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Sonda chinesa envia à Terra primeiras imagens da órbita de Marte

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A agência espacial da China divulgou hoje (12) as primeiras imagens de vídeo recolhidas pela sonda espacial Tianwen-1 na órbita de Marte, destacando-se crateras brancas na superfície do planeta.

A sonda, que tem acoplados um veículo e um robô que deverão aterrar em Marte, atingiu na quarta-feira (10) a órbita do planeta, juntando-se às missões dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes Unidos, que também estão em órbita.

Em clima de rivalidade tecnológica e diplomática com os Estados Unidos, a China montou um ambicioso programa espacial com o objetivo de criar uma estação espacial habitada na órbita terrestre até 2022 e enviar uma missão tripulada à Lua até 2030.

A Tianwen-1 foi lançada em julho passado, ao mesmo tempo que as sondas dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes Unidos, aproveitando a maior proximidade orbital entre a Terra e Marte.

A sonda dos Emirados, chamada Al-Amal (Esperança), chegou à órbita marciana na terça-feira (9), marcando a estreia da primeira missão interplanetária do mundo árabe.

Os responsáveis pelo programa espacial chinês querem aterrissar numa planície de marte o veículo com 240 quilos para, durante três meses, analisar o solo e a atmosfera marcianas, recolher imagens, cartografar a superfície e procurar por vestígios de vida antiga.

Na primeira imagem em preto e branco que tirou do planeta, surgem relevos como a cratera de Schiaparelli e os desfiladeiros de Valles Marineris.

A aterrissagem em Marte do robô móvel norte-americano, o Perseverance, está prevista para 18 de fevereiro.

Fonte: Agência Brasil

Calendário chinês: começa o Ano do Boi

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Depois do rato, vem o boi, que, na cultura chinesa, é um signo atribuído ao trabalho. Entre as superstições associadas ao Ano Novo Lunar, que começa nesta sexta-feira (12) é recomendado não lavar ou cortar o cabelo no primeiro dia e usar a cor vermelha, para garantir prosperidade. O Ano Novo corresponde a 4719 e termina em 31 de janeiro de 2022.

No calendário chinês, os anos são dedicados a animais – 12 -, que se intercalam: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco (ou javali).

Pela segunda vez, o novo ano é marcado pela pandemia do novo coronavírus. O governo da China apelou às famílias para que celebrem de forma virtual. Mas as iluminações de lanternas e a ida a templos atraem muitas pessoas às ruas.

Thierry Chow, mestre de feng shui residente em Hong Kong, explica que, embora o animal seja um boi, o metal é predominante no novo ano lunar. Esse elemento representa qualquer coisa brilhante, desde joias até a agulha de uma seringa. Poderá ser interpretado como indicador do importante papel das indústrias relacionadas com o uso de metal, em 2021.

ONU

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou gratidão à China e ao povo chinês por seu apoio ao multilateralismo e à instituição em sua mensagem de vídeo para o Ano Novo Lunar Chinês.

Guterres começou sua mensagem em mandarim: “Chun Jie Kuai Le!” (Feliz Festival da Primavera!), “Envio os meus melhores votos a todos os que celebram o Ano Novo Lunar”.

“Este ano é o Ano do Boi, o mesmo do ano do meu nascimento”, disse o secretário. “O boi simboliza energia, força e coragem. São essas as qualidades que o mundo precisa agora”.

Sobre o COVID-19, o secretário-geral afirmou que no ano passado, a pandemia de covid-19 trouxe grande incerteza e perturbação. No entanto, ele ressaltou que “em 2021, devemos nos unir para combater o vírus, tomar medidas sobre o clima e construir uma forte recuperação da pandemia”.

Fonte: Agência Brasil

Agência Espacial Europeia recruta astronautas para viagem à Lua

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A Agência Espacial Europeia (ESA) lança na próxima semana uma campanha de recrutamento de astronautas nos Estados-membros, para uma nova viagem à lua. O anúncio foi feito hoje (9) pela ESA, em comunicado.

Os detalhes sobre as condições de recrutamento serão conhecidos na próxima terça-feira (16), e as inscrições poderão ser feitas entre 31 de março e 28 de maio.

O processo de seleção estará dividido em seis etapas e deverá estar concluído em outubro.

Paralelamente, a agência lança um projeto piloto que prevê a escolha de um parastronauta, “o primeiro astronauta com algum nível de deficiência”, diz o documento.

O projeto dará oportunidade, de seguir uma carreira de astronauta, “a uma parte da sociedade que foi até agora excluída do voo espacial”, destacou a organização, acrescentando que é a primeira vez na história que uma agência espacial assume um projeto inclusivo como esse.

A campanha de recrutamento de astronautas faz parte de uma estratégia mais abrangente da ESA, que visa a mostrar “um número elevado de oportunidades de trabalho” dentro da organização.

O objetivo é recrutar cerca de 100 pessoas anualmente durante os próximos dez anos.

A agência afirmou que espera atrair maior número de mulheres este ano, indicando que em 2009 foram aceitas 1.430 candidatas, em um total de 8.413.

David Parker, diretor de Exploração Humana e Robótica, citado no documento da organização, defendeu que a diversidade na ESA não deve apenas abordar a origem, idade, experiência ou sexo dos astronautas, mas “talvez também deficiências físicas”.

“Graças a um forte mandato dos Estados-membros da ESA no último conselho ministerial em 2019, a Europa está ocupa o seu lugar no centro da exploração espacial”, disse a agência no comunicado. “Para ir onde nunca antes fomos, precisamos olhar mais longe do que antes”.

Fonte: Agência Brasil

Myanmar: autoridades tentam conter protestos com balas de borracha

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Canhões de água, balas de borracha e gás lacrimogêneo: a tensão continua a aumentar hoje (9) em Myanmar, no quarto dia de grandes manifestações em todo o país contra o golpe de Estado de 1º de fevereiro.

Em Naypyidaw, a capital, a polícia disparou balas de borracha contra manifestantes, de acordo com testemunhas.

Antes, a polícia tinha recorrido a canhões de água contra um pequeno grupo que se recusava a dispersar, durante um bloqueio de estrada das forças de segurança.

Em Mandalay, a polícia utilizou gás lacrimogêneo “contra manifestantes que agitavam bandeiras da Liga Nacional para a Democracia [LND]”, partido de Aung San Suu Kyi, a presidente eleita em novembro, disse um morador à agência de notícias France-Presse.

O movimento de desobediência civil em Myanmar contra a junta militar que tomou o poder prossegue hoje em todo o país, apesar da lei marcial decretada na véspera, uma tentativa dos militares de evitar protestos.

Milhares de pessoas conseguiram contornar os dispositivos e estão concentradas em zonas fortemente protegidas pela polícia.

Nessa segunda-feira (8), a junta militar impôs a lei marcial em várias cidades e distritos de Rangum, em resposta às manifestações, e proibiu aglomeração de mais de cinco pessoas. Decretou ainda o recolher obrigatório noturno, entre outras medidas.

O anúncio veio depois de os militares, por meio do canal de televisão estatal MRTV, terem ameaçado tomar medidas contra os manifestantes, que acusaram de prejudicar estabilidade, segurança e o Estado de Direito no país.

Ontem, no primeiro discurso à nação, Min Aung Hlaing apelou aos birmaneses para se manterem “unidos como um país” e olhar “para os fatos e não para as emoções”, ao mesmo tempo que justificou o golpe militar com uma alegada fraude eleitoral nas eleições de novembro.

Dezenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas do país desde sábado (6) para protestar contra a tomada do poder pelo Exército – que já governou Myanmar com mão de ferro entre 1962 e 2011 -, e exigir a libertação dos líderes democráticos detidos, incluindo a Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi.

Pelo menos 170 pessoas foram detidas, a grande maioria políticos e membros da LND, partido governante, e de Suu Kyi, incluindo 18 que já foram libertados.

No governo desde 2016, a LND venceu claramente as eleições gerais de novembro, mas os militares afirmaram que esses resultados foram manipulados.

Fonte: Agência Brasil

OMS diz ser improvável que vírus tenha escapado de laboratório

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Um especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse hoje (9) que é improvável que o novo coronavírus tenha escapado de um laboratório chinês, defendendo a possibilidade de ter sido transmitido por um animal.

O especialista em segurança alimentar e doenças animais da OMS Peter Ben Embarek fez um resumo da investigação que está sendo feita por uma equipe de cientistas chineses e da OMS sobre as possíveis origens do novo coronavírus em Wuhan, a cidade chinesa onde os primeiros casos de covid-19 foram diagnosticados.

O Instituto de Virologia de Wuhan, um dos principais laboratórios de pesquisa de vírus da China, construiu um arquivo de informações genéticas sobre coronavírus em morcegos, após o surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave, que surgiu no país asiático em 2003.

Isso levou a alegações de que a covid-19 poderia ter saído daquelas instalações, hipótese sugerida pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Juntamente com cientistas do instituto, a equipe da OMS, que inclui especialistas de dez países, visitou hospitais, institutos de pesquisa e o mercado de frutos do mar onde foram diagnosticados os primeiros casos.

“As nossas descobertas iniciais sugerem que a entrada por meio de uma espécie hospedeira intermediária é o caminho mais provável, o que exigirá mais estudos e pesquisas mais específicas”, disse Embarek.

“No entanto, as descobertas sugerem que a hipótese de se tratar de um incidente em um laboratório é extremamente improvável”, acrescentou.

Os investigadores chineses anunciaram que não encontraram o animal que está na origem do novo coronavírus.

A transmissão para o ser humano a partir de um animal é provável, mas “ainda não foi identificada”, disse Liang Wannian, chefe da delegação de cientistas chineses.

Wuhan, cidade localizada no centro da China, diagnosticou os primeiros casos do novo coronavírus no final de 2019, o que as autoridades de saúde chamaram inicialmente de “pneumonia por causa desconhecida”.

Os investigadores disseram que não encontraram indícios da presença do vírus em Wuhan antes de os primeiros casos terem sido diagnosticados.

“Nos dois meses anteriores a dezembro, não há evidências de que o [vírus] estivesse circulando na cidade”, disse Liang, em em entrevista sobre os resultados da investigação.

A missão da OMS sobre as origens da transmissão do vírus é importante para prevenir a ocorrência de futuras epidemias, mas só se concretizou depois de mais de um ano de os primeiros casos terem sido diagnosticados.

Pequim continuou a negar os pedidos de uma investigação estritamente independente.

A investigação é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam que o vírus teve origem em outros países.

A visita dos especialistas ocorre depois de longas negociações com Pequim, que incluíram uma cobrança por parte da OMS, que afirmou que a China estava demorando muito para fazer os arranjos finais.

A OMS já tinha alertado que seria necessário ter paciência antes de encontrar a origem do vírus.

Fonte: Agência Brasil

Equipes buscam 200 desaparecidos após rompimento de geleira na Índia

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Socorristas indianos mantinham as buscas, nesta segunda-feira (8), por mais de 200 pessoas desaparecidas depois que parte de uma geleira remota do Himalaia se rompeu, destruindo pontes, rompendo represas e lançando uma torrente de água, pedras e entulho de construção pelo vale de uma montanha.

O desastre de domingo (7) logo abaixo do pico Nanda Devi, o segundo mais alto da Índia, varreu a pequena hidrelétrica de Rishiganga que estava em construção e danificou uma usina maior rio abaixo, sendo construída pela empresa estatal NTPC.

Até o momento, 18 corpos foram recuperados, disseram as autoridades.

A maioria dos desaparecidos é de pessoas que trabalhavam nos dois projetos, parte dos muitos que o governo vem construindo nas montanhas do Estado de Uttarakhand como parte de um esforço de desenvolvimento econômico.

“No momento, cerca de 203 pessoas estão desaparecidas”, disse o ministro-chefe do Estado, Trivendra Singh Rawat.

Mohd Farooq Azam, professor assistente de glaciologia e hidrologia do Instituto Indiano de Tecnologia em Indore, disse que uma geleira suspensa se rompeu.

“Nossa hipótese atual é que a água acumulada e presa nos detritos-neve abaixo da geleira foi liberada quando a massa de rocha da geleira caiu”, disse.

Vídeos nas redes sociais mostraram água passando por uma pequena barragem, levando equipamentos de construção e derrubando pequenas pontes.

“Tudo foi varrido, pessoas, gado e árvores”, disse Sangram Singh Rawat, ex-membro do conselho da vila de Raini, próxima do projeto Rishiganga.

Especialistas disseram que nevou forte na semana passada na área de Nanda Devi e é possível que parte da neve tenha começado a derreter e possa ter causado uma avalanche.

As equipes de resgate estavam concentradas na perfuração de um túnel de 2,5 quilômetros de comprimento no local do projeto hidrelétrico Tapovan Vishnugad, que a NTPC estava construindo 5 quilômetros rio abaixo, onde cerca de 30 trabalhadores estavam presos.

Fonte: Agência Brasil

Hacker tenta envenenar água de cidade da Flórida

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Um hacker aumentou os níveis de hidróxido de sódio no tratamento de água da cidade de Oldsmar, no estado norte-americano da Flórida, com o objetivo de provocar um envenenamento em massa. O supervisor da central percebeu a mudança e inverteu a situação.

Sexta-feira passada ((5), o hacker conseguiu, por breve momento, aumentar a quantidade de hidróxido de sódio na água por um fator de mais 100, disse o xerife de Pinellas County, Bob Gualtieri.

O hidróxido de sódio (soda cáustica) é usado em pequenas quantidades para controlar a acidez, mas em grandes quantidades pode causar grandes problemas no abastecimento de água.Segundo o Tampa Bay Times, as autoridades locais e federais estão a investigar a situação.

O abastecimento de água à cidade de Oldsmar, que pertence ao condado de Pinellas, no estado da Flórida, não foi afetado. “É importante ressalvar que a população nunca esteve em perigo”, acrescentou Gualtieri.

Até agora ninguém foi detido, apesar de as autoridades terem algumas pistas.

Outras cidades da área foram alertadas sobre o ataque e incentivados a inspecionar a rede de tratamento de água e outras infraestruturas.

Segundo o xerife, Oldsmar fornece água diretamente a cerca de 15 mil moradores. O sistema de informática da estação de tratamento de água foi configurado de forma a que os usuários possam ter acesso remoto para solução de problemas.

Já o presidente da Câmara de Oldsmar, Eric Seidel, afirmou que se a tentativa de ataque não tivesse sido detectada rapidamente, a soda cáustica levaria mais de um dia para entrar na rede de abastecimento de água.

“Os protocolos de monitoramento que temos em vigor funcionam. Essa é a boa notícia. E mesmo que não tivessem detectado, há formas no sistema que teriam notado uma alteração no nível de PH”, disse Seidel.

Em 2007, a água de uma cidade de Massachusetts foi acidentalmente tratada com muita soda cáustica, o que causou queimaduras e irritação na pele da população.

Fonte: Agência Brasil

Farmacêuticas GSK e CureVac desenvolvem em conjunto nova vacina

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O laboratório farmacêutico britânico GSK e o concorrente alemão CureVac anunciaram que vão desenvolver em conjunto uma vacina contra o novo coronavírus, que esperam estar pronta em 2022.  

Em comunicado, as empresas dizem que têm como objetivo desenvolver “uma vacina que responda às variantes que possam surgir durante a pandemia”.

Neste momento, a investigação vai ter como “alvo” as variantes que já foram detectadas e outras que podem vir a surgir, afirma o documento divulgado hoje. (3)

No mesmo comunicado, o laboratório GSK (GlaxoSmithKline) acrescenta que, numa primeira fase, vai apoiar durante 2021 a produção de uma primeira vacina que já foi desenvolvida pela farmacêutica CureVac e que já se encontra na “fase 3” dos ensaios clínicos.

As duas empresas já têm vínculos estabelecidos, desde julho de 2020, quando a GSK adquiriu 10% do capital da biotecnológica alemã CureVac.

Os trabalhos vão começar de imediato, sendo que as empresas esperam ter resultados em 2022, desde que obtenham “luz verde” das autoridades sanitárias.

O acordo prevê um investimento da GSK na empresa alemã, que vai permitir aos britânicos obter os direitos da nova vacina para todos os países, exceto Alemanha, Áustria e Suíça.

“Nós pensamos que a próxima geração da vacina vai ser crucial na luta que continua contra a covid-19”, disse Emma Walmsley, diretora-geral da GSK.

Fonte: Agência Brasil

Ensaio no Reino Unido estuda “mistura” de vacinas

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Um ensaio que está sendo feito no Reino Unido procura verificar se a administração de diferentes vacinas na primeira e segunda dose pode ser eficaz na prevenção da covid-19. Atualmente, tanto no Reino Unido quanto em Portugal, as autoridades de saúde estabelecem que a vacinação não deve ser combinada.

O objetivo do ensaio é estudar a possibilidade de dar maior flexibilidade na vacinação, ajudar em um caso de potencial interrupção inesperada nas entregas, mas também verificar se há alguma “mistura” que possa dar uma proteção ainda melhor.

Esse estudo recebeu investimentos de 7 milhões de libras por parte do governo (quase 8 milhões de euros) e deverá envolver mais de 800 voluntários, com mais de 50 anos, na Inglaterra.

Alguns dos voluntários vão receber a vacina Oxford/AstraZeneca, seguida da vacina Pfizer/BioNTech, enquanto outros farão o processo contrário, sempre com quatro ou 12 semanas de intervalo.

É possível que novas vacinas sejam adicionadas a esse estudo, à medida que forem aprovadas pelos reguladores, diz a BBC. Outro objetivo da pesquisa é perceber o impacto da imunização perante novas variantes da covid-19.

Portugal

No Reino Unido, a orientação formal do Comitê para a Vacinação e Imunização estabelece, até o momento, que a vacinação não deve ser combinada. Quem já recebeu a vacina Pfizer/BioNTech ou Oxford/AstraZeneca deve receber a mesma imunização na segunda dose.

Prevê, no entanto, em circunstâncias muito raras, que uma vacina diferente possa ser utilizada: quando apenas uma imunização estiver disponível ou no caso de não se saber que vacina foi dada na primeira dose.

Em Portugal não se prevê, para já, a “mistura” de diferentes doses no esquema de vacinação. Na norma publicada pela Direção Geral da Saúde, no final de janeiro, prevê-se que a primeira e a segunda dose sejam da mesma marca.

“Para as vacinas com esquema de duas doses deve ser feito o agendamento da segunda, após a administração da primeira. O agendamento para a segunda dose deve garantir que a vacina utilizada é da mesma marca”, diz o documento.

Até agora, a Agência Europeia do Medicamento aprovou as vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca, as imunizações que já estão ou que estarão disponíveis em Portugal. Todas elas são vacinas multidose.

Potenciais vantagens

Do ponto de vista científico, existem boas razões para acreditar que essa nova abordagem de mistura possa ser benéfica. Na luta contra o ebola, por exemplo, há programas de imunização que preveem diferentes vacinas, de forma a conferir maior proteção.

Nadhim Zahawi, ministro responsável pelo processo de vacinação no Reino Unido, destaca que a mistura de doses é comum em vacinas anteriores, especialmente nas imunizações contra a hepatite, poliomielite, sarampo ou rubéola.

No entanto, o representante do governo britânico para a vacinação assegura que não haverá mudanças na abordagem seguida atualmente no Reino Unido, pelo menos até ao verão.

O ensaio “Com-Cov”, do National Immunisation Schedule Evaluation Consortium, é liderado pelo professor Matthew Snape, da Universidade de Oxford, e tem duração prevista de 13 meses, sendo que algumas conclusões poderão ser alcançadas até junho.

Em entrevista à BBC, Snape informou que já foram realizados estudos em animais, que mostraram “melhor resposta de anticorpos” quando existe um esquema misto de vacinação.

“Vai ser interessante perceber se os diferentes métodos de vacinação podem levar realmente a uma resposta imunológica melhorada, ou pelo menos a uma resposta tão boa quanto a imunização de doses da mesma marca”, adiantou.

Fonte: Agência Brasil

OMS alerta para impacto da pandemia no tratamento do câncer

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa alertou hoje (4) para o impacto da pandemia de covid-19 no tratamento do câncer, que considerou catastrófico, apontando interrupções nos serviços em um terço dos países da região.

“O impacto da pandemia sobre o câncer na região é catastrófico”, disse o diretor da OMS na Europa, Hans Kluge, no Dia Mundial do Câncer.

Entre os 53 países da região para a OMS (incluindo vários da Ásia Central), um em cada três países interrompeu parcial ou totalmente os seus serviços oncológicos por causa da mobilização contra a pandemia e das restrições de viagens.

“Alguns países tiveram escassez de medicamentos anticancerígenos e muitos registraram queda significativa em novos diagnósticos de câncer, mesmo em países mais ricos”, observou Kluge, em comunicado, atribuindo o agravamento das desigualdades à crise económica.

Na Holanda e na Bélgica, durante o primeiro confinamento na primavera de 2020, o número de casos diagnosticados caiu de 30% a 40% e no Quirguistão caiu 90% em abril de 2020, disse o diretor.

A OMS prevê que os atrasos no diagnóstico e tratamento no Reino Unido levem a um aumento de 15% nas mortes por câncer colorretal e 9% por câncer de mama nos próximos cinco anos.

Na Europa, o câncer, o diabetes e as doenças respiratórias crónicas são responsáveis por mais de 80% das mortes a cada ano.

A OMS pretende mobilizar novamente as autoridades, com uma iniciativa focada especialmente na prevenção, detecção precoce e acesso para todos ao diagnóstico e tratamento.

Fonte: Agência Brasil

Origem da covid-19: pesquisador defende estudo de cavernas de morcego

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Peter Daszak, membro da equipe liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que busca pistas da origem da covid-19 na cidade chinesa central de Wuhan, disse que é preciso tentar rastrear os elementos genéticos do vírus em cavernas de morcegos.

Zoólogo e especialista em doenças animais, Daszak disse que a equipe em Wuhan vem recebendo informações de como o vírus, identificado primeiramente na cidade no final de 2019, levou a uma pandemia. Ele não entrou em detalhes, mas disse que não há indícios de que ele surgiu em um laboratório.

A origem do coronavírus se politizou muito depois das acusações, sobretudo dos Estados Unidos, de que a China não foi transparente na maneira como lidou com o surto no princípio. Pequim ventilou a hipótese de que o vírus surgiu em outro local.

Daszak se envolveu na pesquisa da origem da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) em 2002-2003, rastreando-a em morcegos que viviam em uma caverna de Yunnan, uma província do sudoeste chinês.

“É preciso fazer uma pesquisa semelhante se formos encontrar a verdadeira origem [da Covid-19] na vida selvagem”, opinou Daszak, presidente da EcoHealth Alliance, sediada em Nova York.

“Este tipo de trabalho para encontrar a fonte provável em um morcego é importante porque, se você conseguir encontrar as fontes destes vírus letais, pode diminuir os contatos com estes animais”, explicou ele à Reuters em uma entrevista.

Não está claro se atualmente a China está estudando suas muitas cavernas de morcegos, mas vírus semelhantes ao SARS-CoV-2 já foram encontrados em Yunnan.

“Estou vendo um quadro surgindo de algumas das possibilidades que parece mais plausível do que antes”, disse Daszak.

Uma possibilidade sendo analisada mais atentamente pela equipe é a de que o vírus podia estar circulando muito antes de ser identificado em Wuhan.

“Isto é algo que nosso grupo está analisando muito intensamente para ver qual nível de transmissão comunitária podia estar acontecendo antes”, disse Daszak.

“O verdadeiro trabalho que estamos fazendo aqui é rastrear desde os primeiros casos até um reservatório animal, e esta é uma rota muito mais tortuosa, e pode ter acontecido ao longo de vários meses, ou mesmo anos.”

Os investigadores estão visitando hospitais, instalações de pesquisa e o mercado de frutos do mar onde o primeiro surto foi identificado, mas seus contatos em Wuhan são limitados a visitas organizadas por seus anfitriões chineses.

Fonte: Agência Brasil

Myanmar: médicos e enfermeiros de 70 hospitais fazem greve

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Profissionais de saúde de mais de 70 hospitais em Myanmar (antiga Birmânia) fazem greve de protesto contra o golpe de Estado no país, segundo os organizadores da ação de desobediência civil.

De acordo com uma página na rede social Facebook, criada pelo Movimento de Desobediência Civil, que conta com 150 mil integrantes, médicos, dentistas, enfermeiros e trabalhadores de 74 hospitais e centros de saúde em mais de 30 cidades juntaram-se à mobilização.

A convocação foi feita um dia antes por um grupo de médicos da cidade de Mandalay, no Norte do país, defendendo que o pessoal de saúde não deveria trabalhar para um “governo golpista”.

“Vamos protestar pacificamente com uma campanha de desobediência civil a partir de 3 de fevereiro e fazemos um apelo aos médicos para que se juntem ao protesto contra o governo”, dizia o texto, assinado por funcionários de um hospital pediátrico na capital, Naypyidaw.

“Obedeceremos unicamente ao nosso governo eleito democraticamente”, escreveram os profissionais de saúde na declaração. “Deixaremos de ir trabalhar nos hospitais que se encontram agora sob uma autoridade militar ilegítima”, acrescentaram.

O Movimento de Desobediência Civil foi iniciado por um grupo de ativistas, Yangon Youth Network, “como resposta imediata” ao golpe.

A greve segue-se ao protesto de dezenas de pessoas, ao som de buzinas e panelas, em vários bairros da capital, Naypyidaw, na noite dessa terça-feira (2), durante o qual se ouviram apelos à libertação da líder de fato do país, Aung San Suu Kyi, detida pelo Exército na última segunda-feira.

Em resposta, o Ministério da Informação publicou comunicado avisando os órgãos de comunicação e os cidadãos para não difundirem “rumores nas redes sociais” ou “incitarem distúrbios”.

Os militares começaram a suspender as restrições à circulação dos 400 deputados que se encontravam em detenção domiciliar numa residência do governo, permitindo o regresso às suas casas, disse um porta-voz do partido de Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia (LND).

As detenções e o golpe de Estado militar ocorreram horas antes de o Parlamento eleito iniciar a sua primeira sessão.

O Exército de Myanmar declarou, na segunda-feira, o estado de emergência e assumiu o controle do país durante um ano, após a detenção de Aung San Suu Kyi, do presidente do país, Win Myint, e de outros líderes governamentais.

Myanmar saiu há apenas dez anos de um regime militar que estava no poder há quase meio século.

Para justificar o golpe de Estado, imediatamente condenado pela comunidade internacional, os militares asseguraram que as eleições legislativas de novembro passado foram marcadas por “enormes irregularidades”, o que a Comissão Eleitoral nega.

Os militares alegaram ainda os poderes que lhes são atribuídos pela Constituição, redigida pelo Exército, permitindo-lhes assumir o controlo do país em caso de emergência nacional.

O partido de Aung San Suu Kyi, que está no poder desde as eleições de 2015, venceu por larga maioria as eleições de novembro.

A vitória eleitoral de Suu Kyi, Prémio Nobel da Paz 1991, demonstrou sua grande popularidade em Myanmar, apesar da má reputação internacional pelas políticas contra a minoria rohingya, a quem é negada a cidadania e o voto, entre outros direitos.

Fonte: Agência Brasil

Oxford afirma que sua vacina é 76% eficaz por três meses após uma dose

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A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca tem 76% de eficácia contra infecções sintomáticas durante três meses após uma única dose, e a eficácia aumenta quando a segunda dose é dada mais tarde, mostrou um estudo divulgado nesta terça-feira (2).

Segundo a Universidade de Oxford, as conclusões do estudo, que ainda não foi analisado pela comunidade científica, endossam a decisão do Reino Unido de aumentar o intervalo entre a dose inicial e a de reforço para 12 semanas.

O Reino Unido decidiu dar alguma proteção ao maior número possível de pessoas ampliando o período de tempo entre as duas doses das vacinas contra covid-19.

A AstraZeneca aprovou a medida, dizendo que a flexibilidade para aumentar o tempo entre doses é a melhor estratégia para a vacina.

Os resultados, coletados de testes no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul, indicaram que alguma proteção foi obtida depois de uma dose e que as respostas imunológicas foram reforçadas com um intervalo maior até a segunda dose entre participantes de 18 a 55 anos.

“A eficácia da vacina após uma única dose padrão da vacina entre o dia 22 e o 90º dia pós-vacinação foi de 76%, e análises modeladas indicaram que a proteção não diminuiu durante esse período inicial de três meses”, disseram acadêmicos de Oxford.

De acordo com o estudo, a eficácia da vacina foi de 82,4% com 12 semanas, ou mais, até a segunda dose – ela foi de 54,9% quando a dose de reforço foi administrada menos de seis semanas após a primeira dose.

Fonte: Agência Brasil

Itamaraty monitora situação de brasileiros em Myanmar

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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou na tarde desta terça-feira (2) que os brasileiros em Myanmar (antiga Birmânia) estão em segurança e orientou que eles permaneçam em casa. Ontem (1º), o Exército do país asiático declarou estado de emergência e assumiu o controle do país por um ano, após deter a chefe do governo, Aung San Suu Kyi.

“A embaixada em Yangon [maior cidade do país] informa que a pequena comunidade brasileira se encontra bem, em segurança, e recomenda que todos permaneçam em casa, evitem aglomerações ou deslocamentos desnecessários”, informou o Itamaraty, em nota. 

Ainda segundo a manifestação do Itamaraty, o governo brasileiro espera que o país retome a normalidade democrática. “O governo brasileiro acompanha atentamente os desdobramentos da decretação do estado de emergência em Myanmar. O Brasil tem a expectativa de um rápido retorno do país à normalidade democrática e de preservação do estado de direito”.

Em uma declaração divulgada na cadeia de televisão do Exército Myawaddy TV, militares de Myanmar acusaram a comissão eleitoral do país de não ter agido em relação ao que classificaram como “enormes irregularidades” que teriam ocorrido nas eleições legislativas de novembro, quando o partido de Aung San Suu Kyi venceu por larga maioria.

Os militares evocaram ainda os poderes que lhes são atribuídos pela Constituição, redigida pelo Exército, permitindo-lhes assumir o controle do país em caso de emergência nacional.

O Exército de Myanmar ocupou o poder de 1962 a 2011 e já prometeu organizar novas eleições quando terminar o estado de emergência de um ano. 

Fonte: Agência Brasil

Protótipo de foguete explode na aterrissagem após teste de lançamento

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Um protótipo do foguete Starship da SpaceX explodiu durante o pouso após um lançamento bem sucedido em grande altitude em Boca Chica, no Estado norte-americano do Texas, nesta terça-feira (2), em uma repetição do acidente que destruiu um outro foguete de teste anterior.

O Starship SN9 que explodiu em sua descida final, assim como o SN8 antes dele, era um protótipo para o foguete de cargas pesadas em desenvolvimento pela empresa espacial do empreendedor bilionário Elon Musk que pode levar 100 toneladas de carga e seres humanos em missões futuras para a Lua e Marte. 

O foguete autoguiado cortou o céu claro do Texas saindo de sua plataforma de lançamento no que parecia ser uma decolagem perfeita na cobertura transmitida ao vivo em streaming da NASA-SpaceX. 

Ao chegar ao pico de seu voo, a espaçonave então planou momentaneamente no ar, desligou seus motores e executou uma manobra planejada virando de barriga para baixo para descer de ponta sob controle aerodinâmico em direção à Terra. 

Os problemas parecem ter começado quando o Starpship, depois de virar apontando para cima novamente para começar sua sequência final de pouso, tentou reacender seus propulsores Raptor, e um deles não funcionou. O foguete caiu rapidamente ao chão em uma bola de fogo.

Fonte: Agência Brasil

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