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Internacional- Pág 7

Premiê italiano renuncia; presidente iniciará consultas

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O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, entregou sua renúncia ao presidente do país nesta terça-feira (26), abrindo caminho para consultas formais sobre como superar a crise política, anunciou o gabinete presidencial.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, iniciará consultas com líderes partidários na tarde de quarta-feira, informou seu gabinete em um comunicado, acrescentando que ele pediu a Conte que permaneça em caráter interino enquanto as conversas ocorrem.

Conte perdeu a maioria absoluta que tinha no Senado do país na semana passada, quando um parceiro minoritário de sua coalizão, o partido Itália Viva, liderado pelo ex-premiê Matteo Renzi, deixou a aliança por causa de uma disputa sobre a maneira que o governo lida com a pandemia de coronavírus e com a recessão econômica.

Fonte: Agência Brasil

OMS emite nova diretriz para tratamento de pacientes de covid-19

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 A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma nova diretriz clínica para o tratamento de pacientes de covid-19 nesta terça-feira (26), inclusive para aqueles que exibem sintomas persistentes após a recuperação, e também disse que aconselha o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar coágulos.

“As outras coisas na diretriz que são novas são que os pacientes de covid-19 em casa deveriam usar oxímetro de pulso, que é a medição dos níveis de oxigênio, para que se possa identificar se algo em casa está se deteriorando e se seria melhor ter cuidados hospitalares”, disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, em uma entrevista na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra.

A OMS aconselhou os clínicos gerais a colocarem os pacientes de bruços, o que se demonstrou melhorar o fluxo de oxigênio, disse ela.

“Também recomendamos, sugerimos, o uso de anticoagulantes de doses baixas para evitar que coágulos se formem nos vasos sanguíneos. Sugerimos o uso de doses baixas, ao invés de doses mais altas, porque doses mais altas podem levar a outros problemas”, disse Harris.

Ela acrescentou que uma equipe de especialistas independentes liderada pela OMS que atualmente está na cidade chinesa central de Wuhan, onde os primeiros casos humanos foram detectados em dezembro de 2019, deve sair da quarentena nos próximos dois dias para investigar as origens do vírus com pesquisadores chineses.

Ela não quis comentar reportagens sobre atrasos na distribuição de vacinas na União Europeia (UE), disse que não tem dados específicos e que a prioridade da OMS é que os profissionais de saúde de todos os países sejam vacinados nos primeiros 100 dias do ano.

A AstraZeneca que desenvolveu sua vacina com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira que não conseguirá cumprir as metas de suprimento combinadas até o final de março.

Fonte: Agência Brasil

Ministro colombiano morre de pneumonia viral ligada à covid-19

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O ministro da Defesa da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, morreu por causa de uma pneumonia viral relacionada à covid-19, informou o governo do país nesta terça-feira (26).

Trujillo foi infectado pelo coronavírus neste mês e transferido para uma unidade de terapia intensiva (UTI). Ele morreu em um hospital militar de Bogotá aos 69 anos.

“A morte de Carlos Holmes me enche de dor”, disse o presidente colombiano, Iván Duque, claramente comovido. “A Colômbia perdeu um de seus melhores homens.”

Antes de assumir o Ministério da Defesa, de onde coordenou operações policiais e militares contra o tráfico de drogas, grupos ilegais armados, mineração ilegal e outras atividades criminosas, Trujillo foi ministro das Relações Exteriores do governo Duque.

Advogado, político e diplomata com uma carreira de mais de 30 anos, Trujillo foi prefeito de Cali e membro da Assembleia Nacional que reformou a Constituição da Colômbia em 1991. Ele também exerceu os cargos de ministro do Interior e da Educação, entre outras funções.

Entre os colombianos notáveis já infectados pelo novo coronavírus estão a primeira-dama Maria Juliana Ruíz, que teve um teste positivo em novembro, e a vice-presidente Marta Lúcia Ramírez, que foi diagnosticada em outubro.

Duque não teve um teste positivo para a doença – ele se submetia a exames frequentes para detecção do novo coronavírus por causa de seu elevado nível de exposição e agenda lotada de compromissos.

A Colômbia já relatou mais de 2 milhões de casos de covid-19, assim como quase 52 mil mortes causadas pela doença.

Fonte: Agência Brasil

Instituto Serum: não haverá perda de vacinas com incêndio em fábrica

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Um grande incêndio atingiu nesta quinta-feira (21) o complexo do Instituto Serum, na Índia (SII), o maior fabricante mundial de vacinas. O chefe do instituto, Adar Poonawalla, disse que a produção de imunizantes contra a covid-19 não foi atingida e que não haverá perda de doses da vacina da AstraZeneca por causa do incidente.

Vídeos e fotos da ANI, uma parceira da Reuters, mostraram fumaça negra saindo de um edifício cinza, do complexo gigantesco que sedia o SII em dezenas de hectares na cidade de Pune, no oeste indiano.

“Obrigado a todos por sua preocupação e suas orações”, disse Poonawalla, no Twitter.

“Até agora, o mais importante é que não houve perda de vidas ou grandes ferimentos devido ao incêndio, apesar de alguns andares terem sido destruídos”.

Ele também afirmou que o instituto tem vários prédios que abrigam a produção de vacinas para lidar com contingências.

O SII está produzindo, por mês, cerca de 50 milhões de doses de uma vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca, em outras instalações do complexo.

O Corpo de Bombeiros informou que ao menos cinco caminhões foram enviados para combater as chamas no edifício, que uma fonte descreveu como uma “planta de vacina em construção”.

Ainda não foi divulgado comunicado sobre a causa do incêndio.

Muitos países de renda baixa e média dependem da entrega das vacinas do SII para enfrentar a epidemia.

A vacina da AstraZeneca já está sendo usada na Índia, e também foi enviada a países como Bangladesh, Nepal, Maldivas e Butão.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) busca importar 2 milhões de doses da vacina de Oxford para a imunização no Brasil, mas a carga ainda não foi liberada pelo governo indiano e é alvo de conversas entre os dois países.

Fonte: Agência Brasil

Armas nucleares: ONU e papa saúdam tratado sem assinatura de potências

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O tratado internacional de proibição de armas nucleares, não assinado pelos países que têm armamento atómico, entra nesta sexta-feira (22) em vigor, numa concretização saudada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo papa Francisco.

“O tratado representa uma etapa importante no caminho para um mundo sem armas nucleares e demonstra forte apoio a iniciativas multilaterais de desarmamento nuclear”, destacou, em comunicado, o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Trata-se do “primeiro tratado multilateral de desarmamento nuclear concluído em mais de 20 anos”, acrescentou Guterres, que pediu “a todos os Estados para trabalharem no sentido do progresso da segurança e proteção coletivas”.

O documento proíbe a utilização, o desenvolvimento, a produção, os testes, o estacionamento, o armazenamento e a ameaça de uso dessas armas.

É o “primeiro instrumento juridicamente vinculativo a proibir explicitamente essas armas, cuja utilização tem impacto indiscriminado, atinge grande número de pessoas em pouco tempo e causa danos a longo prazo ao ambiente”, considerou nesta semana o papa Francisco.

“Encorajo vivamente todos os Estados e todas as pessoas a trabalharem com determinação para promover as condições necessárias a um mundo sem armas nucleares, contribuindo para o avanço da paz e da cooperação multilateral, de que a humanidade tanto precisa hoje em dia”, acrescentou.

Também o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer, disse, em comunicado, que esta é uma vitória para a humanidade, destacando a necessidade de atingir o objetivo do tratado: “um mundo sem armas nucleares”.

Em 24 de outubro, o tratado, aprovado por uma centena de nações, foi ratificado por 50 países, o que permitiu a entrada em vigor 90 dias depois, ou seja, hoje.

Cenário atual e reações

Com os Estados Unidos e a Rússia, que detêm 90% desse tipo de armamento, o mundo conta com nove potências nucleares: China, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte.

A maioria desses países defende que os arsenais servem de dissuasão e afirmam aplicar o tratado de não proliferação, que visa a impedir a disseminação do armamento a outras nações.

O tratado de proibição das armas nucleares foi estabelecido por iniciativa da Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (Ican), uma organização não governamental distinguida com o prémio Nobel da Paz em 2017.

O Japão, único país bombardeado com armas nucleares, não assinou o tratado e questionou a eficácia do documento por não ter sido aprovado pelas potências atômicas.

Portugal também não assinou o tratado por considerar que não responde à necessidade de desarmamento e não observa as preocupações de segurança de muitos países, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em entrevista ao jornal online SeteMargens.

Fonte: Agência Brasil

Estado Islâmico reivindica atentados suicidas em Bagdá

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O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o duplo atentado suicida ocorrido nessa quinta-feira (21) em um movimentado mercado de Bagdá. De acordo o último balanço, o ataque deixou 32 mortos e 110 feridos, alguns dos quais em estado grave.

Os dois bombardeios, que ocorreram quase simultaneamente e já são considerados os maiores dos últimos três anos no Iraque, foram reivindicados pelo Estado Islâmico na última noite.

Os atentados, o primeiro no meio do mercado, e o segundo quando um grupo de pessoas tentava ajudar os feridos no primeiro bombardeio, foram provocadas por homens vestidos com um colete de explosivos.

Os alvos eram muçulmanos xiitas, segundo comunicado da agência de notícias Amaq, citada pela BBC.

Um primeiro homem acionou o cinto de explosivos que transportava, no meio dos vendedores e transeuntes, no mercado de roupas usadas na Praça Tayaran, informou o Ministério do Interior do Iraque. Quando se juntou uma multidão para auxiliar as vítimas, um segundo homem detonou os explosivos que levava, acrescentou.

Segundo um vendedor do mercado, o primeiro homem “pressionou o detonador na mão, explodiu imediatamente e as pessoas despedaçaram-se”.

Na praça onde ocorreu o ataque, eram visíveis poças de sangue e pedaços de roupas rasgadas pelas explosões, constatou no local um fotógrafo da AFP.

Segundo o ministro da Saúde do Iraque, Hassan al-Tamimi, além dos 32 mortos foram registrados 110 feridos em Bagdá, que tem 10 milhões de habitantes e que colocou todo o pessoal médico em alerta máximo.

A reivindicação do grupo jihadista, feita por meio do Telegram, foi divulgada várias horas após o ataque.

Ataque 

O atentado suicida em Bagdá é o primeiro grande ataque, no mesmo local, dos últimos três anos.

Na mesma área da cidade, há três anos, ocorreu um ataque semelhante que atingiu 31 pessoas, logo após o primeiro-ministro Haidar al-Abadi ter declarado vitória na campanha contra o Estado Islâmico. Comol em 2018, o atentado de ontem aconteceu no momento em que se preparam as eleições legislativas que, no Iraque, coincidem com o aumento de atos de violência.

Em mensagem no Twitter, o presidente iraquiano, Salam Saleh, considerou os ataques “tentativas malignas de abalar a estabilidade do país”.

O primeiro-ministro Moustafa al-Kazimi anunciou a substituição de altos cargos após o atentado.

Os atentados suicidas tornaram-se raros na capital iraquiana desde que o grupo extremista foi derrotado militarmente na região, no final de 2017.

O Estado Islâmico já controlou parte do território do Leste do Iraque, a oeste da Síria, e impôs o seu domínio a quase 8 milhões de pessoas. Desde que Bagdá assegurou ter combatido o grupo extremista, as células terroristas têm ficado refugiadas nas áreas montanhosas e desérticas do Iraque.

Apesar da derrota dos jihadistas no campo de batalha, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em agosto de 2020, estimou que mais de 10 mil combatentes do Estado Islâmico permaneciam ativos no Iraque e na Síria.

Nos últimos tempos, têm ocorrido vários ataques do Estado Islâmico e de outros grupos armados no Iraque. As milícias armadas são responsáveis por vários ataques contra a presença norte-americana no Iraque, apesar de terem sido alcançadas tréguas no último mês de outubro.

O ataque ocorreu após os Estados Unidos terem reduzido o número de militares no Iraque e no momento em que as autoridades iraquianas discutem a organização de eleições legislativas antecipadas em outubro, o que está criando tensões políticas no país.

Fonte: Agência Brasil

Foto por: kjpargeter

Modi diz que Índia é autossuficiente em vacinas contra covid-19

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O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse hoje (22) que a Índia é completamente autossuficiente na fabricação de vacinas contra o novo coronavírus. Segundo ele, o segundo país mais populoso do mundo já inoculou mais de 1 milhão de pessoas, uma semana depois de iniciar a campanha de imunização.

No sábado (16), a Índia iniciou o que o governo classifica como o maior programa mundial de vacinação, usando dois imunizantes fabricados localmente: um desenvolvido pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca e outro desenvolvido pela indiana Bharat Biotech, em parceria com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica.

“Nossa preparação foi tal que a vacina está chegando rapidamente a todos os cantos do país”, disse Modi enquanto interagia com profissionais de saúde de Varanasi, seu distrito eleitoral, durante  videoconferência.

“E naquela que é a maior necessidade do mundo hoje, somos completamente autossuficientes. Não somente isso, a Índia também está ajudando muitos países com vacinas”.

Conhecida como a capital farmacêutica do mundo, distribuiu vacinas a vizinhos e parceiros, como Bangladesh, Nepal, Butão, Ilhas Seychelles, Maurício e Maldivas, e enviou remessas comerciais ao Brasil e ao Marrocos nessa sexta-feira.

A iniciativa de vacinação do próprio país asiático começou com 30 milhões de profissionais de saúde e outros trabalhadores da linha de frente, os primeiros da fila, seguidos por cerca de 270 milhões de pessoas de mais de 50 anos ou consideradas de alto risco devido a problemas médicos preexistentes.

Fonte: Agência Brasil

Terremoto é registrado perto da fronteira da Argentina com o Chile

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Um terremoto de magnitude 6.4 na escala Richter foi sentido hoje (19) no noroeste da Argentina, perto da fronteira com o Chile. Algumas áreas ficaram sem eletricidade.

As autoridades não anunciaram, até o momento, se houve mortos e feridos.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que mede a atividade sísmica em todo o mundo, o epicentro foi registrado 27,6 quilômetros (km) a sudoeste da cidade de Porcito, às 2h46 desta terça-feira em Lisboa, com profundidade de 14 km.

Pouco depois, foi registrado um segundo tremor de magnitude 5.

Neste momento quero transmitir calma às famílias. Vamos por em prática todas as medidas que aprendemos para prevenir incidentes, enquanto trabalhamos no impacto do terremoto para colaborar em tudo o que for necessário”, disse o governador provincial, Sergio Unac, em mensagem no Twitter.

Fonte: Agência Brasil

Alemanha deve ampliar lockdown até meados de fevereiro

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A chanceler alemã, Angela Merkel, deve acertar com líderes regionais do país a ampliação do lockdown para a maioria das lojas e das escolas até meados de fevereiro como parte de um pacote de medidas para tentar conter o novo coronavírus. As conversas estão marcadas para esta terça-feira (19).

As novas infecções têm caído nos últimos dias, e a pressão sobre as unidades de terapia intensiva (UTIs) diminuiu, mas virologistas estão preocupados com a disseminação de uma variante mais transmissível do vírus.

De acordo com reportagem do jornal Bild, é provável uma prorrogação por duas semanas”. O lockdown atual vai até 31 de janeiro.

O governo federal propôs que as pessoas sejam obrigadas a usar máscaras nas lojas e nos transportes públicos e que a ajuda para empresas deve ser melhorada por causa da ampliação, conforme esboço das medidas que serão discutidas.

De acordo com o esboço, o governo federal também criará guia para uma estratégia de reabertura justa e segura.

“Os números das infecções estão caindo por várias semanas ou estagnando, e isso é bom. Agora estamos enfrentando uma mutação muito agressiva à qual temos que responder”, disse o prefeito de Berlim, Michael Mueller, à TV alemã.

Fonte: Agência Brasil

Joe Biden toma posse como presidente dos EUA em evento virtual

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Joe Biden assume nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos em uma cerimônia com limitações provocadas pela pandemia do novo coronavírus e com segurança reforçada, após o ataque ao Capitólio no início do mês. Acompanhado pela vice-presidente Kamala Harris eles tomam posse às 12h (14h no horário de Brasilia). 

Devido à pandemia, a cerimônia de posse do democrata terá poucos convidados e não terá público, ao contrário do que tradicionalmente ocorre.

A equipe de transição de Biden já previa um evento limitado devido à covid-19, que nos Estados Unidos matou mais de 400 mil pessoas, mas o ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro fez com que a prefeitura de Washington reforçasse a segurança da cidade. Na tarde ontem, 25 mil membros da Guarda Nacional aguardavam a chegada de Biden, mais que o dobro do efetivo de cerimônias passadas.

A posse de Biden e Kamala Harris não terá desfile, multidões ou baile, mas estão previstos atos virtuais e televisionados para compensar a falta de público. O atual presidente, Donald Trump, não vai comparecer à posse e será substituído pelo vice, Mike Pence.

O número de convidados será limitado. Além de congressistas e dos membros do governo, estarão presentes os ex-presidentes Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, acompanhados de suas esposas, e o vice-presidente Mike Pence. Segundo os organizadores, serão colocadas 200 mil bandeiras dos estados para representar aqueles que não poderão participar do ato.

Biden fará o juramento com uma Bíblia que está com sua família desde o século 19 e o padre jesuíta Leo O’Donovan, amigo de Biden, fará a oração inaugural. O juramento à bandeira será feito por uma chefe dos bombeiros de South Fulton (Geórgia) e Lady Gaga vai cantar o Hino Nacional. 

Segundo a mídia local, a poetisa Amanda Gorman lerá um poema e haverá apresentações musicais de Jennifer López e de Garth Brooks. 

Na conclusão da cerimônia, Biben fará a tradicional inspeção das tropas como novo comandante-chefe do país. O desfile até a Casa Branca, no entanto, será substituído por um desfile virtual com a participação de pessoas de todo os EUA, segundo informaram os organizadores. Já o baile foi substituído por um especial de 90 minutos apresentado pelo ator Tom Hanks com a participação de vários artistas como Justin Timberlake, Bruce Springsteen, Bon Jovi e Demi Lovato. O evento será transmitido em vários canais, além das redes sociais.

Donald Trump

Ontem (19), Donald Trump exibiu um vídeo com seu discurso de despedida, divulgado no canal da Casa Branca no YouTube. Trump disse que encerra seu mandato como 45º presidente dos EUA orgulhoso de sua gestão. “Nós fizemos o que viemos aqui para fazer – e muito mais”.

Trump desejou que a administração de Joe Biden mantenha “a América a salvo e próspera”. “Nós estendemos nossos melhores desejos e também queremos que eles tenham sorte – uma palavra muito importante.”

O presidente também falou sobre o ataque ao Capitólio. “Todos os americanos ficaram horrorizados com o ataque ao nosso Capitólio. Violência política é um ataque a tudo que celebramos como americanos. Nunca pode ser tolerada.”

Invasão do Capitólio

A vitória de Biden foi confirmada pelo Congresso norte-americano no dia 7 de janeiro. Biden teve 306 votos confirmados contra 232 para Donald Trump. 

No dia anterior, logo após o início da sessão para confirmação dos votos, o Capitólio, sede do Parlamento norte-americano, foi invadido por manifestantes, em uma ação que resultou na morte de cinco pessoas, sendo uma delas um policial, e mais de 50 detidos. A Guarda Nacional precisou intervir para que a sessão conjunta entre Câmara e Senado, que foi suspensa com a invasão, pudesse ser retomada. Washington declarou toque de recolher.

Donald Trump disse por meio das redes sociais que a transição desta quarta-feira será pacífica, apesar de novamente falar em fraude no processo eleitoral. No dia 13, Trump foi acusado formalmente de incitar uma insurreição contra o governo dos Estados Unidos e a Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) abriu um processo de impeachment contra presidente sete dias antes dele deixar o cargo. 

As eleições americanas ocorreram no dia 24 de outubro, mas, este ano, a disputa foi acirrada e o resultado oficial ocorreu praticamente com a confirmação do resultado pelo Congresso. Nos Estados Unidos, cada estado tem autonomia e o anúncio oficial de cada uma das unidades federativas deve ser feito até dia 14 de dezembro, quando o Colégio Eleitoral confirma um vencedor a partir da somatória do número de delegados de cada estado – que varia de 3 a 55 – são esses delegados que escolhem o vencedor do pleito. Os votos de delegados vão para o partido que receber 50% dos votos mais um.

Tradicionalmente, os principais veículos de mídia dos Estados Unidos antecipam o vencedor e, normalmente, os próprios candidatos “confiam” nesta apuração informal e “aceitam” a derrota ou “comemoram” a vitória. 

Donald Trump sustentou desde a divulgação desse resultado preliminar que houve fraude nas eleições e apresentou diversos recursos e ações judiciais para recontagem em vários estados alegando, por exemplo, que os votos enviados pelo correio estariam sujeitos a adulterações. No entanto, Trump não conseguiu nem uma vitória nos tribunais.

Internacionalmente alguns chefes de Estado preferiram esperar uma definição mais clara da situação eleitoral para cumprimentar Biden, como foi o caso da China, da Rússia e do Brasil.

O comunicado do governo brasileiro foi feito um dia depois da votação do Colégio Eleitoral que confirmou a eleição do democrata como próximo presidente norte-americano. “Estarei pronto a trabalhar com vossa excelência e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos”, disse o presidente Jair Bolsonaro na ocasião.

Relação Brasil-EUA

Para o professor de relações internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Juliano Cortinhas, a vitória de Biden nos Estados Unidos representará mais pragmatismo na relação entre os dois países e mais cobrança em relação a temas como o meio ambiente e direitos humanos.

“O pragmatismo me parece, do lado dos Estados Unidos, que será a palavra chave para a gente entender como eles vão olhar o Brasil. O Brasil está longe de ser prioridade para os Estados Unidos e vai continuar longe de ser. E certamente haverá muito mais cobranças em relação ao meio ambiente e em relação a direitos humanos.”

Para Cortinhas, o Brasil precisa fazer a “lição de casa” para mostrar ao governo Biden que é um país importante com o qual os EUA tem interesse e legitimidade para negociar. “Hoje o que eu vejo nessa relação bilateral será muito mais [de] cobranças vindas de lá. O foco [tende a ser] nos grandes parceiros dos Estados Unidos, [como] China, União Europeia principalmente, e outros países com os quais eles têm parcerias mais estratégicas.”

Para o professor, o Brasil terá um cenário diferente e mais difícil pela frente.

Fonte: Agência Brasil

Variante britânica do novo coronavírus é detectada em 60 países

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A variante britânica do vírus da covid-19 continua a espalhar-se pelo mundo e foi detectada, na semana passada, em 60 países e territórios, anunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em Portugal, se essa variante se tornar dominante, as aulas poderão ser suspensas.

A nova estirpe está presente em mais dez países e territórios, comparado com os números de uma semana atrás, 12 de janeiro, disse a OMS em sua Análise Epidemiológica Semanal.

Já a variante sul-africana, que, tal como a britânica, é muito mais contagiosa do que o vírus SARS-CoV-2 original, espalha-se mais lentamente e está presente em 23 países e territórios, mais três do que em 12 de janeiro.

A OMS informou ter monitorado a propagação de mais duas variantes que apareceram no Brasil (P1), no estado do Amazonas, uma delas detectada no Japão em quatro brasileiros.
“Há atualmente pouca informação disponível para avaliar se a transmissibilidade ou se as severidades são alteradas por essas novas variantes”, observou a agência da ONU.

Escolas

A variante britânica comunicada à OMS em meados de dezembro é considerada 50% a 70% mais contagiosa do que o novo coronavírus original e está presente nas seis áreas geográficas da organização, enquanto a variante sul-africana está presente apenas em quatro delas, informou a OMS, sem especificar quais.

A informação preliminar indica uma possível maior transmissibilidade entre as crianças. Com o vírus original, a hipótese era e transmissão menor do que a dos adultos.

O primeiro-ministro adiantou nessa terça-feira (19), em discussão no Parlamento, que não hesitará em fechar estabelecimentos de ensino se verificar que a variante inglesa do novo coronavírus, mais contagiosa, tornou-se dominante.

“Neste momento, estamos buscando manter as escolas abertas, já que sabemos o enorme custo social que representa fechá-las. Nesta quarta-feira, vamos iniciar uma campanha de testes rápidos em todas as escolas, tendo em vista reforçar a segurança”, disse.

Se para a semana ou daqui a 15 dias se souber, ou até mesmo se já nesta quarta-feira se souber, por exemplo, que a estirpe inglesa se tornou dominante no país, então, muito provavelmente, vamos ter mesmo de fechar as escolas”, advertiu o líder do Executivo.

Na França, o Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica revelou que prevê que a variante inglesa se torne a prevalente no país entre o fim de fevereiro e meados de março.

Existe também a questão da eficácia das vacinas contra essas novas variantes, mas até agora não há provas de que sejam menos eficazes.

Além disso, os laboratórios deram garantias de que estão aptos a fornecer rapidamente novas versões da vacina, se necessário.

Na Análise Epidemiológica Semanal, a OMS advertiu para uma escalada mundial do nível de mortes, com recorde de 93 mil em sete dias, e 4.7 milhões de novos casos no período.

As novas variantes do vírus causam preocupação, pois podem estar ligadas a uma aceleração dos contágios.

Fonte: Agência Brasil

Vulcão Etna entra em erupção

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O vulcão mais dinâmico da Europa entrou em erupção e o fenômeno foi visível na parte leste da Sicília. A intensa atividade vulcânica envolveu as várias crateras da zona do cume e a lava transbordou, cobrindo de vermelho a montanha.

As encostas do monte Etna, no sul de Itália, foram envoltas em rios e ribeiros de lava que fluíram para o desabitado Valle del Bove.

A fonte de lava que jorrou da cratera sudoeste do Etna atingiu cerca de 2.900 metros acima do nivel médio do mar.

O especialista Boris Behncke disse que a ultima erupção ocorreu há quatro semanas, mantendo-se uma moderada atividade até a noite de dia 18. Esta é a primeira erupção de 2021.

“Foi apenas mais um episódio de fontes e fluxos de lava, como os de 13, 21 e 22 de dezembro de 2020. Breve e espetacular e completamente inofensivo”, escreveu no Twitter.

Em algumas cidades próximas, como em Fleri,  houve queda de cinzas, mas sem risco para a população.

O Observatório do Etna, do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, explicou que a existência de ventos, que sopraram de norte para noroeste, favoreceu a dispersão das cinzas no sentido da costa e do Golfo da Catânia.

As explosões vulcânicas expeliram rochas e lava colorindo o céu, transformando-se num espetáculo para a lente dos apreciadores de vulcões. As imagens tornaram-se virais. A atmosfera límpid, devido ao vento frio proveniente do norte, permitiu a visibilidade desde as montanhas Iblei até às ilhas Eólias.

O Etna é um dos três vulcões ativos em solo italiano. Os outros são o Stromboli, na Ilha Stromboli, e o conhecido Monte Vesúvio, perto de Nápoles.

Fonte: Agência Brasil

Infecção por covid-19 dá alguma imunidade, mostra estudo

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Pessoas que tiveram covid-19 têm alta probabilidade de obter imunidade por pelo menos cinco meses, mas há evidências de que aquelas que têm anticorpos ainda podem ser capazes de transportar e disseminar o vírus, revelou um estudo de profissionais de saúde britânicos.

Conclusões preliminares de cientistas da Public Health England (PHE) mostraram que reinfecções em pessoas que têm anticorpos para covid-19 de uma infecção anterior são raras – com apenas 44 casos encontrados entre 6.614 pessoas previamente infectadas. 

Mas os especialistas alertaram que as descobertas significam que as pessoas que contraíram a doença na primeira onda da pandemia, nos primeiros meses de 2020, podem agora estar vulneráveis a contraí-la novamente.

Eles também advertiram que as pessoas com a chamada imunidade natural – adquirida por terem contraído a infecção – ainda podem ser capazes de transportar o novo coronavírus em seu nariz e garganta e transmiti-lo.

“Agora sabemos que a maioria das pessoas que teve o vírus e desenvolveu anticorpos está protegida contra a reinfecção, mas isso não é total e ainda não sabemos quanto tempo dura a proteção”, disse Susan Hopkins, consultora médica sênior da PHE e uma das coordenadoras do estudo, cujas conclusões foram publicadas nesta quinta-feira (14).

“Isso significa que mesmo se você acreditar que já teve a doença e está protegido, pode ter certeza de que é altamente improvável que desenvolva infecções graves. Mas ainda existe o risco de você adquirir uma infecção e transmiti-la a outras pessoas.”

Especialistas que não estiveram diretamente envolvidos na pesquisa pediram que as pessoas observassem suas principais conclusões.

“Esses dados reforçam a mensagem de que, por ora, todos são uma fonte potencial de infecção para os outros e devem se comportar de acordo”, disse Eleanor Riley, professora de imunologia e doenças infecciosas da Universidade de Edimburgo.

Fonte: Agência Brasil

Número de mortes em terremoto na Indonésia sobe para 56

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O número de mortes em consequência do tremor de terra registrado sexta-feira (15) na Ilha de Celebes, na Indonésia, subiu para 56, informaram hoje (18) as autoridades, acrescentando que prosseguem as buscas de sobreviventes nos escombros. O último balanço indicava 42 mortos.

O terremoto, com magnitude 6,2 na escala Richter, ocorreu durante a noite de sexta-feira, deixando ainda milhares de pessoas desalojadas e centenas de feridos.

Dezenas de corpos foram retirados dos escombros de edifícios em Mamuju, capital da província, onde um hospital desabou. Houve vítimas também ao sul da região, após forte réplica na manhã de sábado (16).

Aviões e barcos entregaram mantimentos e equipamentos de urgência na ilha, e a Marinha enviou um navio médico para ajudar os hospitais ainda em funcionamento, em colapso pelo número de feridos.

Milhares de pessoas ficaram desalojadas. Mesmo quem não teve a moradia atingida, não quer regressar, temendo novas réplicas ou um tsunami como o de 2018, que fez mais de 4 mil mortos.

“É melhor abrigarmo-nos caso aconteça alguma coisa pior”, disse um habitante de Mamuju, Abdul Wahab, refugiado numa tenda com a mulher e os quatro filhos, incluindo um bebê. “Esperamos que o governo possa enviar-nos rapidamente ajuda, alimentos, medicamentos e leite para as crianças”, apelou, em declarações AFP.

A situação é agravada pela pandemia do novo coronavírus, com as autoridades temendo a transmissão da doença nos acampamentos lotados.

O tremor, com magnitude de 6,2, segundo o Instituto norte-americano de Geofísica, teve o epicentro 36 quilômetros (km) ao sul de Mamuju, e profundidade de 18 km.

Desabamentos causados pelo terremoto cortaram o acesso a uma das principais estradas da província.

O sismo também causou danos no aeroporto local, num hotel e na sede do governo. Parte da localidade continua sem eletricidade.

A agência norte-americana alertou para o perigo de réplicas, “que poderão ser tão ou mais fortes” que o sismo registado, disse a responsável, Dwikorita Karnawati, pedindo aos habitantes que se afastem do mar, por haver risco de tsunami.

O forte sismo provocou pânico na ilha, já abalada em setembro de 2018 por um terremoto de magnitude 7,5, seguido tsunami devastador, que deixou 4.300 mortos e desaparecidos e pelo menos 170 mil desalojados.

Fonte: Agência Brasil

Total de mortes no mundo por covid-19 passa de 2 milhões

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O número de mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus já ultrapassou dois milhões.

Dados reunidos pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apontam para o número exato de 2.000.905 mortos em inúmeros países.

A contagem diária do número de mortes por vezes ultrapassou 15 mil desde dezembro. O maior número de óbitos por país ocorre nos Estados Unidos.

Doença cresce no Japão

O governo de Tóquio confirmou hoje (16) 1.809 novos casos de coronavírus na capital japonesa.

Trata-se da segunda maior marca para um dia de sábado, após os 2.268 casos registrados em 9 de janeiro.

O número total de pessoas com diagnóstico positivo em testes para o coronavírus em Tóquio é agora de 83.878.

Fonte: Agência Brasil