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Internacional

Rainha Elizabeth II morre aos 96 anos na Escócia

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A Rainha Elizabeth II, monarca do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, morreu nesta quinta-feira, 8, aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia. A informação foi divulgada pela assessoria da família real britânica em suas redes sociais e em seu site oficial.

A mensagem publicada no Twitter diz que “a Rainha morreu tranquilamente em Balmoral nesta tarde. O Rei e a Rainha Consorte permanecerão em Balmoral nesta noite e retornarão a Londres amanhã”.

Por meio de nota, Charles, agora rei, disse que a morte de “uma estimada soberana e uma mãe muito amada” é um momento de grande tristeza para ele e toda a família real. “Sei que sua perda será sentida profundamente por todo o país, os reinos [dos quais ela também era monarca] e a Comunidade das Nações, e por inúmeras pessoas ao redor do mundo”.

A rainha nasceu em 21 de abril de 1926 e tornou-se herdeira aos 10 anos de idade, depois que seu tio Eduardo VIII abdicou do trono, passando a coroa para o irmão, Rei George VI, pai de Elizabeth. Aos 25 anos, com a morte de seu pai, em 6 de fevereiro de 1952, tornou-se regente. Em 2 de junho de 1953, aos 26 anos, foi coroada rainha do Reino Unido.

Casou-se em 1947, com o príncipe grego, o oficial da Marinha Philip Mountbatten, e tiveram quatro filhos: Charles, que agora assume como novo rei, e os príncipes Edward, Anne e Andrew.

Foi a rainha que serviu mais tempo como monarca em toda a história do Reino Unido. Segundo informações da família real, ela se envolveu, como patrona real ou presidente, com mais de 600 obras de caridade, associações militares, corporações profissionais e organizações de serviço público.

Além de servir como rainha do Reino Unido, foi chefe de Estado de outras 14 nações independentes: Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Jamaica, Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Granada, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia e Tuvalu.

Em seu reinado, trabalhou com 15 primeiros-ministros, sendo o primeiro deles Winston Churchill e a mais recente Liz Truss, que assumiu o cargo há poucos dias.

Governo brasileiro decreta luto oficial por morte de rainha Elizabeth II

O presidente Jair Bolsonaro decretou nesta quinta-feira (8) luto oficial de três dias por causa da morte da rainha Elizabeth II, do Reino Unido. O ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O anúncio do falecimento da monarca, aos 96 anos, foi feito pelo Palácio de Buckingham no iníco da tarde.

Pela legislação, durante o luto oficial a Bandeira Nacional fica hasteada a meio mastro em todas as repartições públicas.

Uma das últimas manifestações oficiais da rainha Elizabeth II foi justamente em relação ao Brasil. Ela publicou mensagem, dirigindo-se ao Presidente da República, para enviar felicitações ao povo brasileiro pela celebração dos 200 anos da Independência. Na mensagem, a rainha disse que lembrava com carinho da visita que fez ao país em 1968.

Nas redes sociais, outras autoridades brasileiras manifestaram pesar pela morte da monarca britânica, que foi a mais longeva rainha da histórica da Coroa. “Em nome do Congresso Nacional brasileiro, presto condolências à família e a todo o povo do Reino Unido”, escreveu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

O presidente da Câmara dos Deputados também emitiu um comunicado. “Ao transmitir nossas condolências ao povo britânico e à sua família real, relembro as históricas ligações entre o Brasil e o Reino Unido, que datam desde os primeiros anos de nossa vida como Nação independente e que se fortaleceram enquanto a Rainha Elizabeth reinou”, escreveu o deputado Arthur Lira.

O vice-presidente Hamilton Mourão também foi as redes sociais para se manifestar sobre a morte de Elizabeth II. “Deixa hoje o nosso convívio a Rainha de nossa geração, dos nascidos na década de 1950 que se acostumaram a vê-la como símbolo do próprio Reino Unido. O momento é de homenagem a essa figura ímpar de estadista”, postou.

Itamaraty

Por meio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo brasileiro prestou condolências pela morte da rainha Elizabeth II. Em nota oficial, a pasta destacou a trajetória da monarca em sete décadas no poder e sua passagem pelo Brasil, há 54 anos.

“Ao longo de seus mais de 70 anos de reinado, a monarca mais longeva na história do Reino Unido foi símbolo de liderança e estabilidade para o país e para o mundo.  Sua visita em 1968, ao lado do Duque de Edimburgo, a Recife, Salvador, Brasília, São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro é lembrada pelo Governo e pelo povo brasileiro como marco da amizade entre o Brasil e o Reino Unido. Rememorar a visita da Rainha Elizabeth II e do Duque de Edimburgo ao Brasil é valorizar a parceria estratégica entre o Brasil e o Reino Unido, que abrange grande número de áreas – comércio, saúde, investimentos, intercâmbio acadêmico, ciência e tecnologia – e que tem, como objetivo maior, contribuir para o bem-estar de brasileiros e britânicos, em prol do progresso de ambos os países”, diz a nota.

Mesmo reconhecido rei, Charles III levará meses para ser coroado

Apesar de ter assumido o trono britânico imediatamente após a morte da rainha Elisabeth II, o novo rei, Charles III, levará pelo menos alguns meses para ser coroado. A cerimônia de coroação, a ser realizada na Abadia de Westminster, exige um tempo de preparação que pode ir de meses a anos.

A rainha Elisabeth II só foi coroada em junho de 1953, um ano e meio após assumir o trono, em fevereiro de 1952. Por tratar-se de um evento de Estado, custeado pelo governo britânico, a coroação envolve convite a líderes estrangeiros, principalmente dos países do Commonwealth, associação de 56 países dos quais quase todos faziam parte do Império Britânico.

Dos países do Commonwealth, 14 mantêm o monarca do Reino Unido como chefe de Estado: Austrália, Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Papua Nova Guiné, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Nova Zelândia, Ilhas Salomão e Tuvalu. Barbados tinha a rainha Elisabeth como chefe de Estado até novembro do ano passado, quando rompeu com a monarquia britânica e tornou-se uma república.

O rei Charles III será o 40º monarca a receber a coroa na Abadia de Westminster, em uma cerimônia religiosa que é realizada há mais de 900 anos e que passou a seguir os rituais da Igreja Anglicana, após sua criação pelo rei Henrique VIII, em 1534. Antes de ler o juramento, o novo rei será ungido com óleos aromáticos, em uma cerimônia que envolve músicas e leituras.

Proclamação

A proclamação de Charles III é mais simples e deverá ocorrer nesta sexta-feira (9), no Palácio Saint James, residência oficial da realeza em Londres. O Conselho de Adesão, formado pela primeira-ministra Liz Truss; por deputados; pelo prefeito de Londres, Sadiq Khan; por funcionários públicos; por delegados dos países do Commonwealth e por líderes religiosos, proclamará Charles o novo rei britânico.

Apesar de a cerimônia oficial ocorrer só amanhã, não há vácuo de poder real no Reino Unido. Assim que a rainha Elisabeth II morreu, Charles foi oficializado como o novo soberano, com sua esposa, Camilla, recebendo o título de rainha consorte.

O novo monarca, que se chama Charles Philip Arthur George, poderia escolher qualquer um dos quatro prenomes, mas optou pelo primeiro, passando a ser imediatamente chamado de Charles III.

A proclamação, que relata os feitos do monarca anterior e o apoio ao novo rei, será lida e assinada pelos membros da família real britânica e pelas autoridades presentes. Em seguida, o texto será divulgado, e armas de artilharia serão disparadas no Hyde Park e na Torre de Londres.

Na primeira fase da proclamação, o evento é privado, e o rei, ou rainha, não comparece. Charles III só se reunirá com o Conselho de Adesão no sábado (10), quando lerá uma declaração e fará um juramento para preservar a Igreja da Escócia.

Após apresentação de uma fanfarra de trompetistas, enfim, ocorrerá a proclamação pública, na sacada do Palácio Saint James, lida por um oficial, conhecido como Garter King of Arms. Ele dirá a frase “Deus salve o rei”. A partir daí, o hino britânico mudará, e essas palavras substituirão a versão “Deus salve a rainha”, que era executada desde 1952.

Riscos da Ômicron são 50% a 60% inferiores aos da variante Delta

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A variante Ômicron do novo coronavírus SARS-CoV-2, responsável por dois terços dos novos casos de covid-19 na Europa, representa menos 50% a 60% de risco de hospitalização e morte do que cepas anteriores, como a Delta, anunciou sexta-feira (21) o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).

Em relatório divulgado nesta sexta-feira com atualização epidemiológica, o ECDC diz que a Ômicron foi identificada em todos os países da União Europeia e Espaço Econômico Europeu, com “prevalência estimada de 69,4%”, 20% a mais que na semana anterior.

Estudos feitos em vários cenários mostraram que risco de hospitalização foi menor para a Ômicron do que para a variante Delta. Considerando a imunidade prévia à infecção, a vacinação, incluindo doses de reforço, e as melhores opções de tratamento contribuem para resultados menos graves, o que torna difícil estimar o risco inerente de infecção grave”, afirma a agência europeia.

Ainda assim, “a maioria dos estudos encontrou redução de risco da ordem de 50% a 60%”, acrescenta.

Dados divulgados pelo centro europeu mostram que, do total de 155,15 mil casos da variante Ômicron, comunicados entre os dias 20 de dezembro de 2021 e 9 de janeiro deste ano, 1,14% resultaram em internamentos, 0,16% implicaram apoio respiratório nas unidades de cuidados intensivos e 0,06%, mortes.

Estudos iniciais sugerem que vacinas atuais podem ser menos eficazes contra Ômicron, embora proporcionem proteção contra hospitalização e doenças graves. Considerando a vantagem do crescimento da propagação e o elevado número de casos, quaisquer benefícios observados, de menor gravidade da doença, podem ser ultrapassados pelo simples número de resultados graves ao longo do tempo, alerta o ECDC.

A agência europeia fala, por isso, em nível global de risco muito elevado para a saúde pública, associado à emergência e propagação da Ômicron.

“Estados-membros devem avaliar urgentemente os níveis aceitáveis de riscos residuais, a capacidade atual do sistema de saúde e as opções disponíveis de gestão de riscos, por exemplo, adotando medidas de contingência”, sugere o ECDC.

A posição é manifestada em momento de elevado ressurgimento de casos de infecção pelo SARS-CoV-2, que ainda assim não representam elevadas taxas de internação ou morte. A elevada capacidade de transmissão da nova cepa contribui para o elevado número de caso, que batem recordes diários.

O ECDC diz que a média de idade dos atingidos pela Ômicron é de 20 a 33 anos e que a transmissão ocorre principalmente em nível local, sendo apenas 7% de casos importados ou relacionados com viagens.

A covid-19 provocou 5,55 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no fim de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Mundo registra mais de três milhões de casos de covid-19 em 24 horas

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O número de novos casos de covid-19 registrados em 24 horas bateu o recorde da pandemia, com mais de 3,2 milhões de casos nesta segunda-feira (10). Nesse período, foram registrados mais 1,4 milhão de casos nos Estados Unidos, 292,3 mil na Espanha, 168 mil na Índia, 143,8 mil no Reino Unido e 117,4 mil na Itália.

Em consequência, a média de casos da semana também chegou ao nível mais alto desde o início da pandemia, 2,53 milhões. O índice é quase o dobro do registrado no início do ano. Em 1º de janeiro, a média móvel de casos registrados estava em 1,38 milhão.

O total acumulado de pessoas infectadas chegou ontem a 310,4 milhões desde o início da pandemia.

As informações estão na atualização de hoje do banco de dados Our World in Data (Nosso mundo em dados), mantido por uma equipe de pesquisa associada à Universidade de Oxford.

Em 24 horas, foram registradas 6,45 mil mortes em todo o mundo. A quantidade de pessoas que perderam a vida para a covid-19 alcançou 5,49 milhões.

A soma de pessoas plenamente vacinadas chegou a 3,9 bilhões, ou 59,2% da população do globo. Aqueles indivíduos que receberam ao menos uma dose totalizam 4,6 bilhões. Em 24 horas, foram aplicados 35,2 milhões de doses.

Covid-19: infecções no mundo aumentaram 70% na semana passada, diz OMS

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As infecções no mundo pelo coronavírus aumentaram na semana passada 70%, índice inédito, e as mortes baixaram 10%, mostra boletim epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados, número que quase duplica os recordes semanais anteriores, e 41 mil mortes. É a quarta semana consecutiva de diminuição de óbitos.

A Europa, que voltou a ser o epicentro da pandemia de covid-19 devido à variante Ômicron do SARS-CoV-2, mais transmissível, concentrou mais da metade dos casos (5,3 milhões) e mortes (22 mil) mundiais.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “o maior número de casos notificados até agora ocorreu na semana passada” e, ainda assim, pode estar subestimado.

O aumento de novos casos foi da ordem de 100% na América e de 65% na Europa. As mortes por covid-19 baixaram 18% e 6% nas duas regiões, respectivamente.

Se for mantido o ritmo de contágios na Europa, que totaliza 103 milhões de infecções desde o início da pandemia, em 2020, o continente superará a América (104 milhões) em número de casos confirmados.

De acordo com a OMS, as mortes diminuíram na semana passada 7% no sul da Ásia, mas os novos contágios aumentaram 78%.

Na África, onde foi detectada inicialmente a variante Ômicron, as infecções subiram apenas 7%, o menor percentual, mas as mortes cresceram 22%.

Nesse continente, a maioria da população continua sem se vacinar – as vacinas contra covid-19 em circulação previnem a doença grave e a morte, mas não evitam a infecção e transmissão do vírus.

O boletim da OMS mostra ainda que foram administradas mais de 9,3 mil milhões de doses de vacinas contra covid-19, que permitiram imunizar 59% da população mundial com pelo menos uma dose. Nos países mais pobres, a maioria na África, esse índice baixa para 8,8%.

O relatório semanal não registra dados sobre a presença das diferentes variantes do coronavírus nas novas infecções, mas em vários países, a Ômicron já é dominante.

A covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19,05 mil pessoas e foram contabilizados 1,53 milhão de casos de infecção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral de Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

Atualmente, segundo a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo que a Ômicron, mais recente, é a mais contagiosa.

Apesar de sua elevada capacidade de transmissão, essa variante é menos maligna quando comparada com a antecessora Delta. Na maioria dos casos, tem se revelado assintomática ou provocado sintomas ligeiros.

O diretor-geral da OMS alertou para o risco de se desvalorizar a Ômicron, afirmando que embora a variante se mostre menos grave, especialmente entre as pessoas vacinadas, “isso não significa que possa ser classificada como ligeira”.

Ômicron causa mais de 4 mil cancelamentos de voos nesse domingo

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Mais de 4 mil voos foram cancelados pelo mundo nesse domingo (2), mais da metade nos Estados Unidos. O número de interrupções foi significativo no período de festas de fim de ano, com eventos climáticos adversos e um novo surto de coronavírus causado pela variante Ômicron.

Os voos cancelados até as 17h (horário de Brasília) de ontem incluíram 2.400 chegando, partindo, ou internos nos Estados Unidos, de acordo com o website de rastreamento de voos FlightAware.com. No mundo todo, mais de 11.200 decolagens foram adiadas.

Entre as companhias aéreas com mais cancelamentos estavam a SkyWest e a SouthWest, com 510 e 419 respectivamente, mostrou o FlightAware.

Os feriados de Natal e ano-novo são normalmente uma época de pico de viagens aéreas, mas a rápida propagação da variante Ômicron, altamente transmissível, levou a um aumento brusco nos casos de covid-19, forçando as companhias aéreas a cancelarem voos, enquanto pilotos e equipes de tripulação entravam em quarentena.

As agências de transporte pelos Estados Unidos também suspenderam e reduziram serviços, devido à escassez de funcionários por causa da nova cepa.

A Ômicron trouxe um número recorde de casos e afetou as festividades de ano-novo em grande parte do planeta.

Papa pede que FMI e Banco Mundial reduzam dívidas de países pobres

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O papa Francisco disse aos líderes das finanças do mundo que os países pobres atingidos pelo impacto econômico da pandemia de covid-19 precisam ter reduzidos os fardos de suas dívidas e receber uma voz maior na tomada global de decisões.

Em carta aos participantes do encontro anual de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, o papa disse que a pandemia forçou o mundo a lidar com as crises inter-relacionadas nas áreas sócio-econômica, ecológica e política.

“A noção de recuperação não pode se contentar com o retorno a um modelo desigual e insustentável da vida social e econômica, onde uma minúscula minoria da população mundial detém metade da riqueza”, disse o pontífice na carta, datada de 4 de abril.

Ele disse que um espírito de solidariedade global “exige, no mínimo, uma redução significativa do fardo da dívida das nações mais pobres, que foi exacerbada pela pandemia”.

Fonte: Agência Brasil

EUA retomam assistência a palestinos e darão US$ 235 milhões em ajuda

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O governo dos Estados Unidos anunciou que planeja fornecer 235 milhões de dólares em ajuda aos palestinos, reativando fundos para a agência de refugiados das Nações Unidas e restaurando outras formas de assistência suspensas pelo então presidente Donald Trump.

O pacote, que inclui ajuda humanitária, econômica e para o desenvolvimento, foi detalhado pelo secretário de Estado, Anthony Blinken, como parte de um esforço para consertar os laços dos Estados Unidos com os palestinos, que quase se romperam durante a gestão de Trump.

Ele marca a medida mais significativa do presidente democrata Joe Biden, desde que tomou posse, em 20 de janeiro, no que diz respeito à promessa de anular alguns componentes da abordagem de seu antecessor republicano que os palestinos criticaram por considerarem altamente favoráveis a Israel.

O plano prevê 150 milhões a serem canalizados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), 75 milhões de dólares de assistência norte-americana para economia e desenvolvimento e 10 milhões de dólares para programas de fomento da paz.

O novo governo já havia prometido reativar centenas de milhões de dólares de assistência e trabalhar pela reabertura da missão diplomática dos palestinos em Washington.

Fonte: Agência Brasil

Príncipe Philip morre aos 99 anos, no Castelo de Windsor

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O príncipe Philip, marido da rainha britânica Elizabeth e uma figura-chave na família real britânica por quase sete décadas, morreu aos 99 anos, informou o Palácio de Buckingham nesta sexta-feira (9).

O duque de Edimburgo, como era oficialmente conhecido, esteve ao lado da rainha ao longo de todos os 69 anos de seu reinado, o mais longo da história do Reino Unido. Durante este período, ele ganhou a reputação de ter uma atitude dura, séria e de uma propensão a gafes ocasionais.

“É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anuncia a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, duque de Edimburgo”, informou o palácio em comunicado publicado em uma rede social.

A conta oficial da família real no Twitter informa ainda: “Sua Alteza Real faleceu pacificamente nesta manhã no Castelo de Windsor. Mais anúncios serão feitos oportunamente. A Família Real se junta às pessoas ao redor do mundo lamentando sua perda.”

Fonte: Agência Brasil

Choque com tropas deixa 11 manifestantes mortos em Myanmar

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Manifestantes contrários ao golpe militar em Myanmar reagiram com armas caseiras e coquetéis molotov a uma repressão das forças de segurança em uma cidade do noroeste, e ao menos 11 manifestantes morreram, informou a mídia local nesta quinta-feira (8).

Inicialmente, seis caminhões com tropas foram enviados para reprimir os manifestantes na cidade de Taze, informaram os veículos de notícia Myanmar Now e Irrawaddy. Quando os manifestantes reagiram com armas caseiras, facas e coquetéis molotov. Em seguida, mais cinco caminhões com soldados foram despachados.

Os combates continuavam na manhã de hoje. Ao menos 11 manifestantes morreram e cerca de 20 ficaram feridos, segundo a mídia. Não há notícia de baixas entre os soldados.

A cifra recente elevaria o número de civis mortos pelas forças de segurança para mais de 600, desde que uma junta militar tomou o poder do governo eleito de Aung San Suu Kyi no dia 1º de fevereiro, de acordo com a Associação de Assistência a Prisioneiros Políticos (AAPP), que na noite de ontem (7) computava 598 mortos.

Taze fica próxima da cidade de Kale, onde ao menos 12 pessoas foram mortas durante um embate semelhante entre tropas e manifestantes na quarta-feira, de acordo com veículos de notícia e testemunhas.

A AAPP disse que 2.847 pessoas estão detidas atualmente. Além disso, mandados de prisão foram emitidos para centenas de pessoas, e nesta semana a junta mirou em dezenas de influenciadores, artistas e músicos.

Fonte: Agência Brasil

Acessos ao Capitólio são fechados; motorista joga carro contra polícia

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As ruas que cercam o Capitólio, prédio que abriga o Congresso dos Estados Unidos, e edifícios de escritórios do Legislativo norte-americano foram fechados nesta sexta-feira (2), com forte presença da polícia. A polícia do Capitólio informou que estava respondendo a relatos de que um motorista tentou atropelar dois policiais.

A polícia disse que estava recebendo relatos de que alguém jogou um veículo contra dois policiais e que um suspeito estava sob custódia. “Os dois policiais estão feridos. Os três foram transportados para o hospital”, informou, em comunicado.

Dezenas de carros de polícia, identificados ou não, seguiram em direção ao prédio do Capitólio. Todas as avenidas e estradas que levam ao complexo foram bloqueadas.

Um helicóptero foi visto no ar, e os observadores receberam ordem de deixar a área. Vídeos da cena mostram o que parecia ser duas pessoas em macas sendo carregadas em ambulâncias.

As autoridades começaram, apenas nas últimas semanas, a remover o anel externo de cerca alta, com topo de arame farpado, erguido ao redor do complexo do Capitólio, após o ataque de 6 de janeiro por milhares de partidários do então presidente Donald Trump.

Fonte: Agência Brasil

Papa encontra pessoas carentes que recebem vacina no Vaticano

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O papa Francisco foi na sexta-feira (2) de manhã ao átrio da Sala Paulo VI para encontrar alguns sem-teto e pessoas em dificuldades enquanto eram feitas vacinações contra a covid-19. A informação é da assessoria de imprensa da Santa Sé.

Segundo o comunicado da Sala de Imprensa, “nesta manhã, Sexta-Feira Santa, pouco antes das 10h, o papa Francisco dirigiu-se ao átrio da Sala Paulo VI, enquanto eram vacinados alguns sem-teto e pessoas em dificuldade, acolhidos e acompanhados por associações romanas.

O papa cumprimentou os médicos e enfermeiras, acompanhou o procedimento de preparação das doses de vacina e falou com as pessoas que aguardavam na fila a vacinação. Até o momento, das 1.200 pessoas carentes que receberão a vacina nesta semana, cerca de 800 já receberam a primeira dose.

Fonte: Agência Brasil

SpaceX quer instalar janela panorâmica no “nariz” da cápsula Dragon

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A SpaceX está disposta a levar o turismo espacial a sério e pensa em soluções que podem ajudar a atrair mais clientes, como por exemplo colocar uma janela panorâmica no topo da cápsula Dragon.

A informação foi dada por um dos quatro já inscritos para o primeiro voo turístico organizado pela empresa liderada por Elon Musk.

Jared Isaacman, de 34 anos e cliente da SpaceX e da Inspiration4, revelou a mudança inesperada no design da nave tripulada Dragon, que o levará e aos outros três convidados para órbita ainda neste ano.

A estrutura transparente que será instalada na cápsula da SpaceX terá a mesma finalidade da existente na Estação Espacial Internacional (ISS) em 2010: ter uma janela sobre a Terra e o espaço em volta.

A SpaceX já confirmou a construção da cúpula e diz que projetou uma espetacular janela em vidro para a Crew Dragon.

Tudo graças ao interesse comercial em missões da Dragon, nas quais a cápsula operaria como suporte independente e estação. Uma janela que promete oferecer uma experiência de visualização provavelmente incomparável na história dos voos espaciais.

Embora a cúpula da Estação Internacional seja exemplo da cúpula de vidro da Dragon, as duas são semelhantes apenas no sentido de que ambas são janelas de visualização baseadas no espaço. Mas a que será instalada na Dragon aproxima-se mais do projeto inicial que os engenheiros da ESA tentaram alcançar para a ISS.

A nova estrutura vai apresentar uma proporção aproximada de dois por um e material de suporte estrutural para o vidro. A janela circular central da cúpula tem diâmetro ininterrupto de 80 centímetros, enquanto todo o conjunto tem um diâmetro interno total de mais ou menos dois metros e uma profundidade (área da janela cônica) de cerca de 50 centímetros.

Se a versão final da SpaceX estiver correta, a cúpula também será monolítica, o que significa que a janela de vidro, em si, não seria interrompida por suportes estruturais.

Proteção da cúpula

Ter um janela panorâmica espacial significa liberdade de visão para quem viaja no espaço, mas implica algumas proteções. Seguindo o exemplo da cúpula instalada na ISS, a janela que a SpaceX pretende instalar também vai ter uma proteção.

A única diferença é que se a ISS, que tem uma espécie de estores em forma de pétalas dobráveis, que servem como sombras e escudos de micrometeorito quando o módulo não está em uso, a cúpula de vidro da Dragon terá como proteção o “nariz” da nave espacial.

Também ainda não está totalmente esclarecido de que material será feita a nova janela, já que cúpulas grandes, monolíticas e à prova de balas são uma tecnologia que ainda não existe.

Fonte: Agência Brasil

Nova York aprova legalização da maconha

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Parlamentares de Nova York aprovaram nessa terça-feira (30) proposta que legaliza o uso de maconha por adultos, fazendo do estado o 15º dos Estados Unidos a permitir o uso recreativo da droga.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse estar ansioso para sancionar a proposta e transformá-la em lei.

“Nova York tem uma história consolidada de ser a capital progressista da nação, e essa importante lei vai, mais uma vez, levar esse legado adiante”, disse ele em comunicado.

O Senado estadual de Nova York aprovou a lei por 40 votos a 23, enquanto a Assembleia votou por 100 a 49 a favor da proposta.

A decisão também foi saudada pela NORML, um grupo pró-maconha, que disse que dezenas de milhares de nova-iorquinos foram presos todos os anos por pequenas violações relacionadas à maconha e que a maioria era jovem, pobre e de cor.

“A legalização da maconha é um imperativo social e de justiça criminal, e a votação de hoje é uma passo crítico em direção a um sistema mais justo”, disse a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, também em comunicado.

Fonte: Agência Brasil

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