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Exército de Myanmar detém chefe do governo e declara emergência

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O Exército de Myanmar (antiga Birmânia) declarou o estado de emergência e assumiu o controle do país durante um ano, após deter a chefe do governo, Aung San Suu Kyi, informou um canal de televisão controlado por militares.

Em uma declaração divulgada na cadeia de televisão do Exército Myawaddy TV, os militares acusaram a comissão eleitoral do país de não ter agido em relação às “enormes irregularidades” que dizem ter ocorrido nas eleições legislativas de novembro, quando o partido de Aung San Suu Kyi venceu por larga maioria.

Os militares evocaram ainda os poderes que lhes são atribuídos pela Constituição, redigida pelo Exército, permitindo-lhes assumir o controle do país em caso de emergência nacional.

O Exército de Myanmar ocupou o poder de 1962 a 2011 e já prometeu organizar novas eleições quando terminar o estado de emergência de um ano. “Estabeleceremos uma verdadeira democracia multipartidária”, anunciaram em um comunicado publicado na rede social Facebook, acrescentando que o poder será transferido após a realização de “eleições gerais livres e justas”.

O vice-presidente Myint Swe, nomeado para o cargo pelos militares, graças à previsão na Constituição, assume agora a presidência, enquanto o chefe das Forças Armadas, Min Aung Hlaing, será responsável por fiscalizar as autoridades, indicou o canal Myawaddy News.

O anúncio foi feito horas depois da detenção da chefe do governo, Aung San Suu Kyi, pelas forças armadas birmanesas, segundo indicou Myo Nyunt, porta-voz do partido da presidente, a Liga Nacional para a Democracia (LND).

“Fomos informados que ela está detida em Naypyidaw (a capital do país), supomos que o Exército está em vias de organizar um golpe de Estado”, indicou Nyunt.

A mesma fonte admitiu que outros responsáveis pelo partido também foram detidos.

Espaço aéreo

A agência governamental birmanesa, responsável pelas viagens aéreas, suspendeu todos os voos de passageiros no país.

A embaixada dos Estados Unidos em Myanmar indicou na sua página de Facebook que a estrada para o aeroporto internacional de Rangum, a maior cidade do país, foi fechada, e no Twitter acrescentou que “todos os aeroportos estão fechados”.

A mesma embaixada emitiu também um “alerta de segurança”, dizendo estar ciente da detenção da líder da antiga Birmânia, Aung San Suu Kyi, bem como do fim de alguns serviços de internet, incluindo em Rangum.

“Há potencial para agitação civil e política na Birmânia e continuaremos a monitorar a situação”, escreveu a embaixada, usando a designação anterior de Myanmar.

Telefone e saques

As linhas telefônicas no país foram cortadas, apesar de a internet funcionar com algumas falhas. A televisão estatal está suspensa e, segundo o jornal The Irrawaddy, apenas o canal televisivo militar Myawaddy News está operante.

Os bancos fecharam pouco depois da proclamação dos militares, segundo um comunicado da Associação de Bancos do país, citado pela agência France Press (AFP), que acrescenta que se formaram longas filas junto aos caixas automáticos, com muitas pessoas a tentarem retirar dinheiro. Também os serviços públicos estão encerrados temporariamente

Há várias semanas os militares denunciam irregularidades nas eleições legislativas de 8 de novembro, quando a LND venceu por ampla vantagem.

As detenções ocorrem em um momento em que o parlamento eleito se preparava para iniciar o ano legislativo.

Repercussão

Os Estados Unidos exigiram já a libertação dos vários líderes detidos e ameaçaram reagir em caso de recusa.

“Os Estados Unidos opõem-se a qualquer tentativa de alterar os resultados das recentes eleições ou de impedir a transição democrática da Birmânia e agirão contra os responsáveis se estas medidas [detenções] não forem abandonadas”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado.

Os militares garantem ter recenseado milhões de casos de fraude, incluindo milhares de eleitores centenários ou menores.

No entanto, o Exército birmanês tinha afastado, no sábado (30), os rumores de um golpe militar que circulavam nos últimos dias, em um comunicado em que afirmou a necessidade de “obedecer à Constituição”, e garantiu defendê-la

Fonte: Agência Brasil

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Vacina russa Sputnik V revela 91,6% de eficácia

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A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Rússia, a Sputnik V, revelou uma eficácia de 91,6% contra as formas sintomáticas da doença, segundo resultados publicados hoje (2) na revista médica The Lancet e validados por especialistas independentes.

“O desenvolvimento da Sputnik V tem sido criticado pela sua precipitação, por ter saltado etapas e pela falta de transparência, mas os resultados são claros e o princípio científico dessa vacinação está demonstrado”, estimaram dois especialistas britânicos, Ian Jones e Polly Roy, num comentário anexado ao estudo.

Isto “significa que uma vacina extra pode ser acrescentada à luta contra a covid-19”, ressaltaram os dois investigadores, que não participaram no estudo.

Os primeiros resultados de eficácia verificados corroboram as afirmações iniciais da Rússia, recebidas ano passado com desconfiança pela comunidade científica internacional.

Estes dados parecem colocar a Sputnik V entre as vacinas com melhores desempenhos, como as da Pfizer/BioNTech, que anunciam uma eficácia de cerca de 95% mas utilizam, no entanto, uma tecnologia diferente (RNA mensageiro).

Nas últimas semanas começaram a surgir pressões para que a Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em inglês) avaliasse rapidamente o desempenho da Sputnik V, já utilizada na Rússia e em países como a Argentina e a Argélia.

Os resultados agora publicados na The Lancet dizem respeito à última fase de ensaios clínicos da vacina, a fase três, que envolve cerca de 20 mil voluntários.

Como é habitual, estes resultados têm origem na equipe que desenvolveu a vacina e conduziu os ensaios, sendo posteriormente submetidos à verificação de outros cientistas independentes antes da sua publicação.

Os resultados agora publicados mostram que a Sputnik V reduz em 91,6% o risco de contrair uma forma sintomática da covid-19.

Os participantes no ensaio, realizado entre setembro e novembro, receberam todos duas doses da vacina ou um placebo com três semanas de intervalo.

Em cada uma das doses, fizeram também um teste de PCR e, nos dias seguintes à administração da segunda dose, o teste foi realizado apenas em quem desenvolveu sintomas.

Um total de 16 voluntários dos 14,9 mil que receberam ambas as doses da vacina teve teste positivo (0,1%) em comparação com 62 de 4,9 mil voluntários que receberam o placebo (1,3%).

Os autores apontam, no entanto, uma limitação: uma vez que os testes PCR só foram realizados “quando os participantes declararam ter sintomas de covid-19, a análise da eficácia diz respeito apenas aos casos sintomáticos”.

“São ainda necessárias mais pesquisas para determinar a eficácia da vacina em casos assintomáticos e na transmissão” da doença, explica a revista The Lancet em comunicado.

Além disso, com base em cerca de 2 mil casos de pessoas com mais de 60 anos, o estudo considera que a vacina parece eficaz nessa faixa etária, com os dados parciais mostrando que protege muito bem contra as formas moderadas a severas da doença.

A Sputnik V da Rússia é uma vacina de vetor viral, ou seja, utiliza outros vírus tornados inofensivos para o organismo humano e adaptados para combater a covid-19.

Trata-se da mesma técnica utilizada pela vacina da AstraZeneca (Oxford), que apresenta uma eficácia de 60%, segundo a EMA.

Enquanto a vacina da AstraZeneca se baseia num único adenovírus de chimpanzé, a Sputnik V utiliza dois adenovírus humanos diferentes para cada uma das injeções.

Segundo os seus criadores, a utilização de um adenovírus diferente em reforço da primeira injeção deverá causar uma melhor resposta imunológica.

Fonte: Agência Brasil

China prende mais de 80 suspeitos de vender vacinas falsas

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A China prendeu mais de 80 pessoas suspeitas de envolvimento num esquema de venda de vacinas falsas contra a covid-19, que funcionava desde setembro do ano passado, informou a imprensa oficial.

O jornal estatal Global Times noticiou que as autoridades chinesas também apreenderam 3 mil doses do falso antígeno durante a operação.

Segundo a mesma fonte, a rede criminosa estava presente em várias cidades e a operação foi realizada em conjunto pelas forças de segurança de Pequim e das províncias de Jiangsu e Shandong, no litoral norte da China.

Citado pelo jornal, o especialista Tao Lina garantiu que “as ‘vacinas”, cheias de soro fisiológico, não surtem efeito, mas também não causam problemas de saúde, por isso é claro que os suspeitos queriam dinheiro”.

Outras fontes citadas pelo Global Times argumentaram que a rede poderia estar envolvida na comercialização dessas vacinas falsas no exterior.

Em 28 de janeiro, a farmacêutica chinesa Sinovac, que desenvolveu uma das vacinas no país asiático, publicou um comunicado no qual alertava que algumas “empresas e indivíduos” falsificaram e utilizaram documentos de autorização da empresa para tentarem atuar como “distribuidores da vacina CoronaVac contra a covid-19 e outros produtos de vacinação em mercados fora da China”.

A China iniciou no ano passado uma série de campanhas de vacinação para casos especiais, como militares ou diplomatas colocados no exterior.

As autoridades sanitárias iniciaram também em dezembro passado uma campanha que visa imunizar até 50 milhões de chineses, antes da chegada do Ano do Boi, em 12 de fevereiro, quando milhões de trabalhadores chineses regressam às respectivas terras natais.

Trinta novos casos, 12 por contágio local

A Comissão de Saúde da China informou que foram diagnosticados 30 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, incluindo 12 por contágio local.
As infecções locais foram detectadas nas províncias de Heilongjiang (oito) e Jilin (quatro).

Os restantes 18 casos registrados pelas autoridades foram diagnosticados em viajantes oriundos do exterior, nas cidades de Xangai (leste) e Pequim (norte) e nas províncias de Guangdong (sudeste) e Jiangsu (leste), Liaoning (nordeste), Shanxi (noroeste), Sichuan (centro) e Shaanxi (centro).

As autoridades chinesas redobraram, nas últimas semanas, os esforços para conter os surtos que atingiram diferentes regiões do norte da China: várias áreas foram isoladas e realizaram testes em massa à população, na tentativa de desacelerar a curva de casos.

A China quer evitar um aumento dos casos durante o período de férias do Ano-Novo Lunar, que este ano decorre entre 11 e 17 de fevereiro, quando centenas de milhões de trabalhadores regressam às suas terras natais.

A China quer evitar um aumento dos casos durante o período de férias do Ano-Novo Lunar, que este ano decorre entre 11 e 17 de fevereiro, quando centenas de milhões de trabalhadores regressam às suas terras natais.

Fonte: Agência Brasil

Papa institui data católica para homenagear os idosos

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O papa Francisco instituiu no domingo o “Dia Mundial dos Avós e dos Idosos” na Igreja Católica Romana, a ser comemorado uma vez por ano para homenagear e destacar a importância desse segmento da sociedade.

Ao fazer o anúncio surpresa em seu discurso dominical, o papa disse que a data será celebrada no quarto domingo de julho pela comunidade católica em todo o mundo.

A Igreja Católica já tem um Dia Mundial da Paz, instituído pelo Papa Paulo em 1967, um Dia Mundial da Juventude, instituído pelo Papa João Paulo II em 1984, e um Dia Mundial dos Pobres, que Francisco criou em 2017.

A Igreja promove eventos especiais e serviços religiosos nessas datas para chamar a atenção para as necessidades e atributos dos grupos homenageados.

Francisco, de 84 anos, por diversas vezes já exortou a sociedade a valorizar os idosos como fonte de sabedoria e experiência e lamentou uma “cultura do descarte” que os coloca de lado por não serem mais produtivos.

Fonte: Agência Brasil

OMS: câncer de mama supera o de pulmão e se torna o mais comum

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O câncer de mama tomou o lugar do câncer de pulmão e se tornou a forma mais comum da doença, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (2).

“Pela primeira vez, o câncer de mama constitui agora o câncer de ocorrência mais comum em todo o globo”, disse Andre Ilbawi, especialista em câncer da OMS, em entrevista coletiva na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) antes do Dia Mundial do Câncer, na quinta-feira (4).

O câncer de pulmão foi o tipo mais comum nas últimas duas décadas, mas agora está em segundo lugar, à frente do câncer colorretal, o terceiro mais disseminado, explicou Ilbawi.

Ele observou que a obesidade feminina é um fator de risco comum no câncer de mama e também está elevando os números gerais do câncer.

À medida que a população global cresce e a expectativa de vida aumenta, o câncer deve se tornar mais comum, avançando dos 19,3 milhões de casos novos por ano em 2020 para cerca de 30 milhões em 2040, segundo o especialista.

A pandemia de coronavírus está prejudicando o tratamento de câncer em cerca de metade dos países analisados, disse Ilbawi, ressaltando os atrasos de diagnósticos, o estresse extremo dos profissionais de saúde e o impacto nas pesquisas.

Fonte: Agência Brasil

OMS visita instalação de saúde animal na China para rastrear covid-19

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Uma equipe de investigadores liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou nesta terça-feira (2) a uma instalação de saúde animal da cidade chinesa de Wuhan em busca de pistas sobre a origem da pandemia da covid-19.

A equipe independente já visitou hospitais importantes, o centro de controle de doenças regional e o mercado de frutos do mar de Huanan, onde se acredita que o primeiro foco de infecções se originou no final de 2019.

A viagem está indo “muito bem, excelente”, disse Peter Daszak, um de seus membros e presidente da EcoHealth Alliance, à Reuters, nesta terça-feira ao ser indagado pouco antes de entrar na instalação de saúde animal.

O centro na província de Hubei, que combate doenças epidêmicas em animais, poderia dar informações de como um coronavírus endêmico no morcego de ferradura pequeno do sudoeste da China pode ter passado para os humanos, possivelmente através de uma espécie intermediária.

Peter Ben Embarek, principal especialista da OMS em doenças zoonóticas, que surgem em animais, foi um dos membros da equipe vestida com macacões brancos de equipamento de proteção pessoal vistos nas dependências do centro.

Um funcionário, também com equipamento de proteção, desinfectou a rua adiante depois da entrada da equipe.

Na segunda-feira (1), o principal especialista em emergências da OMS, Mike Ryan, disse que a investigação pode não encontrar todas as respostas sobre a origem da covid-19, descrevendo a missão como uma “história de detetive” que continua a suscitar novas perguntas.

Ele também criticou aqueles que dizem que não aceitarão as conclusões da equipe.

“Ela merece o apoio da comunidade internacional e merece poder terminar seu trabalho”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

Agência europeia recomenda aprovação da vacina de Oxford

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) recomendou a aprovação da vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford contra covid-19 para pessoas com mais de 18 anos, incluindo idosos. O imunizante é o terceiro a ser liberado para uso na União Europeia.

A EMA reconheceu que ainda não houve resultados suficientes sobre pessoas com mais de 55 anos para determinar como a vacina funcionaria para este grupo, mas afirmou que a proteção é esperada e que a Oxford/AstraZeneca pode ser dada a pessoas mais velhas.

“Com esta terceira opinião positiva, expandimos ainda mais o arsenal de vacinas disponíveis para os Estados-membros da UE e da AEE para combater a pandemia e proteger seus cidadãos”, disse Emer Cooke, diretor-executivo da EMA.

As preocupações sobre a eficácia em idosos foram levantadas na quinta-feira, quando o comitê de vacinas da Alemanha disse que o imunizante deveria ser administrado apenas em pessoas com idade entre 18 e 64 anos, devido à falta de dados sobre sua eficácia em pessoas mais velhas.

A vacina Oxford/AstraZeneca é o principal imunizante que deve abastecer o Programa Nacional de Imunizações do Brasil, com 210 milhões de doses ao longo de 2021. A produção no país se dará em um processo de transferência de tecnologia, na Fundação Oswaldo Cruz, que vai se tornar autossuficiente na produção da vacina no segundo semestre deste ano.

Em nota, a fundação reforçou que a vacina Oxford/AstraZeneca é segura para ser administrada em idosos e produziu anticorpos em 100% das pessoas com mais de 65 anos que foram incluídas nos estudos clínicos de fase 2. Nos estudos clínicos de fase 3, esse grupo representou apenas 8% dos voluntários, quantidade que foi considerada estatisticamente pequena para calcular a eficácia específica em idosos.

A primeira agência reguladora a aprovar a utilização emergencial da vacina foi a MHRA, do Reino Unido, que indicou a vacina para todas as pessoas maiores de 18 anos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também recomendou o uso emergencial da vacina para adultos, sem limite superior de idade. A agência brasileira determinou que mais dados sobre a população idosa deveriam ser fornecidos pelos pesquisadores da vacina.

A Fiocruz explica que os estudos de fase 3 seguem em andamento, com inclusão de mais voluntários idosos e a produção dos dados adicionais pedidos pela Anvisa. “Mais dados deverão ser disponibilizados em breve, quando se terá número de participantes suficiente para uma estimativa estatística significativa de sua eficácia neste sub-grupo de idade”, afirma a fundação. “De toda forma, para a vacina de Oxford/AstraZeneca, as evidências apresentadas já confirmam a segurança e a imunogenicidade (produção de anticorpos) da vacina para idosos”.

Fonte: Agência Brasil

OMS: Covax enviará vacinas para 3% dos países pobres no 1º semestre

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O esquema global de compartilhamento de vacinas Covax planeja enviar vacinas contra a covid-19 suficientes para cobrir cerca de 3% das populações de países de baixa renda na primeira metade do ano, disse no dia 29, em Jacarta, uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Covax, coliderada pela aliança de vacinas Gavi, pela OMS e outros, quer entregar ao menos dois bilhões de doses em todo o mundo este ano, e disse que até 1,8 bilhão de doses estarão disponíveis para 92 países mais pobres, o que corresponderia a aproximadamente 27% da cobertura destes países.

Faltam recursos

Mas o esquema enfrenta dificuldades para garantir vacinas suficientes devido a uma escassez de recursos, problemas de produção e acordos bilaterais entre países ricos e farmacêuticas que provocam temores de uma distribuição desigual.

Diah Saminarsih, conselheira sênior do diretor-geral da OMS, disse à agência de notícias Reuters, em uma entrevista, que os 92 países provavelmente receberão vacinas suficientes para 3% de suas populações até o fim do primeiro semestre. “Este é o nosso compromisso. Parece impossível a OMS recuar em sua promessa”, disse ela.

Atualmente, a OMS está analisando onze vacinas para uso emergencial, acrescentou. Alguns países mais pobres, com capacidade regulatória limitada, dependem de autorizações da OMS para realizar vacinações.

Fonte: Agência Brasil

Restrições limitam a mais importante festa das famílias chinesas

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As viagens durante o feriado do Ano Novo Lunar na China foram reduzidas a uma fração do que é habitual, depois de o governo ter pedido aos cidadãos que não regressem à sua terra natal.

A China deparou-se, nas últimas semanas, com novos surtos da covid-19 em várias províncias do Norte do país, levando as autoridades a isolar cidades inteiras e realizar testes em massa.

O governo chinês, determinado em prevenir mesmo surtos de pequena escala, quer reduzir as viagens de longa distância durante o maior feriado do ano.

O Conselho de Estado encorajou as pessoas, mesmo em áreas de baixo risco, a celebrarem o Ano Novo Lunar, que começa em 12 de fevereiro, no local onde moram e trabalham, em vez de regressar à terra natal.

O Ministério dos Transportes chinês estimou que os viajantes farão apenas cerca de 1,15 bilhões de viagens este ano, em comparação com cerca de 3 bilhões em 2019.

As medidas para desencorajar viagens incluíram presentes em dinheiro, acesso gratuito à internet e entrada gratuita nas atrações turísticas locais.

Os empregadores também alertaram os trabalhadores que deixar a cidade seria mal visto pelas chefias.

Na quarta-feira (27), Pequim passou a exigir que até viajantes procedentes de regiões de baixo risco apresentem teste negativo à covid-19 para entrar na cidade.

Para muitos dos cerca de 300 milhões de trabalhadores migrantes, empregados nas prósperas cidades do litoral, este é o única período do ano em que estão com a família.

Cidades ricas do Sul da China, incluindo Suzhou e Ningbo, estão oferecendo aos trabalhadores migrantes pontos adicionais necessários para solicitar uma autorização de residência urbana.

De acordo com o sistema hukou, de passaportes internos da China, ter residência local concede acesso aos serviços públicos, incluindo educação, saúde e habitação.

Fonte: Agência Brasil

Infecções superam 102 milhões no mundo desde início da pandemia

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A pandemia do novo coronavírus superou os 102 milhões de casos de infecção a nível mundial e o número de mortes no mundo aumentou 15.361 mil nas últimas 24 horas, indicou hoje o balanço diário da France-Presse (AFP).

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, a covid-19 já provocou pelo menos 2.206.873 de mortes no mundo.

Mais de 102.002.160 casos de infecção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 61.888.000 já são considerados curados.

Nas últimas 24 horas, foram registrados mais 15.361 óbitos e 592.397 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo os dados reunidos pela agência noticiosa francesa.

A AFP esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registraram o maior número de novas mortes nos seus relatórios mais recentes são os Estados Unidos da América (EUA) com 3.614 novas mortes, México (1.434) e Reino Unido (1.245).

Os EUA são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 436.810 mortes para 25.933.227 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Seguem-se o Brasil, com 222.666 mortes e 9.118.513 casos, o México, com 156.579 mortes e 1.841.893 casos, a Índia, com 154.147 mortes e 10.733.131 casos, e o Reino Unido, com 104.371 mortos e 3.772.813 casos.

Ainda entre os países mais atingidos, a Bélgica apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 181 óbitos por 100 mil habitantes, seguida pela Eslovénia (167), Reino Unido (154), República Checa (151) e Itália ( 145).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje em Lisboa 731.716 mortes em 33.147.191 casos confirmados, América Latina e as Caraíbas 591.788 mortes (18.742.278 casos), EUA e Canadá 456.585 mortes (26.702.635 casos), Ásia 239.101 mortes (15.139.780 casos), Médio Oriente 96.904 mortes (4.701.780 casos), África 89.834 mortes (3.536.815 casos) e Oceânia 945 mortes (31.681 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infecções registradas e comunicadas.

Fonte: Agência Brasil

Biden toma medidas duras para conter mudanças climáticas

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quarta-feira (27) diversos decretos para combater a mudança climática. Biden disse, durante cerimônia, na Casa Branca, que, em sua visão, os EUA esperaram demais para “lidar com essa crise climática” e que agora era “hora de agir.” Ele citou como ameaças ao país a intensificação de tempestades, incêndios florestais, enchentes e secas relacionadas às mudanças climáticas, além da poluição atmosférica causada pela queima de combustíveis fósseis.

Biden apresentou uma “abordagem que envolve todo o governo” para colocar as preocupações com as mudanças climáticas no centro das políticas externas e de segurança nacional dos EUA, assim como no planejamento doméstico. Ele disse que a construção de uma moderna e resiliente infraestrutura ligada ao clima e de um futuro com energias renováveis criará milhões de empregos com bons salários.

“Esse é um caso em que consciência e conveniência se cruzam, em que lidar com essa ameaça existencial ao planeta e aumentar nosso crescimento e prosperidade econômica são a mesma coisa. Quando penso nas mudanças climáticas e nas respostas a elas, penso em empregos”, acrescentou Biden.

O presidente assinou decretos para reduzir a extrações de emissões de hidrocarbonetos e de dióxido de carbono e para a duplicação da geração de energia eólica com turbinas eólicas offshore. Ele também instruiu o Departamento do Interior a suspender novas concessões federais de petróleo e gás em terras públicas ou águas profundas e a realizar uma “revisão rigorosa” das concessões já existentes, bem como das práticas permitidas.

O governo federal se comprometeu a proteger 30% das terras e águas federais até 2030 como forma de deter a perda de biodiversidade e de desenvolver uma frota de veículos oficiais totalmente elétricos feitos por trabalhadores nos Estados Unidos.

Biden também ordenou que as agências federais redirecionassem investimentos para ajudar as comunidades em áreas economicamente ligadas aos combustíveis fósseis e afetadas pelos efeitos ambientais que eles causam, geralmente membros de minorias e de baixa renda.

Fonte: Agência Brasil

Auschwitz faz cerimônia virtual para marcar aniversário de libertação

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Marian Turski, sobrevivente de 94 anos do campo de extermínio de Auschwitz, comemorou de forma remota o 76º aniversário de libertação pelas tropas soviéticas nesta quarta-feira (27), ciente de que talvez nunca retorne, devido à pandemia de coronavírus.

Sobreviventes e funcionários do museu disseram à Reuters que temem que a pandemia possa encerrar a era em que ex-prisioneiros de Auschwitz podem contar suas próprias histórias aos visitantes no local. A maioria dos sobreviventes de Auschwitz está na casa dos 80 a 90 anos.

“Mesmo se não houvesse pandemia, haveria menos sobreviventes a cada aniversário”, disse Turski à Reuters em entrevista virtual de sua casa em Varsóvia. “Pessoas da minha idade que já são vulneráveis a muitas outras doenças também estão na primeira linha de fogo para esse vírus.”

O Museu e Memorial de Auschwitz-Birkenau preserva o campo de extermínio de Auschwitz montado em solo polonês pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Mais de 1,1 milhão de pessoas, a maioria judeus, morreram nas câmaras de gás do campo ou de fome, frio e doenças.

A cerimônia que marcou a libertação do campo incluiu discursos de sobreviventes, do presidente da Polônia, Andrzej Duda, e diplomatas israelenses e russos, bem como um debate sobre a influência do Holocausto nas crianças.

Outras cerimônias virtuais também aconteceram para marcar o Dia em Memória do Holocausto.

O Memorial está fechado para visitantes há 161 dias por conta da pandemia. Em 2019 foi visitado por cerca de 2,3 milhões de pessoas. Em 2020, esse número caiu para cerca de 502 mil.

Fonte: Agência Brasil

Equipe da OMS inicia investigação sobre origem do novo coronavírus

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A equipe de 13 especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que vai investigar a origem da pandemia de covid-19 na cidade chinesa de Wuhan terminou hoje (28) o período de quarentena. Duas semanas depois de terem chegado ao país, em 14 de janeiro, os pesquisadores podem iniciar a investigação.

O trabalho tem sofrido alguns atrasos pelas preocupações com o acesso às autoridades chinesas e as disputas entre a China e os Estados Unidos (EUA), que acusaram Pequim de esconder a extensão do surto inicial e criticaram a organização da investigação. 

A equipe ficou em quarentena num hotel, durante duas semanas, e hoje pôde, finalmente, sair do isolamento e começar a analisar a origem dos primeiros surtos do Sars-Cov-2 naquela cidade, no fim de 2019.

Mesmo em quarentena, os especialistas foram adiantando o trabalho, reunindo-se com cientistas chineses por videoconferência.

A saída do grupo do hotel foi acompanhada pela imprensa e transmitida ao vivo pelas televisões locais. O grupo é liderada por Peter Ben Embarek, o maior especialista da OMS em doenças com origem animal que afetam outras espécies, e deve permanecer na China pelo menos mais duas semanas. 

A investigação no local, que a China levou mais de um ano para autorizar, é extremamente sensível ao regime comunista, cujos órgãos oficiais têm realizado estudos que indicam a origem do vírus em outros países.

Olhar atento 

O novo coronavírus, que provoca a covid-19, foi detectado pela primeira vez em Wuhan, no fim de 2019, mas a China sugere a hipótese de não ter sido a cidade a origem do vírus. A OMS considera que as origens do Sars-Cov-2 estão altamente politizadas.

“Não há garantias de respostas”, disse o chefe de Emergência da OMS, Mike Ryan, em entrevista no início de janeiro. “É uma tarefa difícil identificar totalmente as origens e, às vezes pode levar duas, três ou quatro tentativas para ser possível fazer isso em diferentes ambientes”.

Nessa quarta-feira (27), antes de terminar o isolamento, uma das pesquisadoras da OMS que está em Wuhan, a virologista holandesa Marion Koopmans, disse que a equipe sabe que o mundo está com os olhos postos nessa investigação.

“Estamos cientes disso, não há como contornar. É por isso que realmente tentamos manter-nos focados, somos cientistas, não somos políticos, estamos tentando realmente olhar para isso do ponto de vista científico”.

Segundo a especialista, parte da investigação inclui abandonar todas as noções preconcebidas sobre como o vírus evoluiu e se propagou, para olhar o que as evidências revelam e partir daí. A equipe passou as duas últimas  semanas em videochamadas com cientistas chineses.

Não se sabe com quem os especialistas estão autorizados a falar e quais os locais que poderão visitar, a partir de agora, para dar seguimento ao trabalho. Os próprios representantes do governo chinês explicaram inicialmente que a doença teve origem num mercado em Wuhan, onde animais selvagens eram vendidos vivos, mas as dúvidas persistem.

De acordo com a imprensa internacional, as famílias das primeiras vítimas de covid-19 em Wuhan estão sendo pressionadas pelas autoridades chinesas para não entrar em contato com os especialistas da OMS.

Estados Unidos

O governo dos EUA alertou, nessa quarta-feira (27), que a investigação da OMS na China deve ser “completa e clara”.

“É imperativo que cheguemos ao fundo das coisas, sobre o surgimento da pandemia na China”, disse a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki, garantindo que os Estados Unidos vão apoiar “uma investigação internacional que deve ser completa e clara”.

O governo do presidente Joe Biden vê com grande preocupação as dúvidas em relação ao papel da China nesse problema, que atingiu todo o mundo. Por isso, a Casa Branca continua a pressionar a China para que colabore com a comunidade científica.

O ex-presidente Donald Trump acusou várias vezes a China de ter permitido que a pandemia se expandisse em sua fase inicial, e também a OMS de ser complacente com a agenda política de Pequim.

O novo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, vai assegurar que cientistas e políticos dos EUA estejam presentes na China para representar os interesses de Washington nessa missão, afirmou a porta-voz.

Fonte: Agência Brasil

Papa vai se encontrar com grande aiatolá Sistani em visita ao Iraque

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O papa Francisco terá um encontro com o grande aiatolá Ali Sistani, a mais alta autoridade xiita do Iraque, durante sua visita ao país prevista para o início de março, anunciou hoje o cardeal iraquiano Louis Raphael Sako à AFP.

Durante o encontro privado, os dois líderes religiosos “poderão evocar uma espécie de enquadramento para condenar todos aqueles que atacam a vida”, disse o cardeal, patriarca da Igreja Católica caldeia no Iraque.

Em fevereiro de 2019, em Abu Dhabi, o papa Francisco assinou com o xeque Ahmed al-Tayeb, o grande imã da instituição do islã sunita Al-Azhar, sediada no Cairo, um “documento sobre a fraternidade humana”.

Francisco foi então o primeiro chefe da Igreja Católica a pisar o solo da Península Arábica, berço do islã.

O diálogo inter-religioso está no centro da visita do papa ao Iraque, de 5 a 8 de março, mais uma viagem sem precedentes para um bispo de Roma.

O clero cristão e xiita informou que está discutindo a questão inter-religiosa, e alguns dos seus membros alertam que um acordo pode exigir várias reuniões.

O cardeal Sako, no entanto, disse à AFP esperar que “haja uma assinatura durante a visita”.

Segundo o portal de notícias do Vaticano, as origens da Igreja Caldeia remontam ao século 13, quando alguns missionários católicos, fundamentalmente dominicanos e franciscanos, desenvolveram intenso trabalho entre os fiéis da Igreja Oriental Assíria.

A Igreja Católica caldeia, com cerca de 1 milhão de fiéis, tem o patriarcado no Iraque e circunscrições eclesiásticas no Irã, Síria, Líbano, Turquia, Egito, Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Fonte: Agência Brasil

Nova Zelândia: fronteiras ficarão fechadas durante grande parte do ano

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As fronteiras da Nova Zelândia deverão permanecer fechadas durante grande parte do ano, para medir o impacto, em nível mundial, das campanhas de vacinação contra a covid-19, anunciou hoje (26) a primeira-ministra, Jacinda Ardern.

Ela explicou que a identificação, no fim de semana, de um primeiro caso de contágio em mais de dois meses mostra o risco que representa ainda o novo coronavírus para o arquipélago até aqui bem-sucedido no controle da doença.

“Dados os riscos no mundo e a incerteza quanto às campanhas de vacinação internacionais, podemos esperar que as nossas fronteiras sejam afetadas durante grande parte do ano”, disse, em entrevista à imprensa.

Desde março, as fronteiras neozelandesas estão fechadas aos estrangeiros. Apenas os neozelandeses podem entrar no território.

Com 5 milhões de habitantes, o país contabilizou, desde o início da pandemia, menos de 2 mil casos e 25 mortes causadas pela covid-19.

Por outro lado, Ardern indicou que a Nova Zelândia ia continuar a autorizar as entradas de estrangeiros que chegam de “bolhas de viagem” com a Austrália e nações do Pacífico, onde o novo coronavírus está sob controle.

No entanto, a primeira-ministra lamentou a decisão de Camberra, de suspender “a bolha”, que permitia isenção de quarentena para os habitantes dos dois países, na sequência do registro de um caso de contágio local.

Trata-se de uma neozelandesa, recentemente chegada da Europa, que obteve teste positivo para a covid-19, dez dias depois de ter terminado a quarentena de duas semanas em um hotel.

Sobre esse caso, Jacinda Ardern afirmou que a situação está “bem controlada” e lamentou a medida de Camberra. Com uma “bolha de viagem”, as pessoas devem ter a garantia de que as fronteiras não serão fechadas em curto prazo por casos que pensamos poder resolver bem em nível nacional”, acrescentou.

O ministro da Saúde neozelandês, Chris Hipkins, disse que os 15 contatos próximos da mulher infectada não são portadores do vírus, identificado como a variante sul-africana.

Para saber como a transmissão ocorreu, durante a quarentena de 14 dias, dados iniciais apontaram para o sistema de ar condicionado do hotel.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.129.368 mortes, resultantes de mais de 99,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fin de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: Agência Brasil

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