarina nas últimas semanas aliadas às temperaturas elevadas exigem mais cuidado com o Aedes aegypti. O mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya utiliza focos de água parada para se reproduzir. Portanto, é necessária a vistoria constante de quintais das residências, empresas e outros locais para eliminar qualquer acumulo de água que possa facilitar o desenvolvimento do vetor.
“Não cansamos de reforçar que a melhor maneira de evitar a dengue e as outras doenças que também podem ser transmitidas pelo Aedes é por meio da eliminação de possíveis criadouros para o mosquito. Nosso apelo se estende a toda população do Estado para que cuidem de suas casas e alertem vizinhos e colegas sobre a situação”, fala a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), Júlia Cordellini.
Em Santa Catarina no período de 2017 foram identificados 11.567 focos do mosquito Aedes aegypti, em 144 municípios. Neste mesmo período em 2016, haviam sido identificados 7.006 focos em 139 municípios. O número de focos de 2017 é 65,1% maior quando comparado ao mesmo período do ano de 2016.
Em relação à situação entomológica, o último levantamento divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) no último dia de 2017, haviam 63 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 26% em relação ao mesmo período de 2016, que registrou 50 municípios nessa condição. Porto União é uma dessas 63 municípios, o que levou a ser aberto a sala de situação no município e essa semana na cidade vizinha de Irineópolis. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.
Em Canoinhas em 2017 foi registrado um caso importado de chikungunya sendo o loca da provável infecção o Estado de Minas Gerais.