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Jaime Folle- Pág 3

VIDA SEM ALVO

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A flecha procura algum alvo para atingir, jamais se lança sozinha, alguém precisa ter a ação de lançá-la.

Quando uma flecha é lançada com habilidade, ela procura acertar o alvo; quando é lançada sem habilidade, ela pode errar o alvo ou nem o atingir.

Uma vida sem flecha é uma vida sem alvo, sem rumo, sem direção. Os anos passam, a vida passa e começa apresentar problemas de cansaço, a saúde começa apresentar sinais de cuidados e aumenta a desmotivação pelo trabalho, pelo amor, pelas coisas boas que o mundo oferece, e isso tudo acontece porque as pessoas que vivem assim ainda não possuem uma missão de vida e o que querem desta vida, não definiram uma flecha para lançar, porque não tem um alvo para acertar.

Uma vida sem enxergar o futuro é o mesmo que um navio lançado ao mar sem rota de navegação: acaba chegando aonde não quer, não encontrando um porto seguro, porque não tinha o foco definido, onde iria ancorar.

Assim como os aventureiros dos mares que navegam com rumo definido, acabam chegando no lugar que planejaram chegar. É pró-ativo diante daquilo que devemos saber: primeiramente definir o que se quer e aonde quer chegar, depois buscar o conhecimento que lhe permitirá atingir o alvo. Por isso é preciso antes definir a colheita para depois plantar as sementes. Muita gente planta para colher sem saber o que quer colher. Preocupa-se em aprender, porque no seu dia-a-dia será submetido a situações que exigem a constante necessidade de conhecimento que não se encontra nos livros. Além dos conhecimentos, é preciso treinar muito, pois, de nada adiantará um excelente arco se o flecheiro não está treinado para acertar no alvo.

Um fixador de metas ou um atirador de flechas em alvos definidos têm a capacidade de influenciar a si próprio e aos outros, com a qual lida e traz a crença de que pode mudar algo no mundo. Um bom flecheiro pode provocar mudanças no sistema em que atua. Saber arremessar uma flecha é algo que o diferenciará dos demais. Com certeza, sabe fixar metas e alcançá-las é o mesmo que definir a colheita e colher o que definiu.

Além de ser flecheiro, é preciso também ter a iniciativa de lançá-la e não somente lançá-la ao léu, precisa lançá-la com destino definido, aonde quer que ela coloque a sua ponta. A vida sem alvo é uma vida sem destino. “Se não sabes a onde vai, siga por quaisquer caminhos”, porém chegará a lugar algum.

Até a próxima.

SE EU PUDESSE VOLTAR ATRÁS, FARIA TUDO DIFERENTE

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“Tem gente que vive como se nunca fosse morrer e tem gente que morreu como se nunca tivessem vivido”. Quando jovens achamos que temos respostas para tudo e queremos transformar o mundo de acordo com o nosso modo de ver as coisas. Porém a vida passa de pressa, e muitos agarrados ao mundo esquecem de viver melhor os seus momentos.

As vezes nos pegamos perguntando. Por que não fiz mais em minha vida? Por que não ajudei mais os outros? Por que não cuidei melhor a minha saúde? Por que não participei mais com meus filhos e minha família? Por que me agarrei demais ao materialismo esquecendo o espiritual?

Estas perguntas levam ao envelhecimento com cheiro de abandono porque no final da nossa vida o que sobra é a família e alguns poucos amigos. E isso tudo não é por falta de aviso porque tem muitas passagens nas escrituras e outros livros relacionados que alertam sobre os cuidados presentes para a paz no futuro. Depois que os anos passam é que a reflexão vem e a angústia na tormenta das reflexões do porque não levei a sério os avisos que tive lá atrás faz pensar caramba: se pudesse voltar atrás faria tudo diferente.

Deus nos deixou o livre arbítrio, ou seja, a liberdade para escolher o nosso futuro e evitar a solidão do final dos dias, isso tudo depende da forma como você construiu a sua vida até aqui. Pois a pior coisa para um ser humano é chegar no fim de seus dias na solidão de seus pensamentos.

A solidão e a saudade nos remetem há uma confusão mental, onde confundimos um ao outro. “Solidão não é a falta de pessoas para conversar, brincar, namorar, ou lamentar a perda de alguém etc… Isso tudo é apenas saudade!” A solidão é muito mais forte, ela nos remete ao cúmulo do desespero. “A solidão, é quando nós nos perdemos de nós mesmos!”

Muitos que já deixaram este mundo ao final de suas vidas proferiram esta frase com muita melancolia: “Se eu pudesse voltar atrás, faria tudo diferente”. Trocaria tudo o que acumulara de materialismo na vida para ter um pouco de paz, esperança de um final feliz ou prolongar um pouco mais a sua vida, sem dor, sem solidão, sem saudades.

Será que se pudessem voltar no tempo realmente fariam tudo diferente?

Pense nisso durante esta semana enquanto ainda há tempo.

Até a próxima.

O VELÓRIO

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O velório surgiu na idade média, para evitar que pessoas fossem enterradas vivas, pois a medicina, na época, não era tão avançada como nos dias de hoje. Com isso, os médicos solicitavam aos familiares um tempo para ter a certeza que o defunto estivesse efetivamente morto. Conforme as crenças amadureciam, as pessoas passaram a “preparar” seus entes queridos para a passagem ao outro plano, pois muitos acreditavam que a alma permaneceria por perto do corpo. Já outros, ainda hoje, acreditam que o ente querido necessita se despedir dos parentes, mesmo morto. E assim, basicamente, nasceu o costume de velar os defuntos.

Mas, hoje, para que serve o velório? Qual o sentido do velório? Despedida? Não sei! Só sei que quem fica lá 24 horas velando o defunto são os parentes que não se veem há muito tempo e por força deste acabam transformando o momento em um grande encontro de família, que há tempo não se visitavam, e aí fazem sacrifícios e até de muitos quilômetros para se despedir do parente morto.

Porém, em muitos casos, como não dá para festejar o momento, torna-se imprescindível um encontro de piadas, comer bolinhos, bolachas e beber café, e até umas cachaças a noite toda. O engraçado é que, ao menos nos velórios, o defunto recebe tratamento de nobreza e bem altruísta, muitos elogios e se torna um parente adorado, enquanto no caixão, mesmo os que não o viam há muitos anos – e quando lembravam em vida sempre o criticavam – de repente tudo muda com a maior facilidade.

A parentaiada sempre arruma desculpas em vida para não visitar os outros parentes, porém, no velório, é necessidade obrigatória e uma troca de desculpas e elogios falsos ou verdadeiros, na pretensa ideia de que os que em estado de luto fossem se confortar com as suas presenças ou talvez ajudar com suas orações na salvação do defunto.

O velório não deixa de ser um momento de despedida, um tempo para refletir sobre a vida que se foi e para se adaptar a nova realidade da dor dos que ficaram, porém, com o quadrado mental ou a ideia pré-concebida desde a idade média, o velório ganhou em sofisticação, pois custa muito caro velar um defunto hoje, se for contar, toda a infraestrutura, um ritual deixa os parentes endividados.

Agora, não deixa de ser um excelente momento para o encontro daqueles parentes que nunca se veem em vida, e somente conseguem se encontrar nos dias de velórios. Que coisa! Agora me toquei, ficar todo este tempo queimando fosfato cerebral para escrever estas coisas. Desculpem-me os parentes, mas que é vero, é vero…

Até a próxima!

A IMPORTÂNCIA DO TEMPO

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Numa das aulas na Universidade, eu estava conversando com um   aluno sobre a minha   preocupação com o atraso das tarefas que muitos alunos, nem todos é claro tinham por hábito entregar após o prazo estipulado.

Neste bate papo, surgiu o seguinte questionamento:

O que acontece se você chegar dez minutos atrasados na rodoviária?

Vai perder o ônibus.

Se chegar cinco minutos atrasados no aeroporto?

Vai perder o avião.

Se chegar atrasado no Banco?

A porta foi fechada.

Numa ocasião uma construtora da cidade de Chapecó, perdeu um negócio de 1. 500.000,00 porque o responsável da entrega chegou oito minutos atrasado para a licitação pública daquele município.

Qual a diferença que faz entre o primeiro lugar de uma corrida de fórmula um e o sétimo colocado, em termos de tempo são milésimos de segundos, porém em termos financeiros são milhões, além das possibilidades futuras que se apresentarão.

Muita gente brinca com o tempo. Porém este não perdoa.

Faça valer a pena cada segundo da sua vida, viva intensamente todos os momentos. No final, você vai sentir que o tempo sempre esteve ao seu favor. O tempo passa igual para todo mundo. Você tem duas opções: ficar sentada de braços cruzados vendo o tempo passar ou correr com ele e ser feliz a todo momento.

Para viver bem é preciso saber usar o tempo, pois é nele que construímos a nossa vida. Cada momento da nossa existência tem consequências nesta vida e na eternidade. Por isso, não podemos ficar a “matar o tempo”, porque seria o mesmo que estar a matar a nossa vida aos poucos.

Dê mais valor ao seu tempo, ele é precioso para você e para aqueles que dele dependem.

Até a próxima.

 

Jaime Folle

QUANTO MAIS LIGADOS AO CÉU MENOS PROBLEMAS NA TERRA

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Estamos vivendo uma época bastante conturbada no mundo, onde um número crescente da humanidade não encontra mais uma resposta para as dúvidas existenciais da vida. Estão dando cada vez mais importância à livre expressão, com ênfase em temas como tolerância a estrangeiros, proteção ambiental, cães valendo mais que humanos etc. Esquecendo ou eliminando o culto a Deus em suas vidas.

Com a transição das sociedades agrárias para as industriais, o aumento da economia de bens o que se viu foi um forte processo de abandono das crenças, substituindo o sagrado por uma autonomia humana se sobrepondo ao criador.

A questão é que esse processo acelerou demais nos últimos anos, já antes havia uma tendência acentuada de perda de religiosidade nos países desenvolvidos, focados na base materialista e isso atingiu também os países em desenvolvimento e entre eles o nosso Brasil que está com menos de um por cento em crescimento de religiosidade. Parte disso está nas camadas mais abastadas que se tornaram menos religiosas, por não precisarem se ater as normas de Deus e do santo evangelho.

Deus acabou pra muitos, onde o tradicionalismo religioso das sagradas escrituras não é mais importante, e isso está levando a um papel divisório, já que apresentam suas normas como valores absolutos indo em passos acelerados ao pensamento mundano em substituição ao espiritual da salvação.

Assim já aconteceu na época de Cristo, a rigidez de qualquer sistema absolutista de crenças pode promover o fanatismo e a intolerância de quem detém o poder. A forte queda da espiritualidade e o distanciamento do céu no mundo seria uma ameaça existencial à vida das pessoas, como uma pandemia. E creiam que novamente estamos próximos de uma nova arca de Noé. Onde a tecnologia se sobrepõe à Deus com atrações que agradam mais à terra do que aos céus.

Pois quanto mais distantes estamos do céu, maiores os problemas na terre e quanto mais próximos do céu menores os problemas na terra.

Até a próxima!

A GENTE SE ACOSTUMA.

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Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia. A gente se acostuma a acordar, de manhã, sobressaltado porque está na hora do trabalho. A tomar café correndo porque está atrasado. A olhar o celular quinze horas por dia porque não pode perder a última mensagem. A comer sanduíche porque não dá tempo para almoçar. A sair do trabalho correndo porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir sem ter vivido o dia e muito menos ter curtido sua família e lembrado que Deus existe.

A gente se acostuma a aceitar a violência da guerra, aceita os mortos e ainda joga na estatística de suas conversas.

A gente se acostuma a pagar por tudo que deseja e por tudo o que necessita. A lutar por ganhar mais e mais dinheiro para não cair de classe social. Se acostuma em filas enormes do engarrafamento do trânsito a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem.

A gente se acostuma com a poluição. Com a luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável, à contaminação da água do mar, à lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ouvir o cantar dos galos na madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher frutas no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a desculpar-se por coisas demais para sofrer em pequenas doses, e assim vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua o resto do corpo no sol, mas não deixa de ir. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando na sexta feira. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque seu time empatou fora de casa.

A gente se acostuma a ralar na aspereza, para manter um belo corpo e preservar a pele. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta e que, de tanto se acostumar, se perde de si mesma.

Enquanto termino de escrever esta coluna já estou acostumado que na próxima semana tem que escrever outra.

Até a próxima!

 

 

VIVER MELHOR E SEM ESTRESSE

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VIVER MELHOR E SEM ESTRESSE

Apesar de tanto empenho, trabalho, estudo, poucos são os que, de fato,
conseguem alcançar os seus objetivos. A imensa maioria, patina na vala comum da vida
média e anônima, carregando penosamente ao longo da sua existência o fardo da
frustração e do fracasso por não ter alcançado o objetivo.
O estresse vem, muitas vezes, por uma triste ironia das pessoas que procuram ser
bem sucedidas a qualquer preço e, por vezes, transformam o sucesso em agressividade,
que atinge aos outros que estão ligados a eles.
Para os olhos dos outros, os que lutam e conseguem alcançar a fortuna, poder,
fama, sucesso, deveriam, por certo, se sentirem felizes. No entanto, para a grande
maioria, as coisas não são bem assim. Ao alcançar esse tipo de estágio na vida, o ser
humano quando não estiver preparado pode mergulhar no tédio e no vazio existencial, e
fica com uma enorme sensação de um espaço que para ele falta ser preenchido, de uma
forma ou de outra. Para isso, nestas condições, ele procura preencher desesperadamente
este espaço, uma espécie de oco. Uns preenchem com metas e trabalho, outros com
esporte e lazer, porém, muitos preenchem infelizmente com drogas, álcool, prostituição,
violência, entre outros.
Na busca desesperada para se manter em uma classe esmagada feito presunto em
sanduíche, muitos não conseguem subir à riqueza, porque é difícil demais e não aceitam
cair na pobreza, porque seria ridículo demais. É por isso que o imenso universo de
cidadãos da classe média faz enormes sacrifícios abrindo mão do lazer, do convívio com
família, dos amigos e se matam de trabalhar, por vezes violam até a ética, fraudam a lei,
simplesmente para se manter no padrão de sua classe. E o que é pior se esquecem até de
Deus.
Por ser esse o caminho estimulado pelo padrão cultural reinante no mundo
moderno e escolhido livremente pela maior parte das pessoas traduz o que vemos todos
os dias nos meios de comunicação. O que vemos?
Uma sociedade dividida em duas partes. Uma sociedade dos que não comem e
outra dos que não dormem. Os que não comem porque não tem o que comer e os que
não dormem, não dormem de medo destes que podem lhe assaltar e roubar. É uma pena
que seja assim!
Porém, existe uma saída. Este mundo é apenas uma passagem, portanto Deus,
com certeza não lhe quer ver assim, viva intensamente a cada momento, e diga a você
mesmo que vai mudar. E por favor mude, enquanto ainda é tempo.
Até a próxima!

CONSCIÊNCIA DA VIDA E DA MORTE

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“Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada… E, no meio do intervalo, entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos” (Patricia Sales).

Não viemos para este mundo carregado de ouro e bens, porém, no decorrer de nossa existência, vamos acumulando a materialidade de tal forma que nos apegamos acima de tudo e de todos, porém, poucos entendem e têm esta compreensão que isso aqui é apenas uma breve passagem, para um retorno onde não levaremos nada.

Nós, humanos, somos verdadeiros hipócritas, quando se trata de acúmulos de riquezas, pois mal percebemos a breve existência da vida e já nos encrencamos com os outros para defender pedaços de terra, imóveis, bens de todas a espécie, sabendo que nada disso levaremos no dia que devemos partir.

Jesus disse ao jovem: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu”. “Depois, vem e segue-me”.  “Ao ouvir essas palavras, o jovem afastou-se triste e pesaroso, pois era dono de muitas riquezas”.

Com estas palavras, Jesus quis mostrar para a humanidade que o verdadeiro tesouro está fora daqui, porém, a fata de fé é o obstáculo principal que leva muitos deste mundo a se agarrarem na matéria de tal forma que negam até a existência de Deus.

“Vendei os vossos bens e ajudai os que não têm recursos; fazei para vós outros bolsos que não se gastem com o passar do tempo, tesouro acumulado nos céus que jamais se acaba, onde ladrão algum se aproxima, e nenhuma traça o poderá corroer”.

Permito-me chamar atenção aos que ainda não reconheceram a consciência de que brigamos por aquilo que não trouxemos e nada iremos levar no dia de nossa morte, para refletir sobre isso: “Viva mais, ame mais, perdoe sempre e seja mais feliz”.

Até a próxima!

 

NOSSO CARÁTER É O RESULTADO DE NOSSA CONDUTA

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Nosso caráter é o resultado de nossa conduta. Segundo Helmut Schimidt. Não importa que tipo de fisionomia a vida lhe mostre, o que importa é a fisionomia com que você encara a vida, pois a perseguição obstinada pela felicidade é a melhor receita para ter uma vida infeliz.

Porém existem muitas pessoas que sofrem quando são criticadas, sofrem com a discordância dos outros, sofrem quando suas ideias são combatidas, sofrem quando suas opiniões são mal interpretadas ou quando não conseguem a unanimidade. Essas pessoas são, no fundo, “pretensiosas”, ou seja, querem agradar a todos.

Se você procura fazer de tudo para agradar os outros vais ficar frustrado e cansado, pois nunca irá conseguir. O mesmo ocorre conosco os colunistas de jornais, numa semana escrevemos algo que agradamos já na outra podemos desagradar, é assim que as coisas acontecem, porém, os pretenciosos sofrem com estas situações conflitantes.

Pessoas que não conseguem conviver com a crítica ou com a falta de compreensão são profundamente sofredoras. Sofrem e fazem os outros (mais próximos) sofrerem. Uma das coisas mais importantes de que temos que nos lembrar constantemente é o fato de que jamais agradaremos a todos.

A ânsia pela aprovação alheia durante todo o tempo e em todas as circunstâncias, tanto com seus amigos e principalmente no seu trabalho, é algo que pode prejudicá-lo e quem mais vai sofrer com isso será a sua família.

É preciso compreender que “ninguém agrada a todo mundo, o tempo todo” e não será você a exceção. Convém lembrar que somos humanos e limitados, nosso organismo é frágil e necessita de cuidados, assim como a nossa mente sofre com a ânsia de pretender agradar a todos, para evitar ouvir críticas.

Tome consciência principalmente de sua vida e dos que lhes são caros: familiares, amigos, parentes próximos e colegas de trabalho.

Planeje seu tempo, pense primeiro em você depois nos outros, isso não é ser egoísta; faça tudo com amor, esteja certo de que jamais conseguiremos unanimidade em torno de nossas ideias, isso é um fato inexorável.

Por mais bem intencionado que você seja ou esteja, haverá sempre alguém discordando, entendendo de outra maneira e criticando. Estes são os pretenciosos.

Até a próxima.

A DISCORDÂNCIA É NECESSÁRIA

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Uma das coisas mais importantes de que temos que nos lembrar constantemente é o fato de que jamais agradaremos a todos. Jamais conseguiremos unanimidade em torno de nossas ideias ou de nossas atitudes. Isso é um fato inexorável. Por mais bem intencionado que você seja, por mais evidente que seja sua razão, haverá sempre alguém discordando, entendendo de outra maneira e criticando você.

Uma das maiores pretensões que muita gente tem é a de “querer agradar a todo mundo”. Isso é simplesmente impossível, não existe. Nem Cristo agradou a todos, por isso, esta é uma atitude pretensiosa.

Não são poucos os que sofrem quando são criticadas, sofrem com a discordância dos outros, sofrem quando suas ideias são combatidas, sofrem quando suas opiniões são mal interpretadas, sofrem quando não conseguem a unanimidade, ou seja, essas pessoas são, de fato, “pretensiosas”, porque querem agradar a todos.

Pessoas que não conseguem conviver com a crítica alheia ou com a falta de compreensão são profundamente sofredoras, sofrem e fazem os outros sofrerem. Estamos em período eleitoral e a “unanimidade burra” se transverte, neste momento de decisões políticas, numa grande construção ideológica, que propõem soluções fáceis e mirabolantes para todos os problemas da humanidade (ai daqueles que não rezam as cartilhas ideológicas!). Tenho grande receio quando alguma ideologia se torna dominante, mesmo que ela seja razoável, pois é nesse instante que os medíocres tomam conta de tudo por meio do poder.

A ânsia pela aprovação alheia durante todo o tempo e em todas as circunstâncias, tanto com seus amigos e, principalmente, no seu trabalho, é algo que pode prejudicá-lo e, consequentemente, quem mais vai sofrer com isso será você e sua família. É preciso compreender que “ninguém agrada a todo mundo, todo o tempo” e não será você a exceção.

O fato de sabermos isto não nos dá o direito de sermos arrogantes e individualistas, porém, convém lembrar que somos humanos e limitados, nosso organismo é frágil e necessita de cuidados, assim como a nossa mente.

Tome consciência, principalmente, de sua vida e dos que lhes são caros, familiares, amigos e parentes próximos. A unanimidade é burra, não queira ser o único.

Pense primeiro em você, depois nos outros, isso não é ser egoísta. E por último, faça tudo com amor.

 

Até a próxima!

 

AS FERIDAS DO PASSADO

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Grande parte de nossas mágoas consistem em um apego demasiado as feridas do passado. Uma pessoa torna-se velha de memória quando começa a citar a quantidade de anos que tem e conta em demasia seu passado, isso é porque não está convivendo bem com o presente e o futuro. Ou quando começa a citar o tempo de trabalho que já completou e os anos que faltam para se aposentar.

Dão passos para frente porque a vida exige que sejam dados. Se pudessem, ficariam dando passos para trás até voltar ao útero de suas mães. O passado exerce uma força muito grande em nossa vida, por isso, devemos liberar nossas cargas emotivas que nos prendem a ele, pois sempre prestamos muita atenção em coisas que nos magoaram e que não interessam mais e damos pouca importância às coisas que realmente interessam que é o futuro a nossa frente.

No dia-a-dia das pessoas, podemos observar como elas gostam de dizer que “no passado era melhor”, ou que “na minha época vivíamos melhor”; isso significa que estão olhando para trás como se o futuro prometesse tempos ruins, de desgraça e sofrimento, e que só o passado é virtuoso.

Para os que pensam assim, resta uma triste situação: andar para frente, olhando para trás. A vida, com certeza, será cheia de tropeços, pois, olhando desta maneira, será difícil colocar os pés em uma boa estrada rumo ao futuro. Uma menção de mágoas do passado demonstra que o presente não existe e o futuro é temeroso.

“Um homem é grande quando grande é seu poder de concentração na essência do futuro, esquecendo suas mágoas passadas”.  São lixos que mantemos em depósitos escondidos da mente e só servem como entulhos e atrapalho em nossa vida.

Normalmente sofremos porque erramos quando desfocamos da essência do presente através de furtivas distrações para o passado, então reagimos com quem estiver à nossa frente, desabafando mágoas já vividas e que insistimos em retomar.

Afinal, para os que estão mencionando o passado como referência, fica a pergunta: Quando vão voltar os olhos para o futuro?  Poucas são as pessoas que têm um projeto de vida claro para o futuro.

Por isso, é confortável lamber as feridas do passado e comentar com os outros suas mágoas e desenganos. Não é assim que se comportam as pessoas de sucesso.

Até a próxima!

A VOLTA DA NOVELA ESPERANÇA

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Está iniciando, novamente, a novela Esperança na população brasileira. A população está, mais uma vez, esperando a reprise dos capítulos desta novela, já conhecida em outras épocas, alimentando a esperança de que as coisas melhorem em nosso país. Uma pena que ela sempre dura poucos capítulos; são apenas os dois meses que antecedem as eleições.

É uma população de expectadores especiais que ficam atentos a cada cena de seus atores principais, sempre alimentando a tão sonhada esperança que, ao fim, partidos, eleitores e candidatos fiquem juntos. Não conseguem saber, antecipadamente, se terá um final feliz.

Talvez esta reprise de Esperança tenha um ator de um nível que consiga interpretar bem seu papel, traduzindo a esperança que o povo quer, trazendo, ao menos, entusiasmo, e desenvolvimento para o nosso Brasil, e que o povo, que é mero expectador disso tudo, possa escolher bem seu ator, e por meio desse ator, alavancar esta imensa nação tão necessitada de bons atores.

Devemos lembrar que o futuro do país, não está, somente, nas mãos destes atores e dos demais figurantes, mas nas mãos de seus habitantes, ouvintes esperançosos por inovações e mudanças desta novela, que já está ficando dramática a cada reprise.

Alguém ainda ganhará uma estatueta por ser escolhido o melhor ator desta novela de tantas reprises. Porém, somente ganhará este prêmio quando entender que o poder não está em nenhum deles, e sim, em seu povo. Basta não atrapalhar que, o resto, o povo faz.

O próximo presidente terá que ser muito mais que um ator, terá que ser um motivador, entusiasta, comediante, empreendedor, ter fé e acreditar que é possível, se quiser levar o prêmio ao fim.

Nós estamos cansados de atores medíocres, sem visão empreendedora. Ou são populistas demais ou maus calculistas, ao menos que em que trabalha que vai acontecer a esperança que tanto precisamos se antecipando ao futuro, definir antes a colheita para depois lançar as sementes.

No filme “Sob o Sol da Toscana”, que cita Mauricio Góis, “o pessoal não tinha um trem em sua comunidade, mas, mesmo assim, construíram uma ferrovia. Quando foram chamados de loucos, responderam: “Se a gente construir a ferrovia, o trem aparece”. O que precisamos é construir nossa própria ferrovia que o trem irá, com certeza, aparecer.

A base do sucesso está em um povo altamente motivado e orgulhoso por seus (atores) administradores, que demonstrem na essência e na prática o grande poder de realizar (sem desvio) as obras para o crescimento do nosso país.

Portanto, estamos para iniciar novamente a reprise da novela Esperança. Quem sabe alguém, com poderes e características mais visionárias do futuro, consiga ganhar a tão sonhada estatueta de grande ator desta maravilhosa nação que apesar de tudo o que roubam e aprontam, nunca parou de crescer.

Amém!

TOLERÂNCIA E ACEITAÇÃO

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Tolerância é a aceitação do outro como ele é, de forma em jamais impor seus conceitos sem antes observar os conceitos do outro. A tolerância é a arte de aceitar as diferenças. Além de um dever de ordem ética, é uma necessidade política, onde a ética é o ponto mais alto de uma pessoa tolerante, que pode se dizer uma pessoa de bem.  Somente os líderes tolerantes conseguem substituir a cultura da guerra pela cultura da paz.

Do ponto de vista da sociedade, a tolerância é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar outra pessoa ou grupo social, que tem uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária de aceitar valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original.

Não me canso de falar e escrever, nestes últimos tempos, sobre a falta de tolerância dos seres humanos. Isto tem me preocupado pela dificuldade de relacionamentos, pela falta de saber falar e ouvir.

O ser humano é um ser sociável e possui uma individualidade particular, portanto, sob diversos aspectos, limitado, pois precisa viver consigo mesmo e com os outros e entender que os limites das pessoas também são diferentes e isso pode gerar atritos. Podemos tolerar algumas coisas das pessoas, outras coisas não, e por isso o controle emocional é fundamental para não acontecer reações que podem machucar o outro. Temos liberdade para falar e agir do jeito que queremos, porém, esta liberdade tem que estar diretamente ligada com a tolerância minha e do outro.

Hoje, falar de tolerância nas mentes de alguns, equivale a tentar negar os direitos das outras pessoas, os chamados direitos humanos. Vai chegar um dia em que apenas aqueles que forem tolerantes em relação a todos entenderão que se você acha cruel fazer experiencias e testes cientificos em animais, vai ter que oferecer-se em futuro breve no lugar deles como cobaia… Tem pessoas que não enxergam os meios, mas adoram os fins.

 

Até a próxima!

FICAR VELHO

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O ser humano se prepara para muitas coisas na vida, menos para ficar velho.  Quando percebe o tempo passou muito rápido, e quando mal percebemos já estamos com um nariz enorme e caminhando com passos curtos, sem falar da voz que vai ficando rouca e baixa.

A vida não é justa com os velhos, pois quem comenta que estar com setenta ou oitenta anos é sinônimo de melhor idade e felicidade está mentindo para ele mesmo, pois esta história de viver a melhor idade é uma utopia para esconder a realidade da vida como ela é. É a chamada geração dos passos curtos e o nariz longo, onde os cabelos somem, sem falar no branqueamento dos fios, que teimam em permanecer. Melhor idade é a da juventude, aí inventaram estas lorotas que a melhor idade é depois dos sessenta anos. Quem criou esta enganação com certeza não foi um velho.

Na juventude, a carteira não tinha dinheiro, mas estava sempre cheia de endereços de mulheres e contatos de amigos para festas e baladas. Na carteira de velho o que mais tem são cartões de crédito e endereços de clínicas e farmácias. Na dispensa de velhos tem mais caixas de remédios do que de alimentos. Na sala tem bengalas, respirador, manta e mais altar de santos e mais caixas de remédios. Por falar em remédios, a cada consulta o velho preenche mais um horário, e as receitas não são mais de uso limitado e sim de uso contínuo. E chamam isso de melhor idade! Que saudade dos vinte anos!

Na real, as pessoas se aproximam dos velhos por educação e respeito, e pior que envelhecer é aprender a lidar com o desprezo de amigos e até dos filhos. Por isso, se você está pensando na velhice organize seus passos agora se não quiser sofrer quando começar a encurtá-los. Se um dia eu descobrir quem foi o infeliz que inventou essa história de melhor idade, eu dou um soco no meio da cara dele.

Pois bem. Salvem os velhos, deixem viverem do seu jeito, com seus passos curtos, porque um dia você também vai chegar lá. E se não quiser envelhecer, é só morrer antes.

Até a próxima!

ELEIÇÕES

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Estamos diante de uma grande decisão, que é para quem iremos dar o nosso voto e depositar a nossa confiança? Isso nos põe em dúvida, pois é o futuro do país e nosso futuro que está nas nossas mãos! É como dar um presente para apenas uma criança no dia do seu aniversário, sabendo que existem várias que querem, mas eu só posso dar o presente para uma só. Vamos ter que dar nosso voto para alguém. E aí vem a dúvida. Para quem?

Um presente para uma criança vai deixá-la satisfeita, independentemente de quem a presenteou. O candidato também ficará satisfeito, independentemente de quem ganhou o voto.

A criança recebe o presente e retribui com um abraço, porque o papai e a mamãe assim o ensinaram que fizesse.

O candidato também. Só que abraça antes de ganhar o voto, igual a uma criança em festa de aniversário, primeiro pega o presente, depois abraça quem a presenteou.

Uma criança para ganhar um presente, começa meses antes a alugar a cabeça dos pais, dos padrinhos, prometendo fazer tudo direitinho para ganhar o que quer. Faz os temas direitinho, vai à escola, ajuda a limpar a casa, obedece a mamãe, tudo para ganhar o presente.

O candidato também aluga, por alguns meses, a cabeça dos eleitores com promessas de quem vai fazer tudo direitinho, resolver os problemas sociais, de desemprego, saúde, educação, arranja até casamento, se for o caso, para ganhar os votos.

A criança, uma vez perguntada sobre qualquer tema, tem a resposta certa na ponta da língua, e para tudo tem a solução instantânea. O candidato também. Basta levantar o problema que a solução vem na hora.

Uma criança, quando é cobrada por algum erro, sempre vai culpar alguém. Culpa um amiguinho ou até mesmo os mais velhos pelos problemas, dizendo que os adultos não as entendem.

Os candidatos, quando eleitos, poucos cumprem o prometido e, normalmente, culpam a oposição, dizendo que esta é retrógrada e que não têm interesse em ajudar o povo.

Porém, há uma diferença muito grande entre uma criança e um candidato: uma criança quando erra, erra na sua essência e quando peca, peca por sua própria inocência, sem maldade e sem intenção.

Já o candidato tem memória pronta, é maduro, sabe o que está fazendo e se pecar contra seus eleitores, sabe porque está pecando.

Ao escolher seu candidato para dar seu voto (seu presente), sugiro que avalie antes quais são, realmente, suas intenções, seus critérios, por que quer seu voto, para depois poder acompanhar sistematicamente se vai realmente cumprir o prometido.

Uma criança jamais esquece de quem deu a ela um presente que ela gostou. Quantos dias o candidato levará para esquecer seu voto?

Até a próxima!