Programa catarinense em Atenção Primária é finalista em prêmio do Ministério da Saúde
Fotos: Divulgação / Secretaria de Estado da Saúde
Uma experiência da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) está entre as 11 finalistas do Prêmio APS Forte: Acesso Universal, criado pelo Ministério da Saúde. O objetivo do reconhecimento é reforçar o papel da Atenção Primária à Saúde (APS) e valorizar as iniciativas que ampliam o acesso e melhoram o atendimento à população. A premiação levará três vencedores para uma experiência internacional na área da Atenção Básica.
O projeto catarinense selecionado é a gestão descentralizada do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, que conta com a adesão de 35 municípios do interior catarinense. Trata-se de uma estratégia combinada de Educação Permanente em Saúde, ampliação e qualificação do acesso à Atenção Primária. “Nossa proposta atua na interiorização das ações de saúde, alcançando municípios de todos os portes, áreas remotas e áreas rurais”, explica Evelyn Anny Sonobe, da Coordenação do Programa de Residência e Medicina de Família e Comunidade da SES. “Atuamos em locais com carência e pouca tradição na formação de profissionais de saúde”, complementa.
A adesão dos municípios se dá por meio de um termo, que estabelece, como contrapartida local, o pagamento de bolsa ao residente, a oferta de benefícios, como internet, além da definição da quantidade de vagas disponíveis e a indicação de médicos preceptores.
As atividades teóricas ocorrem na modalidade a distância, em plataforma gerenciada pela SES. Os cursistas desenvolvem 2.880 horas anuais de atividades, sendo 88% em campo, incluindo 30 horas semanais de atendimento individual e o restante da carga horária em atividades ambulatoriais diversas, em grupos e ações interdisciplinares de prevenção e promoção da saúde, entre outras práticas. Hoje são 36 residentes no Programa.
Funcionando nestes moldes desde 2016, sob a responsabilidade da Diretoria de Educação Permanente em Saúde (DEPS), em parceria com a Escola de Saúde Pública do Estado de SC, o Programa já formou 18 médicos, dos quais 13 continuaram atuando em postos de saúde do Estado e seis se tornaram preceptores do Programa.
Sobre o Prêmio APS Forte
Um comitê técnico formado por representantes do Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e outras instituições selecionou onze ações para a reta final da apuração. No total, o site da premiação recebeu 1.294 inscrições de iniciativas para o Prêmio APS Forte, sendo que dessas, 946 ações participaram do processo seletivo. O resultado final será divulgado no dia 29 de outubro, na Opas, em Brasília.
Além de Santa Catarina, concorrem ao prêmio iniciativas das secretarias do Rio Grande do Sul e São Paulo, além dos municípios de Abaetetuba (PA), Mombaça (CE), Doresópolis (MG), Jaraguá do Sul (SC), Tefé (AM), Senador Canedo (GO), Santo Antônio do Monte (MG) e Salgueiro (RJ).
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Fonte: Governo de SC