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Gestão Municipal de Cruz Machado realiza diversas reuniões para expor a situação do transporte escolar
Desde os primeiros dias de Gestão, foi autorizado os procedimentos internos para o retorno do transporte escolar da rede municipal de educação, assim que possível, visto que não existia uma previsão concreta do término da Pandemia ou da imunização completa da população em geral.
Durante o primeiro semestre do ano de 2021 a Secretaria Municipal de Transportes com a Secretaria Municipal de Educação, realizou estudos internos a fim de viabilizar o procedimento licitatório para o transporte das linhas escolares.
Importante informar, que o município de Cruz Machado possui uma vasta extensão territorial com mais de 3.800 (três mil e oitocentos) quilômetros de estradas rurais, motivo pelo qual se apontou através dos estudos internos a necessidade de 53 (cinquenta e três) linhas de transporte escolar, com aproximadamente 3.790 (três mil, setecentos e noventa) quilômetros por dia, durante o turno da manhã, tarde e noite.
Tudo estava tramitando conforme o planejado, porém, em outubro, recebemos do Tribunal de Contas do Estado do Paraná diversos apontamentos, com Orientações Técnicas, dentre outras, as Planilha de custos para diminuir o valor a ser licitado, o que fez com que o processo licitatório recebesse alguns ajustes para se enquadrar na realidade que foi solicitada, o que atrasou as licitações e, muitas as linhas, não teve transportadores interessados.
Nesse sentido, é importante destacar que o Município de Cruz Machado acatou os apontamentos feitos pela CAGE do TCE-PR, promovendo as alterações necessárias, porém, ressaltamos que o estudo interno efetuado pela Secretaria Municipal de Transporte considerou as peculiaridades do Município, como as condições de trafegabilidade das estradas rurais, os níveis de relevo de cada linha, considerando o desgaste extra gerado em estradas rurais que diminuem consideravelmente a vida útil de elementos dos transportes.
Neste início do ano letivo, 40 linhas do transporte escolar foram reestabelecidas, sendo 31 via licitações e outras 9 com a utilização de maneira emergencial com os veículos que a Prefeitura dispõe no momento. As demais linhas, 21 ao todo, não houve interessados nas três licitações realizadas. Uma nova licitação emergencial está sendo preparada pela nossa equipe técnica visando preencher o itinerário do transporte escolar.
Os últimos dias foram de muitas reuniões para expor e explicar toda a situação. Na última sexta-feira, 4, pela manhã prefeitos da Amsulpar estiveram reunidos em uma videoconferência para falar sobre o tema. Na sequência foi realizada uma conversa com os motoristas da Prefeitura, a fim de acertar os detalhes das 9 linhas que a Administração Municipal está realizando o transporte.
No final da tarde, o prefeito Antonio, vice-prefeito Wilson e toda a equipe técnica, estiveram reunidos com diretores das Escolas Municipais e Colégios Estaduais, vereadores e representantes do Conselho Municipal de Educação para detalhar todo o processo que vem sendo realizado nos últimos meses. Por fim, estiveram reunidos com os universitários num encontro para expor as normativas do transporte gratuito garantido pela Prefeitura, constituído pela Lei Ordinária n.º 1488/2014. Cerca que 100 alunos matriculados em instituições de ensino de União da Vitória e Porto União estiveram presentes.
Ontem, segunda-feira, 7, o prefeito, novamente acompanhado da equipe técnica, recebeu um grupo de pais, moradores de linhas onde o transporte escolar ainda não está sendo realizado. Na ocasião foi exposta toda a situação e as medidas que estamos tomando para que o transporte seja retomado nas linhas em questão e em todas as outras dezesseis que ainda não foram licitadas.
Destacamos novamente que o Executivo Municipal está reunindo esforço de modo a reestabelecer o transporte escolar em sua totalidade, mas que para isso necessita atualizar os valores que compõe os preços de cada linha do transporte escolar. As novas planilhas já estão em fase final e nos próximos dias serão lançadas.
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Indústrias de Três Barras e Canoinhas terão nova opção de abastecimento de Gás Natural
Por meio da resolução n° 193, a Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) aprovou o Projeto Estruturante para construção de rede local de Gás Natural em Canoinhas e Três Barras, no Planalto Norte catarinense. Com investimentos de R$ 13,2 milhões, o projeto prevê a construção de 17 km de rede entre as duas cidades, para abastecer importantes indústrias de papel e celulose e postos de GNV (Gás Natural Veicular).
Atualmente, na região, 12 indústrias, 13 comércios e dois postos de GNV são atendidos pela rede de Gás Natural no município de São Bento do Sul. O projeto da rede isolada contempla a construção de rede local nas cidades de Três Barras e Canoinhas e atendimento por meio do modal GNC (Gás Natural Comprimido), GNL (Gás Natural Liquefeito) ou biometano.
A licitação para a obra tem lançamento previsto para a primeira quinzena de fevereiro deste ano. O modelo permite a expansão do serviço público de distribuição de gás canalizado, antecipando a oferta do insumo para diferentes regiões e desenvolvendo o mercado consumidor.
Em Santa Catarina, o modelo de rede isolada funciona desde 2020 no município de Lages. Na cidade serrana, o abastecimento funciona com o modal GNC, no qual o insumo é levado até a rede estruturante por meio de caminhões. Essas ações fazem parte dos projetos da SCGÁS para interiorização da rede de Gás Natural por diferentes regiões, inspiradas no modelo do Norte de Portugal quando a concessionária realizou missão técnica para buscar soluções para o território catarinense.
Houve avanços nos mecanismos regulatórios dos sistemas de gasodutos virtuais (como as redes isoladas são chamadas pelo agente regulador) em Santa Catarina, passando agora os sistemas isolados a não exigirem a conexão com a rede principal, garantindo isonomia para todos os mercados atendidos por meio das tarifas, que passam a integrar os custos logísticos dessas operações.
A elaboração da resolução é um resultado de um trabalho técnico do setor do gás da Aresc que, por meio de consulta pública, permitiu o recolhimento de sugestões que contribuíram para sua edição final, promovendo desse modo, uma Regulação mais precisa, eficiente e benéfica para o estado catarinense”, considera o Presidente da Aresc, João Carlos Grando.
Mercado local
Conforme indica a Resolução da ARESC, a construção da rede local é importante para evitar a realocação de empresas, que dependam do uso do gás canalizado para outros estados ou regiões. Indústrias como Cia Canoinhas de Papel, Mili Papéis e a WestRock são potenciais clientes do insumo deste novo projeto.
Atualmente, sua concentração produtiva se dá de forma majoritária no ramo de papel e celulose e no setor moveleiro e segue a lógica catarinense de pequenas propriedades produtivas, com importante papel também na exportação.
Luta antiga, mas Porto União ainda não foi contemplada
Representantes de empresas do Planalto Norte, SCGÁS e o Deputado Valdir Cobalchini reuniram-se no ano passado com a ARESC para buscar soluções para viabilizar a implantação da rede isolada de gás natural na região. A rede irá atender, principalmente, indústrias do segmento de papel e celulose, com investimentos de cerca R$ 12 milhões, de 2021 até 2023.
A necessidade de uma nova matriz energética com o gás natural, para motivar novos investimentos na região e reduzir custos de produção nas plantas industriais já é uma reinvindicação antiga da região. O ex-deputado estadual Antonio Aguiar em 2011 já fazia esse pedido ao governo do Estado. Havia planos de uma construção de um gasoduto que sairia de Araucária (PR) e chegaria a Mafra, tendo ramificações em São Mateus do Sul e Porto União.
Mas os planos foram alterados e o gás ainda não deve chegar a Porto União. Devido à necessidade de adaptação da regulação existente, a SCGÁS solicitou à ARESC revisões em resoluções para viabilização do projeto, em especial pedindo desvinculação de prazo para que a rede isolada alcance a rede principal de distribuição. A rede isolada é um projeto inovador no Brasil e consiste em levar Gás Natural Comprimido (GNC) ou Gás Natural Liquefeito (GNL) por meio de caminhões, para antecipar a oferta de gás natural ao mercado até a chegada da rede principal. A SCGÁS implantou o modelo no ano passado em Lages, onde a rede local está em fase de ampliação para atender quatro indústrias, postos de combustível e comércios da região. O ofício enviado a ARESC também pede o balanceamento dos custos operacionais nas redes de distribuição.
“Atualmente, mais de 650 clientes do segmento comercial utilizam gás natural em Santa Catarina. Com este projeto, poderemos formatar um case de uso de geração de energia elétrica a gás natural e agregar conhecimento técnico, possibilitando a SCGAS prestar o apoio necessário aos clientes que buscam uma solução energética segura, limpa e econômica para seus empreendimentos”, comentou Andre Tavares, engenheiro do mercado urbano da SCGÁS.
O que é GNC
O GNC é o Gás Natural comprimido e armazenado a uma pressão de 250 bar, transportado e distribuído para regiões não-atendidas pelos gasodutos convencionais.
O produto é transportado em carretas especiais, o Gasoduto Móvel, e cestas de cilindros especialmente desenvolvidas para as demandas de indústrias, postos e plantas de processamento, num raio de até 300 Km da unidade de compressão.
O que é GNL?
Já o gás natural liquefeito (GNL) é o gás natural (GN) no estado líquido. A liquefação (mudança física do estado gasoso para o estado líquido) ocorre após o resfriamento do gás natural à temperatura de 162º C negativos. Nessas circunstâncias, o GN tem seu volume reduzido em cerca de 600 vezes, o que facilita o transporte para grandes distâncias.
Indústrias de Três Barras e Canoinhas terão nova opção de abastecimento de Gás Natural
Por meio da resolução n° 193, a Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) aprovou o Projeto Estruturante para construção de rede local de Gás Natural em Canoinhas e Três Barras, no Planalto Norte catarinense. Com investimentos de R$ 13,2 milhões, o projeto prevê a construção de 17 km de rede entre as duas cidades, para abastecer importantes indústrias de papel e celulose e postos de GNV (Gás Natural Veicular).
Atualmente, na região, 12 indústrias, 13 comércios e dois postos de GNV são atendidos pela rede de Gás Natural no município de São Bento do Sul. O projeto da rede isolada contempla a construção de rede local nas cidades de Três Barras e Canoinhas e atendimento por meio do modal GNC (Gás Natural Comprimido), GNL (Gás Natural Liquefeito) ou biometano.
A licitação para a obra tem lançamento previsto para a primeira quinzena de fevereiro deste ano. O modelo permite a expansão do serviço público de distribuição de gás canalizado, antecipando a oferta do insumo para diferentes regiões e desenvolvendo o mercado consumidor.
Em Santa Catarina, o modelo de rede isolada funciona desde 2020 no município de Lages. Na cidade serrana, o abastecimento funciona com o modal GNC, no qual o insumo é levado até a rede estruturante por meio de caminhões. Essas ações fazem parte dos projetos da SCGÁS para interiorização da rede de Gás Natural por diferentes regiões, inspiradas no modelo do Norte de Portugal quando a concessionária realizou missão técnica para buscar soluções para o território catarinense.
Houve avanços nos mecanismos regulatórios dos sistemas de gasodutos virtuais (como as redes isoladas são chamadas pelo agente regulador) em Santa Catarina, passando agora os sistemas isolados a não exigirem a conexão com a rede principal, garantindo isonomia para todos os mercados atendidos por meio das tarifas, que passam a integrar os custos logísticos dessas operações.
A elaboração da resolução é um resultado de um trabalho técnico do setor do gás da Aresc que, por meio de consulta pública, permitiu o recolhimento de sugestões que contribuíram para sua edição final, promovendo desse modo, uma Regulação mais precisa, eficiente e benéfica para o estado catarinense”, considera o Presidente da Aresc, João Carlos Grando.
Mercado local
Conforme indica a Resolução da ARESC, a construção da rede local é importante para evitar a realocação de empresas, que dependam do uso do gás canalizado para outros estados ou regiões. Indústrias como Cia Canoinhas de Papel, Mili Papéis e a WestRock são potenciais clientes do insumo deste novo projeto.
O Planalto Norte foi colonizado por imigrantes europeus e famílias vindas do Paraná. O antigo Planalto do Contestado tem sua origem atrelada ao caminhos tropeiros que formaram as grandes fazendas. A produção de madeira e erva-mate prevaleceu na sua gênese e exigiu esforços para o escoamento desta produção, dando origem ao caminho de ferro. A estrada de Dona Francisca foi ligação para o litoral e deu acesso ao porto e escoando a produção para beneficiamento em Joinville.
Nesse contexto, o conceito de região ermo ou esquecida não foi aceito ou aplicado porque havia uma destacada relação com o centro urbano paulista e também regiões distantes como a fronteira com o Uruguai. Atualmente, sua concentração produtiva se dá de forma majoritária no ramo de papel e celulose e no setor moveleiro e segue a lógica catarinense de pequenas propriedades produtivas, com importante papel também na exportação.
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Prefeito Beto Passos assina Plano 1000 que prevê investimento do Governo do Estado de R$ 54 milhões para Canoinhas
O prefeito Beto Passos assinou na tarde desta quinta-feira, 3, a adesão ao Plano 1000, do Governo do Estado de Santa Catarina.
“É o Estado mais próximo de cada catarinense através desta importante relação de apoio do Governo do Estado de Santa Catarina para com os municípios. Tenho a certeza de que o Plano 1000 vai fazer chegar a cada canto deste estado o desenvolvimento e ainda mais qualidade de vida”, afirmou o prefeito Beto Passos durante a assinatura do convênio, realizada em Florianópolis.
Três projetos estão sendo apresentados e devem ser contemplados com o recurso de R$ 54 milhões que será transferido em parcelas ao Município: Parque Cidade de Canoinhas, pavimentação asfáltica e aquisição de máquinas para manutenção de vias públicas não pavimentadas.
“O senhor está nos dando a possibilidade de levar alegria, sorrisos e mais qualidade de vida para a nossa gente. Em nome do povo canoinhense, o nosso muito obrigado”, agradeceu o prefeito.
Por meio do Plano 1000, os municípios catarinenses receberão recursos equivalentes a R$ 1 mil por habitante, conforme a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) para o ano de 2021. Segundo o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, o Governo do Estado já está atuando para agilizar a avaliação dos projetos apresentados pelas prefeituras. O objetivo é fazer com que as obras e os desembolsos possam começar da maneira mais rápida possível.
Em seu pronunciamento, o governador Carlos Moisés lembrou sobre a identidade municipalista da atual gestão, investindo de maneira justa em todas as regiões. “O Plano 1000 representa a união de esforços do Governo do Estado e dos municípios para tirar da gaveta os projetos que ajudarão no desenvolvimento das nossas cidades. Estamos fazendo um programa que contempla a todos, de maneira igualitária, independentemente de bandeiras partidárias ou rivalidades regionais. Essa também é uma iniciativa que pensa no futuro de Santa Catarina, pois os recursos serão usados em obras estruturantes, que impactarão positivamente na vida da população”, diz Carlos Moisés.
Vereadores Willian Godoy e Osmar Oleskovicz acompanharam a assinatura do plano.
“Temos muito que agradecer ao governador por esse governo municipalista, que pensa em nós, que estamos nos municípios mais afastados da capital. Estamos juntos por Canoinhas”, destacou o presidente da Câmara, Willian Godoy.
O vereador Osmar Oleskovicz lembra que é momento histórico para Canoinhas: “poderemos realizar obras sonhadas há mais de seis décadas como o parque da nossa cidade. Este plano descentraliza, além dos recursos, o poder de decisão”, enfatiza.